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AParelho RESPIRATORIO

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Aluno: Sarah Wendy Maia Rêgo Furlani 
Matrícula : UP19147321 
Turma : sala 14 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assistência de 
Enfermagem a pessoas 
portadoras de alterações 
no sistema respiratório. 
 
 
 
 
 
Patógenos causadores de Pneumonia : 
Bactérias : 
S.Pneumoniae: Streptococcus pneumoniae ou 
informalmente Pneumococo é uma espécie de bactérias Gram-positivas, 
pertencentes ao género Streptococcus, com forma de cocos que são uma das 
principais causas de pneumonia e meningite em adultos, e causam outras 
doenças no ser humano. 
 
Biologia 
Como todos os estreptococos, são cocos com cerca de 1 micrómetro, 
anaeróbios facultativos. Agrupam-se sempre aos pares (diplococos) ou em 
curtas cadeias, e as estirpes patogénicas possuem cápsula. Eles são alfa-
hemolíticos, ou seja em cultura de sangue produzem um halo mucoide 
esverdeado de destruição parcial de eritrócitos.Os pneumococos são sensiveis 
à optoquina ou bílis, detergentes fracos, ao contrário de outros estreptococos, e 
esta característica é útil para os distinguir. São bacterias que são transmitidas 
facilmente de pessoa para pessoa por meio de espirros, objetos infectados, etc, 
sendo as causadoras da pneumonia.Ao contrário dos estafilococos, a 
resistência à penicilina é devida não à penicilinase mas a proteínas que se 
ligam ao antibiótico inibindo a sua ação sem o destruir. 
Factores de virulência 
• Cápsula protege da fagocitose e do reconhecimento pelo sistema 
imunitário. 
• Adesinas que permitem a adesão às células 
da faringe e epitélio respiratório. 
• Pneumolisinas: são proteínas secretadas que desestabilizam as 
membranas da células humanas, destruindo-as. Activam 
o complemento, usando-o contra as células do hóspede. 
• Protease de IgA: inactiva este tipo de anticorpos presentes 
nas mucosas. 
• Ácido teicóico: activa o complemento, gastando-o e direccionando-o 
para o hóspede. 
• Produz peróxido de hidrogénio que causa danos nas células. 
• Fosforilcolina: liga-se a recpetores das células do hospede, permitindo 
ao pneumococo entrar nelas e escapar ao sistema imune. 
Epidemiologia 
Estão presentes em 40-70% do tracto respiratório dos adultos, sem sintomas. 
Tendem a causar doenças nestes individuos quando eles estão fragilizados, 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A9cnica_de_Gram
https://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%A9nero_(biologia)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Streptococcus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coco_(bact%C3%A9ria)
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Optoquina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADlis
https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Penicilina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Penicilinase&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1psula_bacteriana
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fagocitose
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sistema_imunit%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adesina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Epit%C3%A9lio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Prote%C3%ADna
https://pt.wikipedia.org/wiki/Complemento
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Mucosa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%B3xido_de_hidrog%C3%A9nio
por exemplo podem causar pneumonias em doentes com gripe. O seu 
reservatório são os próprios humanos. 
Doenças causadas 
O diagnóstico é por recolha de amostras e cultura, sorologia (detecção de 
anticorpos específicos). O sistema imune produz anticorpos anti-capsulares 
efectivos, mas demora algum tempo (variável), podendo os danos já ser sérios 
nessa altura. A imunidade a uma estirpe não confere proteção contra outras. A 
pneumonia e a meningite são as manifestações mais frequentes, e ambas são 
perigosas. 
• Pneumonia: pneumonia lobar e broncopneumonia. Febres altas (39-
41 °C), com tosse e expectoração amarela purulenta. Ocorre 
frequentemente após doença respiratória viral (e.g. gripe), que destrói 
os cílios do epitélio respiratório permitindo à bactéria instalar-se e 
multiplicar-se sem ser expulsa pela ação mecânica dos cílios. A 
mortalidade é de 5%. 
• Meningite: infecção das meninges do cérebro que é uma emergência 
potencialmente fatal. O pneumococo é a principal causa de meningite 
em adultos. Inicio súbito de dores de cabeça, vômitos, sensibilidade à 
luz. O tratamento com antibióticos tem de ser instituído pouco depois do 
inicio dos sintomas ou a morte torna-se inevitável. 
• Septicémia: invasão e multiplicação no sangue. Mortalidade muito 
elevada. Normalmente ocorre após multiplicação num órgão específico 
sem limitação efetiva. 
• Sinusite 
• Otite media 
• Osteomielite 
• Úlcera corneal 
• Artrite séptica 
• Endocardite 
• Abcessos cerebrais 
Diagnóstico Laboratorial 
Cultura com presença de Alfa Hemólise, Catalase Negativo, Antibiograma com 
identificação de sensibilidade à Optoquina, Bilesolubilidade Positiva. 
Tratamento 
A penicilina ou ampicilina ainda são a primeira escolha apesar do aumento das 
cepas resistentes. Caso exista resistência, usam-
se macrolídios, cloranfenicol, vancomicina, SMZ/TMP ou cefalosporinas. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gripe
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Expectora%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%ADlio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meninge
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A9rebro
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepse
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinusite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Otite_media
https://pt.wikipedia.org/wiki/Osteomielite
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%9Alcera
https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3rnea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Artrite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocardite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Abcesso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Penicilina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ampicilina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Macrol%C3%ADdeo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cloranfenicol
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vancomicina
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=SMZ/TMP&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Cefalosporina
Existem vacinas contendo derivados imunogênicos (estimuladores do sistema 
imunitário) da cápsula do pneumococo. Protegem contra doenças causadas 
por pneumococos em 85% dos casos. Não protege contra todas as cepas, 
apenas 23 (existem muitas mais). 
História 
No século XIX foi demonstrado que coelhos imunizados com pneumococos 
mortos eram protegidos contra pneumococos vivos. O soro sanguíneo de 
coelhos já infectados mas que tinham se recuperado também conferia 
protelação. Foi uma das primeiras demonstrações das possibilidades da 
imunização. A vacina foi demonstrada no início do século XX em mineiros 
da África do Sul, numa experiência desumana que usou negros como cobaias. 
Na década de 1920 foi demonstrado que eram formados anticorpos contra 
os polissacarídeos da cápsula, conferindo imunização, e que eram esses 
mesmos anticorpos presentes no soro de coelhos já infectados que protegiam, 
durante algum tempo, os coelhos não imunes. A vacina foi usada eficazmente 
numa epidemia em 1936. 
Na década de 1940 o DNA foi pela primeira vez identificado enquanto 
repositório da informação genética em experiências com pneumococos 
encapsulados e não encapsulados. Os encapsulados mortos, juntamente com 
não-encapsulados vivos (incapazes de causar doença), geravam encapsulados 
vivos que matavam coelhos, o que se provou ser devido à absorção pelos não-
encapsulados vivos de DNA proveniente dos encapsulados mortos. 
 
S.Aureus: Staphylococcus aureus é uma bactéria esférica, do grupo dos cocos 
gram-positivos, frequentemente encontradana pele e nas fossas nasais de 
pessoas saudáveis[1]. Contudo pode provocar doenças, que vão desde uma 
simples infeção (acnes, furúnculos e celulites) até infeções graves 
(pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico, sepse e 
outras). 
Fatores específicos do S. aureus 
As toxinas são proteínas produzidas e secretadas ou expostas à superfície pela 
bactéria cuja atividade é destrutiva para as células humanas. Para outras 
toxinas que o S. aureus possui em comum com outros estafilococos, veja 
nessa página. 
1. Cápsula: Dificultam a fagocitose 
2. Proteína A: presente na parede celular do S. aureus. Ela 
prende anticorpos circulantes da classe IgG, pela sua região 
constante Fc), neutralizando a sua função. Impedindo a adesão de 
imunoglobulinas, Não deixando assim à ativação do complemento. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XIX
https://pt.wikipedia.org/wiki/Coelho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Soro
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%A9culo_XX
https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul
https://pt.wikipedia.org/wiki/1920
https://pt.wikipedia.org/wiki/Polissacar%C3%ADdeo
https://pt.wikipedia.org/wiki/1936
https://pt.wikipedia.org/wiki/1940
https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA
https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus_aureus#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Meningite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocardite
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_do_choque_t%C3%B3xico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sepse
https://pt.wikipedia.org/wiki/Staphylococcus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Anticorpo
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Fc&action=edit&redlink=1
3. Toxina alfa: forma poros na membrana das células destruindo-as. É 
frequente atacar as células de músculo liso vasculares, mas ataca 
qualquer tipo de célula, como eritrócitos. 
4. Toxina beta ou esfingomielase C: hidrolisa (degrada) 
determinados lípidos, como esfingomielina e lisofosfatidilcolina, da 
membrana celular de células. Destrói desta forma muitos tipos de 
células. 
5. Toxinas esfoliativas: presentes nas estirpes (5-10%) que causam 
síndromes esfoliativas da pele. Há duas formas ETA e ETB (toxinas 
esfoliativas A e B). São proteases de serina que destroem 
os desmossomas que unem as células da pele umas às outras, 
resultando em perda da camada superior da pele (esfoliação). 
6. Enterotoxinas, resistentes aos sucos agressivos gastrointestinais, são 
produzidas por 30-50% das estirpes de S. aureus. Provocam ativação 
imprópria do sistema imune, levando à produção de citocinas, causando 
danos aos tecidos. A gastroenterite é causada pelo consumo de 
alimentos contaminados por S. aureus. 
7. Toxina da síndrome de choque: é um superantígeno ou seja ativa de 
forma não específica os linfócitos, gerando reações imunitárias 
despropositadas e danosas para o indivíduo. 
Doenças causadas pelo S.aureus 
• Síndrome de choque tóxico: devido à produção de toxinas de choque 
tóxico. Ocorre especialmente em mulheres que usam absorventes 
internos que utilizam fibras sintéticas e produtos químicos que 
aumentam a absorção durante a menstruação. Esta doença 
potencialmente mortal (5% dos casos resultam em morte), inicia-se 
abruptamente, com hipotensão, febre, eritemas difusos. Pode 
haver choque séptico e perda de consciência, seguida de insuficiência 
de múltiplos órgãos. O tratamento com antibiótico é a única cura e deve 
ser administrado de emergência. 
• Gastroenterite estafilocócica: devido à presença de enterotoxinas na 
comida ingerida, e não a uma infecção. Comum em presunto e outras 
carnes com sal, que não apresentam nenhum sinal ou gosto diferente. 
Caracteriza-se por aparecimento súbito (após 4h) de vómitos, diarreia 
aquosa, dores abdominais. 
• Síndrome de pele escaldada estafilocócica: devido a S.aureus produtor 
da toxina esfoliativa. Caracteriza-se por aparecimento súbito 
de eritemas (zonas vermelhas dolorosas) que começam em redor 
da boca e se espalham para o resto do corpo. Formam-se bolhas de 
liquido claro, e pequenos toques chegam para remover a pele. As zonas 
esfoliadas (sem pele) podem dar oportunidade a outros invasores. Se 
não houver complicações desse tipo resolve-se em uma semana. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsculo_liso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hem%C3%A1cia
https://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADpido
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Esfingomielina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Lisofosfatidilcolina&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pele
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protease
https://pt.wikipedia.org/wiki/Serina
https://pt.wikipedia.org/wiki/Desmossoma
https://pt.wikipedia.org/wiki/Ant%C3%ADgeno
https://pt.wikipedia.org/wiki/Linf%C3%B3cito
https://pt.wikipedia.org/wiki/Menstrua%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hipotens%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eritema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Choque
https://pt.wikipedia.org/wiki/Eritema
https://pt.wikipedia.org/wiki/Boca
• Impetigo é uma infecção da pele, que toma a forma de 
uma mácula (pequena mancha vermelha) e progride para pústula cheia 
de pus. Esta pode romper, e espalhar-se para outras regiões. 
• Foliculite é uma infecção com pus de um folículo piloso. Pode progredir 
para furúnculo com nódulo grande e vermelho e depois 
para carbúnculo e estender-se para o tecido cutâneo. 
• Em feridas pode causar infecções se houver material estranho onde 
esteja em reserva alimentando-se do sangue da hemorragia. 
• Endocardite: infecção no coração após circulação pelo sangue 
(bacteremia). Mortalidade de 50%. Febre, dores no tórax. 
• Osteomielite: infecção da matriz interna óssea. 
• Pneumonia: pode ocorrer por aspiração de comida semi-digerida 
(vômito, por exemplo). 
 
K.Pneumoniae: Klebsiella pneumoniae é uma espécie de bactéria gram-
negativa, encapsulada, anaeróbia facultativa em forma de bastonete. É o mais 
importante membro do género Klebsiella e importante membro da Família das 
Enterobactérias. 
Pode causar pneumonia embora seja mais comum a sua implicação em 
infecções hospitalares (aparelho urinário e feridas), em particular em doente 
imunologicamente deprimidos como portadores do vírus HIV/AIDS. 
O nome Klebsiella advém do bacteriologista alemão Edwin Klebs. 
Esteatose hepática 
Segundo um estudo chinês a presença da Klebsiella pneumoniae no intestino 
pode ser responsável pela ocorrência de esteatose hepática (infiltração de 
gordura no fígado), devido ao seu metabolismo que transforma os carboidratos 
ingeridos em álcool.[1] 
Surtos 
A Klebsiella pneumoniae está em crescimento em Portugal e noutros países da 
Europa provocando variados tipos de infecções graves com dificuldade de 
tratamento, pelo facto desta bactéria ser resistente a vários antibióticos, 
propagando-se com facilidade e provocando surtos.[2] 
O aumento da infecção por esta bactéria deve-se “ao uso elevado de 
antibióticos, à livre circulação de pessoas que podem ser transportadoras 
dessas bactérias e também por haver alguma quebra das medidas básicas de 
controlo da infecção”.[2] 
Prevenção 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Impetigo
https://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%A1cula_l%C3%BAtea
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Foliculite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fol%C3%ADculo_piloso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fur%C3%BAnculo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Carb%C3%BAnculo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Endocardite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bacteremia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Osteomielite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie
https://pt.wikipedia.org/wiki/Bact%C3%A9ria
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gram-negativa
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/HIV
https://pt.wikipedia.org/wiki/AIDS
https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiellahttps://pt.wikipedia.org/wiki/Edwin_Klebs
https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADgado_gorduroso
https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-Ana-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-Ana-2
Para evitar a disseminação de infecções por Klebsiella entre pacientes, o 
pessoal de saúde deve seguir as precauções específicas de controle de 
infecção[3] que pode incluir estrita adesão à higiene das mãos (de preferência 
usando uma fricção à mão à base de álcool (60-90%) ou sabão e água se as 
mãos estiverem visivelmente sujas.[4] A vacina é outra opção.[5] 
H.Influenzae: Haemophilus influenzae é uma bactéria Gram-negativa que pode 
causar infecção no trato respiratório e esta, por sua vez, pode se espalhar para 
outros órgãos. 
• A infecção é transmitida pelo espirro, tosse ou toque. 
• A bactéria pode causar infecções do ouvido médio, sinusite e infecções 
mais sérias, incluindo meningite e epiglotite, bem como infecções 
respiratórias. 
• A identificação das bactérias em uma amostra obtida de sangue ou do 
tecido infectado confirma o diagnóstico. 
• As crianças recebem rotineiramente uma vacina que previne de forma 
eficaz as infecções devido ao Haemophilus influenzae tipo b. 
• As infecções são tratadas com antibióticos dados por via oral ou, no 
caso de infecções sérias, por via intravenosa. 
Muitas espécies de Haemophilus habitam normalmente as vias respiratórias 
superiores de crianças e adultos e raramente causam doença. Uma espécie 
provoca cancro mole, que é uma doença sexualmente transmissível. Outra 
espécie causa infecções das válvulas do coração (endocardite) e, raramente, 
acúmulos de pus (abscessos) no cérebro, pulmões e fígado. A espécie 
responsável pela maioria das infecções é Haemophilus 
influenzae.O Haemophilus influenzae pode causar infecções em crianças e, por 
vezes, em adultos. 
O risco de contrair uma infecção por Haemophilus influenzae é maior em: 
• Crianças (particularmente meninos) 
• Negros 
• Americanos nativos 
• Pessoas que frequentam ou trabalham em uma creche 
• Pessoas que vivem em condições de aglomeração 
• Pessoas com uma doença decorrente de imunodeficiência, sem baço ou 
com anemia falciforme 
A infecção é transmitida por espirro, tosse ou ao tocar pessoas infectadas.Um 
tipo de Haemophilus influenzae, chamado tipo b, tende mais a causar infecções 
sérias.Em crianças, o Haemophilus influenzae tipo b (Hib) pode disseminar-se 
pela corrente sanguínea (causando bacteremia) e infectar articulações, ossos, 
pulmões, pele do rosto e pescoço, olhos, trato urinário e outros órgãos. 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-CDC_Guideline-3
https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-4
https://pt.wikipedia.org/wiki/Klebsiella_pneumoniae#cite_note-5
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%B5es-bacterianas-bact%C3%A9rias-gram-negativas/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-bact%C3%A9rias-gram-negativas
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/doen%C3%A7as-sexualmente-transmiss%C3%ADveis-dsts/cancro-mole
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/endocardite/endocardite-infecciosa
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/doen%C3%A7as-imunol%C3%B3gicas/doen%C3%A7as-decorrentes-de-imunodefici%C3%AAncia/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-imunodefici%C3%AAncias
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/dist%C3%BArbios-do-ba%C3%A7o/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-o-ba%C3%A7o
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-sangue/anemia/anemia-falciforme
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/bacteremia-sepse-e-choque-s%C3%A9ptico/bacteremia
A bactéria pode causar duas infecções graves, frequentemente fatais: 
• Meningite 
• Epiglotite (infecção da aba de tecido sobre a caixa de voz) 
Algumas cepas causam infecção do ouvido médio em crianças, nos seios 
paranasais em crianças e adultos e nos pulmões em adultos, especialmente 
aqueles com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou AIDS. 
Os sintomas variam dependendo da parte do corpo que é afetada. 
Diagnóstico 
• Cultura de uma amostra de sangue ou de outros líquidos corporais 
• Às vezes, o exame de uma amostra de líquido cefalorraquidiano (obtida 
por punção lombar) 
Para diagnosticar a infecção, os médicos obtêm uma amostra de sangue, pus 
ou outro líquido corporal e enviam para um laboratório para fazer cultura da 
bactéria. Se as pessoas tiverem sintomas de meningite, os médicos fazem 
uma punção na coluna vertebral (punção lombar) para obter uma amostra do 
líquido que circunda o cérebro e a medula espinhal (líquido cefalorraquidiano). 
Identificar a bactéria em uma amostra confirma o diagnóstico. 
Hemocultura 
Depois que as bactérias forem identificadas, elas podem ser testadas para ver 
quais antibióticos são eficazes (um processo chamado teste de 
suscetibilidade). 
Prevenção 
As crianças são rotineiramente vacinadas contra Haemophilus influenzae tipo b 
( Vacinações de rotina para crianças e bebês). A vacina reduziu enormemente 
o número de infecções sérias por Haemophilus influenzae tipo B, como 
meningite, epiglotite e bacteremia. 
Se na casa de uma pessoa com uma infecção séria por Haemophilus 
influenzae tipo b houver uma criança com menos de 4 anos de idade não 
totalmente imunizada contra Haemophilus influenzae tipo b, a criança deve ser 
vacinada. Além disso, todos os membros da casa, exceto mulheres grávidas, 
devem receber o antibiótico rifampicina para prevenir a infecção. 
Se duas ou mais crianças em um berçário ou creche tiverem infecção 
por Haemophilus influenzae tipo b em um período de sessenta dias, os adultos 
e as crianças que estiveram em contato com eles devem receber um 
antibiótico. 
Tratamento 
• Antibióticos 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/meningite/meningite-bacteriana-aguda
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-ouvido,-nariz-e-garganta/doen%C3%A7as-da-boca-e-da-garganta/epiglotite
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-pulmonares-e-das-vias-respirat%C3%B3rias/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-cr%C3%B4nica-dpoc
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv/infec%C3%A7%C3%A3o-pelo-v%C3%ADrus-da-imunodefici%C3%AAncia-humana-hiv#v27413959_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-cerebrais,-da-medula-espinal-e-dos-nervos/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-c%C3%A9rebro,-da-medula-espinhal-e-dos-nervos/testes-para-diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7as-do-enc%C3%A9falo-da-medula-espinhal-e-do-nervo#v734178_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa#v29994191_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa/diagn%C3%B3stico-de-doen%C3%A7a-infecciosa#v29994191_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/problemas-de-sa%C3%BAde-infantil/vacina%C3%A7%C3%A3o-de-crian%C3%A7as/cronograma-de-vacina%C3%A7%C3%A3o-na-inf%C3%A2ncia#v11596315_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/imuniza%C3%A7%C3%A3o/vacina-contra-haemophilus-influenzae-tipo-b
As infecções por Haemophilus influenzae são tratadas com antibióticos. Quais 
serão usados depende da gravidade e da localização da infecção e dos 
resultados dos testes de suscetibilidade. 
Quando crianças têm uma infecção séria, elas são hospitalizadas e mantidas 
em isolamento para evitar que outras pessoas fiquem expostas a gotículas 
infectadas no ar (chamado isolamento respiratório) por 24 horas depois de se 
iniciar os antibióticos. 
A meningite deve ser tratada o mais rápido possível. É administrado um 
antibiótico,normalmente ceftriaxona ou cefotaxima, por via intravenosa. Os 
corticosteroides podem ajudar a prevenir danos cerebrais. 
A epiglotite deve também ser tratada o mais rápido possível. As pessoas 
podem precisar de ajuda para respirar. Pode ser inserida uma via aérea 
artificial, tal como um tubo de respiração, ou, em casos raros, pode ser feita 
uma abertura na traqueia (um procedimento chamado traqueostomia). É 
administrado um antibiótico, como ceftriaxona, cefotaxima ou cefuroxima. 
Outras infecções por Haemophilus influenzae são tratadas com uma variedade 
de antibióticos administrados por via oral. Eles incluem amoxicilina/clavulanato, 
azitromicina, cefalosporinas, fluoroquinolonas e claritromicina. 
 
Rickettsia: Rickettsia é um gênero de bactérias que são carregadas como 
parasitas por vários carrapatos, pulgas e piolhos, e causam doenças tais como 
tifo epidêmico e a febre escaronodular ou botonosa em seres humanos. As 
rickettsias, tais como os vírus e as clamídias, crescem apenas dentro de 
células vivas. 
O nome Rickettsia vem do patologista estadunidense Howard Taylor Ricketts 
(1871–1910), que morreu de tifo ao estudar esta doença. 
Rickettsia e vírus 
Apesar de a Rickettsia e de os vírus serem parasitas intracelulares obrigatórios, 
são muito diferentes entre si.Os vírus apresentam somente um tipo de material 
genético, o ácido ribonucléico RNA ou o ácido desoxirribonucléico DNA. A 
Rickettsia apresenta os dois, assim como as demais bactérias. 
Os vírus carregam a informação genética para a formação de novos vírus, mas 
estes não possuem organelas, e por isso necessitam da maquinaria da célula 
hospedeira para se multiplicarem. As Rickettsia possuem organelas, entretanto, 
precisam de suplementação do meio intracelular para se multiplicar. As 
Rickettsia possuem uma membrana semipermeável, o que permite trocas com 
o meio, ao contrário do que ocorre com os vírus. 
Evolução 
Acredita-se que as bactérias Rickettsia tenham sua origem em células 
"degeneradas", ou seja, células que com o passar dos anos perderam parte de 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/antibi%C3%B3ticos/cefalosporinas
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/infec%C3%A7%C3%B5es/antibi%C3%B3ticos/fluoroquinolonas
seu DNA, de suas enzimas e consequentemente perderam a capacidade 
autônoma de auto duplicação, tornando-se, assim, dependentes de outras 
células completas. 
 
Virus : 
 
Influenza: Influenza é uma infecção respiratória viral que causa febre, coriza, 
tosse, cefaleia e mal-estar. Mortalidade é possível durante epidemias, em 
particular entre pacientes de alto risco (p. ex., aqueles que são 
institucionalizados, em idades extremas, com insuficiência cardiopulmonar ou 
em gestação avançada); durante pandemias até mesmo pacientes jovens e 
saudáveis podem morrer. O diagnóstico é normalmente clínico e depende dos 
padrões de epidemiologia locais. Deve-se administrar a vacina contra influenza 
anualmente a todos os pacients com ≥ 6 meses de idade que não tenham 
contraindicação. Tratamento antiviral reduz a duração da doença em cerca de 
1 dia e deve ser especificamente considerado para pacientes de alto risco. 
Influenza refere-se à doença causada pelos vírus da influenza, mas o termo é, 
em geral, incorretamente usado para se referir a doenças semelhantes, 
provocadas por outros patógenos respiratórios virais. Os vírus da influenza são 
classificados como tipo A, B e C, por suas nucleoproteínas e proteínas 
matrizes. A infecção pelo vírus da influenza tipo C não provoca doença típica 
de influenza e não é discutida aqui. 
Antígenos para influenza 
A hemaglutinina (H) é uma glicoproteína de superfície do vírus da influenza que 
lhe permite ligar-se ao ácido siálico celular e fundir-se com a membrana celular 
do hospedeiro. A neuraminidase (NA), outra glicoproteína de superfície, 
remove enzimaticamente o ácido siálico, promovendo a liberação viral da célula 
hospedeira infectada. Há 18 tipos H e 11 tipos NA, resultando em 198 
combinações possíveis, mas apenas algumas são patogênicas para os seres 
humanos. 
Desvio antigênico refere-se a mutações relativamente menores e progressivas 
de combinações preexistentes dos antígenos H e NA, resultando no frequente 
aparecimento de novas cepas virais. Essas novas cepas podem causar 
epidemias sazonais por causa da diminuição da proteção pelos anticorpos 
gerados por cepas prévias. 
Variação antigênica refere-se ao surgimento relativamente raro de novas 
combinações dos antígenos H e/ou NA, resultante do rearranjo das 
subunidades do genoma viral. Pandemias podem resultar do deslocamento 
antigênico porque os anticorpos contra outras cepas (resultante de vacinação 
ou infecção natural) oferecem pouca ou nenhuma proteção contra a nova cepa. 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/vis%C3%A3o-geral-das-infec%C3%A7%C3%B5es-por-v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios
Epidemiologia 
Influenza produz uma doença esporádica, difundida anualmente durante o 
outono e o inverno em locais de climas temperados (epidemia sazonal). 
Epidemias sazonais são causadas pelos vírus da influenza A e B ; desde 1968, 
a maioria das epidemias sazonais de influenza foi causada pelo H3N2 (um 
vírus da influenza tipo A). Os vírus da influenza B podem causar doenças 
leves, mas geralmente provocam epidemias, como vírus circulante 
predominante quanto junto com a influenza A. 
A maioria das epidemias por influenza seja causada por um sorotipo 
predominante, mas os vírus da influenza podem aparecer de forma sequencial 
em um local, ou podem aparecer simultaneamente, com predomínio de um 
vírus em um local e de outro vírus em outro lugar. 
Um relatório semanal de vigilância da influenza sazonal nos EUA está 
disponível em FluView dos US Centers for Disease Control and Prevention. 
As pandemias são muito menos comuns. Até 2020, houve 6 grandes 
pandemias, em geral nomeadas de acordo com o local presumido de origem: 
• 1889: gripe russa (H2N2) 
• 1900: antiga gripe de Hong Kong (H3N8) 
• 1918: gripe espanhola (H1N1) 
• 1957: gripe asiática (H2N2) 
• 1968: gripe de Hong Kong (H3N2) 
• 2009: gripe suína (influenza A [H1N1]pdm09) 
Vírus da influenza podem se disseminar por 
• Gotículas transportadas pelo ar 
• Contato interpessoal 
• Contato com itens contaminados 
A transmissão pelo ar parece ser o mecanismo mais importante. 
Grupos de alto risco 
Alguns pacientes apresentam maior risco de complicações da influenza: 
• Crianças < 5 anos; crianças < 2 anos têm risco particularmente alto 
• Adultos > 65 anos 
• Pacientes com distúrbios médicos crônicos (p. ex., doença 
cardiopulmonar subjacente, diabetes melito, insuficiência renal ou 
hepática, hemoglobinopatias, imunodeficiência) 
• Mulheres no 2º ou 3º trimestre de gestação 
https://www.cdc.gov/flu/weekly/fluactivitysurv.htm
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/pandemia-de-2009-pelo-v%C3%ADrus-h1n1-da-influenza-gripe-su%C3%ADna
• Pacientes com doenças que prejudicam a manipulação das secreções 
respiratórias (p. ex., disfunção cognitiva, distúrbios neuromusculares, 
queda, convulsões) 
• Pacientes com ≤ 18 anos de idade tomando ácido acetilsalicílico (por 
causa do risco da síndrome de Reye) 
A morbidade e a mortalidade entre esses pacientes podem ser decorrentes de 
exacerbação de doença subjacente, síndrome do desconforto respiratório 
aguda, pneumonia primária por influenza ou pneumonia bacteriana secundária. 
Sinais e sintomas 
O período de incubação da influenza varia de 1 a 4 dias, com uma média de 
cerca de 48 horas. Em casos leves, muitos sintomas são semelhantes a 
um resfriado comum (p. ex., dor de garganta, rinorreia); conjuntivites leves 
também podem ocorrer. 
Influenza típica em adultos é caracterizada pelo início súbito com calafrios, 
febre, prostração, tosse e dores generalizadas (especialmentenas costas e 
nas pernas). A cefaleia é proeminente, com frequência com fotofobia e dor 
retrobulbar. Sintomas respiratórios podem ser leves no início, com dor de 
garganta, queimação retroesternal, tosse não produtiva e, algumas vezes, 
coriza. Em seguida, doença do trato respiratório inferior se torna dominante; a 
tosse pode ser persistente, irritativa e produtiva. 
Pode haver sinais e sintomas gastrintestinais, aparentemente mais comuns 
com a cepa H1N1 da pandemia de 2009. Crianças podem ter náuseas e 
vômitos proeminentes ou dor abdominal, assim como apresentar síndrome 
semelhante à sepse. 
Depois de 2 a 3 dias, os sintomas agudos cedem rapidamente, embora a febre 
possa durar até 5 dias. Tosse, fraqueza, sudorese e fadiga podem persistir 
durante vários dias ou, ocasionalmente, durante semanas. 
Complicações 
Pneumonia é sugerida por piora da tosse, hemoptoicos, dispneia e estertores. 
Pneumonia bacteriana secundária é sugerida por persistência ou recorrência 
de febre e tosse, após a doença primária parecer ter sido resolvida. 
Encefalite,miocardite e mioglobinúria, algumas vezes com insuficiência renal, 
ocorrem de forma ocasional depois da infecção por influenza A ou B . 
A síndrome de Reye — caracterizada por encefalopatia, esteatose hepática, 
elevação das enzimas hepáticas e dos níveis de amônia, ou ambos, 
hipoglicemia e hiperlipidemia — costuma ocorrer durante as epidemias de 
influenza B, particularmente entre as crianças que tomaram ácido 
acetilsalicílico. 
 
 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-dist%C3%BArbios-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/s%C3%ADndrome-de-reye
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-hipox%C3%AAmica-aguda-irha,-sara
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-hipox%C3%AAmica-aguda-irha,-sara
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/resfriado-comum#v1018807_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/pandemia-de-2009-pelo-v%C3%ADrus-h1n1-da-influenza-gripe-su%C3%ADna
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-pulmonares/pneumonia/vis%C3%A3o-geral-da-pneumonia
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/infec%C3%A7%C3%B5es-encef%C3%A1licas/encefalite
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-cardiovasculares/miocardite-e-pericardite/miocardite
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/pediatria/miscel%C3%A2nea-de-dist%C3%BArbios-em-lactentes-e-crian%C3%A7as/s%C3%ADndrome-de-reye
Diagnóstico 
• Avaliação clínica 
• Algumas vezes, teste rápido ou teste molecular 
• Oximetria do pulso e radiografia do tórax em pacientes com sintomas 
respiratórios graves 
O diagnóstico da influenza geralmente é clínico para pacientes com uma 
síndrome típica quando se sabe que a influenza está presente na comunidade. 
Influenza Tests 
Embora muitos testes diagnósticos rápidos estejam disponíveis e a maioria 
tenha boa especificidade, suas sensibilidades variam amplamente e 
geralmente pouco contribuem para o tratamento de pacientes. Os testes 
diagnósticos devem ser feitos quando os resultados alterarem as decisões 
clínicas. 
Testes por reação em cadeia de polimerase da transcriptase reversa (PCR-TR) 
são sensíveis e específicos e podem diferenciar os tipos e subtipos da 
influenza. Se esse teste estiver rapidamente disponível, pode-se usar os 
resultados para determinar o tratamento antiviral apropriado; também deve ser 
feito quando houver suspeita de influenza em pacientes hospitalizados, porque 
o tratamento antiviral costuma ser indicado. Além disso, esses testes podem 
prevenir o uso desnecessário de antibacterianos, e a identificação do vírus da 
influenza específico pode ser importante para o controle da infecção. Esses 
testes também ajudam a determinar se os surtos de doença respiratória são 
decorrentes da influenza. 
A cultura de swabs ou aspirados nasofaríngeos demora vários dias e não é útil 
para as decisões de conduta para com o paciente. 
Pacientes com sinais e sintomas do trato respiratório inferior (como dispneia, 
hipoxia ou estertores no exame pulmonar) devem fazer oximetria de pulso para 
detectar hipoxemia e radiografia de tórax para detectar pneumonia. Pneumonia 
primária por influenza aparece tipicamente como infiltrado intersticial difuso ou 
como síndrome da angústia respiratória aguda. A pneumonia bacteriana 
secundária é provavelmente lobar ou segmentar. 
Prognóstico 
A maioria dos pacientes se recupera inteiramente, embora a recuperação 
completa costume levar 1 ou 2 semanas. Entretanto, a influenza e a pneumonia 
relacionada com a influenza são causas importantes de morbidade e 
mortalidade em pacientes de alto risco. O tratamento antiviral imediato desses 
pacientes parece pode reduzir a incidência de doença respiratória baixa e de 
hospitalização. Terapia antibacteriana apropriada diminui a taxa de mortalidade 
de pneumonia bacteriana secundária. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/medicina-de-cuidados-cr%C3%ADticos/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-e-ventila%C3%A7%C3%A3o-mec%C3%A2nica/insufici%C3%AAncia-respirat%C3%B3ria-hipox%C3%AAmica-aguda-irha,-sara
Em geral, a letalidade dos casos é baixa (p. ex., < 1%), mas como a incidência 
da doença é alta, o número total de mortes pode ser significativo. Os US 
Centers for Disease Control and Prevention estimam que nos EUA > 700.000 
hospitalizações e 50.000 mortes resultem da influenza sazonal todos os anos; 
a incidência é maior nos pacientes > 65 anos de idade. Em todo o mundo, a 
estimativa das mortes durante os 12 primeiros meses da pandemia de H1N1 de 
2009 foi de até 575.000; > 80% dessas mortes ocorreram em pacientes < 65 
anos (1, 2). 
Referências sobre prognóstico 
• 1. Dawood FS, Iuliano AD, Reed C, et al: Estimated global mortality 
associated with the first 12 months of 2009 pandemic influenza A H1N1 
virus circulation: A modelling study. Lancet Infect Dis12 (9):687–695, 
2012. doi: 10.1016/S1473-3099(12)70121-4 
• 2. Centers for Disease Control and Prevention: 2009 H1N1 Pandemic 
(H1N1pdm09 virus). 
Tratamento 
• Tratamento sintomático 
• Algumas vezes, antivirais 
O tratamento da maioria dos pacientes com influenza é sintomático; é feito com 
repouso, hidratação e antitérmicos como necessário, mas evita-se o ácido 
acetilsalicílico para os pacientes com ≤ 18 anos de idade. Infecções 
bacterianas complicadas requerem antibióticos apropriados. 
Fármacos para influenza 
Fármacos antivirais diminuem ligeiramente a duração da febre, a gravidade dos 
sintomas e o tempo para retornar às atividades normais quando administradas 
dentro de 1 a 2 dias após o início dos sintomas. Geralmente, recomenda-se o 
tratamento com antivirais para os pacientes de alto risco (incluindo todos os 
pacientes hospitalizados) com sintomas gripais; essa recomendação baseia-se 
em dados que sugerem que o tratamento precoce pode evitar complicações 
nesses pacientes. 
Os fármacos para influenza compreendem: 
• Oseltamivir, zanamivir e peramivir (inibidores de neuraminidase) 
• Baloxavir (novo inibidor da endonuclease) 
Os inibidores de neuraminidase interferem na liberação do vírus influenza de 
células infectadas e, assim, detêm a disseminação da infecção. 
O baloxavir, um inibidor da endonuclease, interfere na replicação viral 
bloqueando a transcrição do RNA viral. É ativo contra influenza A e B e pode 
ser uma nova opção terapêutica importante caso ocorra resistência aos 
inibidores de neuraminidase. 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/pandemia-de-2009-pelo-v%C3%ADrus-h1n1-da-influenza-gripe-su%C3%ADnahttps://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/pandemia-de-2009-pelo-v%C3%ADrus-h1n1-da-influenza-gripe-su%C3%ADna
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v39004493_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v39004493_pt
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22738893
https://www.cdc.gov/flu/pandemic-resources/2009-h1n1-pandemic.html
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v1018853_pt
Administrar zanamivir por inalação, 2 borrifos (10 mg), 2 vezes ao dia; pode ser 
usado em adultos e crianças com ≥ 7 anos de idade. Zanamivir algumas vezes 
causa broncospasmo e não deve ser administrado a pacientes com doenças 
das vias respiratórias reativas; algumas pessoas não podem usar o inalador. 
Prescrever oseltamivir 75 mg VO de 12/12 h para pacientes com > 12 anos de 
idade; pode-se utilizar doses mais baixas em crianças com 1 ano de 
idade. Oseltamivir pode produzir náuseas e vômitos ocasionais. Em crianças, 
o oseltamivir pode diminuir a incidência de otite média; entretanto, nenhum 
outro dado indica que o tratamento da influenza previna complicações. 
O peramivir é administrado IV em dose única e pode ser usado para os 
pacientes > 2 anos que não toleram medicamentos orais ou inalatórios. 
Estudos sobre seu uso contra a influenza B são limitados. 
O baloxavir é administrado em dose única de 40 mg por via oral para pacientes 
≥ 12 anos e 40 a 80 kg ou em dose única de 80 mg para pacientes > 80 kg. 
Pode ser usado em pacientes ≥ 12 anos com influenza não complicada que 
tiveram sintomas há ≤ 48 horas, saudáveis e não são de alto risco. Não foi 
estudado em pacientes hospitalizados, imunocomprometidos ou gestantes. ou 
com pneumonia grave (1). 
Adamantanos (amantadina e rimantadina) foram previamente utilizados; no 
entanto, mais de 99% dos vírus circulantes atuais e de circulação recente da 
influenza são resistentes aos adamantanos, portanto, essas substâncias não 
são recomendadas atualmente. Adamantanos inibem o canal do íon M2 e a 
perda de invólucro viral. São eficazes apenas contra o vírus influenza tipo A (o 
vírus influenza B não tem a proteína M2). 
 
Adenoviridae é uma família de vírus de genoma de DNA dupla hélice linear. 
Não segmentado, não possuem envelope celular bilipídico e são extremamente 
resistentes. A transmissão pode ser fecal-oral ou respiratória. Há mais de 40 
sorotipos, e a infecção por um deles não dá imunidade contra os outros 
serotipos. São classificados de A a F e de acordo com o vetor (humano, 
bovino, porcino, ovino...). [1] 
Serotipos 
Os Mastadenovirus são muito comuns em humanos, estão espalhados no 
mundo todo e seus serotipos mais importantes são[2]: 
• Serotipos 3, 5 e 7: causam infecções do trato respiratório inferior. 
• Serotipos 8, 19 e 37: causam Queratoconjuntivite epidêmica. 
• Serotipos 4 e 7: causam doença respiratória aguda. Possuem vacina. 
• Serotipos 40 e 41: causam gastroenterite. 
Patologias 
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v1018853_pt
https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/doen%C3%A7as-infecciosas/v%C3%ADrus-respirat%C3%B3rios/influenza#v47572357_pt
https://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%ADrus
https://pt.wikipedia.org/wiki/Genoma
https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Envelope_celular
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunidade
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adenoviridae#cite_note-1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Adenoviridae#cite_note-2
https://pt.wikipedia.org/wiki/Queratoconjuntivite_adenoviral
Comuns no mundo todo, frequentemente causam infecções nas crianças, e em 
menor grau em adultos jovens, principalmente os parentes das crianças, os 
pediatras e enfermeiros. São também frequentes nos recrutas 
militares,acampamentos e escolas. A infecção é por contaminação com 
alimentos ou água contaminada com fezes ou mais raramente secreções no ar 
e causam: 
1. Gastroenterites, com vômitos, diarreia, dor abdominal e náuseas. 
Melhora em alguns dias de repouso tomando muita água com sal e 
açúcar. 
2. Conjuntivite, um tipo de inflamação do olho (porção branca do olho fica 
vermelha). Melhora em alguns dias. Geralmente contraído em piscinas 
ou tanques de água partilhados por muitas crianças. 
3. Faringite ou laringotraqueíte benigna 
4. Pneumonia e hepatite em imunodeprimidos (receptores de transplantes, 
doentes com SIDA/AIDS) 
5. Muitas infecções são assintomáticas ou leves, mas com multiplicação e 
transmissão do vírus. 
 
 
Fungos: 
 
P.Brasiliensis: A paracoccidioidomicose é uma micose sistêmica causada pelo 
fungo dimórfico Paracoccidioides brasiliensis. A doença é restrita à América 
Latina. É a principal micose sistêmica no Brasil, com maior frequência nas 
regiões sul, sudeste e centro-oeste. A doença é adquirida através da inalação 
de propágulos do fungo. 
H.Capsulatum: micro-organismo foi inicialmente descrito como 
um protozoário pelo patologista americano Samuel Taylor Darling, em 1906, e 
recebeu o nome de Histoplasma capsulatum. Em 1912, 
o parasitologista brasileiro Henrique da Rocha Lima ao comparar o parasita de 
amostras de tecido dos pacientes de Darling com o da leishmaniose e 
o Cryptoccocus farciminosus, que causava uma linfangite epizoótica em 
cavalos, concluiu que o H. capsulatum era um fungo e não um protozoário. Em 
1934, o patologista americano William de Monbreun cultivou o fungo pela 
primeira vez, identificando-o como dimórfico e reconhecendo-o como o agente 
etiológico da histoplasmose. Em 1972 após estudar a reprodução sexuada e 
determinar que o fungo era heterotálico, Kwon-Chung criou um novo nome 
para o estágio perfeito do micro-organismo, Emmonsiella capsulata. Em 1979, 
McGinnis e Katz reexaminaram a validade taxonômica do 
gênero Emmonsiella e determinaram que a correta designação da espécie era 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Gastroenterite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Dor
https://pt.wikipedia.org/wiki/Conjuntivite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Inflama%C3%A7%C3%A3o
https://pt.wikipedia.org/wiki/Olho
https://pt.wikipedia.org/wiki/Faringite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pneumonia
https://pt.wikipedia.org/wiki/Hepatite
https://pt.wikipedia.org/wiki/Imunodeprimido
https://pt.wikipedia.org/wiki/SIDA
https://pt.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADndrome_da_imunodefici%C3%AAncia_adquirida
https://pt.wikipedia.org/wiki/Protozo%C3%A1rio
https://pt.wikipedia.org/wiki/Patologista
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Samuel_Taylor_Darling&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Parasitologista
https://pt.wikipedia.org/wiki/Henrique_da_Rocha_Lima
https://pt.wikipedia.org/wiki/Leishmaniose
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Linfangite_epizo%C3%B3tica&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=William_de_Monbreun&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungo_dim%C3%B3rfico
https://pt.wikipedia.org/wiki/Reprodu%C3%A7%C3%A3o_sexuada
https://pt.wikipedia.org/wiki/Heterot%C3%A1lico
no gênero Ajellomyces, recombinando-a para Ajellomyces capsulatus, e 
transformando Emmonsiella num sinônimo de Ajellomyces. 
Em 1873, Sebastiano Rivolta descreveu uma espécie de micro-organismo 
parasita de cavalos como Cryptococcus farciminosus,] que em 1934 foi 
recombinada para Histoplasma farciminosum por Piero Redaelli e Raffaele 
Ciferri Em 1985, a espécie foi reduzida a uma variedade do H. 
capsulatum, Histoplasma capsulatum var. farciminosum. Em 1952, 
Vanbreuseghem descreveu uma nova espécie de fungo encontrada apenas na 
África como Histoplasma duboisii; e em 1960, Raffaele Ciferri reduziu a espécie 
a uma variedade, Histoplasma capsulatum var. duboisii. Estudos das formas 
reprodutivas[13] e de sequências parciais de rRNA corroboram o status de 
variedadepara o duboisiientretanto, o estudo de sequências de DNA suporta o 
reconhecimento de duboisii como uma espécie distinta. 
 
C.Albicans: Candida albicans é um fungo presente naturalmente no 
organismo sem causar infecção ou sintomas. Normalmente a Candida 
albicans pode ser encontrada em várias partes do corpo, sendo mais 
frequente na mucosa vaginal de mulheres, cavidade oral, trato gastrointestinal 
e urinário. 
Aspergillus: é uma espécie de fungo cosmopolita que desenvolve-se em 
vários tipos substratos, dentre os quais alimentos como grãos de amendoim, 
soja, castanha-do-pará e outros, produzindo aflatoxinas , que são micotoxinas 
[metabolitos secundários], responsáveis por grandes perdas econômicas e 
capaz de provocar câncer. É um fungo de grande importância médica no que 
diz respeito a infecções oportunistas como a aspergilose (colonização das vias 
e do trato respiratório) e alergias respiratórias. 
Morfologicamente, pode apresentar hifas hialinas, estirpes e esporos rugosos, 
vesícula globulosa ou piriforme, esporos globulosos de cor verde oliva, pode 
ser unisseriado, apresentando métulas de onde originam se os esporos ou 
podem ser bisseriados, possuindo métulas e fialides, os conidioforos originam 
se de uma estrutura chamada celula pé. Macroscopicamente possui textura 
pulvurulenta, micelio branco, com esporulação cuja tonalidade varia de verde 
oliva à amarelado. Dependendo do meio de cultura pode ou não haver 
coloração no reverso da placa, sendo radiado em qualquer condição de cultivo 
em meio solido. 
Possui grande valor do ponto de vista biotecnologico por ser um exelente 
produtor de enzimas de interesse alimentício, como pectinases utilazadas para 
clarificação de sucos de frutas, amilases para fabricação de xaropes e a 
produção do acido citrico assim como também é produtor de micotoxinas como 
as [aflatoxinas B1], [B2], [G1], [G2] e [M1] sendo esta ultima metabolito da 
aflatoxina B1. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Sinon%C3%ADmia_(taxonomia)
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Sebastiano_Rivolta&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Histoplasma_capsulatum#cite_note-8
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Piero_Redaelli&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Raffaele_Ciferri&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Raffaele_Ciferri&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Histoplasma_duboisii&action=edit&redlink=1
https://pt.wikipedia.org/wiki/Histoplasma_capsulatum#cite_note-13
https://pt.wikipedia.org/wiki/RRNA
https://pt.wikipedia.org/wiki/DNA
https://pt.wikipedia.org/wiki/Fungo
https://pt.wikipedia.org/wiki/Aflatoxinas
Pneumocystis: A Pneumocistose é uma infecção oportunista causada pelo 
fungo unicelular Pneumocystis jirovecii (antes referido como Pneumocystis 
carinii). No início do século passado, o Pneumocystis foi identificado e 
classificado como um protozoário. Cerca de 80 anos após, através de métodos 
de análise de DNA, demonstrou-se que este agente era um fungo. 
Apesar de ter ocorrido um franco declínio da PCP com o advento da terapia 
antirretroviral (TARV), o Pneumocystis continua sendo o agente isolado mais 
comum de pneumonia em pacientes infectados pelo HIV, numa taxa de 2-3 
casos por 100 pacientes-ano. Em cerca de 50% destes casos, os pacientes 
desconheciam o diagnóstico de HIV. 
O contato primordial com o Pneumocystis jirovecii ocorre geralmente na 
infância. Assim, semelhante à turberculose, a PCP pode resultar tanto de uma 
nova infecção, quanto da reativação de uma infecção latente. 
Os pacientes com maior risco de desenvolvimento da doença são aqueles com 
episódios prévios ou contagem CD4<200 mm³. Outros importantes fatores de 
risco para a doença seriam: candidíase oral, febre de origem indeterminada, 
sudorese noturna e perda ponderal inexplicada.

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