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resenha antropologia juridica ASSIS, Olney Queiroz; KÜMPEL, Vitor Frederico. Manual de Antropologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 111-130.

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Componente Curricular de Antropologia
Atividade avaliativa na modalidade “resenha” 
ASSIS, Olney Queiroz; KÜMPEL, Vitor Frederico. Manual de Antropologia Jurídica. São Paulo: Saraiva, 2011. p. 111-130.
O antropólogo Bronislaw Malinowski criador da antropologia social, nasceu em 1884 na Polônia. Destacou se a partir de ideias conflitantes a frente de seu tempo. O mesmo foi criador da teoria antropológica conhecida como funcionalismo. Sendo que essa teoria trás para a antropologia uma nova forma de estudar, uma nova vertente das já conhecidas na época, como evolucionismo e difusionismo. E neste sentido, o texto explica:
ao apontar a deficiência das categorias de análise e dos conceitos evolucionistas e difusionistas, propõe se um novo método de ordenação e interpretação da evidência empírica. Para ele a comparação realizada pela antropologia clássica entre sociedades diversas é feita por um desmembramento inicial da realidade em itens culturais tomados como elementos autônomos; com fragmentos assim obtidos. (DURHAM, 1978, p. X).
Este novo conceito de Malinowski faz uma análise da sociedade em sua totalidade, com a observação de uma forma integrada com a cultura, assim procurando uma visão sistêmica sobre a função cultural na sociedade.
A fim de enfatizar o seu trabalho, o autor propôs durante toda sua obra que o funcionalismo nada tem a ver com motivos ou conceitos históricos, assim não se preocupando com razões históricas ou com conceitos fragmentados e rearranjados de forma arbitrária. Mas sim se dedicando a uma metodologia de análise intensiva de uma sociedade, sendo assim uma metodologia empírica. Sob esta teoria, o antropólogo começa a identificar para preservar a especificidade de cada cultura, ignorando a manipulação de elementos culturais previamente retirados dos sistemas culturais definidos pelas sociedades individuais.
Observa-se, assim, a especificidade do funcionalismo frente às outras teorias antropológicas daquela época: enquanto conceitos evolucionistas e difusionistas eram analisados de forma separadas, Malinowski sugeriu um método de ordenação e interpretação conceitual empírica, para assim observar qualquer costume ou traço cultural como aspecto relevante para manutenção da vida dentro da sociedade.
Afim de dar um fim aos laços com a cultura europeia, Malinowski se aventura em viagens para aprofundar suas teorias para assim se infiltrar na cultura que estava estudando, para compreender de dentro o que sentem os homens e mulheres que pertencem a essa cultura. Assim ressignificando a pesquisa de campo e criando a técnica denominada observação participante. Sendo que essa técnica exige longas estadias do observador junto às comunidades que serão pesquisadas. 
Baseia-se no processo de adaptação do observador, que inclui a assimilação de categorias inconscientes que ordenam a cultura e o universo investigado, buscando compreender a convivência e os modos de homens e mulheres locais na região. Essas pesquisas foram responsáveis por mudanças de paradigmas dentro da antropologia, que foram relatadas na introdução do livro “Argonautas do Pacífico Ocidental”.
Além de seu trabalho de vasta experiência de campo, Mallinowski também utiliza a noção do conceito de fato social total. Esta teoria de fatos sociais proposta pelo autor da obra é conceituada como uma cultura inteira, abrangendo todos os seus aspectos, sejam eles econômicos, políticos, religiosos ou jurídicos, sendo assim, Malinowski acredita que todas as nuances culturais da sociedade valem a pena ser aprendidas.
No resto do capítulo se faz analise dos elementos culturais e sociológicos do funcionalismo propostos e vivenciados por Malinowski e combinando seu pensamento com o direito. Nesse contexto, o autor fornece informações de que Malinowski acredita que a antropologia jurídica é totalmente influenciada pelo etnocentrismo europeu, deixando claro que essa não se baseava na pesquisa de campo e, portanto, não reproduz a realidade da sociedade primitiva que confirma as normas jurídicas. 
Portanto, é compreensível que Bronislav Malinowski tenha contribuído muito para a sociedade humana, e dentro da antropologia jurídica, pois ele publicou diversas pesquisas em diversos campos da antropologia, assim trazendo analises das relações sociais significativas para a forma atual de aprendizagem nos cursos de Ciências Sociais e Humana e do curso de Direito.

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