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AULA 1 - Monitoramento

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AULA 1 – MONITORAMENTO – 07.08
INÍCIO NÃO TEM NO ÁUDIO
1. PLANO ANESTÉSICO
... A gente usa amplamente na anestesia. Então qualquer unidade terapêutica ? vamos trabalhar com o monitoramento avançado.
O ideal é que qualquer consultório clínico tenha monitoramento básico para se trabalhar.
A intensão é que a gente veja as formas de avaliar os sinais vitais, a utilização dos equipamentos, identificar os parâmetros nesses pacientes e fazer a sua correção.
· OBJETIVOS DA AVALIAÇÃO
· Minimizar os efeitos lesivos relacionados a planos superficiais e profundos no transanestésico a superficialização do plano leva a lembranças do procedimento cirúrgico, dor e movimentos voluntários, enquanto que o aprofundamento do plano leva a sinais de depressão hemodinâmica, depressão cardiorrespiratória (hipoventilação, hipóxia, hipotermia, diminuição do DC e entrega de nutrientes e oxigênio aos tecidos, recuperação prolongada).
· Então temos que buscar um equilíbrio entre a quantidade de fármaco administrada, a “quantidade de estímulo cirúrgico” e a gravidade das enfermidades apresentadas vamos administrar um fármaco à medida que o estímulo cirúrgico necessita, lembrando que o paciente muitas vezes apresenta enfermidades (classificar o ASA).
O requerimento anestésico tende à redução durante a anestesia, porque esses fármacos são redistribuídos Uma vez que o fármaco cai na circulação, ele se distribui, vai para o local de ação, e depois a maioria tende a ir para um terceiro compartimento e se armazenar (gordura). Esse fármaco armazenado tende voltar a circular. A tendência a diminuição da temperatura durante também influencia na diminuição da quantidade dos fármacos utilizados.
· DESAFIO
· Manter o plano anestésico de leve a moderado, com ausência de consciência, relaxamento muscular e depressão mínima das funções vitais. Trabalhar com o mínimo sem que o paciente superficialize ou aprofunde demais.
· AVALIAÇÃO SEGUNDO GUEDEL
· Lembrando que o plano de Guedel não é avaliado em dissociativos
· No caso de neuroleptoanalgesia (associações), os planos sofrem interferência (ex: utilização de cetamina) não avaliar apenas pelos planos de guedel, mas sim todos os parâmetros e principalmente a função cardiorrespiratória do paciente. Sempre teremos superficialização com o estímulo cardiorrespiratório, e a medida que a e gente aprofunda temos depressão cardiorrespiratória.
· Avaliação dos reflexos: oculopalpebrais (palpebral, corneano, pupilar), interdigital, laringotraqueal, alterações cardiorrespiratórias, reflexo anal e tônus muscular.
· São quatro estágios, sendo que 2º estágio (hiperexcitabilidade) normalmente não ocorre com o uso de MPA
O 3º estágio é dividido em 4 planos, sendo o 2º e o 3 cirúrgicos e o 4º plano é relacionado a depressão bulbar.
O 4º estágio é um estágio avançado em que temos depressão profunda do sistema cardiorrespiratório, choque bulbar e morte.
· CONSIDERAÇÕES
· Dependem dos tônus e reflexos musculares
· Sinais variam a cada momento
· Os sinais variam individualmente com a espécie
· Sinais variam com os fármacos
A certeza sobre o plano anestésico em que o paciente se encontra se dá a partir da avaliação do maior número de sinais.
· Pacientes debilitados, hipotérmicos, neonatos e idosos requerem doses menores de anestésicos.
· Pacientes desnutridos x obesos: desnutridos, no geral, possuem poucas proteínas plasmáticas (potencializa a ação do fármaco). Obesos possuem grande quantidade de gordura, o que acaba deslocando o medicamento para esse compartimento (demoram mais para retornar a depender do tipo de anestesia).
· PRINCIPAIS REFLEXOS AVALIADOS
· OCULOPALPEBRAIS: palpebral, corneano e pupilar. Desaparecem ou se alteram com a evolução do plano. O pupilar sofre interferência na presença de atropina, éter e barbitúricos.
*Pupila dos bovinos e pequenos ruminantes é longitudinal
*No plano 3 do estágio III é comum a miose longitudinal
*Em equinos, nistagmo nos planos 1 e 2 do estágio III significa que está superficial. Lacrimejamento é patognomônico de plano superficial.
· INTERDIGITAL: desaparece no plano 2 do estágio III. Não é avaliado em grandes animais.’
· LARINGOTRAQUEAL: nos cães, desaparece no plano 2 do estágio III (em médios e grandes animais também). Nos felinos, desaparece no plano 3ou4 do estágio III.
*Em pequenos ruminantes e bezerros a gente ainda tenta intubar com o laringoscópio de lâmina longa.
*Bovinos, a intubação é com o auxílio da mão, abaixando a epiglote.
*Em equinos, intubamos movimentando a cabeça para cima.
· REFLEXO ANAL: em equinos, desaparece no plano 3/4 do estágio III. Ter o reflexo anal durante a anestesia é altamente desejável.
· REFLEXOS CARDÍACOS: Com a evolução do plano, temos redução da FC e da contratilidade. Isso serve para qualquer anestésico geral e também para dissociativos (quando utilizados em altas doses). Os barbitúricos são a exceção, porque quando administrados causam bloqueio vagal (resulta em taquicardia). Ou seja, mesmo em doses anestésicas, no primeiro momento observamos aumento da FC.
· REFLEXOS RESPIRATÓRIOS: o estágio II é característico de respiração arrítmica, sem sincronia e entrecortada. Ao aprofundar o plano, temos os seguintes padrões respiratórios: toracoabdominal abdominocostal abdominal superficial agônica. Ou seja, com a evolução da anestesia, ela tende a sair do tórax para o abdômen e depois cessar.
*Nos bovinos, a respiração é predominante abdominocostal. Por isso, quando tem timpanismo com dilatação do abdome temos um prejuízo imenso à ventilação.
*No equino, a respiração utiliza mais o tórax (toracoabdominal ou costoabdominal).
· CONSIDERAÇÕES GERAIS
· ANESTESIA LEVE: Reflexo palpebral, movimento reflexo à estímulo álgico, aumento da FC, FR e PA (estímulo álgico/doloroso), reflexo pupilar e de ofuscamento, reflexo de deglutição e tosse, mastigação em ruminantes e suínos.
· ANESTESIA PROFUNDA: globo ocular centralizado, pupila dilatada, córnea seca (ausência lacrimal).
· Em caso de ausência de sinais claros, deve-se superficialiizar o plano.
O anestesiologista moderno possui uma gama de fármacos e técnicas para trabalhar. Isso influencia no ato cirúrgico e na dinâmica orgânica do paciente. Muitas vezes vamos trabalhar com pacientes que tenham distúrbios preexistentes, afecções conhecidas, e em outros casos com cirurgias eletivas. Se essa atuação do anestesista não for precisa, o paciente pode desenvolver distúrbios importantes ou de difícil correção. A atuação do anestesista deve ser precisa, também caso isso aconteça sem previsão. Em alguns casos, mesmo atuado de maneira correta e coerente, passamos por situações imprevisíveis que devem ser corrigidas rapidamente (grave hipotensão, hemorragia...). Cabe ao anestesista reconhecer essas condições e tratar, bem como, desde o início, escolher o protocolo e técnica mais adequados para não predispor o aparecimento dessas alterações.
2. FÁRMACOS ANESTÉSICOS 
Objetivo é promover inconsciência, amnésia, analgesia e imobilidade. Cada um tem sua farmacodinâmica e seu mecanismo de ação. Porém, os mecanismos que causam morbimortalidade são os mesmos. 
São sete itens que levam o paciente ao óbito durante a anestesia: hipoventilação, hipóxia, hipotensão, bradicardia acentuada, arritmias, depressão miocárdica e hipotermia. (prevenir e tratar a todo custo).
3. MONITORAMENTO NA ANESTESIA
Não se concebe hoje anestesias sem acompanhar os sinais vitais. Existem múltiplos métodos de monitoração. 
· Função do monitoramento: aumento da segurança por permitir identificar precocemente, uma eventual alteração fisiológica que coloque em risco a vida do paciente.
Dar preferencias a técnicas preferencialmente não invasivas. A invasibilidade pode levar a infecção e exigem mais do paciente. 
Equipamentos modernos dotados de alarme restringir o monitoramento invasivo ao paciente grave/crítico, em que se precisa de precisão alta nas variáveis. Quanto menos invasivo, menor é a precisão do equipamento (presença de interface).
a) MONITORAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA: busca a existência e magnitude das alteraçõesque já existem no paciente, ver se é possível a estabilização e auxiliar na escolha do protocolo (ou seja, começa no pré-operatório).
b) MONITORAÇÃO TRANSOPERATÓRIA: visa o suporte à exigências específicas, estabelecer profundidade anestésica ideal, com mínimos prejuízos fisiológicos.
c) MONITORAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA: visa avaliar o paciente até a recuperação completa e verificação de que a analgesia está adequada.
· Pré requisitos para se estabelecer a monitoração mais adequada: conhecer a farmacocinética, farmacodinâmica e toxicidade de todos o agentes, entendimento voltado à fisiologia normal e patofisiologia, disponibilizar de um sistema conveniente de informações (ficha do paciente – antes, durante e depois), conhecimento dos equipamentos de monitoração (funcionamento e limitações).
4. AVALIAÇÃO CARDIOVASCULAR 1:12:00
a) FC E RITMO CARDÍACO: animais de pequeno porte apresentam maiores intervalos, enquanto que animais de grande porte intervalos menores.
· Cães: variação com o porte (70-180bpm)
· Gatos: 145-200 bpm
· Equinos: 30-45 bpm
· Bovinos: 60-80 bpm
· Pequenos ruminantes e suíno: 60-90 bpm
Monitoramento a partir do estetoscópio: FC, ritmo, atividade valvular e hipofonese no tórax (indicando possível efusão). Muitas vezes é o único método disponível.
No caso da avaliação de arritmias, o ideal é que se tenha treinamento da auscultação com auxilio simultâneo do ECG.
*Limitação: cirurgias torácicas alternativa é o estetoscópio esofágico (maior intensidade das bulhas, porém não dá pra fazer a intubação).
*Desvantagens: incômodo dos auriculares.
Eletrocardiografia: é um traçado que emite a FC e ritmo do coração. Método comum e de grande valia. Em bons serviços é um método rotineiro e obrigatório. É interessante que o paciente já tenha um ECG no pré-operatório (acima de 7 anos ou tiver alguma alteração auscutatória). No trans ou pós-operatório, é feito quando se tem alguma alteração transoperatória significativa.
Lembrar que fármacos, síndrome toxêmica, queimaduras, obstrução intestinal interferência no ECG. Equipamentos analógicos e digitais estão disponíveis.
Traçado normal:
- Onda P: despolarização atrial
- Repolarização atrial não é vista
- Complexo QRS: despolarização do ventrículo
- Onda T: repolarização ventricular 
*Se o indivíduo tem ritmo cardíaco normal, o intervalo entre uma onda R e outra onda R é constante. Quando temos um intervalo variado, estamos diante de uma arritmia.
A derivação II é a mais utilizada durante a anestesia, permite a avaliação atrial, função elétrica ventricular, ocorrência de hipóxia (aumento da onda T), arritmias (bloqueios atroventriculares e ESVs).
Os eletrodos que a gente trabalha são precordiais ou de membros obtenção de ondas eletrocardiográficas nas diferentes derivações. Podem ser adesivos (mais comum) ou agulhas.
Lembrar que quando trabalhamos com apenas esse tipo de monitoramento, o ECG pode ter interferências de tremores, movimentos respiratórios e rede elétrica local. Quando estiver fazendo o uso de eletrocautério, colchão térmico e bombas de infusão, é muito comum a interferência no ECG solicitar o aterramento da mesa (a carga passa a não interferir mais).
BRADCARDIAS OU BRADARRITMIAS
Podem ser ocasionadas por fármacos vagotônicos (estimulam o nervo vago alfa2-agonistas causam bradicardia por estímulo vagal), depressores, condições de hipotermia (hipoatividade do SN simpático). A preocupação é que a bradicardia ou bradarritmia leve a uma parada cardíaca (assistolia).
TAQUICARDIA SINUSAL
Ocorre quando a anestesia está muito superficial (causa mais comum), utilização de fármacos vagolíticos (Atropina), liberação endógena ou exógena de catecolaminas (ex: adrenalina).
É muito mais comum ter bradicardia do que taquicardia.
O problema de se ter uma taquicardia é que o coração se oxigena na diástole, e nessa condição o tempo de diástole é reduzido drasticamente, o que pode resultar em hipóxia de miocárdio (infarto do miocárdio) batimentos de origem ectópica fibrilação e assistolia.
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES (BAVs)
Comumente ocorrem com o uso de halotano, alfa2-agonistas (doses moderadas ou elevadas).
· 1º GRAU (BAV 1): aumento do intervalo na onda P e o complexo QRS (significa que do nodo sinoatrial, passou com dificuldade pelo nodo atrioventricular QRS onda T)
· 2º GRAU (BAV2): ao menos uma onda P que não gerou complexo QRS (completamente bloqueada) e veio outra onda P.
· 3º GRAU (BAV3): uma sequencia de ondas P que não geraram onda QRS.
COMPLEXOS VENTRICULARES PREMATUROS (CVP ou ESV)
Podem acontecer diante de uma série de alterações, levando a arritmia ventricular sustentada. Significa que o impulso inicial surge a partir do ventrículo, e não do nodo sinoatrial. Esse tipo de onda não gera batimento também. Quando começa ocorrer de forma contínua, se chama arritmia ventricular sustentada (ESV).
Algumas condições predispõem o organismo a desenvolverem arritmias: toxemias, cardiopatias, fármacos, hipóxia, hipercapnia.
FIBRILAÇÃO E ASSISTOLIA: nos dois casos o coração não está batendo. Na fibrilação, tem-se a necessidade de reorganização do impulso uso do fibrilador para que o impulso volte a sair do nodo sinoatrial.
b) PRESSÃO ARTERIAL: reflete o potencial de perfusão tecidual. É a melhor indicadora da profundidade do plano anestésico (cai em planos profundos e sobe em planos superficiais).
2 grandes vantagens: saber se o animal está aprofundando ou acordando e manter os níveis de perfusão adequados.
*Exceção: uso de medicamentos vasoativos, ou que afetam a contratilidade cardíaca, por exemplo. 
Para se monitorar a pressão no transcirúrgico, de maneira precisa e com monitoramento não invasivo, o ideal é conhecer a história do animal. O ideal é fazer um registro da pressão do paciente a cada consulta. PAS: 100-140 // PAM: 80-120 // PAD: 60-100
Quando temos sinais de hipotensão durante a anestesia, a meta é manter a PAS em 100 (perfusão renal adequada e satisfatória). A PAM seria a pressão com valores mais fidedignos para avaliação de hipotensão. Entretanto, na rotina acaba se usando a PAS.
Em pequenos, quando temos um quadro agressivo de hipotensão, a tendência de lesão maior é renal e depois no córtex.
Em grandes animais, no equino especificamente, o maior problema é na musculatura miopatia pós cirúrgica após um quadro de hipotensão.
Medida direta Método invasivo de aferição da PA (canulação da artéria e transmissão da pressão de forma direta a um aparelho). Permite a colheita contínua de valores, acompanhamento da onda de pressão, transdutor tem que ficar na altura do coração (por conta da influência da pressão atmosférica).
Circuito de baixo custo, onde temos um escalpe ou um cateter + equipo + torneira de três vias + seringa com solução heparinizada + monômetro de pressão.
A artéria canulada emite uma onda de pulso que vai se refletir no líquido heparinizado e que vai ser lida no manômetro (o ponteiro oscila em torno da PAM).
*No equino, as artérias da face são facilmente canuladas: facial, facial transversa.
*No bovino: auricular.
*No cão: metatársica podal e femural
Medida indireta opção mais crescente devido ao avanço dos monitores que tem se tornado mais confiável. A desvantagem é que existe uma certa imprecisão da PAD em pacientes hipotensos. Na veterinária, temos dois principais métodos ultrassonografia doppler e método oscilométrico.
DOPLER: mais preciso para animais de pequeno porte, principalmente pequenos cães e gatos. Possui uns cristais transdutores que parece uma pastilha, que são colocados em cima da artéria (conversão do pulso em sinal sonoro). Tem-se um circuito simples, onde uma pera conectada à uma braçadeira e ao manômetro. Ao inflar a braçadeira (manguito), a pressão vai subindo até obstruir libera a pressão vai descendo o primeiro fluxo equivale à PAS e a mudança de timbre (não é todo mundo que percebe) equivale à PAD.
*O manguito deve ter largura equivalente 40% da circunferência do membro (para qualquer avaliação). Se for maior, vai subestimar a pressão e se for menor vai superestimar.MÉTODO OSCILOMÉTRICO: normalmente se utiliza o monitor. Temos o manguito acoplado ao servomecanismo interno. O manguito infla até determinado valor e quando começa a desinflar ele dá a PAS (ponto de interrupção do fluxo), PAD (ponto de maior amplitude) e PAM (cálculo). O cálculo dessas pressões é dado a partir da oscilação do pulso.
O posicionamento pode ser no membro torácico ou região de úmero ou abaixo da articulação úmero-rádio-ulnar (equinos também pode ser na calda).
c) PRESSÃO VENOSA CENTRAL (PVC): é a pressão medida no interior do átrio direito. Medida que dá uma boa noção de volemia. Imprescindível em pacientes com grandes perdas volêmicas, para a gente ter ideia se houve reposição ou não. Medida mais utilizada em pacientes críticos, porque se utiliza um cateter central (se situa dentro do AD). Representa o equilíbrio entre débito cardíaco e retorno venoso (entre o que o coração entrega e o que o coração recebe).
Animais acordados: 0-4
Pequenos animais anestesiados: 2-7
Grandes animais anestesiados: 15-25
*O mais importante não é a medida no instante de aferição, mas sim como ela se comporta com a reposição volêmica.
CIRCUITO do método simples: canulação da veia jugular cateter até o AD ligar ao equipo de soro com solução fisiológica heparinizada com uma torneira de 3 vias posicionar no 0 na altura do coração. Abrir a torneira a coluna de líquido vai subir até a altura na PVC.
*Existe a opção onde a monitoração é feita via monitor.
d) DÉBITO CARDÍACO: volume de sangue (em litros) bombeado por minuto para a circulação sistêmica e pulmonar. Avalia o desempenho da bomba cardíaca e reflete o volume de sangue disponível aos tecidos. DC=FC*VS // PA= DC*RVS (RVS= resistência vascular sistêmica = soma da resistência vascular periférica).
*Tudo que interferir em vasos (vasodilatação ou vasoconstricção), interfere em RVP.
*Tudo que tiver efeito inotrópico ou cronotrópico interfere no DC.
*Consequentemente, tudo isso interfere na PA. 
A maioria dos anestésicos vão interferir nessas variáveis, que vão repercutir em outras.
Indicações para avaliação do DC: politraumatismo, choque hipovolêmico, embolia pulmonar, doenças valvulares, IC. (paciente crítico)
ECOCARDIOGRAMA: é a técnica mais comum para avaliação do DC. Calcula de forma não invasiva o que o coração ejeta por minuto.
CATÉTER DE SWAN-GANZ: método invasivo, em desuso. Acesso na jugular ou femural chegar no AD (onda de átrio)/válvula atrioventricular/ventrículo direito (onda de ventrículo – grande) artéria pulmonar (oclusão – onda pequena). Ou seja, uma extremidade fica no AD (afere a PVC) e outra na artéria pulmonar (afere a pressão da artéria pulmonar quando o balão está vazio e quando está cheio afere a pressão capilar pulmonar). Também afere DC trabalhar em uma das vias com solução gelada (4º C). Injeção dessa solução no sistema solução percorre o corpo e retorna. O cateter faz um cálculo, gerando uma área de quanto tampo a solução leva para chegar à temperatura corpórea. Essa área sobre a curva é exatamente o DC.
5. AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA
a) FR e RITMO: aferidas pela observação da caixa torácica, balão reservatório ou pelo uso de monitores específicos quando se usa sonda ou máscaras.
Pequenos animais: 15-25 movimentos
Grandes animais: 8-20 movimentos
VOLUME CORRENTE = 14mL/kg (volume corrente = o que inunda o pulmão na inspiração e expiração).
É possível afirmar que a monitoração da qualidade da respiração é realizada de formar mais segura e confiável com base na oximetria, capnometria e análise de gases sanguíneos.
b) OXIMETRIA: é a porcentagem de oxihemoglobina saturada por O2. Considerada a maior invenção de monitoração desde a década de 70. Depois que surgiu o oxímetro de pulso, o índice de mortes por alteraçõs respiratórias caíram absurdamente.
O sensor é colocado na língua ou dedo, e emite luz infravermelha. A hemoglobina não saturada capta um tipo de luz, enquanto que a saturada com oxigênio capta outro tipo de luz. Com base no que chega, o sensor sabe quanto foi absorvido pela saturada e pela reduzida. Aponta a porcentagem de hemoglobina saturada. Essa avaliação é com base numa onda de pulso. Só afere quando a sístole gera essa onda de pulso. De bônus, ele dá o valor do pulso (pulso nem sempre corresponde à FC condições de arritmia por exemplo).
Serve para prever hipoxemia quando o paciente está cianótico, a hemoglobina já vai estar com 60-70% de saturação (valor muito baixo – já há um sofrimento tecidual grande). Na anestesia, o tolerável é acima de 90% de saturação a previsão ajuda na redução do índice de acidentes. 
LIMITAÇÃO: utilizar em região de boa perfusão e boa transparência (língua, lábios vaginais, orelha, mamas e prepúcio).
IDEAL PULSO = FC
Só se confia no oxímetro que tem onda pletismográfica reflete a qualidade de captação do sinal (se estiver disforme, o valor não é confiável. Deve estar contínua).
c) CAPNOMETRIA (EtCO2): é a pressão parcial de CO2 ao final da expiração. O CO2 que sai pela boca exerce uma pressão parcial, que é captada pelo capnômetro. O mecanismo é muito semelhante ao do oxímetro (luz infravermelha é captada pelo CO2 o que chega ele faz o cálculo e dá a porcentagem de CO2). O ideal é de 35-45mmHg. 
Reflete de maneira muito próxima a PaCO2 (pressão parcial de CO2 no sangue arterial) diferença de 5mmHg em condições normais. Em casos de hipoventilação o CO2 sobe, acidose, hipotensão. Dá uma ideia de hipoventilação.
Toda vez que superar os limites ventilação assistida ou controlada, reverter a causa (superficialiizar anestesia, antagonizar o opióide...).
Capnograma é um monitoramento de altíssimo valor, que além de dar FR e condições da ventilação, fala muitas coisas sobre o circuito e sobre o sistema cardiovascular do paciente.
CAPNOGRAMA
APNÉIA, DESCONEXÃO: Redução abrupta da ETCO2
HIPOVENTILAÇÃO: Elevação progressiva da ETCO2 (está acumulando mais)
OBSTRUÇÃO: alterado na expiração
REINALAÇÃO DE CO2: não volta para a linha de base (acumulando CO2) falha de válvula unidirecional ou esgotamento do sistema de absorção, fluxo de oxigênio baixo
· Valor prognóstico durante a ressuscitação: 
EtCO2=0 o animal morreu (nem produz mais CO2)
d) HEMOGASOMETRIA: avaliação dos gases sanguíneos. É o mecanismo mais adequado na avaliação do estado ventilatório (existe de mesa e portátil).
Ideal para pacientes em terapia intensiva ou aqueles em anestesia prolongada. Apresenta valores fidedignos, porque avalia diretamente no sangue PaO2, PaCO2, pH, HCO3, DB e uma série de eletrólitos.
A desvantagem é que exige calibração frequente e os gases, eletrodos e líquidos que o aparelho usa são em geral caros.
6. AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA
Avaliação a partir de termômetros esofágicos, retais, cutâneo.
PREVENIR A HIPOTERMIA anestésicos, antissépticos, superfícies não isoladas, cavidades abertas.
a) HIPOTERMIA 
Até 36º C não prolonga muito a recuperação, temperaturas menores a recuperação se prolonga.
Entre 32-34º C redução do requerimento de anestésicos e recuperação mais prolongada
Pacientes que chegam a 28-30º C a depressão é tão acentuada que não se necessita de anestésicos para realizar os procedimentos (comum: arritmias fibrilação morte). Ocorre a redução da PA em 60%, FC e DC em 50% e o metabolismo cerebral em 75%.
b) HIPERTERMIA
Acontece em planos superficiais, uso de cetamina pura e casos de hipertermia maligna (difícil de ocorrer gene que reage a halogenados).
Até 40º C não requer tratamento
Acima de 42º C ocorre lesão celular pelo aumento de consumo de O2
Comum a ocorrência de disfunções orgânicas, dano ao miocárdio e músculo esquelético, edema cerebral, CID, hipoxemia, hipercalemia e acidose metabólica série de desarranjos
Tratamento: solução gelada, ventiladores, dandroleno (humanos), antipiréticos, fenotiazínicos.
7. AVALIAÇÃO DO SNC
a) ÍNDICE BIESPECTRAL (BIS): monitor de consciência. Desenvolvido a partir da filtragem de uma série de eletroencefalogramas e dá um número puro de 0-100 (manter entre 60-60 durante a anestesia).
FUNÇÃO evitarsobredoses
Só é válido para anestésicos que apresentam o componente hipnótico (gerais, injetáveis e inalatórios).
Previne o despertar e aprofundamento excessivo (verificar se confere com o plano) AUXILIO

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