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Aula-04-Resumo-Questoes-de-Contabilidade-CESPE-v2

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Curso: Contabilidade 
Resumo e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 1 de 121 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aula 04 
Curso: Resumo + Questões comentadas – 
Contabilidade 
Professor: Feliphe Araújo 
 
http://www.exponencialconcursos.com.br/
Curso: Contabilidade 
Resumo e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 2 de 121 
www.exponencialconcursos.com.br 
 
 
1. Introdução ................................................................................ 2 
2. Demonstrações Contábeis ........................................................ 3 
3. Balanço Patrimonial ................................................................ 17 
4. Custos de Transação. Empréstimos e Financiamentos. 
Debêntures. ....................................................................................... 76 
5. Lista de Exercícios .................................................................. 93 
6. Gabarito ............................................................................... 120 
 
 
1. Introdução 
Olá queridos alunos, tudo bem? 
 Sejam bem-vindos a mais uma aula. 
Lembrem-se de responder mais uma vez as questões da aula passada 
que você errou e/ou teve dúvida. Refaça os exercícios quantas vezes forem 
necessárias para você acertar, entender e/ou responder mais rápido as 
questões. É treinando que você vai ficar muito bom na Contabilidade. Não 
canso de repetir hehehehe. 
Hoje vamos analisar as questões de assuntos que provavelmente estarão 
presentes nas suas provas, uma vez que o tópico balanço patrimonial é um dos 
mais cobrados pelo CESPE. 
Para facilitar a vida de vocês, antes da resolução das questões, trago um 
resumo detalhado e esquematizado dos principais pontos de cada tópico. 
 Qualquer dúvida e/ou esclarecimentos, estarei à disposição no Fórum. 
Não deixe de nos procurar, tirando suas dúvidas, e nos ajudando a aprimorar o 
nosso curso. 
Como de praxe, colocamos uma lista de exercícios ao final da aula para 
aqueles que queiram tentar resolver as questões, antes de ver os comentários. 
Treinar é preciso. 
Conte comigo e Firmeza nos Estudo (FÉ)! 
Vamos começar a nossa aula! 
Um forte abraço, Feliphe Araújo. 
Aula 04 – Resumo + Resolução de Questões do CESPE divididos por 
assuntos. 
 
 
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Curso: Contabilidade 
Resumo e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 3 de 121 
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2. Demonstrações Contábeis 
Vamos para o nosso resumo: 
Quadro comparativos das demonstrações exigidas pelas normas: 
Cia. aberta 
Lei das S/A 
Cia. Fechada 
Lei das S/A 
Cia. Aberta 
CVM 
CPC 26 (R1) 
BP BP BP BP 
DRE DRE DRE DRE 
DLPA* DLPA* DMPL DMPL 
- - DRA DRA 
DFC DFC, se PL ≥ R$ 2 milhões DFC DFC 
DVA - DVA DVA 
* A DLPA pode ser incluída na DMPL se esta for elaborada e publicada pela 
companhia. DMPL facultativa. 
 
De acordo com o CPC 26 (R1): 
 
 
Segundo a Lei 6.404/76, art. 175. O exercício social terá duração de 
1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. 
O exercício social poderá ter duração diversa na constituição da 
companhia e nos casos de alteração estatutária. 
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; 
os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que indicada a sua 
natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo 
de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas 
contas" ou "contas correntes" (art. 176, § 2º, Lei das S/A). 
Conforme o § 3º, do mesmo artigo 176, as demonstrações financeiras 
registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da 
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral. 
As 
demonstrações 
contábeis 
proporcionam 
informações da 
entidade acerca do 
seguinte
ativos, passivos e patrimônio líquido
receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas
alterações no capital próprio mediante 
integralizações dos proprietários e distribuições a eles
fluxos de caixa
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Resumo e Questões comentadas 
Prof. Feliphe Araújo 
 
 
Prof. Feliphe Araújo 4 de 121 
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As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e 
outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessárias para 
esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício (Lei 
das S/A, art. 176, § 4º). 
As notas explicativas são informações que visam complementar as 
demonstrações financeiras e esclarecer os critérios contábeis utilizados pela 
empresa, a composição dos saldos de determinadas contas, os métodos de 
depreciação, os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais etc. 
As notas explicativas fornecem uma série informações, que são necessárias 
para o correto entendimento das demonstrações contábeis das entidades. 
Assim, conforme Lei 6.404/76, artigo 176, § 5o, as notas explicativas devem: 
I – apresentar informações sobre a base de preparação das 
demonstrações financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e 
aplicadas para negócios e eventos significativos; 
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas 
no Brasil que não estejam apresentadas em nenhuma outra parte das 
demonstrações financeiras; 
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias 
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação 
adequada; e 
IV – indicar: 
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, 
especialmente estoques, dos cálculos de depreciação, amortização e exaustão, 
de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para atender 
a perdas prováveis na realização de elementos do ativo; 
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, 
parágrafo único); 
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas 
avaliações (art. 182, § 3o); 
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias 
prestadas a terceiros e outras responsabilidades eventuais ou contingentes; 
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações 
a longo prazo; 
f) o número, espécies e classes das ações do capital social; 
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício; 
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1o); e 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que 
tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os 
resultados futuros da companhia. 
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Segundo o CPC 26, item 112: 
112. As notas explicativas devem: 
a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das 
demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas, 
de acordo com os itens 117 a 124; 
b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, 
Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis; e 
c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. 
 
117. A entidade deve divulgar suas políticas contábeis significativas que 
compreendem: (Alterado pela Revisão CPC 08) 
(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das 
demonstrações contábeis; e 
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a 
compreensão das demonstrações contábeis. 
 
Por último, temos que as demonstraçõesfinanceiras serão assinadas 
pelos administradores e por contabilistas legalmente habilitados (Lei das 
S/A, art. 177, §4º). A expressão contabilista abrange tanto o técnico em 
contabilidade, como o bacharel em ciências contábeis (contador). 
 
É hora de treinar! 
01. (CESPE/Auditor de Controle Interno – CGE CE/2019) À luz da Lei n.º 
6.404/1976, assinale a opção correta. 
A) A elaboração da demonstração financeira do resultado abrangente é 
obrigatória para as sociedades por ações de capital aberto. 
B) A elaboração da demonstração financeira dos lucros ou prejuízos acumulados 
é facultativa para as sociedades por ações de capital fechado. 
C) A elaboração da demonstração financeira dos fluxos de caixa é facultativa 
para as sociedades por ações de capital fechado ou aberto. 
D) A elaboração da demonstração financeira do valor adicionado é obrigatória 
para as sociedades por ações de capital aberto. 
E) A elaboração das demonstrações financeiras consolidadas é obrigatória para 
as sociedades por ações de capital aberto ou fechado. 
Resolução: 
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A resolução da questão tem por base a Lei nº 6.404/76. 
Vamos analisar cada alternativa: 
a) incorreta. A demonstração do resultado abrangente não é obrigatória 
segundo a Lei nº 6.404/76. Por isso, alternativa incorreta. 
É obrigatória para todas as empresas conforme os pronunciamentos contábeis. 
b) incorreta. É obrigatória. 
c) incorreta. É facultativa para as sociedades de capital com PL inferior a 2 
milhões. 
d) Correta. A DVA é obrigatória para as sociedades por ações de capital aberto 
segundo a Lei nº 6.404/76. 
e) incorreta. Para todas as sociedades que possuam empresa com controle. 
 D. 
 
02. (CESPE/Analista GRS – Ciências Contábeis – SLU-DF/2019) A 
demonstração do resultado abrangente é obrigatória para as companhias 
abertas, conforme norma expedida pela Comissão de Valores Mobiliários. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
A Lei 6.404/76 não menciona explicitamente a DRA. Entretanto essa lei é clara 
ao afirmar que as DCs das companhias abertas devem obedecer às normas 
expedidas pela CVM, a qual adotou o CPC 26. De acordo com este 
pronunciamento, a DRA (Demonstração do Resultado Abrangente) é uma 
demonstração obrigatória. 
 Certo. 
 
03. (CESPE/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO – TCM – BA/2018) 
Conforme alteração introduzida na Lei n.º 6.404/1976 pela Lei n.º 11.638/2007, 
determinada demonstração contábil passou a ser optativa para as companhias 
abertas. A referida demonstração contábil é o(a) 
A) balanço patrimonial. 
B) demonstração de resultado do exercício. 
C) demonstração dos fluxos de caixa. 
D) demonstração de origens e aplicações de recursos. 
E) demonstração do valor adicionado. 
Resolução: 
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Diante da alteração na Lei nº 6.404.76 pela Lei nº 11.638/07, a Demonstração 
de Origens e Aplicações de Recursos perdeu a condição de obrigatoriedade que 
conservava antes. 
 D. 
 
04. (CESPE/Perito Criminal – SSP - MA/2018) Julgue os itens a seguir, 
relativos à elaboração e apresentação de relatórios contábeis diversos. 
I O conjunto completo de demonstrações contábeis das entidades comerciais 
deve ser elaborado de acordo com o regime de competência. 
II As demonstrações contábeis das entidades devem ser apresentadas ao menos 
anualmente e de forma comparativa. 
III Realizáveis a longo prazo, investimentos e intangível compõem o ativo não 
circulante. 
Assinale a opção correta. 
(A) Apenas o item I está certo. 
(B) Apenas o item II está certo. 
(C) Apenas os itens I e III estão certos. 
(D) Apenas os itens II e III estão certos. 
(E) Todos os itens estão certos. 
Resolução: 
I – Não são todas as demonstrações contábeis que devem ser elaboradas pelo 
regime de competência. A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC), por exemplo, 
se dá pelo REGIME DE CAIXA. INCORRETO. 
II – De acordo com o Sumário do Pronunciamento Técnico CPC 26: 
“As demonstrações contábeis devem ser apresentadas pelo menos 
anualmente e devem apresentar apropriadamente a posição patrimonial e 
financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa da entidade. Em 
praticamente todas as circunstâncias, a representação adequada conforme a 
Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-
Financeiro contida no Pronunciamento Conceitual Básico do CPC é conseguida 
pela conformidade com as práticas contábeis brasileiras ensejadas pelos 
Pronunciamentos, Interpretações e Orientações do CPC.” CORRETO. 
III – De acordo com a lei 6.404, Art. 178 § 1º, temos: 
“No ativo, as contas serão dispostas em ordem decrescente de grau de liquidez 
dos elementos nelas registrados, nos seguintes grupos: 
 II – ativo não circulante, composto por ativo realizável a longo prazo, 
investimentos, imobilizado e intangível. 
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Não é porque a assertiva não indicou o imobilizado que ela está errada. Ela 
encontra-se incompleta, mas isso não significa que esteja incorreta, afinal não 
há restrições nela como “só”, “apenas” e afins. CORRETO. 
 D. 
 
05. (CESPE/Agente de Polícia Federal/2018) A lei das sociedades por 
ações aplica-se a todas as companhias ou sociedades anônimas, 
independentemente de suas ações serem, ou não, comercializadas em bolsa de 
valores. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
A Lei das Sociedades Anônimas, Lei nº 6.404/76, é aplicável tanto para as 
companhias que comercializam suas ações em bolsa (capital aberto) 
quanto para as que não comercializam (capital fechado). 
 Certo. 
 
Com relação a notas explicativas às demonstrações financeiras, julgue os itens 
subsecutivos, à luz dos pronunciamentos técnicos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis e da Lei n.º 6.404/1976 e suas alterações. 
06. (CESPE/Analista GRS – Ciências Contábeis – SLU-DF/2019) 
Companhias abertas de capital fechado cujo patrimônio líquido seja inferior a 
R$ 2.000.000 são dispensadas da elaboração de notas explicativas. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
As Notas Explicativas (NE) devem ser publicadas por todos os tipos de 
companhias, aberta ou fechada, independentemente do valor de seu PL. 
As NE fazem parte das demonstrações contábeis, de acordo com a Lei 6.404/76: 
“As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros 
quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento 
da situação patrimonial e dos resultados do exercício.” 
 Errado. 
 
07. (CESPE/Analista GRS – Ciências Contábeis – SLU-DF/2019) As notas 
explicativas às demonstrações contábeis devem tratar das informações 
relevantes que ocorrerem durante o exercício social e que possam afetar o 
processo de decisão dos usuários externos da informação. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
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Segundo o CPC 26 as notas explicativas devem: 
a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das 
demonstrações contábeis e das políticas contábeis específicas utilizadas; 
b) divulgar a informação requerida pelos Pronunciamentos Técnicos, 
Orientações e Interpretações do CPC que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis; e 
c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis, mas que seja relevantepara sua compreensão. 
 
Assim, interpretando a norma, podemos afirmar que as NE tratam de 
informações relevantes as quais podem influenciar a tomada de decisão 
dos usuários externos (fornecedores de capital e investidores). 
 Certo. 
 
08. (CESPE/Analista GRS – Ciências Contábeis – SLU-DF/2019) No que 
se refere à nota explicativa de depreciação, é exigida a divulgação, para cada 
classe de ativo, dos métodos de depreciação utilizados, das taxas de 
depreciação ou do tempo de vida útil, dos valores brutos e da depreciação 
acumulada dos ativos que sejam objeto de depreciação. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
De acordo com CPC 27, as DCs (lembre-se que as Notas Explicativas fazem 
parte das DCs) devem divulgar, para cada classe de ativo imobilizado: 
(a) os critérios de mensuração utilizados para determinar o valor contábil bruto; 
(b) os métodos de depreciação utilizados; 
(c) as vidas úteis ou as taxas de depreciação utilizadas; 
(d) o valor contábil bruto e a depreciação acumulada (mais as perdas por 
redução ao valor recuperável acumuladas) no início e no final do período. 
 Certo. 
 
09. (CESPE/Analista GRS – Ciências Contábeis – SLU-DF/2019) 
Companhias abertas são dispensadas de apresentar notas explicativas 
relacionadas às bases de preparação das demonstrações financeiras adotadas 
durante o período. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
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De acordo com a Lei 6.404/76, as NE devem apresentar informações sobre 
a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas 
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos 
significativos; 
 Errado. 
 
10. (CESPE/Auditor – Fiscalização – TCE - PA/2016) As informações que 
não constem nas demonstrações contábeis mas que sejam relevantes para sua 
compreensão deverão ser objeto de notas explicativas. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
O item está certo com base em duas fontes. 
Lei 6.404/76, artigo 176: 
§ 5o As notas explicativas devem: 
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações 
financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada; 
 
Segundo o CPC 26, item 112: 
112. As notas explicativas devem: 
(c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas 
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para sua compreensão. 
 Certo. 
 
11. (CESPE/Perito Criminal – Ciências Contábeis – PC – PE/2016) A 
respeito das notas explicativas e das demonstrações contábeis, assinale a opção 
correta. 
a) Os pressupostos relativos ao futuro, assim como outras fontes de incertezas, 
por serem subjetivos, são objeto de relatório da administração, e não de notas 
explicativas. 
b) Os objetivos, políticas e processos de gestão de capital, por serem 
informações sensíveis e, muitas vezes, restritas ao corpo diretivo da sociedade, 
são de divulgação facultativa em notas explicativas. 
c) Os passivos contingentes e os compromissos contratuais não reconhecidos 
são objeto de divulgação em notas explicativas. 
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d) As divulgações não financeiras, tais como as políticas de gestão do risco 
financeiro, não são objeto de notas explicativas, mas, sim, de relatório da 
administração. 
e) As bases de mensuração utilizadas nas demonstrações contábeis não são 
objeto de notas explicativas. 
Resolução: 
Cobrou a literalidade de dispositivos do CPC 26. 
Vamos analisar cada alternativa: 
a) incorreta. A assertiva está incorreta, com base no item 125 do CPC 26: 
125. A entidade deve divulgar, nas notas explicativas, informação 
acerca dos pressupostos relativos ao futuro e outras fontes principais 
de incerteza nas estimativas ao término do período de reporte que possuam 
risco significativo de provocar ajuste material nos valores contábeis de ativos e 
passivos ao longo do próximo exercício social. Com respeito a esses ativos e 
passivos, as notas explicativas devem incluir detalhes elucidativos acerca: 
(a) da sua natureza; e 
(b) do seu valor contábil ao término do período de reporte. 
b) incorreta. A entidade deve divulgar informações que permitam aos usuários 
das demonstrações contábeis avaliar seus objetivos, políticas e processos de 
gestão de capital. Portanto, o erro está em afirmar que é facultativa a divulgação 
em notas explicativas. 
c) correta. CPC 26: 
114. Exemplos de ordenação ou agrupamento sistemático das notas 
explicativas incluem: 
(iv) outras divulgações, incluindo: 
(1) passivos contingentes (ver Pronunciamento Técnico CPC 25) e 
compromissos contratuais não reconhecidos; e 
(2) divulgações não financeiras, por exemplo, os objetivos e as políticas de 
gestão do risco financeiro da entidade (ver Pronunciamento Técnico CPC 40). 
d) incorreta. Conforme explicado na assertiva anterior, as divulgações não 
financeiras, tais como as políticas de gestão do risco financeiro, são objeto de 
notas explicativas. 
e) incorreta. A entidade deve divulgar suas políticas contábeis significativas que 
compreendem: (Alterado pela Revisão CPC 08) 
(a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das 
demonstrações contábeis; e 
(b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a 
compreensão das demonstrações contábeis. 
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 C. 
 
12. (CESPE/Analista - MPU/2015) De acordo com as normas emitidas pelo 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item a seguir, relativo às 
demonstrações contábeis. 
Para disponibilizar informações relevantes, comparáveis e compreensíveis, a 
entidade deve apresentar separadamente rubricas de receitas oriundas de itens 
extraordinários na demonstração do resultado. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Segundo o CPC 26, item 87: 
87. A entidade não deve apresentar rubricas ou itens de receitas ou despesas 
como itens extraordinários, quer na demonstração do resultado abrangente, 
quer na demonstração do resultado do período, quer nas notas explicativas. 
 Errado. 
 
13. (CESPE/Analista - MPU/2015) As notas explicativas que contêm 
informações sobre a base para a elaboração das demonstrações contábeis e as 
políticas contábeis específicas podem ser apresentadas como seção separada 
das demonstrações contábeis. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
CPC 26 (R1): 
116. As notas explicativas que proporcionam informação acerca da base para a 
elaboração das demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas 
podem ser apresentadas como seção separada das demonstrações contábeis. 
 Certo. 
 
14. (CESPE/Auditor Federal de Controle Externo - TCU/2015) 
Comentários sobre a conjuntura econômica geral relacionada à entidade, que 
incluem concorrência nos mercados, atos governamentais e outros fatores 
exógenos materiais sobre o desempenho de uma companhia, devem ser 
evidenciados nas notas explicativas. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
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13. Muitas entidades apresentam, fora das demonstrações contábeis, 
comentários da administração que descrevem e explicam as características 
principais do desempenho e da posição financeira e patrimonial da entidade e 
as principais incertezas às quais está sujeita. Esse relatório pode incluir aanálise: 
(a) dos principais fatores e influências que determinam o desempenho, 
incluindo alterações no ambiente em que a entidade opera, a resposta da 
entidade a essas alterações e o seu efeito e a política de investimento da 
entidade para manter e melhorar o desempenho, incluindo a sua política de 
dividendos; 
(b) das fontes de financiamento da entidade e a respectiva relação pretendida 
entre passivos e o patrimônio líquido; e 
(c) dos recursos da entidade não reconhecidos nas demonstrações contábeis de 
acordo com os Pronunciamentos Técnicos, Interpretações e Orientações do CPC. 
 
Portanto, as informações do enunciado não são evidenciadas em notas 
explicativas, mas sim em relatórios da administração. 
 Errado. 
 
15. (CESPE/Analista – Finanças e Controle - MPU/2015) Os eventos 
subsequentes à data do encerramento do exercício integram necessariamente 
as demonstrações contábeis seguintes, não devendo ser incluídos nas notas 
explicativas. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Lei 6.404/76, artigo 176: 
§ 5o As notas explicativas devem: 
IV – indicar: 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício 
que tenham, ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e 
os resultados futuros da companhia. 
 Errado. 
 
16. (CESPE/Auditor Governamental – CGE – PI/2015) De acordo com a 
Lei n.º 6.404/1976, julgue o item que se segue, relativo a estrutura societária 
e notas explicativas. 
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Os créditos existentes entre sociedades coligadas e controladas, de um lado, e 
as respectivas sociedades participantes e controladoras, de outro, devem ser 
detalhados nas notas explicativas. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Lei nº 6.404/76: 
Art. 247. As notas explicativas dos investimentos a que se refere o art. 248 
desta Lei devem conter informações precisas sobre as sociedades coligadas e 
controladas e suas relações com a companhia, indicando: (Redação dada pela 
Lei nº 11.941, de 2009) 
I - a denominação da sociedade, seu capital social e patrimônio líquido; 
II - o número, espécies e classes das ações ou quotas de propriedade da 
companhia, e o preço de mercado das ações, se houver; 
III - o lucro líquido do exercício; 
IV - os créditos e obrigações entre a companhia e as sociedades 
coligadas e controladas; 
V - o montante das receitas e despesas em operações entre a companhia e as 
sociedades coligadas e controladas. 
 Certo. 
 
17. (CESPE/Contador - CADE/2014) A mensuração de ativos líquidos de 
provisões relacionadas, tais como provisões de obsolescência nos estoques e 
nas provisões de créditos de liquidação duvidosa relacionadas a contas a receber 
de clientes, não será considerada como compensação e não prejudicará a 
capacidade do usuário de compreender a informação contábil. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Segundo o CPC 26 (R1), temos que: 
Compensação de valores 
32. A entidade não deve compensar ativos e passivos ou receitas e despesas, a 
menos que a compensação seja exigida ou permitida por um Pronunciamento 
Técnico, Interpretação ou Orientação do CPC. 
33. A entidade deve informar separadamente os ativos e os passivos, as receitas 
e as despesas. A compensação desses elementos no balanço patrimonial ou na 
demonstração do resultado, exceto quando refletir a essência da transação ou 
outro evento, prejudica a capacidade dos usuários de compreender as 
transações, outros eventos e condições que tenham ocorrido e de avaliar os 
futuros fluxos de caixa da entidade. A mensuração de ativos líquidos de 
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provisões relacionadas, como, por exemplo, provisões de obsolescência 
nos estoques ou provisões de créditos de liquidação duvidosa nas 
contas a receber de clientes, não é considerada compensação. 
 Certo. 
 
18. (CESPE/Contador - CADE/2014) Nas demonstrações contábeis do 
período corrente, as entidades devem divulgar informações comparativas 
acerca do período anterior para todos os montantes apresentados, exceto 
quando um pronunciamento técnico, uma interpretação ou orientação do CPC 
permitam ou exijam a apresentação de outra forma. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Perfeito. A regra é divulgar as informações comparativas de exercício anterior, 
exceto quando um pronunciamento técnico, uma interpretação ou orientação 
do CPC permitam ou exijam a apresentação de outra forma. 
CPC 26: 
Informação comparativa 
38. A menos que um Pronunciamento Técnico, Interpretação ou Orientação do 
CPC permita ou exija de outra forma, a entidade deve divulgar informação 
comparativa com respeito ao período anterior para todos os montantes 
apresentados nas demonstrações contábeis do período corrente. Também deve 
ser apresentada de forma comparativa a informação narrativa e descritiva que 
vier a ser apresentada quando for relevante para a compreensão do conjunto 
das demonstrações do período corrente. 
 Certo. 
 
19. (CESPE/Consultor Legislativo – Câmara dos Deputados/2014) As 
demonstrações contábeis não têm o objetivo de atender as necessidades de um 
grupo de usuários em particular, já que são elaboradas e divulgadas com a 
finalidade de satisfazer as necessidades da maioria de seus usuários. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
As demonstrações contábeis elaboradas segundo a Estrutura Conceitual 
objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões 
econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o 
propósito de atender finalidade ou necessidade específica de 
determinados grupos de usuários. 
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As demonstrações contábeis são elaboradas e divulgadas com a 
finalidade de satisfazer as necessidades comuns da maioria dos seus 
usuários. 
 Certo. 
 
20. (CESPE/Analista – Finanças e Controle - MPU/2015) De acordo com 
as normas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, julgue o item 
a seguir, relativo às demonstrações contábeis. 
Para avaliar a conformidade da apresentação das contas de forma separada no 
balanço patrimonial, a entidade deve utilizar os seguintes critérios: a natureza 
e a liquidez dos ativos; a função dos seus ativos; e os montantes, a natureza e 
o prazo dos passivos. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Cobrança literal do CPC 26. 
57. Este Pronunciamento Técnico não prescreve a ordem ou o formato que deva 
ser utilizado na apresentação das contas do balanço patrimonial, mas a ordem 
legalmente instituída no Brasil deve ser observada. O item 54 simplesmente 
lista os itens que são suficientemente diferentes na sua natureza ou função para 
assegurar uma apresentação individualizada no balanço patrimonial. 
Adicionalmente: 
(a) contas do balanço patrimonial devem ser incluídas sempre que o tamanho, 
natureza ou função de um item ou agregação de itens similares apresentados 
separadamente seja relevante na compreensão da posição financeira da 
entidade; 
(b) a nomenclatura de contas utilizada e sua ordem de apresentação ou 
agregação de itens semelhantes podem ser modificadas de acordo com a 
natureza da entidade e de suas transações, no sentido de fornecer informação 
que seja relevante na compreensão da posição financeira e patrimonial da 
entidade. Por exemplo, uma instituição financeirapode ter que modificar a 
nomenclatura acima referida no sentido de fornecer informação relevante no 
contexto das operações de instituições financeiras. 
58. A entidade deve julgar a adequação da apresentação de contas adicionais 
separadamente com base na avaliação: 
(a) da natureza e liquidez dos ativos; 
(b) da função dos ativos na entidade; e 
(c) dos montantes, natureza e prazo dos passivos. 
 Certo. 
 
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3. Balanço Patrimonial 
Antes de iniciar as questões, trago o resumo deste assunto: 
 
 
Ele mostra como de fato está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição 
financeira em um determinado momento, de maneira estática. 
 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL 
ATIVO PASSIVO 
Ativo Circulante Passivo Circulante 
Ativo Não Circulante 
 Realizável a Longo Prazo 
 Investimentos 
 Imobilizado 
 Intangível 
Passivo Não Circulante 
Patrimônio Líquido (PL) 
 Capital Social 
 (-) Ações em Tesouraria 
 Ajustes de Avaliação Patrimonial 
 Reservas de Lucros 
 Reservas de Capital 
 (-) Prejuízos Acumulados 
 
No ativo circulante, são classificados os bens e direitos que a companhia 
espera que sejam realizados até doze meses após a data do balanço 
patrimonial. Os demais bens e direitos com realização prevista acima de 
doze meses da data do balanço patrimonial, são classificadas no Ativo Não 
Circulante Realizável a Longo Prazo. 
 
 
 
 
Balanço 
Patrimonial
demonstração contábil 
destinada a evidenciar 
quantitativa e 
qualitativamente
numa determinada data
a posição patrimonial e 
financeira da Entidade
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Explicando de forma gráfica: 
 
 Exercício seguinte 
 Após o exercício seguinte 
 
 31/12/2013 31/12/2014 AÑC Realizável a Longo Prazo 
 
 Ativo Circulante 
 
Data do balanço patrimonial 
 
No exemplo da figura, o balanço foi elaborado em 31/12/2013. Portanto, 
todos os créditos que esperamos receber até 31/12/2014 são créditos de 
curto prazo. A partir de 01/01/2015, os créditos a receber são de longo 
prazo. As considerações sobre o curto e longo prazo vistas aqui, também se 
aplicam aos passivos. 
O ativo, segundo o CPC 26 (R1), deve ser classificado como circulante 
quando satisfazer qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou 
consumido no decurso normal do ciclo operacional da entidade; 
(b) está mantido essencialmente com o propósito de ser negociado; 
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do 
balanço; ou 
(d) é caixa ou equivalente de caixa, a menos que sua troca ou uso para 
liquidação de passivo se encontre vedada durante pelo menos doze meses após 
a data do balanço. 
 
Todos os demais ativos devem ser classificados como não circulantes. 
 
Segundo o art. 179 da Lei 6.404: 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
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Classificação 
das contas no 
ativo
Circulante
as disponibilidades, os direitos realizáveis 
no curso do exercício social subseqüente 
e as aplicações de recursos em despesas 
do exercício seguinte;
Realizável a 
Longo Prazo
os direitos realizáveis após o término do 
exercício seguinte, assim como os 
derivados de vendas, adiantamentos ou 
empréstimos a sociedades coligadas ou 
controladas, diretores, acionistas ou 
participantes no lucro da companhia, que 
não constituírem negócios usuais na 
exploração do objeto da companhia;
Investimentos
as participações permanentes em outras 
sociedades e os direitos de qualquer 
natureza, não classificáveis no ativo 
circulante, e que não se destinem à 
manutenção da atividade da companhia 
ou da empresa;. 
Imobilizado
os direitos que tenham por objeto bens 
corpóreos destinados à manutenção das 
atividades da companhia ou da empresa 
ou exercidos com essa finalidade, 
inclusive os decorrentes de operações 
que transfiram à companhia os 
benefícios, riscos e controle desses bens;
Intangível
os direitos que tenham por objeto bens 
incorpóreos destinados à manutenção da 
companhia ou exercidos com essa 
finalidade, inclusive o fundo de comércio 
adquirido.
Classificação dos imóveis 
destinados para auferir 
aluguel
Regra
Ativo Não 
Circulante 
Investimentos
Exceção
Ativo Não Circulante 
Imobilizado
Imóveis ocupados pelos 
empregados da empresa 
(paguem aluguel ou não)
Quando a Propriedade para 
Investimentos é 
insignificante em relação à 
Propriedade ocupada pelo 
Proprietário
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Ativos Elemento mais significativo Classificação 
Software integra o equipamento Equipamento Imobilizado 
Software não integra o equipamento Software Intangível 
 
“Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo 
diferido que, pela sua natureza, não puder ser alocado a outro grupo de 
contas, poderá permanecer no ativo sob essa classificação até sua 
completa amortização, sujeito à análise sobre a recuperação de que trata o § 
3o do art. 183. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009)” 
 
O passivo deve ser classificado como circulante quando satisfizer 
qualquer dos seguintes critérios: 
(a) espera-se que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da 
entidade; 
(b) está mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado; 
(c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do 
balanço; ou 
(d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do 
passivo durante pelo menos doze meses após a data do balanço. 
 
Todos os outros passivos devem ser classificados como não circulantes. 
 
Portanto, as regras para classificação em passivo circulante (curto 
prazo) e não circulante (longo prazo) são as mesmas adotadas para o ativo 
circulante e ativo não circulante: 
Passivo Circulante: obrigações com vencimento até o término do 
exercício seguinte ou até 12 meses. 
Passivo Não Circulante: obrigações com vencimento após o término 
do exercício seguinte ou após 12 meses. 
 
 
 
 
 
 
 
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Explicando de forma gráfica: 
 
 Exercício seguinte 
 Após o exercício seguinte 
 
 31/12/2013 31/12/2014 Passivo Não Circulante 
 
 Passivo Circulante 
 
Data do balanço patrimonial 
 
No exemplo da figura, o balanço foi elaborado em 31/12/2013. Portanto, 
todas as obrigações que esperamos liquidar até 31/12/2014 são débitos (ou 
dívidas) de curto prazo. A partir de 01/01/2015, as obrigações a pagar são 
de longo prazo. 
Em regra, as contas do Passivo vêm acompanhadas das nomenclaturas 
a pagar ou a recolher. 
 
 
 
“Na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração 
maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo 
terá por base o prazo desse ciclo”. 
 
Resumo das principais alterações promovidas pelas Leis nº 11.638/07 
e 11.941/09. 
Principais alterações da Lei nº 11.638/2007: 
Critérios de
Avaliação dos
elementos do
Passivo
as obrigações, encargos e riscos, conhecidos ou 
calculáveis, inclusive Imposto sobre a Renda a pagar 
com base no resultado do exercício, serão computados 
pelo valor atualizado até a data do balanço;
as obrigações em moeda estrangeira, com cláusula 
de paridade cambial, serão convertidas em moeda 
nacional à taxa de câmbio em vigor na data do 
balanço;
as obrigações, os encargos e os riscos classificados 
no passivo não circulante serão ajustados ao seu valor 
presente, sendo os demais ajustados quando houver 
efeito relevante.
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
Exercício imediatamente posterior a data do balanço atual 
 
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1. A Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória para as: 
I. Companhias abertas; e 
II. Companhias fechadas com PL igual ou superior a dois milhões de reais. 
2. A Demonstração do Valor Adicionado passou a ser obrigatória para as 
companhias abertas. 
3. A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser 
obrigatória. 
4. Antes da Lei nº 11.638/07, o ativo era dividido em circulante, realizável a 
longo prazo e permanente (dividido em investimento, ativo imobilizado e ativo 
diferido). 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o ativo passou a ser dividido 
em circulante, realizável a longo prazo e permanente (dividido em investimento, 
imobilizado, diferido e intangível). 
Assim, passamos a ter um novo ativo permanente, com a criação do 
subgrupo intangível. Com isso, os bens corpóreos continuaram classificados 
no imobilizado e os incorpóreos foram para o intangível. 
5. Antes da Lei nº 11.638/07, o patrimônio líquido era dividido em capital social, 
reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou 
prejuízos acumulados. 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o patrimônio líquido passou 
a ser dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação 
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados. 
Consequências das alterações do item 5: 
5.1. Extinção das reservas de reavaliação. 
5.2. Criação do ajuste de avaliação patrimonial. 
5.3. Criação da conta ações em tesouraria. 
5.4. Proibição da retenção injustificada de lucros acumulados para as sociedades 
por ações. Somente pode figurar no balanço final, a partir de Lei nº 11.638/07, 
a conta de prejuízos acumulados. Não pode existir lucros acumulados, mas esta 
conta continua a existir transitoriamente. 
 
6. Inclusão do teste de recuperabilidade para os bens do ativo imobilizado, 
intangível e diferido. 
7. As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de 
debêntures não serão mais classificados como reservas de capital. 
8. Criação do ajuste a valor presente para ativos e passivos de longo prazo e de 
curto prazo (quando relevante). 
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9. As sociedades de grande porte, mesmo que não constituídas sob a forma de 
sociedade por ações, estará submetida as disposições da Lei nº 6.404/76. 
Considera-se sociedades de grande porte aquelas que tiverem, no exercício 
anterior, ativo total superior a 240 milhões ou receita bruta anual superior a 
300 milhões. 
 
Principais alterações da Lei nº 11.941/2009: 
1. Antes da Lei nº 11.941/09, o ativo era dividido em circulante, realizável a 
longo prazo e permanente (investimento, imobilizado, diferido e intangível). 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido 
em circulante e não circulante (realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível). 
Assim, passamos a ter um ativo não circulante em substituição ao ativo 
permanente. O realizável a longo prazo foi para dentro do ativo não circulante. 
O ativo diferido foi extinto. 
2. Antes da Lei nº 11.941/09, o passivo era classificado nos seguintes grupos: 
circulante, exigível a longo prazo e resultado de exercícios futuros. 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido 
nos seguintes grupos: circulante e não circulante. 
Assim, o passivo exigível a longo prazo foi incluído no passivo não circulante e 
o resultado de exercícios futuros foi extinto. As receitas diferidas, que surgiram 
no lugar do resultado de exercícios futuros, foram para dentro do passivo não 
circulante. 
3. As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda passaram 
a ser avaliadas a valor justo. 
 
É hora de resolver as questões! 
De acordo com a legislação societária e os padrões contábeis do CPC, julgue o 
item seguinte, a respeito dos critérios de avaliação de ativos. 
21. (CESPE/Analista Judiciário – Contabilidade – TJ AM/2019) O valor 
justo dos bens mantidos em almoxarifado equivale ao preço líquido de 
realização dos referidos ativos no mercado, deduzidos os impostos e demais 
despesas aplicáveis à venda, além da margem de lucro 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
A questão se refere ao valor justo dos bens destinado à venda, e não aqueles 
em almoxarifado. 
De acordo com a Lei 6.404/76, art. 183, § 1º: 
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Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: 
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual 
possam ser repostos, mediante compra no mercado; 
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de 
realização mediante venda no mercado, deduzidos os impostos e 
demais despesasnecessárias para a venda, e a margem de lucro; 
 Errado. 
 
Considerando as regras do CPC válidas para a elaboração de demonstrações 
contábeis, julgue o item a seguir. 
22. (CESPE/Analista Judiciário – Contabilidade – TJ AM/2019) Situação 
hipotética: Uma entidade tem poder discricionário conferido por dispositivo 
contratual que lhe garante tomar decisões relacionadas à rolagem de dívidas 
sem depender da anuência de terceiros. Essa entidade pretende substituir no 
futuro uma obrigação recém contratada, com vencimento em até doze meses 
após a data do balanço, por outra obrigação, com vencimento superior a doze 
meses após a data do balanço. 
Assertiva: Nessa situação, a entidade deve classificar a referida obrigação 
recém-contratada como passivo não circulante. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Item 73 do CPC 26. 
De acordo com o CPC 26, se a entidade tiver a expectativa, e tiver poder 
discricionário, para refinanciar ou substituir (roll over) uma obrigação por pelo 
menos doze meses após a data do balanço segundo dispositivo contratual do 
empréstimo existente, deve classificar a obrigação como não circulante, 
mesmo que de outra forma fosse devida dentro de período mais curto. 
Lembre-se que: 
Passivo circulante  dívida até 12 meses do balanço. 
Passivo não circulante  dívida após 12 meses do balanço. 
 Certo. 
 
A tabela a seguir mostra os saldos, em valores absolutos, de todas as contas 
que compõem o balanço patrimonial de determinada empresa comercial. 
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Tendo como referência a tabela mostrada, julgue os itens que se seguem, a 
respeito das contas patrimoniais da referida empresa comercial. 
23. (CESPE/Analista Judiciário – Contabilidade – TJ AM/2019) O total do 
ativo não circulante é igual a R$ 130. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Ativo Não Circulante = Máquinas e Equipamentos – Depreciação Acumulada + 
Marcas e Patentes - Amortização Acumulada 
Ativo Não Circulante = 100 – 30 + 80 – 20 = 130 
 Certo. 
 
24. (CESPE/Analista Judiciário – Contabilidade – TJ AM/2019) O valor 
do capital social é maior que o do patrimônio líquido. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
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Capital Social = 150 
Patrimônio Líquido = Capital Social - Prejuízos Acumulados = 150 – 10 = 140 
Portanto, Capital Social > Patrimônio Líquido. 
 Certo. 
 
25. (CESPE/Analista Judiciário – Contabilidade – TJ AM/2019) O valor 
do patrimônio líquido é maior que o valor do ativo não circulante 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Patrimônio Líquido = PL = Capital Social – Prejuízo Acumulado = 140 
Ativo Não Circulante = Máquinas e Equipamentos – Depreciação Acumulada + 
Marcas e Patentes - Amortização Acumulada 
Ativo Não Circulante = 100 – 30 + 80 – 20 = 130 
Assim, PL > ANC. 
 Certo. 
 
26. (CESPE/Analista GRS – Ciências Contábeis – SLU-DF/2019) A 
classificação de ativos e passivos como circulantes ou não circulantes deve 
obedecer ao ciclo operacional da empresa. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
De acordo com a Lei 6.404/76, somente se o Ciclo Operacional (CO) for maior 
que o exercício social (um ano), essa classificação obedecerá ao CO da empresa. 
Entretanto, caso o CO seja menor que o exercício social, a classificação de ativos 
e passivos como circulantes ou não circulantes obedecerá a duração do exercício 
social. 
Ciclo Operacional > 1 ano: classificação obedece ao CO. 
Ciclo Operacional < 1 ano: classificação obedece ao exercício social. 
 Errado. 
 
27. (CESPE/Analista GRS – Ciências Contábeis – SLU-DF/2019) No 
balanço patrimonial de uma companhia aberta, os saldos credores e devedores 
devem ser apresentados em contas separadas, mesmo aqueles que a legislação 
autoriza a companhia a compensar. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
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De acordo com a Lei 6.404/76 “Os saldos devedores e credores que a companhia 
não tiver direito de compensar serão classificados separadamente.” Assim 
temos que: (i) quando a legislação não autoriza a compensação, a companhia 
DEVE classificar os saldos separadamente; (ii) quando a legislação autoriza a 
compensação, a companhia PODE optar por classificar os saldos 
separadamente ou não. 
 Errado. 
 
28. (CESPE/Analista GRS – Ciências Contábeis – SLU-DF/2019) Com as 
alterações implementadas na Lei n.º 6.404/1976 pela Lei n.º 11.941/2009, o 
patrimônio líquido deixou de ser considerado como um grupo do passivo. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
De acordo com a Lei 6.404/76, o Passivo é composto por Passivo Circulante, 
Passivo Não Circulante e Patrimônio Líquido. (Passivo = PC + PNC + PL) 
 Errado. 
 
29. (CESPE/Auditor do Estado – SEFAZ RS/2018) Assinale a opção 
correspondente a preceito legal aplicável às demonstrações contábeis 
elaboradas por sociedade anônima. 
(A) As contas de natureza semelhante que apresentem pequenos saldos devem 
ser agrupadas em contas de designações genéricas. 
(B) A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados indicará o montante do 
lucro por ação do capital social. 
(C) A duração do exercício social não pode ser inferior a um ano. 
(D) Eventos subsequentes à data de encerramento do exercício social serão 
evidenciados em notas explicativas sempre que tragam, ou venham a trazer, 
impactos relevantes na situação financeira e no resultado futuro da empresa. 
(E) É vedado às companhias fechadas utilizar-se das normas expedidas pela 
Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para fins de elaboração de suas 
demonstrações contábeis. 
Resolução: 
Questão respondida inteiramente com base na leitura da Lei 6.404. Vamos às 
assertivas: 
a) incorreta. Art. 176, § 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes 
poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser agregados, desde que 
indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do 
respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações 
genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes". 
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b) incorreta. Art. 187. A demonstração do resultado do exercício discriminará: 
VII - o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital 
social. 
c) incorreta. Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data 
do término será fixada no estatuto. 
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração 
estatutária o exercício social poderá ter duração diversa. 
d) correta. Art. 176. § 5o As notas explicativas devem: (Redação dada pela 
Lei nº 11.941, de 2009) 
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, 
ou possam vir a ter, efeito relevante sobre a situação financeira e os 
resultados futuros da companhia. (Incluído pela Lei nº 11.941, de 2009) 
e) incorreta. Art. 177. § 3o As demonstrações financeiras das companhias 
abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por 
auditores independentes nela registrados. 
 D. 
 
30. (CESPE/Analista Administrativo – Contabilidade - EBSERH/2018) A 
segregação usual entre ativos circulantes e não circulantes, realizada no balanço 
patrimonial, pode ser substituída pela apresentação de alguns ativose passivos 
por ordem de liquidez, quando tal procedimento fornecer informação mais 
confiável e relevante sobre tais itens patrimoniais, mantendo-se, para os demais 
ativos e passivos, o critério tradicional. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Da leitura do CPC 26, temos: 
“60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos 
circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço 
patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, exceto quando uma 
apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais 
relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos 
devem ser apresentados por ordem de liquidez.” 
 
Com isso, quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez 
proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá 
apresentar seus grupos de contas (todos) de forma sequenciada (por ordem de 
liquidez), sem separá-los em circulante e não circulante. 
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O item está errado, porque quando utilizar a liquidez deve ser feita para 
todos os ativos e passivos e não somente para alguns. 
Resumo de classificação das contas do ativo e do passivo com base no 
CPC 26: 
1. Regra: circulante e não circulante. De acordo com o CPC 26, este modelo 
é o mais adequado quando a empresa possui um ciclo operacional claramente 
identificável (por exemplo, comércio). 
2. Exceção: liquidez. Quando a liquidez proporcionar informação confiável e 
mais relevante. De acordo com o CPC 26, este modelo é o mais adequado 
quando a empresa não possui um ciclo operacional claramente identificável (por 
exemplo, instituições financeiras). 
Quando seguir a liquidez, todos os ativos e passivos devem ser apresentados 
por ordem de liquidez. 
 
Item 64 do CPC 26: 
64. Na aplicação do item 60, é permitido à entidade apresentar alguns dos seus 
ativos e passivos, utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e 
outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar 
informação confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base 
mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações. 
Com isso, a base mista (liquidez e circulante e não circulante) pode ser mais 
confiável quando a entidade tem diversos tipos de operações. 
 E. 
 
31. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência – ABIN/2018) Quando a 
apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez proporcionar 
informação confiável e mais relevante, a entidade deverá apresentar seus 
grupos de contas de forma sequenciada, sem separá-los em circulante e não 
circulante. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Da leitura do CPC 26, temos: 
“60. A entidade deve apresentar ativos circulantes e não circulantes, e passivos 
circulantes e não circulantes, como grupos de contas separados no balanço 
patrimonial, de acordo com os itens 66 a 76, exceto quando uma 
apresentação baseada na liquidez proporcionar informação confiável e mais 
relevante. Quando essa exceção for aplicável, todos os ativos e passivos devem 
ser apresentados por ordem de liquidez.” 
 
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Com isso, quando a apresentação do balanço patrimonial baseada na liquidez 
proporcionar informação confiável e mais relevante, a entidade deverá 
apresentar seus grupos de contas de forma sequenciada (por ordem de 
liquidez), sem separá-los em circulante e não circulante. 
Item correto. 
Resumo de classificação das contas do ativo e do passivo com base no 
CPC 26: 
1. Regra: circulante e não circulante. De acordo com o CPC 26, este modelo 
é o mais adequado quando a empresa possui um ciclo operacional claramente 
identificável (por exemplo, comércio). 
2. Exceção: liquidez. Quando a liquidez proporcionar informação confiável e 
mais relevante. De acordo com o CPC 26, este modelo é o mais adequado 
quando a empresa não possui um ciclo operacional claramente identificável (por 
exemplo, instituições financeiras). 
Quando seguir a liquidez, todos os ativos e passivos devem ser apresentados 
por ordem de liquidez. 
 
Item 64 do CPC 26: 
64. Na aplicação do item 60, é permitido à entidade apresentar alguns dos seus 
ativos e passivos, utilizando-se da classificação em circulante e não circulante e 
outros por ordem de liquidez quando esse procedimento proporcionar 
informação confiável e mais relevante. A necessidade de apresentação em base 
mista pode surgir quando a entidade tem diversos tipos de operações. 
Com isso, a base mista (liquidez e circulante e não circulante) pode ser mais 
confiável quando a entidade tem diversos tipos de operações. 
 C. 
 
32. (CESPE/Analista Judiciário – STM/2018) Para fins de levantamento do 
balanço patrimonial e outras demonstrações financeiras, o exercício social deve 
ter a duração de um ano, mas, na constituição da entidade e quando de 
alterações estatutárias, a duração do exercício poderá ser diferente. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Conforme a Lei 6.404/76, temos: 
“Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término 
será fixada no estatuto. 
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração 
estatutária o exercício social poderá ter duração diversa”. 
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Diante da literalidade, tem-se que a afirmativa está correta. 
 C. 
 
33. (CESPE/Oficial Técnico de Inteligência – ABIN/2018) As normas 
expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deverão ser observadas 
pelas companhias abertas na elaboração das demonstrações financeiras e esses 
relatórios serão submetidos à auditoria independente, assinados pelos 
administradores e por contabilistas legalmente habilitados. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Cobrou a literalidade da Lei nº 6.404/76. 
Pela Lei n.º 6.404/1976: 
“Art. 177. 
§ 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, 
as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários e 
serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores 
independentes nela registrados. 
 § 4º As demonstrações financeiras serão assinadas pelos administradores e por 
contabilistas legalmente habilitados.” 
 C. 
 
34. (CESPE/Auditor de Contas Públicas – TCE - PB/2018) De acordo com 
a Lei n.º 6.404/1976 — Lei das Sociedades por Ações —, os certificados de 
ações devem conter 
A) a data de possível resgate. 
B) o nome do acionista. 
C) o nome fantasia da companhia, sua sede e seu prazo de duração. 
D) a assinatura do contador e de ao menos um diretor da companhia. 
E) o valor de mercado da ação representada. 
Resolução: 
Questão bem específica. 
Segundo a Lei nº 6.404/76: 
Art. 24. Os certificados das ações serão escritos em vernáculo e conterão 
as seguintes declarações: 
I - denominação da companhia, sua sede e prazo de duração; 
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II - o valor do capital social, a data do ato que o tiver fixado, o número 
de ações em que se divide e o valor nominal das ações, ou a declaração de 
que não têm valor nominal; 
III - nas companhias com capital autorizado, o limite da autorização, em 
número de ações ou valor do capital social; 
IV - o número de ações ordinárias e preferenciais das diversas classes, se 
houver, as vantagens ou preferênciasconferidas a cada classe e as limitações 
ou restrições a que as ações estiverem sujeitas; 
V - o número de ordem do certificado e da ação, e a espécie e classe a que 
pertence; 
VI - os direitos conferidos às partes beneficiárias, se houver; 
VII - a época e o lugar da reunião da assembléia-geral ordinária; 
VIII - a data da constituição da companhia e do arquivamento e publicação 
de seus atos constitutivos; 
IX - o nome do acionista; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) 
X - o débito do acionista e a época e o lugar de seu pagamento, se a ação 
não estiver integralizada; (Redação dada pela Lei nº 9.457, de 1997) 
XI - a data da emissão do certificado e as assinaturas de dois diretores, 
ou do agente emissor de certificados (art. 27). (Redação dada pela Lei nº 
9.457, de 1997) 
§ 1º A omissão de qualquer dessas declarações dá ao acionista direito à 
indenização por perdas e danos contra a companhia e os diretores na gestão 
dos quais os certificados tenham sido emitidos. 
§ 2o Os certificados de ações emitidas por companhias abertas podem ser 
assinados por dois mandatários com poderes especiais, ou autenticados por 
chancela mecânica, observadas as normas expedidas pela Comissão de Valores 
Mobiliários. (Redação dada pela Lei nº 10.303, de 2001) 
 B. 
 
35. (CESPE/Auditor de Controle Interno – CGE CE/2019) Julgue os itens 
a seguir, a respeito das disposições da Lei n.º 6.404/1976, acerca das 
sociedades por ação, e suas alterações após a promulgação das Leis n.º 
11.638/2007 e n.º 11.941/2009. 
I Originalmente disposto na Lei n.º 6.404/1976, o subgrupo diferido, 
componente do ativo, foi inicialmente mantido pela Lei n.º 11.638/2007, mas, 
posteriormente, foi extinto pela Lei n.º 11.941/2009. 
II O subgrupo reserva de reavaliação, componente do patrimônio líquido, foi 
extinto e substituído pelo subgrupo ajustes de avaliação patrimonial, após 
alterações na Lei n.º 6.404/1976. 
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http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9457.htm#art1
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10303.htm#art2
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III Alterações da Lei n.º 6.404/1976 criaram o grupo ativo não circulante, que 
inclui o subgrupo intangível, no qual deve ser classificado o fundo de comércio 
adquirido. 
IV A partir da promulgação da Lei n.º 11.941/2009, passou a ser vedadas a 
apresentação e a manutenção, nos balanços patrimoniais, de saldos a título de 
lucros acumulados no patrimônio líquido das sociedades, independentemente 
de sua forma de constituição. 
Estão certos apenas os itens 
A) I e II. 
B) I e III. 
C) II e IV. 
D) I, III e IV. 
E) II, III e IV. 
Resolução: 
As alterações promovidas pelas Leis nº 11.638/2007 e 11.941/2009 são 
frequentemente cobradas em provas. Geralmente, são questões bem 
“decorebas”. Respondendo à questão: 
Vamos aproveitar para trazer um resumo sobre as principais alterações 
promovidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09. 
Principais alterações da Lei nº 11.638/2007: 
1. A Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória para as: 
III. Companhias abertas; e 
IV. Companhias fechadas com PL igual ou superior a dois milhões de reais. 
2. A Demonstração do Valor Adicionado passou a ser obrigatória para as 
companhias abertas. 
3. A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser 
obrigatória. 
4. Antes da Lei nº 11.638/07, o ativo era dividido em circulante, realizável a 
longo prazo e permanente (dividido em investimento, ativo imobilizado e ativo 
diferido). 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o ativo passou a ser dividido 
em circulante, realizável a longo prazo e permanente (dividido em investimento, 
imobilizado, diferido e intangível). 
Assim, passamos a ter um novo ativo permanente, com a criação do 
subgrupo intangível. Com isso, os bens corpóreos continuaram classificados 
no imobilizado e os incorpóreos foram para o intangível. 
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5. Antes da Lei nº 11.638/07, o patrimônio líquido era dividido em capital social, 
reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou 
prejuízos acumulados. 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o patrimônio líquido passou 
a ser dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação 
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados. 
Consequências das alterações do item 5: 
5.1. Extinção das reservas de reavaliação. 
5.2. Criação do ajuste de avaliação patrimonial. 
5.3. Criação da conta ações em tesouraria. 
5.4. Proibição da retenção injustificada de lucros acumulados para as sociedades 
por ações. Somente pode figurar no balanço final, a partir de Lei nº 11.638/07, 
a conta de prejuízos acumulados. Não pode existir lucros acumulados, mas esta 
conta continua a existir transitoriamente. 
 
6. Inclusão do teste de recuperabilidade para os bens do ativo imobilizado, 
intangível e diferido. 
7. As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de 
debêntures não serão mais classificados como reservas de capital. 
8. Criação do ajuste a valor presente para ativos e passivos de longo prazo e de 
curto prazo (quando relevante). 
9. As sociedades de grande porte, mesmo que não constituídas sob a forma de 
sociedade por ações, estará submetida as disposições da Lei nº 6.404/76. 
Considera-se sociedades de grande porte aquelas que tiverem, no exercício 
anterior, ativo total superior a 240 milhões ou receita bruta anual superior a 
300 milhões. 
 
Principais alterações da Lei nº 11.941/2009: 
1. Antes da Lei nº 11.941/09, o ativo era dividido em circulante, realizável a 
longo prazo e permanente (investimento, imobilizado, diferido e intangível). 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido 
em circulante e não circulante (realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível). 
Assim, passamos a ter um ativo não circulante em substituição ao ativo 
permanente. O realizável a longo prazo foi para dentro do ativo não circulante. 
O ativo diferido foi extinto. 
2. Antes da Lei nº 11.941/09, o passivo era classificado nos seguintes grupos: 
circulante, exigível a longo prazo e resultado de exercícios futuros. 
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Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido 
nos seguintes grupos: circulante e não circulante. 
Assim, o passivo exigível a longo prazo foi incluído no passivo não circulante e 
o resultado de exercícios futuros foi extinto. As receitas diferidas, que surgiram 
no lugar do resultado de exercícios futuros, foram para dentro do passivo não 
circulante. 
3. As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda passaram 
a ser avaliadas a valor justo. 
 
Vamos analisar cada item: 
I. Correto. Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o ativo passou a 
ser dividido em circulante, realizável a longo prazo e permanente (dividido em 
investimento, imobilizado, diferido e intangível). 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido 
em circulante e não circulante (realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível). 
Assim, passamos a ter um ativo não circulante em substituição ao ativo 
permanente. O realizávela longo prazo foi para dentro do ativo não circulante. 
O ativo diferido foi extinto. 
II. Incorreto. O subgrupo reserva de reavaliação foi extinto pela Lei nº 
11.638/07, porém, não foi substituído pelo ajuste de avaliação patrimonial. 
III. Correto. O fundo de comércio adquirido integra o intangível, que foi criado 
com as alterações da Lei nº 6.404/76. 
IV. Incorreto. Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07 ocorreu a 
proibição da retenção injustificada de lucros acumulados para as sociedades por 
ações. Somente pode figurar no balanço final, a partir de Lei nº 11.638/07, a 
conta de prejuízos acumulados. Não pode existir lucros acumulados, mas esta 
conta continua a existir transitoriamente. 
 B. 
 
 
36. (CESPE/Auditor de Contas Públicas – TCE - PB/2018) A Lei n.º 
11.638/2007, que introduziu alterações na forma de elaboração e de 
apresentação das demonstrações contábeis das companhias, determinou a 
A) extinção da demonstração de origens e aplicações de recursos. 
B) adoção do procedimento de redução ao valor recuperável dos ativos. 
C) segregação do ativo fixo no grupo físico e no grupo imaterial. 
D) vedação de lançamentos em contas de ativo diferido. 
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E) proibição do uso da conta de lucros ou prejuízos acumulados. 
Resolução: 
As alterações promovidas pelas Leis nº 11.638/2007 e 11.941/2009 são 
frequentemente cobradas em provas. Geralmente, são questões bem 
“decorebas”. Respondendo à questão: 
Vamos aproveitar para trazer um resumo sobre as principais alterações 
promovidas pelas Leis nº 11.638/07 e 11.941/09. 
Principais alterações da Lei nº 11.638/2007: 
1. A Demonstração dos Fluxos de Caixa passou a ser obrigatória para as: 
I. Companhias abertas; e 
II. Companhias fechadas com PL igual ou superior a dois milhões de reais. 
2. A Demonstração do Valor Adicionado passou a ser obrigatória para as 
companhias abertas. 
3. A Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) deixou de ser 
obrigatória. 
4. Antes da Lei nº 11.638/07, o ativo era dividido em circulante, realizável a 
longo prazo e permanente (dividido em investimento, ativo imobilizado e ativo 
diferido). 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o ativo passou a ser dividido 
em circulante, realizável a longo prazo e permanente (dividido em investimento, 
imobilizado, diferido e intangível). 
Assim, passamos a ter um novo ativo permanente, com a criação do 
subgrupo intangível. Com isso, os bens corpóreos continuaram classificados 
no imobilizado e os incorpóreos foram para o intangível. 
5. Antes da Lei nº 11.638/07, o patrimônio líquido era dividido em capital social, 
reservas de capital, reservas de reavaliação, reservas de lucros e lucros ou 
prejuízos acumulados. 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.638/07, o patrimônio líquido passou 
a ser dividido em capital social, reservas de capital, ajustes de avaliação 
patrimonial, reservas de lucros, ações em tesouraria e prejuízos 
acumulados. 
Consequências das alterações do item 5: 
5.1. Extinção das reservas de reavaliação. 
5.2. Criação do ajuste de avaliação patrimonial. 
5.3. Criação da conta ações em tesouraria. 
5.4. Proibição da retenção injustificada de lucros acumulados para as sociedades 
por ações. Somente pode figurar no balanço final, a partir de Lei nº 11.638/07, 
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a conta de prejuízos acumulados. Não pode existir lucros acumulados, mas esta 
conta continua a existir transitoriamente. 
 
6. Inclusão do teste de recuperabilidade para os bens do ativo imobilizado, 
intangível e diferido. 
7. As doações e subvenções para investimento e os prêmios na emissão de 
debêntures não serão mais classificados como reservas de capital. 
10. Criação do ajuste a valor presente para ativos e passivos de longo prazo e 
de curto prazo (quando relevante). 
11. As sociedades de grande porte, mesmo que não constituídas sob a forma 
de sociedade por ações, estará submetida as disposições da Lei nº 6.404/76. 
Considera-se sociedades de grande porte aquelas que tiverem, no exercício 
anterior, ativo total superior a 240 milhões ou receita bruta anual superior a 
300 milhões. 
 
Principais alterações da Lei nº 11.941/2009: 
1. Antes da Lei nº 11.941/09, o ativo era dividido em circulante, realizável a 
longo prazo e permanente (investimento, imobilizado, diferido e intangível). 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido 
em circulante e não circulante (realizável a longo prazo, investimentos, 
imobilizado e intangível). 
Assim, passamos a ter um ativo não circulante em substituição ao ativo 
permanente. O realizável a longo prazo foi para dentro do ativo não circulante. 
O ativo diferido foi extinto. 
2. Antes da Lei nº 11.941/09, o passivo era classificado nos seguintes grupos: 
circulante, exigível a longo prazo e resultado de exercícios futuros. 
Com a entrada em vigor da Lei nº 11.941/09, o ativo passou a ser dividido 
nos seguintes grupos: circulante e não circulante. 
Assim, o passivo exigível a longo prazo foi incluído no passivo não circulante e 
o resultado de exercícios futuros foi extinto. As receitas diferidas, que surgiram 
no lugar do resultado de exercícios futuros, foram para dentro do passivo não 
circulante. 
3. As aplicações destinadas a negociação ou disponíveis para venda passaram 
a ser avaliadas a valor justo. 
 
Vamos analisar cada alternativa: 
a) incorreta. A demonstração de origens e aplicações de recursos não foi extinta, 
mas apenas deixou de ser obrigatória com a Lei nº 11.638/07. 
b) correta. 
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c) incorreta. Houve a distinção entre ativo imobilizado e intangível, mas o ativo 
permanente continuou a existir dentro da Lei nº 11.638/07, sendo extinto pela 
Lei nº 11.941/09. 
d) incorreta. A vedação de lançamentos em contas do ativo diferido foi com a 
Lei nº 11.941/09. 
e) incorreta. Não houve proibição do uso da conta lucros ou prejuízos 
acumulados. O que aconteceu foi a proibição da retenção injustificada de lucros 
acumulados para as sociedades por ações. Somente pode figurar no balanço 
final, a partir de Lei nº 11.638/07, a conta de prejuízos acumulados. Não pode 
existir lucros acumulados, mas esta conta continua a existir transitoriamente. 
 B. 
 
37. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) A conciliação de 
contas transitórias deve verificar se tais contas apresentam saldo ao final do 
período de referência. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
A conciliação para a Contabilidade é o procedimento de fazer a análise do saldo 
das contas contábeis. 
As contas transitórias são aquelas encerradas ao final do exercício, a exemplo 
de receitas e despesas. Com isso, tais contas no final do período de referência 
não podem apresentar saldo. 
 Portanto, o item está certo, pois a conciliação de contas transitórias deve 
verificar se tais contas apresentam saldo ao final do período de referência. 
 C. 
 
38. (CESPE/Técnico em Contabilidade - EBSERH/2018) As aplicações de 
recursos em despesas do exercício seguinte são classificadas no ativo circulante. 
( ) Certo ou ( ) Errado. 
Resolução: 
Segundo o art. 179 da Lei 6.404: 
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Com isso, o gabarito está certo.

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