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CENTRO CIRÚRGICO PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO No início do século XIX, o desenvolvimento de uma cirurgia era dificultado pela precariedade dos instrumentos e inadequação de estrutura física. A descoberta da anestesia (1846), permitiu audaciosa evolução dos procedimentos cirúrgicos. “ Exigência de capacitação do profissional de enfermagem”. O Centro Cirúrgico (CC) é uma unidade de alta complexidade, especializada, formada por um conjunto de áreas e instalações que permitem efetuar procedimentos anestésico-cirúrgico, à recuperação pós-anestésicas e ao pós-operatório imediato, dispostas nas melhores condições de segurança para o paciente e conforto para a equipe que o assiste. (ANVISA). PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO Pode ser realizado neste local intervenções cirúrgicas de caráter eletivo, de urgência, de emergência, ou ainda para realizar procedimentos que necessitem da segurança que este setor pode oferecer. Objetivos da assistência em um Centro Cirúrgico: Prestar assistência ao paciente cirúrgico em todo o período perioperatório; Proporcionar recursos humanos e materiais para que o ato cirúrgico seja realizado dentro das condições ideais, técnicas e assépticas; Favorecer o ensino, afim de contribuir para a formação e aperfeiçoamento de recursos humanos; Proporcionar condições favoráveis ao desenvolvimento de pesquisas, no sentido de aprimorar o conhecimento técnico-científico e melhorar a assistência prestada. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO CONFIGURAÇÃO FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO CENTRO CIRÚRGICO EM CORREDOR ÚNICO. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO CONFIGURAÇÃO FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO CENTRO CIRÚRGICO EM CORREDOR DUPLO. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO CONFIGURAÇÃO FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO CENTRO CIRÚRGICO EM CORREDOR PERIFÉRICO. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO O CC é um setor que possui grande risco de transmissão de infecções em decorrência dos procedimentos executados; para tanto, para maior controle do ambiente operatório e minimização dos riscos de contaminação ao paciente; suas áreas são classificadas em: ÁREAS NÃO RESTRITAS - área de circulação livre, não exigindo cuidados especiais e nem uso de uniformes privativos (corredores externos, vestiários). ÁREAS SEMI RESTRITAS – pode haver circulação tanto do pessoal como de equipamentos, sem contudo provocarem interferência nas rotinas de controle e manutenção da assepsia; sendo necessário o uso de uniformes privativos (secretaria, copa). ÁREAS RESTRITA – possuem limites para circulação de pessoal e equipamentos; necessitando uso de uniforme privativo, máscara e touca, (corredor interno, lavabos e salas cirúrgicas). PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO UNIDADE / AMBIENTE DIMENSIONAMENTO QUANTIFICAÇÃO DIMENSÃO / INSTALAÇÃO CENTRO CIRURGICO ÁREA RECEPÇÃO DE PACIENTE 1 SUFICIENTE PARA RECEBIMENTO D EUMA MACA. SALA DE GUARDA E PREPARO DE ANESTÉSICOS 1 4,0 M². (HF, FAM) SALA DE INDUÇÃO ANESTÉSICA SALA COM DOIS LEITOS NO MÍNIMO, 8,5M²/LEITO. (HF, FN, FVC, FO, FAM, AC, EE, ED) ÁREA DE ESCOVAÇÃO ATÉ DUAS SO = 2 TORNEIRAS POR CADA SALA 1,10M²/TORNEIRA. (HF, HQ) SALA PEQUENO PORTE DUAS SALAS PARA 50 LEITOS NÃO ESPECIALIZADO OU UMA SALA PARA CADA 15 LEITOS ESPECIALIZADOS. 20 M²; (3,45M). (FO, FN, FAM, FVC, AC, EE, ED, E, ADE) SALA MÉDIO PORTE 25 M²; (4,65M). SALA GRANDE PORTE 36 M²; (5,0M). COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO CENTRO CIRÚRGICO COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO UNIDADE / AMBIENTE DIMENSIONAMENTO QUANTIFICAÇÃO DIMENSÃO / INSTALAÇÃO CENTRO CIRURGICO SALA DE APOIO ÀS CIRURGIAS ESPECIALIZADAS 12,0 M². (HF, CD, AC, EE, ED) ÁREA PARA PRESCRIÇÃO MÉDICA 2,0 M². (EE) POSTO DE ENFERMAGEM E SERVIÇOS 1 A CADA 12 LEITOS DE RPA 6,0 M². (HF, AC, EE) SALA DE RECUPERAÇÃO PÓS-ANESTÉSICA 1 SALA. O Nº. DE LEITO DE UMA FORMA GERAL É ESTIMADO POR 2 LEITOS POR SO. 8,5 M² / LEITO; COM DISTANCIA ENTRE ESTES E PAREDES EXCETO CABECEIRA (1,0 M e 0,65 M). (HF, FO, FAM, AC, EE, ED). (RDC 307 e RDC 50 de 2002). INSTALAÇÕES MÍNIMAS: ÁGUA FRIA (HF); ÁGUA QUENTE (HQ); VAPOR (FV); ÓXIGÊNIO CANALIZADO ( FO); ÓXIDO NITROSO (FN); VÁCUO CLÍNICO CANALIZADO (FVC); AR COMPRIMIDO MEDICINAL (FAM); AR CONDICIONADO (AC); SISTEMA ELÉTRICO DE EMERGÊNCIA (EE); SISTEMA ELÉTRICO DIFERENCIADO DOS DEMAIS (ED); EXAUSTÃO 0,9% (E). "A sinalização das instalações dos fluidos mecânicos segue padrão internacional de sinalização por cores”. CENTRO CIRÚRGICO COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO Sua complexa estrutura é composta por: VESTIÁRIOS - ambos sexos, ..., armários que atendam a demanda da unidade; serve como barreira físicas de acesso ao CC; “aqueles ambientes que minimizam a entrada de microrganismos externos”. SALA DE RECEPÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE PACIENTES – o paciente deixa o local “conhecido” e entrará em um local “desconhecido”. SECRETARIA – tarefas administrativas; (mapa cirúrgico). CORREDORES – devem possuir largura mínima de 2 mt, não podendo ser utilizado como área de estacionamento de equipamentos. ÁREA DE ESCOVAÇÃO - torneiras com mecanismos que dispensem a utilização das mãos; lavabo com apenas uma torneira deve ter dimensões mínimas de 0,5mt de largura, 1mt de comprimento e 0,5mt de profundidade, acrescentar 0,5mt de comprimento por torneira. Dispensadores de sabão e suportes para escovas e recursos para secar as mãos. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO SALA DE CIRURGIAS – Preconiza-se duas salas para cada 50 leitos não especializados ou uma para cada 15 leitos cirúrgicos; dimensão relacionada ao porte cirúrgico. Pequeno porte – 20m²; com dimensão mínima de 3,45m (cirurgias oftálmicas, otorrinos). Médio porte – 25m² ; com dimensão mínima de 4,65m (cirurgias gerais). Grande porte - 36m² ; com dimensão mínima de 5m (cirurgias neurológicas, ortopédicas, cardíacas). SALA DE APOIO – EX.: montagem de máquina extracorpórea. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO SALA DE GUARDA E PREPARO DE ANESTÉSICOS – farmácia satélite. ÁREA DE INDUÇÃO ANESTÉSICA – agilidade ??? SALA DE UTILIDADES – recebe material contaminado, além de abrigar roupas e resíduos sólidos; deve possuir no mínimo uma pia de despejo e uma de lavagem comum. DEPÓSITO DE MATERIAIS E EQUIPAMENTOS – quando não estão em uso; área pode ser utilizada para realização de manutenção preventivas ou corretivas de alguns equipamentos. SALA PARA GUARDA DE TORPEDOS OU DE APARELHOS DE ANESTESIA – SALA OU LABORATÓRIO DE ANATOMIA PATOLÓGICA – ROUPARIA – DEPARTAMENTO MATERIAL DE LIMPEZA – PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO COMPOSIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DO CENTRO CIRÚRGICO ÁREA PARA PRESCRIÇÃO MÉDICA – “prontuário eletrônico”. SALA DE CONFORTO – SALA DE ESPERA PARA ACOMPANHANTE OU FAMILIAR – SALA DE RPA – discutida posteriormente na unidade de ensino III. “rota de fuga para emergências preestabelecida, sinalizada com tinta luminosa” (RDC 307 e RDC 50 de 2002). PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO ACABAMENTO Os materiais a serem usados para o revestimento de tetos, paredes e pisos devem ser resistentes à lavagem e ao uso de desinfetantes e devem seguir as normas do Manual Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde 2ª Edição, (MS, 1994). Devem ser priorizados, os materiais de acabamento que tornem as superfícies monolíticas, isto é, com o menor número possível de ranhuras ou brechas, mesmo após o uso contínuo. Se forem usados materiais cerâmicos, o índice de absorção de água não pode ser superior a 4 %; se existir rejunte o material deve ter o mesmo nível de absorção. O uso de cimento sem qualquer aditivo antiabsorvente para rejuntar as cerâmicas ou outro similar é vedado tanto para paredes, como para pisos. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO ACABAMENTO O uso de tintas elaboradas a base de epóxi, PVC, poliuretano ou outras para o uso em áreas molhadas, podem ser usadas nas paredes, tetos, e pisos, desde que sejam resistentes à limpeza e ao uso de desinfetantes. Quando forem usadas no piso, devem ser resistentes as abrasões e aos impactos a que serão submetidas. Não deve haver tubulações aparentes nas paredes e tetos de zonas críticas e semicríticas. Quando elas não forem embutidas, é obrigatório proteger toda a sua extensão com um material resistente a impactos, a lavagem e ao uso dos desinfetantes. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO ACABAMENTO PISOS O material tem que ser liso, sem ranhuras ou saliências e deve ser resistente para o uso de água e soluções desinfetantes. A necessidade de colocação de pisos condutivos nas salas cirúrgicas, por causa da associação de substâncias anestésicas inflamáveis, como uma tentativa de eliminação ou redução de cargas eletrostáticas. Este piso deve também ser resistente a fogo com baixo índice de formação de fumaça. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO ACABAMENTO PAREDES As paredes devem ter os cantos arredondados em todas as junções, no intento de facilitar a limpeza. Devem ser revestidas de material resistente, mas que proporcione superfície lisa e lavável. Deve favorecer a redução dos ruídos externos, de modo a não prejudicar a concentração da equipe durante o ato cirúrgico. Quanto à cor; deve ser neutra, suave e fosca, de modo que não sejam emitidos reflexos luminosos. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO ACABAMENTO PISOS e PAREDES PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO ACABAMENTO TETOS O teto do CC deve ser contínuo, totalmente liso, sem porosidade, com acabamento que não permita o acúmulo de poeira ou bactérias.(BRASIL, 2002). O ideal para o CC é que tenha um piso técnico, onde todas as tubulações, rede de dutos e fixação de luminárias (focos), fiquem acima da laje da sala, para facilitar as manutenções sem a necessidade de parar os procedimentos feitos na sala. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO ACABAMENTO PORTAS As portas devem atender as dimensões mínimas de 1,20m x 2,10m; recomenda-se que sejam de aço inoxidável, com trilho instalado na parte superior da parede e serem corrediças para evitar movimentação de ar e ter cor neutra. Precisam possuir proteção para prevenir possíveis danos por esbarrões de macas. Necessitam ser provida de visor para facilitar a visualização do interior da sala, sem precisar abri-las durante os procedimentos cirúrgicos. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO ACABAMENTO / ILUMINAÇÃO JANELAS Privacidade x ciclo circadiano. Devem ser de vidro duplo com persianas instaladas entre os vidros com sistema de regulagem; e permitir total escurecimento da SO durante procedimentos que requeiram tal condição. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO BIOENGENHARIA ILUMINAÇÃO É indispensável que o centro cirúrgico seja provido de um sistema de luz de emergência que deve ser acionado automaticamente em caso de interrupção do fornecimento de energia elétrica (10” a 1h – fornecimento elétrico) Iluminação artificial através de lâmpadas fluorescentes e incandescentes com luminárias embutidas no teto totalmente vedadas. Preconiza-se 03 conjuntos com 4 tomadas cada, em paredes distintas, e uma tomada para aparelhos de raios x. As tomadas devem estar localizadas a 1,5m do piso, devendo possuir sistema de aterramento para prevenir choque e queimaduras. O foco central deve oferecer luminosidade ideal em todo o campo cirúrgico, garantir a ausência de sombra e alta naturalidade da cor dos órgãos e tecidos. PROF.: MARCIEL FANTIN CENTRO CIRÚRGICO BIOENGENHARIA ILUMINAÇÃO PROF.: MARCIEL FANTIN As 108.000 microlentes e a sua cúpula em forma de cruz permitem reduzir ao mínimo a percepção das sombras. Esse desenho original e inovador é ao mesmo tempo compacto e potente. CENTRO CIRÚRGICO BIOENGENHARIA AR CONDICIONADO Promover aeração no ambiente, remover partículas contaminadas geradas nos procedimentos cirúrgicos e impedi-las de entrar em outros ambientes. Preconiza-se que se tenha fluxo linear de ar, e as entradas de ar estejam localizadas o mais alto possível em relação ao nível do piso, e afastadas das saídas, que são localizadas próximas ao piso. Ambas as aberturas devem ser providas de filtros capazes de reter as partículas de até 5 micras de diâmetro. PROF.: MARCIEL FANTIN Cerca de 30 a 60 mil microrganismo podem depositar-se no campo operatório por hora. Utilização de High Efficiency Particulate Air Filters. CENTRO CIRÚRGICO BIOENGENHARIA AR CONDICIONADO Características dos ambientes do CC. PROF.: MARCIEL FANTIN CARACTERISTICAS SO CORREDORES RPA TEMPERATURA MIN – MAX (ºC) 19-24 19-24 22-24 UMIDADE RELATIVA 45-60 45-60 45-60 TROCA DE AR / HR 25 15 10 FILTROS G2/F2/A3 G2/F2/A3 G2/F3 Manutenção por um responsável técnico habilitado “plano de manutenção, operação e controle”. CENTRO CIRÚRGICO EQUIPAMENTOS DE UMA SALA DE OPERAÇÃO PROF.: MARCIEL FANTIN FIXOS - são aqueles adaptados à estrutura física da sala de cirurgia: CENTRO CIRÚRGICO EQUIPAMENTOS DE UMA SALA DE OPERAÇÃO PROF.: MARCIEL FANTIN MÓVEIS - são aqueles que podem ser deslocados de uma para outra sala de operação, a fim de atender o planejamento do ato cirúrgico de acordo com a especificidade, ou mesmo serem acrescidos durante o desenvolvimento da cirurgias. CENTRO CIRÚRGICO EQUIPE CIRÚRGICA COMPONENTES Cirurgião. Auxiliar ou assistente de cirurgia. Anestesiologista. Enfermeiro. Téc. de Enfermagem. Circulante. Instrumentador. PROF.: MARCIEL FANTIN MUITO O B R I G A D O MENSAGEM PROF.: MARCIEL FANTIN ?
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