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Aula 2- Ferramentas de qualidade 1

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Desenvolvido pela Ford Motor Company durante os anos de 1960 e 1970, o 8D (também conhecido como “8 disciplinas para resolução de problemas”) é uma ferramenta para a solução de problemas que visa a identificar e tratar de forma eficaz problemas recorrentes. 
Ferramentas da qualidade
8D
O nome da ferramenta se refere aos 8 “DO” (do inglês “Fazer”). O foco da ferramenta é identificar a causa raiz do problema detectado, planejar uma correção à curto prazo e implementar de fato uma solução a longo prazo (ações corretivas) para evitar que o problema ocorra novamente no futuro.
Ferramentas da qualidade
8D
As disciplinas (ou passos) do 8D são:
D0 – Elaboração de um plano para a resolução do problema;
D1 – Construção de uma equipe para trabalhar no problema;
D2 – Descrição do problema;
D3 – Desenvolvimento de um plano provisório para a contenção do problema;
Ferramentas da qualidade
8D
As disciplinas (ou passos) do 8D são:
D5 – Escolha de ações e verificação da solução proposta;
D6 – Implementação de uma solução permanente;
D7 – Prevenção do reaparecimento do problema;
D8 – Comemoração do sucesso da resolução do problema com a equipe.
Ferramentas da qualidade
8D
Dentre outros benefícios de utilizar o 8D, destacam-se:
Desenvolvimento de competências em ferramentas para a resolução de problemas: a experiência proporcionada à equipe envolvida gera o aprendizado de novas competências tanto na ferramenta 8D quanto em outras ferramentas de apoio que podem ser utilizadas tais como 5W2H , 5 Por quês , Diagrama de Ishikawa, etc. 
8D
Quando utilizar a metodologia?
Estímulo ao trabalho em equipe: A execução de todas as disciplinas do 8D é baseada em trabalho em conjunto. Essa relação permite maior interação entre pessoas dos diversos setores envolvidos com o problema bem como estimula a cooperatividade e contribuição entre as pessoas.
Melhoria dos processos da organização: A tratativa de um problema pode levar à melhoria de um ou mais processos da organização, resultando no reflexo dos esforços realizados nas atividades de tratativa no dia a dia da organização.
8D
Quando utilizar a metodologia?
Contribuição para o desenvolvimento da mentalidade de prevenção: A disciplina D7 é focada em desenvolver abordagens para prevenir que o problema volte a acontecer. Muitas organizações possuem dificuldade em desenvolver em suas equipes a mentalidade de risco e principalmente a consciência de agir preventivamente. 
8D
Quando utilizar a metodologia?
Alguns exemplos de situações nas quais o 8D é recomendado:
Reclamações frequente e recorrente de clientes;
Problemas com segurança ou regulamentares;
Falhas inaceitáveis em testes;
Problemas recorrentes de desperdício;
Tratativa de não conformidades.
8D
Quando utilizar a metodologia?
Basta aplicar sequencialmente cada disciplina (D):
D0 – Elabore um plano: Passo inicial que consiste na criação de um plano e principalmente na avaliação da aplicabilidade da ferramenta. 
O 8D não deve ser aplicado para todo e qualquer problema de uma organização pois se trata de uma ferramenta trabalhosa que envolve vários passos e conta com o envolvimento de uma equipe de pessoas, o que pode tornar os custos elevados.
8D
Como fazer o 8D?
Basta aplicar sequencialmente cada disciplina (D):
D0 – Elabore um plano: O 8D é geralmente aplicado em situações críticas na qual o problema é recorrente, ou seja, em situações em que já foram tentadas outras alternativas e o resultado continua negativo. Caso o 8D seja realmente a opção adequada, um plano deve ser criado contendo informações como: pessoas envolvidas, tempo e recursos necessários, entre outras informações básicas para dar continuidade nas disciplinas seguintes.
8D
Como fazer o 8D?
D1 – Construa uma equipe: Este passo consiste na construção da equipe que irá trabalhar com o problema. 
É muito importante que seja escolhido pessoas que diferentes áreas para possibilitar múltiplas visões do problema dentro da equipe e também que os escolhidos tenham consciência que a sua contribuição será fundamental para a resolução do problema.
8D
Como fazer o 8D?
D2 – Descreva o problema: Momento de reunir todas as informações possíveis sobre o problema (por exemplo, evidências, depoimentos, relatos, etc.), interpretar essas informações e descrever de forma clara e detalhada o que aconteceu. Um ponto importante é deixar explícito a natureza do problema: interna ou externa a fim de facilitar os passos seguintes.
8D
Como fazer o 8D?
D3 – Desenvolva um plano provisório de contenção: O principal objetivo desse passo é criar e aplicar ações imediatas para conter o problema e evitar que danos maiores aconteçam. Aqui a prioridade é conter o caos enquanto a investigação da causa raiz do problema é realizada e assim evitar que o cliente (principal afetado) continue sofrendo com o problema e as consequências dele.
8D
Como fazer o 8D?
D4 – Identifique e elimine a causa raiz: Enquanto o problema está contido, este é o momento de investigar a fundo o problema e encontrar a sua causa raiz. Ferramentas para análise de causa como o 5 Por quês e o Diagrama de Ishikawa podem ser utilizadas para apoiar a análise e ajudar a identificar a fonte do problema.
8D
Como fazer o 8D?
Uma vez identificada a causa raiz do problema, deve-se criar um plano de ação corretivo de forma que ao executá-lo, o problema seja eliminado e não volte a acontecer.
D5 – Escolha e verificação da solução: Pode ser que as ações definidas no plano de ação criado na disciplina D4 não seja suficiente para resolver de fato o problema. Por isso, é necessário avaliar se as ações definidas no plano de ação serão realmente capazes de solucionar o problema.
8D
Como fazer o 8D?
Caso julgar necessário, critérios de verificação poderão ser criados a fim de verificar se o plano de ação proposto resolverá de forma eficaz o problema.
D6 – Implemente de uma solução permanente: Este é o momento de implementar o plano de ação proposto. O acompanhamento da execução das ações do plano é muito importante para garantir que ele está sendo executado conforme o planejado. Nesse passo, a ação de contenção criado na disciplina D3 pode ser removido.  
8D
Como fazer o 8D?
D7 – Previna o problema de aparecer novamente: O foco dessa disciplina é evitar que o problema volte a acontecer novamente. Para isso, é fundamental que a causa raiz do problema seja considerada e analisada sistematicamente com a mentalidade de prevenção, ou seja, pensando no que pode ser feito para prevenir o reaparecimento do problema.
8D
Como fazer o 8D?
D8 – Comemore o sucesso da equipe: Reconhecimento é fundamental para manter uma equipe engajada. Sendo assim, parabenize e reconheça a contribuição de toda a equipe.
8D
Como fazer o 8D?
8D
8D e o PDCA
A Matriz de Riscos ou Matriz de Probabilidade e Impacto é uma ferramenta de gerenciamento de riscos que permite de forma visual identificar quais são os riscos que devem receber mais atenção.
Dessa forma, a identificação dos riscos é uma etapa que deve ser feita antes da aplicação da ferramenta.
Ferramentas da qualidade
Matriz de Riscos
A matriz de risco consiste em uma matriz (tabela) orientada por duas dimensões: probabilidade e impacto. Por meio dessas duas dimensões, é possível calcular e visualizar a classificação do risco, que consiste na avaliação do impacto versus a probabilidade.
Ferramentas da qualidade
Matriz de Riscos
O resultado da classificação do risco, indica em qual célula da matriz o risco se encaixa. Há cores diferenciadas entre as células e essas cores indicam o quão alta é a classificação do risco, ou seja, o quão crítico um determinado risco é.
Os riscos que resultaram em uma classificação alta (cor vermelha na matriz) devem receber maior atenção do que os riscos classificados como moderados ou médios (cor amarela na matriz) e, consequentemente, os riscos classificados como baixo (cor verde na matriz) podem ter menor atenção que os moderados e altos.
Ferramentas da qualidade
Matriz de Riscos
Probabilidade:Consiste na medição de o quão provável é a ocorrência do risco. Ex: medir o quão provável é que chova hoje? 
A probabilidade deve ser medida em níveis: muito baixo, baixo, moderado, alto e muito alto. 
muito baixo = 1 a 10%;
baixo = 11% a 30%;
moderado = 31% a 50%;
alto = 51% a 70%;
muito alto = 71% a 90%.
Ferramentas da qualidade
Matriz de Riscos
Impacto: Se refere às consequências do risco caso ele vier a ocorrer, quais serão os prejuízos ou danos causados caso o risco incida de fato. O impacto pode ser negativo por exemplo, prejuízo financeiro, perda de clientes, dano à equipamento, etc; ou ainda, positivo, como novas oportunidades de negócio, utilização de uma nova tecnologia, redução de taxas ou impostos, etc.  
Ferramentas da qualidade
Matriz de Riscos
O impacto também é medido em níveis: muito baixo, baixo, moderado, alto e muito alto.
Ferramentas da qualidade
Matriz de Riscos
O risco é o efeito da incerteza sobre um determinado objetivo ou evento. 
Matriz de Riscos deve ser utilizada na avaliação de qualquer risco, desde riscos organizacionais de processos até riscos de um projeto.
Matriz de Riscos
Quando utilizar?
O risco é o efeito da incerteza sobre um determinado objetivo ou evento. 
Matriz de Riscos deve ser utilizada na avaliação de qualquer risco, desde riscos organizacionais de processos até riscos de um projeto.
Matriz de Riscos
Quando utilizar?
Um ponto importante e que vale ser relembrado é que um risco pode ser tanto uma ameaça quanto uma oportunidade. Uma ameaça é um risco “ruim”, que gera danos negativos à organização ou projeto. Já uma oportunidade é um risco “bom”, uma fonte de ganhos que a organização pode ter para melhorar seus resultados (impacto positivo). Diante desse cenário, pode-se utilizar a Matriz de Riscos para avaliar ameaças e oportunidades, para tal basta expandir a matriz de risco.
Matriz de Riscos
Quando utilizar?
Após a definição dos critérios de probabilidade e impacto, é o momento definir qual ferramenta você utilizará para apoiar o processo de avaliação dos riscos. Podem ser utilizadas planilhas eletrônicas, folhas de papel, ou até mesmo um software.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Realizar a identificação dos riscos e, na sequência, para cada risco identificado, analisar a sua probabilidade e impacto de acordo com os critérios definidos. Vale frisar que é muito importante que a avaliação da probabilidade e impacto seja feita pelas pessoas certas.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ao determinar a probabilidade e impacto do risco, esses valores devem ser inseridos na linha e coluna correspondente ao resultado obtido, gerando assim a classificação do risco. De acordo com a classificação do risco será possível definir se ele deve ser tratado ou não como prioridade.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ao determinar a probabilidade e impacto do risco, esses valores devem ser inseridos na linha e coluna correspondente ao resultado obtido, gerando assim a classificação do risco. De acordo com a classificação do risco será possível definir se ele deve ser tratado ou não como prioridade.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex: Suponha que uma empresa de telemarketing tenha identificado o seguinte risco (ameaça) de infraestrutura: 
Risco 001: Queda das linhas telefônicas disponíveis
Durante a discussão, os colaboradores da infraestrutura informaram que a queda das linhas telefônicas da empresa aconteceu duas vezes nos últimos quatro meses. Assim, de acordo com a descrição dos critérios de probabilidade definidos no processo de gestão de riscos da empresa, a probabilidade do risco acontecer é moderada.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex: Risco 001: Queda das linhas telefônicas disponíveis
Em relação ao impacto. A equipe mencionou que quando houve a queda das linhas telefônica pela última vez, um período de duas horas de ausência trouxe um prejuízo que representou 10% do faturamento mensal do setor. Além disso, no mês foram registradas mais de 500 reclamações de clientes por indisponibilidade e houveram alguns cancelamentos de serviços.
Mediante esses fatos e por meio de um consenso, os envolvidos chegaram à conclusão que o impacto do risco é muito alto.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex: Risco 001: Queda das linhas telefônicas disponíveis
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex: Suponha também que a organização identificou mais três riscos (ameaças) de infraestrutura. São eles:
Risco 002: Queda de internet
Risco 003: Falta de energia elétrica
Risco 004: Quebra dos equipamentos de trabalho
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex: Risco 002: Queda de internet
Alta porque a probabilidade de ocorrer é alta visto que nos últimos meses uma incidência por mês foi registrada. O impacto é alto pois o sistema principal que a empresa utiliza precisa de internet para operar.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex: Risco 003: Falta de energia elétrica
Média porque a probabilidade de ocorrer é muito baixa pois raramente na localização da empresa a energia cai e quando cai não gera nenhum impacto porque a empresa conta com um gerador de energia próprio. Já o impacto é muito alto caso vier a acontecer, pois todos os equipamentos de trabalho da empresa dependem de energia elétrica para operar.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex: Risco 004: Quebra dos equipamentos de trabalho
Baixa porque a probabilidade de ocorrer é mínima dado que a empresa conta com uma reserva considerável de equipamentos de trabalho em estoque e realiza manutenções periódicas nos equipamentos. Quanto ao impacto, é médio pois há vários equipamentos iguais operando no setor.
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex:
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ex:
Matriz de Riscos
Como fazer?
Ferramentas de qualidade – Atividade (Opcional)
Individualmente implementar as duas das ferramentas de qualidade expostas na aula de hoje com situações do seu dia a dia profissional ou social. Cada ferramenta implementadas poderá conceder ate 0,5 na media. 
As aplicações devem conter a contextualização dos problemas ou situações e os resultados obtidos com a utilização das ferramentas escolhidas.

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