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Orçando obras e serviços de engenharia - noções gerais Disciplina: Tecnologia das Construções II Unidade: 3 Professora: Mª Marialva Mota Ribeiro Quais assuntos serão estudados? 1 - https://www.explend.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/05/grafico2-1-700x350.png Nessa unidade você estudará sobre: • orçando obras e serviços de Engenharia - noções gerais; https://www.explend.com.br/blog/wp-content/uploads/2019/05/grafico2-1-700x350.png • as principais bases de dados; • os tipos de custo e BDI - Bonificação e Despesas Indiretas; • a curva ABC. Quais são os objetivos a serem alcançados? • Identificar os conceitos relacionados ao orçamento de obras e serviços de Engenharia. • Conhecer as principais bases de dados. • Diferenciar os conceitos de custo direto e custo indireto. • Identificar a importância dos Encargos Sociais e Trabalhistas. • Descrever o significado e como se compõe um BDI - Bonificação e Despesas Indiretas. • Identificar a importância da Curva ABC no orçamento de obras e serviços de Engenharia. Introdução ORÇAMENTO significa: "identificação, descrição, quantificação, análise e valoração de mão de obra, equipamentos, materiais, custos financeiros, custos administrativos, impostos, riscos e margem de lucro desejada para adequada previsão do preço final de um empreendimento." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 4) "previsão de custos, considerada a remuneração do construtor, para a oferta de um preço, onde: • Custo é tudo aquilo que onera o construtor; representa todo o gasto envolvido na produção, ou seja, todos os insumos da obra, assim como toda a infraestrutura necessária para a produção; • Preço é o valor final pago ao contratado pelo contratante; é o custo acrescido do lucro e despesas indiretas."(BAETA, 2015 apud CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p.4) http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf Existe diferença entre orçamento e orçamentação? (MARTINS, 2016) O orçamento é o resultado de uma orçamentação. Então, o orçamento é o produto e a orçamentação é o processo para chegar no resultado. As estimativas de custos passam por um processo de previsão de como será realizada a obra, considerando, entre outros: estratégias de logísticas, custos de mão de obra por região, alternativas de métodos construtivos, etc. Atenção: o seu maior adversário é o risco envolvido nessa previsão. Dicas: i) estude o máximo possível o projeto, os requisitos, a localidade e os métodos construtivos e, principalmente, realize muitas simulações. ii) se você não tem domínio sobre o tipo de obra, trabalhe sempre em equipe e procure “feedback” de coordenadores ou com um bom engenheiro de campo experiente. Alguns aspectos importantes: i) a leitura e interpretação dos projeto. ii) os serviços: quanto mais informações detalhadas, com projetos bem definidos, maiores as chances de o valor estar próximo da realidade, porém nunca será exato. Nunca será possível acertar com precisão, mas será possível chegar a um preço de venda que beneficie tanto as empresas quanto os contratantes. “Orçar é um trabalho de previsão e em alguns casos podemos considerar um verdadeiro jogo de adivinhações”. (MARTINS, 2016) As principais etapas da orçamentação (MARTINS, 2016): 1- Requisitos ou estudo das condicionantes: Qual é o tipo de obra? Como está o local da obra? Precisa ser realizado algum tipo de serviço de terraplanagem? Com é o acesso? Como é o trânsito no entorno? Qual é distância existente entre a obra e potenciais fornecedores? E por aí vai, análise do solo, tipo de fundação, alvenaria, revestimento, instalações, sistema construtivo e outros. Para obter esses requisitos, verifica-se com o cliente, retira-se informações do projeto executivo (arquitetura, estrutura, instalações, paisagismo, impermeabilização, etc.) e também do memorial descritivo da obra. Atenção!!!!! Uma visita técnica sempre é bem-vinda antes de realizar qualquer tipo de obra. É uma boa prática para evitar surpresas na hora de executar o contrato. Assim, pode-se listar alguns dos itens mais importantes para levantar na visita e aproveitar ao máximo desse dia dedicado exclusivamente a essa tarefa, tais como: - registrar o local e os pontos chaves, através de fotos para mais tarde consultar em caso de dúvida; - analisar o estado das vias de acesso a futura obra; - verificar o acesso de equipamentos, materiais e disponibilidade de mão de obra daquela região; - obter o máximo de informações importantes para a elaboração do orçamento de obras. Muitas empresas, com receio de esquecimento dos profissionais, fornecem modelos de levantamento com perguntas padronizadas, diminuindo o esquecimento e melhora o processo de levantamento de dados. (MARTINS, 2016) 2- Composição de custos: As composições de custos demonstram nossos gastos por unidade de serviço. E, em cada serviço, seus respectivos insumos necessários para execução. Depois dos custos diretos, levantam-se os custos indiretos, que correspondem ao oposto do direto, isto é, todo custo que não é assimilado com os serviços de campo, mas que são necessários para que eles sejam executados. Deve-se nessa etapa, levantar os custos de escritório, celular, automóvel, engenheiro, mestre de obras, etc. Começa-se, então, a cotação de todos os insumos da composição, direto e indireto. Para finalizar a composição de custos, é necessário inserir os valores dos encargos sociais trabalhistas, em porcentagem, que dependerá muito de cada construtora, modalidade de contratação e região em que o projeto será orçado/edificado, geralmente fica entre 105 a 135%, para horista. Isso significa que se a hora homem de um carpinteiro é, por exemplo: R$ 5,00/h – custo direto, para o empregador o custo no mínimo será R$ 10,25/h, utilizando um encargo de 105%. Essa alta porcentagem é resultado dos inúmeros impostos que incidem sobre a hora-homem e aos direitos dos trabalhadores (férias, décimo terceiro, aviso prévio, etc.) 3- Fechamento do orçamento: Para finalizar o orçamento detalhado com todas as etapas, restou apenas inserir a lucratividade desejada e os impostos. Esses valores são bem variados, principalmente lucro, que irá depender de cada empresa. Desde a necessidade de ganhar uma obra até o risco embutido na proposta. E, para realizar essa última etapa, utiliza-se o BDI, que será aplicado sobre o custo direto da obra. Esse fator irá representará, na planilha, o custo indireto, lucro e imposto. Existe uma fórmula bem simples para o BDI. Assunto que será estudado neste material. A definição mais simples de BDI é Benefícios (lucro) + Despesas Indiretas. E, após todos os passos anteriores, nasce a planilha de obras com todos os serviços levantados corretamente sem esquecer detalhe algum importante. Quem vem antes: o orçamento ou o planejamento? “A maioria das pessoas não planeja fracassar, fracassa por não planejar.” (John L. Beckley - 1757 - 1807) Deve o orçamento ser realizado antes do planejamento de um empreendimento da construção civil? Ou será que faz mais sentido o planejamento de um empreendimento anteceder o seu orçamento? Mattos (2015) destaca que, primeiramente, deve-se ter em mente que a fronteira entre o orçamento e o planejamento não é tão nítida como pensam algumas pessoas. O orçamento e o planejamento são atividades próximas, conexas e indissociáveis . Um se alimenta do outro, um depende do outro em várias etapas. O orçamento e o planejamentoprecisam ser realizados em paralelo . Quando se trata do orçamento para uma licitação pública, por exemplo, Mattos (2015) enfatiza que o que se vê comumente é que só se pensa em planejamento mais tarde, na fase de mobilização da obra e início da construção. O orçamento, nesse caso, é muito mais um preenchimento de planilha de preços do que propriamente uma estudo de custo da obra mediante simulações de antecipação de prazo, por exemplo. Dentre os aspectos do orçamento que dependem do planejamento, Mattos (2015) destaca: 1- EAP , Estrutura Analítica de Projetos, que consiste na composição do escopo total da obra em pacote de trabalho. Como o propósito da EAP é desmembrar a obra em serviços que serão quantificados, orçados e aferidos no campo, é imperativo que o planejamento de obras seja considerado quando da definição da EAP. 2- Mobilização de equipamentos : obras grandes e pequenas requerem a mobilização de equipamentos de escavação, transporte, içamento de cargas, etc. O dimensionamento desses equipamentos - tipo e quantidade- é um desafio para o orçamentista. Outro ponto de atenção é a época prevista para a mobilização dos equipamentos. A opção por usar equipamento próprio ou alugar passa por essa análise. 3- Quantidade de turnos : a situação mais comum é que uma obra seja realizada durante a jornada de trabalho dos operários, sem a necessidade de horas extras e sem turno adicionais. Entretanto, há obras em que isso não é possível. Há, ainda, a hipótese de o construtor deliberadamente estabelecer que fará a obra em menos tempo para ter ganhos de imagem, redução dos custos indiretos e outros. 4- Dimensionamento do canteiro : para o dimensionamento do canteiro o orçamentista precisa ter noção do efetivo da obra. A maneira correta de dimensionar o canteiro é por um histograma de mão de obra, que nada mais é do que a quantidade de operários mês a mês. O histograma é um produto típico da interface entre orçamento e planejamento, pois busca dados de produtividade (para o cálculo do tamanho das equipes) e de cronograma (época de ocorrência dos serviços). 5- Custo financeiro : principalmente em obras públicas, o construtor é quem financia a obra, pois realiza os serviços para receber depois, quando a medição é paga. Nesse mecanismo, há um descasamento entre receita e custo, que tem impacto direto no fluxo de caixa da obra. Tem-se, agora, o reverso da moeda: os aspectos do planejamento que dependem do orçamento são: (MATTOS, 2015) 1- Cálculo da duração das atividades : a duração de uma atividade só estará convenientemente calculada se o planejador buscar os índices (produtividade) que foram utilizados no orçamento. A construção de um cronograma obedece a um roteiro bem intuitivo: primeiro cria-se a EAP, depois se estabelece a ligação entre as atividades e duração de cada uma delas. 2- Índices para apropriação : o planejamento vem sempre acompanhado do controle. Não basta pregar um cronograma na parede. É necessário atualizá-lo e corrigir seus rumos, pois muitas vezes as premissas iniciais se mostram inadequadas. Uma das tarefas do controle é apropriar dados de campo. Por apropriação entende-se a coleta de dados reais de execução de serviços para aferição da produtividade que as equipes estão efetivamente atingidos. 3- Metas de produção : somente conhecendo as produtividades orçadas é que o planejador pode propor programações semanais arrojadas e, em contrapartida, oferecer como prêmio aos operários uma parcela dos ganhos obtidos. Este é um ponto, de acordo com Mattos (2015), o casamento perfeito entre os fundamentos de orçamento e planejamento. O trabalho de orçar uma obra não é tarefa fácil. Na videoaula apresentada a seguir, nós estudaremos sobre este desafio na construção civil. https://sway.office.com/h4ZuzsH334iLfCHs#content=CxJQN12VTdGiOv A incidência do valor de mão de obra no custo de um empreendimento é calculada com base na quantidade de horas necessárias para a execução de um serviço, que poderá variar de acordo com o local em que o projeto será implantado e, até mesmo, a cultura organizacional de uma empresa. Sobre os valores das horas efetivamente demandadas para a execução de um serviço, deve-se incidir o ônus incidentes sobre ele, que é composto por uma série de obrigações instituídas pela Legislação Trabalhista. Os custos de mão de obra respondem por parcela significativa do custo direto e do valor total de orçamentos de obras ou serviços na construção civil. Eles podem ser divididos em três tipos distintos: https://sway.office.com/h4ZuzsH334iLfCHs#content=CxJQN12VTdGiOv • Remuneração da mão de obra; • Encargos Sociais; • Encargos Complementares (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 97). Remuneração da mão de obra "Valor pago regularmente aos trabalhadores em forma de salário." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 97). Encargos Sociais "São formados pelos custos incidentes sobre a folha de pagamentos de salários (insumos de mão de obra assalariada) e têm sua origem na CLT, na Constituição Federal de 1988, em leis específicas e nas convenções coletivas de trabalho." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018) http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf "Quando uma empresa atua na engenharia da construção, no seu quadro de funcionários alguns empregados trabalham tanto no campo quanto no escritório. Assim deverão ser analisadas as formas de pagamento dos direitos sociais para cada um desses grupos de forma diferenciada." (XAVIER, XAVIER e MELO, 2014, p. 62) Cabe ao orçamentista ater-se à importância da adoção correta do índice de encargos sociais, que deve incidir somente sobre os custos de mão de obra. ATENÇÃO! A apuração dos custos com a mão de obra envolve critérios muito específicos. Deve-se ressaltar que alguns dos encargos possuem um percentual sobre a folha de pagamentos e são fixados por lei. Entretanto, a apuração efetiva do impacto da maioria dos itens necessita ser calculada considerando estimativas que envolvem fatores como o número de dias efetivamente trabalhados. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2018) Os dados apresentados neste estudo objetivam ser apenas um instrumento de orientação/roteiro para as empresas de Construção, não constituindo-se numa definição sobre o tema. https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf Encargos Previdenciários e Trabalhistas no setor da Construção Civil Parâmetros Básicos • 44 h/semana • 4,3452 semanas/mês = 365 ÷ 12 ÷ 7 • 7,3333 h/dia = 1/6 44 h • 51,3331 h/semana com repouso = (7,3333 x 7 = 51,3331) • 223,05 h/mês = 51,3331 x 4,3452 • 52,1429 semanas/ano = 365 ÷ 7. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2018) Horas efetivamente trabalhadas Para a realização desse cálculo deve-se, inicialmente, verificar o número de horas totais. De - pois, é necessário retirar do número de horas totais tudo que é considerado como média de horas não trabalhadas. Assim, calculando-se inicialmente o total de horas em 1 ano, tem-se: • 7,3333 horas/por dia • 7 dias na semana • 4,3452 semanas/mês https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdfhttps://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf • 12 meses Portanto: 7,3333 x 7 x 4,3452 x 12 = 2.676,63 horas Desse número deve-se retirar tudo considerado como média de horas não trabalhadas, conforme especificado a seguir. (CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL, 2018) Horas efetivamente trabalhadas (HET) = Horas totais – (descanso semanal remunerado + feriados + enfermidade+acidentes de trabalho + férias + licença paternidade + licença-maternidade). Conheça a composição de cada um dos itens mencionados na fórmula nas páginas 18 - 20 da Cartilha elaborada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (2018) Seguem, para melhor compreensão da composição dos Encargos Sociais, as descrições dos grupos de tributos e benefícios sociais considerados em sua composição, de acordo com a visão de Xavier, Xavier e Melo (2014, p. 62): Grupo A (I): tributos que deverão ser recolhidos diretamente à seguridade social. Grupo B (II): benefícios sociais a serem pagos aos empregados. Fazem parte desta categoria vantagens sociais como dias não trabalhados (férias, domingos e feriados, 13º salário e etc.) Grupo C (III): contém encargos a serem pagos aos funcionários sem sofrer influência quanto à taxação dos tributos relacionados no grupo A. Sobre estes valores não incidem quaisquer tipos de recolhimento de tributos à previdência social. Grupo D (IV): incidência dos cargos do Grupo A sobre o valor total apresentado no Grupo B. Grupo E (V): encargos oriundos de acordos sindicais. O modelo utilizado para a composição dos Encargos Sociais no SINAPI é amplamente descrito na literatura especializada e agrega em quatro grupos distintos os elementos que definem a alíquota final incidente (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018): Grupo A – Encargos Sociais Básicos, derivados de legislação específica ou de convenção coletiva de trabalho, que concedem benefícios aos empregados, como Previdência Social, Seguro Contra Acidente de Trabalho, Salário Educação e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço; ou que instituem fonte fiscal de recolhimento para instituições de caráter público, tais como INCRA, SESI, SENAI e SEBRAE. Grupo B – Encargos Sociais que recebem incidência do Grupo A e caracterizam-se por custos advindos da remuneração devida ao trabalhador sem que exista a prestação do serviço correspondente, tais como o repouso semanal remunerado, feriados e 13º salário. https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf Grupo C – Encargos Sociais que não recebem incidência do Grupo A, os quais são predominantemente indenizatórios e devidos na ocasião da demissão do trabalhador, como aviso prévio, férias (quando vencidas) e outras indenizações. Grupo D – Reincidências de um grupo sobre outro. Alguns exemplos de composição dos Encargos Sociais, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (2018) 2 - Fonte: Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (2018) https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf 3 - Fonte: Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (2018) Para melhor entendimento dos valores apresentados nas ilustrações, consultar as páginas 21 - 23 na Cartilha elaborada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção Civil (2018) Os valores de Encargos Sociais distinguem-se nas modalidades de contratação do empregado (horista ou mensalista), que deverão ser atualizados de acordo com os valores praticados na data- base considerada no orçamento e na localidade (estado) de sua implantação, devido aos diversos fatores externos, tais como rotatividade da mão de obra, quantidade média de dias de chuvas, acordos locais e incidência de feriados. Atenção! Quando o sistema utilizado para a realização de um orçamento de um empreendimento da construção civil for o SINAPI - Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil, "A CAIXA divulga dois tipos de relatórios de preços de composições: https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf (i) desonerados - consideram os efeitos da desoneração da folha de pagamentos da construção civil (Lei 13.161/2015), ou seja, obtidos com exclusão da incidência de 20% dos custos com INSS no cálculo do percentual relativo aos Encargos Sociais; (ii) não desonerados – consideram a parcela de 20% de INSS nos Encargos Sociais." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018) Finalmente, os Encargos Complementares são "custos associados à mão de obra como alimentação, transporte, equipamentos de proteção individual, ferramentas manuais, exames médicos obrigatórios, seguros de vida e cursos de capacitação, cuja obrigação de pagamento decorre das convenções coletivas de trabalho e de normas que regulamentam a prática profissional na construção civil. Os valores decorrentes dessas obrigações NÃO variam proporcionalmente aos salários (remuneração da mão de obra)." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 97). http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf 4 - https://blog.682solucoes.com.br/index.php/categorias/orcamento/26-voce-sabia-que-os-encargos-complementares- nao-fazem-parte-dos-encargos-sociais Tem-se três formas distintas para a estimativa dos Encargos Complementares (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 98): 1. como percentual, usualmente aplicado em conjunto com os Encargos Sociais; 2. como itens detalhados em planilha de custos diretos; 3. como custo horário alocado diretamente à mão de obra. "Os três métodos apresentam vantagens e desvantagens, dependendo da etapa de orçamentação, do nível de precisão exigido, da forma de medição e do fim a que determinado orçamento se presta." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 98) "Por considerar o último como o mais apropriado dos métodos para a obtenção de valores referenciais, a CAIXA inclui os custos advindos dos Encargos Sociais Complementares nas composições do SINAPI. " (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 99) Não há um valor exato a ser adotado como taxa de Encargos Sociais, devido a seus componentes variarem conforme os dados estatísticos a serem utilizados ou em função de características regionais. De acordo com Mattos (2006), uma composição de custos não pode ser vista como uma fria coleção de números que pode ser retirada de um livro, de um manual ou de uma base de dados. Ainda que o processo de elaboração dos custos seja regido por conceitos fundamentais de orçamentação, ele deve ser capaz de retratar a realidade do projeto. Ah!!! Não se esqueça de orçar o canteiro de obras!! https://blog.682solucoes.com.br/index.php/categorias/orcamento/26-voce-sabia-que-os-encargos-complementares-nao-fazem-parte-dos-encargos-sociais https://blog.682solucoes.com.br/index.php/categorias/orcamento/26-voce-sabia-que-os-encargos-complementares-nao-fazem-parte-dos-encargos-sociaishttp://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf A gestão do canteiro de obras também está relacionada ao orçamento, pois envolve pessoas, materiais, equipamentos, fornecedores e outros. Por se tratar de um estudo feito a priori, há sempre uma margem de incerteza embutida no orçamento. Muitas são as premissas de cálculo adotadas e a defasagem de tempo entre o momento da orçamentação (em que se utiliza uma data-base) e o da realização da tarefa pode ser bastante dilatado. A seguir nós estudaremos sobre as principais bases de dados para a realização do orçamento de um empreendimento na construção civil. https://youtu.be/lgIp8Z0nUmY https://youtu.be/Pou2XNI0KmA https://sway.office.com/h4ZuzsH334iLfCHs#content=861cUV5vzaUCZE "O processo orçamentário é um sistema complexo de atividades que envolvem toda a organização e tem por objetivo aventar todos os custos a serem empregados na execução do empreendimento." (XAVIER, XAVIER e MELO, 2014, p. 55) A seguir nós estudaremos sobre as distinções existentes entre os tipos de custo direto e indireto, assim como o BDI - Bonificação e Despesas Indiretas. - Os custos diretos são compostos pelos custos dos recursos (materiais, mão de obra e equipamentos), caracterizados e quantificados em cada serviço demandado, que devem ter previstos nas sua composições unitárias. - Os custos indiretos se relacionam com todas as atividades necessárias ao funcionamento de uma empresa ou realização de um ou mais projetos por um engenheiro civil ou outro profissional responsável por ele. "Os custos diretos e indiretos, de modo geral, são os responsáveis pela concretização do empreendimento e são intitulados custo produtivo." (XAVIER, XAVIER e MELO, 2014, p. 57). De acordo com a Caixa Econômica Federal (2018, p. 4), "Custos diretos: são resultado da soma de todos os custos dos serviços necessários para a execução física da obra, obtidos pelo produto das quantidades de insumos empregados nos serviços, associados às respectivas unidades e coeficientes de consumo, pelos seus correspondentes preços de mercado. Nestes custos estão os materiais, equipamentos e mão de obra – acrescida dos Encargos Sociais aplicáveis, equipamentos e os Encargos Complementares: EPI’s, transporte, alimentação, ferramentas, exames médicos obrigatórios e seguros de vida em grupo. https://sway.office.com/h4ZuzsH334iLfCHs#content=861cUV5vzaUCZE http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf Custos Indiretos: Custo da logística, infraestrutura e gestão necessária para a realização da obra. Corresponde à soma dos custos dos serviços auxiliares e de apoio à obra, para possibilitar a sua execução. Englobam os custos previstos para a Administração Local, Mobilização e Desmobilização, Instalações e Manutenção de Canteiro Acampamento, Seguros e outros. Constituem exemplos desses custos: remuneração da equipe de administração e gestão técnica da obra (engenheiros, mestres de obra, encarregados, almoxarifes, apontadores, secretárias, etc.); equipamentos não considerados nas composições de custos de serviços específicos (gruas, cremalheiras, etc.); custos com a manutenção do canteiro (água, energia, internet, suprimentos de informática, papelaria, etc.); mobilização e desmobilização de ativos considerando seus locais de origem e a localização da obra; dentre outros." "Lucro ou Bonificação: é a parcela destinada à remuneração da empresa pelo desenvolvimento de sua atividade econômica, em conjunto com as Despesas Indiretas formam o BDI (Bonificação e Despesas Indiretas, também chamado de LDI - Lucro e Despesas Indiretas)." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018) O BDI - Bonificação e Despesa indiretas ou Benefícios e Despesas Indiretas, é utilizado pelo construtor, por exemplo, para ter a remuneração pelo serviço realizado, é um índice que representa a soma de todas as despesas indiretas e administrativas e os custos acessórios necessários para a realização de uma construção de uma obra, incluindo o lucro ao construtor. Ele "envolve o lucro bruto desejado sobre a execução de um empreendimento, o somatório de todas as despesas indiretas incidentes na construção da obra, aí inclusos tributos, despesas contingências e outras despesa inerentes à execução do projeto." (XAVIER, XAVIER e MELO, 2014, p. 58) 5 - https://noventa.com.br/blog/bdi-e-producao-das-equipes-formulas/ Para o cálculo do BDI deve-se considerar: i) Despesas de comercialização; ii) Despesas indiretas, tais como despesas da administração central, taxa de despesas financeiras, reserva de contingências (risco da execução), taxas de impostos, contribuições e outros; iii) Benefícios ou lucro. Atenção!!!! http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf https://noventa.com.br/blog/bdi-e-producao-das-equipes-formulas/ De acordo com o Tribunal de Constas da União (TC 025.990/2008-2 ): - os itens Administração Local, Instalação de Canteiro e Acampamento e Mobilização e Desmobilização, visando a maior transparência, devem constar na planilha orçamentária e não no BDI. - este itens devem constar na planilha orçamentária com detalhamento adequado e devidamente motivados (Acórdãos ns. 1.427/2007, 440/2008, 1.685/2008, todos do Plenário). Seu dimensionamento deve estar em conformidade com o porte, a localização, a complexidade, o prazo de execução e os requisitos de qualidade da obra, bem como com as determinações da legislação específica para medicina e segurança do trabalho. - com fundamento no art. 30, § 6º, e no art. 40, inciso XIII, da Lei n. 8.666/1993 e no art. 17 do Decreto n. 7.983/2013 6 - http://rexperts.com.br/orcamento-cub/ Quando se estuda sobre os tipos de custo faz-se necessário destacar que o levantamento quantitativo é uma etapa da elaboração do orçamento que se resume a identificar, de forma técnica, as quantidades de serviços informados nas especificações (projetos e memoriais) e estimar os serviços que não foram devidamente especificados, mas que são essenciais e necessários à obra. As quantidades dos serviços devem ser expressas por meio das unidades correspondentes a cada tipo de serviço. As unidades mais comuns para os serviços usuais são: kilograma - kg (armadura); metro - m (estacas, tubos, calhas); metro quadrado - m2 (alvenaria, revestimentos, esquadria); metro cúbico - m3 (concreto, argamassa, corte, aterro); milheiro – mil (blocos cerâmicos, telhas); unidade – un. ou peça – pç (pontos de luz); verba – vb ou global – gb (instalações, projetos). http://rexperts.com.br/orcamento-cub/ Recomenda-se utilizar um roteiro ou memorial de cálculos no levantamento das quantidades referentes aos itens apresentados nas planilhas orçamentárias, visando facilitar a conferência em caso de dúvida posterior e para, também, manter um histórico do trabalho realizado. A seguir nós estudaremos um pouco mais sobre os conceitos de custo direto e indireto e BDI, assim como o BDI é composto. https://sway.office.com/h4ZuzsH334iLfCHs#content=in1N8bR2EZJGlA Finalmente, destaca-se que: "A legislação brasileira é farta emindicações dos aspectos relacionados à atividade de orçamentação de obras, tais como: • A Lei de Licitações e Contratos (8.666/93) estabelece a necessidade de apresentação, para lançamento de certames, de projeto básico com orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados (Artigo 6°, inciso IX). • O Artigo 10 do Decreto 7.983/2013 exige a indicação no projeto do responsável técnico orçamentista para obras e serviços de engenharia contratados e executados com recursos dos orçamentos da União. • O Tribunal de Contas da União, desde o lançamento da Súmula no 260 de 28 de abril de 2010, estabelece como dever do gestor exigir a apresentação e responsabilidade técnica por, dentre outras, as planilhas do orçamento-base." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 10) https://sway.office.com/h4ZuzsH334iLfCHs#content=in1N8bR2EZJGlA http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf "Assim, é fundamental ao orçamentista conhecer os critérios e aspectos técnicos envolvidos nos Sistemas de Referência, contribuindo para a escolha adequada da referência mais apropriada entre aquelas disponíveis. Os Sistemas de Referências, pelo seu papel, possuem caráter genérico e abrangente, sendo indispensável e relevante o trabalho do orçamentista de verificar e adequar as referências ao caso específico, com as particularidades da obra que deseja orçar." (CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, 2018, p. 10) http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf Para a aplicação e fixação dos assuntos estudados, seguem alguns exercícios resolvidos: Exercícios resolvidos A importância da Curva ABC no orçamento de obras e serviços de Engenharia O método da curva ABC segundo Slack, Brandon-Jones e Jhonston (2016), é um método que separa e classifica os produtos de maior movimentação e importância. • itens da classe A: são 20% de itens de alto valor que representam cerca de 80% do total de itens - onde ficam os produtos de maior movimentação e importância; • itens da classe B: são aqueles de valor médio, usualmente os 30% dos itens seguintes que representam cerca de 10% a 15% do valor total; • itens da classe C: são itens de baixo valor que compreendem cerca de 50% do total de tipos de itens estocados, representando, aproximadamente, 10% a 5% do valor total. 7 - https://maiscontroleerp.com.br/curva-abc-obra/ A curva ABC, também pode ser considerada uma ferramenta gerencial, que classifica as informações ao separar os itens de maior importância ou impacto a serem utilizados em um projeto, auxiliando na administração de custos. A curva ABC também é conhecida como Teorema de Pareto ou regra 80/20 por identificar que 80% das consequências são, normalmente, provocadas por 20% das causas. Por exemplo: 20% dos itens de um orçamento podem corresponder a 80% dos custos (classe A). Na construção civil, por exemplo, a Curva ABC pode ser uma aliada na administração de estoques. Afinal, por meio dela é possível acompanhar a necessidade de aquisição de materiais ou matérias primas. O resultado final desse processo é a redução de custos. Na avaliação dos resultados obtidos com a utilização desta ferramenta é possível perceber o giro de itens no estoque, a lucratividade e o faturamento da empresa. https://maiscontroleerp.com.br/curva-abc-obra/ Conforme apresentado, como resultado, a Curva ABC será classificada em: • Classe A: Itens que possuem um valor de demanda ou consumo alto; • Classe B: Itens que possuem um valor de demanda ou consumo intermediário; • Classe C: Itens que possuem um valor de demanda ou consumo baixo. Quais são os benefícios obtidos com a utilização da Curva ABC na construção civil? Vários são os benefícios obtidos com a utilização da Curva ABC na construção civil, tais como: • Identificar os insumos mais utilizados/ hierarquizar os insumos: ordenar os materiais por sua importância, do maior para o menor custo, permitindo visualizar os que ocupam mais espaço no orçamento; • Priorizar a redução de custos: nos casos de negociação de materiais ou serviços, deve-se priorizar os da Classe A, obtendo uma economia mais significativa; • Avaliar impactos: a Curva ABC ajuda a mensurar impactos na variação de preços de materiais. Por exemplo, em casos de inflação mais alta ou do impacto gerado na relação oferta X demanda. Nessas situações, não deixe de identificar o quanto a variação de preços vai afetará o orçamento, facilitando a tomada de decisão, o modo de agir e a negociação; • Controlar o orçamento/ Prioridade na negociação: normalmente o gerente de obra é responsável pela gestão de custos. Por isso, é extremamente importante que ele saiba delegar pessoas para negociações e avaliações de preços, facilitando a redução dos custos. Artigo: CLASSIFICAÇÃO DE CURVAS ABC EM OBRAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL CASSIO ALBERTO LIMA SANTIN , RICARDO ROCHA DE OLIVEIRA, ANA MARIA DE SOUSA SANTANA DE OLIVEIRA RESUMO: As obras da construção civil envolvem vários procedimentos e, entre eles, o gerenciamento de custos, evidenciando a importância de ferramentas que auxiliem nesse aspecto. Dentre as ferramentas que auxiliam na gestão de custos de construções a Curva ABC se destaca como forma de verificar a importância relativa entre os itens de um orçamento de obra. Considerado este contexto, o presente artigo tem como objetivo apresentar um estudo sobre um conjunto de curvas ABC, obtidas em dez diferentes orçamentos de obras públicas e privadas da construção civil. Com os dados de orçamento coletados as curvas ABC foram geradas e, a partir delas, o trabalho apresenta uma proposta de classificação, para verificar os diferentes formatos das curvas, em termos de maior concentração de itens responsáveis pelos custos das obras. Como resultado se apresenta, para o conjunto de casos selecionados, como as curvas ABC se caracterizaram em termos de concentra ção e como essas informações podem contribuir para uma gestão diferenciada nos custos de obras. PALAVRAS-CHAVE: Curva ABC. Orçamento. Custos. Obras. Construção. Observação: para ler o artigo na íntegra, clicar no titulo do artigo. http://www.confea.org.br/media/contecc2018/educacao/13_cdcaeodcc.pdf http://www.confea.org.br/media/contecc2018/educacao/13_cdcaeodcc.pdf Referências CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. SINAPI: metodologias e conceitos. Brasília: CAIXA, agosto - 2018. Disponível em: <http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e- conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf> Data de acesso: 10 out. 2018. http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf http://www.caixa.gov.br/Downloads/sinapi-manual-de-metodologias-e-conceitos/Livro_SINAPI_Metodologias_e_Conceitos_versao_digital_5a_Edicao.pdf CÂMARA BRASILEIRA DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Encargos previdenciários e trabalhistas no setor da construção civil. Brasília-DF: CBIC, 2018. Disponível em: <https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp- content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf> Acesso em: 25 abr. 2019 https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf https://cbic.org.br/relacoestrabalhistas/wp-content/uploads/sites/27/2018/05/Encargos_previdenciarios_e_trabalhistas-_v2.pdf MATTOS, Aldo Dórea. Gestão de custos de obra : conceitos, boas práticas e recomendações.São Paulo: Pini, 2015. MARTINS, Gustavo. Como fazer Orçamento de Obras de Maneira Eficiente: o guia absolutamente completo. Versão 1.0. e-book. Disponível em: <https://engenheirodecustos.com.br/wp- content/uploads/2016/06/E-book-Eng-de-Custos-1.pdf> Acesso em: 21 abr. 2020. https://engenheirodecustos.com.br/wp-content/uploads/2016/06/E-book-Eng-de-Custos-1.pdf https://engenheirodecustos.com.br/wp-content/uploads/2016/06/E-book-Eng-de-Custos-1.pdf SLACK, N., BRANDON-JONES, A., JOHNSTON, R. Administração da Produção. 4. ed.. São Paulo: Atlas AS, 2002. XAVIER, C. M. S.; XAVIER, L. F. S; MELO, M. Gerenciamento de Projetos na Construção Civil: uma adaptação da metodologia Basic Methodware. Rio de Janeiro: Brasport, 2014
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