Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANAIS do VII Seminário Acadêmico e Científico do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora 2020 (ISSN 2357-982X) 2 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X APRESENTAÇÃO O Seminário Acadêmico e Científico do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora tem por objetivo proporcionar à comunidade acadêmica um espaço para a apresentação e discussão de trabalhos científicos das diversas áreas de conhecimento. A 1ª edição do evento foi realizada em 2013, com a participação de docentes e discentes da Instituição, onde foram selecionados 111 resumos, dentre os quais 92 para apresentação oral. A 2ª edição ocorreu no dia 12/11/2014, envolvendo 1.500 professores, alunos, ex-alunos de graduação e pós-graduação de Instituições de Ensino Superior de Juiz de Fora e região. A Comissão Organizadora recebeu 195 resumos, sendo selecionados 135trabalhos para apresentação no evento. Nesta oportunidade foram arrecadados 800kg de alimentos não- perecíveis, 80 brinquedos e 140 peças de roupas como inscrição para o Evento, sendo todos doados ao Projeto Bem Comum da cidade de Juiz de Fora. A 3ª edição teve edital aberto no segundo semestre de 2015, com evento realizado no dia 04/05/2016. Nesta edição recebemos cerca de 240 resumos, com 200 aprovados para apresentação oral e banner (160 apresentações na modalidade oral e 40 banners). Participaram do evento cerca de 1.000 alunos no turno da manhã e 2.000 alunos no turno da noite, envolvendo também ex-alunos de graduação e pós-graduação de Instituições de Ensino Superior de Juiz de Fora e região. Foram arrecadados como inscrição no evento 01 tonelada e meia de alimentos não- perecíveis e 70 brinquedos que foram doados para as seguintes Instituições: Fundação Ricardo Moysés Júnior, ASCOMCER, Condomínio de Idosos Luiza de Marillac e Fundação Maria Mãe, todas localizadas no município de Juiz de Fora. Na 4ª edição foi realizada no dia 10/05/2017 tivemos nosso recorde de participação, sendo recebidos 300 resumos, onde 264 foram aprovados (200 na modalidade oral e 64 na modalidade pôster), as apresentações Orais foram realizadas em 20 salas no turno da manhã e 30 salas no turno da noite, com mais de 3.000 participantes internos e externos à Instituição (Faculdades e Universidades de Juiz de Fora e região), sendo arrecado 1,5 tonelada e meio de alimentos e 50 brinquedos distribuídos 05 Instituições de Juiz de Fora. Na 5º edição realizada no dia 16/05/2018, o evento recebeu mais de 300 trabalhos de pesquisa, com 240 apresentações na modalidade Oral e 60 apresentações na modalidade Pôster, com cerca de 3.000 participantes. Como inscrição recebemos doações de 1 TONELA DE ALIMENTOS (entregues às instituições: Fundação Maria Mãe, Casa de Passagem Bethânia, Paróquia de Santa Rita, Centro Espírita da Dona Geny e Lar de Laura) e 100 BRINQUEDOS (entregues para as crianças do Lar de Laura). Já na 6º edição realizada no dia 15/05/2019, o evento recebeu cerca de 415 trabalhos de pesquisa, com 320 apresentações na modalidade Oral e na modalidade Pôster, com cerca de 2.000 participantes. Como inscrição recebemos doações de 600kg de alimentos (entregues às instituições: Primeira Igreja Presbiteriana de Juiz de Fora, Obra Social Teresa de Calcutá, Instituto Bruno e CEPROM) além de brinquedos e rações. Com o isolamento social devido a pandemia do COVID-19, a 7ª edição do evento ocorreu em conjunto com as demais regionais em um novo formato totalmente on-line através da plataforma Microsoft Teams. O Seminário de Extensão e Pesquisa – SEPESQ e 7º Seninário Acadêmico e 3 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Cientíco Estácio JF foi realizado nos dias 21 e 22/10/2020, recebendo cerca de 260 trabalhos de pesquisa, com 238 apresentações na modalidade Oral (115 apresentações nas salas virtuais) e na modalidade Pôster (sendo esta com exibição de 123 pôsteres através dos destaques da página oficial do Instagram da Pesquisa e Extensão da Estácio JF), com cerca de 1780 participantes. Nesta edição não foram realizadas arrecadações. Outubro/2020. 4 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Giovanna Barros Gonçalves Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Centro Universitário Estácio Juiz de Fora CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA Douglas Machado Silva (Reitor) Luciana Maria de Abreu (Pró-reitora de graduação) Giovanna Barros Gonçalves (Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão) COMISSÃO ORGANIZADORA Giovanna Barros Gonçalves – Pró-reitora de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Wallace da Silva de Oliveira – Discente do Centro Universitário Estácio JF Joana Carvalho Barros – Discente do Centro Universitário Estácio JF Alexya Sunara Do Nascimento – Discente do Centro Universitário Estácio JF 5 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X COMISSÃO DE APOIO AO EVENTO Professores do Centro Universitário Estácio JF: Adriana Woichinevski Viscard Aline Silva Correa Maia Lima Emerson Rodrigues Duarte Fabiana Coelho Couto Rocha Correa Fabio Gonçalves Guedes Flavio Narciso Carvalho Ingrid De Souza Costa José Luiz de Andrade Kessler Leandro Hermisdorff Bernardo Lilian Atalaia Da Silva Luiza Vieira Ferreira Mayanna De Lourdes Ferreira Rodrigues Pamella Carolina de Sousa Pacheco Carvalho Paula Campos de Castro Tâmara Lis Reis Umbelino CORPO EDITORIAL Alex dos Santos Mendes Aline Silva Correa Maia Lima Ana Luísa Marlière Casela Anna Paula Gomes da Silva Arnaud Alves Bezerra Júnior Assima Farhat Jorge Casella Bruna Fernandes Moreira Alfenas Bruno Esteves Conde Cláudio Pellini Vargas Dione Gonçalves Pinto Elza Maria Gonçalves Lobosque Emerson Rodrigues Duarte Emília Adriane Silva Fabiana Coelho Couto Rocha Corrêa Fabiano Vieira De Landa Francisca Cristina de Oliveira e Pires Gleice Lisboa Marques Guilherme Madeira Martins Ingrid de Souza Costa Jocimara Domiciano Fartes de Almeida Campos Juliana Maria Oliveira Souza Reis Laércio Deleon de Melo 6 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Letícia Ladeira Bonato Lilian Atalaia da Silva Luciana Santos Horta Luiza Vieira Ferreira Maira Leon Ferreira Maria Luiza Stehling dos Santos Mayanna de Lourdes Ferreira Rodrigues Marinho Molise Rodrigues Fagundes Pamella Carolina de Sousa Pacheco Carvalho Patrícia Fernandes Trevizan Martinez Paula Campos de Castro Paula Michelle de Oliveira Asumpção Renata Cristina Justo de Araujo Renata Prado Alves Silva Ricardo Ferraz Braida Lopes Tâmara Lis Reis Umbelino Tatiana Martins Montenegro Thais Izidoro Pires Vitória Celeste Fernandes Teixeira do Carmo 7 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Í N D I C E Apresentação ....................................................................................................2 Comissão Organizadora ...................................................................................3 Comissão de Apoio............................................................................................3 Corpo Editorial...................................................................................................4 Resumos - Educação Física..............................................................................8 Resumos – Enfermagem..................................................................................16 Resumos - Fisioterapia.....................................................................................53 Resumos – Nutrição.........................................................................................71 Resumos - Odontologia....................................................................................79Resumos – Psicologia.....................................................................................152 Resumos - Direito............................................................................................175 Resumos - Pedagogia.....................................................................................207 Resumos – Jornalismo e Publicidade e Propaganda......................................219 Resumos – Design de Moda............................................................................245 Resumos – Design Gráfico..............................................................................247 Resumos - Estética..........................................................................................251 Resumos – Engenharia Civil e Engenharia de Produção................................254 Resumos – Gestão e Negócios.......................................................................257 Resumos – Tecnologia da Informação............................................................270 8 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X A influência do exercício físico nas habilidades motoras de crianças e adolescentes com TDAH: uma revisão integrativa Autor(es): Bruna Basílio Peres e Emerson Rodrigues Duarte E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Educação física; exercício físico; TDAH. RESUMO Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção e Hiperatividade, o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico de causas genéticas, que aparece na infância afetando 3 a 5% das crianças em várias regiões do mundo, e frequentemente acompanha o indivíduo por toda sua vida. Ademais, reconhece- se que TDAH envolve interações multidirecionais, reciprocas e dinâmicas entre influências genéticas, neurais, psicológicas, comportamentais e ambientais que ocorrem ao longo do desenvolvimento. A intervenção no TDAH deve englobar aspectos psicossociais e psicofarmacológicos com a participação de múltiplos agentes sociais como pais, outros familiares, educadores, profissionais de saúde, além da própria criança. Assim, a prática de atividades físicas e esportivas regulares pode contribuir para o incentivo do planejamento motor além de auxiliar como terapias não medicamentosas no tratamento do TDAH. Portanto, o presente estudo teve o objetivo de analisar a influência da prática de atividade física e esportiva no desenvolvimento motor de crianças e adolescentes com TDAH. Essa pesquisa foi realizada em março de 2019, no portal de periódicos PubMed a partir da busca ativa de artigos com o termos Attention Déficit Hyperativity Disorder, Motor Skill, Children, Physical Exercise. Chegou-se ao resultado de 611 artigos que após aplicação dos critérios de seleção restaram três artigos para a análise final. Os resultados encontrados nos estudos de sugerem que as crianças com TDAH podem se beneficiar de um controle motor desde que estejam engajadas continuamente em atividades físicas monitoradas para que aprendam as habilidades necessárias ao desenvolvimento. Embora nesses estudos tenha sido constatada a redução dos sintomas do TDAH com o implemento das atividades físicas, existem controvérsias. Contudo, é possível afirmar que a atividade monitorada seria a primeira condição para a criança se apropriar do desenvolvimento motor. Conclui-se que a prática de AFE’s além do âmbito escolar, é de extrema relevância e eficaz para o desenvolvimento das habilidades motoras, contribuindo com uma intervenção positiva na atenção às crianças e adolescentes com TDAH. Centro Saúde Curso Educação Física 9 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X A influência do treinamento de força na flexibilidade de mulheres idosas Autor(es): Deise da Silva Moreira, Dihogo Gama de Matos e Emerson Rodrigues Duarte E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Idosos, treinamento de força, flexibilidade. RESUMO As atividades físicas vêm ganhando cada vez mais respaldo em relação a sua importância para manutenção e promoção da saúde e a flexibilidade juntamente com outras qualidades físicas são componentes morfofuncionais inerentes à aptidão física, sendo de fundamental importância para a saúde. A hipótese de que o treinamento força poderia comprometer os níveis de flexibilidade de seus praticantes tem como fundamentação básica os resultados de estudos que investigaram o efeito agudo dos exercícios com pesos sobre a flexibilidade, ou então, seus regimes de treinamentos em atletas e pessoas saudáveis. Por outro lado, especificamente para o grupo de idosos, faz-se necessário, estudos que analisem o efeito do treinamento de força nos níveis de flexibilidade. Portanto, o objetivo do presente estudo foi analisar a influência do treinamento de força na flexibilidade de idosos. Participaram do estudo 30 idosas com idade 65±4 anos, altura 160±6 cm, 65±9 kg e índice de massa corporal 25,49±3,23. Para a realização do teste de Sentar e Alcançar (TSA) foi utilizado o banco padrão TSA (banco de Wells), que consiste em uma caixa de madeira medindo 30,5 cm x 30,5 cm x 30,5 cm, com um prolongamento de 23 cm para o apoio dos membros superiores dos sujeitos. O treinamento de força foi executado durante 8 semanas consecutivas, com no mínimo 3 sessões semanais. Todos os exercícios foram realizados em 3 séries de 10-12 repetições máxima de 50-70% de 1RM, sendo o exercício abdominal executado com 3 séries de 15 repetições. Foi possível observar que o grupo avaliado se encontra dentro do peso adequado de acordo com os valores de IMC (25,49±3,23). Em relação à flexibilidade, foi possível observar que, na primeira avaliação, as idosas se encontraram na classificação “médio” (25,30±8,5 cm). Houve melhoria nos índices obtidos na segunda avaliação em comparação com a primeira, no entanto, os valores permaneceram na classificação “médio” (26,87±8,5 cm). Por outro lado, houve melhorias nos índices obtidos 2 meses após o início dos testes (3ª avaliação). O grupo avaliado obteve média de 28,5±7,5 cm obtendo classificação “bom”. Foi possível concluir que o treinamento de força foi capaz de melhorar os índices de flexibilidade de idosos, podendo assim, ser considerado uma excelente ferramenta na melhoria desta variável. Centro Saúde Curso Educação Física 10 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Aptidão física e fatores de risco para doenças cardiovasculares em praticantes de Crossfit® Autor(es): Arthur Vieira Dias Schmitz, Matheus Costa Assumpção e Emerson Rodrigues Duarte E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Doenças cardiovasculares; saúde; atividade física. RESUMO Sabe-se que as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte no mundo, afetando o coração e os vasos sanguíneos. A aptidão física é um conjunto de capacidades que o indivíduo possui e pode ser melhorado por meio da atividade física. Algumas abordagens se tornaram mais eficazes para a prevenção e redução desses riscos como, cessar o tabagismo e o consumo de álcool, ter uma reeducação alimentar e praticar atividade física regularmente. ais atributos são divididos em duas classes, os relacionados a saúde, que são o endurance cardiorrespiratório, composição corporal, força muscular, endurance muscular e flexibilidade e os ligados ao desempenho que são, a agilidade, coordenação, equilíbrio, potência, tempo de reação e rapidez. Esses componentes são associados a boa saúde e a preservação de doenças. O CrossFit® tem como característica ser um treinamento funcional constantemente variado de alta intensidade. Por meio dessa metodologia desenvolve-se o condicionamento físico geral, através de movimentos ginásticos, através de cargasextras corporais e exercícios prioritariamente aeróbicos. Este estudo propôs-se a utiliza o exercício de flexão de braço como medida da aptidão física, assim, sugere-se que uma maior quantidade executada está agregada a uma diminuição da incidência de eventos cardiovasculares. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar a aptidão física e fatores de riscos para doenças cardiovasculares em adultos praticantes de Crossfit®. Participaram dessa pesquisa 15 homens adultos (idade média=40,5 anos; DP=9,12 anos; IMC =26,71; DP=3,71) praticantes de CrossFit®. Esses indivíduos não praticavam apenas CrossFit®, mas praticavam a modalidade no período de 3 a 12 meses. Para coleta de dados utilizaram-se, questionário demográfico, questionário de fatores de riscos e um teste de flexão de braço. Como resultado percebeu-se que os participantes apresentam poucos fatores de risco cardiovasculares com predominância dos fatores familiares (n=10; 66,67%), sobrepeso (n=10; 66,67%), consumo de álcool (53,33%) e tabagismo (n=4; 26,67%). A respeito do fator de risco aptidão física avaliada pelo teste de flexão de braços, os participantes apresentaram-se em boa condição (n=10; 66,67%; media de flexão de braços=28,73). Conclui-se com esse estudo que o grupo apresentou uma boa aptidão física no teste realizado, mostrando que o CrossFit pode ser uma metodologia a ser utilizada para a diminuição desse fator de risco para doenças cardiovasculares com a melhoria da aptidão física. Centro Saúde Curso Educação Física 11 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Atuação do profissional de educação físico no ensino médio e a base nacional comum curricular Autor(es): Welington José Rosa Silva e Emerson Rodrigues Duarte E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Educação Física. profissão. escola. ensino médio. trabalho. RESUMO A Educação Física, é um componente curricular obrigatório que, juntamente com outros conteúdos, colaboram na formação crítica e autônoma dos estudantes. Este conteúdo trata da socialização dos temas da Cultura Corporal, são eles: jogos, lutas, danças, esportes, ginásticas e práticas circenses. A disciplina contempla ainda aspectos sociais, históricos, técnicos e filosóficos. Percebe-se que, na transição histórica, o conteúdo Educação Física vem perdendo espaço, tendo sua presença no currículo muitas vezes, menosprezada e até questionada. Os documentos oficiais de educação no país operam de modo a colaborar ou não com tais questões tão amplamente discutidas. A articulação política para validação desses documentos também (des)favoreceram, em certa medida, o caráter de valorização desse conteúdo curricular, haja vista, a clássica discussão da obrigatoriedade ou não do ensino de Educação Física. Assim, objetivo desse artigo foi de analisar a relação da Base Nacional Comum Curricular frente o trabalho do professor de Educação Física no Ensino Médio, sinalizando possíveis implicações desse documento. Para este trabalho, realizou- se pesquisa bibliográfica com autores da área para uma reflexão sobre a temática. A análise desse corpo teórico propiciou perceber que a Educação Física, enquanto componente curricular, possui grande relevância e apresenta vastas possibilidades, dialogando diretamente com a realidade do aluno. Sendo assim, sua oferta deveria ser garantida a todos os alunos do Ensino Médio em todos dos anos escolares, inclusive aos que frequentam o Ensino Médio noturno e aos que frequentam a Educação de Jovens e Adultos. É necessário dar continuidade as pesquisas relacionadas à essa etapa da educação básica. É possível perceber diante do atual contexto a ameaça ao sentindo do trabalho e sua precarização, o professor pode ter sua intervenção reduzida em repetições de exercícios ou reproduções de programas e pode ainda perder postos de trabalho ou ter seu contrato de trabalho firmado com instituições indiretas. Conclui-se que a situação do professor fica volátil frente à precarização do trabalho e as possíveis futuras terceirizações. Essa ação prejudica diretamente o trabalho do professor que não tem garantias sobre a existência de um cargo e prejudica na continuidade de atendimento aos alunos. Centro Saúde Curso Educação Física 12 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Barreiras para a prática de exercício físico: estudo quase-experimental com pessoas em estado de sobrepeso ou obesidade Autor(es): Daiane Marques Souza de Almeida, Gisele Alves Manuel, Lorrane dos Santos Fortunato e Emerson Rodrigues Duarte E-mail para contato: emerson01duarte@gmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Sobrepeso. Obesidade. exercício físico. barreiras. sedentarismo. RESUMO No Brasil dados recentes apresentam um aumento significativo nos casos de sobrepeso e obesidade. A obesidade e o sobrepeso estão associados a diversas doenças crônicas não transmissíveis, podendo estar relacionada a fatores ambientais, como o sedentarismo, que é visto atualmente como um problema mundial de saúde. Reconhece-se que a prática sistematizada de exercícios físicos está associada a diversos benefícios ao organismo, podendo ser um fator protetor para uma série de males. Tornar a prática de atividade física um hábito requer a superação de barreiras. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar as barreiras para a prática de exercício físico em adultos com sobrepeso ou obesidade. Selecionaram-se por conveniência 30 adultos (homens=15; média de idade=35,93 anos; DP=7,27; IMC=30,34Kg/m2; DP=3,46; mulheres=15; média de idade=40,20 anos; DP=8,96; IMC=29,57Kg/m2; DP=2,11), em dois grupos, Grupo Sobrepeso (n=14; média de idade=34,57anos; DP=6,37; IMC=27,09Kg/m²; DP=1,07) e Grupo Obesidade (n=16; média de idade=41,13 anos; DP=7,33; IMC=32,47Kg/m²; DP=2,12). Utilizou-se questionário demográfico, para obtenção de informações pertinentes ao sexo, à idade (em anos), e estado civil (solteiro, casado, divorciado ou viúvo). Foi solicitado também que os adultos informassem se já haviam praticado exercício físico. Todas essas informações foram autorrelatadas. Para qualificar os indivíduos em sobrepeso ou obesidade, foi realizada a coleta de peso, através de balança, e de altura, através de estadiômetro para a realização do cálculo do índice de massa corporal (IMC).Utilizou-se o Questionário de Percepção das Barreiras para prática de Atividades Físicas. Trata-se de um instrumento com 19 itens que potencialmente podem dificultar o processo de tomada de decisão do indivíduo no que diz respeito à prática regular de atividade física. A análise dos dados mostrou que os fatores “jornada de trabalho extensa” (média= 2,37; DP= 1,04), seguido de “falta de energia (cansaço físico)” (média= 2,17; DP= 1,12) e “compromissos familiares (pais, cônjuge, filhos, etc.)” (média= 2,03; DP= 0,91) foram aos mais prevalentes. Sendo assim, percebe-se a necessidade de criar estratégias, principalmente como políticas públicas, de incentivo e sensibilização para a prática de exercício físico para pessoas com sobrepeso e obesidade, reconhecendo as especificidades psicossociais dessa população. Centro Saúde Curso Educação Física 13 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Influência da prática de atividade física na qualidade de vida de doentes renais crônicos que realizam hemodiálise Autor(es): Tatiane Lopes da Silva, Elnatã Kaizer Heinz Pereira e Emerson Rodrigues Duarte E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Doença renal crônica. saúde.atividade física. RESUMO De acordo com a National Kidney Foundaiton, a doença renal crônica (DRC) consiste em dano renal com perda progressiva e irreversível da função renal (glomerular, tubular e endócrina), suas principais causas são a hipertensão arterial e diabetes mellitus. Em sua fase terminal, os rins perdemseu controle do meio interno, tornando-se alterado e incompatível com a vida tornando-se um problema grave de saúde pública. A perda progressiva e irreversível da função renal tem impacto negativo na qualidade de vida de vários doentes renais crônicos dialíticos, estando associada a prejuízos fisiológicos, emocionais e funcionais contribuindo para o aumentando da morbimortalidade. As condições físicas, psicológicas, sociais e ambientais fazem parte do conceito de qualidade de vida, na presença da doença crônica essas funções são afetadas. Submetido ao tratamento de hemodiálise os pacientes enfrentam o medo e a diminuição de atividades diárias. Com base nestas evidências, o exercício físico tem sido um grande aliado na melhora da qualidade de vida destes pacientes. Sendo assim, esse estudo teve como objetivo verificar a influência da prática de exercícios físicos na qualidade de vida de doentes renais crônicos que realizam hemodiálise. O presente estudo caracteriza-se em uma revisão bibliográfica que visa reunir, analisar e discutir informações a partir de documentos já publicados, objetivando fundamentar teoricamente algum tema. A seleção dos artigos foi fundamentada em pesquisa bibliográfica realizada nas bases de dados da Scielo, Pubmed, Lilacs com descritores qualidade de vida, hemodiálise e insuficiência renal crônica. Buscaram-se pesquisas referentes á temática que utilizaram revisão de literatura ou estudos descritivos. Foram selecionados nove artigos científicos completos, publicados entre 2006 a 2017 que corresponderam à temática do estudo. A pesquisa resultou nove artigos científicos completos publicados entre 2006 a 2017, retirados das bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs. São impostas pela doença renal crônica limitações e tratamento em longo prazo, diminuição da vida social, são principais causas da baixa da qualidade de vida destes pacientes. Os artigos demonstraram melhora na qualidade de vida em relação à força muscular e depressão. Centro Saúde Curso Educação Física mailto:emerson01duarte@gamil.com 14 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Influência da prática de treinamento funcional no equilíbrio Autor(es): Daniel José Souza Silva, Leonardo Spagnolo da Silva e Emerson Rodrigues Duarte E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Funcional. equilíbrio. atividade física.. RESUMO O atual estado de informações acerca dos inúmeros treinamentos utilizados em academias e por atletas em todo o mundo, torna o praticante de exercício físico cada vez mais exigente. Este busca, não somente o ganho de saúde e de aptidão física, mas, principalmente, a melhora no desempenho das atividades que desenvolve tanto de lazer quanto esportivas. O equilíbrio é uma aptidão física essencial para que consigamos estabelecer um bom padrão postural, proporcionando um maior controle corporal, para as demandas exigidas do dia a dia. Por ser de grande importância, devemos levar em consideração sua eficácia, para que seja avaliada e estimulada por profissionais da área de educação física para um melhor desempenho. Portanto, o objetivo desse estudo foi de analisar a influência da prática de exercícios funcionais no equilíbrio. Participaram deste estudo 30 homens (média de idade= 29 anos) os quais foram divididos em dois grupos: grupo experimental composto por 15 homens, apresentando IMC (Índice de massa corpórea) de 24Kg-m² e o grupo controle, composto por 15 homens com IMC de 25Kg-m². Trata-se de uma amostra por conveniência. Para obtenção dos dados sociodemográficos utilizou-se questionário demográfico para obtenção de informações pertinentes a idade (em anos), e peso (em kg). Foi solicitado também que os adultos informassem se já haviam praticado exercício físico. Todas essas informações foram autorrelatadas. Para qualificar os indivíduos aptos ao teste foi realizada a coleta de peso através de balança (Bioimpedância até 150 kg- Omron HBF-514), e de altura através de estadiômetro (Modelo E 150- Tonelli). Para a realização do cálculo do (IMC) utilizou-se uma equação simples em que se deve dividir o peso corporal (em Kg) pela altura (estatura em metros) elevada ao quadrado. Para verificar o nível de equilíbrio em que se encontram os homens foi aplicado o teste denominado “parada da cegonha”. Os grupos realizaram um treinamento durante 30 dias, sendo cada treino com duração de uma hora, três vezes na semana. O grupo controle realizou exercícios em máquinas de musculação e o grupo experimental realizou exercícios funcionais com ênfase em melhorar estabilidade e mobilidade em determinadas articulações e ativação da musculatura do core. O grupo controle não obteve melhora significativa nos níveis de equilíbrio. O grupo experimental melhorou 12,22% com os olhos abertos e 166,6% com os olhos fechados. Com o levantamento de dados realizados por essa pesquisa observou-se que a prática do treinamento funcional melhorou os níveis de equilíbrio de homens adultos. Centro Saúde Curso Educação Física mailto:emerson01duarte@gamil.com 15 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Os efeitos do treinamento combinado sobre a composição corporal de mulheres Autor(es): Marina Baptista da Motta, Vyctor de Souza Almeida e Emerson Rodrigues Duarte E-mail para contato: emerson01duarte@gamil.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Exercícios físicos. atividade física. saúde. RESUMO O sedentarismo está cada vez mais presente na vida das pessoas, e com isso há uma maior incidência de massa corporal gorda e menos massa corporal magra. A falta de informação e maus hábitos do dia a dia como a alimentação, por exemplo, faz com que as pessoas tenham uma experiência curta ou até mesmo abandonem a prática de atividades físicas, pois como não estão acostumadas com essa vida ativa, muitas vezes acabam se desmotivando facilmente devido à mudança da rotina. Quando a população busca alguma atividade para realizar, na maioria das vezes estão atrás de uma redução da massa gorda (MG), aumento de massa magra (MM) e melhora da capacidade cardiorrespiratória. Há vários métodos para se avaliar os indicadores de obesidade corporal. Estes procedimentos de determinação podem ser classificados em métodos direto, indiretos e duplamente indiretos. Os métodos indiretos estimam componentes de gordura e a massa isenta de gordura. Alguns métodos indiretos são densitometria, radiologia de dupla energia (DEXA), pesagem hidrostática, ressonância magnética, ultrassonografia, entre outros. O método direto se caracteriza pela dissecação macroscópica ou extração lipídica, onde ocorre a separação de diversos componentes da estrutura total do corpo humano, a fim de pesá-los e calcular sua relação com o peso corporal total. Este método é bastante limitado, pois é necessária utilização de cadáveres. Os métodos duplamente indiretos são menos rigorosos, envolvem equações de regressão que são utilizadas para estimar a composição corporal, além de apresentarem menor custo financeiro. Dentre estes métodos se destacam a bioimpedância elétrica e a antropometria. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar os efeitos de um treinamento combinado, ou seja, treinamento resistido aliado ao treinamento aeróbico, na aptidão aeróbia e na composição corporal de adultos. Trinta indivíduos do sexo feminino (27,87 ± 5,7 anos) foram submetidos a um treinamento combinado de 12 semanas com frequência mínima de 3 vezes por semana, com sessões de 60 min, consistindo em trinta minutos de exercício aeróbio e tinta minutos de exercício resistido. Foram avaliados indicadores da composição corporal (peso corporal, percentual de gordura, massa magra, massa gorda, índice de massa corporal (IMC) e relação cintura quadril (RCQ)) antes e depois do treinamento. Utilizou-se o teste t pareado na análise dos dados. Verificaram-se reduções significativas(p<0,001) no índice de massa corporal, massa gorda, percentual de gordura e peso corporal. Conclui-se que 12 semanas de treinamento combinado pode ser suficiente para adequação da composição corporal. Centro Saúde Curso Educação Física mailto:emerson01duarte@gamil.com 16 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X A gestão da qualidade total e a qualidade no cuidado de enfermagem Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Gisele Carla de Oliveira, Larissa Gracioso Teixeira e Aline Barreto E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES:Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Cuidado. Enfermagem. Gestão da Qualidade Total. RESUMO A gestão pela qualidade visa à otimização de uma assistência eficaz, visando um cuidado eficiente e a satisfação do cliente. A intenção pela oferta da qualidade se identifica no passado da enfermagem, como o exemplo da enfermeira britânica Florence Nightingale, evidenciando que a qualidade pelo processo sempre esteve presente e continua no seu processo para aprimoramento e evolução. O assunto é relevante por abordar uma temática que vai de encontro as expectativas dos gestores de saúde para a oferta de cuidado de enfermagem com qualidade. O estudo objetivou-se a apresentar a Gestão da Qualidade Total (GQT) e as principais ferramentas e destacar a importância da qualidade no cuidado de enfermagem. Justifica-se por ser uma temática de extrema relevância para a sensibilização do enfermeiro da importância do uso de ferramentas da GQT no cuidado de enfermagem. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, a partir de uma revisão, na base de dados da Biblioteca Virtual de Saúde (BVS) e livros disponíveis em acervo pessoal e na Biblioteca do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora, no período de 01 de março a 25 de setembro de 2019. Para o alcance dos objetivos elencados foi construído o desenvolvimento textual dividido em Gestão da Qualidade Total (GQT) e Qualidade no Cuidado de Enfermagem. Acredita-se que para o avanço da qualidade do cuidado de enfermagem a Educação Continuada ou Educação Permanente em Serviço seja uma estratégia. A capacitação técnico-científica torna-se um elemento para viabilizar a qualidade do serviço de enfermagem. O dimensionamento inadequado de pessoal de enfermagem pode levar a sobrecarga de trabalho interferindo diretamente na qualidade do cuidado e no adoecimento dos profissionais de enfermagem. Concluiu-se que a qualidade do cuidado é um indicado na GQT, sendo alcançada por elementos ligados à humanização, ao cuidado integral e à satisfação do paciente. Para o alcance da qualidade do cuidado torna-se necessário um olhar da gestão para o dimensionamento da equipe de enfermagem e para a educação continuada dos profissionais. Centro Saúde Curso Enfermagem 17 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Análise descritiva dos critérios diagnósticos de síndrome metabólica entre hipertensos de um serviço de atenção básica Autor(es): Giane Aparecida Delfino Neves, Laércio Deleon de Melo, Ana Francis Moura Fernandes Shubo, Josilene Sobreira Rodrigues e Loiane Aparecida de Freitas Silva E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Enfermagem Cardiovascular; Síndrome Metabólica; Hipertensão Arterial; Atenção Primária a Saúde. RESUMO Introdução: a obesidade abdominal (central visceral) é uma condição essencial como critério diagnóstico da síndrome metabólica que na presença de dois ou mais dos critérios: 1) Dislipipidemia (Triglicérides- TG ≥150mg/dL ou em tratamento para hipertrigliceridemia) e/ou (HDL-c: Homens <40mg/dL ou Mulheres <50mg/dL); 2) Resistência Insulínica (Diabetes Mellitus - DM); 3) Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)- (Pressão sistólica ≥140mmHg e/ou diastólica ≥90mmHg). Esta síndrome possui importância clínica na abordagem das doenças crônicas de importância cardiovascular e endócrina, que requer acompanhamento clínico interdisciplinar capaz de justificar a presente investigação. Objetivo: avaliar os hipertensos de um serviço de Atenção Básica segundo os critérios diagnósticos de síndrome metabólica. Métodos: investigação quantitativa descritiva realizada num serviço de Atenção Básica (AB), de Juiz de Fora (JF), Minas Gerais com 22 hipertensos (idade ≥18anos) que integra o Projeto de Iniciação Cientifica (PIC), vinculado ao Centro Universitário Estácio-JF. A coleta de dados ocorreu por avaliação clínica (ambiente de consulta de enfermagem individualizada) ocorrida no segundo semestre/2019. A circunferência abdominal foi medida com a pessoa em pé, ao final da expiração no ponto médio entre o último arco costal e a crista ilíaca utilizando-se de fita elástica e na posição horizontal e (avaliada segundo o gênero e raça para discriminação dos valores de referência, sendo considerado obesidade abdominal nos homens: brancos- europeus e negros ≥94cm, sul-asiáticos e ameríndios ≥90cm e, para as mulheres: Brancas (europeias), negras, sul-asiáticas, ameríndias ≥80cm). A identificação dos participantes quanto ao diagnóstico de HAS e DM foram colhidos em prontuário e a dislipidemia verificada por exames laboratoriais de período ≤seis meses (TG e HDL-c). Estatística descritiva realizada em software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 24. Foram atendidos todos aspectos ético- legais em pesquisa. Aquiescência da participante externada mediante a assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). A investigação matriz, intitulada “Representações Sociais de Usuários da Atenção Primária a Saúde sobre Doença Cardiovascular: Evidencias para o Cuidado de Enfermagem” (parecer consubstanciado n°3.466.543, aprovado em 27/07/19). Resultados: os 22 participantes com idade média de 62,33anos (variabilidade de 18-90 anos); eram homens 11 (50%) e Mulheres 11 (50%); quanto a raça: (Homens: dois brancos, sete pardos e dois negros) e (Mulheres: seis brancas e cinco pardas). Na avaliação da síndrome metabólica, os participantes ficaram assim caracterizados: 1) circunferência abdominal: oito homens (72,72%) e 11 mulheres (100%) tiveram obesidade abdominal constatada; 2) Dislipidemias quatro dos homens (36,36%) apresentaram TG ≥150mg/dL e/ou HDL-c: Homens <40mg/dL e; oito mulheres (72,72%) apresentaram TG ≥150mg/dL e/ou HDL-c: Mulheres <50mg/dL e, sendo que 10 deles não tinham resultados recentes Centro Saúde Curso Enfermagem 18 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X (tempo ≤ seis meses para avaliação dislipidêmicas e/ou faziam tratamento farmacológico). 3) Resistência insulínica: quatro (18,18%) homens e oito (36,36%) mulheres possuíam o diagnóstico prévio de DM enquanto que 10 deles (45,46%) não apresentavam esta comorbidades e; 4) HAS (100%) dos participantes. Cabe mencionar ainda que: a medida da circunferência abdominal foi identificada segundo preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que estabelece ainda que a medida ≥94cm em homens e ≥80cm em mulheres apresentam risco moderado para o surgimento das DCV e valores ≥102cm para homens e ≥88 cm para mulheres indicam alto risco para DCV, incapacidade física e morbimortalidade. Conclusão: constatou-se que 19 (86,36%) dos participantes apresentavam síndrome metabólica, ressalta-se a iminente necessidade de medidas clínicas e interdisciplinares voltadas ao controle destas variáveis visando a redução dos riscos decorrentes da síndrome metabólica. 19 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Assistência de enfermagem nas situações de urgência e emergência vinculadas as intoxicações exógenas Autor(es): Letícia da Silva Pires, Laércio Deleon de Melo, Isabella Lima Silva Teixeira, Liliane Caroline Nunes Sodré e Adriana Moreira de Carvalho Barcelos E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES: EstácioJF Palavra(s) Chave(s): Cuidados de Enfermagem; Emergências; Envenenamento; Antídotos. RESUMO Introdução: a intoxicação exógena envolve um “Conjunto de efeitos nocivos representados por manifestações clínicas ou laboratoriais que revelam o desequilíbrio orgânico produzido pela interação de um ou mais agentes tóxicos com o sistema biológico”. Esta pode ser classificada em aguda (única, repetida ou sub-crônica) ou crônica, o que irá depender do tempo de exposição (quanto maior o tempo de exposição maior será a gravidade), da concentração e toxicidade da substância química, da susceptibilidade individual, assim como a via de intoxicação (digestiva, respiratória, ocular, venosa, vaginal, transplacentária ou cutânea). Situações estas que requerem atuação interdisciplinar na qual a enfermagem assume papel de destaque e justificam a presente investigação. Objetivo: descrever a assistência a assistência de enfermagem nas situações de urgência e emergência vinculadas as intoxicações exógenas. Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, nas bases: BVS; MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Gravidez de Alto Risco”, “Hipertensão Arterial”, “Emergências” e “Cuidados de Enfermagem” de acordo com os Desc, sendo o recorte temporal artigos completos indexados a partir de 2010. Resultados: como os principais agentes causadores são elencados: medicamentos; animais peçonhentos; produtos domésticos/sanitários; pesticidas e produtos químicos industriais. A maior incidência correlaciona-se: a) alto uso de medicamentos dentre as mulheres com destaque aos benzodiazepínicos e opióides; b) uso maior de pesticidas por homens (chumbinho); crianças envolvem acidentes relacionados ao acesso a medicamentos, pesticidas e produtos domésticos. Os principais sinais e sintomas envolvem: sialorreia, midríase ou miose, sudorese, inconsciência, taquidispineia, halitose, lesões cutâneas, dor na garganta, epigastralgia e diarreia. As condutas profissionais incluem: identificação se é mesmo um quadro de intoxicação; qual a via de exposição, tempo de exposição, agente causador, quantidade deste e/ou concentração; estabelecimento de medidas de estabilização e descontaminação (ex: lavagem gástrica, uso de carvão ativado quando exposição enteral em tempo ≤2h; fluidoterapia por venóclise, diálise renal em caso de exposição intravenosa); administração de antídotos (ex: flumazenil para benzodiazepínicos e anestésicos gerais, naloxona para opiáceos, fisiostigmina para antidepressivos, atropina para inseticidas, etc.); aumento do processo de eliminação do tóxico (ex: uso de diuréticos e laxantes); tratamento sintomático direcionado com a identificação das diferentes síndromes (anticolinérgicas, anticolinesterásica, narcótica, Centro Saúde Curso Enfermagem 20 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X depressiva, simpatomimética, extrapiramidal emetemoglobinêmica) cujas intervenções incluem o tratamento de convulsões e crises alérgicas, analgesia, controle da temperatura e das reações extrapiramidais sento o conjunto de intervenções definidas e realizadas rapidamente junto a equipe multiprofissional com atuação interdisciplinar nos diferentes contextos de atuação em saúde (atenção básica, atendimento pré-hospitalar, portas de entrada de urgências e emergências e/ou no contexto intensivo) sendo o papel de liderar, intervir/assistir, orientar e direcionar vítimas, familiares e equipe multiprofissional tarefa primordial a ser realizada em caráter imediato. Considerações finais: o enfermeiro assume papel de destaque nos serviços de urgência e emergência visto a sua atuação em posição de liderança para com a equipe de enfermagem e de saúde de modo a direcionar as diferentes ações e intervenções em prol do tratamento e reabilitação daqueles que cuidamos. Cabe mencionar ainda a importante função de notificação compulsória dos casos de intoxicação exógena e o fornecimento das orientações direcionadas as vítimas e seus familiares além do direcionamento correto aos serviços de referência diagnóstica e tratamento das vítimas. 21 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Assistência especializada de enfermagem durante a gestação de alto risco vinculada as síndromes hipertensivas Autor(es): Letícia da Silva Pires, Laércio Deleon de Melo, Isabella Lima Silva Teixeira, Liliane Caroline Nunes Sodré e Ana Francis Moura Fernandes Shubo E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES:Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Cuidados de Enfermagem; Gravidez de Alto Risco; Hipertensão Arterial; Emergências. RESUMO Introdução: a fase da gestação é permeada por diversas mudanças fisiológicas, estruturais e comportamentais que requerem o envolvimento da mulher em todo processo gravídico junto ao acompanhamento pré-natal, visto que assim, ela saberá discernir entre o fisiológico e patológico mediante os cuidados recebidos em sua saúde. A definição clínico-diagnóstica da Hipertensão Gestacional consiste no aumento de 30 mmHg na Pressão Arterial Sistólica (PAS) e/ou 15 mmHg na Pressão Arterial Diastólica (PAD) a qual pode ocorrer de forma sintomática e assintomática o que pode trazer complicações a saúde da díade mãe-feto e requerem uma assistência especializada de enfermagem, justificando-se assim a presente investigação. Objetivo: descrever a assistência especializada do enfermeiro durante a gestação de alto risco vinculada as síndromes hipertensivas. Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, nas bases: BVS; MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Gravidez de Alto Risco”, “Hipertensão Arterial”, “Emergências” e “Cuidados de Enfermagem” de acordo com os Desc, sendo o recorte temporal artigos completos indexados a partir de 2010. Resultados: a pré-eclâmpsia é caracterizada pela elevação dos índices pressóricos acompanhada pela proteínuria (>2g/24h medida pela urina de 24h) que ocorre geralmente após a 20 semana de gestação e podem durar até o pós-parto com sintomas: cefaleia persistente; visão turva; vômitos; edemas em face membros superiores/inferiores; dor torácica e/ou epigástrica. A sua evolução/agravamento envolve a eclampsia que além do quadro descrito anteriormente incluem-se os eventos convulsivos, sendo caracterizado como uma síndrome hipertensiva grave que requer assistência especializada de forma interdisciplinar visto a caraterização desta geração como sendo de alto-risco que é atribuída a altas taxas de mortalidade materna e perinatal no Brasil, cuja estatística atual corresponde a 1,5% para a pré-eclâmpsia e 0,5 % para a eclâmpsia. Estes eventos estão associados ainda a situações emergenciais que envolvem: caraterização como pré-natal de alto-risco (realizado apenas com o médico obstetra e com maior número de consultas), internação precoce da gestante a partir do sétimo mês de gestação ou antes de necessário, quadros hemorrágicos maternos, número de cesáreas e de nascimentos pré-maturos (pré-termo) e maiores taxas de ocupações na terapia intensiva do binômio mãe e Recém-Nascido (RN) sendo considerados a segunda causa de mortalidade materna no mundo. Neste contexto, ressalta-se a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) que deve ocorrer em Centro Saúde Curso Enfermagem 22 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X todos os contextos assistenciais e dentro do Processo de Enfermagem (PE), na qual os conhecimentos e habilidades do enfermeiro na área de obstetrícia e atendimento clínico- cardiovascular assumem importante papel sejam no caráter educativo para com a gestante e seus familiares; na identificação dos sinais e sintomas; avaliação dos exames de controle; monitoramento da adesão ao pré-natal e terapia medicamentosa; promover mudançasno estilo de vida; assistência imediata e de forma resolutiva as possíveis intercorrências e; assistência direta durante todo o processo de internação nos períodos pré-parto, parto e pós-parto à díade mãe-RN. Considerações finais: a assistência de enfermagem deve ocorrer de forma sistematizada e dentro do PE que deve ocorrer de modo integrado à equipe interdisciplinar cujas ações devem ocorrer de forma multidimensional e especializada voltada as demandas próprias do período gravídico assim como daquelas requeridas pelo controle das emergências hipertensivas. 23 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Assistência humanizada à mulher no abortamento Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Vanessa Martins Gomes Corrêa, Larissa Gracioso Teixeira e Aline Barreto E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Humanização. Saúde. Assistência. Aborto. RESUMO A proposta deste artigo é revisitar a literatura científica sobre a assistência humanizada à mulher no abortamento, visto que os processos tecnológicos estão distanciando as pessoas umas das outras. No Brasil, o aborto é um grave problema de saúde pública devido à sua grande ocorrência e, na maioria das vezes, as mulheres não recebem o atendimento necessário, adequado e humanizado. Alguns profissionais de saúde atuam de acordo com suas crenças e valores e mostram claramente a sua visão a respeito deste assunto. É extremamente necessária a atuação do profissional de saúde também como um usuário, pois, desta forma, ele poderá compreender as atitudes humanas instituídas nas relações com o outro. Durante o processo de abortamento, a humanização nas relações com a mulher e familiares é essencial, principalmente quando se trata de uma gestação planejada ou cercada pelo abandono do parceiro. Diante do exposto acima, muitas mulheres desencadeiam alguns sintomas que podem refletir negativamente em sua vida. Portanto, o objetivo deste artigo é verificar como ocorre a humanização na assistência à mulher em situação de abortamento. A escolha do tema vem do fato de a discente ter passado por um processo de abortamento espontâneo e não ter tido suporte de um profissional médico em um momento tão delicado. A partir de então, foi realizado um estudo para compreensão do conceito de humanização do cuidado e assistência dedicada às mulheres que sofreram o abortamento. A metodologia adotada partiu do princípio da investigação da assistência humanizada ao abortamento e foi elaborada a partir de livros, manuais do Ministério da Saúde – como a cartilha da Política Nacional de Humanização - PNH e a Atenção Humanizada ao Abortamento – e artigos científicos, de acordo com a literatura nacional. As informações foram coletadas entre outubro de 2018 e março de 2019. Portanto, após o estudo, pode-se concluir que a atenção humanizada ao abortamento é de extrema importância e deve ser ativamente discutida e praticada por todos os profissionais da área de saúde, de forma digna, com empatia, sensibilidade e respeito em todas as situações. Ainda é evidente a discriminação e a desumanização, e é importante lembrar o direito de todas as mulheres e o dever de todo profissional de saúde. Centro Saúde Curso Enfermagem 24 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Atendimento às situações de urgência e emergência no dia a dia Autor(es): Renata Cristina Justo de Araujo, Andresa Gomes de Almeida, Adriana de Grazia Terror, Paula Barbosa Freitas, Nataniel Sousa, Lara de Oliveira Loures e Mariana Mara Silva dos Reis E-mail para contato: araujo.renata@estacio.br IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Educação. Escola. Acidentes. Urgência. Emergência. RESUMO Introdução: A prática educativa em saúde é uma preocupação contínua dos educadores e cada vez mais importante dentro do setor saúde, objetivando trabalhar muito mais com a prevenção da doença e ou seu agravo do que com a cura propriamente dita. Sabemos que os acidentes e violências consistem em um conjunto de agravos que podem comprometer a saúde, nos quais estão inseridas as causas acidentais (por trânsito, quedas, afogamentos, entre outros) e as intencionais (agressões e lesões autoprovocadas). Saber agir corretamente mediantes a situação de emergência faz toda a diferença para a qualidade de vida deste indivíduo. E isso somente será capaz, se houver, de forma continua, a educação em saúde sobre como atuar mediante tais ocorrências. A maioria dos acidentes escolares ocorre durante as atividades esportivas e em atividades de recreação, neste sentido, as escolas têm um papel importante e crescente na promoção de saúde, prevenção de doenças e de acidentes entre crianças e adolescentes. Muitos não têm informações específicas sobre o que fazer frente a um acidente, o qual muitas vezes, envolve atitudes simples relacionadas à prática de primeiros socorros. Isso pode repercutir acarretando em inúmeros problemas, como pânico, manipulação incorreta da vítima e solicitação excessiva e às vezes desnecessária do socorro especializado em emergência. Diante do exposto, verifica-se a importância da capacitação dos profissionais e alunos quanto a noções básicas de primeiros socorros e como agir em casos de emergência na escola, bem como nas atividades diárias. Objetivo: Capacitar professores e alunos das escolas de Juiz de Fora a como agir mediante situações de urgência e emergência no dia a dia. Metodologia: Atuação dos alunos do Curso de Enfermagem do Centro Universitário Estácio Juiz de Fora - MG, capacitados pela professora em sala de aula e posteriormente separados em grupos, vão até a escola selecionada, com agendamento prévio, para que possam demonstrar como agir em situações de urgência e emergência. Resultados: Ao longo do desenvolvimento do projeto, percebeu-se a maturidade dos alunos ao lidar com a temática. Por ser um conteúdo muito específico e pouco trabalhado dentro da grade curricular, pois não há uma disciplina exclusiva para urgência e emergência pré-hospitlar e sim, uma abordagem ampla dentro de uma disciplina que trabalha com a Alta Complexidade, observa-se que os alunos tinham muita insegurança na forma como abordar o assunto. Por gostarem da temática e com o surgimento de novos desafios, pois surgiram convites para palestrar em outros locais como comércio e indústria, foram por si próprios buscando novos conhecimentos e sendo personagens ativos na construção do seu conhecimento. Assim como no ano anterior, alguns monitores optaram por fazer o Centro Saúde Curso Enfermagem 25 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X estágio curricular do curso de enfermagem na área de urgência e emergência, tendo se destacado durante a atuação. Desta forma, foi possível perceber como estes alunos foram capazes de evoluir dentro da temática, tornando-os mais conscientes das responsabilidades e dos diversos campos de atuação do profissional de enfermagem, seja diretamente para prestar a assistência, ou de forma indireta, através da docência, atuando em educação em saúde, nos mais diferentes cenários. Conclusão: O objetivo proposto inicialmente para o desenvolvimento deste projeto foi alcançado além do esperado, uma vez que ultrapassamos os muros das escolas e ampliamos a área de atuação como comércio e indústrias de Juiz de Fora e que o ensino de como atuar frente às situações de urgência e emergência é apenas um eixo de possibilidade de atuação do profissional enfermeiro. Capacitar o ser humano para esse tipo de atendimento se faz necessário desde os primeiros passos na alfabetização e vai além do ensino nas escolas, ultrapassando os muros de uma sala de aula. 26 VII Seminário Estácio JFISSN: 2357-982X Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC): Aplicabilidade Clínica e Competências Requeridas ao Enfermeiro Autor(es): Isadora Ferreira Rocha, Savana Micaelli Carvalho Lima, Tamires Anastácia Dias Teixeira, Laércio Deleon de Melo e Daniel da Silva Rodrigues E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES:Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Competência Clínica. Legislação de Enfermagem. Cuidados de Enfermagem. Cateterismo Periférico. RESUMO Introdução: no Brasil o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) começou a ser utilizado no contexto da UTI na década de 90 e desde então, tem sido empregada na assistência a pacientes neopediátricos, geriátricos, em tratamento oncológico ou adultos com rede venosa de difícil acesso nos contextos intensivos e não intensivos. O PICC proporciona vantagens ao paciente, como: conforto e diminuição o estresse relacionado a múltiplas punções sem êxito, minimizando riscos de infecções, não requer ambiente cirúrgico/intensivo para sua inserção, apresenta seguridade terapêutica ambulatorial e domiciliar, possibilita maior permanência sem causar danos a rede venosa ou complicações, elimina a ocorrência de pneumotórax, reduz gastos e a colonização peripunção e sinais de flogose proximais. Mediante à importância do procedimento e os avanços em sua aplicabilidade clínica, justifica-se a presente investigação. Objetivo: descrever os diferentes contextos e aplicabilidade do uso do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC) e as Competências requeridas ao Enfermeiro para sua execução. Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, nas bases: BVS; MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Competência Clínica”, “Legislação de Enfermagem”, “Cuidados de Enfermagem” e “Cateterismo Periférico”, de acordo com os Desc, sendo o recorte temporal artigos completos indexados a partir de 2009. Resultados: na área da saúde, novos avanços tecnológicos ganham destaque, sendo o PICC um deles, requer conhecimento técnico-científico do enfermeiro durante sua inserção, manuseio, manutenção, conservação e retirada no intuito de prevenir complicações e quando presentes a redução do seu agravamento. Qualificando o cuidado com o uso de novas tecnologias visando o número de procedimentos invasivos, riscos associados, tempo de internação e gastos recorrentes. A adesão dessa tecnologia no campo da saúde estabelece algumas especificidades na prática clínica. Requer do enfermeiro conhecimentos refinados sobre a anatomia, fisiologia e rede vascular periférica para avaliação e seleção do vaso apropriado para a execução da técnica de punção. As diferentes etapas do procedimento requerem qualificação atualizada e contínua adicional ao Enfermeiro para a sua execução como competência clínica e legal. A lei do exercício profissional dos profissionais de enfermagem n° 7.498 de 1986 privatiza ao enfermeiro os procedimentos que exigem pensamento crítico e reflexivo a respeito de procedimento de alta complexidade, Centro Saúde Curso Enfermagem 27 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X mediante a exigência de conhecimentos técnico-científicos somados à autonomia, qualificação e capacidade de tomar decisões imediatas. A Resolução Cofen n°258/2001 descreve que o enfermeiro está apto para realizar tal procedimento mediante a qualificação teórica e prática com autorização legal a inserção do PICC conforme indicação terapêutica. E poderá realizar de acordo com o Parecer nº 15 de 2014, o botão anestésico na inserção do PICC conforme protocolo institucional e habilitação requerida. Desse modo, o enfermeiro estará apto a avaliar e tomar as condutas terapêuticas necessárias mediante a subjetividade de cada paciente, indicações e/ou contraindicações clínicas de viabilização do PICC assim como as vantagens e desvantagens de seu uso e, realizar o procedimento de punção este quando indicado. Considerações finais: o PICC vem recebendo destaque e atenção mediante seus benefícios e inovações tecnológicas; sendo o profissional Enfermeiro envolvido diretamente em todas as etapas do processo, na oferta de um cuidado qualificado, eficaz e seguro. A competência clínica ocorre mediante o curso de atualização/capacitação, treinamentos contínuos de cunho teórico-prático e a inserção de atividades assistenciais, gerenciais e de pesquisa sobre a temática de forma contínua e; a competência legal garantida mediante a lei do exercício profissional e legislação dos conselhos de enfermagem. 28 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC): Evidências Tecnológicas na Assistência Especializada de Enfermagem Autor(es): Savana Micaelli Carvalho Lima, Laércio Deleon de Melo, Tamires Anastácia Dias Teixeira, Isadora Ferreira Rocha e Daniel da Silva Rodrigues E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Competência Clínica. Cuidados de Enfermagem. Cateterismo Periférico. RESUMO Introdução: o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) é um dispositivo flexível, biocompatível, bioestáveis, radiopacos, de baixa trombogenicidade, no Brasil existem dois tipos fabricados: o de silicone e poliuretano. Os dois podem ou não apresentar fio guia em aço inoxidável, com graduação de um a cinco centímetros. Os cateteres possuem de um a três lúmens, tem entre 20-60 centímetros, seu diâmetro externo varia de 1-5, conhecido como French (Fr) e o calibre denominado Gauge com tamanhos de 14 a 24 cm, quanto maior o French maior o Gauge; o que determina a escolha do French é o calibre do vaso e o tipo de terapia o que requer conhecimentos e habilidades técnicas do enfermeiro a sua aplicabilidade clínica, justificando-se a presente investigação. Objetivo: descrever a assistência especializada do Enfermeiro no uso do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC). Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, nas bases: BVS; MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Competência Clínica”, “Cuidados de Enfermagem” e “Cateterismo Periférico”, de acordo com os Desc, sendo o recorte temporal artigos completos indexados a partir de 2009. Resultados: anteriormente à inserção do PICC deve-se avaliar a rede venosa (escolha de um vaso íntegro, de grande calibre - veias preferenciais: basílica e cefálica). A chamada Zona Zim, é uma área segura e livre de danos (dividida como um semáforo: vermelho, verde e amarelo, sinalizando a escolha da região conforme os riscos de cada área de inserção). Após o provimento de todos os materiais necessários e proceder as orientações/consentimento do paciente/familiar; ele deve-se preparar para o procedimento, atentando para a técnica asséptica e paramentação completa; deve iniciar a mensuração do trajeto da veia e da circunferência do braço, fazer antissepsia do membro a ser puncionado (clorexidine alcóolica 0,5%) e a analgesia local. Após realizar a punção do vaso, observa-se retorno de sangue e deve-se prosseguir com a introdução do cateter e confirma sua localização por exame de imagem antes de qualquer infusão intravenosa. Deve-se manter curativo oclusivo, compressivo nas primeiras 24 horas, com gaze e película transparente semipermeável estéril (tipo Tegaderm favorece a fixação e previne deslocamentos), após este período mantem-se apenas o Tegaderm que deve ser trocado em caso de sujidade, umidade, descolamento ou após sete dias (técnica asséptica com clorexidine alcóolica a 5%) sempre atento a presença de quaisquer sinais de flogose. Deve- se prescrever cuidados relacionados a manipulação do PICC, higienizar as mãos e usar luvas estéril, fazer desinfecção das conexões com solução alcóolica a 70%; administrar solução salina 0,9% antes e depois de qualquer infusãoem flushing pulsátil ou a cada 6 horas (prevenção de obstruções) e evitar a ruptura do cateter reduzindo a pressão intraluminal (uso de seringas apenas em tamanho ≥10 ml), em caso de período de desuso o PICC deve ser heparinizado (mantem a permeabilidade e diminui os riscos de oclusão e Centro Saúde Curso Enfermagem 29 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X infecções). Na terapia infusional existem padrões que evidenciam a Ultrassonografia Vascular (USV) ou técnica de Seldinger Modificada (uso do cateter Power PICC Sherlock 3CG). A aquisição deste recurso tecnológico, permite navegar o cateter com visualização do trajeto, permeabilidade, calibre, posicionamento, diminuindo risco de trombose e traumas. O objetivo é o aumento nas chances de assertividade. Essa técnica permite visualizar o momento exato em que o cateter chega na veia cava com a alteração no eletrocardiograma (ECG). Isso requer habilidades clínicas do enfermeiro para a sua execução Considerações finais: diante as boas práticas em saúde, o cuidado de enfermagem está associado ao sucesso no uso do PICC, e o envolvimento da equipe nos cuidados na prevenção de eventos adversos relacionados ao uso deste procedimento mediante educação continuada e realização de cuidados diretos ao paciente junto a equipe. 30 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Emissão de parecer clínico do enfermeiro sobre o picc: indicações, contra indicação, vantagens, desvantagens do seu uso Autor(es): Tamiris Anastácia Dias Teixeira, Laércio Deleon de Melo, Savana Micaelli Carvalho Lima, Isadora Ferreira Rocha e Ana Luisa Croce e Silva E-mail para contato: laerciodl28@hotmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Competência Clínica. Emissão do Parecer Clínico. Métodos Sistematizados. RESUMO Introdução: o Cateter Central de Inserção Periférica (PICC) requer uma avaliação criteriosa e sistemática para sua indicação. O Enfermeiro tem papel importante nesse processo, avaliando subjetividade do paciente, a fim de identificar condições clínicas como: a) Indicações, b) Contraindicações, c) Vantagens, d) Desvantagens. Junto a esse processo de rastreio verifica - se a finalidade da terapêutica, a diante, como parte do processo, segue a avaliação da rede venosa, e logo após a conversa com o paciente contendo esclarecimento sobre o processo, procedimento e sua finalidade. A emissão do parecer requer uma sistemática aplicada com responsabilidade e conhecimento técnico científico, demonstrando segurança na tomada de decisão. Objetivo: descrever a sistemática aplicada para emissão do parecer clínico após avaliação criteriosa e especializada do Enfermeiro para indicação do Cateter Venoso Central de Inserção Periférica (PICC). Metodologia: revisão de literatura do tipo integrativa, com coleta de dados, nas bases: BVS; MEDLINE; SCIELO e LILACS com os descritores: “Competência Clínica”, “Emissão do Parecer Clínico” e “ Métodos Sistematizados”, de acordo com os Desc, sendo o recorte temporal artigos completos indexados a partir de 2009. Resultados: A emissão do parecer se dá após todo processo sistemático onde detalhadamente buscamos as condições clínicas que incluem: 1) necessidade de infusão de longa permanência ( > 6 dias); 2) nutrição parenteral; 3) reposição com soro glicosado ( concentração >12,5%); 4) soluções com osmoloridade > 600ml/mol; 5) soluções hipertônicas; 6) uso de drogas vesicantes/irritantes, quimioterápicos e antibioticoterapia; 7) uso de fármacos vasoativas; 8) coleta de sangue; 9) substâncias com valor extremo de pH; 10) monitorização hemodinâmica; 11) administração de hemoderivados ( french > 3,8 ). Sendo contraindicados quando: 1) administração de medicamento " em bolus"; 2) se houver ferimentos cutâneos, flebite, infiltração no local da inserção ou em sua região proximal; 3) em caso de alguma variação anatômica no vaso a ser puncionado; 4) presença de tumor sólido ou enfartamento ganglionar acentuado; 5) terapias infusionais com tempo de permanência do cateter ( <6 dias); 6) membro do lado com mastectomia e fístulas arteriovenosas; 7) Trombose Venosa Profunda ( TVP) ou tromboflebite de ambos os membros superiores; 8) estirpaçao de cadeias de linfonodos e gânglios prévios. O PICC proporciona vantagens, como: conforto ao paciente e diminuem o estresse relacionado a múltiplas punções sem êxito, minimizando os riscos de infecções, não requer ambiente Centro Saúde Curso Enfermagem 31 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X cirúrgico/intensivo para inserção, apresenta seguridade terapêutica ambulatorial e domiciliar, possibilita maior permanência sem causar danos e complicações, elimina a ocorrência de pneumotórax, reduz gastos e colonização peri- estima e sinais de flogose proximais. Contudo, observam- se algumas desvantagens, como: a adesão institucional a exigência de pessoal treinado e capacitado, a escolha de uma rede venosa íntegra e de maior calibre, necessidade de confirmação do local da ponta do cateter por radiografia pré - infusão, necessidade de vigilância contínua para detecção precoce de possíveis riscos e complicações associadas. Considerações finais: Os critérios avaliados para emissão do parecer clínico do Enfermeiro sobre o PICC não tem como objetivo dificultar o processo, e sim utilizar métodos sistematizados para que minimize eventos adversos, baseado na Resolução n° 258/2001 do Conselho Federal de Enfermagem ( COFEN), revalidada pela Resolução COFEN n°243/2017, descrevendo que o enfermeiro apto para realizar tal procedimento é mediante qualificação teórica e prática ( competência clínica) para autorização legal para a inserção do PICC conforme indicação terapêutica. 32 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Gestão em saúde: auditoria como ferramenta de gestão Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Joana Athayde Cesário, Larissa Gracioso Teixeira e Aline Barreto E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES:Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Auditoria; Gestão; Planejamento; Serviços de Saúde; Qualidade. RESUMO As dificuldades enfrentadas pelos sistemas de saúde – leia-se todas as organizações que estão envolvidas na prestação de serviços dessa natureza – no atual cenário econômico e tecnológico são evidentes. As pessoas deixaram de ser apenas pacientes e passaram a ser também clientes das organizações do setor de saúde, ou seja, desta forma tornaram-se mais exigentes quanto ao tipo e a qualidade dos serviços prestados. Essa nova conduta vem sendo reforçada pela facilidade de acesso a informações disponíveis em grande volume na internet. A grande concorrência no setor torna cada vez mais explícita a necessidade de apresentar diferenciais para conquista de novos pacientes/clientes, o que explica a busca de gestores das instituições por novas ferramentas de trabalho. Diante de tal cenário, a auditoria pode ser o caminho para alcançar a redução de custos e a garantia da qualidade dos serviços prestados, entre outros ganhos. Este artigo tem por objetivo discorrer sobre a aplicabilidade e a importância da auditoria no gerenciamento de organizações de saúde – deixando de estar destinada apenas aos processos contábeis, como era feito anteriormente –, podendo ser utilizada como instrumento de apoio às áreas de Gestão e Planejamento. Alcançaremos esse objetivo por meio de uma revisão bibliográfica, tendo como base de estudo uma pesquisa bibliográfica, com a leitura e análise de diversos materiais, como artigos, livros e revistas, sobre o tema selecionado, retirados do ambiente virtual, com destaque para o Google Acadêmico e a SciELO, visando explorar diferentes pontos de vista. Por meio deste artigo,será possível avaliar as vantagens que podem ser obtidas com a aplicação da auditoria como apoio ao processo de gestão de organizações de saúde, verificando o histórico de utilização da ferramenta, sua evolução e os tipos e classificação existentes e que podem ser aplicadas conforme o cenário em que a instituição está inserida. Além disso, será possível conhecermos também os tipos de auditoria que podem ser escolhidos e aplicados de acordo com a necessidade e realidade de cada organização. Centro Saúde Curso Enfermagem 33 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Os aspectos mentais da sobrecarga de trabalho no trabalhador da área de saúde Autor(es): Alex dos Santos Mendes, Maria Gabriella Chapinotti Fonseca, Larissa Gracioso Teixeira e Aline Barreto E-mail para contato: alex.mendes@estacio.br IES:Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Doença Mental; Estresse; Síndrome do pensamento acelerado; Sobrecarga de trabalho. RESUMO Esse artigo abordará os diversos impactos decorrentes da sobrecarga de trabalho ocorrida a partir do modo de produção capitalista, bem como seu significado para o mundo e para as empresas. Também serão abordadas as modificações ocorridas no processo de produção da assistência em saúde e da gestão profissional da força de trabalho que buscou adequação de sua profissão em busca do aperfeiçoamento de seus instrumentos, assumindo a condução de determinadas tarefas gerenciais, como instrumento de estratégia da gestão. Enquanto isso, no âmbito psicológico, esses trabalhadores assistem ao seu adoecimento que advém da demanda constante do uso de seus processos mentais, contribuindo com o desencadeamento de sintomas depressivos e de ansiedade, que somado ao intenso estresse e acrescentado às cargas pessoais, têm o poder de incidir negativamente sobre ele, através do desenvolvimento da síndrome do pensamento acelerado que resultará no aparecimento da doença mental. Por se tratar de uma situação que vêm aumentando consideravelmente os índices de ocorrência nos espaços produtivos. É imprescindível reconhecer que os impactos que a saúde do trabalhador vem sofrendo na atualidade estão diretamente relacionadas a estas transformações que estão ocorrendo na forma de gestão do trabalho e no conjunto de suas relações sociais em virtude do novo padrão vigente. A metodologia utilizada, consistiu em pesquisa bibliográfica em livros, revistas e artigos referentes à temática. Como proposta para a efetivação dos estudos deste artigo, também foram enfatizados as referências teóricas relacionadas ao trabalho como a gênese ontológica do trabalhador como resultado da metamorfose apurada, que trouxe consequências para saúde mental dos trabalhadores. O objetivo deste artigo foi trazer a discussão que profissionais de saúde e gestão, podem propor programas e formas de enfrentamento que busquem a prevenção desses tipos de agravo, através de ações individuais e coletivas que reflitam positivamente no trabalho e na vida, prevenindo, reabilitando e reinserindo os trabalhadores a partir de sua autonomia, pautada nos valores humanos e profissionais, Por fim, compreendemos que os Gestores nos dias atuais possuem desafios constantes que requerem novas demandas e frentes de trabalho que possam vislumbrar novas perspectivas de vida para as classes sociais, podendo refletir alternativas mediadoras para o seu enfrentamento, na constante tarefa de se formar sujeitos políticos cientes não só de seus deveres, mas sim de seus direitos humanos e trabalhistas. Centro Saúde Curso Enfermagem 34 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Relata de Caso Vulnerabilidade Socioeconômica como Determinante de Saúde na Doença Cadiovascular Autor(es): Josilene Sobreira Rodrigues, Laércio Deleon de Melo, Giane Aparecida Delfino Neves, Nadia Barbosa Santana e Eneida Marques Assis Almeida E-mail para contato: josilenesobreira@gmail.com IES: Estácio JF Palavra(s) Chave(s): Enfermagem Cardiovascular; vulnerabilidade ; Hipertensão; vulnerabilidade social. RESUMO Introdução: a vulnerabilidade social como fator de risco social, fragilidade, vida precária, resultado do negativa em suprir as necessidades de sobrevivência, condições de promoção, proteção e recuperação da saúde envolvem fatores como alimentação, trabalho, renda, saneamento básico, acesso a bens, serviços e informação, portanto, a concepção de determinantes sociais de saúde, relacionada à vulnerabilidade ao buscar se contrapor ao paradigma estritamente biológico para a caracterização do processo saúde- doença. Os possíveis impactos desta vulnerabilidade social configuram-se como fator de risco e/ou agravante às Doenças Cardiovasculares (DCV’s), justificando-se assim a presente investigação. Objetivo: relatar um caso sobre a vulnerabilidade sócio econômica, suas variáveis e determinantes sociais na vida de uma usuária da Atenção Básica. Metodologia: pesquisa qualitativa do tipo relato de caso, que integra uma investigação matriz, intitulada “Representações Sociais de Usuários da Atenção Primária a Saúde sobre Doença Cardiovascular: Evidencias para o Cuidado de Enfermagem” que se caracteriza como Projeto de Iniciação Cientifica vinculado ao Centro Universitário Estácio-JF. Atendidos todos aspectos ético-legais em pesquisa (parecer consubstanciado n°3.466.543, de 27/07/19). Aquiescência da participante externada mediante a assinatura no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), assegurado o anonimato e a privacidade mediante entrevista individualizada em ambiente de consultório de enfermagem. Processo de coleta de dados por entrevista semiestruturada realizada num serviço de atenção básica de Juiz de Fora no mês de setembro/2019. Relato do caso: TJS, sexo feminino, 90 anos, negra, viúva, com 1 filha, escolaridade de 03 anos, profissão: tecelã, ocupação: aposentada, renda média: 1996,00, religião: católica. HPP: HAS, DM e com marca-passo transcutâneo. Medicações de uso contínuo: Glifage 500 MG (1 cp a noite), omeprazol 20mg (1 cp 30 min antes do café). Histórico social: ex- tabagista há 18 anos, dois cigarros/dia. Pratica de atividade física: alongamento diário há 15 anos. Durante entrevista apresentou-se emotiva e chorosa ao relatar que devido ao trabalho foi ausente com sua filha, não cuidou da própria saúde, e sente o peso da baixa renda, nitidamente enfatizada pela frase ‘ se não tem para as duas deixo pra ela comer e fico sem”, sem esclarecimentos sobre suas patologias, e o que é uma alimentação saudável, em sua percepção linguiça é um alimento saudável, problemas familiares colaboram para o agravo das patologias já existentes acarretando em novas patologias como ansiedade, níveis altos de estresse. Considerações finais: Vulnerabilidade e capacidade estão associadas ao processo de luta por superação. A necessidade de um renda baixa gera o resultado da precariedade condições de trabalho nas relações empregatícias, implica na perda da capacidade de suprir as suas necessidades básicas. Numa sociedade de mercado como a que vivemos, a pessoa sem renda ou de baixa renda não consegue ter acesso à saúde, à educação, ao lazer, à moradia, pois não consegue se portar como “cidadão-consumidor” Ressaltando-se Centro Saúde Curso Enfermagem 35 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X a necessidade da viabilização de estratégias organizacionais vinculadas a programas governamentais destinados a eliminar e ou diminuir as vulnerabilidades. 36 VII Seminário Estácio JF ISSN: 2357-982X Relato De Caso: Conflitos Conjugais e suas Influências sobre o Agravamento da Doença Cardiovascular Autor(es): Isabella lima Silva Teixeira, Laércio Deleon de Melo, Josilene Sobreira Rodrigues, Ana Francis Moura Fernandes Shubo
Compartilhar