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TELECOMUNICAÇÕES IV 1 APRESENTAÇÃO Acreditamos que, como nós, você lute “por um Brasil melhor” na perspectiva do desenvolvimento da Educação Profissional. Você encontrará um material inovador que orientará o seu trabalho na realização das atividades propostas. Além disso, percebera por meio de recursos diversos como é fascinante o mundo da “Educação Profissional”. Gradativamente, dominará competências e habilidades para que seja um profissional de sucesso. Participe de direito e de fato deste Curso de Educação a Distância, que prioriza as habilidades necessárias para execução de seu plano de estudo: • Você precisa ler todo o material de Ensino; • Você deve realizar toda as atividades propostas; • Você precisa organizar-se para estudar Abra, leia, aproveite e acredite que “as chaves estão sendo entregues, logo as portas se abriram”. Esta disposto a aceitar o convite? Contamos com a sua participação para tornar este objetivo em realidade. Equipe Polivalente COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar” TELECOMUNICAÇÕES IV 2 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO............................................................................................... 1 SUMÁRIO......................................................................................................... 2 INTRODUÇÃO...................................................................................................3 UNIDADE I...................................................................................................... 4 PROPAGAÇÃO............................................................................................... 4 EXERCÍCIOS 1............................................................................................................ 12 EXERCÍCIOS 2............................................................................................................ 13 UNIDADE II................................................................................................... 14 TELEFONIA MÓVEL CELULAR....................................................................... 14 SISTEMAS CELULARES ANALÓGICOS EM OPERAÇÃO COMERCIAL................ 14 DESCRIÇÃO DO SISTEMA CELULAR............................................................. 15 CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA CELULAR....................................................... 15 FUNÇÕES CARACTERÍSTICAS DA REDE CELULAR........................................ 16 CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA..................................................................... 17 MÓVEL CELULAR......................................................................................... 17 GLÓSSÁRIO.................................................................................................... 19 CONCLUSÃO 20 COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar” TELECOMUNICAÇÕES IV 3 TELECOMUNICAÇÃO IV INTRODUÇÃO Parabéns!!! Você já concluiu o Módulo I, II e III de Telecomunicações, agora você esta iniciando uma nova etapa, e desejamos Boa Sorte! Você concluiu com êxito o estudo do Modulo III – Telecomunicações, onde vimos: Televisão, Imagem de Televisão, Diagrama em Bloco de um Aparelho de TV, Colorimetria, Introdução aos Sistemas de TV em Cores; Histórico da TV Digital, Sistema de TV Digital, Modulação, Tecnologia de TV por Assinatura, TV a Cabo; Sistema de Radiodifusão, Transmissão Estereofônica. Agora você está iniciando o Módulo IV de TELECOMUNICAÇÕES. Você terá contato com teorias importantes que vão proporcionar um desempenho eficiente durante o seu Curso. O módulo esta dividido e duas unidades: UNIDADE I: Propagação; UNIDADE II: Telefonia Móvel Celular, Sistema Celulares Analógicos em Operação Comercial, Descrição do Sistema Celular, Funções Características da Rede Celular, Configuração do Sistema Móvel Celular. Nossa linha de trabalho abre um caminho atraente e seguro pela seqüência das atividades – leitura, interpretação, reflexão, e pela variedade de propostas que mostram maneiras de pensar e agir, e que recriam situações de aprendizagem. As aprendizagens teóricas são acompanhadas de sua contrapartida prática, pois se aprende melhor fazendo. Tais praticas são momentos de aplicação privilegiados, oportunidades por excelência, de demonstrar o saber adquirido. Nessa perspectiva, dois objetivos principais serão perseguidos neste material. De um lado, torná-lo habilitado a aproveitar os frutos da aprendizagem, desses saberes que lhe são oferecidos de muitas maneiras, em seu estudo, ou até pela mídia – jornais, revistas, rádio, televisão e outros - pois sabendo como foram construídos poderá melhor julgar o seu valor. Por outro lado, capacitando-se para construir novos saberes. Daí a necessidade do seu estágio para aliar a teoria à prática. A soma de esforços para que estes módulos respondessem as suas necessidades, só foi possível mediante a ação conjunta da Equipe do Polivalente. Nossa intenção é conduzir um dialogo para o ensino aprendizagem com vistas a conscientização, participação para ação do aluno sobre a realidade em que vive. A Coordenação e Tutores/Professores irá acompanhá-lo em todo o seu percurso de estudo, onde as suas dúvidas serão sanadas, bastando para isso acessar o nosso site: www.colegiopolivalente.com.br Equipe Polivalente COLÉGIO INTEGRADO POLIVALENTE “Qualidade na Arte de Ensinar” TELECOMUNICAÇÕES IV 4 UNIDADE I PROPAGAÇÃO CARACTERÍSTICAS DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS Considere a luz! Talvez o melhor modo de entender o que é campo eletromagnético e alguns de seus conceitos é basear-se no que acontece com a luz. Todos os que possuem visão podem experimentar com este sentido para descobrir os principias fenômenos do campo eletromagnético. uma das grandes descobertas do final do século XIX foi que a luz é formada por campo elétrico e magnético se propagando pelos meios que conhecemos, água, ar, fumaça, etc. durante boa parte da história da humanidade, os fenômenos elétrico, magnético e luminoso foram estudados como sendo separados. Foram necessárias décadas de pesquisa de grandes físicos e a visão de um deles, James Cierk Maxwell, para verificar que todos estes fenômenos estavam ligados. Assim nasceu a teoria eletromagnética. Esta teoria conecta todos os três fenômenos sob um edifício teórico consistente que mais tarde se tornou base para teoria da relatividade restrita de Einstein. Um campo eletromagnético consiste de campos elétricos e magnéticos gerando um ao outro. No caso da luz, esta pode ser entendida como uma vibração eletromagnética onde os campos elétrico e magnético são perpendiculares a direção de propagação. Isto acontece por causa de circunstâncias especiais que serão tratadas depois. para entender como a luz esta relacionada com estes campos é necessário compreender o que eles são. A carga elétrica é uma propriedade fundamental da matéria da mesma forma que a massa. A matéria pode possuir dois tipos de carga, denominadas positivas e negativas. O fenômeno elétrico e magnético são causados por distribuições de cargas estáticas ou em movimento. Este fenômeno foi inicialmente observado na forma de atração entre objetos (ex. pedaços de papel) após sofrerem atrito (ex.: bastão de vidro com flanela) e com objetos como o imã e metais. Após estudos verificou-se que o processo de atrito correspondia a uma eletrização da substância (ex.: bastão de vidro). Com a eletrização de objetos foi verificada a existência de dois tipos de carga (positiva e negativa). As cargas de sinal contrário tendem a se atrair e as de mesmo sinal a se repelir. Verificou-se ainda queestas cargas podiam atuar a distância, mais ainda verificou-se que a força com que uma carga fixa atua em outra de teste é diretamente proporcional ao produto das cargas fixa e de teste e inversamente proporcional a área da esfera que tem como centro a carga fixa e raio a distância entre a carga fixa e carga de teste. Esta é a famosa Lei de Coulomb. Em termos matemáticos: propagação – espalhar, difundir; divulgação; desenvolvimento. qQFrE =204π 2 04 rE qQf π = CAMPO ELÉTRICO O campo elétrico é o mais simples de entender. Algumas das experiências mais interessante sobre este campo consiste em estudar efeitos eletrostáticos. Algumas experiências cotidianas mostram este tipo de efeito. Em alguns tipos de roupa é comum o efeito da roupa pregar ou se “auto amarrotar”, outro efeito comum em escritórios é quando duas folhas de papel se grudam” sem motivo aparente, e o efeito mais conhecido de todos é como certos tipos de poeira e fibra tendem a ser “atraídas” por certos tecidos as vezes parecendo desafiar a gravidade. Todos estes fenômenos são provocados por desbalanceamento de portadores desta energia elétrica nestes objetos. Chamou-se este portadores de cargas. E, após certas experiências, verificou-se que são de dois. Poderiam se chamar portadores do tipo A e do tipo B, mas historicamente foram denominados de positivas e negativas. As cargas, na falta de um nome melhor, tendem a se atrair quando são de tipos diferentes a se repelir quando são de mesmo tipo. Deste modo, criou-se a terminologia de cargas positivas e negativas. O grande problema ora que tratar de duas cargas era simples, mas tratar de mais de uma era significativamente mais complicado. O grande salto do estudo deste fenômeno ocorreu quando passou-se a caracterizar como as cargas interagem entre si mesmo a grande distância. A esta interação chamou-se de campo elétrico. A nomenclatura campo significa que este efeito ocorre a distância, não sendo necessário haver contato real entre as cargas. A idéia é muito simples, considere que existe uma carga fixa em algum ponto próximo e que não há mais nada ao redor. Até aqui nenhum problema. Mas o que acontece se colocar-se uma outra carga móvel em outro ponto não muito distante da carga fixa? Claro que vai depender se as cargas tiverem sinais contrários (uma positiva e outra negativa) acontece uma coisa, se tiverem sinais iguais acontece outra. Em ambos os casos a segunda carga sofrerá a influência de uma força. Mas como a segunda carga fica sabendo da existência da primeira? A resposta é que a primeira carga criou algo no espaço ao seu redor que influenciará a segunda carga. Este algo é o campo elétrico, que é definido muito simplesmente como o efeito que causa a força na segunda carga em questão. Na física moderna este efeito é bastante simples de entender. Imagine que o espaço seja representado por um plano, como por exemplo um superfície, e que ao colocar a carga no espaço eu distorça o mesmo, ou seja a superfície é “puxado” para um dos lados: para “cima” ou para “baixo”. A curvatura desta superfície é análoga ao campo elétrico provocado pela carga. Imagine ainda que as cargas podem ficar de dois lados da superfície: as cargas TELECOMUNICAÇÕES IV 5 negativas ficam “embaixo” da superfície e as positivas em cima da mesma. Se uma carga positiva for inserida neste espaço, ela ficará “em cima” do lençol e portanto tenderá a seguir a curvatura do mesmo até se encontrar com a carga negativa fixa. Se eu inserir uma carga negativa no espaço ela ficará “embaixo” do lençol e tenderá a seguir a curvatura do mesmo e se afastar da carga negativa fixa. Esta analogia espacial explica porque cargas de mesmo sinal se repelem e cargas de sinais opostos se atraem. Assim podemos estudar qualquer distribuição de cargas, conhecendo-se o campo gerado por cada uma e usando superposição. Isto é uma grande simplificação comparada ao estudo das interações entre cargas. Assim, do ponto de vista matemático é mais simples trabalhar com a influência gerada pelas cargas do que com as cargas entre si. Assim mudou-se o paradigma do estudo das distribuições de cargas para p estudo do efeito da distribuição de cargas. Isto implicou em uma grande simplificação, pois em meios lineares, como o ar e o espaço livre, a propriedade de superposição pode ser aplicada. Ou seja, o efeito total das cargas em um determinado ponto pode ser determinado pela soma da influencia de todas as cargas. Após encontrado este efeito é bastante simples determinar a força sofrida pela carga. Isto foi uma mudança onde se passou do estudo da força elétrica para o estudo do campo elétrico. O campo elétrico é a influencia que uma carga realiza em todo espaço ao seu redor. O relacionamento do campo com a força elétrica é determinado pela força por unidade de carga de teste. O estudo da teoria de campo elevou o estudo da eletricidade estática novas alturas. O avanço maior ocorreu quando surgiram os primeiros recipientes capazes de armazenar cargas. A partir do uso destes recipientes passou-se a estudar os efeitos do movimento de cargas em fios. Inesperadamente, verificou-se que o movimento de cargas estava associado ao fenômeno magnético. O experimento que provou este ponto consistia em uma bússola alinhada com um fio conectado a um recipiente armazenador de carga. Quando as cargas fluíam constantemente pelo fio nada acontecia. No entanto, no momento de ligar ou desligar a conexão, a agulha da bússola movia-se espontaneamente. A partir deste ponto nascia a teoria eletrodinâmica que ligaria a eletricidade e o bússola – agulha magnética montada num eixo vertical dentro de uma caixa para indicar o rumo e a orientação. Mostra o norte magnético. magnetismo em um conjunto de equações primeiramente elaboradas por James, Clerk Maxwell e por isso chamadas equações de Maxwell. Nela estão embutidos os efeitos elétricos e magnéticos da natureza. Em termos simples as equações dizem que qualquer variação espacial ou temporal de campo elétrico cria um campo magnético perpendicular e vice-versa. Assim da mesma maneira que o caso elétrico, o magnetismo explica como imãs de pólos iguais se atraem e de pólos diferentes se repelem. Mas como Maxwell brilhantemente provou ao contrario que se inicialmente pensava, o efeito magnético deriva na realidade do efeito elétrico PL1. A entender como isso é possível considere que as nossas cargas elétricas são postas em movimento. O problema que ocorre é o seguinte. Se as duas cargas estiverem inicialmente paradas e uma delas é subitamente acelerada em uma determinada direção será que a outra sente mudança de posição da carga em movimento instantaneamente? Obviamente, deve existir um atraso entre o momento que a carga muda de posição e a chegada deste efeito na outra carga. Do mesmo modo, suponha que o valor de uma destas cargas se altere subitamente. Naturalmente, o efeito desta alteração de carga também causará uma perturbação no campo elétrico que será “sentida” pela outra carga após um atraso. Como explicar este atraso? Considere que alguma variação na posição ou valor da carga crie um segundo campo instantaneamente, sendo este campo perpendicular ao campo elétrico. Este é o campo magnético que funciona como uma correção relativística a propagação do distúrbio do campo elétrico.; PROPAGAÇÃO DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS Um ponto mais surpreendente foi a descoberta que as equações de Maxwell admitiam soluções em que a energia poderia se propagar em espaço livre. Mais ainda, que no espaço livre esta energia viajava a velocidade da luz. Deste ponto foi um passo para a descoberta que a luz era uma onda eletromagnética. Desta forma a onda luminosa também tem associada a sua propagação um campo elétrico e um campo magnético.Este campo eletromagnético também é causado pelo movimento de elétrons. Considere uma carga QO qualquer (negativa ou positiva) no espaço livre. Imagine ainda que existe outra carga QI a uma distância R da carga QO. Para simplificar a análise vamos considerar apenas a propagação do campo elétrico, no entanto, como a variação espacial do campo elétrico causa um campo magnético perpendicular ao elétrico, a extensão é bastante simples. Vamos supor que a carga QO se encontra na origem de um sistema de coordenadas cartesiano A. Se a carga QO se move para a posição B, retoma para a origem A, podemos descrever este movimento como uma senóide no tempo. O período T da senóide é dada pelo tempo que a carga leva para ir de A para B e voltar. TELECOMUNICAÇÕES IV 6 Este distúrbio é propagado de forma perpendicular a direção de propagação. Se uma carga originalmente no ponto A é acelerada até o ponto B, indo até o ponto C, o distúrbio se propagará com a forma mostrada abaixo. Na figura (a) Campo elétrico provocado por uma carga estática, (b) Campo elétrico provocado por uma carga em movimento, (e) Novos níveis no campo elétrico gerado pelo deslocamento da carga de A até B, (d) Campo elétrico gerado na direção de movimento. Existem dois pontos importantes neste tópico: o distúrbio se propagará com uma velocidade finita igual a da luz no meio e apesar da perturbação estar se propagando na direção radial, o efeito sobre uma carga a certa distância de A será na direção transversal (perpendicular) a propagação. Este tipo de movimento é chamado de movimento ondulatório, no qual a energia do distúrbio se propaga em uma forma de onda transversais. Associadas ao campo elétrico e magnético há uma onda eletromagnética )possui componentes dos dois campos). Fig. 4.6 Ondas eletromagnéticas com campos elétricos e magnéticos perpendiculares entre si. TELECOMUNICAÇÕES IV 7 Esta carga QO em movimento vai criar uma perturbação no campo elétrico, sendo este distúrbio propagado pelas linhas de campo elétrico com uma velocidade v que dependerá das características do meio em que a carga QO e QI se encontram. A distância em que a energia será propagada em um período será dada por L = vT. Este L correspondendo a um período da perturbação é chamado de comprimento de onda λ, e está relacionado ao período da onda, chamado de freqüência. A freqüência diz quantas vezes por segundo a onda oscilou entre A e B. Se o período da onda é de 20 ms, isto corresponde a uma freqüência de 1/20ms = 50.000 vezes por segundo ou 50.000Hz. O comprimento de onda é dado pelo período da onda senoidal no tempo multiplicado pela velocidade de propagação da onda eletromagnética no meio. Se a oscilação senoidal tem uma freqüência de 5.000.000 Hz ou seja de período 0,2 Vis e uma velocidade de propagação de 300.000 km/s, tem-se um comprimento de onda de 60m. Como o comprimento de onda é função de produto velocidade de propagação no meio pelo período da onda, esta grandeza irá depender do comportamento da velocidade de propagação da onda com a Seqüência. A razão disto é que em determinadas condições, a velocidade de propagação dependerá do meio em que a onda eletromagnética viaja bem como dos obstáculos que existem neste meio. Note que apesar da perturbação se propagar na direção radial da carga, a vibração que esta variação no campo elétrico causará na carga QI será na direção AB. Ou seja, a perturbação no campo elétrico é transversal a direção de propagação. Por isso estas ondas são chamadas de ondas transverso eletromagnéticas. POLARIZAÇÃO DE ONDAS ELETROMAGNÉTICAS A direção em que a carga elétrica pode vibrar é chamada de direção da polarização da onda. Assim neste caso a onda está polarizada na direção z. Quando as vibrações estão orientadas segundo uma única direção, esta polarizada é dita linear. Se estiverem orientadas segundo dois ou mais eixos, a polarização é dita elíptica. Este caso ocorre quando temos uma vibração em dois eixos (suponhamos que haja duas cargas QO e QO’ na origem – uma vibrando de –xl a xi e outra de -yl a yl), a onda eletromagnética resultante fará com que a carga QI vibre como uma composição de movimento nas direções x e y. Cada polarização pode ser tratada independentemente, e permite o desenvolvimento de elementos especiais para o lançamento de ondas eletromagnéticas em espaço livre. Estes dispositivos são chamados antenas. Uma antena pode ser projetada de modo a só lançar ondas em uma determinada polarização, sendo assim antenas que recebem ondas de polarização perpendicular a lançada não terão recepção destas ondas. Uma questão muito relacionada a polarização é que o ambiente em que a onda se propaga tem profundidades muito específicas relacionadas com a polarização da onda. Certos meios permitem diferentes velocidades de propagação para ondas polarizadas diferentemente. Outros meios apresentam características de reflexão e transmissão de ondas eletromagnéticas dependente da polarização da onda. Isto é fácil de se imaginar, por exemplo, em um cristal. Neste tipo de material os elétrons estão fortemente ligados em uma estrutura de compartilhamento, sendo a vibração bastante fácil em uma determinada direção e bastante difícil em outras. Se uma onda com polarização elíptica se propagar por um cristal, a componente da polarização na direção de vibração mais fácil terá maior intensidade de sinal. Em termos de transmissão de informações, a polarização da onda tem um papel muito importante. A onda polarizada se comporta de modo diferente quanto a reflexão e transmissão sobre superfícies. Isto tem conseqüências sérias em como a onda se propaga do transmissor até o receptor. No caso de uma onda se propagando por uma superfície plana com polarização vertical (perpendicular a superfície), a onda que se propaga tende a ficar presa na superfície, formando o que é chamado de onda de superfície. Já quando a polarização é horizontal a onda tende a ser refletida e geralmente tende a cancelar o que é chamado de raio direto. CARACTERÍSTICAS DE PROPAGAÇÃO EM FUNÇÃO DO COMPRIMENTO DE ONDA O comprimento de onda do sinal que se propaga vai depender do meio em que o sinal está imerso. Além disto, ainda vai depender dos obstáculos que o meio contenha. Como foi mostrado anteriormente o comprimento de onda está relacionado ao período temporal da oscilação dos elétrons e da velocidade de propagação no meio. No caso do vácuo, a velocidade de propagação é constante e aproximadamente 300.000km/s, no entanto todos os meios físicos vão possuir uma velocidade de propagação menor do que esta. Como isto é possível? Em primeiro lugar vamos considerar propagação na atmosfera terrestre. Apesar de não podermos exagerar, a atmosfera à composta de gases como dióxido de carbono, oxigênio e nitrogênio. Todos estes gases são compostos de conjunto de moléculas . Estas moléculas tem comprimento físico que apesar de pequenos influenciam a propagação eletromagnética. A influência pode se dar de diversas formas. Uma delas é o alinhamento dos momentos polares que causa um dispêndio de energia para alinhar as moléculas com o campo aplicado (este é o caso do oxigênio e da água). Para as ondas eletromagnéticas esta energia gasta se traduz em perdas. Outro efeito é relacionado com cargas dentro das moléculas, pois como já foi dito a onda eletromagnética em um meio físico se propaga Poe vibrações transversais de elétrons. Estas cargas se orientam de acordo com o campo elétrico aplicado molécula – menor quantidade de matéria que pode existir no estado livre, pequenina parte de um corpo TELECOMUNICAÇÕES IV 8 e a vibração na direção radial passa a ser transmitida pela influência entre as cargas dentro das moléculas. A velocidade de transmissão do distúrbio(onda eletromagnética) irá depender destas cargas. O efeito total é que para meios físicos quanto maior a densidade do gás, menor é a velocidade de propagação. No caso de meios como dielétricos, o mecanismo de cargas aprisionadas em moléculas tem o mesmo efeito de reduzir a velocidade de propagação do sinal. Assim em um meio físico a velocidade de transmissão do sinal dependerá da composição deste meio. O fato de que meios propaguem energia eletromagnética com velocidade mais lenta implica que o comprimento de onda nestes meios é menor que no espaço livre. Existe ainda outros efeitos microscópicos que influenciam significativamente a velocidade de propagação eletromagnética: a combinação do efeitos de orientação de dipolos elétricos com o das cargas aprisionadas em moléculas causam efeitos de redução na velocidade de propagação que dependem da freqüência da oscilação eletromagnética. Um exemplo simples é o da água cuja velocidade de propagação da onda eletromagnética aumenta com a freqüência enquanto a mesma é rapidamente atenuada. Diferente dos efeitos microscópicos, os efeitos macroscópicos são causados pela presença de obstáculos físicos seja na forma de obstruções, seja na forma de variações nas propriedades dos meios. Estes efeitos tendem a guiar a onda eletromagnética: isto é aprisionar a energia de modo a que a propagação tenha uma direção preferencial. Um exemplo disto são as chamadas estruturas de onda lenta que tendem a diminuir a velocidade de propagação da onda eletromagnética devido a sucessivas reflexões em interfaces de meios diferentes. Um caso muito conhecido é o guia de onda e o outro é a fibra óptica multímodo. Um duto atmosférico é formado pelo mesmo tipo de comportamento que uma fibra multimodo: o aprisionamento de uma onda eletromagnética em um sanduíche de meios com diferentes índices de refração. Nestes casos, o comprimento de onda se torna uma função da freqüência. Outros efeitos muito importantes na propagação que são função do comprimento de onda são as difrações e o espalhamento. A difração é uma conseqüência da natureza ondulatória das ondas eletromagnéticas: quando uma onda eletromagnética incide um obstáculo de tamanho finito, ela tenderá a se curvar de modo a passar pelo obstáculo. Esta curvatura será função do tamanho do obstáculo em relação ao comprimento de onda. O espalhamento é um efeito também associado a presença de obstáculos no caminho de propagação da onda eletromagnética: da mesma forma que parte da onda irá se curvar ao redor do obstáculo, parte da onda será refletida de volta. E esta fração de energia dependerá do comprimento de onda da oscilação – movimento de vaivém; mover-se alternadamente em sentidos opostos, vacilar; hesitar; tremer. onda da onda eletromagnética e da área da seção transversal do obstáculo. Quanto maior for a razão entre a área do obstáculo e o comprimento de onda, maior será a energia refletida de volta. Este é o motivo pelo qual o céu aparenta ser azul para os nossos olho no espectro eletromagnético as cores são espalhadas de forma diferente de acordo com o comprimento de onda. Este efeito é causado principalmente pelas moléculas de nitrogênio na atmosfera. Fig. (a) Espalhamento e difração quando o objeto é grande em relação ao comprimento de onda; (b) Difração quando o objeto é pequeno em relação ao comprimento de onda. FENÔMENOS DE PROPAGAÇÃO Sempre que considerarmos a transmissão de informação através de ondas eletromagnéticas considerarmos que os elementos radiantes (antenas) encontram-se em ambientes livres de obstruções e não há influência causada pelo solo e pela atmosfera. Na realidade, o que acontece é bem o contrário, quando todos estes parâmetros naturais alteram significativamente as características de propagação. Assim o transporte de informação através de ondas eletromagnéticas é dependente da freqüência utilizada, da direcionalidade das antenas e da proximidade das antenas com o solo. Além disto, a natureza do caminho físico de propagação tem efeito significativo, pois propagação sobre terra é bastante diferente de propagação sobre o mar e sobre áreas urbanizadas. As diferenças são observadas sob a forma de níveis de potência diferente nos receptores e fenômenos como o desvanecimento. O desvanecimento é a súbita perda no nível de sinal recebido. Suas causas podem estar relacionadas a topologia (múltiplo percurso) e condições atmosféricas. Assim o estudo de um link de comunicação tem que levar em consideração os efeitos de propagação. Em alguns casos, por exemplo, transmissão levando em conta variações no índice de refração da atmosfera ou ionosfera, bem como os efeitos de chuvas, a avaliação tem de ser realizada em um sentido estatístico. O objetivo final é garantir que uma margem suficiente de relação TELECOMUNICAÇÕES IV 9 sinal ruído seja disponível de modo que falhas na comunicação só ocorram por curtos intervalos de tempo. O tipo de serviço de comunicação determinará ao probabilidade de uma falha ocorrer. Disponibilidade % Tempo indisponível (Horas/anos) 90 876 95 438 99 175 99,9 88 Disponibilidade e tempo de indisponibilidade. Para efeitos da predição do desempenho de enlaces de comunicação, pode-se tomar por base as características típicas do caminho de propagação. Desta forma, é mais simples analisar o fenômeno em quatro bandas de freqüência principais: 1. Propagação de ondas de apenas alguns kilohertz, tendo seu comprimento de onda da ordem de quilômetros. Antenas nessa faixa são muito próximas ou mesmo construídas sob a terra. Neste caso o modelo de guia de onda esférico terra-ionosfera funciona bem, já que nesta faixa tanto a terra como a ionosfera apresentam-se como planos refletores perfeitos. Esta faixa de freqüência geralmente é utilizada para comunicações submarinas. 2. Propagação de ondas cobrindo Seqüências de alguns kilohertz, até alguns Megahertz, sendo muito influenciada pela presença da terra. Comunicações locais alcançam até algumas centenas de quilômetros por meio da onda de superfície. A faixa de AM se encontra dentro desta banda. 3. Propagação de ondas cobrindo de alguns Megahertz até 40 MHz. Nesta faixa, que contém a banda de ondas curtas, a onda de rádio é refletida na ionosfera tendo um alcance de alguns milhares de quilômetros No entanto devido as características variantes com o tempo da ionosfera, o desvanecimento do sinal pode ser bastante acentuado. 4. Propagação de ondas acima de 50 MHz. Neste caso, as antenas são relativamente pequenas e estão em geral a altura de alguns comprimentos de onda do solo. Os maiores efeitos nesta faixa de freqüência são causados pela interferência do caminho direto e do refletido pelo solo. Em freqüências mais elevadas a atenuação pôr gases atmosféricos deve ser considerada, bem como o espalhamento por causas geológicas ou de edifícios. PROPAGAÇÃO EM FREQÜÊNCIAS MUITO BAIXAS Em freqüência de 30 a 30 kHz (ELF a VLF), a ionosfera e a terra apresentam-se como duas superfícies condutores. Apesar de ter condutividade bem inferiores aos dois metais, estes valores ainda são grandes o suficiente para fazer com que o solo e a ionosfera ajam como superfícies condutores. Assim a propagação nesta faixa pode ser analisada como a propagação em um guia de onda esférico com duas cascas metálicas. Apesar da condutividade finita das superfícies, a atenuação deste tipo de propagação é extremamente baixa, da ordem de 0,001 dB/km até 50 Hz e 0,015 dB/km até 20 kHz. Neste caso a propagação funciona como em um guia de onda de 80 km onde modos quais TEM existem na banda ELF enquanto mais modos de ordem superior estão presentes na faixa VLF. Fig. Modelo do conjunto solo-ionosfera como um guia de ondas (a) modelo esférico, (b) modelo retangular.O maior problema nesta faixa de freqüência é o acoplamento da energia a antena. Enquanto o acoplamento de um dipolo vertical é maior, o acoplamento de um dipolo horizontal é mais realizável, pois embora a antena horizontal tenha que ser maior, a reatância capacitiva da mesma é significativamente menor que no caso vertical. Mais ainda, o dipolo horizontal é mais simples de ser realizado. Distâncias de propagação de varias vezes a circunferência da terra são obtidas. PROPAGAÇÃO EM ONDA DE SUPERFÍCIE Quando as antenas estão elevadas em relação ao solo tem-se ondas que são emitidas em caminho direto até o receptor e em caminho refletido, causado pela imagem da antena no solo. Quando as antenas estão muito próximas ao solo a onda direta se cancela com a onda refletida e um novo mecanismo de transmissão toma parte. A energia é transmitida por meio de uma onda de superfície. Esta faixa engloba desde alguns kilohertz até alguns Megahertz. A atenuação neste sinal é da ordem da Quarta potencia da distância separando as antenas transmissora e receptora. As torres destas antenas são altas, transmitindo potencias de 10kW a 1MW. Distâncias de esférico – que tem forma de esfera, redondo. TELECOMUNICAÇÕES IV 10 propagação de centenas de quilômetros são alcançadas. A onda de superfície é em geral lançada utilizando polarização vertical (em relação ao solo). A análise de propagação por onda de superfície é bastante complexa sendo que para freqüências AM comuns a distância de propagação chega a algumas centenas de quilômetros, caindo para 10 a 20 km na vizinhança de 100 MHz. Requerimentos de um sistema em particular dependerão das condições de relação sinal ruído no sistema receptor. PROPAGAÇÃO IONOSFÉRICA A ionosfera é a região da atmosfera que está ionizada devido essencialmente a radiação solar. Durante o dia, as camadas ionizadas existem entre 90 e 1000 km de altitude em relação ao solo. Existem três camadas principais nas quais as concentrações de elétrons se intensificam: são eles as camadas D, E e F. A existência destas camadas causam reflexão total em ondas eletromagnéticas de até 40 MHz. Deste modo, estas camadas podem ser utilizadas para comunicação em distancias de milhares de quilômetros. Concentrações de elétrons em funções da altitude O principio de funcionamento depende da constante dielétrica efetiva da ionosfera. E este depende da freqüência de operação e da concentração de elétrons. Esta concentração depende da hora do dia, estação do ano e atividade solar. Isto implica em uma máxima Seqüência utilizável bem como grande desvanecimento do sinal. Para comunicação com maior contabilidade, é necessário o uso de diversidade espacial e de freqüências. Qualitativamente a ionosfera é caracterizada por grandes concentrações de elétrons livres ionizados. Este estão ionizados por terem sido extraídos das moléculas de gás através ionosfera – A região acima da estratosfera em que se realiza a ionização, com variações diurnas e anuais as quais estão associadas às radiações ultravioletas do sol, e às vezes também com s variações ocasionadas pelas explosões de hidrogênio das manchas solares de radiação solar, raio X, ultravioleta e cósmicos. Pelo fato de terem extraídos das moléculas de gás, estes elétrons possuem grande mobilidade. Quanto maior a quantidade de radiação ionizante incidente (maior altitude), maior a concentração de elétrons. Quanto maior a altitude menor a densidade de moléculas, menor o número de colisões de elétrons com moléculas menores e portanto menor a absorção. Efetivamente, quanto maior a altitude, menor a constante dielétrica efetiva do gás. E quanto maior a freqüência, menor o número de colisões no gás. O efeito composto cria um perfil que atua como um espelho de altura variável para uma banda de freqüência que vão de ELF até 40 MHz. Enquanto a diminuição da constante dielétrica com a altitude cria um perfil que causa a reflexão do raio para o solo, o aumento da freqüência faz com que estas camadas superiores se tornem mais transparentes. Perfil do índice de refração típico da ionosfera, note que o índice diminui com a altitude, causando o encurtamento do raio. Como a ionosfera pode ser utilizado como espelho para freqüências de até 40 MHz, sinais podem ser transmitidos em longa distância através das reflexões da ionosfera e do solo. Isto pode ser feito projetando um sistema de transmissão em que a antena tenha um ângulo de elevação tal que altitude – elevação vertical acima do nível dos mares. TELECOMUNICAÇÕES IV 11 o sinal transmitido reflita na camada ionosférica de volta a terra em uma região determinada. Transmissão de sinais de rádio através de reflexões na ionosfera e no solo. No entanto, alguns problemas advém da natureza estocástica do comportamento da ionosfera. Como as suas características variam de acordo com o horário, campo magnético da terra, concentração de elétrons livres e atividade solar, o alcance obtido com determinada elevação irá depender fortemente da freqüência, diagrama de radiação da antena e horário. Por estes motivos, a comunicação por propagação ionosférica é sujeita a muito desvanecimento. PROPAGAÇÃO ACIMA DE 50 MHZ Nesta faixa de freqüência as antenas são relativamente pequenas e se encontram a muitos comprimentos de onda do solo. Os maiores efeitos de propagação estão associados com a interferência de sinais propagados ao longo da chamada linha de visada e os refletidos pelo solo. Geometria do problema de transmissão com presença de reflexões Uma onda eletromagnética ao passar de um meio de com velocidade de propagação diferentes, exemplo: ar – terra, tem seu comprimento de onda alterado. Se esta onda passa do ar para o solo, o comprimento de onda diminui, enquanto se a onda passa do solo para o ar, o comprimento de onda aumenta. Nos dois casos, parte da energia será transmitida de um meio para outro e parte da energia será refletida na interface, graficamente tem-se: Composição mostrando apenas as ondas incidentes e transmitidas. DUTOS ATMOSFÉRICOS O modelo padrão utilizado nos estudos de propagação tem como característica o decréscimo linear do índice de refração com a altitude. Este decréscimo causa que as ondas eletromagnéticas se curvam em direção ao solo. Este efeito é levado em conta pelo aumento do raio efetivo da terra por um fator de 413 e assumindo que não há curvatura de raios na propagação. Este modelo nem sempre se aplica, em certos locais a taxa de decréscimo é muito acentuada, e isto causa que os raios sejam refratados de volta ao solo. Estes raios são refletidos e refratados em tal modo que o campo é guiado em uma fina camada atmosférica próxima ao solo. Este fenômeno é chamado de duto atmosférico. O campo confinado se propaga por longas distâncias com atenuação muito menor que a de espaço livre, de modo similar a propagação do guia terra-ionosfera da banda ELF. Propagação de ondas em um duto atmosférico Os dutos podem se formar próximo a superfície do solo ou até 2km de altitude. Para que haja propagação de longa distância, ambas as antenas transmissoras e receptoras devem estar localizadas dentro do duto. A espessura do duto pode variar de alguns metros e algumas centenas de metros. Para que haja propagação no duto, o comprimento de onda deve ser relativamente pequeno e o lançamento da onda deve ser praticamente horizontal, o que confirma o escopo de utilização do duto a banda de LTHF e microondas. A formação de dutos se deve principalmente devido ao conteúdo de vapor de água na atmosfera. Por isso, eles tendem a se escopo – alvo;mira; fim propósito; intuito; intento; objetivo. TELECOMUNICAÇÕES IV 12 formar sobre grandes superfícies de água. O modelo de propagação utilizado no estudo de dutos se baseia na propagação de ondas por meios não homogêneos . O índice de refração é descrito em termos de dados meteorológicos. As curvas resultantes descrevem o índice de refração em função da altura. Variação do índice de refração com a altura DIFUSÃO TROPOSFÉRICA Um enlace de comunicação troposférica além do horizonte é mostrado a seguir. A linha visada de duas antenas se cruzam em um volume é comum localizado a uma altitude de 3 a 8 km do solo. O espalhamento advém das irregularidades ou autuações no índice de refração da atmosfera. Estas perturbações são muito pequenas, mas quando potência suficiente alta é transmitida, um sinal de nível aceitável é transmitido ao receptor, tendo em vista o grande volume comum das duas antenas. A propagação por espalhamento troposférico opera em freqüência de 200 MHz a 10 GHz. Em freqüência mais baixa as dimensões das antenas e o ganho do transmissor se toma proibitivo, enquanto em freqüência mais altas a perda de transmissão se torna muito elevada. homogêneos – Diz-se de um corpo cujas partes todas são da mesma natureza Troposfera – parte da atmosfera em contato com a terra. autuação – processar, reunir em processo. Existe muito desvanecimento em um enlace por propagação troposférica, sendo que a máxima distância nestes enlaces é de 600 km. A maior parte do interesse neste tipo de propagação ocorreu de 1950 a 1960, mas com adventos do satélite, o interesse diminuiu. EXERCÍCIOS 1 1. Como se deu os primeiros sinais de comunicação? _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 2. Quais os instrumentos utilizados no meio de comunicação? _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 3. Qual o conjunto de equipamento que compõe o Sistema de Telecomunicações? _________________________________________ _________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ 4. Sabemos que as telecomunicações lidam com sinais elétricos em transmissão e em telefonia com sinais acústicos. A este conjunto chamamos de: _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 5. Samuel Morse, inventor do manipulador telegráfico, no Brasil o patrono das telecomunicações que cruzou o país de leste a oeste, norte a sul foi: _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 6. Em 1876, o telefone fora inventado e patenteado por um escocês naturalizado americano, no Brasil também tivemos um propulsor das telecomunicações, a esta personalidade dá-se o nome de: _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 7. Com a criação das TV’s preto e branco, em 1872 veio a televisão a cores e a este sistema chamamos de: _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ TELECOMUNICAÇÕES IV 13 8. Quais as principais atividades da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações)? _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ ________________________________________ ________________________________________ 9. Descreva a finalidade e as responsabilidades da INTELSAT? _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 10. Quando se fala em telecomunicações, pensa-se em desenvolvimento, baseado nisto cite alguns exemplos que poderá ocorrer no futuro: _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ EXERCÍCIOS 2 1. Cite com suas palavras os dois tipos de estações de telecomunicações, e quais são os sistemas que compõem a infra – estrutura de uma estação telefônica. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 2. Sabemos que toda matéria encontra-se nos estados de sólido, líquidos e gases, contendo duas partículas básicas que são as cargas elétricas: Elétron e o próton, baseado nesta teoria cite três exemplos de: Condutores, Isolantes e semi- condutores. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 3. Para que serve o grupo motor gerador numa estação telefônica. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 4. Descreva um sistema de ar condicionado e suas finalidades. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 5. Fale sobre aterramento: Finalidade, utilização e proteção. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 6. Fale sobre sistema de alarme e detenção de incêndio. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 7. Você recebeu de uma grande Empresa a responsabilidade de construir uma estação telefônica, e a única coisa que você sabe é que esta central terá capacidade final para 30.000 mil terminais. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ __________________________________________________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ TELECOMUNICAÇÕES IV 14 8. Quais são os tipos das torres de transmissão? _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 9. Quais suas utilidades _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ 10. Quais os seus acessórios que compõem as torres de transmissão. _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ _________________________________________ UNIDADE II TELEFONIA MÓVEL CELULAR INTRODUÇÃO Um sistema móvel é definido como uma rede de comunicações por Ondas de Rádio, que permite mobilidade continua através de muitas células. A comunicação sem fio, por outro lado, implica em comunicação por rádio sem necessariamente requerer a passagem (handover) de uma célula a outra durante a conversação (Nanda and Goodman, 1992). O oferecimento de comunicações móveis por rádio à população tem se tornado uma área de intensa pesquisa e desenvolvimento acelerado nos últimos anos (Hashemi, 1991). Isto deve ser combinado com o interesse crescente em evitar os custos elevados associados à instalação e relocação em ambientes interligados por fios (freeburg, 1991). Diversos sistemas foram propostos e alguns já estão em operação, para manusear o controle e trafego de informação em sistemas móveis. Dentre outros, é possível citar: acesso múltiplo por divisão em código (code division multiple access – CDMA), acesso múltiplo por divisão em tempo (time division multiple access – TDMA) e acesso múltiplo por divisão em freqüência (frequency division multiple access – FDMA). Um sistema de telefonia móvel convencional seleciona, um ou mais canais de RF para utilização em áreas geográficas específicas. A área de cobertura é planejada para ser a mais ampla possível, o que implica em uma potência de transmissão elevada. No sistema de telefonia móvel celular, a área de cobertura é dividida em regiões chamadas células de modo que a potência transmitida seja baixa e as freqüências disponíveis venham a ser reutilizadas. SISTEMAS CELULARES ANALÓGICOS EM OPERAÇÃO COMERCIAL A maioria dos sistemas de telefonia móvel celular atualmente em operação comercial são analógicos e bastante semelhantes. Todos, de um certo modo, baseiam-se no sistema AMPS (Advanced Móbile Phone Service), desenvolvido nos Estados Unidos. Nesse sistema, os sinais de voz modulam em freqüência (FM) as portadoras dos canais. A sinalização, que opera a uma taxa de 10kbit/s, utiliza modulação FSK (frequency shift keying). Tanto os canais de voz, quanto os de sinalização ocupam, individualmente, uma largura de faixa de 30 kHz. O método de proteção para as mensagens é uma característica importante desses sistemas. Os cinco sistemas atualmente em operação no mundo são: NTT (Japão), AMPS (EUA e Brasil), TACS (Inglaterra), NMT (Escandinávia) e C-450 TELECOMUNICAÇÕES IV 15 (Alemanha), os quais utilizam um dos seguintes métodos de proteção. DESCRIÇÃO DO SISTEMA CELULAR Consiste na divisão da área ser-coberta por um sistema de telefonia móvel em áreas menores, permitindo a utilização de transmissores de baixa potencia e um emprego eficiente do espectro por meio do recuso de freqüência. Nesse contexto, diz-se que os sistemas celulares são limitados pela interferência, em contraposição aos sistemas móveis convencionais (potência elevada) que são limitados pelo ruído térmico. ESTRUTURA CELULAR A principio uma determinada região ou área de cobertura geográfica a ser atendida pelo serviço móvel celular é dividida em sub-regiões, que são chamadas células. Desse modo, célula é a área geográfica iluminada por uma estação rádio dentro da qual a recepção do sinal, atende as especificações do sistema. Em sua concepção básica, o sistema celular divide essa área em célula hexagonais de igual tamanho, de tal forma que as ERBs estejam localizadas no centro das mesmas (CNTr 1992). OS TIPOS MAIS COMUNS DE CÉLULAS SÃO: CÉLULAS OMNIDIRECIONAIS Nas células omnidirecionais, a ERB é equipada com uma antena omnidirecional que transmite a mesma potência em todas as direções, formando assim uma área de cobertura circular, cujo centro é a própria ERB. Para efeito gráfico, essa célula é representada por um hexágono; CÉLULAS SETORIZADAS A disposição dos canais em células vizinhas, utilizando todo o grupo de 333 canais de voz disponíveis no sistema AMPS, é denominada cluster de células. Dentro de um clauster, não existe reutilização de freqüências; Padrão 7 células, com 7 células com omnidirecionais; Padrão 21 células, com 7 estações radio base, em que cada uma contém 3 células setorizadas; Padrão 24 células, com 4 estações radio base, em que cada uma contém 6 células setorizadas; Padrão 12 células, todas omnidirecionais; Padrão 4 células, todas omnidirecionais. Divisão de Células Quando a demanda de tráfego cresce dentro de uma determinada célula, existem duas soluções possíveis: Adição de Novas Células – A potência dos transmissores das células existentes é diminuída para cobrir aproximadamente metade da área original e novas células são adicionadas para cobrir as remanescentes . Setorização de Células – O conjunto de antenas omnidirecionais da célula é substituído por antenas direcionais (de 60° ou 120°) e a célula é dividida em setores. A dimensão da célula deve adequar-se à densidade de tráfego telefônico. Quanto maior for o tráfego, menor será a célula correspondente, uma vez que o número de canais disponíveis por célula é limitado. Isto implica, por exemplo, que em áreas centrais de uma cidade, as células são menores do que aquelas das áreas suburbanas. CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA CELULAR Um sistema celular típico é constituído de três elementos, além das conexões entre esses elementos. Os componentes básicos do sistema celular são (CNTR, 1992): • Centro de Comutação e Controle (CCC); • Estação radio base (ERB) • Terminal Móvel ™. COMPONENTES DO SISTEMA CELULAR remanescente – aquilo que sobeja ou resta; sobrar. TELECOMUNICAÇÕES IV 16 Estação ou Terminal Móvel (EM ou TM) contém uma unidade de controle, um transceptor e uma antena. Transmite e recebe sinais de voz, possibilitando a conversação. Transmite e recebe sinais de controle, permitindo o estabelecimento da chamada. Os terminais móveis são produzidos por um grande número de fabricantes, o que faz com que o projeto e as facilidades de assinantes implementadas variem bastante. Podem ser utilizadas em diferentes aplicações como: • Instalação em carro (telefone celular veicular); • Transportáveis (telefone celular transportável); • Portáteis (telefone celular portátil). A potencia máxima de saída da unidade montada em carro é 3 watts, enquanto que da unidade portátil é 0,6 W. Quandoa EM acessa a CCC, envia a sua classe de estação, na qual está indicada a sua potência de saída. Estação rádio base compreende as seguintes unidades funcionais: • Grupo de Rádio (GCR); • Interface Rádio Central (IRC); • Combinador de antenas; • Antenas e fontes de alimentação. Grupo de Canal de Rádio compreende canais de voz e canais de controle. A interface rádio central (IRC) trabalha como um adaptador dos sinais entre a CCC e a estação radiobase. Assim, esse equipamento recebe dados e voz das unidades de canais e envia essas informações para a CCC por meio do enlace dedicado ERB-CCC. Já na direção oposta o equipamento recebe dados e voz da CCC por meio dos enlaces de comunicação CCC- ERB e os envia para a unidade de canal ou controle correspondente. Além disso, a ERB: • Fornece a interface entre a central de comutação de controle e as estações móveis; • Contém uma unidade de controle, de transceptores rádio, antenas, fontes de alimentação e terminais de dados; • Transmite e recebe sinais de controle para o estabelecimento e supervisão das chamadas; • Transmite e recebe sinais de voz e de várias estações móveis dentro de sua área de cobertura. COMPOSIÇÃO DA ESTAÇÃO RADIOBASE. CENTRAL DE COMUTAÇÃO DE CONTROLE (CCC) É a central de comutação de serviço celular considerada o coração do sistema móvel celular. É o elemento de coordenação central de toda a rede celular, pois administra todas as estações de radiobase dentro de sua área de controle, ou seja: • Comuta e controla um aglomerado celular; • Estabelece a interface com a rede de comutação pública; • Comuta chamadas originadas ou terminadas na estação móvel. • Permite que a estação móvel tenha à sua disposição os mesmos serviços e facilidades fornecidas pela rede pública aos assinantes fixos. • Dependendo do modo de transmissão (ERB_CCC), a velocidade do enlace para dados no canal de controle poderá ser de 2,4, 4,8 ou 9,6 kbit/s em enlaces analógicos ou de 64 kbit/s se for digital; • Cada ERB é conectada a uma CCC via conexão do tipo 4 fios ligados a um multiplex PCM; As antenas são responsáveis pela irradiação e recebimento dos sinais pelas estações móveis. FUNÇÕES CARACTERÍSTICAS DA REDE CELULAR Um sistema celular completo pode conter várias CCC, as quais podem ser considerada interface funcionais para Rede Telefônica Pública, e a sinalização empregada para o estabelecimento das chamadas dependerá da sinalização definida pela Rede Pública. Cada EM é conectada por software a uma única CCC, que normalmente é aquela onde o assinante é residente. Essa CCC recebe o nome de central domicílio (CCC-D). HANDOFF O handoff é uma função que permite manter a continuidade de uma conversação quando TELECOMUNICAÇÕES IV 17 o usuário passa de uma célula para outra. O handoff está centralizado no CCC e causa uma interrupção na comunicação inferior a 0,5s. Quando EM entra na área de controle de oputra CCC, essa central é conhecida como central visitada (CCC-V) e o assinante, como visitante. As chamadas para essa categoria de assinante serão roteadas e comutadas pelo CCC-V. Esse conceito de uma EM deslocando-se de uma área de controle para outra é conhecido por roaming. A sinalização entre CCC’s pode ser implementada, por exemplo, de acordo com o protocolo de sinalização por canal comum número 7 (SCC-7) do ITU-T, por meio de enlace direto que uma as duas CCC ou ainda por um enlace da RTPC. ROAMING AUTOMÁTICO A função roaming automático funciona da seguinte forma: 1. Uma EM, ao entrar, em uma nova área de controle, e não estando em conversação, registra- se automaticamente na CCC que controla essa área; 2. A CCC visitada irá verificar se essa EM não havia se registrado anteriormente. Caso esse procedimento não tenha sido efetuado, a CCC visitada irá informar à CCC domicílio sobre esta nova posição; 3. Esta última, por vez, registrará que área de serviço assinante esta visitando. Após esse procedimento, o assinante visitante estará então habilitado a fazer e receber chamadas, como se estivesse em sua própria área de atendimento. A mudança de uma ERB ligada a uma CCC para outra ERB ligada a outra CCC, durante uma chamada em progresso, é chamada handolff entre centrais. Em alguns sistemas, as áreas de controle podem ainda ser subdivididas em áreas de localização. Quando a EM passa de uma área de localização para outra, essa deve informar a CCC sobre sua nova localização. Essa tarefa é conhecida como registro forçado ou como registro de área de localização e nesse caso, a busca da EM é executada somente nas células que compõem a área de localização. Exemplo de roaming CONFIGURAÇÃO DO SISTEMA MÓVEL CELULAR A estação radiobase é conectada por intermédio de circuitos ponto a ponto. Essa estação tem como atividade principal trabalhar como repetidora da informação de voz e de dados, bem como supervisionar a qualidade de enlace de transmissão durante a conversação. As conexões entre a ERB e a CCC são feitas normalmente por troncos de linhas físicas (PCM), TELECOMUNICAÇÕES IV 18 sendo também possíveis conexões por rádio e Fibras Ópticas. Dessa forma, as CCCs são conectadas às centrais da rede fixa (RTPC). Essa supervisão é realizada pelo tom TAS e pela medida do nível de intensidade dos sinais recebidos das estações móveis. COMUNICAÇÃO DE DADOS CCC-ERB A comunicação entre CCC e a ERB ocorre nos seguintes casos: • Quando a CCC origina uma mensagem para uma estação móvel a ser enviada no canal de controle ou no canal de voz; • Quando a CCC recebe uma mensagem da estação móvel; • Quando a CCC recebe um pedido da ERB, como por exemplo, um pedido de handoff; • Quando a CCC envia uma mensagem para a ERB, como por exemplo, pedidos dos resultados das medições em processo de handoff; • Quando a CCC recebe uma mensagem de alarme devido a uma falha na parte de rádio, como por exemplo, falha no transmissor ou falha de potência; • Quando a CCC recebe uma mensagem originada de um terminal ERB; • Quando a chamada de alarme externo é detectada, devido a intruso na estação radiobase, incêndio, etc.; • Quando outras rotinas de manutenção devem ser executadas, como por exemplo, carga das unidades de canal a partir do banco de memória na CCC ou teste de rotinas das mesmas unidades. TIPOS DE CANAIS DE RÁDIO Existem dois tipos de canais de transmissão entre a ERB e a EM; 1. Canais de voz (CV) 2. Canais de controle ou canais setup (CC) CANAIS DE VOZ Durante o processo de estabelecimento de uma chamada, a CCC. TELECOMUNICAÇÕES IV 19 GLÓSSÁRIO altitude – elevação vertical acima do nível dos mares. autuação – processar, reunir em processo. bússola – agulha magnética montada num eixo vertical dentro de uma caixa para indicar o rumo e a orientação. Mostra o norte magnético. escopo – alvo; mira; fim propósito; intuito; intento; objetivo. esférico – que tem forma de esfera, redondo. homogêneos – Diz-se de um corpo cujas partes todas são da mesma natureza ionosfera – A região acima da estratosfera em que se realiza a ionização, com variações diurnas e anuais as quais estão associadas às radiações ultravioletas do sol, e às vezes também com s variações ocasionadas pelas explosões de hidrogênio das manchas solares molécula – menor quantidade de matéria que pode existir no estado livre, pequenina parte de um corpo oscilação – movimento de vaivém; mover-se alternadamente em sentidos opostos, vacilar; hesitar; tremer. propagação – espalhar, difundir; divulgação; desenvolvimento. remanescente – aquilo que sobeja ou resta; sobrar. Troposfera – parte da atmosfera em contato com a terra.TELECOMUNICAÇÕES IV 20 CONSIDERAÇÕES FINAIS Neste módulo, você encontrou conteúdo, textos e interpretações para apoiá-lo no seu Curso. Aqui, a teoria é acompanhada da sua contrapartida – estágio – que será de grande valor para o seu enriquecimento profissional. Não pretendemos de forma alguma ditar receitas infalíveis. Nossa intenção é conduzir um diálogo direcionado a você e dessa forma, ajudá-lo a desenvolver habilidades de estudo – consultas a dicionário, enciclopédia e leitura de textos – tornando-o apto a superar os limites que esse material encerra. Agora, vamos ao seu desempenho. Se você acertou tudo, passará para o próximo módulo. Caso contrário, esclareça suas dúvidas com o seu professor/tutor, de acordo com a sua disponibilidade de tempo e esteja você onde estiver, seja por telefone, fax ou internet (www.colegiopolivalente.com.br.) O desafio de toda Equipe Polivalente é saber articular um ensino profissionalizante de modo a ser compreendido pela comunidade. O único modo para articulá-lo e vivê-lo, é dando testemunho de vida. O seu sucesso é também sucesso do CIP. Afinal, o CIP é você!!!! Sumário Introdução Glossário
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