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Aluno: Sarah Wendy Maia Rêgo Furlani Matrícula : UP19147321 Turma : sala 14 Assistência de Enfermagem a pessoas portadoras de alterações no sistema respiratório. Patógenos causadores de Pneumonia : Bactérias : S.Pneumoniae: Streptococcus pneumoniae ou informalmente Pneumococo é uma espécie de bactérias Gram-positivas, pertencentes ao género Streptococcus, com forma de cocos que são uma das principais causas de pneumonia e meningite em adultos, e causam outras doenças no ser humano. Biologia Como todos os estreptococos, são cocos com cerca de 1 micrómetro, anaeróbios facultativos. Agrupam-se sempre aos pares (diplococos) ou em curtas cadeias, e as estirpes patogénicas possuem cápsula. Eles são alfa- hemolíticos, ou seja em cultura de sangue produzem um halo mucoide esverdeado de destruição parcial de eritrócitos.Os pneumococos são sensiveis à optoquina ou bílis, detergentes fracos, ao contrário de outros estreptococos, e esta característica é útil para os distinguir. São bacterias que são transmitidas facilmente de pessoa para pessoa por meio de espirros, objetos infectados, etc, sendo as causadoras da pneumonia.Ao contrário dos estafilococos, a resistência à penicilina é devida não à penicilinase mas a proteínas que se ligam ao antibiótico inibindo a sua ação sem o destruir. Factores de virulência • Cápsula protege da fagocitose e do reconhecimento pelo sistema imunitário. • Adesinas que permitem a adesão às células da faringe e epitélio respiratório. • Pneumolisinas: são proteínas secretadas que desestabilizam as membranas da células humanas, destruindo-as. Activam o complemento, usando-o contra as células do hóspede. • Protease de IgA: inactiva este tipo de anticorpos presentes nas mucosas. • Ácido teicóico: activa o complemento, gastando-o e direccionando-o para o hóspede. • Produz peróxido de hidrogénio que causa danos nas células. • Fosforilcolina: liga-se a recpetores das células do hospede, permitindo ao pneumococo entrar nelas e escapar ao sistema imune. Epidemiologia Estão presentes em 40-70% do tracto respiratório dos adultos, sem sintomas. Tendem a causar doenças nestes individuos quando eles estão fragilizados, https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_Gram https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(biologia) https://pt.wikipedia.org/wiki/Streptococcus https://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_(bact%C3%A9ria) https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Optoquina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADlis https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus https://pt.wikipedia.org/wiki/Penicilina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Penicilinase&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula_bacteriana https://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Adesina https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringe https://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A9lio https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna https://pt.wikipedia.org/wiki/Complemento https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo https://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%B3xido_de_hidrog%C3%A9nio por exemplo podem causar pneumonias em doentes com gripe. O seu reservatório são os próprios humanos. Doenças causadas O diagnóstico é por recolha de amostras e cultura, sorologia (detecção de anticorpos específicos). O sistema imune produz anticorpos anti-capsulares efectivos, mas demora algum tempo (variável), podendo os danos já ser sérios nessa altura. A imunidade a uma estirpe não confere proteção contra outras. A pneumonia e a meningite são as manifestações mais frequentes, e ambas são perigosas. • Pneumonia: pneumonia lobar e broncopneumonia. Febres altas (39- 41 °C), com tosse e expectoração amarela purulenta. Ocorre frequentemente após doença respiratória viral (e.g. gripe), que destrói os cílios do epitélio respiratório permitindo à bactéria instalar-se e multiplicar-se sem ser expulsa pela ação mecânica dos cílios. A mortalidade é de 5%. • Meningite: infecção das meninges do cérebro que é uma emergência potencialmente fatal. O pneumococo é a principal causa de meningite em adultos. Inicio súbito de dores de cabeça, vômitos, sensibilidade à luz. O tratamento com antibióticos tem de ser instituído pouco depois do inicio dos sintomas ou a morte torna-se inevitável. • Septicémia: invasão e multiplicação no sangue. Mortalidade muito elevada. Normalmente ocorre após multiplicação num órgão específico sem limitação efetiva. • Sinusite • Otite media • Osteomielite • Úlcera corneal • Artrite séptica • Endocardite • Abcessos cerebrais Diagnóstico Laboratorial Cultura com presença de Alfa Hemólise, Catalase Negativo, Antibiograma com identificação de sensibilidade à Optoquina, Bilesolubilidade Positiva. Tratamento A penicilina ou ampicilina ainda são a primeira escolha apesar do aumento das cepas resistentes. Caso exista resistência, usam- se macrolídios, cloranfenicol, vancomicina, SMZ/TMP ou cefalosporinas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Expectora%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADlio https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite https://pt.wikipedia.org/wiki/Meninge https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepse https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinusite https://pt.wikipedia.org/wiki/Otite_media https://pt.wikipedia.org/wiki/Osteomielite https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alcera https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rnea https://pt.wikipedia.org/wiki/Artrite https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocardite https://pt.wikipedia.org/wiki/Abcesso https://pt.wikipedia.org/wiki/Penicilina https://pt.wikipedia.org/wiki/Ampicilina https://pt.wikipedia.org/wiki/Macrol%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloranfenicol https://pt.wikipedia.org/wiki/Vancomicina https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=SMZ/TMP&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefalosporina Existem vacinas contendo derivados imunogênicos (estimuladores do sistema imunitário) da cápsula do pneumococo. Protegem contra doenças causadas por pneumococos em 85% dos casos. Não protege contra todas as cepas, apenas 23 (existem muitas mais). História No século XIX foi demonstrado que coelhos imunizados com pneumococos mortos eram protegidos contra pneumococos vivos. O soro sanguíneo de coelhos já infectados mas que tinham se recuperado também conferia protelação. Foi uma das primeiras demonstrações das possibilidades da imunização. A vacina foi demonstrada no início do século XX em mineiros da África do Sul, numa experiência desumana que usou negros como cobaias. Na década de 1920 foi demonstrado que eram formados anticorpos contra os polissacarídeos da cápsula, conferindo imunização, e que eram esses mesmos anticorpos presentes no soro de coelhos já infectados que protegiam, durante algum tempo, os coelhos não imunes. A vacina foi usada eficazmente numa epidemia em 1936. Na década de 1940 o DNA foi pela primeira vez identificado enquanto repositório da informação genética em experiências com pneumococos encapsulados e não encapsulados. Os encapsulados mortos, juntamente com não-encapsulados vivos (incapazes de causar doença), geravam encapsulados vivos que matavam coelhos, o que se provou ser devido à absorção pelos não- encapsulados vivos de DNA proveniente dos encapsulados mortos. S.Aureus: Staphylococcus aureus é uma bactéria esférica, do grupo dos cocos gram-positivos, frequentemente encontradana pele e nas fossas nasais de pessoas saudáveis[1]. Contudo pode provocar doenças, que vão desde uma simples infeção (acnes, furúnculos e celulites) até infeções graves (pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico, sepse e outras). Fatores específicos do S. aureus As toxinas são proteínas produzidas e secretadas ou expostas à superfície pela bactéria cuja atividade é destrutiva para as células humanas. Para outras toxinas que o S. aureus possui em comum com outros estafilococos, veja nessa página. 1. Cápsula: Dificultam a fagocitose 2. Proteína A: presente na parede celular do S. aureus. Ela prende anticorpos circulantes da classe IgG, pela sua região constante Fc), neutralizando a sua função. Impedindo a adesão de imunoglobulinas, Não deixando assim à ativação do complemento. https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX https://pt.wikipedia.org/wiki/Coelho https://pt.wikipedia.org/wiki/Soro https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul https://pt.wikipedia.org/wiki/1920 https://pt.wikipedia.org/wiki/Polissacar%C3%ADdeo https://pt.wikipedia.org/wiki/1936 https://pt.wikipedia.org/wiki/1940 https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus#cite_note-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocardite https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_choque_t%C3%B3xico https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepse https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fc&action=edit&redlink=1 3. Toxina alfa: forma poros na membrana das células destruindo-as. É frequente atacar as células de músculo liso vasculares, mas ataca qualquer tipo de célula, como eritrócitos. 4. Toxina beta ou esfingomielase C: hidrolisa (degrada) determinados lípidos, como esfingomielina e lisofosfatidilcolina, da membrana celular de células. Destrói desta forma muitos tipos de células. 5. Toxinas esfoliativas: presentes nas estirpes (5-10%) que causam síndromes esfoliativas da pele. Há duas formas ETA e ETB (toxinas esfoliativas A e B). São proteases de serina que destroem os desmossomas que unem as células da pele umas às outras, resultando em perda da camada superior da pele (esfoliação). 6. Enterotoxinas, resistentes aos sucos agressivos gastrointestinais, são produzidas por 30-50% das estirpes de S. aureus. Provocam ativação imprópria do sistema imune, levando à produção de citocinas, causando danos aos tecidos. A gastroenterite é causada pelo consumo de alimentos contaminados por S. aureus. 7. Toxina da síndrome de choque: é um superantígeno ou seja ativa de forma não específica os linfócitos, gerando reações imunitárias despropositadas e danosas para o indivíduo. Doenças causadas pelo S.aureus • Síndrome de choque tóxico: devido à produção de toxinas de choque tóxico. Ocorre especialmente em mulheres que usam absorventes internos que utilizam fibras sintéticas e produtos químicos que aumentam a absorção durante a menstruação. Esta doença potencialmente mortal (5% dos casos resultam em morte), inicia-se abruptamente, com hipotensão, febre, eritemas difusos. Pode haver choque séptico e perda de consciência, seguida de insuficiência de múltiplos órgãos. O tratamento com antibiótico é a única cura e deve ser administrado de emergência. • Gastroenterite estafilocócica: devido à presença de enterotoxinas na comida ingerida, e não a uma infecção. Comum em presunto e outras carnes com sal, que não apresentam nenhum sinal ou gosto diferente. Caracteriza-se por aparecimento súbito (após 4h) de vómitos, diarreia aquosa, dores abdominais. • Síndrome de pele escaldada estafilocócica: devido a S.aureus produtor da toxina esfoliativa. Caracteriza-se por aparecimento súbito de eritemas (zonas vermelhas dolorosas) que começam em redor da boca e se espalham para o resto do corpo. Formam-se bolhas de liquido claro, e pequenos toques chegam para remover a pele. As zonas esfoliadas (sem pele) podem dar oportunidade a outros invasores. Se não houver complicações desse tipo resolve-se em uma semana. https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_liso https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADpido https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Esfingomielina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lisofosfatidilcolina&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele https://pt.wikipedia.org/wiki/Protease https://pt.wikipedia.org/wiki/Serina https://pt.wikipedia.org/wiki/Desmossoma https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgeno https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3cito https://pt.wikipedia.org/wiki/Menstrua%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipotens%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre https://pt.wikipedia.org/wiki/Eritema https://pt.wikipedia.org/wiki/Choque https://pt.wikipedia.org/wiki/Eritema https://pt.wikipedia.org/wiki/Boca • Impetigo é uma infecção da pele, que toma a forma de uma mácula (pequena mancha vermelha) e progride para pústula cheia de pus. Esta pode romper, e espalhar-se para outras regiões. • Foliculite é uma infecção com pus de um folículo piloso. Pode progredir para furúnculo com nódulo grande e vermelho e depois para carbúnculo e estender-se para o tecido cutâneo. • Em feridas pode causar infecções se houver material estranho onde esteja em reserva alimentando-se do sangue da hemorragia. • Endocardite: infecção no coração após circulação pelo sangue (bacteremia). Mortalidade de 50%. Febre, dores no tórax. • Osteomielite: infecção da matriz interna óssea. • Pneumonia: pode ocorrer por aspiração de comida semi-digerida (vômito, por exemplo). K.Pneumoniae: Klebsiella pneumoniae é uma espécie de bactéria gram- negativa, encapsulada, anaeróbia facultativa em forma de bastonete. É o mais importante membro do género Klebsiella e importante membro da Família das Enterobactérias. Pode causar pneumonia embora seja mais comum a sua implicação em infecções hospitalares (aparelho urinário e feridas), em particular em doente imunologicamente deprimidos como portadores do vírus HIV/AIDS. O nome Klebsiella advém do bacteriologista alemão Edwin Klebs. Esteatose hepática Segundo um estudo chinês a presença da Klebsiella pneumoniae no intestino pode ser responsável pela ocorrência de esteatose hepática (infiltração de gordura no fígado), devido ao seu metabolismo que transforma os carboidratos ingeridos em álcool.[1] Surtos A Klebsiella pneumoniae está em crescimento em Portugal e noutros países da Europa provocando variados tipos de infecções graves com dificuldade de tratamento, pelo facto desta bactéria ser resistente a vários antibióticos, propagando-se com facilidade e provocando surtos.[2] O aumento da infecção por esta bactéria deve-se “ao uso elevado de antibióticos, à livre circulação de pessoas que podem ser transportadoras dessas bactérias e também por haver alguma quebra das medidas básicas de controlo da infecção”.[2] Prevenção https://pt.wikipedia.org/wiki/Impetigo https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1cula_l%C3%BAtea https://pt.wikipedia.org/wiki/Pus https://pt.wikipedia.org/wiki/Foliculite https://pt.wikipedia.org/wiki/Fol%C3%ADculo_piloso https://pt.wikipedia.org/wiki/Fur%C3%BAnculo https://pt.wikipedia.org/wiki/Carb%C3%BAnculo https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocardite https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacteremia https://pt.wikipedia.org/wiki/Osteomielite https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/HIV https://pt.wikipedia.org/wiki/AIDS https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiellahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Edwin_Klebs https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado_gorduroso https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-Ana-2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-Ana-2 Para evitar a disseminação de infecções por Klebsiella entre pacientes, o pessoal de saúde deve seguir as precauções específicas de controle de infecção[3] que pode incluir estrita adesão à higiene das mãos (de preferência usando uma fricção à mão à base de álcool (60-90%) ou sabão e água se as mãos estiverem visivelmente sujas.[4] A vacina é outra opção.[5] H.Influenzae: Haemophilus influenzae é uma bactéria Gram-negativa que pode causar infecção no trato respiratório e esta, por sua vez, pode se espalhar para outros órgãos. • A infecção é transmitida pelo espirro, tosse ou toque. • A bactéria pode causar infecções do ouvido médio, sinusite e infecções mais sérias, incluindo meningite e epiglotite, bem como infecções respiratórias. • A identificação das bactérias em uma amostra obtida de sangue ou do tecido infectado confirma o diagnóstico. • As crianças recebem rotineiramente uma vacina que previne de forma eficaz as infecções devido ao Haemophilus influenzae tipo b. • As infecções são tratadas com antibióticos dados por via oral ou, no caso de infecções sérias, por via intravenosa. Muitas espécies de Haemophilus habitam normalmente as vias respiratórias superiores de crianças e adultos e raramente causam doença. Uma espécie provoca cancro mole, que é uma doença sexualmente transmissível. Outra espécie causa infecções das válvulas do coração (endocardite) e, raramente, acúmulos de pus (abscessos) no cérebro, pulmões e fígado. A espécie responsável pela maioria das infecções é Haemophilus influenzae.O Haemophilus influenzae pode causar infecções em crianças e, por vezes, em adultos. O risco de contrair uma infecção por Haemophilus influenzae é maior em: • Crianças (particularmente meninos) • Negros • Americanos nativos • Pessoas que frequentam ou trabalham em uma creche • Pessoas que vivem em condições de aglomeração • Pessoas com uma doença decorrente de imunodeficiência, sem baço ou com anemia falciforme A infecção é transmitida por espirro, tosse ou ao tocar pessoas infectadas.Um tipo de Haemophilus influenzae, chamado tipo b, tende mais a causar infecções sérias.Em crianças, o Haemophilus influenzae tipo b (Hib) pode disseminar-se pela corrente sanguínea (causando bacteremia) e infectar articulações, ossos, pulmões, pele do rosto e pescoço, olhos, trato urinário e outros órgãos. https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-CDC_Guideline-3 https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-4 https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-5 https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-negativas/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-bact%C3%A9rias-gram-negativas https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/doen%C3%A7as-sexualmente-transmiss%C3%ADveis-dsts/cancro-mole https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/endocardite/endocardite-infecciosa https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/doen%C3%A7as-decorrentes-de-imunodefici%C3%AAncia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-imunodefici%C3%AAncias https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-do-ba%C3%A7o/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-ba%C3%A7o https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/anemia/anemia-falciforme https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/bacteremia-sepse-e-choque-s%C3%A9ptico/bacteremia A bactéria pode causar duas infecções graves, frequentemente fatais: • Meningite • Epiglotite (infecção da aba de tecido sobre a caixa de voz) Algumas cepas causam infecção do ouvido médio em crianças, nos seios paranasais em crianças e adultos e nos pulmões em adultos, especialmente aqueles com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou AIDS. Os sintomas variam dependendo da parte do corpo que é afetada. Diagnóstico • Cultura de uma amostra de sangue ou de outros líquidos corporais • Às vezes, o exame de uma amostra de líquido cefalorraquidiano (obtida por punção lombar) Para diagnosticar a infecção, os médicos obtêm uma amostra de sangue, pus ou outro líquido corporal e enviam para um laboratório para fazer cultura da bactéria. Se as pessoas tiverem sintomas de meningite, os médicos fazem uma punção na coluna vertebral (punção lombar) para obter uma amostra do líquido que circunda o cérebro e a medula espinhal (líquido cefalorraquidiano). Identificar a bactéria em uma amostra confirma o diagnóstico. Hemocultura Depois que as bactérias forem identificadas, elas podem ser testadas para ver quais antibióticos são eficazes (um processo chamado teste de suscetibilidade). Prevenção As crianças são rotineiramente vacinadas contra Haemophilus influenzae tipo b ( Vacinações de rotina para crianças e bebês). A vacina reduziu enormemente o número de infecções sérias por Haemophilus influenzae tipo B, como meningite, epiglotite e bacteremia. Se na casa de uma pessoa com uma infecção séria por Haemophilus influenzae tipo b houver uma criança com menos de 4 anos de idade não totalmente imunizada contra Haemophilus influenzae tipo b, a criança deve ser vacinada. Além disso, todos os membros da casa, exceto mulheres grávidas, devem receber o antibiótico rifampicina para prevenir a infecção. Se duas ou mais crianças em um berçário ou creche tiverem infecção por Haemophilus influenzae tipo b em um período de sessenta dias, os adultos e as crianças que estiveram em contato com eles devem receber um antibiótico. Tratamento • Antibióticos https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/meningite/meningite-bacteriana-aguda https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta/doen%C3%A7as-da-boca-e-da-garganta/epiglotite https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv#v27413959_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-c%C3%A9rebro,-da-medula-espinhal-e-dos-nervos/testes-para-diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-enc%C3%A9falo-da-medula-espinhal-e-do-nervo#v734178_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa#v29994191_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa#v29994191_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/vacina%C3%A7%C3%A3o-de-crian%C3%A7as/cronograma-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-na-inf%C3%A2ncia#v11596315_pt https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/imuniza%C3%A7%C3%A3o/vacina-contra-haemophilus-influenzae-tipo-b As infecções por Haemophilus influenzae são tratadas com antibióticos. Quais serão usados depende da gravidade e da localização da infecção e dos resultados dos testes de suscetibilidade. Quando crianças têm uma infecção séria, elas são hospitalizadas e mantidas em isolamento para evitar que outras pessoas fiquem expostas a gotículas infectadas no ar (chamado isolamento respiratório) por 24 horas depois de se iniciar os antibióticos. A meningite deve ser tratada o mais rápido possível. É administrado um antibiótico,normalmente ceftriaxona ou cefotaxima, por via intravenosa. Os corticosteroides podem ajudar a prevenir danos cerebrais. A epiglotite deve também ser tratada o mais rápido possível. As pessoas podem precisar de ajuda para respirar. Pode ser inserida uma via aérea artificial, tal como um tubo de respiração, ou, em casos raros, pode ser feita uma abertura na traqueia (um procedimento chamado traqueostomia). É administrado um antibiótico, como ceftriaxona, cefotaxima ou cefuroxima. Outras infecções por Haemophilus influenzae são tratadas com uma variedade de antibióticos administrados por via oral. Eles incluem amoxicilina/clavulanato, azitromicina, cefalosporinas, fluoroquinolonas e claritromicina. Rickettsia: Rickettsia é um gênero de bactérias que são carregadas como parasitas por vários carrapatos, pulgas e piolhos, e causam doenças tais como tifo epidêmico e a febre escaronodular ou botonosa em seres humanos. As rickettsias, tais como os vírus e as clamídias, crescem apenas dentro de células vivas. O nome Rickettsia vem do patologista estadunidense Howard Taylor Ricketts (1871–1910), que morreu de tifo ao estudar esta doença. Rickettsia e vírus Apesar de a Rickettsia e de os vírus serem parasitas intracelulares obrigatórios, são muito diferentes entre si.Os vírus apresentam somente um tipo de material genético, o ácido ribonucléico RNA ou o ácido desoxirribonucléico DNA. A Rickettsia apresenta os dois, assim como as demais bactérias. Os vírus carregam a informação genética para a formação de novos vírus, mas estes não possuem organelas, e por isso necessitam da maquinaria da célula hospedeira para se multiplicarem. As Rickettsia possuem organelas, entretanto, precisam de suplementação do meio intracelular para se multiplicar. As Rickettsia possuem uma membrana semipermeável, o que permite trocas com o meio, ao contrário do que ocorre com os vírus. Evolução Acredita-se que as bactérias Rickettsia tenham sua origem em células "degeneradas", ou seja, células que com o passar dos anos perderam parte de https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/antibi%C3%B3ticos/cefalosporinas https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/antibi%C3%B3ticos/fluoroquinolonas seu DNA, de suas enzimas e consequentemente perderam a capacidade autônoma de auto duplicação, tornando-se, assim, dependentes de outras células completas. Virus : Influenza: Influenza é uma infecção respiratória viral que causa febre, coriza, tosse, cefaleia e mal-estar. Mortalidade é possível durante epidemias, em particular entre pacientes de alto risco (p. ex., aqueles que são institucionalizados, em idades extremas, com insuficiência cardiopulmonar ou em gestação avançada); durante pandemias até mesmo pacientes jovens e saudáveis podem morrer. O diagnóstico é normalmente clínico e depende dos padrões de epidemiologia locais. Deve-se administrar a vacina contra influenza anualmente a todos os pacients com ≥ 6 meses de idade que não tenham contraindicação. Tratamento antiviral reduz a duração da doença em cerca de 1 dia e deve ser especificamente considerado para pacientes de alto risco. Influenza refere-se à doença causada pelos vírus da influenza, mas o termo é, em geral, incorretamente usado para se referir a doenças semelhantes, provocadas por outros patógenos respiratórios virais. Os vírus da influenza são classificados como tipo A, B e C, por suas nucleoproteínas e proteínas matrizes. A infecção pelo vírus da influenza tipo C não provoca doença típica de influenza e não é discutida aqui. Antígenos para influenza A hemaglutinina (H) é uma glicoproteína de superfície do vírus da influenza que lhe permite ligar-se ao ácido siálico celular e fundir-se com a membrana celular do hospedeiro. A neuraminidase (NA), outra glicoproteína de superfície, remove enzimaticamente o ácido siálico, promovendo a liberação viral da célula hospedeira infectada. Há 18 tipos H e 11 tipos NA, resultando em 198 combinações possíveis, mas apenas algumas são patogênicas para os seres humanos. Desvio antigênico refere-se a mutações relativamente menores e progressivas de combinações preexistentes dos antígenos H e NA, resultando no frequente aparecimento de novas cepas virais. Essas novas cepas podem causar epidemias sazonais por causa da diminuição da proteção pelos anticorpos gerados por cepas prévias. Variação antigênica refere-se ao surgimento relativamente raro de novas combinações dos antígenos H e/ou NA, resultante do rearranjo das subunidades do genoma viral. Pandemias podem resultar do deslocamento antigênico porque os anticorpos contra outras cepas (resultante de vacinação ou infecção natural) oferecem pouca ou nenhuma proteção contra a nova cepa. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/vis%C3%A3o-geral-das-infec%C3%A7%C3%B5es-por-v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios Epidemiologia Influenza produz uma doença esporádica, difundida anualmente durante o outono e o inverno em locais de climas temperados (epidemia sazonal). Epidemias sazonais são causadas pelos vírus da influenza A e B ; desde 1968, a maioria das epidemias sazonais de influenza foi causada pelo H3N2 (um vírus da influenza tipo A). Os vírus da influenza B podem causar doenças leves, mas geralmente provocam epidemias, como vírus circulante predominante quanto junto com a influenza A. A maioria das epidemias por influenza seja causada por um sorotipo predominante, mas os vírus da influenza podem aparecer de forma sequencial em um local, ou podem aparecer simultaneamente, com predomínio de um vírus em um local e de outro vírus em outro lugar. Um relatório semanal de vigilância da influenza sazonal nos EUA está disponível em FluView dos US Centers for Disease Control and Prevention. As pandemias são muito menos comuns. Até 2020, houve 6 grandes pandemias, em geral nomeadas de acordo com o local presumido de origem: • 1889: gripe russa (H2N2) • 1900: antiga gripe de Hong Kong (H3N8) • 1918: gripe espanhola (H1N1) • 1957: gripe asiática (H2N2) • 1968: gripe de Hong Kong (H3N2) • 2009: gripe suína (influenza A [H1N1]pdm09) Vírus da influenza podem se disseminar por • Gotículas transportadas pelo ar • Contato interpessoal • Contato com itens contaminados A transmissão pelo ar parece ser o mecanismo mais importante. Grupos de alto risco Alguns pacientes apresentam maior risco de complicações da influenza: • Crianças < 5 anos; crianças < 2 anos têm risco particularmente alto • Adultos > 65 anos • Pacientes com distúrbios médicos crônicos (p. ex., doença cardiopulmonar subjacente, diabetes melito, insuficiência renal ou hepática, hemoglobinopatias, imunodeficiência) • Mulheres no 2º ou 3º trimestre de gestação https://www.cdc.gov/flu/weekly/fluactivitysurv.htm https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/pandemia-de-2009-pelo-v%C3%ADrus-h1n1-da-influenza-gripe-su%C3%ADna • Pacientes com doenças que prejudicam a manipulação das secreções respiratórias (p. ex., disfunção cognitiva, distúrbios neuromusculares, queda, convulsões) • Pacientes com ≤ 18 anos de idade tomando ácido acetilsalicílico (por causa do risco da síndrome de Reye) A morbidade e a mortalidade entre esses pacientes podem ser decorrentes de exacerbação de doença subjacente, síndrome do desconforto respiratório aguda, pneumonia primária por influenza ou pneumonia bacteriana secundária. Sinais e sintomas O período de incubação da influenza varia de 1 a 4 dias, com uma média de cerca de 48 horas. Em casos leves, muitos sintomas são semelhantes a um resfriado comum (p. ex., dor de garganta, rinorreia); conjuntivites leves também podem ocorrer. Influenza típica em adultos é caracterizada pelo início súbito com calafrios, febre, prostração, tosse e dores generalizadas (especialmentenas costas e nas pernas). A cefaleia é proeminente, com frequência com fotofobia e dor retrobulbar. Sintomas respiratórios podem ser leves no início, com dor de garganta, queimação retroesternal, tosse não produtiva e, algumas vezes, coriza. Em seguida, doença do trato respiratório inferior se torna dominante; a tosse pode ser persistente, irritativa e produtiva. Pode haver sinais e sintomas gastrintestinais, aparentemente mais comuns com a cepa H1N1 da pandemia de 2009. Crianças podem ter náuseas e vômitos proeminentes ou dor abdominal, assim como apresentar síndrome semelhante à sepse. Depois de 2 a 3 dias, os sintomas agudos cedem rapidamente, embora a febre possa durar até 5 dias. Tosse, fraqueza, sudorese e fadiga podem persistir durante vários dias ou, ocasionalmente, durante semanas. Complicações Pneumonia é sugerida por piora da tosse, hemoptoicos, dispneia e estertores. Pneumonia bacteriana secundária é sugerida por persistência ou recorrência de febre e tosse, após a doença primária parecer ter sido resolvida. Encefalite,miocardite e mioglobinúria, algumas vezes com insuficiência renal, ocorrem de forma ocasional depois da infecção por influenza A ou B . A síndrome de Reye — caracterizada por encefalopatia, esteatose hepática, elevação das enzimas hepáticas e dos níveis de amônia, ou ambos, hipoglicemia e hiperlipidemia — costuma ocorrer durante as epidemias de influenza B, particularmente entre as crianças que tomaram ácido acetilsalicílico. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-dist%C3%BArbios-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/s%C3%ADndrome-de-reye https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-hipox%C3%AAmica-aguda-irha,-sara https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-hipox%C3%AAmica-aguda-irha,-sara https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/resfriado-comum#v1018807_pt https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/pandemia-de-2009-pelo-v%C3%ADrus-h1n1-da-influenza-gripe-su%C3%ADna https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/pneumonia/vis%C3%A3o-geral-da-pneumonia https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/infec%C3%A7%C3%B5es-encef%C3%A1licas/encefalite https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/miocardite-e-pericardite/miocardite https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-dist%C3%BArbios-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/s%C3%ADndrome-de-reye Diagnóstico • Avaliação clínica • Algumas vezes, teste rápido ou teste molecular • Oximetria do pulso e radiografia do tórax em pacientes com sintomas respiratórios graves O diagnóstico da influenza geralmente é clínico para pacientes com uma síndrome típica quando se sabe que a influenza está presente na comunidade. Influenza Tests Embora muitos testes diagnósticos rápidos estejam disponíveis e a maioria tenha boa especificidade, suas sensibilidades variam amplamente e geralmente pouco contribuem para o tratamento de pacientes. Os testes diagnósticos devem ser feitos quando os resultados alterarem as decisões clínicas. Testes por reação em cadeia de polimerase da transcriptase reversa (PCR-TR) são sensíveis e específicos e podem diferenciar os tipos e subtipos da influenza. Se esse teste estiver rapidamente disponível, pode-se usar os resultados para determinar o tratamento antiviral apropriado; também deve ser feito quando houver suspeita de influenza em pacientes hospitalizados, porque o tratamento antiviral costuma ser indicado. Além disso, esses testes podem prevenir o uso desnecessário de antibacterianos, e a identificação do vírus da influenza específico pode ser importante para o controle da infecção. Esses testes também ajudam a determinar se os surtos de doença respiratória são decorrentes da influenza. A cultura de swabs ou aspirados nasofaríngeos demora vários dias e não é útil para as decisões de conduta para com o paciente. Pacientes com sinais e sintomas do trato respiratório inferior (como dispneia, hipoxia ou estertores no exame pulmonar) devem fazer oximetria de pulso para detectar hipoxemia e radiografia de tórax para detectar pneumonia. Pneumonia primária por influenza aparece tipicamente como infiltrado intersticial difuso ou como síndrome da angústia respiratória aguda. A pneumonia bacteriana secundária é provavelmente lobar ou segmentar. Prognóstico A maioria dos pacientes se recupera inteiramente, embora a recuperação completa costume levar 1 ou 2 semanas. Entretanto, a influenza e a pneumonia relacionada com a influenza são causas importantes de morbidade e mortalidade em pacientes de alto risco. O tratamento antiviral imediato desses pacientes parece pode reduzir a incidência de doença respiratória baixa e de hospitalização. Terapia antibacteriana apropriada diminui a taxa de mortalidade de pneumonia bacteriana secundária. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-hipox%C3%AAmica-aguda-irha,-sara Em geral, a letalidade dos casos é baixa (p. ex., < 1%), mas como a incidência da doença é alta, o número total de mortes pode ser significativo. Os US Centers for Disease Control and Prevention estimam que nos EUA > 700.000 hospitalizações e 50.000 mortes resultem da influenza sazonal todos os anos; a incidência é maior nos pacientes > 65 anos de idade. Em todo o mundo, a estimativa das mortes durante os 12 primeiros meses da pandemia de H1N1 de 2009 foi de até 575.000; > 80% dessas mortes ocorreram em pacientes < 65 anos (1, 2). Referências sobre prognóstico • 1. Dawood FS, Iuliano AD, Reed C, et al: Estimated global mortality associated with the first 12 months of 2009 pandemic influenza A H1N1 virus circulation: A modelling study. Lancet Infect Dis12 (9):687–695, 2012. doi: 10.1016/S1473-3099(12)70121-4 • 2. Centers for Disease Control and Prevention: 2009 H1N1 Pandemic (H1N1pdm09 virus). Tratamento • Tratamento sintomático • Algumas vezes, antivirais O tratamento da maioria dos pacientes com influenza é sintomático; é feito com repouso, hidratação e antitérmicos como necessário, mas evita-se o ácido acetilsalicílico para os pacientes com ≤ 18 anos de idade. Infecções bacterianas complicadas requerem antibióticos apropriados. Fármacos para influenza Fármacos antivirais diminuem ligeiramente a duração da febre, a gravidade dos sintomas e o tempo para retornar às atividades normais quando administradas dentro de 1 a 2 dias após o início dos sintomas. Geralmente, recomenda-se o tratamento com antivirais para os pacientes de alto risco (incluindo todos os pacientes hospitalizados) com sintomas gripais; essa recomendação baseia-se em dados que sugerem que o tratamento precoce pode evitar complicações nesses pacientes. Os fármacos para influenza compreendem: • Oseltamivir, zanamivir e peramivir (inibidores de neuraminidase) • Baloxavir (novo inibidor da endonuclease) Os inibidores de neuraminidase interferem na liberação do vírus influenza de células infectadas e, assim, detêm a disseminação da infecção. O baloxavir, um inibidor da endonuclease, interfere na replicação viral bloqueando a transcrição do RNA viral. É ativo contra influenza A e B e pode ser uma nova opção terapêutica importante caso ocorra resistência aos inibidores de neuraminidase. https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/pandemia-de-2009-pelo-v%C3%ADrus-h1n1-da-influenza-gripe-su%C3%ADnahttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/pandemia-de-2009-pelo-v%C3%ADrus-h1n1-da-influenza-gripe-su%C3%ADna https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v39004493_pt https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v39004493_pt https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22738893 https://www.cdc.gov/flu/pandemic-resources/2009-h1n1-pandemic.html https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v1018853_pt Administrar zanamivir por inalação, 2 borrifos (10 mg), 2 vezes ao dia; pode ser usado em adultos e crianças com ≥ 7 anos de idade. Zanamivir algumas vezes causa broncospasmo e não deve ser administrado a pacientes com doenças das vias respiratórias reativas; algumas pessoas não podem usar o inalador. Prescrever oseltamivir 75 mg VO de 12/12 h para pacientes com > 12 anos de idade; pode-se utilizar doses mais baixas em crianças com 1 ano de idade. Oseltamivir pode produzir náuseas e vômitos ocasionais. Em crianças, o oseltamivir pode diminuir a incidência de otite média; entretanto, nenhum outro dado indica que o tratamento da influenza previna complicações. O peramivir é administrado IV em dose única e pode ser usado para os pacientes > 2 anos que não toleram medicamentos orais ou inalatórios. Estudos sobre seu uso contra a influenza B são limitados. O baloxavir é administrado em dose única de 40 mg por via oral para pacientes ≥ 12 anos e 40 a 80 kg ou em dose única de 80 mg para pacientes > 80 kg. Pode ser usado em pacientes ≥ 12 anos com influenza não complicada que tiveram sintomas há ≤ 48 horas, saudáveis e não são de alto risco. Não foi estudado em pacientes hospitalizados, imunocomprometidos ou gestantes. ou com pneumonia grave (1). Adamantanos (amantadina e rimantadina) foram previamente utilizados; no entanto, mais de 99% dos vírus circulantes atuais e de circulação recente da influenza são resistentes aos adamantanos, portanto, essas substâncias não são recomendadas atualmente. Adamantanos inibem o canal do íon M2 e a perda de invólucro viral. São eficazes apenas contra o vírus influenza tipo A (o vírus influenza B não tem a proteína M2). Adenoviridae é uma família de vírus de genoma de DNA dupla hélice linear. Não segmentado, não possuem envelope celular bilipídico e são extremamente resistentes. A transmissão pode ser fecal-oral ou respiratória. Há mais de 40 sorotipos, e a infecção por um deles não dá imunidade contra os outros serotipos. São classificados de A a F e de acordo com o vetor (humano, bovino, porcino, ovino...). [1] Serotipos Os Mastadenovirus são muito comuns em humanos, estão espalhados no mundo todo e seus serotipos mais importantes são[2]: • Serotipos 3, 5 e 7: causam infecções do trato respiratório inferior. • Serotipos 8, 19 e 37: causam Queratoconjuntivite epidêmica. • Serotipos 4 e 7: causam doença respiratória aguda. Possuem vacina. • Serotipos 40 e 41: causam gastroenterite. Patologias https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v1018853_pt https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v47572357_pt https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/Envelope_celular https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunidade https://pt.wikipedia.org/wiki/Adenoviridae#cite_note-1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Adenoviridae#cite_note-2 https://pt.wikipedia.org/wiki/Queratoconjuntivite_adenoviral Comuns no mundo todo, frequentemente causam infecções nas crianças, e em menor grau em adultos jovens, principalmente os parentes das crianças, os pediatras e enfermeiros. São também frequentes nos recrutas militares,acampamentos e escolas. A infecção é por contaminação com alimentos ou água contaminada com fezes ou mais raramente secreções no ar e causam: 1. Gastroenterites, com vômitos, diarreia, dor abdominal e náuseas. Melhora em alguns dias de repouso tomando muita água com sal e açúcar. 2. Conjuntivite, um tipo de inflamação do olho (porção branca do olho fica vermelha). Melhora em alguns dias. Geralmente contraído em piscinas ou tanques de água partilhados por muitas crianças. 3. Faringite ou laringotraqueíte benigna 4. Pneumonia e hepatite em imunodeprimidos (receptores de transplantes, doentes com SIDA/AIDS) 5. Muitas infecções são assintomáticas ou leves, mas com multiplicação e transmissão do vírus. Fungos: P.Brasiliensis: A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. A doença é restrita à América Latina. É a principal micose sistêmica no Brasil, com maior frequência nas regiões sul, sudeste e centro-oeste. A doença é adquirida através da inalação de propágulos do fungo. H.Capsulatum: micro-organismo foi inicialmente descrito como um protozoário pelo patologista americano Samuel Taylor Darling, em 1906, e recebeu o nome de Histoplasma capsulatum. Em 1912, o parasitologista brasileiro Henrique da Rocha Lima ao comparar o parasita de amostras de tecido dos pacientes de Darling com o da leishmaniose e o Cryptoccocus farciminosus, que causava uma linfangite epizoótica em cavalos, concluiu que o H. capsulatum era um fungo e não um protozoário. Em 1934, o patologista americano William de Monbreun cultivou o fungo pela primeira vez, identificando-o como dimórfico e reconhecendo-o como o agente etiológico da histoplasmose. Em 1972 após estudar a reprodução sexuada e determinar que o fungo era heterotálico, Kwon-Chung criou um novo nome para o estágio perfeito do micro-organismo, Emmonsiella capsulata. Em 1979, McGinnis e Katz reexaminaram a validade taxonômica do gênero Emmonsiella e determinaram que a correta designação da espécie era https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastroenterite https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuntivite https://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringite https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia https://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatite https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunodeprimido https://pt.wikipedia.org/wiki/SIDA https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_da_imunodefici%C3%AAncia_adquirida https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio https://pt.wikipedia.org/wiki/Patologista https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Samuel_Taylor_Darling&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasitologista https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_da_Rocha_Lima https://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linfangite_epizo%C3%B3tica&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=William_de_Monbreun&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungo_dim%C3%B3rfico https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o_sexuada https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterot%C3%A1lico no gênero Ajellomyces, recombinando-a para Ajellomyces capsulatus, e transformando Emmonsiella num sinônimo de Ajellomyces. Em 1873, Sebastiano Rivolta descreveu uma espécie de micro-organismo parasita de cavalos como Cryptococcus farciminosus,] que em 1934 foi recombinada para Histoplasma farciminosum por Piero Redaelli e Raffaele Ciferri Em 1985, a espécie foi reduzida a uma variedade do H. capsulatum, Histoplasma capsulatum var. farciminosum. Em 1952, Vanbreuseghem descreveu uma nova espécie de fungo encontrada apenas na África como Histoplasma duboisii; e em 1960, Raffaele Ciferri reduziu a espécie a uma variedade, Histoplasma capsulatum var. duboisii. Estudos das formas reprodutivas[13] e de sequências parciais de rRNA corroboram o status de variedadepara o duboisiientretanto, o estudo de sequências de DNA suporta o reconhecimento de duboisii como uma espécie distinta. C.Albicans: Candida albicans é um fungo presente naturalmente no organismo sem causar infecção ou sintomas. Normalmente a Candida albicans pode ser encontrada em várias partes do corpo, sendo mais frequente na mucosa vaginal de mulheres, cavidade oral, trato gastrointestinal e urinário. Aspergillus: é uma espécie de fungo cosmopolita que desenvolve-se em vários tipos substratos, dentre os quais alimentos como grãos de amendoim, soja, castanha-do-pará e outros, produzindo aflatoxinas , que são micotoxinas [metabolitos secundários], responsáveis por grandes perdas econômicas e capaz de provocar câncer. É um fungo de grande importância médica no que diz respeito a infecções oportunistas como a aspergilose (colonização das vias e do trato respiratório) e alergias respiratórias. Morfologicamente, pode apresentar hifas hialinas, estirpes e esporos rugosos, vesícula globulosa ou piriforme, esporos globulosos de cor verde oliva, pode ser unisseriado, apresentando métulas de onde originam se os esporos ou podem ser bisseriados, possuindo métulas e fialides, os conidioforos originam se de uma estrutura chamada celula pé. Macroscopicamente possui textura pulvurulenta, micelio branco, com esporulação cuja tonalidade varia de verde oliva à amarelado. Dependendo do meio de cultura pode ou não haver coloração no reverso da placa, sendo radiado em qualquer condição de cultivo em meio solido. Possui grande valor do ponto de vista biotecnologico por ser um exelente produtor de enzimas de interesse alimentício, como pectinases utilazadas para clarificação de sucos de frutas, amilases para fabricação de xaropes e a produção do acido citrico assim como também é produtor de micotoxinas como as [aflatoxinas B1], [B2], [G1], [G2] e [M1] sendo esta ultima metabolito da aflatoxina B1. https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinon%C3%ADmia_(taxonomia) https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sebastiano_Rivolta&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Histoplasma_capsulatum#cite_note-8 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Piero_Redaelli&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Raffaele_Ciferri&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Raffaele_Ciferri&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Histoplasma_duboisii&action=edit&redlink=1 https://pt.wikipedia.org/wiki/Histoplasma_capsulatum#cite_note-13 https://pt.wikipedia.org/wiki/RRNA https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungo https://pt.wikipedia.org/wiki/Aflatoxinas Pneumocystis: A Pneumocistose é uma infecção oportunista causada pelo fungo unicelular Pneumocystis jirovecii (antes referido como Pneumocystis carinii). No início do século passado, o Pneumocystis foi identificado e classificado como um protozoário. Cerca de 80 anos após, através de métodos de análise de DNA, demonstrou-se que este agente era um fungo. Apesar de ter ocorrido um franco declínio da PCP com o advento da terapia antirretroviral (TARV), o Pneumocystis continua sendo o agente isolado mais comum de pneumonia em pacientes infectados pelo HIV, numa taxa de 2-3 casos por 100 pacientes-ano. Em cerca de 50% destes casos, os pacientes desconheciam o diagnóstico de HIV. O contato primordial com o Pneumocystis jirovecii ocorre geralmente na infância. Assim, semelhante à turberculose, a PCP pode resultar tanto de uma nova infecção, quanto da reativação de uma infecção latente. Os pacientes com maior risco de desenvolvimento da doença são aqueles com episódios prévios ou contagem CD4<200 mm³. Outros importantes fatores de risco para a doença seriam: candidíase oral, febre de origem indeterminada, sudorese noturna e perda ponderal inexplicada.
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