Atividade 1 - desenho Técnico Unigran

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ATIVIDADE 01
01) Faça uma pesquisa e descreva qual a importância do desenho técnico desde o seu surgimento.
Desde nossas origens nos comunicamos através de grafismos e desenhos. Começou através das pinturas rupestres onde o homem podia representar o mundo que o cercava, mas alem disso podia representar sensações como medo, alegria, enfim.
	No decorrer da historia foi-se evoluindo e desenvolveu-se dois tipos de desenho o artístico e o desenho técnico ao qual tem a finalidade de representar objetos o mais próximo da realidade através de formas e dimensões. Leonardo da Vinci no século XV desenvolveu diversos projetos e estudos referentes ao desenho e dessa forma, o desenho ganhou, cada vez, mais importância no detalhamento das idéias do homem, seja no desenvolvimento de novas construções, ferramentas ou máquinas antigas
	No século XVIII, Gaspard Monge (1746-1818) sistematizou e unificou os diferentes modos de representação no plano de desenho, criando um padrão geral de desenho. Com isso, possibilitou a grande expansão de maquinaria no século XIX.
	O desenho sempre esteve presente no decorrer de nossa história, e teve suma importância tanto no sentido dos antepassados que representavam suas emoções, formas de trabalho, sua vida, como no século XV e XVIII com o desenho sendo aperfeiçoado e contribuindo para que hoje em dia tivéssemos conhecimento assim como máquinas avançadas, projetos que qualquer individuo que estudou pegue e entenda em qualquer parte do mundo.
	Concluindo o Desenho Técnico entra como um instrumento elementar para que a excelência do trabalho seja alcançada. Sendo a última etapa de um planejamento, ele é responsável por informar detalhes e precisões do produto em desenvolvimento, tornando o processo eficaz e minimizando erros, já que se trata da representação final do projeto.
02) Quais as aplicações do desenho técnico na sociedade atual.
Como sabe-se o desenho técnico é essencial tanto para a excelência do trabalho como também para evolução da sociedade, da indústria.
Sua aplicação é nas mais diversas áreas, entre as quais podemos citar, por exemplo: Desenvolvimento de produto para simular o resultado final através da elaboração de protótipos, é utilizado no desenvolvimento de projetos de arquitetura, engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia elétrica, e inclusive também pode ser utilizado no ramo da moda, utilizado para desenhar a estrutura técnica das roupas.
	
03) Faça uma pesquisa sobre as “simbologias utilizadas em projetos arquitetônicos”, utilizem como base os “ANEXOS da NBR 6492 (itens A1 até A16)”. Nesta pesquisa devem ser demonstradas as imagens e explicadas a sua utilização.
Seguem abaixo anexos da NBR 6492 junto com a explicação pertinente a cada um dos mesmos:
Cada elemento do desenho necessita estar desenhado conforme seu respectivo layer de forma a atender a NBR 6492 e, qualquer pessoa que estiver com o projeto em mãos para uma análise poderá realizar a leitura e entender o que cada linha representa.
A escrita deve ser sempre com letras em caixa alta (maiúsculas) e não inclinadas. Os números também devem ser grafados sem inclinação. Dimensão entrelinhas não deve ser inferior a 2 mm. As alturas das letras e números devem ser definidas em função da escala do desenho, sendo adotadas as alturas de; - 2 mm – régua 80 CL – pena 0,2 mm; - 2,5 mm – régua 100 CL – pena 0,3 mm; - 3,5 mm – régua 140 CL- pena 0,4 mm; - 4,5 mm – régua 175 CL – pena 0,8 mm.
Na hora de escolher a escala conforme a NBR 6492 é importante se ter em mente a redução futura do desenho, sendo que as mais utilizadas são: 1/2; 1/5; 1/10; 1/20; 1/25; 1/50; 1/75; 1/100; 1/200; 1/250e 1/500.
A4 – Norte
A representação do Norte geográfico é também outro fator que deverá conter em um projeto arquitetônico, conforme dita a NBR 6492.
Onde: 
· N - Norte verdadeiro 
· NM - Norte magnético - pode ser utilizado somente na fase de estudos preliminares 
· NP - Indicação da posição relativa entre os vários desenhos constituintes do projeto. Esta indicação é opcional e deve ser acompanhada da indicação do norte verdadeiro.
A5 – Indicações de chamadas
Marca o acesso principal da edificação.
A7 – Indicação do sentido de subida de escadas e rampas
Indicação de sentido ascendente nas escadas e rampas.
Como diz o anexo, indica a inclinação de telhados, caimentos, pisos, etc.
A9 – Cotas
As cotas deverão estar indicadas em metros para dimensões maiores do que 1 m, e em centímetros para dimensões menores do que 1 m. As cotas deverão também atender as seguintes indicações conforme NBR 6492:
· Deverão estar sempre fora do desenho, exceto quando isto não for possível;
· Linhas de chamadas deverão parar de 2 a 3 mm do ponto que está sendo dimensionado;
· Cifras deverão possuir 3 mm de altura, e seu espaço com a linha de cota deverá ser de 1,5 mm;
· Quando não possível colocar a cota na dimensão que está sendo cotada, a cota deverá ser posta ao lado e seu local exato indicado com uma linha;
· Em cortes, somente cotas verticais deverão ser marcadas;
· Evite a duplicidade de cotas.
As cotas de nível são sempre em metro; 
Indicar: 
· N.A. - nível acabado; 
· N.O. - nível em osso
A11 – Marcação de coordenadas
Indica o eixo de estrutura ou modulação especial; 
· Numeração 1, 2, 3, etc. nos eixos verticais; 
· Alfabeto A, B, C nos eixos horizontais
A12 – Marcação de Cortes
Deve ser: 
· Forte e clara para; 
· Mostrar onde ele se encontra.
A13 – Marcação de Detalhes
A14 – Numeração e títulos dos desenhos
A15 – Indicação de fachadas e elevações
As elevações devem ser indicadas nas plantas, em escalas convenientes
A16 – Designação de portas e esquadrias
Utilizar: 
· Para portas P1, P2, P3 e Pn; 
· Para janelas J1, J2, J3 e Jn
04) Pesquise sobre os principais tipos de perspectivas (Isométrica, Cavaleira, Militar, Cônica). Explique como cada uma delas são desenhadas e exemplifique com um desenho feito à mão, utilizando as ferramentas de desenho técnico (réguas, esquadros, etc.).
Perspectiva Isométrica
Cada tipo de perspectiva mostra o objeto de um jeito. A perspectiva isométrica é uma forma de representação que deforma menos o objeto. Iso quer dizer mesma; métrica quer dizer medida - A perspectiva isométrica mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto representado.
Perspectiva isométrica é o processo de representação tridimensional em que o objeto se situa num sistema de três eixos coordenados (axonometria). Estes eixos, quando perspectivados, fazem entre si ângulos de 120°.
Perspectiva Cavaleira
A perspectiva cavaleira é uma projecção cilíndrica oblíqua sobre um plano paralelo a uma das faces principais do objeto. A figura obtida por esta projeção não está conforme a visão, mas à inteligência que temos dos objetos representados, e daí a sua aceitação natural.
O desenho em perspectiva cavaleira é um auxiliar essencial na visualização e resolução de problemas de geometria no espaço, tendo em conseqüência uma grande importância no ensino da geometria, devendo ser aprendido e utilizado como meio principal de representação.
Na perspectiva cavaleira, duas dimensões do volume a representar, são projetadas em magnitude real (altura e largura) e a terceira (a profundidade) com um coeficiente de redução. As duas dimensões angularmente distorcidas com seus comprimentos dimensionados são a largura e a altura (x, z) enquanto a dimensão refletindo a profundidade (y) é reduzida por uma proporção dada. 1: 2, 2: 3 ou 3: 4 geralmente são os coeficientes de redução mais comuns.
Desenho feito em escala 3:1 em angulo de 45º
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Perspectiva Militar
A perspectiva militar é uma variante da perspectiva cavaleira, na qual o quadro é posicionado na horizontal. Esse tipo de abordagem coloca a perspectiva militar como uma projeção cilíndrica obliqua. Autores franceses, no começo do século XIX, a denominaram de perspectiva militar. 
Perspectiva Cônica
A perspectiva cônica é um sistema de representação gráfica com base na projeçãode um corpo tridimensional em um plano, através de linhas salientes que passam por um ponto; lugar a partir do qual o observador deve procurar. O resultado final é uma representação no plano da visão realista obtida quando o olho está nesse ponto, lugar a partir do qual aumenta a sensação de estar dentro da imagem representada. 
Usado em arquitetura e design de interiores para representar edifícios e volumes. É aquele que se aproxima mais da visão real e é equivalente à imagem que observamos ao olhar para um objeto com um único olho. Isso nos permite perceber uma profundidade espacial semelhante à visão estereoscópica . 
Os programas de computador executam simulações gráficas gerando imagens planas usando algoritmos de caracteres geométricos. É comum combinar a renderização de superfícies e texturas, dando à imagem final um aspecto fotorrealista. 
É freqüentemente usado em cartazes de complexos e edifícios que estão em construção, pois mostra de maneira realista como será o novo trabalho.
05) Explique sobre o que são: planta baixa, fachadas, cortes, plantas de situação e plantas de coberturas.
· Planta Baixa: É uma vista superior obtida através de um corte horizontal plano, traçado a uma altura padrão de aproximadamente 1,50 m do piso de referencia, podendo variar a cada projeto. Nela são representadas todas as divisões dos ambientes e suas dimensões horizontais, posição dos moveis, níveis e tipo do piso, posição dos cortes, etc.
· Fachadas: São Projeções verticais do exterior da edificação, geralmente um projeto é composto de 04 elevações, que correspondem aos quatro lados da edificação, ou seja, Vista Frontal, Vista Lateral Esquerda, Vista Lateral Direita e Vista Posterior. Essas projeções permitem visualizar detalhes não visíveis na planta baixa, como os telhados, elementos de fachadas, vão de portas, entre outros.
· Cortes: São resultados do traçado de um plano vertical na edificação ou peça, e pode ser transversais ou longitudinais. A posição do corte e o sentido de observação são definidos pelo projetista e busca escolher um traçado onde se pode demonstrar o maior numera de detalhes construtivos. Os cortes geralmente passam por áreas molhadas (banheiros, cozinhas, área de serviço), escadas e poços de elevador e devem estar sempre inclinados nas plantas para possibilitar uma correta interpretação e visualização.
· Plantas de Situação: A finalidade é demonstrar as dimensões e o formato do terreno e suas amarrações no quarteirão em que se localiza. Podemos dizer que a planta de situação nada mais é do que uma vista superior esquemática e identifica a posição do lote na quadra e ruas em seu entorno.
· Plantas de cobertura: É a edificação vista de cima, nela estão contidas informações e detalhes como, direção de caída e inclinação dos telhados, dimensões dos beirais, tipo de telha de cobertura, etc.
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