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Questões acerca do livro Futuro Passado - Koselleck

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Universidade Federal Fluminense
Instituto de Ciências da Sociedade e Desenvolvimento Regional
Graduação em História
Alunas
Iasmin Carvalho
Ludmila Rangel
Thalia Barreto
Campos dos Goytacazes
2020
Questão 1:
Explique do que se trata o topus da história magistra vitae (p.42), qual a relação entre espaço de experiência e horizonte de expectativa neste topus?
O "topos" que é a história como "mestra da vida", sendo esse conceito associado a concepção de que história é um conjunto de experiências alheias, por meio de uma variação do valor semântico da expressão "história" [historie] foi contextualizada. A ideia do "topos" e que tudo poderia ser comprovado da história, através de um tempo contínuo se obteria um acumulado de experiências e um aperfeiçoamento moral e intelectual. O conceito de "continium" histórico de uma validade geral. Cícero é citado com seu conceito de "historia magistra vitae que pertence a uma concepção oratória , ele acredita que a história tinha um sentido de patrimônio, de pertencimento, ele diz que a tarefa principal da historiografia é dirigida a uma prática, com a influência do próprio historiador.
Questão 2:
Qual era a percepção do tempo na sociedade ocidental predominante até meados do século XVIII? 
A sociedade tinha uma expectativa do fim do mundo, com muitos adiamentos, muitas contas diferentes, muitas especulações mas isso não mudava a certeza que eles possuíam. Sempre existiam pessoas pregando sobre o fim do mundo e a contínua expectativa sobre o mesmo. 
Até o século XVIII, a forma de entender o tempo era feita a partir do passado e o que iria acontecer no futuro era algo já predestinado, era algo já estabelecido antes. 
Decisões tomadas no passado serviam de exemplo para o presente, sobre isso se fala a expressão “história magistra vitae” que tem como objetivo ensinar através de exemplos do passado. Tem um propósito pedagógico. 
Até meados do século XVIII, o passado servia de guia para as pessoas do presente e do futuro. 
A única perspectiva que eles tinham era a do fim do mundo, eles possuíam a ideia do futuro como um como fim. Mas a partir do século XVIII o homem, gradativamente, começou a mudar, a ver e a viver a modernidade sabendo está nela.
 
 
 Questão 3: 
Analise todas as consequências do paulatino abandono da palavra Historie, no vocábulo alemão, em função do termo Geschichte?
Segundo o texto, a história [Geschichte] foi criticada pois se “distanciava de qualquer caráter exemplar digno de ser repetido”, ou seja a história não é mais relatos ela agora passa a ter “vontade própria”, pois as pessoas passam a não aprender mais com os relatos passados escrito por alguém, a historia deixa de ser mestra da vida. O que resultou também com a transposição entre historia e poética e exigiu unidade épica da narrativa história. 
Passou-se a exigir da história “uma maior capacidade de representação, de modo que se mostrasse capaz de trazer à luz — em lugar de sequências cronológicas — os motivos que permaneciam ocultos, criando assim um complexo pragmático, a fim de extrair do acontecimento casual uma ordem interna”. O que acaba tornando o futuro algo inédito e imprevisível, rompendo assim com o passado e se tornando até difícil de compreender outra época. Então a história passa a se submeter as mesmas exigências que a poética se submetia, “à exigência de um conteúdo mais intenso de realidade...”. 
A história virou exemplo, mas a partir do momento que foi desvalorizada a ênfase que era nos [res factae] mudou a direção para os [res fictiae]. A compreensão de tempo agora muda, quando utilizava-se a historie o passado era usado como relato de algo que passou (não é o próprio conhecimento). “Com isso eles compartilham, com a história real, de uma elevada exigência de verdade, de um conteúdo de verdade do qual a história [Historie] vinha sendo privada desde Aristóteles até Lessing. Dessa forma, as demandas peculiares à história e à poética delimitaram-se uma a outra, atuando de maneira recíproca a fim de trazer à luz o sentido imanente de "Geschichte".
Até meados do século XVIII, o futuro é uma repetição do passado, a percepção sobre o tempo na sociedade ocidental era de um tempo circular, cíclico e não algo linear.
Questão 4:
Ao desenvolver uma teoria do movimento Henry Adams estabeleceu uma “lei da aceleração” do que se tratava? p. 60
dams estabeleceu uma "lei da aceleração", como ele a chamava, por força da qual os critérios se alteravam continuamente, uma vez que a aproximação acelerada do futuro faria diminuir a distância em relação ao passado. A população aumentaria incessantemente, produzindo gerações sempre mais jovens, as velocidades geradas pela técnica aumentariam em progressão geométrica, se comparadas aos critérios anteriores, assim como o nível de produção da economia indicaria índices semelhantes, da mesma forma que a eficácia da ciência. Também a expectativa de vida da população elevar-se-ia, estendendo assim o intervalo existente entre mais e diferentes gerações. A partir desses exemplos e de outros semelhantes, que poderiam suceder-se infinitamente, Adams concluiu que nenhum ensinamento seria correto, com exceção daquele segundo o qual a única coisa que um professor de história poderia esperar, em lugar de instruções sobre como agir, seria, no máximo, instruções sobre como reagir: "All the teacher could hope was to teach (the mind) reaction." P.87
Bibliografia
KOSELLECK. Reinhart. Futuro Passado: Contribuição à semântica dos tempos históricos. 1º Edição. Rio de Janeiro: Editora PUC RIO, 2006.

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