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ANAIS do VII Seminário 
Acadêmico e Científico do 
Centro Universitário Estácio 
Juiz de Fora 2020 
(ISSN 2357-982X) 
2 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
APRESENTAÇÃO 
 
 
O Seminário Acadêmico e Científico do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora tem por 
objetivo proporcionar à comunidade acadêmica um espaço para a apresentação e discussão de 
trabalhos científicos das diversas áreas de conhecimento. 
A 1ª edição do evento foi realizada em 2013, com a participação de docentes e discentes 
da Instituição, onde foram selecionados 111 resumos, dentre os quais 92 para apresentação oral. 
A 2ª edição ocorreu no dia 12/11/2014, envolvendo 1.500 professores, alunos, ex-alunos 
de graduação e pós-graduação de Instituições de Ensino Superior de Juiz de Fora e região. A 
Comissão Organizadora recebeu 195 resumos, sendo selecionados 135trabalhos para 
apresentação no evento. Nesta oportunidade foram arrecadados 800kg de alimentos não-
perecíveis, 80 brinquedos e 140 peças de roupas como inscrição para o Evento, sendo todos doados 
ao Projeto Bem Comum da cidade de Juiz de Fora. 
A 3ª edição teve edital aberto no segundo semestre de 2015, com evento realizado no 
dia 04/05/2016. Nesta edição recebemos cerca de 240 resumos, com 200 aprovados para 
apresentação oral e banner (160 apresentações na modalidade oral e 40 banners). Participaram do 
evento cerca de 1.000 alunos no turno da manhã e 2.000 alunos no turno da noite, envolvendo 
também ex-alunos de graduação e pós-graduação de Instituições de Ensino Superior de Juiz de 
Fora e região. Foram arrecadados como inscrição no evento 01 tonelada e meia de alimentos não-
perecíveis e 70 brinquedos que foram doados para as seguintes Instituições: Fundação Ricardo 
Moysés Júnior, ASCOMCER, Condomínio de Idosos Luiza de Marillac e Fundação Maria Mãe, todas 
localizadas no município de Juiz de Fora. 
Na 4ª edição foi realizada no dia 10/05/2017 tivemos nosso recorde de participação, 
sendo recebidos 300 resumos, onde 264 foram aprovados (200 na modalidade oral e 64 na 
modalidade pôster), as apresentações Orais foram realizadas em 20 salas no turno da manhã e 30 
salas no turno da noite, com mais de 3.000 participantes internos e externos à Instituição 
(Faculdades e Universidades de Juiz de Fora e região), sendo arrecado 1,5 tonelada e meio de 
alimentos e 50 brinquedos distribuídos 05 Instituições de Juiz de Fora. 
Na 5º edição realizada no dia 16/05/2018, o evento recebeu mais de 300 trabalhos de 
pesquisa, com 240 apresentações na modalidade Oral e 60 apresentações na modalidade Pôster, 
com cerca de 3.000 participantes. Como inscrição recebemos doações de 1 TONELA DE 
ALIMENTOS (entregues às instituições: Fundação Maria Mãe, Casa de Passagem Bethânia, 
Paróquia de Santa Rita, Centro Espírita da Dona Geny e Lar de Laura) e 100 BRINQUEDOS 
(entregues para as crianças do Lar de Laura). 
Já na 6º edição realizada no dia 15/05/2019, o evento recebeu cerca de 415 trabalhos 
de pesquisa, com 320 apresentações na modalidade Oral e na modalidade Pôster, com cerca de 
2.000 participantes. Como inscrição recebemos doações de 600kg de alimentos (entregues às 
instituições: Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora, Obra Social Teresa de Calcutá, Instituto 
Bruno e CEPROM) além de brinquedos e rações. 
Com o isolamento social devido a pandemia do COVID-19, a 7ª edição do evento ocorreu 
em conjunto com as demais regionais em um novo formato totalmente on-line através da plataforma 
Microsoft Teams. O Seminário de Extensão e Pesquisa – SEPESQ e 7º Seninário Acadêmico e 
3 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
Cientíco Estácio JF foi realizado nos dias 21 e 22/10/2020, recebendo cerca de 260 trabalhos de 
pesquisa, com 238 apresentações na modalidade Oral (115 apresentações nas salas virtuais) e na 
modalidade Pôster (sendo esta com exibição de 123 pôsteres através dos destaques da página 
oficial do Instagram da Pesquisa e Extensão da Estácio JF), com cerca de 1780 participantes. Nesta 
edição não foram realizadas arrecadações. 
 
Outubro/2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
Giovanna Barros Gonçalves 
Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão 
Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
 
Douglas Machado Silva (Reitor) 
Luciana Maria de Abreu (Pró-reitora de graduação) 
Giovanna Barros Gonçalves (Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão) 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMISSÃO ORGANIZADORA 
 
Giovanna Barros Gonçalves – Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão 
Wallace da Silva de Oliveira – Discente do Centro Universitário Estácio JF 
Joana Carvalho Barros – Discente do Centro Universitário Estácio JF 
Alexya Sunara Do Nascimento – Discente do Centro Universitário Estácio JF 
 
 
 
 
 
5 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
COMISSÃO DE APOIO AO EVENTO 
Professores do Centro Universitário Estácio JF: 
Adriana Woichinevski Viscard 
Aline Silva Correa Maia Lima 
Emerson Rodrigues Duarte 
Fabiana Coelho Couto Rocha Correa 
Fabio Gonçalves Guedes 
Flavio Narciso Carvalho 
Ingrid De Souza Costa 
José Luiz de Andrade Kessler 
Leandro Hermisdorff Bernardo 
Lilian Atalaia Da Silva 
Luiza Vieira Ferreira 
Mayanna De Lourdes Ferreira Rodrigues 
Pamella Carolina de Sousa Pacheco Carvalho 
Paula Campos de Castro 
Tâmara Lis Reis Umbelino 
 
 
CORPO EDITORIAL 
 
Alex dos Santos Mendes 
Aline Silva Correa Maia Lima 
Ana Luísa Marlière Casela 
Anna Paula Gomes da Silva 
Arnaud Alves Bezerra Júnior 
Assima Farhat Jorge Casella 
Bruna Fernandes Moreira Alfenas 
Bruno Esteves Conde 
Cláudio Pellini Vargas 
Dione Gonçalves Pinto 
Elza Maria Gonçalves Lobosque 
Emerson Rodrigues Duarte 
Emília Adriane Silva 
Fabiana Coelho Couto Rocha Corrêa 
Fabiano Vieira De Landa 
Francisca Cristina de Oliveira e Pires 
Gleice Lisboa Marques 
Guilherme Madeira Martins 
Ingrid de Souza Costa 
Jocimara Domiciano Fartes de Almeida Campos 
Juliana Maria Oliveira Souza Reis 
Laércio Deleon de Melo 
6 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
Letícia Ladeira Bonato 
Lilian Atalaia da Silva 
Luciana Santos Horta 
Luiza Vieira Ferreira 
Maira Leon Ferreira 
Maria Luiza Stehling dos Santos 
Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho 
Molise Rodrigues Fagundes 
Pamella Carolina de Sousa Pacheco Carvalho 
Patrícia Fernandes Trevizan Martinez 
Paula Campos de Castro 
Paula Michelle de Oliveira Asumpção 
Renata Cristina Justo de Araujo 
Renata Prado Alves Silva 
Ricardo Ferraz Braida Lopes 
Tâmara Lis Reis Umbelino 
Tatiana Martins Montenegro 
Thais Izidoro Pires 
Vitória Celeste Fernandes Teixeira do Carmo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
Í N D I C E 
 
Apresentação ....................................................................................................2 
Comissão Organizadora ...................................................................................3 
Comissão de Apoio............................................................................................3 
Corpo Editorial...................................................................................................4 
Resumos - Educação Física..............................................................................8 
Resumos – Enfermagem..................................................................................16 
Resumos - Fisioterapia.....................................................................................53 
Resumos – Nutrição.........................................................................................71 
Resumos - Odontologia....................................................................................79Resumos – Psicologia.....................................................................................152 
Resumos - Direito............................................................................................175 
Resumos - Pedagogia.....................................................................................207 
Resumos – Jornalismo e Publicidade e Propaganda......................................219 
Resumos – Design de Moda............................................................................245 
Resumos – Design Gráfico..............................................................................247 
Resumos - Estética..........................................................................................251 
Resumos – Engenharia Civil e Engenharia de Produção................................254 
Resumos – Gestão e Negócios.......................................................................257 
Resumos – Tecnologia da Informação............................................................270 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
A influência do exercício físico nas habilidades motoras de crianças e adolescentes 
com TDAH: uma revisão integrativa 
Autor(es): Bruna Basílio Peres e Emerson Rodrigues Duarte 
 E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Educação física; exercício físico; TDAH. 
 
RESUMO 
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção e Hiperatividade, o Transtorno do 
Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico de causas 
genéticas, que aparece na infância afetando 3 a 5% das crianças em várias regiões do 
mundo, e frequentemente acompanha o indivíduo por toda sua vida. Ademais, reconhece-
se que TDAH envolve interações multidirecionais, reciprocas e dinâmicas entre influências 
genéticas, neurais, psicológicas, comportamentais e ambientais que ocorrem ao longo do 
desenvolvimento. A intervenção no TDAH deve englobar aspectos psicossociais e 
psicofarmacológicos com a participação de múltiplos agentes sociais como pais, outros 
familiares, educadores, profissionais de saúde, além da própria criança. Assim, a prática 
de atividades físicas e esportivas regulares pode contribuir para o incentivo do 
planejamento motor além de auxiliar como terapias não medicamentosas no tratamento do 
TDAH. Portanto, o presente estudo teve o objetivo de analisar a influência da prática de 
atividade física e esportiva no desenvolvimento motor de crianças e adolescentes com 
TDAH. Essa pesquisa foi realizada em março de 2019, no portal de periódicos PubMed a 
partir da busca ativa de artigos com o termos Attention Déficit Hyperativity Disorder, Motor 
Skill, Children, Physical Exercise. Chegou-se ao resultado de 611 artigos que após 
aplicação dos critérios de seleção restaram três artigos para a análise final. Os resultados 
encontrados nos estudos de sugerem que as crianças com TDAH podem se beneficiar de 
um controle motor desde que estejam engajadas continuamente em atividades físicas 
monitoradas para que aprendam as habilidades necessárias ao desenvolvimento. Embora 
nesses estudos tenha sido constatada a redução dos sintomas do TDAH com o implemento 
das atividades físicas, existem controvérsias. Contudo, é possível afirmar que a atividade 
monitorada seria a primeira condição para a criança se apropriar do desenvolvimento 
motor. Conclui-se que a prática de AFE’s além do âmbito escolar, é de extrema relevância 
e eficaz para o desenvolvimento das habilidades motoras, contribuindo com uma 
intervenção positiva na atenção às crianças e adolescentes com TDAH. 
 
 
 
 
Centro Saúde 
Curso Educação Física 
9 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
A influência do treinamento de força na flexibilidade de mulheres idosas 
Autor(es): Deise da Silva Moreira, Dihogo Gama de Matos e Emerson Rodrigues Duarte 
E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Idosos, treinamento de força, flexibilidade. 
 
RESUMO 
As atividades físicas vêm ganhando cada vez mais respaldo em relação a sua importância 
para manutenção e promoção da saúde e a flexibilidade juntamente com outras qualidades 
físicas são componentes morfofuncionais inerentes à aptidão física, sendo de fundamental 
importância para a saúde. A hipótese de que o treinamento força poderia comprometer os 
níveis de flexibilidade de seus praticantes tem como fundamentação básica os resultados 
de estudos que investigaram o efeito agudo dos exercícios com pesos sobre a flexibilidade, 
ou então, seus regimes de treinamentos em atletas e pessoas saudáveis. Por outro lado, 
especificamente para o grupo de idosos, faz-se necessário, estudos que analisem o efeito 
do treinamento de força nos níveis de flexibilidade. Portanto, o objetivo do presente estudo 
foi analisar a influência do treinamento de força na flexibilidade de idosos. Participaram do 
estudo 30 idosas com idade 65±4 anos, altura 160±6 cm, 65±9 kg e índice de massa 
corporal 25,49±3,23. Para a realização do teste de Sentar e Alcançar (TSA) foi utilizado o 
banco padrão TSA (banco de Wells), que consiste em uma caixa de madeira medindo 30,5 
cm x 30,5 cm x 30,5 cm, com um prolongamento de 23 cm para o apoio dos membros 
superiores dos sujeitos. O treinamento de força foi executado durante 8 semanas 
consecutivas, com no mínimo 3 sessões semanais. Todos os exercícios foram realizados 
em 3 séries de 10-12 repetições máxima de 50-70% de 1RM, sendo o exercício abdominal 
executado com 3 séries de 15 repetições. Foi possível observar que o grupo avaliado se 
encontra dentro do peso adequado de acordo com os valores de IMC (25,49±3,23). Em 
relação à flexibilidade, foi possível observar que, na primeira avaliação, as idosas se 
encontraram na classificação “médio” (25,30±8,5 cm). Houve melhoria nos índices obtidos 
na segunda avaliação em comparação com a primeira, no entanto, os valores 
permaneceram na classificação “médio” (26,87±8,5 cm). Por outro lado, houve melhorias 
nos índices obtidos 2 meses após o início dos testes (3ª avaliação). O grupo avaliado 
obteve média de 28,5±7,5 cm obtendo classificação “bom”. Foi possível concluir que o 
treinamento de força foi capaz de melhorar os índices de flexibilidade de idosos, podendo 
assim, ser considerado uma excelente ferramenta na melhoria desta variável. 
 
 
 
 
 
Centro Saúde 
Curso Educação Física 
10 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Aptidão física e fatores de risco para doenças cardiovasculares em praticantes de 
Crossfit® 
Autor(es): Arthur Vieira Dias Schmitz, Matheus Costa Assumpção e Emerson Rodrigues 
Duarte 
E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Doenças cardiovasculares; saúde; atividade física. 
 
RESUMO 
Sabe-se que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, 
afetando o coração e os vasos sanguíneos. A aptidão física é um conjunto de capacidades 
que o indivíduo possui e pode ser melhorado por meio da atividade física. Algumas 
abordagens se tornaram mais eficazes para a prevenção e redução desses riscos como, 
cessar o tabagismo e o consumo de álcool, ter uma reeducação alimentar e praticar 
atividade física regularmente. ais atributos são divididos em duas classes, os relacionados 
a saúde, que são o endurance cardiorrespiratório, composição corporal, força muscular, 
endurance muscular e flexibilidade e os ligados ao desempenho que são, a agilidade, 
coordenação, equilíbrio, potência, tempo de reação e rapidez. Esses componentes são 
associados a boa saúde e a preservação de doenças. O CrossFit® tem como característica 
ser um treinamento funcional constantemente variado de alta intensidade. Por meio dessa 
metodologia desenvolve-se o condicionamento físico geral, através de movimentos 
ginásticos, através de cargasextras corporais e exercícios prioritariamente aeróbicos. Este 
estudo propôs-se a utiliza o exercício de flexão de braço como medida da aptidão física, 
assim, sugere-se que uma maior quantidade executada está agregada a uma diminuição 
da incidência de eventos cardiovasculares. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a 
aptidão física e fatores de riscos para doenças cardiovasculares em adultos praticantes 
de Crossfit®. Participaram dessa pesquisa 15 homens adultos (idade média=40,5 anos; 
DP=9,12 anos; IMC =26,71; DP=3,71) praticantes de CrossFit®. Esses indivíduos não 
praticavam apenas CrossFit®, mas praticavam a modalidade no período de 3 a 12 meses. 
Para coleta de dados utilizaram-se, questionário demográfico, questionário de fatores de 
riscos e um teste de flexão de braço. Como resultado percebeu-se que os participantes 
apresentam poucos fatores de risco cardiovasculares com predominância dos fatores 
familiares (n=10; 66,67%), sobrepeso (n=10; 66,67%), consumo de álcool (53,33%) e 
tabagismo (n=4; 26,67%). A respeito do fator de risco aptidão física avaliada pelo teste de 
flexão de braços, os participantes apresentaram-se em boa condição (n=10; 66,67%; 
media de flexão de braços=28,73). Conclui-se com esse estudo que o grupo apresentou 
uma boa aptidão física no teste realizado, mostrando que o CrossFit pode ser uma 
metodologia a ser utilizada para a diminuição desse fator de risco para doenças 
cardiovasculares com a melhoria da aptidão física. 
 
 
 
 
Centro Saúde 
Curso Educação Física 
11 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Atuação do profissional de educação físico no ensino médio e a base nacional 
comum curricular 
Autor(es): Welington José Rosa Silva e Emerson Rodrigues Duarte 
E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Educação Física. profissão. escola. ensino médio. trabalho. 
 
RESUMO 
A Educação Física, é um componente curricular obrigatório que, juntamente com outros 
conteúdos, colaboram na formação crítica e autônoma dos estudantes. Este conteúdo trata 
da socialização dos temas da Cultura Corporal, são eles: jogos, lutas, danças, esportes, 
ginásticas e práticas circenses. A disciplina contempla ainda aspectos sociais, históricos, 
técnicos e filosóficos. Percebe-se que, na transição histórica, o conteúdo Educação Física 
vem perdendo espaço, tendo sua presença no currículo muitas vezes, menosprezada e até 
questionada. Os documentos oficiais de educação no país operam de modo a colaborar ou 
não com tais questões tão amplamente discutidas. A articulação política para validação 
desses documentos também (des)favoreceram, em certa medida, o caráter de valorização 
desse conteúdo curricular, haja vista, a clássica discussão da obrigatoriedade ou não do 
ensino de Educação Física. Assim, objetivo desse artigo foi de analisar a relação da Base 
Nacional Comum Curricular frente o trabalho do professor de Educação Física no Ensino 
Médio, sinalizando possíveis implicações desse documento. Para este trabalho, realizou-
se pesquisa bibliográfica com autores da área para uma reflexão sobre a temática. A 
análise desse corpo teórico propiciou perceber que a Educação Física, enquanto 
componente curricular, possui grande relevância e apresenta vastas possibilidades, 
dialogando diretamente com a realidade do aluno. Sendo assim, sua oferta deveria ser 
garantida a todos os alunos do Ensino Médio em todos dos anos escolares, inclusive aos 
que frequentam o Ensino Médio noturno e aos que frequentam a Educação de Jovens e 
Adultos. É necessário dar continuidade as pesquisas relacionadas à essa etapa da 
educação básica. É possível perceber diante do atual contexto a ameaça ao sentindo do 
trabalho e sua precarização, o professor pode ter sua intervenção reduzida em repetições 
de exercícios ou reproduções de programas e pode ainda perder postos de trabalho ou ter 
seu contrato de trabalho firmado com instituições indiretas. Conclui-se que a situação do 
professor fica volátil frente à precarização do trabalho e as possíveis futuras terceirizações. 
Essa ação prejudica diretamente o trabalho do professor que não tem garantias sobre a 
existência de um cargo e prejudica na continuidade de atendimento aos alunos. 
 
 
 
 
 
 
 
Centro Saúde 
Curso Educação Física 
12 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Barreiras para a prática de exercício físico: estudo quase-experimental com pessoas 
em estado de sobrepeso ou obesidade 
 
Autor(es): Daiane Marques Souza de Almeida, Gisele Alves Manuel, Lorrane dos Santos 
Fortunato e Emerson Rodrigues Duarte 
E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Sobrepeso. Obesidade. exercício físico. barreiras. sedentarismo. 
 
RESUMO 
No Brasil dados recentes apresentam um aumento significativo nos casos de sobrepeso e 
obesidade. A obesidade e o sobrepeso estão associados a diversas doenças crônicas não 
transmissíveis, podendo estar relacionada a fatores ambientais, como o sedentarismo, que 
é visto atualmente como um problema mundial de saúde. Reconhece-se que a prática 
sistematizada de exercícios físicos está associada a diversos benefícios ao organismo, 
podendo ser um fator protetor para uma série de males. Tornar a prática de atividade física 
um hábito requer a superação de barreiras. Sendo assim, o presente estudo teve como 
objetivo analisar as barreiras para a prática de exercício físico em adultos com sobrepeso 
ou obesidade. Selecionaram-se por conveniência 30 adultos (homens=15; média de 
idade=35,93 anos; DP=7,27; IMC=30,34Kg/m2; DP=3,46; mulheres=15; média de 
idade=40,20 anos; DP=8,96; IMC=29,57Kg/m2; DP=2,11), em dois grupos, Grupo 
Sobrepeso (n=14; média de idade=34,57anos; DP=6,37; IMC=27,09Kg/m²; DP=1,07) e 
Grupo Obesidade (n=16; média de idade=41,13 anos; DP=7,33; IMC=32,47Kg/m²; 
DP=2,12). Utilizou-se questionário demográfico, para obtenção de informações pertinentes 
ao sexo, à idade (em anos), e estado civil (solteiro, casado, divorciado ou viúvo). Foi 
solicitado também que os adultos informassem se já haviam praticado exercício físico. 
Todas essas informações foram autorrelatadas. Para qualificar os indivíduos em sobrepeso 
ou obesidade, foi realizada a coleta de peso, através de balança, e de altura, através de 
estadiômetro para a realização do cálculo do índice de massa corporal (IMC).Utilizou-se o 
Questionário de Percepção das Barreiras para prática de Atividades Físicas. Trata-se de 
um instrumento com 19 itens que potencialmente podem dificultar o processo de tomada 
de decisão do indivíduo no que diz respeito à prática regular de atividade física. A análise 
dos dados mostrou que os fatores “jornada de trabalho extensa” (média= 2,37; DP= 1,04), 
seguido de “falta de energia (cansaço físico)” (média= 2,17; DP= 1,12) e “compromissos 
familiares (pais, cônjuge, filhos, etc.)” (média= 2,03; DP= 0,91) foram aos mais prevalentes. 
Sendo assim, percebe-se a necessidade de criar estratégias, principalmente como políticas 
públicas, de incentivo e sensibilização para a prática de exercício físico para pessoas com 
sobrepeso e obesidade, reconhecendo as especificidades psicossociais dessa população. 
 
 
 
 
 
 
Centro Saúde 
Curso Educação Física 
13 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Influência da prática de atividade física na qualidade de vida de doentes renais 
crônicos que realizam hemodiálise 
Autor(es): Tatiane Lopes da Silva, Elnatã Kaizer Heinz Pereira e Emerson Rodrigues 
Duarte 
E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Doença renal crônica. saúde.atividade física. 
 
RESUMO 
De acordo com a National Kidney Foundaiton, a doença renal crônica (DRC) consiste em 
dano renal com perda progressiva e irreversível da função renal (glomerular, tubular e 
endócrina), suas principais causas são a hipertensão arterial e diabetes mellitus. Em sua 
fase terminal, os rins perdemseu controle do meio interno, tornando-se alterado e 
incompatível com a vida tornando-se um problema grave de saúde pública. A perda 
progressiva e irreversível da função renal tem impacto negativo na qualidade de vida de 
vários doentes renais crônicos dialíticos, estando associada a prejuízos fisiológicos, 
emocionais e funcionais contribuindo para o aumentando da morbimortalidade. As 
condições físicas, psicológicas, sociais e ambientais fazem parte do conceito de 
qualidade de vida, na presença da doença crônica essas funções são afetadas. 
Submetido ao tratamento de hemodiálise os pacientes enfrentam o medo e a diminuição 
de atividades diárias. Com base nestas evidências, o exercício físico tem sido um grande 
aliado na melhora da qualidade de vida destes pacientes. Sendo assim, esse estudo teve 
como objetivo verificar a influência da prática de exercícios físicos na qualidade de vida 
de doentes renais crônicos que realizam hemodiálise. O presente estudo caracteriza-se 
em uma revisão bibliográfica que visa reunir, analisar e discutir informações a partir de 
documentos já publicados, objetivando fundamentar teoricamente algum tema. A seleção 
dos artigos foi fundamentada em pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados da 
Scielo, Pubmed, Lilacs com descritores qualidade de vida, hemodiálise e insuficiência 
renal crônica. Buscaram-se pesquisas referentes á temática que utilizaram revisão de 
literatura ou estudos descritivos. Foram selecionados nove artigos científicos completos, 
publicados entre 2006 a 2017 que corresponderam à temática do estudo. A pesquisa 
resultou nove artigos científicos completos publicados entre 2006 a 2017, retirados das 
bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs. São impostas pela doença renal crônica 
limitações e tratamento em longo prazo, diminuição da vida social, são principais causas 
da baixa da qualidade de vida destes pacientes. Os artigos demonstraram melhora na 
qualidade de vida em relação à força muscular e depressão. 
 
 
 
Centro Saúde 
Curso Educação Física 
mailto:emerson01duarte@gamil.com
14 
 
VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Influência da prática de treinamento funcional no equilíbrio 
Autor(es): Daniel José Souza Silva, Leonardo Spagnolo da Silva e Emerson Rodrigues 
Duarte 
E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Funcional. equilíbrio. atividade física.. 
 
RESUMO 
O atual estado de informações acerca dos inúmeros treinamentos utilizados em academias 
e por atletas em todo o mundo, torna o praticante de exercício físico cada vez mais 
exigente. Este busca, não somente o ganho de saúde e de aptidão física, mas, 
principalmente, a melhora no desempenho das atividades que desenvolve tanto de lazer 
quanto esportivas. O equilíbrio é uma aptidão física essencial para que consigamos 
estabelecer um bom padrão postural, proporcionando um maior controle corporal, para as 
demandas exigidas do dia a dia. Por ser de grande importância, devemos levar em 
consideração sua eficácia, para que seja avaliada e estimulada por profissionais da área 
de educação física para um melhor desempenho. Portanto, o objetivo desse estudo foi de 
analisar a influência da prática de exercícios funcionais no equilíbrio. Participaram deste 
estudo 30 homens (média de idade= 29 anos) os quais foram divididos em dois grupos: 
grupo experimental composto por 15 homens, apresentando IMC (Índice de massa 
corpórea) de 24Kg-m² e o grupo controle, composto por 15 homens com IMC de 25Kg-m². 
Trata-se de uma amostra por conveniência. Para obtenção dos dados sociodemográficos 
utilizou-se questionário demográfico para obtenção de informações pertinentes a idade (em 
anos), e peso (em kg). Foi solicitado também que os adultos informassem se já haviam 
praticado exercício físico. Todas essas informações foram autorrelatadas. Para qualificar 
os indivíduos aptos ao teste foi realizada a coleta de peso através de balança 
(Bioimpedância até 150 kg- Omron HBF-514), e de altura através de estadiômetro (Modelo 
E 150- Tonelli). Para a realização do cálculo do (IMC) utilizou-se uma equação simples em 
que se deve dividir o peso corporal (em Kg) pela altura (estatura em metros) elevada ao 
quadrado. Para verificar o nível de equilíbrio em que se encontram os homens foi aplicado 
o teste denominado “parada da cegonha”. Os grupos realizaram um treinamento durante 
30 dias, sendo cada treino com duração de uma hora, três vezes na semana. O grupo 
controle realizou exercícios em máquinas de musculação e o grupo experimental realizou 
exercícios funcionais com ênfase em melhorar estabilidade e mobilidade em determinadas 
articulações e ativação da musculatura do core. O grupo controle não obteve melhora 
significativa nos níveis de equilíbrio. O grupo experimental melhorou 12,22% com os olhos 
abertos e 166,6% com os olhos fechados. Com o levantamento de dados realizados por 
essa pesquisa observou-se que a prática do treinamento funcional melhorou os níveis de 
equilíbrio de homens adultos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Os efeitos do treinamento combinado sobre a composição corporal de mulheres 
 
Autor(es): Marina Baptista da Motta, Vyctor de Souza Almeida e Emerson Rodrigues 
Duarte 
E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Exercícios físicos. atividade física. saúde. 
 
RESUMO 
O sedentarismo está cada vez mais presente na vida das pessoas, e com isso há uma 
maior incidência de massa corporal gorda e menos massa corporal magra. A falta de 
informação e maus hábitos do dia a dia como a alimentação, por exemplo, faz com que as 
pessoas tenham uma experiência curta ou até mesmo abandonem a prática de atividades 
físicas, pois como não estão acostumadas com essa vida ativa, muitas vezes acabam se 
desmotivando facilmente devido à mudança da rotina. Quando a população busca alguma 
atividade para realizar, na maioria das vezes estão atrás de uma redução da massa gorda 
(MG), aumento de massa magra (MM) e melhora da capacidade cardiorrespiratória. Há 
vários métodos para se avaliar os indicadores de obesidade corporal. Estes procedimentos 
de determinação podem ser classificados em métodos direto, indiretos e duplamente 
indiretos. Os métodos indiretos estimam componentes de gordura e a massa isenta de 
gordura. Alguns métodos indiretos são densitometria, radiologia de dupla energia (DEXA), 
pesagem hidrostática, ressonância magnética, ultrassonografia, entre outros. O método 
direto se caracteriza pela dissecação macroscópica ou extração lipídica, onde ocorre a 
separação de diversos componentes da estrutura total do corpo humano, a fim de pesá-los 
e calcular sua relação com o peso corporal total. Este método é bastante limitado, pois é 
necessária utilização de cadáveres. Os métodos duplamente indiretos são menos 
rigorosos, envolvem equações de regressão que são utilizadas para estimar a composição 
corporal, além de apresentarem menor custo financeiro. Dentre estes métodos se 
destacam a bioimpedância elétrica e a antropometria. Assim, o objetivo do presente estudo 
foi analisar os efeitos de um treinamento combinado, ou seja, treinamento resistido aliado 
ao treinamento aeróbico, na aptidão aeróbia e na composição corporal de adultos. Trinta 
indivíduos do sexo feminino (27,87 ± 5,7 anos) foram submetidos a um treinamento 
combinado de 12 semanas com frequência mínima de 3 vezes por semana, com sessões 
de 60 min, consistindo em trinta minutos de exercício aeróbio e tinta minutos de exercício 
resistido. Foram avaliados indicadores da composição corporal (peso corporal, percentual 
de gordura, massa magra, massa gorda, índice de massa corporal (IMC) e relação cintura 
quadril (RCQ)) antes e depois do treinamento. Utilizou-se o teste t pareado na análise dos 
dados. Verificaram-se reduções significativas(p<0,001) no índice de massa corporal, 
massa gorda, percentual de gordura e peso corporal. Conclui-se que 12 semanas de 
treinamento combinado pode ser suficiente para adequação da composição corporal. 
 
 
 
 
 
 
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A gestão da qualidade total e a qualidade no cuidado de enfermagem 
Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Gisele Carla de Oliveira, Larissa Gracioso Teixeira e 
Aline Barreto 
E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES:Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Cuidado. Enfermagem. Gestão da Qualidade Total. 
 
RESUMO 
A gestão pela qualidade visa à otimização de uma assistência eficaz, visando um cuidado 
eficiente e a satisfação do cliente. A intenção pela oferta da qualidade se identifica no 
passado da enfermagem, como o exemplo da enfermeira britânica Florence Nightingale, 
evidenciando que a qualidade pelo processo sempre esteve presente e continua no seu 
processo para aprimoramento e evolução. O assunto é relevante por abordar uma 
temática que vai de encontro as expectativas dos gestores de saúde para a oferta de 
cuidado de enfermagem com qualidade. O estudo objetivou-se a apresentar a Gestão da 
Qualidade Total (GQT) e as principais ferramentas e destacar a importância da qualidade 
no cuidado de enfermagem. Justifica-se por ser uma temática de extrema relevância para 
a sensibilização do enfermeiro da importância do uso de ferramentas da GQT no cuidado 
de enfermagem. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, a partir de uma revisão, na 
base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e livros disponíveis em acervo 
pessoal e na Biblioteca do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, no período de 01 de 
março a 25 de setembro de 2019. Para o alcance dos objetivos elencados foi construído 
o desenvolvimento textual dividido em Gestão da Qualidade Total (GQT) e Qualidade no 
Cuidado de Enfermagem. Acredita-se que para o avanço da qualidade do cuidado de 
enfermagem a Educação Continuada ou Educação Permanente em Serviço seja uma 
estratégia. A capacitação técnico-científica torna-se um elemento para viabilizar a 
qualidade do serviço de enfermagem. O dimensionamento inadequado de pessoal de 
enfermagem pode levar a sobrecarga de trabalho interferindo diretamente na qualidade 
do cuidado e no adoecimento dos profissionais de enfermagem. Concluiu-se que a 
qualidade do cuidado é um indicado na GQT, sendo alcançada por elementos ligados à 
humanização, ao cuidado integral e à satisfação do paciente. Para o alcance da 
qualidade do cuidado torna-se necessário um olhar da gestão para o dimensionamento 
da equipe de enfermagem e para a educação continuada dos profissionais. 
 
 
 
 
 
 
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Análise descritiva dos critérios diagnósticos de síndrome metabólica entre 
hipertensos de um serviço de atenção básica 
 
Autor(es): Giane Aparecida Delfino Neves, Laércio Deleon de Melo, Ana Francis Moura 
Fernandes Shubo, Josilene Sobreira Rodrigues e Loiane Aparecida de Freitas Silva 
E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Enfermagem Cardiovascular; Síndrome Metabólica; Hipertensão 
Arterial; Atenção Primária a Saúde. 
 
RESUMO 
Introdução: a obesidade abdominal (central visceral) é uma condição essencial como 
critério diagnóstico da síndrome metabólica que na presença de dois ou mais dos critérios: 
1) Dislipipidemia (Triglicérides- TG ≥150mg/dL ou em tratamento para hipertrigliceridemia) 
e/ou (HDL-c: Homens <40mg/dL ou Mulheres <50mg/dL); 2) Resistência Insulínica 
(Diabetes Mellitus - DM); 3) Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)- (Pressão sistólica 
≥140mmHg e/ou diastólica ≥90mmHg). Esta síndrome possui importância clínica na 
abordagem das doenças crônicas de importância cardiovascular e endócrina, que requer 
acompanhamento clínico interdisciplinar capaz de justificar a presente investigação. 
Objetivo: avaliar os hipertensos de um serviço de Atenção Básica segundo os critérios 
diagnósticos de síndrome metabólica. 
Métodos: investigação quantitativa descritiva realizada num serviço de Atenção Básica 
(AB), de Juiz de Fora (JF), Minas Gerais com 22 hipertensos (idade ≥18anos) que integra 
o Projeto de Iniciação Cientifica (PIC), vinculado ao Centro Universitário Estácio-JF. A 
coleta de dados ocorreu por avaliação clínica (ambiente de consulta de enfermagem 
individualizada) ocorrida no segundo semestre/2019. A circunferência abdominal foi 
medida com a pessoa em pé, ao final da expiração no ponto médio entre o último arco 
costal e a crista ilíaca utilizando-se de fita elástica e na posição horizontal e (avaliada 
segundo o gênero e raça para discriminação dos valores de referência, sendo considerado 
obesidade abdominal nos homens: brancos- europeus e negros ≥94cm, sul-asiáticos e 
ameríndios ≥90cm e, para as mulheres: Brancas (europeias), negras, sul-asiáticas, 
ameríndias ≥80cm). A identificação dos participantes quanto ao diagnóstico de HAS e DM 
foram colhidos em prontuário e a dislipidemia verificada por exames laboratoriais de 
período ≤seis meses (TG e HDL-c). Estatística descritiva realizada em software Statistical 
Package for the Social Sciences (SPSS) versão 24. Foram atendidos todos aspectos ético-
legais em pesquisa. Aquiescência da participante externada mediante a assinatura no 
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A investigação matriz, intitulada 
“Representações Sociais de Usuários da Atenção Primária a Saúde sobre Doença 
Cardiovascular: Evidencias para o Cuidado de Enfermagem” (parecer consubstanciado 
n°3.466.543, aprovado em 27/07/19). 
Resultados: os 22 participantes com idade média de 62,33anos (variabilidade de 18-90 
anos); eram homens 11 (50%) e Mulheres 11 (50%); quanto a raça: (Homens: dois brancos, 
sete pardos e dois negros) e (Mulheres: seis brancas e cinco pardas). Na avaliação da 
síndrome metabólica, os participantes ficaram assim caracterizados: 1) circunferência 
abdominal: oito homens (72,72%) e 11 mulheres (100%) tiveram obesidade abdominal 
constatada; 2) Dislipidemias quatro dos homens (36,36%) apresentaram TG ≥150mg/dL 
e/ou HDL-c: Homens <40mg/dL e; oito mulheres (72,72%) apresentaram TG ≥150mg/dL 
e/ou HDL-c: Mulheres <50mg/dL e, sendo que 10 deles não tinham resultados recentes 
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(tempo ≤ seis meses para avaliação dislipidêmicas e/ou faziam tratamento farmacológico). 
3) Resistência insulínica: quatro (18,18%) homens e oito (36,36%) mulheres possuíam o 
diagnóstico prévio de DM enquanto que 10 deles (45,46%) não apresentavam esta 
comorbidades e; 4) HAS (100%) dos participantes. Cabe mencionar ainda que: a medida 
da circunferência abdominal foi identificada segundo preconizado pela Organização 
Mundial da Saúde (OMS) que estabelece ainda que a medida ≥94cm em homens e ≥80cm 
em mulheres apresentam risco moderado para o surgimento das DCV e valores ≥102cm 
para homens e ≥88 cm para mulheres indicam alto risco para DCV, incapacidade física e 
morbimortalidade. 
Conclusão: constatou-se que 19 (86,36%) dos participantes apresentavam síndrome 
metabólica, ressalta-se a iminente necessidade de medidas clínicas e interdisciplinares 
voltadas ao controle destas variáveis visando a redução dos riscos decorrentes da 
síndrome metabólica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Assistência de enfermagem nas situações de urgência e emergência vinculadas as 
intoxicações exógenas 
 
Autor(es): Letícia da Silva Pires, Laércio Deleon de Melo, Isabella Lima Silva Teixeira, 
Liliane Caroline Nunes Sodré e Adriana Moreira de Carvalho Barcelos 
E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES: EstácioJF 
Palavra(s) Chave(s): Cuidados de Enfermagem; Emergências; Envenenamento; 
Antídotos. 
 
RESUMO 
 
Introdução: a intoxicação exógena envolve um “Conjunto de efeitos nocivos representados 
por manifestações clínicas ou laboratoriais que revelam o desequilíbrio orgânico produzido 
pela interação de um ou mais agentes tóxicos com o sistema biológico”. Esta pode ser 
classificada em aguda (única, repetida ou sub-crônica) ou crônica, o que irá depender do 
tempo de exposição (quanto maior o tempo de exposição maior será a gravidade), da 
concentração e toxicidade da substância química, da susceptibilidade individual, assim 
como a via de intoxicação (digestiva, respiratória, ocular, venosa, vaginal, transplacentária 
ou cutânea). Situações estas que requerem atuação interdisciplinar na qual a enfermagem 
assume papel de destaque e justificam a presente investigação. 
Objetivo: descrever a assistência a assistência de enfermagem nas situações de urgência 
e emergência vinculadas as intoxicações exógenas. 
Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, nas bases: BVS; 
MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Gravidez de Alto Risco”, “Hipertensão 
Arterial”, “Emergências” e “Cuidados de Enfermagem” de acordo com os Desc, sendo o 
recorte temporal artigos completos indexados a partir de 2010. 
Resultados: como os principais agentes causadores são elencados: medicamentos; 
animais peçonhentos; produtos domésticos/sanitários; pesticidas e produtos químicos 
industriais. A maior incidência correlaciona-se: a) alto uso de medicamentos dentre as 
mulheres com destaque aos benzodiazepínicos e opióides; b) uso maior de pesticidas por 
homens (chumbinho); crianças envolvem acidentes relacionados ao acesso a 
medicamentos, pesticidas e produtos domésticos. Os principais sinais e sintomas 
envolvem: sialorreia, midríase ou miose, sudorese, inconsciência, taquidispineia, halitose, 
lesões cutâneas, dor na garganta, epigastralgia e diarreia. As condutas profissionais 
incluem: identificação se é mesmo um quadro de intoxicação; qual a via de exposição, 
tempo de exposição, agente causador, quantidade deste e/ou concentração; 
estabelecimento de medidas de estabilização e descontaminação (ex: lavagem gástrica, 
uso de carvão ativado quando exposição enteral em tempo ≤2h; fluidoterapia por venóclise, 
diálise renal em caso de exposição intravenosa); administração de antídotos (ex: flumazenil 
para benzodiazepínicos e anestésicos gerais, naloxona para opiáceos, fisiostigmina para 
antidepressivos, atropina para inseticidas, etc.); aumento do processo de eliminação do 
tóxico (ex: uso de diuréticos e laxantes); tratamento sintomático direcionado com a 
identificação das diferentes síndromes (anticolinérgicas, anticolinesterásica, narcótica, 
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depressiva, simpatomimética, extrapiramidal emetemoglobinêmica) cujas intervenções 
incluem o tratamento de convulsões e crises alérgicas, analgesia, controle da temperatura 
e das reações extrapiramidais sento o conjunto de intervenções definidas e realizadas 
rapidamente junto a equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar nos diferentes 
contextos de atuação em saúde (atenção básica, atendimento pré-hospitalar, portas de 
entrada de urgências e emergências e/ou no contexto intensivo) sendo o papel de liderar, 
intervir/assistir, orientar e direcionar vítimas, familiares e equipe multiprofissional tarefa 
primordial a ser realizada em caráter imediato. 
Considerações finais: o enfermeiro assume papel de destaque nos serviços de urgência e 
emergência visto a sua atuação em posição de liderança para com a equipe de 
enfermagem e de saúde de modo a direcionar as diferentes ações e intervenções em prol 
do tratamento e reabilitação daqueles que cuidamos. Cabe mencionar ainda a importante 
função de notificação compulsória dos casos de intoxicação exógena e o fornecimento das 
orientações direcionadas as vítimas e seus familiares além do direcionamento correto aos 
serviços de referência diagnóstica e tratamento das vítimas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Assistência especializada de enfermagem durante a gestação de alto risco vinculada 
as síndromes hipertensivas 
 
Autor(es): Letícia da Silva Pires, Laércio Deleon de Melo, Isabella Lima Silva Teixeira, 
Liliane Caroline Nunes Sodré e Ana Francis Moura Fernandes Shubo 
E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES:Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Cuidados de Enfermagem; Gravidez de Alto Risco; Hipertensão 
Arterial; Emergências. 
 
RESUMO 
Introdução: a fase da gestação é permeada por diversas mudanças fisiológicas, 
estruturais e comportamentais que requerem o envolvimento da mulher em todo processo 
gravídico junto ao acompanhamento pré-natal, visto que assim, ela saberá discernir entre 
o fisiológico e patológico mediante os cuidados recebidos em sua saúde. A definição 
clínico-diagnóstica da Hipertensão Gestacional consiste no aumento de 30 mmHg na 
Pressão Arterial Sistólica (PAS) e/ou 15 mmHg na Pressão Arterial Diastólica (PAD) a 
qual pode ocorrer de forma sintomática e assintomática o que pode trazer complicações 
a saúde da díade mãe-feto e requerem uma assistência especializada de enfermagem, 
justificando-se assim a presente investigação. Objetivo: descrever a assistência 
especializada do enfermeiro durante a gestação de alto risco vinculada as síndromes 
hipertensivas. Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, 
nas bases: BVS; MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Gravidez de Alto 
Risco”, “Hipertensão Arterial”, “Emergências” e “Cuidados de Enfermagem” de acordo 
com os Desc, sendo o recorte temporal artigos completos indexados a partir de 2010. 
Resultados: a pré-eclâmpsia é caracterizada pela elevação dos índices pressóricos 
acompanhada pela proteínuria (>2g/24h medida pela urina de 24h) que ocorre 
geralmente após a 20 semana de gestação e podem durar até o pós-parto com sintomas: 
cefaleia persistente; visão turva; vômitos; edemas em face membros 
superiores/inferiores; dor torácica e/ou epigástrica. A sua evolução/agravamento envolve 
a eclampsia que além do quadro descrito anteriormente incluem-se os eventos 
convulsivos, sendo caracterizado como uma síndrome hipertensiva grave que requer 
assistência especializada de forma interdisciplinar visto a caraterização desta geração 
como sendo de alto-risco que é atribuída a altas taxas de mortalidade materna e perinatal 
no Brasil, cuja estatística atual corresponde a 1,5% para a pré-eclâmpsia e 0,5 % para a 
eclâmpsia. Estes eventos estão associados ainda a situações emergenciais que 
envolvem: caraterização como pré-natal de alto-risco (realizado apenas com o médico 
obstetra e com maior número de consultas), internação precoce da gestante a partir do 
sétimo mês de gestação ou antes de necessário, quadros hemorrágicos maternos, 
número de cesáreas e de nascimentos pré-maturos (pré-termo) e maiores taxas de 
ocupações na terapia intensiva do binômio mãe e Recém-Nascido (RN) sendo 
considerados a segunda causa de mortalidade materna no mundo. Neste contexto, 
ressalta-se a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que deve ocorrer em 
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todos os contextos assistenciais e dentro do Processo de Enfermagem (PE), na qual os 
conhecimentos e habilidades do enfermeiro na área de obstetrícia e atendimento clínico-
cardiovascular assumem importante papel sejam no caráter educativo para com a 
gestante e seus familiares; na identificação dos sinais e sintomas; avaliação dos exames 
de controle; monitoramento da adesão ao pré-natal e terapia medicamentosa; promover 
mudançasno estilo de vida; assistência imediata e de forma resolutiva as possíveis 
intercorrências e; assistência direta durante todo o processo de internação nos períodos 
pré-parto, parto e pós-parto à díade mãe-RN. Considerações finais: a assistência de 
enfermagem deve ocorrer de forma sistematizada e dentro do PE que deve ocorrer de 
modo integrado à equipe interdisciplinar cujas ações devem ocorrer de forma 
multidimensional e especializada voltada as demandas próprias do período gravídico 
assim como daquelas requeridas pelo controle das emergências hipertensivas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Assistência humanizada à mulher no abortamento 
 
Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Vanessa Martins Gomes Corrêa, Larissa Gracioso 
Teixeira e Aline Barreto 
E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Humanização. Saúde. Assistência. Aborto. 
 
RESUMO 
A proposta deste artigo é revisitar a literatura científica sobre a assistência humanizada à 
mulher no abortamento, visto que os processos tecnológicos estão distanciando as 
pessoas umas das outras. No Brasil, o aborto é um grave problema de saúde pública 
devido à sua grande ocorrência e, na maioria das vezes, as mulheres não recebem o 
atendimento necessário, adequado e humanizado. Alguns profissionais de saúde atuam 
de acordo com suas crenças e valores e mostram claramente a sua visão a respeito deste 
assunto. É extremamente necessária a atuação do profissional de saúde também como 
um usuário, pois, desta forma, ele poderá compreender as atitudes humanas instituídas 
nas relações com o outro. Durante o processo de abortamento, a humanização nas 
relações com a mulher e familiares é essencial, principalmente quando se trata de uma 
gestação planejada ou cercada pelo abandono do parceiro. Diante do exposto acima, 
muitas mulheres desencadeiam alguns sintomas que podem refletir negativamente em sua 
vida. Portanto, o objetivo deste artigo é verificar como ocorre a humanização na assistência 
à mulher em situação de abortamento. A escolha do tema vem do fato de a discente ter 
passado por um processo de abortamento espontâneo e não ter tido suporte de um 
profissional médico em um momento tão delicado. A partir de então, foi realizado um estudo 
para compreensão do conceito de humanização do cuidado e assistência dedicada às 
mulheres que sofreram o abortamento. A metodologia adotada partiu do princípio da 
investigação da assistência humanizada ao abortamento e foi elaborada a partir de livros, 
manuais do Ministério da Saúde – como a cartilha da Política Nacional de Humanização - 
PNH e a Atenção Humanizada ao Abortamento – e artigos científicos, de acordo com a 
literatura nacional. As informações foram coletadas entre outubro de 2018 e março de 
2019. Portanto, após o estudo, pode-se concluir que a atenção humanizada ao 
abortamento é de extrema importância e deve ser ativamente discutida e praticada por 
todos os profissionais da área de saúde, de forma digna, com empatia, sensibilidade e 
respeito em todas as situações. Ainda é evidente a discriminação e a desumanização, e é 
importante lembrar o direito de todas as mulheres e o dever de todo profissional de saúde. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Atendimento às situações de urgência e emergência no dia a dia 
 
Autor(es): Renata Cristina Justo de Araujo, Andresa Gomes de Almeida, Adriana de Grazia 
Terror, Paula Barbosa Freitas, Nataniel Sousa, Lara de Oliveira Loures e Mariana Mara 
Silva dos Reis 
E-mail para contato: araujo.renata@estacio.br IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Educação. Escola. Acidentes. Urgência. Emergência. 
 
RESUMO 
 
Introdução: A prática educativa em saúde é uma preocupação contínua dos educadores e 
cada vez mais importante dentro do setor saúde, objetivando trabalhar muito mais com a 
prevenção da doença e ou seu agravo do que com a cura propriamente dita. Sabemos que 
os acidentes e violências consistem em um conjunto de agravos que podem comprometer 
a saúde, nos quais estão inseridas as causas acidentais (por trânsito, quedas, 
afogamentos, entre outros) e as intencionais (agressões e lesões autoprovocadas). Saber 
agir corretamente mediantes a situação de emergência faz toda a diferença para a 
qualidade de vida deste indivíduo. E isso somente será capaz, se houver, de forma 
continua, a educação em saúde sobre como atuar mediante tais ocorrências. A maioria dos 
acidentes escolares ocorre durante as atividades esportivas e em atividades de recreação, 
neste sentido, as escolas têm um papel importante e crescente na promoção de saúde, 
prevenção de doenças e de acidentes entre crianças e adolescentes. Muitos não têm 
informações específicas sobre o que fazer frente a um acidente, o qual muitas vezes, 
envolve atitudes simples relacionadas à prática de primeiros socorros. Isso pode repercutir 
acarretando em inúmeros problemas, como pânico, manipulação incorreta da vítima e 
solicitação excessiva e às vezes desnecessária do socorro especializado em emergência. 
Diante do exposto, verifica-se a importância da capacitação dos profissionais e alunos 
quanto a noções básicas de primeiros socorros e como agir em casos de emergência na 
escola, bem como nas atividades diárias. Objetivo: Capacitar professores e alunos das 
escolas de Juiz de Fora a como agir mediante situações de urgência e emergência no dia 
a dia. Metodologia: Atuação dos alunos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário 
Estácio Juiz de Fora - MG, capacitados pela professora em sala de aula e posteriormente 
separados em grupos, vão até a escola selecionada, com agendamento prévio, para que 
possam demonstrar como agir em situações de urgência e emergência. Resultados: Ao 
longo do desenvolvimento do projeto, percebeu-se a maturidade dos alunos ao lidar com 
a temática. Por ser um conteúdo muito específico e pouco trabalhado dentro da grade 
curricular, pois não há uma disciplina exclusiva para urgência e emergência pré-hospitlar e 
sim, uma abordagem ampla dentro de uma disciplina que trabalha com a Alta 
Complexidade, observa-se que os alunos tinham muita insegurança na forma como 
abordar o assunto. Por gostarem da temática e com o surgimento de novos desafios, pois 
surgiram convites para palestrar em outros locais como comércio e indústria, foram por si 
próprios buscando novos conhecimentos e sendo personagens ativos na construção do 
seu conhecimento. Assim como no ano anterior, alguns monitores optaram por fazer o 
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estágio curricular do curso de enfermagem na área de urgência e emergência, tendo se 
destacado durante a atuação. Desta forma, foi possível perceber como estes alunos foram 
capazes de evoluir dentro da temática, tornando-os mais conscientes das 
responsabilidades e dos diversos campos de atuação do profissional de enfermagem, seja 
diretamente para prestar a assistência, ou de forma indireta, através da docência, atuando 
em educação em saúde, nos mais diferentes cenários. Conclusão: O objetivo proposto 
inicialmente para o desenvolvimento deste projeto foi alcançado além do esperado, uma 
vez que ultrapassamos os muros das escolas e ampliamos a área de atuação como 
comércio e indústrias de Juiz de Fora e que o ensino de como atuar frente às situações de 
urgência e emergência é apenas um eixo de possibilidade de atuação do profissional 
enfermeiro. Capacitar o ser humano para esse tipo de atendimento se faz necessário desde 
os primeiros passos na alfabetização e vai além do ensino nas escolas, ultrapassando os 
muros de uma sala de aula. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VII Seminário Estácio JFISSN: 2357-982X 
 
Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC): Aplicabilidade Clínica e 
Competências Requeridas ao Enfermeiro 
 
Autor(es): Isadora Ferreira Rocha, Savana Micaelli Carvalho Lima, Tamires Anastácia Dias 
Teixeira, Laércio Deleon de Melo e Daniel da Silva Rodrigues 
E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES:Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Competência Clínica. Legislação de Enfermagem. Cuidados de 
Enfermagem. Cateterismo Periférico. 
 
RESUMO 
Introdução: no Brasil o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) começou a ser 
utilizado no contexto da UTI na década de 90 e desde então, tem sido empregada na 
assistência a pacientes neopediátricos, geriátricos, em tratamento oncológico ou adultos 
com rede venosa de difícil acesso nos contextos intensivos e não intensivos. O PICC 
proporciona vantagens ao paciente, como: conforto e diminuição o estresse relacionado 
a múltiplas punções sem êxito, minimizando riscos de infecções, não requer ambiente 
cirúrgico/intensivo para sua inserção, apresenta seguridade terapêutica ambulatorial e 
domiciliar, possibilita maior permanência sem causar danos a rede venosa ou 
complicações, elimina a ocorrência de pneumotórax, reduz gastos e a colonização 
peripunção e sinais de flogose proximais. Mediante à importância do procedimento e os 
avanços em sua aplicabilidade clínica, justifica-se a presente investigação. Objetivo: 
descrever os diferentes contextos e aplicabilidade do uso do Cateter Venoso Central de 
Inserção Periférica (PICC) e as Competências requeridas ao Enfermeiro para sua 
execução. Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, 
nas bases: BVS; MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Competência 
Clínica”, “Legislação de Enfermagem”, “Cuidados de Enfermagem” e “Cateterismo 
Periférico”, de acordo com os Desc, sendo o recorte temporal artigos completos 
indexados a partir de 2009. Resultados: na área da saúde, novos avanços tecnológicos 
ganham destaque, sendo o PICC um deles, requer conhecimento técnico-científico do 
enfermeiro durante sua inserção, manuseio, manutenção, conservação e retirada no 
intuito de prevenir complicações e quando presentes a redução do seu agravamento. 
Qualificando o cuidado com o uso de novas tecnologias visando o número de 
procedimentos invasivos, riscos associados, tempo de internação e gastos recorrentes. 
A adesão dessa tecnologia no campo da saúde estabelece algumas especificidades na 
prática clínica. Requer do enfermeiro conhecimentos refinados sobre a anatomia, 
fisiologia e rede vascular periférica para avaliação e seleção do vaso apropriado para a 
execução da técnica de punção. As diferentes etapas do procedimento requerem 
qualificação atualizada e contínua adicional ao Enfermeiro para a sua execução como 
competência clínica e legal. A lei do exercício profissional dos profissionais de 
enfermagem n° 7.498 de 1986 privatiza ao enfermeiro os procedimentos que exigem 
pensamento crítico e reflexivo a respeito de procedimento de alta complexidade, 
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VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
mediante a exigência de conhecimentos técnico-científicos somados à autonomia, 
qualificação e capacidade de tomar decisões imediatas. A Resolução Cofen n°258/2001 
descreve que o enfermeiro está apto para realizar tal procedimento mediante a 
qualificação teórica e prática com autorização legal a inserção do PICC conforme 
indicação terapêutica. E poderá realizar de acordo com o Parecer nº 15 de 2014, o botão 
anestésico na inserção do PICC conforme protocolo institucional e habilitação requerida. 
Desse modo, o enfermeiro estará apto a avaliar e tomar as condutas terapêuticas 
necessárias mediante a subjetividade de cada paciente, indicações e/ou 
contraindicações clínicas de viabilização do PICC assim como as vantagens e 
desvantagens de seu uso e, realizar o procedimento de punção este quando indicado. 
Considerações finais: o PICC vem recebendo destaque e atenção mediante seus 
benefícios e inovações tecnológicas; sendo o profissional Enfermeiro envolvido 
diretamente em todas as etapas do processo, na oferta de um cuidado qualificado, eficaz 
e seguro. A competência clínica ocorre mediante o curso de atualização/capacitação, 
treinamentos contínuos de cunho teórico-prático e a inserção de atividades assistenciais, 
gerenciais e de pesquisa sobre a temática de forma contínua e; a competência legal 
garantida mediante a lei do exercício profissional e legislação dos conselhos de 
enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC): Evidências Tecnológicas na 
Assistência Especializada de Enfermagem 
 
Autor(es): Savana Micaelli Carvalho Lima, Laércio Deleon de Melo, Tamires Anastácia 
Dias Teixeira, Isadora Ferreira Rocha e Daniel da Silva Rodrigues 
E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Competência Clínica. Cuidados de Enfermagem. Cateterismo 
Periférico. 
 
RESUMO 
Introdução: o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo flexível, 
biocompatível, bioestáveis, radiopacos, de baixa trombogenicidade, no Brasil existem dois 
tipos fabricados: o de silicone e poliuretano. Os dois podem ou não apresentar fio guia em 
aço inoxidável, com graduação de um a cinco centímetros. Os cateteres possuem de um 
a três lúmens, tem entre 20-60 centímetros, seu diâmetro externo varia de 1-5, conhecido 
como French (Fr) e o calibre denominado Gauge com tamanhos de 14 a 24 cm, quanto 
maior o French maior o Gauge; o que determina a escolha do French é o calibre do vaso 
e o tipo de terapia o que requer conhecimentos e habilidades técnicas do enfermeiro a sua 
aplicabilidade clínica, justificando-se a presente investigação. 
Objetivo: descrever a assistência especializada do Enfermeiro no uso do Cateter Venoso 
Central de Inserção Periférica (PICC). 
Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, nas bases: BVS; 
MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Competência Clínica”, “Cuidados de 
Enfermagem” e “Cateterismo Periférico”, de acordo com os Desc, sendo o recorte temporal 
artigos completos indexados a partir de 2009. 
Resultados: anteriormente à inserção do PICC deve-se avaliar a rede venosa (escolha de 
um vaso íntegro, de grande calibre - veias preferenciais: basílica e cefálica). A chamada 
Zona Zim, é uma área segura e livre de danos (dividida como um semáforo: vermelho, 
verde e amarelo, sinalizando a escolha da região conforme os riscos de cada área de 
inserção). Após o provimento de todos os materiais necessários e proceder as 
orientações/consentimento do paciente/familiar; ele deve-se preparar para o procedimento, 
atentando para a técnica asséptica e paramentação completa; deve iniciar a mensuração 
do trajeto da veia e da circunferência do braço, fazer antissepsia do membro a ser 
puncionado (clorexidine alcóolica 0,5%) e a analgesia local. Após realizar a punção do 
vaso, observa-se retorno de sangue e deve-se prosseguir com a introdução do cateter e 
confirma sua localização por exame de imagem antes de qualquer infusão intravenosa. 
Deve-se manter curativo oclusivo, compressivo nas primeiras 24 horas, com gaze e 
película transparente semipermeável estéril (tipo Tegaderm favorece a fixação e previne 
deslocamentos), após este período mantem-se apenas o Tegaderm que deve ser trocado 
em caso de sujidade, umidade, descolamento ou após sete dias (técnica asséptica com 
clorexidine alcóolica a 5%) sempre atento a presença de quaisquer sinais de flogose. Deve-
se prescrever cuidados relacionados a manipulação do PICC, higienizar as mãos e usar 
luvas estéril, fazer desinfecção das conexões com solução alcóolica a 70%; administrar 
solução salina 0,9% antes e depois de qualquer infusãoem flushing pulsátil ou a cada 6 
horas (prevenção de obstruções) e evitar a ruptura do cateter reduzindo a pressão 
intraluminal (uso de seringas apenas em tamanho ≥10 ml), em caso de período de desuso 
o PICC deve ser heparinizado (mantem a permeabilidade e diminui os riscos de oclusão e 
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VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
infecções). Na terapia infusional existem padrões que evidenciam a Ultrassonografia 
Vascular (USV) ou técnica de Seldinger Modificada (uso do cateter Power PICC Sherlock 
3CG). A aquisição deste recurso tecnológico, permite navegar o cateter com visualização 
do trajeto, permeabilidade, calibre, posicionamento, diminuindo risco de trombose e 
traumas. O objetivo é o aumento nas chances de assertividade. Essa técnica permite 
visualizar o momento exato em que o cateter chega na veia cava com a alteração no 
eletrocardiograma (ECG). Isso requer habilidades clínicas do enfermeiro para a sua 
execução 
Considerações finais: diante as boas práticas em saúde, o cuidado de enfermagem está 
associado ao sucesso no uso do PICC, e o envolvimento da equipe nos cuidados na 
prevenção de eventos adversos relacionados ao uso deste procedimento mediante 
educação continuada e realização de cuidados diretos ao paciente junto a equipe. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Emissão de parecer clínico do enfermeiro sobre o picc: indicações, contra indicação, 
vantagens, desvantagens do seu uso 
 
Autor(es): Tamiris Anastácia Dias Teixeira, Laércio Deleon de Melo, Savana Micaelli 
Carvalho Lima, Isadora Ferreira Rocha e Ana Luisa Croce e Silva 
E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Competência Clínica. Emissão do Parecer Clínico. Métodos 
Sistematizados. 
 
RESUMO 
 
Introdução: o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) requer uma avaliação criteriosa 
e sistemática para sua indicação. O Enfermeiro tem papel importante nesse processo, 
avaliando subjetividade do paciente, a fim de identificar condições clínicas como: a) 
Indicações, b) Contraindicações, c) Vantagens, d) Desvantagens. Junto a esse processo 
de rastreio verifica - se a finalidade da terapêutica, a diante, como parte do processo, segue 
a avaliação da rede venosa, e logo após a conversa com o paciente contendo 
esclarecimento sobre o processo, procedimento e sua finalidade. A emissão do parecer 
requer uma sistemática aplicada com responsabilidade e conhecimento técnico científico, 
demonstrando segurança na tomada de decisão. 
Objetivo: descrever a sistemática aplicada para emissão do parecer clínico após avaliação 
criteriosa e especializada do Enfermeiro para indicação do Cateter Venoso Central de 
Inserção Periférica (PICC). 
Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, nas bases: BVS; 
MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Competência Clínica”, “Emissão do 
Parecer Clínico” e “ Métodos Sistematizados”, de acordo com os Desc, sendo o recorte 
temporal artigos completos indexados a partir de 2009. 
Resultados: A emissão do parecer se dá após todo processo sistemático onde 
detalhadamente buscamos as condições clínicas que incluem: 1) necessidade de infusão 
de longa permanência ( > 6 dias); 2) nutrição parenteral; 3) reposição com soro glicosado 
( concentração >12,5%); 4) soluções com osmoloridade > 600ml/mol; 5) soluções 
hipertônicas; 6) uso de drogas vesicantes/irritantes, quimioterápicos e antibioticoterapia; 7) 
uso de fármacos vasoativas; 8) coleta de sangue; 9) substâncias com valor extremo de pH; 
10) monitorização hemodinâmica; 11) administração de hemoderivados ( french > 3,8 ). 
Sendo contraindicados quando: 1) administração de medicamento " em bolus"; 2) se 
houver ferimentos cutâneos, flebite, infiltração no local da inserção ou em sua região 
proximal; 3) em caso de alguma variação anatômica no vaso a ser puncionado; 4) presença 
de tumor sólido ou enfartamento ganglionar acentuado; 5) terapias infusionais com tempo 
de permanência do cateter ( <6 dias); 6) membro do lado com mastectomia e fístulas 
arteriovenosas; 7) Trombose Venosa Profunda ( TVP) ou tromboflebite de ambos os 
membros superiores; 8) estirpaçao de cadeias de linfonodos e gânglios prévios. O PICC 
proporciona vantagens, como: conforto ao paciente e diminuem o estresse relacionado a 
múltiplas punções sem êxito, minimizando os riscos de infecções, não requer ambiente 
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VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
cirúrgico/intensivo para inserção, apresenta seguridade terapêutica ambulatorial e 
domiciliar, possibilita maior permanência sem causar danos e complicações, elimina a 
ocorrência de pneumotórax, reduz gastos e colonização peri- estima e sinais de flogose 
proximais. Contudo, observam- se algumas desvantagens, como: a adesão institucional a 
exigência de pessoal treinado e capacitado, a escolha de uma rede venosa íntegra e de 
maior calibre, necessidade de confirmação do local da ponta do cateter por radiografia pré 
- infusão, necessidade de vigilância contínua para detecção precoce de possíveis riscos e 
complicações associadas. 
Considerações finais: Os critérios avaliados para emissão do parecer clínico do Enfermeiro 
sobre o PICC não tem como objetivo dificultar o processo, e sim utilizar métodos 
sistematizados para que minimize eventos adversos, baseado na Resolução n° 258/2001 
do Conselho Federal de Enfermagem ( COFEN), revalidada pela Resolução COFEN 
n°243/2017, descrevendo que o enfermeiro apto para realizar tal procedimento é mediante 
qualificação teórica e prática ( competência clínica) para autorização legal para a inserção 
do PICC conforme indicação terapêutica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Gestão em saúde: auditoria como ferramenta de gestão 
 
Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Joana Athayde Cesário, Larissa Gracioso Teixeira e 
Aline Barreto 
E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES:Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Auditoria; Gestão; Planejamento; Serviços de Saúde; Qualidade. 
 
RESUMO 
As dificuldades enfrentadas pelos sistemas de saúde – leia-se todas as organizações 
que estão envolvidas na prestação de serviços dessa natureza – no atual cenário 
econômico e tecnológico são evidentes. As pessoas deixaram de ser apenas pacientes 
e passaram a ser também clientes das organizações do setor de saúde, ou seja, desta 
forma tornaram-se mais exigentes quanto ao tipo e a qualidade dos serviços prestados. 
Essa nova conduta vem sendo reforçada pela facilidade de acesso a informações 
disponíveis em grande volume na internet. A grande concorrência no setor torna cada 
vez mais explícita a necessidade de apresentar diferenciais para conquista de novos 
pacientes/clientes, o que explica a busca de gestores das instituições por novas 
ferramentas de trabalho. Diante de tal cenário, a auditoria pode ser o caminho para 
alcançar a redução de custos e a garantia da qualidade dos serviços prestados, entre 
outros ganhos. Este artigo tem por objetivo discorrer sobre a aplicabilidade e a 
importância da auditoria no gerenciamento de organizações de saúde – deixando de 
estar destinada apenas aos processos contábeis, como era feito anteriormente –, 
podendo ser utilizada como instrumento de apoio às áreas de Gestão e Planejamento. 
Alcançaremos esse objetivo por meio de uma revisão bibliográfica, tendo como base de 
estudo uma pesquisa bibliográfica, com a leitura e análise de diversos materiais, como 
artigos, livros e revistas, sobre o tema selecionado, retirados do ambiente virtual, com 
destaque para o Google Acadêmico e a SciELO, visando explorar diferentes pontos de 
vista. Por meio deste artigo,será possível avaliar as vantagens que podem ser obtidas 
com a aplicação da auditoria como apoio ao processo de gestão de organizações de 
saúde, verificando o histórico de utilização da ferramenta, sua evolução e os tipos e 
classificação existentes e que podem ser aplicadas conforme o cenário em que a 
instituição está inserida. Além disso, será possível conhecermos também os tipos de 
auditoria que podem ser escolhidos e aplicados de acordo com a necessidade e realidade 
de cada organização. 
 
 
 
 
 
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VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Os aspectos mentais da sobrecarga de trabalho no trabalhador da área de saúde 
 
Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Maria Gabriella Chapinotti Fonseca, Larissa Gracioso 
Teixeira e Aline Barreto 
E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES:Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Doença Mental; Estresse; Síndrome do pensamento acelerado; 
Sobrecarga de trabalho. 
 
RESUMO 
Esse artigo abordará os diversos impactos decorrentes da sobrecarga de trabalho 
ocorrida a partir do modo de produção capitalista, bem como seu significado para o 
mundo e para as empresas. Também serão abordadas as modificações ocorridas no 
processo de produção da assistência em saúde e da gestão profissional da força de 
trabalho que buscou adequação de sua profissão em busca do aperfeiçoamento de seus 
instrumentos, assumindo a condução de determinadas tarefas gerenciais, como 
instrumento de estratégia da gestão. Enquanto isso, no âmbito psicológico, esses 
trabalhadores assistem ao seu adoecimento que advém da demanda constante do uso 
de seus processos mentais, contribuindo com o desencadeamento de sintomas 
depressivos e de ansiedade, que somado ao intenso estresse e acrescentado às cargas 
pessoais, têm o poder de incidir negativamente sobre ele, através do desenvolvimento 
da síndrome do pensamento acelerado que resultará no aparecimento da doença mental. 
Por se tratar de uma situação que vêm aumentando consideravelmente os índices de 
ocorrência nos espaços produtivos. É imprescindível reconhecer que os impactos que a 
saúde do trabalhador vem sofrendo na atualidade estão diretamente relacionadas a estas 
transformações que estão ocorrendo na forma de gestão do trabalho e no conjunto de 
suas relações sociais em virtude do novo padrão vigente. A metodologia utilizada, 
consistiu em pesquisa bibliográfica em livros, revistas e artigos referentes à temática. 
Como proposta para a efetivação dos estudos deste artigo, também foram enfatizados 
as referências teóricas relacionadas ao trabalho como a gênese ontológica do 
trabalhador como resultado da metamorfose apurada, que trouxe consequências para 
saúde mental dos trabalhadores. O objetivo deste artigo foi trazer a discussão que 
profissionais de saúde e gestão, podem propor programas e formas de enfrentamento 
que busquem a prevenção desses tipos de agravo, através de ações individuais e 
coletivas que reflitam positivamente no trabalho e na vida, prevenindo, reabilitando e 
reinserindo os trabalhadores a partir de sua autonomia, pautada nos valores humanos e 
profissionais, Por fim, compreendemos que os Gestores nos dias atuais possuem 
desafios constantes que requerem novas demandas e frentes de trabalho que possam 
vislumbrar novas perspectivas de vida para as classes sociais, podendo refletir 
alternativas mediadoras para o seu enfrentamento, na constante tarefa de se formar 
sujeitos políticos cientes não só de seus deveres, mas sim de seus direitos humanos e 
trabalhistas. 
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VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X 
 
Relata de Caso Vulnerabilidade Socioeconômica como Determinante de Saúde na 
Doença Cadiovascular 
 
Autor(es): Josilene Sobreira Rodrigues, Laércio Deleon de Melo, Giane Aparecida Delfino 
Neves, Nadia Barbosa Santana e Eneida Marques Assis Almeida 
E-mail para contato: josilenesobreira@gmail.com IES: Estácio JF 
Palavra(s) Chave(s): Enfermagem Cardiovascular; vulnerabilidade ; Hipertensão; 
vulnerabilidade social. 
RESUMO 
Introdução: a vulnerabilidade social como fator de risco social, fragilidade, vida precária, 
resultado do negativa em suprir as necessidades de sobrevivência, condições de 
promoção, proteção e recuperação da saúde envolvem fatores como alimentação, 
trabalho, renda, saneamento básico, acesso a bens, serviços e informação, portanto, a 
concepção de determinantes sociais de saúde, relacionada à vulnerabilidade ao buscar se 
contrapor ao paradigma estritamente biológico para a caracterização do processo saúde-
doença. Os possíveis impactos desta vulnerabilidade social configuram-se como fator de 
risco e/ou agravante às Doenças Cardiovasculares (DCV’s), justificando-se assim a 
presente investigação. 
Objetivo: relatar um caso sobre a vulnerabilidade sócio econômica, suas variáveis e 
determinantes sociais na vida de uma usuária da Atenção Básica. 
Metodologia: pesquisa qualitativa do tipo relato de caso, que integra uma investigação 
matriz, intitulada “Representações Sociais de Usuários da Atenção Primária a Saúde sobre 
Doença Cardiovascular: Evidencias para o Cuidado de Enfermagem” que se caracteriza 
como Projeto de Iniciação Cientifica vinculado ao Centro Universitário Estácio-JF. 
Atendidos todos aspectos ético-legais em pesquisa (parecer consubstanciado n°3.466.543, 
de 27/07/19). Aquiescência da participante externada mediante a assinatura no Termo de 
Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), assegurado o anonimato e a privacidade 
mediante entrevista individualizada em ambiente de consultório de enfermagem. Processo 
de coleta de dados por entrevista semiestruturada realizada num serviço de atenção básica 
de Juiz de Fora no mês de setembro/2019. 
Relato do caso: TJS, sexo feminino, 90 anos, negra, viúva, com 1 filha, escolaridade de 03 
anos, profissão: tecelã, ocupação: aposentada, renda média: 1996,00, religião: católica. 
HPP: HAS, DM e com marca-passo transcutâneo. Medicações de uso contínuo: Glifage 
500 MG (1 cp a noite), omeprazol 20mg (1 cp 30 min antes do café). Histórico social: ex-
tabagista há 18 anos, dois cigarros/dia. Pratica de atividade física: alongamento diário há 
15 anos. Durante entrevista apresentou-se emotiva e chorosa ao relatar que devido ao 
trabalho foi ausente com sua filha, não cuidou da própria saúde, e sente o peso da baixa 
renda, nitidamente enfatizada pela frase ‘ se não tem para as duas deixo pra ela comer 
e fico sem”, sem esclarecimentos sobre suas patologias, e o que é uma alimentação 
saudável, em sua percepção linguiça é um alimento saudável, problemas familiares 
colaboram para o agravo das patologias já existentes acarretando em novas patologias 
como ansiedade, níveis altos de estresse. 
Considerações finais: Vulnerabilidade e capacidade estão associadas ao processo de luta 
por superação. A necessidade de um renda baixa gera o resultado da precariedade 
condições de trabalho nas relações empregatícias, implica na perda da capacidade de 
suprir as suas necessidades básicas. Numa sociedade de mercado como a que vivemos, 
a pessoa sem renda ou de baixa renda não consegue ter acesso à saúde, à educação, ao 
lazer, à moradia, pois não consegue se portar como “cidadão-consumidor” Ressaltando-se 
Centro Saúde 
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a necessidade da viabilização de estratégias organizacionais vinculadas a programas 
governamentais destinados a eliminar e ou diminuir as vulnerabilidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Relato De Caso: Conflitos Conjugais e suas Influências sobre o Agravamento da 
Doença Cardiovascular 
 
Autor(es): Isabella lima Silva Teixeira, Laércio Deleon de Melo, Josilene Sobreira 
Rodrigues, Ana Francis Moura Fernandes Shubo

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