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Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência

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DISTÚRBIOS 
SENSORIAIS, 
MOTORES E DA 
CONSCIÊNCIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
2 
 
 
 
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL 
Agnelo Queiroz 
 
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL-SES-DF 
Rafael Aguiar Barbosa 
 
DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS 
DA SAÚDE-FEPECS 
Luciano Gonçalves de Souza Carvalho 
 
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS 
Mourad Ibrahim Belaciano 
 
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA 
Paulo Roberto Silva 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
3 
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS 
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISTÚRBIOS SENSORIAIS, 
MOTORES E DA CONSCIÊNCIA 
 
 
 
Módulo 402 
Manual do Estudante 
 
 
 
 
 
Grupo de Planejamento 
Sérgio Henrique Veiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Brasília 
FEPECS/ESCS 
2011 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
4 
Copyright © 2011 - Fundações de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS 
Curso de Medicina - 4ª Série 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência 
Período de realização: 31/01/2011 a 18/03/2011 
 
Este material foi produzido em parceria institucional com a Universidade Estadual de Londrina (UEL) e a 
Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) e teve como base as versões anteriores. A reprodução do todo ou 
parte deste documento é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ESCS. 
 
Impresso no Brasil 
Tiragem: 12 exemplares 
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS 
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS 
Normalização Bibliográfica: Núcleo de Atendimento ao Usuário - NAU/BCE/FEPECS 
 
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva 
Coordenador da 1ª série: Rosa Tereza Portela 
Coordenador da 2ª série: Paulo Roberto Silva 
Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes 
Coordenador da 4ª série: Maria Dilma Alves Teodoro 
Coordenador: Sérgio Henrique Veiga 
 
Laboratório Morfofuncional: Ana Lucia Quirino 
 
Tutores: 
Andersen Charles Daros 
André Luis de Aquino Carvalho 
Carmélia Matos Santiago Reis 
Cláudio Luiz Viegas 
Elysio Moraes Garcia 
Flávio Alberto Botelho 
Francisco Plácido Sousa 
Frederico Jorge Vieira Nitão 
Ivan Rud de Moraes 
Lilian Barbosa Lima Aboudib 
Márcia Cardoso Rodrigues 
Maria Luiza B. Maia Felizola 
Nancy Luiza Collareda de Oliveira 
Ricardo Augusto Vieira Aboudib 
Rosangeles Konrad Brito 
Sérgio Henrique Veiga 
 
Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) 
NAU/BCE/FEPECS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco I – Brasília-DF CEP: 70707-700 
Tel/Fax: 55 61 326-0433 
Endereço eletrônico: http://www.escs.edu.br 
E-mail: escs@saude.df.gov.br 
 
 
 
 
 Distúrbios sensoriais, motores e da consciência: módulo 402: manual do estudante/ 
Sérgio Henrique Veiga. – Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências 
da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2011. 
26p. (Curso de medicina, módulo 402, 2011) 
4ª série do curso de medicina 
1. Célula – evolução. I. Veiga, Sérgio Henrique. II. Escola Superior de Ciências da 
Saúde - ESCS. 
CDU 612.811.1 
 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
5 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 6 
2 ÁRVORE TEMÁTICA......................................................................................................... 7 
3 OBJETIVOS.......................................................................................................................... 8 
3.1 Objetivo geral....................................................................................................................... 8 
3.2 Objetivos específicos............................................................................................................ 8 
4 SEMANA PADRÃO ............................................................................................................. 9 
5 CRONOGRAMA .................................................................................................................. 9 
6 ATIVIDADE PRÁTICA: ................................................................................................... 11 
7 PALESTRAS ....................................................................................................................... 12 
8 DINÂMICA DOS TUTORIAIS:........................................................................................ 12 
9 AVALIAÇÕES:................................................................................................................... 12 
10 PROBLEMAS.................................................................................................................... 13 
10.1 Problema 1: “Feridas nos pés.” ........................................................................................ 13 
10.2 Problema 2: “Casos de Fraqueza I”.................................................................................. 14 
10.3 Problema 3:“Casos de Fraqueza II” ................................................................................. 15 
10.4 Problema 4: “Local e hora errados” ................................................................................. 16 
10.5 Problema 5:“A Face, uma janela para o cérebro” ............................................................ 17 
10.6 Problema 6: “Pacientes desastrados e tontos.”................................................................. 18 
10.7 Problema 7: “Que movimentos muito estranhos são estes”............................................. 19 
10.8 Problemas :“Consciência Alterada I”............................................................................... 20 
10.9 Problema 9: “Consciência Alterada II”............................................................................ 21 
10.10 Problema 10:“Paroxismos” ............................................................................................ 22 
10.11 Problema 11: “A Síndrome do longo adeus” ................................................................. 23 
AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO........................................................................ 24 
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 26 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
6 
1 INTRODUÇÃO 
 
"Eu juro, por Apolo médico, por Esculápio, Hígia e Panacea, e tomo por testemunhas todos os 
deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: 
Estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, 
se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; 
ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem 
compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus 
filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, 
só a estes. 
Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para 
causar dano ou mal a alguém. 
A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. 
Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva. 
Conservarei imaculada minha vida e minha arte. 
Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos 
práticos que disso cuidam. 
Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano 
voluntário e de toda a sedução, sobretudo dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens 
livres ou escravizados. 
Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade,eu tiver 
visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto. 
Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida 
e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, 
o contrário aconteça." 
 
HIPÓCRATES (I. Kós, 460 a.C. Tessália, 377 a.C.) 
 
 
 
 
BEM VINDOS AO 4° ANO DO CURSO DE MEDICÍNA, 
 
BEM VINDOS AO MÓDULO 402. 
 
BOA SORTE A TODOS! 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
7 
 
2 ÁRVORE TEMÁTICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modulo 402 
Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência 
Síndrome Comiciais 
Síndromes Demênciais 
Funções Mentais Superiores 
Hipertensão Intracraniana 
Nível de Consciência 
Coma 
Anatomia funcional 
Semiologia 
Localização topográfica 
Diagnóstico e Tratamento 
Distúrbios Sensoriais 
 
Distúrbios Visuais 
Distúrbios Auditivos 
Distúrbios da Sensibilidade 
Síndromes Vertiginosas 
Distúrbios Medulares 
Distúrbios do Tronco Cerebral 
Distúrbios dos Núcleos da Base 
Distúrbios Cerebelares 
Encefalopatia Crônica não 
Progressiva Infantil 
Distúrbios do Sistema Nervoso 
Periférico 
Síndromes por distúrbios 
corticais 
 
 
Distúrbios da Consciência Distúrbios Motores 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
8 
3 OBJETIVOS 
 
3.1 Objetivo geral 
 
Compreender a neuroanatomia funcional, a 
fisiopatologia, o quadro clínico, o diagnóstico 
e o tratamento dos distúrbios mais freqüentes 
da sensibilidade, da motricidade e da 
consciência, na prática clínica. 
 
3.2 Objetivos específicos 
 
1. Rever a anatomia funcional os principais 
distúrbios da sensibilidade, da motricidade 
e da consciência, correlacionando-a com o 
quadro clínico dos principais distúrbios 
motores, da sensibilidade e da consciência. 
2. Analisar os aspectos semiológicos da 
história clínica, do exame neurológico, 
correlacionando-os com as principais 
síndromes neurológicas que acometem o 
sistema motor, da sensibilidade e a 
consciência. 
3. Compreender os exames complementares 
que devem ser solicitados de acordo com 
a(s) síndrome(s) específica(s) para 
identificação e estudo dos distúrbios da 
sensibilidade, da motricidade e da 
consciência. 
4. Identificar, pela análise do quadro clínico 
geral, as etiologias mais freqüentes dos 
distúrbios da sensibilidade, da motricidade 
e da consciência. 
5. Compreender o tratamento destas afecções. 
6. Discutir os aspectos biopsicossociais 
destes distúrbios. 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
9 
4 SEMANA PADRÃO 
 
 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira 
Manhã Tutorial Horário protegido para estudo 
Horário protegido 
para estudo Tutorial 
Horário protegido 
para estudo 
14 às 15:30h 
Caso clínico/semiologia Tarde 
16h Palestra 
HA HA HA HA 
 
5 CRONOGRAMA 
 
1ª Semana de 31/01 a 04/02 
Data Horário Atividade 
8-9h Abertura do problema 1: “Feridas nos pés” 
9-12h Abertura do 4° ano e do módulo 
14-15:30h Caso clínico/ semiologia 
31/01 
2ª Feira 
16:30-18h Palestra: “Introdução ao estudo da neurologia o diagnóstico topográfico” 
8-12h 01/02 
3ª Feira 14-18h 
8-10h 
10-12h 
02/02 
4ª Feira 
14-18h 
8-12h Fechamento do problema 1: “feridas nos pés” e Abertura do problema 2: “Casos de fraqueza I” 
14-18h 
03/02 
5ª Feira 
 
 04/02 
6ª Feira 
 
2ª Semana de 07/02 a 11/02 
Data Horário Atividade 
8-12h Fechamento do problema 2: “ Casos de Fraqueza I” e Abertura do problema 3: “Casos de fraqueza II” 
14-15:30h Caso Clínico/ semiologia 
07/02 
2ª Feira 
16:30-18h Palestra: “O estudo da medula, controle motor e o estudo da sensibilidade” 
8-12h 08/02 
3ª Feira 14-18h 
8-10h 
10-12h 
09/02 
4ª Feira 
14-18h 
8-12h Fechamento do problema 3: “Casos de fraqueza II” e Abertura do problema 4: “Lugar e hora errados” 10/02 
5ª Feira 
14-18h 
8-12h 11/02 
6ª Feira 14-18h 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
10 
3ª Semana de 14/02 a 18/02 
Data Horário Atividade 
8-12h Fechamento do problema 4”lugar e hora errados...” e Abertura do problema 5 “ A face, uma janela para...” 
14h -15:30h Casos clínicos/semiologia 
14/02 
2ª Feira 
16:30-18h Ataxia, distúrbios do movimento e a observação clínica 
8-12 15/02 
3ª Feira 14-18 
8-10h 
10-12h 
16/02 
4ª Feira 
14-18h 
 
8-12h Fechamento do problema 5: “ A face, uma janela...” e Abertura do problema 6: “ Pacientes desastrados...” 
17/02 
5ª Feira 
14-18h 
8-12h 18/02 
6ª Feira 14-18h 
 
4ª Semana de 21/03 a 25/03 
Data Horário Atividade 
8-12h Fechamento do problema 6: “ Pacientes desastrados e...” e Abertura do problema 7: “ Que movimento muito ...” 
14-15:30h Caso Clínico/semiologia 
21/02 
2ª Feira 
16:30-18h Palestra: “Consciência, coma e o exame neurológico” 
8-12 22/02 
3ª Feira 14-18 
8-10h 
10-12h 
23/02 
4ª Feira 
14-18h 
 
8-12h Fechamento do problema 7: “Que movimentos muito...” e Abertura do problema 8: “ Consciência alterada I” 
24/02 
5ª Feira 
14-18h 
8-12h 25/02 
6ª Feira 14-18h 
 
5ª Semana 28/02 a 04/03 
Data Horário Atividade 
8-12h Fechamento do problema 8: “Consciência alterada I” e Abertura do problema 9: “Consciência alterada II” 
14-15:30h Caso Clínico/semiologia. 
28/02 
2ª Feira 
16:30-18h Palestra: “Epilepsia, a história neurológica bem feita” 
8-12h 01/03 
3ª Feira 14-18h 
8-10h 
10-12h 
02/03 
4ª Feira 
14-18h 
03/03 
5ª Feira 
8-12h Fechamento do problema 9: “Consciência alterada II” e Abertura do problema 10: “ Paroxismos” 
8-12h 04/03 
6ª Feira 14-18h 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
11 
 
6ª Semana de 07/03 a 11/03 
Data Horário Atividade 
8-12h Recesso 
14-15:30h Recesso 
07/03 
2ª Feira 
16:30-18h Recesso 
08/03 
3ª Feira Carnaval 
8-12h Recesso 
14-16h Recesso 
09/03 
4ª Feira 
16-18h Recesso 
8-12h Fechamento do problema 10: “Paroxismos” e Abertura do problema 11: “A síndrome do longo Adeus ....” 10/03 
5ª Feira 
14-18h 
14-18h 
8-12h 
11/03 
6ª Feira 
14-18h 
 
7ª Semana de 14/03 a 18/03 
Data Horário Atividade 
8h -12h Fechamento do problema 11: “ A síndrome do longo Adeus” 
14-15:30h Caso Clínico/semiologia 
14/03 
2ª Feira 
16:30-18h Palestra: “Funções corticais superiores” 
8-12 15/03 
3ª Feira 14-18 
8-10h 
10-12h 
16/03 
4ª Feira 
14-18h 
8-12h 1 º EAC 
 
17/03 
5ª Feira 
14-18h 
8-12h 18/03 
6ª Feira 14-18h 
 
 
6 ATIVIDADE PRÁTICA: 
 
Segundas-feiras: 14:30 – 16h: Caso Clínico Neurológico/Semiologia 
 
Local: SALAS DA ESCS 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
12 
7 PALESTRAS 
 
Dia Horário Atividade 
31/01 
Segunda-feira 16:30 – 17:30h Introdução ao estudo da neurologia, o diagnóstico topográfico. 
07/02 
Segunda-feira 16:30 – 17:30h Medula Espinhal, o controle motor e o estudo da sensibilidade. 
14/02 
Segunda-feira 16:30 – 17:30h Ataxia, Distúrbios de Movimento, a observação clínica. 
21/02 
Segunda-feira 16:30 – 17:30h Consciência, Coma e o exame neurológico. 
28/02 
Segunda-feira 16:30 – 17:30h Epilepsia, a história neurológica bem feita. 
14/03 
Segunda-feira 16:30 – 17:30h Funções corticais superiores 
 
 
 
8 DINÂMICA DOS TUTORIAIS: 
Seguem-se os passos aprendidos e trabalhados nos anos anteriores. 
 
 
9 AVALIAÇÕES: 
 
• 1º EAC: Constará de uma prova escrita com questões dissertativas a ser realizada no dia 17 de 
março de 2011, a partir das 08h. 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
13 
10 PROBLEMAS 
 
10.1 Problema 1: “Feridas nos pés.” 
 
Desidério, 32 anos, madeireiro, 
solteiro, boêmio, alcoólatra, trabalhando no 
Pará. Veio a Brasília para tratamento de um 
importante ferimento de difícil cicatrização 
que está apresentando nos pés. Associa o 
atraso no reconhecimento das feridas ao fato 
trabalhar de botas o dia todo e a noite dormir 
em barraca com luz de lampião, hora em que 
também fica mais importante uma dificuldade 
visual crescente. Após alguns exames, o 
clínico do HRT observou dificuldadesna 
sensibilidade do local das feridas e alterações 
em alguns exames complementares, resolveu 
pedir avaliação do neurologista. 
O neurologista assim respondeu: O 
paciente não reagiu ao exame quando testada a 
dor a temperatura e a pressão superficial, estas 
alterações comprometem os membros 
inferiores em botas até a altura do tornozelo. 
O paciente reconheceu a posição do primeiro 
pododáctilo no espaço, os testes de diapasão e 
do compasso foram normais assim como o 
equilíbrio estático. O especialista fez hipóteses 
diagnósticas e de acordo com estas 
possibilidades o que Desidério poderia esperar 
do futuro. 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
14 
10.2 Problema 2: “Casos de Fraqueza I” 
 
Um grupo de estudantes é desafiado a 
analisar estas duas situações: 
Felipe, 10 anos, está internado no HRAS 
devido a uma pneumonia bacteriana. Segundo 
sua mãe o mesmo foi fruto de gestação e parto 
tranqüilos e seu desenvolvimento neuro-psico-
motor foi adequado no primeiro ano. Aos 
quatro anos passou a apresentar fraqueza, 
caracterizada por dificuldades para fazer 
longas caminhadas, subir escadas, quedas 
freqüentes, marcha desajeitada e dificuldades 
para levantar-se do chão e queixava-se de dor 
nas panturrilhas. Com o tempo Felipe passou a 
ficar mais tempo sentado e deitado. A 
fraqueza atingiu os membros superiores e o 
tronco, mais recentemente esta apresentando 
dificuldades respiratórias. No exame realizado 
pelo neurologista pediátrico observaram-se as 
seguintes alterações: fraqueza muscular 
simétrica, sinal de Gowers, marcha anserina, 
acentuada lordose e báscula de bacia. 
Retrações fibrotendíneas e contraturas 
musculares, escoliose, reflexos miotáticos 
ausentes exceto pela presença do Aquileo e a 
hipertrofia dos gastrocnêmio. Na investigação 
complementar foi observada alteração na 
eletroneuromiografia e na biologia molecular 
dos músculos estudados. A mãe sabe dos riscos 
de nova gestação. 
Aos 4 anos, Carlinhos é atento, 
comunicativo, fala, sorri e apresenta bom 
desenvolvimento cognitivo. Segura o pescoço, 
rola, senta-se, porém ainda não anda. Sua mãe 
refere que sempre foi mais molinho que as 
outras crianças da sua idade. O neurologista 
pediátrico observou diminuição da 
movimentação espontânea, ficando a maior 
parte do tempo sentado, hipotonia e 
hiporreflexia generalizada de grau leve a 
moderado (grau 3 ou 4), e movimentação 
vermiforme da língua. A sensibilidade 
superficial esta preservada. A mãe refere que já 
apresentou 3 pneumonias até o momento. Tem 
alterações na eletroneuromiografia e o exame 
genético foi fundamental e determinou a 
conduta e evolução de seu filho. 
 
 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
15 
10.3 Problema 3:“Casos de Fraqueza II” 
 
Pedrinho sete anos deu entrada no P.S. 
do HRAS devido a uma queda. Sua mãe 
relatou que seu problema foi observado por 
volta do sexto mês de vida, quando observou 
diminuição na movimentação da mão, braço e 
perna do lado direito. Naquela época, um 
neurologista identificou uma malformação no 
cérebro ocorrida durante a gestação. Em seu 
exame atual foi observado: os membros do 
lado direito são assimétricos em relação ao 
esquerdo, mais comprometidos nas 
extremidades, pois a dificuldade na 
movimentação da mão e dedos é maior que 
do braço e perna. Apresenta postura típica. No 
exame os reflexos estão exacerbados e há 
hipertonia dos membros à direita, apresenta 
sinal de Babinski do mesmo lado e claudica. 
Os membros à esquerda têm o exame normal. 
Tem dificuldades na escola, freqüenta ensino 
de inclusão com progresso lento. Seu exame de 
neuroimagem é alterado. Além da medicação 
faz acompanhamento psicopedagógico, 
fisioterápico e natação. 
Na enfermaria onde ficou internado, 
sua mãe conheceu marquinhos, 9 anos que 
apresentava as mesmas alterações na força, 
tônus e reflexos que seu filho, incluindo o tal 
sinal de Babinski, ele nunca tinha tido crises 
convulsivas, não tinha dificuldades na escola. 
Seu problema ocorreu segundo sua mãe, 
devido à prematuridade quando um simples 
exame realizado identificou sangramento em 
uma área do cérebro. A seqüela se concentra 
nas pernas que apresenta uma postura 
estranha, parecendo uma tesoura. Ele caminha 
com muita dificuldade nas curtas distâncias e 
usa cadeiras de rodas para as longas. Soube 
que ambos freqüentam a mesma escola. 
A mãe de Pedrinho fez muitas 
perguntas aos internos que deram excelente 
explicação baseados no módulo 402 do ano 
anterior. 
 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
16 
10.4 Problema 4: “Local e hora errados” 
 
Deolindo, 22 anos, foi atingido por 
uma bala perdida entre os mamilos e o umbigo 
no flanco esquerdo, perdeu imediatamente a 
consciência sendo atendido por uma equipe de 
resgates (SAMU). Os paramédicos 
identificaram hemorragia intensa, estado de 
choque hipovolêmico, adequadamente 
imobilizado, realizaram curativo compressivo 
foi levado ao HBDF. Lá os médicos realizaram 
ressuscitação volumétrica, diagnosticaram 
comprometimento do baço e realizaram uma 
esplenectomia. Após a cirurgia foi transferido 
para UTI para os devidos cuidados. No dia 
seguinte, consciente, bem orientado queixou-se 
de algumas dificuldades. Na avaliação clinica 
foi observado hipotonia e hiporreflexia do 
membro inferior esquerdo, alteração da 
sensibilidade térmica e dolorosa da região da 
cicatriz umbilical do lado direito e da perna do 
mesmo lado, o tato grosseiro, estava presente 
dos dois lados. Após os cuidados necessários 
foi encaminhado para exames radiológicos. O 
RX de coluna mostrou uma lesão da vértebra 
T3 com um fragmento ósseo dentro do canal 
vertebral do lado esquerdo. A CT de coluna 
confirmou o achado. Algum tempo após uma 
neurocirurgia para fixação da coluna torácica e 
retirada do fragmento, ele foi transferido para o 
hospital Sarah para reabilitação. Na admissão 
foi este seu exame: hipertonia, hiperreflexia no 
membro inferior esquerdo, comprometimento 
da sensibilidade térmica e dolorosa do flanco e 
do membro inferior direito, presença do sinal 
de Romberg. Alteração das provas do 
diapasão, compasso e posição dos pododáctilos 
do lado direito. Deolindo fez várias perguntas, 
quer saber sobre seu futuro. 
 
 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
17 
10.5 Problema 5:“A Face, uma janela para o 
cérebro” 
 
Eustáquio, mecânico de 55 anos pardo, 
hipertenso de longa data, sedentário e sem 
acompanhamento médico regular apresentou 
súbita perda da consciência e foi levado ao PS 
do HRS. Rapidamente avaliado pelos 
plantonistas e realizado procedimentos básicos 
foi regulado para UTI do HBDF. Estava sem 
consciência e assim permaneceu por algumas 
horas. O resultado de uma RNM determinou 
uma lesão no tronco cerebral. . Ao recobrar a 
consciência ele foi avaliado pelo neurologista 
que observou a presença de estrabismo 
divergente à esquerda, impossibilidade de 
movimentar este olho nas outras direções, 
associado à ptose palpebral e midriase. Na 
avaliação da força notou hipotonia e 
hiporreflexia dos membros à direita que se 
mantinham em uma postura indiferente com 
sinal de Babinski e dificuldade na 
movimentação destes e sugeriu um diagnóstico 
sindrômico. O plantonista da UTI perguntou ao 
neurologista porque outros pacientes que ele já 
assistira apresentavam comprometimentos 
diferentes de acordo com a topografia da lesão 
e como deveria abordar a situação para o 
paciente e seus familiares. 
Se você fosse o neurologista como 
responderia? 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
18 
10.6 Problema 6: “Pacientes desastrados e 
tontos.” 
 
Vamos avaliar estes dois pacientes: 
Pedrinho, sete anos, esta apresentando 
tontura, vômitos incoercíveis, desidratação, 
apatia, labilidade emocional. Foi internado 
para esclarecimento diagnóstico. Em seu 
exame neurológico foi observado: andar 
cambaleante, que não localiza a ponta do nariz 
com os dedos indicadores, nem o joelhocom o 
calcanhar, apresenta tremor e decomposição 
dos movimentos, hiporreflexia e nistágmo. 
Mantém adequado seu nível de consciência. 
Tem antecedente de doença viral há 2 ou 3 
semanas e seus exames complementares foram 
normais, incluindo o liquor, não há um 
tratamento específico e seu prognóstico é bom. 
Dona Laura, 50 anos, apresentou uma 
queda na rua apresentando várias escoriações. 
Refere que quando movimenta a cabeça 
rapidamente para um dos lados tem ficado 
tonta, vê o mundo rodando a sua volta e o chão 
flutuando. Este quadro freqüentemente é 
associado a crises de náuseas, vômitos e 
cefaléia e sua intensidade e freqüência estão 
piorando. O médico assistente observou falso 
sinal de Romberg para a esquerda, desvia-se 
para a esquerda ao andar em linha reta, idem se 
realiza a marcha de Fukuda, apresenta 
nistágmo com componente rápido para direita. 
Seus reflexos miotáticos estão normais. Alguns 
exames complementares tiveram resultados 
alterados. Será encaminhada ao 
otorrinolaringologista para tratamento 
adequado com medicamentos e mudança de 
atitudes. 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
19 
10.7 Problema 7: “Que movimentos muito 
estranhos são estes” 
 
André, 20 anos, refere que sua doença 
iniciou aos 15 anos de idade. Quando andava 
sua perna esquerda apresentava uma rotação 
interna e o pé apresentava uma extensão. Com 
o passar do tempo estas alterações foram 
ficando mais intensas freqüentes e estenderam-
se para os outros membros o tronco e o 
pescoço. Agora apresenta torções importantes 
e postura bizarra, está limitado ao leito, tem 
uma fala incompreensível porem permanece 
com a inteligência preservada. Seu tratamento 
apenas ameniza o quadro. 
João, 10 anos, esta deprimido, pois 
esta sendo ridicularizado por seus colegas de 
escola. Há uma semana esta apresentando 
movimentos bruscos, breves, arrítmicos, 
migratórios das mãos, braços e pernas em 
repouso e que durante os movimentos pioram 
principalmente se fica nervoso. A professora 
falou que sua letra esta péssima. Teve 
amigdalite há 30 dias, tem exames 
complementares alterados e com o tratamento 
esta melhorando. 
Sr Delmo, 50 anos, aposentou-se 
precocemente, pois esta apresentando 
dificuldades motoras progressivas. Lentidão de 
movimentos, demora para iniciá-los, marcha 
de passos curtos, festinação. Sua letra diminuiu 
de tamanho, necessita de ajuda para vestir-se, 
fala baixo e sua mímica esta pobre e tem 
sialorreia. Em seu exame observamos rigidez 
axial, sinal da roda denteada e tremor de 
repouso nas mãos. Preserva a força. Sabe que 
um tio apresentou problema semelhante. Os 
exames complementares são normais. A 
medicação melhorou muito o quadro e sabe de 
outras possibilidades terapêuticas. 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
20 
10.8 Problemas :“Consciência Alterada I” 
 
Desconhecido levado ao 
politraumatizado/HBDF pelo SAMU. O 
atendente informou que “D”Estava sem 
documentação, aparentando ter meia idade, 
estar em bom estado de saúde, bem vestido. E 
que segundo testemunhas perdeu subitamente a 
consciência às 22 horas próximo do Conjunto 
Nacional. 
O médico que deu o primeiro 
atendimento, as 23 h, descreveu um mulato, 
pesando em torno de 100 kg, com 1,80m de 
altura, não apresentando sinais de ferimentos e 
contusões. Sem alterações abdominais porem 
respirava com dificuldade. PA: 200x140 
mmhg, taquicárdico, bulhas normofoneticas, 
sopro 3+/6+ em foco aórtico, apresentando 
hiperpinéia alternada regularmente com 
apnéia, com cianose de extremidades. Não 
respondeu ao estímulo verbal, Glasgow (2-2-3 
=7), foi imediatamente entubado e colocado 
sob ventilação mecânica. Realizado ECG foi 
observado fibrilação atrial e seus exames 
complementares iniciais glicemia de 200mg%. 
Neste momento o neurologista, 
acompanhado por dois internos descreveu: 
postura de decorticação à esquerda. 
Apresentando suspiros e bocejos e em outros 
momentos respiração de Cheyne-Stokes. Suas 
pupilas estão medianas com reflexo 
consensual preservado, reflexo de olhos de 
boneca normal e oculo-vestibular com desvio 
de ambos os olhos para o lado irrigado e 
córneo palpebral presente. Sugeriu um 
diagnóstico e pediu sugestões aos internos 
sobre a condução imediata deste paciente. 
Em sua reavaliação, poucos dias após, 
o neurologista anotou: bom nível de 
consciência e atenção; afasia global; 
hemiplegia completa e proporcionada, perda 
sensorial, alteração da sensibilidade profunda e 
paralisia ocular à direita. Voltou a questionar 
os internos sobre a evolução de “D”. 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
21 
10.9 Problema 9: “Consciência Alterada II” 
 
Petrus, 38 anos, negro, alcoólatra 
social, fumante e sedentário apresentou 
subitamente cefaléia forte e perda rápida da 
consciência durante uma pelada. 
Exame inicial, 20 minutos após, foi 
observado PA de 200x140 mmhg, bradicardia 
e alterações no ritmo respiratório(tríade de 
Cushing) e postura decorticada à estimulação 
dolorosa. Imediatamente foi colocado sob 
ventilação assistida e tomadas medidas 
terapêuticas e diagnosticas inicial. 
Poucas horas após, em um novo exame 
foi observado: hipotonia global, reflexos 
miotáticos abolidos, respiração apnêustica, 
pupilas puntiformes reflexos fotomotores 
preservados bilateralmente, respostas negativas 
às manobras do olho de boneca e óculo-
vestibular. A escala de coma de Glasgow era 
de 4(2-1-1). O exame de fundoscopia mostrava 
papilas de bordos bem nítidos e algumas 
hemorragias em chamas de vela. A tomografia 
computadorizada mostrou importante lesão 
hemorrágica atingindo a fossa posterior. A 
avaliação deixou claro o prognóstico deste 
paciente. 
Um tutor, ao visitar o paciente com um 
grupo de estudantes, sugeriu que as condutas 
são diferentes quando esta síndrome não tem 
etiologia hemorrágica. 
Vamos discutir! 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
22 
10.10 Problema 10:“Paroxismos” 
 
Vagner 10 anos faz uma consulta 
neurológica para esclarecimento diagnóstico. 
Sua mãe fez a seguinte descrição de um dos 
episódios que já apresentou: 
__ “Algum tempo após acordar grita, 
corre para meu quarto, gesticula sem conseguir 
falar, baba muito e desmaia. No chão sem 
consciência se debate, cerca de 5 minutos até 
parar. Acorda cerca de 20 minutos depois, 
vomita, queixa-se de dor de cabeça, fica 
nervoso e às vezes chora, fica sonolento e volta 
a dormir por 2 horas. Quando acorda, tudo esta 
normal. Algumas vezes meu filho se lembra 
que antes de perder a consciência apresenta 
contrações e dormência na face, língua, lábios 
e garganta do lado esquerdo e que às vezes 
chega a sentir no braço do mesmo lado”. O 
neurologista pediu exames de imagem e 
eletroencefalograma. O resultado de um deles 
demonstrou uma alteração específica e 
conclusiva e o outro foi normal. Medidas 
terapêuticas foram tomadas e a mãe recebeu 
orientação quanto à evolução deste quadro. 
Cristovão, 35 anos, apresenta 
diagnóstico de IRC e esta inscrito em um 
programa de hemodiálise. Devido à greve dos 
serviços de saúde esta com atraso na realização 
do procedimento. Na sala de espera esta 
apresentando tremores rápidos, está irritado, 
grita e se agita, fala palavras desconexas. 
Subitamente emitiu um grito, caiu no chão sem 
consciência com os membros superiores semi 
fletidos, com punhos cerrados os membros 
inferiores estendidos, com uma postura tônica 
generalizada, dentes também cerrados, olhos 
abertos em posição de mirador. Foi observada 
cianose Peri labial e das unhas da mão. 
Permaneceu neste quadro por cerca de 30 
segundos. Seguindo, foi observado 
movimentação clônica dos membros 
superiores, inferiores e da região cervical e dos 
músculos da face com piscamentos rápidos, 
foram observadas eliminação de saliva espessa 
pelos cantos da boca. Rapidamente foi 
atendido recebendo medicações intravenosas 
até o quadro cessar. Dias após seus exames 
neurológicos complementares estavam 
normais. 
Oneurologista aproveitou estes dois 
exemplos para aprofundar os conceitos desta 
importante nosologia com os estudantes da 
ESCS. 
 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
23 
10.11 Problema 11: “A Síndrome do longo 
adeus” 
 
Dona Joanna, 68 anos, advogada, 
nunca exerceu a carreira, porém é muito ativa e 
coordenadora de um grupo de voluntária. Foi 
trazida à consulta neurológica por seu marido. 
Este relatou que há cerca de 2 anos 
passou a ter episódios isolados de 
esquecimento; como deixar de pagar a conta 
do telefone ou de luz, ir ao supermercado e não 
trazer as compras feitas, esquecer onde deixou 
a carteira de documentos ou o fogo ligado 
queimando a comida e colocando em risco a 
casa. Estes episódios estão se tornando mais 
freqüentes e complicados atualmente tem 
confundido a data e o local onde esta, troca 
nome de objetos, mesmo seu nome e a relação 
conjugal entre eles. Tem ficado cada vez mais 
irritada. Mais grave, tem necessitado de ajuda 
para vestir-se e tomar banho e há três dias se 
perdeu durante uma caminhada no bairro e só 
chegou à sua casa, horas após, apoiada por um 
dos vizinhos e com um olhar distante e vago. O 
neurologista não encontrou alterações no seu 
exame físico, porém alterações importantes na 
sua história epidemiológica e em exames 
específicos (entre eles o MEEM). Relatou aos 
internos presentes à entrevista uma hipótese 
forte e ponderou sobre a investigação, 
condução e evolução desta paciente e sugeriu 
uma leitura sobre as diferenças estruturais, as 
funções das áreas primárias em relação às 
associativas e a semiologia desta importante 
área do S.N.C. 
 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
24 
FORMATO 5 MT 
AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO 
 
1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique. 
 
 
 
Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique. 
 
 
 
• Conceito: Satisfatório Insatisfatório 
 
2.1–Título do 1º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.2–Título do 2º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.3–Título do 3º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.4–Título do 4º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.5–Título do 5º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.6–Título do 6º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.7–Título do 7º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
Módulo 402 - Distúrbios Sensoriais Motores e da Consciência 
25 
2.8–Título do 8º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.9–Título do 9º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.10–Título do 10º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
2.11–Título do 11º problema: 
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
 
3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas: 
 
 
 
4 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique. 
 
 
 
• Conceito Satisfatório Insatisfatório 
 
7 – Comentários adicionais e/ou recomendações: 
 
 
 
Conceito Final Satisfatório Insatisfatório 
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde 
26 
REFERÊNCIAS 
 
GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis. (Ed.). Cecil: tratado de medicina interna Cecil. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
BRAUNWALD, Eugene; HAUSER, Stephen L.; FAUCI,Anthony S.; LONGO, Dan L.; 
KASPER, Dennis L.; JAMESON, J. Larry. Harrison: tratado de medicina interna. Porto 
Alegre: Artimed, 2009 
 
SANVITO, Wilson Luiz. Propedêutica neurológica básica. São Paulo: Atheneu, [s.d]. 
 
PORTO, Celmo C. Semiologia Médica. Rio de Janeiro: (grupo Gen) Guanabara-
koogan,2009 
 
Lopez, M.; Laurentys-Medeiros, J. Semiologia Médica: as bases do diagnóstico clinico. 
Rio de Janeiro: Revinter, 2004 
 
MUTARELLI, Eduardo Genaro. Propedêutica neurológica: do sintoma ao diagnóstico. São Paulo: 
Sarvier, 2000. 
 
LENT, R. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de neurociências. São Paulo: Atheneu, 
2004. 
 
MACHADO, A. Neuroanatomia funcional. São Paulo: Atheneu, 2001 
 
Afifi, Adel K; Bergman, R A. Neuroanatomia Funcional: texto e atlas. São Paulo: Roca, 
2007 
 
NITRINI, R.; BACHESCHI, L. A. A Neurologia que todo médico deve saber. São Paulo: Atheneu, 
2005. 
 
Netter, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. Porto Alegre: Artmed, 2003

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