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PROCESSO DE ENVELHECIMENTO Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 2 GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL Agnelo Queiroz SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL-SES-DF Rafael de Aguiar Barbosa DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-FEPECS Mourad Ibrahin Belaciano DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS Mourad Ibrahim Belaciano COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA Paulo Roberto Silva Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 3 Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS PROCESSO DE ENVELHECIMENTO Módulo 203 Manual do Estudante Grupo de Planejamento: Cinthya Gonçalves Ivan Rud de Moraes Colaborador: Renato Maia Brasília FEPECS/ESCS 2011 Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 4 Copyright © 2011 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS Curso de Medicina - 2ª Série Módulo 203 – Processo de Envelhecimento Período de realização: 03/10/2011 a 18/11/2011. A reprodução do todo ou parte deste documento é permitida somente com autorização formal da FEPECS/ESCS. Impresso no Brasil Tiragem: 15 exemplares Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS Normalização Bibliográfica: NAU/BCE/GAB/FEPECS Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva Coordenador da 1ª Série: Rosa Tereza Portela Coordenador da 2ª Série: Karlo Quadros Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes Coordenador da 4ª série: Maria Dilma Alves Teodoro Grupo de Planejamento: Cinthya Gonçalves– Coordenadora Ivan Rud de Moraes –vice- Coordenador Renato Maia - Colaborador Tutores : Ana Eunice Sobral Feitosa Prado Aloísio Fernandes Gerson Gianini Francisco Wanderley Ivan Rud de Morais Raissa de F Vasconcelos Cláudia Costa Guimaraes Maria Victoria Perez Cavalcanti Inês Modeli Getúlio Bernardo M Filho Tomaz Aiza Álvarez Dados Internacionais de catalogação na Publicação (CIP) NAU/BCE/GAB/FEPECS SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco 1 CEP 70710 – 100 Brasília – DF Tel./Fax: 5561- 326-0433 Endereço eletrônico: http://www.escs.edu.br Email: escs@saude.df.gov.br Processo de envelhecimento: módulo 203: manual do estudante. /Cinthya Gonçalves, Ivan Rud de Moraes e Renato Maia. -- Brasília: Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde / Escola Superior de Ciências da Saúde, 2011. 26 p. (Curso de medicina, módulo 203). 2ª Série do Curso de Medicina 1. Envelhecimento. 2. Senescência. 3. Senilidade. I. Cinthya Gonçalves; II Ivan Rud de Moraes. CDU – 612.67 mailto:escs@saude.df.gov.br Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 5 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO, p. 6 2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 7 3 OBJETIVOS, p. 8 3.1 Objetivo geral, p.8 3.2 Objetivos específicos, p.8 4 CRONOGRAMA, p. 9 4.1 Semana padrão, p.9 4.2 Cronograma de atividades de ensino-aprendizagem, p.9 4.3 Cronograma das avaliações, p.11 5 PALESTRAS, p. 11 6 PROBLEMAS, p. 12 6.1 A ovelha Dolly e o envelhecimento, p.12 6.2 O tempo passou e nem parece, p.13 6.3 Dificuldade em sala de aula, p.14 6.4 Uma longa caminhada, p.15 6.5 Estou sempre resfriada, p.16 6.6 A visita dos pais, p.17 6.7 Disfunção urinária, p.18 6.8 O perigo Silencioso, p.19 6.9 Primun non nocere, p.20 REFERÊNCIAS, p. 23 Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 6 “Na África se diz quando morre um ancião, que desaparece uma biblioteca. Sua sabedoria e experiência constituem verdadeiro vínculo vital para o desenvolvimento da sociedade. (Kofi Annan – Secretário Geral da ONU, abertura da II Assembléia Mundial sobre Envelhecimento. abril 2002 – Madri, Espanha) 1 INTRODUÇÃO O envelhecimento é um privilégio e uma conquista da sociedade. No entanto, é também um grande desafio, cujo enfrentamento ou não, terá um enorme impacto sobre todos os setores da sociedade no século XXI. O Módulo 203 - Processo de Envelhecimento, tem como base temas relativos a senescência como senilidade, aspectos psicossociais, cuidados e assistência ao idoso. A compreensão e integração desses conhecimentos para o médico egresso da ESCS contribuirão para melhora da qualidade de vida e resgate da cidadania no envelhecimento, sob uma perspectiva global e interativa. A Organização Mundial de Saúde- OMS divulgou em 2002, dados sobre o incremento da população mundial associados mais à diminuição das taxas de mortalidade do que a aumento das taxas de natalidade, o que reflete um crescimento da população idosa, ou seja, acima de 60 anos de idade. Do ponto de vista biológico, o envelhecimento é um processo complexo e multifatorial e os avanços obtidos através das pesquisas têm permitido conhecer a importância de fatores diretamente ligados ao envelhecimento, como os genéticos, as alterações na fisiologia celular, as modificações no metabolismo das proteínas e nos sistemas de proteção contra a oxidação. O conhecimento e compreensão desses processos têm facilitado a aplicação de estratégias para atenuar ou prevenir alguns efeitos do envelhecimento. Sob outra ótica, a psicossocial, esse ciclo da vida se associa à solidão, insegurança, vulnerabilidade, dependência, falta de reconhecimento, estigma social, falta de opções profissionais e de atividades de lazer, o que gera sofrimento. Muitos idosos se vêem em situações de falta de assistência, aposentadoria e pensões insuficientes ou inexistentes. Estas questões parecem ser mais graves em países onde a transição demográfica está ocorrendo de modo acelerado, como no Brasil. Isso implica em despreparo e desconhecimento para lidar com essa nova realidade populacional, muitas vezes alvo de idéias preconceituosas, sendo fundamental se ressaltar a importância da atitude médica, da sociedade e do Estado frente às pessoas que envelhecem. O desafio nesse Módulo, nas próximas semanas, será identificar, compreender, discutir, correlacionar e analisar os múltiplos aspectos inerentes ao processo de envelhecimento, partindo da premissa de que o idoso sadio é um indivíduo com alterações biológicas, morfológicas e funcionais no limite entre o normal e o patológico. Esse limite, às vezes tão tênue, torna o processo do envelhecer fascinante quando observado sob o ângulo das hipóteses científicas, justificando o elevado interesse dos meios acadêmicos e da própria sociedade sobre o tema. Deseja-se que ao final desse Módulo, todos vejam no idoso sua própria imagem de amanhã e compreendam que aqueles que envelhecem merecem acrescentar vida aos anos e não, meramente, anos de vida. Têm o direito de viver com melhor qualidade de vida e transpor esse estágio evolutivo com dignidade. Criar condições se ajudados a superar o desgaste próprio do tempo. Sejam bem-vindos! Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 7 2 ÁRVORE TEMÁTICA ENVELHECIMENTO PROCESSOS BIOFISIOLÓGICOS PROCESSOS PATOLÓGICOS ASPECTOS PSICOSSOCIAIS MECANISMOS BIOLÓGICOS E GENÉTICOS DOENÇAS CRÔNICO- DEGENERATIVAS IDENTIDADE E PAPEL SOCIAL: MECANISMOS FISIOLÓGICOS PAPEL DO IDOSO NA SOCIEDADE PROMOÇÃO DA SAÚDE E PREVENÇAO DE DOENÇAS CUIDADOS E ASSISTÊNCIA: - DOMICILIAR/ - FAMILIAR - HOSPITALAR Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 8 3 OBJETIVOS 3.1 Objetivo geral Compreender o processo de envelhecimento quanto aos aspectos biológicos, psíquicos, epidemiológicos, e a relação familiar e ambiente social,visando à promoção da saúde e a prevenção de doenças. 3.2 Objetivos específicos a) Discutir os mecanismos biológicos e genéticos envolvidos no processo fisiológico do envelhecimento, a partir das diversas teorias relatadas; b) Discutir as transformações fisiológicas verificadas nos diversos sistemas, identificando as alterações estruturais e funcionais que acontecem com o envelhecimento; c) Discutir as disfunções e seqüelas conseqüentes ao processo de envelhecimento, enfatizando as medidas preventivas e de promoção da saúde. d) Identificar os principais agravos à saúde do idoso, a partir de uma visão geral dos mais freqüentes: Hipertensão Arterial Sistêmica, Diabetes Mellitus, Obesidade, Osteoporose, enfocando principalmente as principais medidas preventivas para evitá- las; e) Discutir os principais transtornos sensoriais, emocionais e comportamentais que acometem o idoso, relacionando tais alterações fisiológicas com as perdas afetivas – familiares e sociais . f) Discutir os mecanismos de insuficiência cerebral mais freqüentes que acometem os idosos, realçando as medidas preventivas para evitar os processos que levam à demência. g) Discutir os principais distúrbios osteoarticulares, focando nas medidas de controle e prevenção e suas conseqüências na vida cotidiana dos idosos; h) Discutir o papel da adoção de hábitos saudáveis na prevenção de doenças e na promoção da saúde do idoso. i) Discutir os princípios básicos de farmacocinética e farmacodinâmica para explicar as alterações desses parâmetros no indivíduo idoso. j) Discutir a relação risco benefício da polifarmácia, inclusive como processo facilitador da automedicação. 4 CRONOGRAMA 4.1 Semana padrão 2a feira 3a feira 4a feira 5a feira 6a feira Manhã 08:00 -12:00 * Horário protegido para estudo Habilidades e Atitudes IESC * Horário protegido para estudo * Horário protegido para estudo Tarde 14:00 - 18:00 Sessão de tutoria Horário protegido para estudo Horário protegido para estudo Sessão de tutoria Palestra Habilidades e atitudes 4.2 Cronograma de atividades de ensino-aprendizagem SEMANA 1 – 03/10/2011 a 07/10/2011 DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 03/10/2011 segunda-feira 8h– 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Tutorial: Abertura do problema 1 Salas de tutoria 04/10/2011 terça-feira 8h – 12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 05/10/2011 quarta-feira 8h – 12h IESC Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 06/10/2011 quinta-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Tutorial: Fechamento do problema 1. Abertura do problema 2 Salas de tutoria 07/10/2011 sexta-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 16h Palestra 1 Auditório ESCS 16h – 18h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação específica SEMANA 2 – 10/10/2011 a 14/10/2011 DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 10/10/2011 segunda-feira 8h– 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Tutorial: Fechamento do problema 2. Abertura do problema 3 Salas de tutoria 11/10/2011 terça-feira 8h – 12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 12/10/2011 quarta-feira 8h – 18h Feriado 13/10/2011 quinta-feira 08h – 18h Recesso - Intermed 14/10/2011 sexta-feira 8h – 9h Recesso – Intermed SEMANA 3 – 17/10/2011 a 21/10/2011 DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 17/10/2011 segunda-feira 8h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Tutorial: Fechamento do problema 3. Abertura do Problema 4 Salas de Tutoria 18/10/2011 terça-feira 8h – 12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 19/10/2011 quarta-feira 8h – 12h IESC Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 20/10/2011 quinta-feira 8h – 12h Horário protegido para estudo 14 h – 18h Tutorial: Fechamento do problema 4. Abertura do problema 5 Salas de tutoria 21/10/2011 sexta-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 16h Palestra 2 Auditório ESCS 16h – 18h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação específica Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 10 SEMANA 4 – 24/10/2011 a 28/10/2011 DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 24/10/2011 segunda-feira 8h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Tutorial: Fechamento do problema 5. Abertura do problema 6 Salas de tutoria 25/10/2011 terça-feira 8h – 12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 26/10/2011 quarta-feira 8h – 12h IESC Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 27/10/2011 quinta-feira 8h – 12h Horário protegido para estudo 14h-18h Tutorial: Fechamento do problema 6. Abertura do problema 7 Salas de tutoria 28/10/2011 sexta-feira 08h – 18h Feriado SEMANA 5 – 31/10/2011 a 04/11/2011 DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 31/10/2011 segunda-feira 8h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Tutorial: Fechamento do problema 7. Abertura do problema 8 Salas de tutoria 01/11/2011 terça-feira 8h – 12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 02/11/2011 quarta-feira 8h – 12h Feriado 14h – 16h 03/11/2011 quinta-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Tutorial: Fechamento do problema 8. Abertura do problema 9 Salas de tutoria 04/11/2011 sexta-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 16h Palestra 3 Auditório ESCS 16h – 18h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação específica SEMANA 6 – 07/11/2011 a 11/11/2011 DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 07/11/2011 segunda-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Tutorial: Fechamento do problema 9 Salas de Tutoria 08/11/2011 terça-feira 8h – 12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 09/11/2011 quarta-feira 8h – 12h Seminários do IESC 14h – 18h 10/11/2011 quinta-feira 8h – 12h Seminários do IESC 14h – 18h 11/11/2011 sexta-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 16h Palestra 4 16h – 18h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação específica SEMANA 7– 14/11/2011 a 18/11/2011 DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 14/11/2011 segunda-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h Filme Pequeno auditório 15/11/2011 terça-feira 8h – 18h Feriado 16/11/2011 quarta-feira 8h – 12h IESC Ver programação específica 14h – 18h Horário protegido para estudo 17/11/2011 quinta-feira 8h – 12h Horário protegido para estudo 14h – 18h EAC Salas de habilidades 18/11/2011 sexta-feira 08h – 12h Horário protegido para estudo 16h – 18h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação específica Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 11 4.3 Cronograma das avaliações DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL 17/11/2011 5ª feira 14 – 18 h EAC Salas de HA 01/12/2011 5º feira 14 – 18 h 1ª Reavaliação Auditório ESCS 08/12/2011 5ª feira 14 – 18 h 2ª Reavaliação Auditório ESCS 5 PALESTRAS Local: Auditório da ESCS Data: 07/10/2011 – 14 -16 h – Sexta-feira Tema: A Heterogeneidade no Envelhecimento Palestrante: Dr. Renato Maia Guimarães– HUB/ESCS Data: 21/10/2011 - 14-16 h – Sexta-feira Tema: O Velho Doente Palestrante: Dr. Renato Maia Guimarães– HUB/ESCS Data: 04/11/2011 - 14-16 h– Sexta-feira Tema: O envelhecimento cerebral Palestrante:Dr. Renato Maia Guimarães– HUB/ESCS Data: 11/11/2011 - 14-16 h – Sexta-feira Tema : É Possível Retardar o Envelhecimento? Palestrante: Dr. Renato Maia Guimarães– HUB/ESC Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 12 6 PROBLEMAS 6.1 A ovelha Dolly e o envelhecimento Data : 03/10/2011 Em 1997 o mundo se viu diante de uma epopéia biológica: o nascimento da ovelha Dolly. O fato de haver sido possível reativar todo o processo de diferenciação a ponto de formar um novo indivíduo foi, sem dúvida, o grande avanço proporcionado pela experiência da clonagem da Dolly. O conhecimento dos mecanismos que controlaram a ativação dos genes que estavam reprimidos e daqueles que se expressavam abriu muitos caminhos para a descoberta sobre o envelhecimento celular. No dia 14 de fevereiro de 2003, contudo, os jornais publicaram o triste fim da ovelha clonada: Dolly havia sido sacrificada após apresentar uma doença pulmonar grave. Ocorreu que, antes de ser usada na clonagem, a célula clonada havia passado sete anos sendo uma célula de glândula mamária e, nesse período, esteve exposta aos efeitos naturais do envelhecimento. Uma revisão sobre o estado fisiológico de dezenas de mamíferos clonados pela mesma técnica (que clonou Dolly), revelou que eles apresentam alterações biológicas resultantes do estresse oxidativo e de alterações em seu ciclo celular, como também doenças que têm alta prevalência nos idosos. Todos estes achados remetem às teorias biológicas do envelhecimento Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 13 6.2 O tempo passou e nem parece Data : 06/10/2011 Juarez, médico recém formado, gosta muito de conversar com a bisavó a Sra. Clara que está com 91 anos de idade. Ele sempre a ouviu dizer : “ Nunca tive medo de envelhecer. Não pensava na velhice, ela simplesmente chegou ”. Juarez admira muito a bisavó, pois desde muito jovem, cuida da dieta e pratica atividade física. A Sra. Clara ainda trabalha como costureira e se considera uma perfeccionista no trabalho. Ao observar a bisavó, Juarez custa a acreditar que o cérebro dela possa ter sofrido as transformações do envelhecimento. Talvez, de alguma forma, ela tenha conseguido manter níveis adequados de neurotransmissores, o que explicaria a manutenção da função cognitiva adequada. Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 14 6.3 Dificuldades em sala de aula Data : 10/10/2011 Sra. Maria Alice, 61 anos, casada, professora de francês, vem apresentado esquecimentos desde há 4 meses. Ela percebia que estava com menor habilidade para armazenar novas informações, conservá- las por algum tempo e recuperá-las depois de certo intervalo. Isto estava causado prejuízos no andamento das aulas, além de deixa-la preocupada. Resolveu então consultar um médico, que após anamnese cuidadosa e exame físico solicitou, dentre outros exames complementares, testes neuropsicológicos, que foram compatíveis com leve comprometimento da memória explícita e da episódica. Dr. Moacir afirmou que com o envelhecimento algumas áreas do cérebro poderiam ser afetadas e levar a um comprometimento da memória, referiu ainda que isto não costumava comprometer significativamente o cotidiano e que ela poderia aprender a lidar com esta situação valendo-se de estratégias simples, como por exemplo, passar a utilizar agendas. Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 15 6.4 Uma longa caminhada Data :17/10/2011 O Sr. Edson, 78 anos, é casado e tem dois filhos e dois netos. É servidor aposentado, diabético e segue as recomendações de seu médico à risca. "Faço três refeições ao dia. No café da manhã tomo café com leite e como pão e frutas, depois almoço como um brasileiro tradicional - salada, arroz, feijão e carne -, tudo preparado pela minha esposa; na janta tem sopa de legumes", conta. "Também faço um lanche no meio da tarde, com chá e frutas, e antes de dormir como mingau de aveia", completa. Além disso, Sr. Edson faz caminhadas diárias no Parque da Cidade: "Exceto aos domingos, que é dia de descanso", diz. Recentemente passou por um tratamento dentário e ficou muito feliz por voltar a comer churrasco na casa do seu filho mais velho. Numa consulta de rotina, o médico verificou que os exames do Sr. Edson relacionados a sua função pulmonar, mostravam alterações dos volumes e capacidades pulmonares, além da redução da força dos músculos respiratórios. Apesar disto, o médico tranquilizou o Sr. Edson, explicando que as alterações eram esperadas para a idade e que o tratamento dentário juntamente com os hábitos alimentares e a atividade física estavam contribuindo para uma boa qualidade de vida e para a sua longevidade. Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 16 6.5 Estou sempre resfriada Data : 20/10/2011 Sra Maria, 75 anos, dona de casa, hipertensa, vive em São Paulo com a neta de 15 anos. É sedentária e seu único lazer é assistir novelas a noite. Procura atendimento no Pronto Socorro, queixando-se de calafrios e tosse produtiva. Estava bem até que há uma semana, queixou-se de congestão nasal leve, cansaço, dores pelo corpo e dor no peito do lado direito, sem febre. O médico responsável internou Sra. Maria para melhor avaliação, principalmente do quadro pulmonar. Solicitou um Raio X de tórax, que foi compatível com pneumonia, além de demonstrar o alargamento da crossa da aorta e calcificações locais, inerentes ao processo aterosclerótico e a doença hipertensiva. Sra. Maria diz que nos últimos anos tem tido resfriados freqüentes, não suportando o clima de São Paulo, que muda de repente, fazendo com que ela fique doente. A neta, por outro lado é mais resistente, pois, raramente tem um resfriado. Sra. Maria tem recebido a vacina contra a gripe nos últimos anos, mas, embora com menor freqüência e intensidade, os resfriados aparecem. Após 8 dias de internação, a Sra. Maria teve melhora clínica e resolução do quadro de pneumonia. No dia da alta, sua neta perguntou se a aterosclerose poderia ter sido evitada de alguma forma, já que a pressão arterial de sua avó estava controlada há vários anos com os mesmos medicamentos. Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 17 6.6 A visita dos pais Data : 24/10/2011 Iolanda, 46 anos, preparou-se para receber a visita dos pais, Inês de 70 anos e Firmino de 72 anos. Adequou cuidadosamente a casa para recebê-los: arrumou um dos quartos, retirou os tapetes da casa e até colocou barras de apoio no banheiro. Iolanda tinha a intenção de convencer os pais a morar com ela, assim poderia cuidar melhor deles, mas sabia que eles não queriam. Tinha muito medo que acontecesse a eles o que aconteceu com sua tia de 71 anos, que após uma queda no banheiro, e uma fratura de fêmur ficou acamada por quase 6 meses, vindo a falecer 1 ano após o acidente. Quando chegaram, Iolanda percebeu que a mãe alimentava-se de maneira inadequada, movimentava-se pouco e permanecia a maior parte do tempo sentada vendo televisão. Quando levantava, o fazia com dificuldade, queixando-se de dor nos joelhos que só desaparecia ao deitar-se. Notou, também, que ela estava um pouco corcunda e queixando-se de dor nas costas. Sr. Firmino, ao contrário, era mais ativo e independente e vivia insistindo, sem sucesso, para que a esposa o acompanhasse nas caminhadas. Em um exame de rotina foi constatado que a Sra. Inês estava com osteoporose e com as articulações dos joelhos comprometidas. Assim, o médico orientou quanto às medidas, que deveriam ser tomadas para evitar a progressão do quadro e melhorar as condições de vida da Sra. Iolanda. Elogiou ainda, o Sr. Firmino pelo comportamento saudável, reforçando as medidas preventivas para ele eIolanda relacionadas aos hábitos de vida. Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 18 6.7 Disfunção Urinária Data : 27/10/2011 Sra. Nilda, 70 anos, está apresentando há alguns dias disúria, polaciúria e urgência miccional, acompanhadas, em algumas ocasiões, de perda involuntária de urina. Por esse motivo marcou consulta no Centro de Saúde onde foi atendida pela Dra. Vitória que após colher a história clínica, realizar exame físico e ver os resultados de alguns exames laboratoriais, fez o diagnóstico de infecção do trato urinário. Sra. Nilda está preocupada e constrangida com os episódios de perda involuntária de urina e perguntou o que poderia fazer para controlar tais eventos. Dra. Vitória disse que essa incontinência urinária poderia ser classificada como transitória, afirmando que tais episódios seriam controlados com o tratamento da infecção urinária, já que ela não apresentava outros fatores que pudessem tornar essa incontinência permanente. Para o tratamento Dra. Vitória prescreveu antibiótico e frisou que o intervalo entre as doses seria aumentado devido à idade da Sra. Nilda e que ela deveria ingerir mais líquidos, fato que ajudaria no tratamento da infecção do trato urinário e também porque os idosos apresentam uma maior probabilidade de apresentar desidratação. Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 19 6.8 O perigo silencioso Data : 31/10/2011 Daniel, 45 anos, acompanhou a mãe, Sra. Joaquina com 65 anos, ao consultório do Dr. Paulo. Ela tem diabetes mellitus há 15 anos e nos últimos meses vem se queixando de pontadas alternadas e dormência nos pés, sobretudo à noite. Ao exame físico Dr. Paulo constatou diminuição das sensibilidades vibratória, dolorosa e protetora plantar, além de ausência de pulsos pediosos e tibial posterior. Nos antecedentes, a Sra. Joaquina tem hipertensão arterial e obesidade. A mãe e o irmão mais velho têm diabetes e hipertensão. Dr. Paulo tinha prescrito anteriormente uma dieta com baixas calorias, baixos teores de gordura e recomendou que iniciasse um programa de exercícios. Falou ainda que se as recomendações não fossem seguidas poderia haver aumento do peso e da pressão arterial, além de alterações no perfil lipídico. Infelizmente, devido aos seus outros afazeres, ela não cumpriu as recomendações. Daniel entendeu que precisava tomar uma série de medidas não só para ajudar a sua mãe, mas também, para prevenir-se dos mesmos problemas. Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 20 6.9 “Primun non nocere” Data : 03/11/2011 Sr. João Rufino, 71 anos, faz uso de dois anti-hipertensivos, um diurético, dois hipoglicemiantes e um protetor de mucosa gástrica e complexo vitamínico há longo tempo e apresenta bom controle da hipertensão e do diabetes. Conversando com o vizinho sobre sua insônia, o mesmo lhe ofereceu alguns comprimidos que usa para dormir e receitas de chás caseiros, que o Sr. João Rufino passou a consumir. Há 3 dias , o Sr. João Rufino iniciou com náuseas, tonteiras e edema de membros inferiores . Procurou o pronto socorro e foi inicialmente atendido pelo Dr. Rafael, residente de clínica médica, que perguntou quais eram as medicações utilizadas. O médico realizou minuciosa avaliação clínica e solicitou avaliação da função renal e hepática. O preceptor do Dr. Rafael relembrou o princípio do primun non nocere. Orientou quanto à dieta, ingestão de líquidos e medidas para o adequado uso de medicações pelos idosos e ainda determinou quais seriam as medicações que deveriam ser mantidas . Discorreu também sobre a polifarmácia, que faz o idoso vulnerável à iatrogenia medicamentosa. Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 21 FORMATO 5 MT AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO 1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique. Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique. Conceito: Satisfatório Insatisfatório 2.1–Título do 1º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.2–Título do 2º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.3–Título do 3º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.4–Título do 4º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.5–Título do 5º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.6–Título do 6º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.7–Título do 7º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório Módulo 203 – Processo de Envelhecimento 22 2.8–Título do 8º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 2.9–Título do 9º problema: Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas: 4 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique. Conceito Satisfatório Insatisfatório 7 – Comentários adicionais e/ou recomendações: Conceito Final Satisfatório Insatisfatório Escola Superior de Ciências da Saúde – ESCS 23 REFERÊNCIAS Clínica Médica FAUCI, A. S. et al. Harrison: medicina interna. 14. ed. Rio de Janeiro: McGraw Hill, 1998. GOLDMAN, L.; BENNETT, J. C. (Ed.). 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