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Gimnospermas Licenciatura em Ciências Naturais: Habilitação em Química/ Física Alunos: Ana Carla C Silva BV3002772 Bruno Oliveira BV3002853 Jessica Bernardini BV3003965 Marcus Vinicius Batista BV3004007 Samuel Gabriel Filho BV3002446 Novembro. 2020 Introdução O nome deriva de Gymnus “Nu” Sperma “Semente” Não possuem flores São Lenhosas Utilizadas na fabricação de papel ou como ornamentais Preferem climas frios e temperados Estima-se que existem mais de 750 mil espécies Figura 1 Sementes. Forma-se a partir do desenvolvimento do óvulo. Garantir a proteção do embrião e fornecer os nutrientes necessários para seu desenvolvimento inicial Reprodução e dispersão da planta. Podem permanecer dormentes até condições adequadas de germinação Nas Gimnospermas a semente não é envolta por frutos. Figura 2 Sementes. 3 partes básicas. Embrião. Reserva nutritiva (Endosperma/albúmen) composto por óleos, proteínas, carboidratos, vitaminas, sais minerais e enzimas. Envoltório(Casca/ tegumento) Figura 2 Figura 3 Dispersão das Sementes As sementes podem ser dispersadas pelo vento e pelos animais Como a gralha azul uma ave típica do Paraná que se alimenta de pinhões Figura 4 Reprodução As gimnospermas são plantas vasculares e que, diferentemente de briófitas e pteridófitas, têm uma estrutura reprodutiva aparente e apresentam uma novidade evolutiva, as sementes. A seguir, descrevemos como ocorre a reprodução desse grupo. Figura 5 Reprodução As gimnospermas possuem folhas modificadas com função reprodutiva, as esporófilas, nas quais se encontram os esporângios e se formam as sementes após a fecundação. Geralmente, essas folhas são encontradas unidas formando uma estrutura denominada estróbilo ou cone. Figura 6 Figura 7 Reprodução As folhas reprodutoras produzem dois tipos de esporos: • Micrósporos: são formados pela meiose de células presentes no interior de cápsulas (microsporângios) contidas em folhas modificadas (microsporófilas) do estróbilo masculino. Darão origem ao gametófito masculino, o grão de pólen; Figura 8 Reprodução • Megásporos: são formados pela meiose de uma célula presente no óvulo (oosfera), que é formado por folhas modificadas (megasporângios) presentes no estróbilo feminino (pinhas). Darão origem ao gametófito feminino, o megagametófito. Figura 9 Reprodução A reprodução das gimnospermas ocorre independentemente da água, graças aos estróbilos. Os estróbilos podem ser masculinos ou femininos. No primeiro são formados os grãos de pólen, enquanto nos segundos são formados os óvulos Figura 10 Reprodução Os grãos de pólen são levados para os estróbilos femininos principalmente pelo vento (anemofilia polinização pelo vento) e quando chega ao óvulo, o grão desenvolve o tubo polínico, que leva o gameta masculino até o gameta feminino Figura 11 Figura 12 Reprodução Após a fecundação, é formado o zigoto, que dará origem ao embrião. O óvulo se transforma em semente e protege o embrião contra a dessecação. Figura 13 Reprodução Nas coníferas, as sementes podem ser popularmente chamadas de pinhão, enquanto o estróbilo feminino é chamado de pinha. Figura 14 Figura 15 Filo Cycadophyta Esse grupo possui um crescimento lento e folhas que se assemelham às das samambaias. Exemplo: as Cycas; São as cicas, segundo maior grupo de gimnospermas; Às vezes, as Cycadophyta, é chamada de divisão, em vez de filo. Figura 16 Filo Coniferophyta O nome se relaciona com a presença de cones, estruturas que protegem óvulos e sementes; É o filo de gimnospermas com maior numero de espécies; Espécie mais conhecida é o pinheiro-do-paraná ou araucária Figura 17 Figura 18 Figura 19 Filo Gnetophyta Existem cerca de 70 espécie pertencentes às gnetófitas, compreendendo apenas três gêneros: Gnetum; Ephedra; Welwitschia. Gnetum Gênero com cerca de 30 espécies; Encontradas em florestas tropicais e subtropicais; Apresentando similaridades com as dicotiledôneas (Figura 20 ) Suas sementes são carnosas e, juntamente com as folhas, são utilizadas na culinária (Figura 20B) Figura 20 Ephedra Encontradas em regiões desérticas e árticas (Figura 21). Os ramos são articulados, com nós e entrenós bem demarcados. Algumas espécies produzem alcalóides, que são substancias empregadas no tratamento de diversas doenças. Figura 21 Welwitschia Uma das plantas mais excêntricas conhecidas (Figura 22). Ela ocorre na costa desértica do sudoeste da África, em Angola, Namíbia e África do Sul. Welwitschia é dióica e é polinizada por insetos. Figura 22 Figura 23 Filo Gnetophyta Esses três gêneros de Gnetophyta apresentam características em comum com as angiosperma. Devido a essas semelhanças morfológicas, acredita-se que as gnetófitas sejam o grupo de gimnospermas, mas próximos das angiospermas. FILO GINKGOPHYTA Ginkgophyta é a divisão pertencente ao grupo das Gimnosperma que possuem como características comum sementes nuas, ou seja, plantas que não possuem frutos. Ginkgo biloba. Figura 24 FILO GINKGOPHYTA Características Árvore majestosa e atraente, de crescimento lento, que faz com que o caule aumento sua circunferências. De porte grande, pode ter de 20 a 30 metros de altura. Suas folhas são decíduas, ou seja, se tornam douradas e caem no outono. São árvores dióicas como as Cicas (sagu-de-jardim), tendo árvores femininas e masculinas. FILO GINKGOPHYTA Curiosidades e aplicações medicinais Por conta de sua alta resistência a poluição, doenças e ataques de insetos, suas árvores são as melhores para serem plantadas em áreas urbanas, principalmente em avenidas principais. O ginkgo é a árvore oficial da cidade de Kumamoto no Japão e suas folhas formam o símbolo da Universidade de Tóquio, que é famosa por suas inúmeras árvores de ginkgo. Suas folhas possuem substâncias que aumentam a circulação sanguínea, principalmente para os tecidos cerebrais auxiliando problemas de memória e tonturas. Possui ação contra alopecia (queda de cabelo) e calvície; doenças brônquicas, enxaqueca, disfunção erétil por má circulação, problemas de visão (glaucoma e degeneração macular) e depressão. Referências CARVALHO, Camila Pereira. Gnetófitas (Divisão Gnetophyta). Infoescola. Disponível em: <https://www.infoescola.com/biologia/gnetofitas-divisao-gnetophyta/>. Acesso em: 19 nov. 2020. MAGALHÃES, Lana. Gimnospermas. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/gimnospermas/. Acesso em: 21 nov. 2020. ESTIENE, Shanna Cardoso. Ginkgo. Infoescola. Disponível em: https://www.infoescola.com/biologia/ginkgo/. Acesso em: 20 nov. 2020. emaze.com/@AOIQZOOOQ/Evolu%C3%A7%C3%A3o-e-Classifica%C3%A7%C3%A3o-das-Plantas SANTOS, Vanessa dos. Gimnospermas. Disponível em: https://www.biologianet.com/botanica/gimnospermas.htm. Acesso em: 21 nov. 2020. SANTANA, Ana Karolina Martins. Filo Gnetophyta. Passei Direto. Disponível em: <https:/www.passeidireto.com/arquivo/5825264/filo-gnetophyta>. Acesso em: 19 nov. 2020. SILVA,Debora. Sementes qual a função delas?. Disponível em: <https://www.estudopratico.com.br/sementes-qual-a-funcao-delas/>. Acesso em: 19 nov. 2020.
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