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Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 1 O teste de formação constitui o método mais direto de avaliação, uma vez que consiste em colocar a formação em contato direto com a pressão atmosfera para que produza livremente os fluidos que contêm. Teste de produção Quando o poço encontra-se revestido, inicia-se uma série de teste de – duração mais prolongada do que os testes de formação. Exs; teste de formação de longa duração (TLD); teste limite do reservatório; teste de esgotamento São chamados de teste de produção em função do aproveitamento dos fluidos produzidos durante o teste Amostra de fluidos – Com as análises realizadas em laboratório de amostras coletadas nos poços, é possível determinar propriedades dos fluidos necessárias aos estudos de caracterização dos reservatórios. Estas análises são conhecidas como análise PVT (pressão, volume, temperatura). Informação de produção as informações da produção e pressão ao longo do tempo – constituem uma grande ferramenta de trabalho para avaliação das formações. Dados Obtidos :Produção acumulada versus tempo; Pressão de reservatório versus tempo; Produção diária versus tempo; Razão gás-óleo versus tempo; Razão água-óleo versus tempo. Testes de pressão ●A pressão de um reservatório varia consoante as diferentes condições a que está sujeito. ●Quando o reservatório está selado, está em equilíbrio, uma vez que a pressão é a mesma em todos os pontos pressão estática original. Quando um poço é colocado em produção de – teste, ou seja no período de fluxo, dá-se uma queda da pressão na área de influência do poço. Quando o poço é fechado após um período de fluxo, dá-se uma compensação de fluidos no interior do reservatório. ●O objetivo dos testes de pressão é identificar os fluidos contidos na formação, verificar a recuperação de pressão ao longo do tempo com o poço fechado e a existência de depleção(queda de pressão do reservatório), que é indicativa de que o reservatório é pequeno. ●Os testes de pressão podem também ser utilizados para determinar os danos numa formação. Fornecem ainda informações sobre as propriedades da mistura de hidrocarbonetos FUNDAMENTOS DA PERFILAGEM A perfilagem de um poço pode ser feita em diferentes etapas da perfuração. Essas operações são as responsáveis pelas informações mais significativas obtidas durante a perfuração de um poço, e consistem na descida, no interior do mesmo, de ferramentas que registram propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas, acústicas e radioativas das formações. Determinam-se Litologia; Espessuras permeáveis; Porosidade; Prováveis fluidos ; Apesar da grande quantidade e da importância das informações fornecidas pelos perfis, sua limitação reside no seu raio de investigação, que se restringe às vizinhanças do poço. Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 2 PERFILAGEM A POÇO ABERTO ●Múltiplos perfis são corridos nos poços, mesmos naqueles testemunhados ou que virão a ser testados. ●Registram características elétricas, acústicas ou radioativas da formação ou dos fluidos. ●Intervalo a ser perfilado: fundo do poço até o intervalo de interesse mais raso. ●Tipos: litológicos, de porosidade, de resistividade, condições de poço. ●Perfis de Litologia Spontaneous Potential - SP: ●Mede o potencial eletroquímico em MV; identifica reservatórios, sua espessura e qualidade. Gamma Ray GR:– Mede a intensidade de emissão de raios gama; diferencia folhelhos de arenitos. Perfis de Resistividade -zonas saturada com água salgada conduzem melhor a corrente elétrica. -emite um potencial elétrico através da formação e mede a corrente que flui. -Arenitos secos possui alta resistividade. -Permite calcular saturações dos fluidos: Sw, So e Sg. Caliper Mede o diâmetro do poço para identificar desmoronamentos, auxiliar a interpretação quantitativa dos perfis, orientar o assentamento do packer de teste, determinar o volume de cimento. Perfis de Porosidade -Sônico:DT :Mede o tempo de trânsito de um pulso acústico emitido; quanto menor a velocidade, maior a porosidade. -Densidade: RHOB Mede o percentual de retorno de uma emissão de raios gama; quanto maior a absorção, maior a densidade, menor a porosidade. -Neutrônicos (NPHI): Mede a taxa de captura de neutrons emitidos. Indica o índice de hidrogênio da formação. A porosidade está relacionada ao dos fluidos. H Perfis sônicos: O perfil CBL (Controla a Aderência da Cimentação) registra a amplitude em mV, da primeira chegada de energia ao receptor que está a três pés. A atenuação do sinal depende da resistência à compressão do cimento, diâmetro e espessura do revestimento e da percentagem da circunferência cimentada Exemplos de Perfis ●Potencial Espontâneo (SP) – mede a diferença entre 2 eletrodos, situados na superfície do poço e em profundidade. Identifica camadas permoporosas e a argilosidade das rochas. ●Raios Gama (GR) – Mede a radioatividade da rocha, indicando os níveis de argila. ●Neutrônico (NPHI) – medem a quantidade de nêutrons termais presentes após a excitação pelo bombardeio. Indica porosidade, litologia e detecção de óleo e gás. ● Indução (ILD)– Fornece a leitura aproximada de Rt, através de campos elétricos e magnéticos. ●Sônico (DT) – Diferença de tempo das ondas mecânicas na rocha. Estima porosidade, correlação poço a poço, grau de compactação detecção de fraturas. Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 3 ● –Densidade (RHOB) Detecta os raios gama defletidos pelos elétrons nos orbitais dos elementos componentes das rochas. Indica a densidade porosidade e identifica zonas de gás. GERENCIANDO O CAMPO EM PRODUÇÃO ●Objetivo – Maximizar o lucro do projeto e a recuperação dos hidrocarbonetos ●Administrar fatores internos como mão de obra, fluxo de caixa e estrutura da organização e também fatores externos como acordos com o governo, legislação ambiental, forças de mercado Gerenciando a subsuperfície ●Dados adicionais de perfuração e produção são coletados – Descrição da estrutura, ambiente de deposição, diagênese e distribuição dos fluidos Gerenciando a Subsuperfície • Monitoração do reservatório contendo informações sobre o desempenho do campo. • Ajustamento dos procedimentos de modo a se ajustar o modelo previsto. • Levantamento 3D e 4D de modo a se definir a estrutura e continuidade do reservatório, extensão dos falhamentos e areias de reservatórios. • Registro dos dados de testemunhos dos poços de desenvolvimento • Monitoramento das taxas de produção e injeção diária. • Amostras de fluidos retiradas em poços de desenvolvimento. • Medições da pressão do reservatório de modo a se conhecer a continuidade do reservatório e a conectividade das camadas arenosas. Também indica se a política de esgotamento do reservatório esta sendo seguida. • Medição da taxa de produção de cada camada através da ferramenta de perfilagem de produção. Determina o fluxo de cada fluido. • Determinação do movimento do contato hidrocarboneto/água. Importante para se determinar o deslocamento do reservatório bem como a intrusão de um aquífero. DESEMPENHO DO POÇO Restrições Intervalo de Completação ●A- Película de Danos - Acidificação ●B- Película Geométrica - Canhonheio ●C- Produção de Areia – Isolamento da areia de fundo ●D- Formação de Crosta – Raspagem Mecânica ●G- Produção de Fluidos Indesejados – Isolamento da zona contendo estes fluidos Tubosde Produção ●Tamanho e restrição ao fluxo da Coluna de Produção. ●Produção de Areia ●Formação de Crosta Técnicas de Otimização ●Atividades de Recondicionamento dos equipamentos ●Monitoração das taxas de Corrosão ●Otimização do tamanho dos Tubos de Produção ●Otimização da Elevação Artificial Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 4 GERENCIAMENTO DAS INSTALAÇÕES DE SUPERFÍCIE Principais Funções ●Coleta: multiplicando o conjunto de poços produtivos ●Separação: gás a partir do líquido, água a partir de óleo. ●Transporte: da plataforma através de tubulação ●Armazenagem: em tanques para encaminhamento para navios-tanque Gerenciando Fatores Externos e Internos Fatores Externos • Metas de Produção fruto de acordo • Demanda de Mercado • Acordos com Contratantes • Legislação Fatores Internos • Estrutura Organizacional e Mão de Obra • Planejamento e Cronograma • Requisitos de Relatórios • Auditorias e Revisões Críticas • Financiamento de Projetos Campos Marginais • Àqueles que operam no limite da produção econômica. Em um cenário de preços de petróleo extremamente voláteis, encontraremos campos cujas operações podem migrar de não econômicas a econômicas à medida que os preços do barril do petróleo aumentem, o que faz viabilizar as operações. Campo Maduro • Campo cujo volume de hidrocarboneto já havia sido confirmado, seja em volume recuperável ou em tipo de óleo já produzido. Para a empresa que produzirá petróleo de um campo maduro, estão afastadas incertezas técnicas referentes ao volume e ao tipo de petróleo a ser produzido, entretanto têm um perfil de produção em fase de declínio, pois já produziu pelo menos 40% do petróleo recuperável GERENCIANDO O DECLÍNIO Técnicas de Otimização da Produção em Declínio • Perfuração de Enchimento – Para produzir óleo não recuperado. Poços colocados entre os de desenvolvimento. • Recondicionamento de Poços – Necessário devido a: dano mecânico, dano de formação, avanço da água ou de gás • Recuperação Melhorada de Óleo (EOR) – Pode ser dividida em: Injeção de vapor, combustão no local, deslocamento de fluido miscível, inundação de polímeros A-Injeção a Vapor Necessária para reduzir viscosidade do óleo. – B- Combustão local Idem – C- Deslocamento de fluido miscível Injetado para deslocar o óleo trapeado. – D- Água de Inundação com polímeros Os polímeros espessam a água melhorando sua – varredura Descongestionamento da Produção • Tratamento da Água Produzida • Manuseio de Gás – Gerar eletricidade local, reinjeção. Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 5 Desenvolvimento Incremental • Poços Horizontais de difícil acesso • Desenvolvimento Satélite COLETA DE DADOS Testemunhagem e análise de Testemunhos • Nos estágios de pré-desenvolvimento amostras de testemunhos podem ser usadas para testar a compatibilidade entre fluidos de injeção e a formação Estabilidade do – furo de sondagem e probabilidade de falhamento. • No meio da perfuração quando no registro da lama tiver sido identificada a formação de interesse for identificada, paralisa-se a perfuração e o conjunto de testemunhagem é introduzido. Análise dos testemunhos: ● Análise rotineira porosidade; permeabilidade horizontal de ar; saturação de fluidos; massa – específica de grãos. ● Análise especial de testemunhos Testes elétricos (saturação e cimentação); – permeabilidade relativa; pressão capilar; testes de força. ● Custos Maior devido ao custo dispendido na plataforma do que nas análise. Estas pode – levar meses em laboratório. Amostragem Lateral (SWS) • 2 cm de diâmetro e 5 de comprimento na parede do furo de sondagem • Indicam presença de hidrocarbonetos (luz UV) e diferenciam óleo de gás • Importante nas amostras de microfósseis e pólem para análise estratigráfica (datação, correlação e ambiente deposicional) Perfilagem com Cabos • Sonda é baixada no fundo após a coluna de perfuração ser removida e conectada a um cabo elétrico. • Com velocidade de 600m/h o cabo é enrolado em bobina para cima e registra propriedades como: radiação natural/ GR, resistividade e massa específica da formação. • Existem softwares que podem adquirir dos dados em tempo real, isto é durante a perfuração • Poços podem ser divididos em 2 grupos para perfilagem; poços de informação e de desenvolvimento • – Poços de informação Aquisição de dados que possam comprometer o desenvolvimento dos poços • Poços de desenvolvimento – Objetiva a produção e a injeção. • Fator prejudicial à aquisição de dados – Contaminação da formação pelo filtrado da lama. Perfilagem simultânea à Perfuração (MWD) • Atualmente há mescla dos procedimentos com perfilagem a cabo (FEWD rmation – Fo evalution while driling Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 6 • Importância : correlação em tempo real para coleta de pontos de amostragem e revestimento; constatação em tempo real e sobrepressões em poços de exploração; perfilagem em tempo real para evitar trechos fora do alvo; avaliação em tempo real da formação • – Controle de precisão Nem sempre é semelhante ao da perfilagem a cabo. Este é realizado pela medição do cabo enquanto que a medição por LDW/MDW é realizada pelo perfurador de acordo com a profundidade perfurada. • Em determinadas ocasiões a diferença pode chegar a vários metros. Métodos de Avaliação de Formações • Informações Geológicas • Amostras de Calha • Informações da Perfuração • Detectores de Gás • Testemunhagem • Perfis Elétricos • Testes de Formação • Testes de Produção • Amostra de Fluidos • Perfilagem MÉTODOS DE AVALIAÇÃO Além dos métodos citados, o processo de avaliação das formações pode englobar diversos métodos. Estes métodos de avaliação devem ser sempre analisados de forma integrada. Entre os métodos mais comuns, podemos citar: ●Informações geológicas – são os métodos de prospecção, análise de afloramento (geologia de superfície), análise hidrodinâmica, aerofotogrametria, gravimetria, magnetometria, mapas estruturais, geoestatística aplicada à modelagem de reservatório e outros; ●Amostra de calha os detritos resultantes da perfuração são coletados e analisados por – geólogos, que fornecem avaliação preliminar através de análise litológica e indícios de hidrocarbonetos observados. Hoje existem modernos equipamentos que já realizam uma análise preliminar das rochas enquanto se perfura o poço; ●Informações da perfuração o tempo de perfuração e a velocidade de perfuração de uma – camada do reservatório constituem uma propriedade diagnóstica desta camada. Estas variáveis são resultados da composição da rocha, modo de disposição, grau de compactação e outras características. ●Detectores de gás fatores relacionados ao tipo de porosidade, forma do espaço poroso e – permeabilidade da formação, influenciam a quantidade relativa de óleo e gás na lama de perfuração e nas amostras de calha. ●Testemunhagem um importante processo de avaliação da formação, embora considerado – caro, é a testemunhagem. São através de amostras testemunhos realizadas durante as operações de perfuração, que permitem a investigação de diversas propriedades das rochas e de fluidos através de análises petrofísicas em laboratório. Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros.28/09/2020 05:17:23 7 ●Perfis Elétricos os perfis se constituem de gráficos de como o reservatório responde às – propriedades elétricas, acústicas, radioativas ou ressonância magnética versus a profundidade. Estes gráficos podem fornecer dados qualitativos e quantitativos de parâmetros físicos, tais como resistividade, velocidade de propagação do som, densidade das rochas e outros. -Os perfis radioativos indicam também a quantidade e os tipos de argila presentes nos poros das rochas-reservatório, dando também, alguma indicação sobre o tipo de hidrocarboneto presente. - A partir dos dados de resistividade e porosidade, podem-se calcular as saturações de água e de óleo nas formações. -Equipamentos realizam o perfil do poço enquanto se perfura (comumente chamado de tecnologia LWD / MWD Logging While Drilling e Measurement While Drilling), possibilitando – operações de perfuração mais eficientes em função das informações obtidas em tempo real. ●Teste de formação o teste de formação é na verdade um tipo de completação provisória, – pode ser realizado a cabo ou com coluna de teste; constitui o método mais direto de avaliação, uma vez que consiste em colocar a formação em contato direto com a pressão atmosfera para que produza livremente os fluidos que contêm. Procedimentos -Isolar o intervalo testado através de obturadores -Estabelecer um diferencial de pressão entre a formação e o interior do poço forçando os fluidos a serem produzidos. -Promover, através da válvula de fundo períodos intercalados de fluxo e de estática -Registrar continuamente as pressões de fundo em função do tempo durante o teste -A prática atual recomenda, sempre que possível, a realização de teste de formação a cabo em substituição ao teste de formação com coluna, em função principalmente dos problemas ambientais. ●Teste de produção quando o poço encontra-se revestido, inicia-se uma série de testes de – duração mais prolongada do que os testes de formação. São chamados de teste de produção em função do aproveitamento dos fluidos produzidos durante o teste. - Podem ser: teste de formação de longa duração (TLD), teste limite do reservatório, teste de esgotamento -É efetuado por um aparelho descido no poço por meio de cabo, para tomar medidas de pressão e proceder à amostragem do fluido da formação - stragem, a Equipamento “RFT” (Repeat Formation Test) que possibilita, antes da amo realização de Inúmeros pré-testes com tomadas de pressão. Utiliza duas câmaras para amostragens de fluidos.Figura 10- 2: “MDT” (Modular Formation Dynamics Tester) Equipamento de última geração com inovações tais como: -Amostragem PVT -Mini teste de formação -Possibilita coletar amostras de fluidos da formação sem contaminação do fluido de perfuração. Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 8 Objetivos do testador a cabo: 1-Obter a pressão estática dos reservatórios. 2-Estimar a permeabilidade efetiva dos reservatórios. 3-Obter os gradientes de pressão estática. 4-Obter as densidades dos fluidos dos reservatórios. 5-Identificar os tipos de fluidos. 6-Determinar contatos entre fluidos. 7-Detectar a variação dos contatos entre fluidos, após a produção. 8-Efetuar correlação entre acumulações de um campo de óleo e gás. Tanto a densidade RHOB quanto a velocidade DT apresentam-se relativamente altas, atestando a baixa porosidade desses arenitos, o que indica que estas formações seriam reservatórios de baixa produtividade caso fossem portadores de hidrocarbonetos. Exemplo de perfis mostrando um reservatório comercial de petróleo. Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 9 Perfis: CORRELAÇAO DE POÇOS A correlação estratigráfica busca a determinação da continuidade lateral das rochas, ou a equivalência espacial entre unidades litológicas em subsuperfície, a partir de informações geológico-geofísicas oriundas de poços tubulares, que atravessam estas rochas. ● É recomendável a utilização de um grande número de perfis de um mesmo poço, para uma melhor interpretação. ● Permite a definição de estratégias de explotação de um campo petrolífero e a interpretação das continuidades hidráulicas dos reservatórios, bem como auxílio para a construção do modelo geológico para os reservatórios, a partir da interpretação do comportamento estrutural das diversas camadas em subsuperfície. A correlação estratigráfica pode ser realizada com base em diversos critérios, como: ●Identificação de elementos fósseis; posição relativa na seqüência sedimentar (idade da rocha) ● Textura; relações faciológicas e perfis geofísicos de poço. ● Normalmente, mas não exclusivamente, a correlação pode ser realizada a partir das propriedades físicas registradas nos perfis geofísicos de poço. ●Quanto maior o número de perfis geofísicos envolvidos na correlação, maior será o grau de certeza e melhor será a visualização do comportamento do reservatório ao longo dos perfis. Princípios básicos da estratigrafia, utilizados pelos geólogos nas correlações estratigráficas: Princípio da Superposição. Na fase de deposição ou de acumulação dos sedimentos, a camada superior é mais jovem que a subseqüente. Impresso por Mônica Larissa, CPF 102.560.524-17 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 28/09/2020 05:17:23 10 Princípio da Horizontalidade dos Estratos. Nas acumulações dos sedimentos, os sedimentos tendem a se depositar em camadas aproximadamente horizontais. Princípio da Continuidade Lateral. Existe uma continuidade lateral das camadas e desenvolvem-se até que uma superfície preexistente as intercepte. Princípio da Intersecção. Quando uma rocha é truncada por outra, a rocha mais antiga é a que está sendo truncada, enquanto que a mais nova é a que trunca esta. Princípio da Inclusão. No caso de uma rocha conter os fragmentos de outra, ela será mais nova que a rocha que se constitui destes fragmentos. Princípio do Uniformitarismo. O presente é a chave do passado. Todos os fenômenos físicos que ocorrem hoje são os mesmos que ocorreram no passado, não variando a intensidade. Através deste princípio, os geólogos buscam explicações mais convincentes e concretas dos fenômenos que hoje persistem na terra. Princípio do Atualismo. As leis naturais que regem os fenômenos geológicos no presente, são as mesmas que agiram no passado, mas sua intensidade e configuração mudam com o tempo. Princípio da Sucessão Faunística. Cada espécie fóssil viveu por um determinado tempo, não podendo reaparecer jamais após sua extinção. Conhecido o tempo de existência de uma espécie, as rochas que apresentam esses fósseis tem a mesma idade de formação dos fósseis. Princípio da Identidade Paleontológica ou Zoneamento paleontológico. Consiste em admitir que um conjunto de estratos de mesmo conteúdo paleontológico é de mesma idade que outro conjunto de estratos que contenha o mesmo conteúdo paleontológico. Princípio da Correlação. Mostra que a equivalência estratigráfica é materializada em mapas geológicos locais, regionais e mundiais. Lei da Sucessão de Fácies ou Lei de Walther. Estabelece que as fácies que sobre jazem outras concordantemente em uma sequência vertical devem ter sido adjacentes lateralmente quando da deposição. Princípio da Continuidade. A natureza não dá saltos, é contínua no tempo e no espaço. ●Os critérios geofísicos se referem principalmente ao conceito de eletrofácies,onde os perfis de poço registram as diferentes propriedades físicas das rochas (litologia, mineralogia, natureza e importância dos fluidos, textura, acamamento, distribuição do tamanho do grão e mergulho dos estratos) encontradas durante a perfuração de um poço. ●Essas medidas (radioatividade natural, potencial expontâneo, densidade, porosidade, resistividade e sônico) definem para cada camada uma eletrofácie, expresso pelo caráter das curvas registradas, e podem ser usados em correlação. ● Feita esta classificação em cada perfil de poço selecionado pelo intérprete, os perfis serão agrupados, e obedecendo a conceitos geológicos fundamentais da estratigrafia, inicia-se o que chamamos de correlação manual. ● Para a correlação de poços com os perfis geofísicos são utilizados normalmente a comparação das formas das curvas do potencial espontâneo (SP) e das curvas de resistividade, como os melhores métodos de correlação ●As respostas dos perfis (elétrico, nuclear, acústico, dipmeter, etc.) que indicam os aspectos quantitativos, bem como, qualitativo representam, portanto, os elementos componentes das eletrofácies. Conhecendo-se assim estas relações fundamentais das respostas das várias
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