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Prévia do material em texto

PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
1
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO.
01 - Você recebeu do fiscal o seguinte material:
a) este CADERNO DE QUESTÕES, com o enunciado das 70 (setenta) questões objetivas, sem repetição ou falha, com a 
seguinte distribuição:
b) CARTÃO-RESPOSTA destinado às respostas das questões objetivas formuladas nas provas. 
02 - Verifique se este material está em ordem e se o seu nome e número de inscrição conferem com os que aparecem no
CARTÃO-RESPOSTA. Caso contrário, notifique o fato IMEDIATAMENTE ao fiscal.
03 - Após a conferência, o candidato deverá assinar, no espaço próprio do CARTÃO-RESPOSTA, com caneta esferográfica 
transparente de tinta na cor preta.
04 - No CARTÃO-RESPOSTA, a marcação das letras correspondentes às respostas certas deve ser feita cobrindo a letra e 
preenchendo todo o espaço compreendido pelos círculos, com caneta esferográfica transparente de tinta na cor preta, 
de forma contínua e densa. A LEITORA ÓTICA é sensível a marcas escuras; portanto, preencha os campos de marcação 
completamente, sem deixar claros.
Exemplo: 
05 - Tenha muito cuidado com o CARTÃO-RESPOSTA, para não o DOBRAR, AMASSAR ou MANCHAR. O CARTÃO-
-RESPOSTA SOMENTE poderá ser substituído se, no ato da entrega ao candidato, já estiver danificado em suas margens 
superior e/ou inferior - BARRA DE RECONHECIMENTO PARA LEITURA ÓTICA.
06 - Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 alternativas classificadas com as letras (A), (B), (C), (D) e (E); 
só uma responde adequadamente ao quesito proposto. Você só deve assinalar UMA RESPOSTA: a marcação em mais de 
uma alternativa anula a questão, MESMO QUE UMA DAS RESPOSTAS ESTEJA CORRETA.
07 - As questões objetivas são identificadas pelo número que se situa acima de seu enunciado. 
08 - SERÁ ELIMINADO desta Seleção Pública o candidato que:
a) se utilizar, durante a realização das provas, de máquinas e/ou relógios de calcular, bem como de rádios gravadores,
headphones, telefones celulares ou fontes de consulta de qualquer espécie;
b) se ausentar da sala em que se realizam as provas levando consigo o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-
-RESPOSTA.
c) se recusar a entregar o CADERNO DE QUESTÕES e/ou o CARTÃO-RESPOSTA, quando terminar o tempo estabelecido.
d) não assinar a LISTA DE PRESENÇA e/ou o CARTÃO-RESPOSTA.
Obs. O candidato só poderá se ausentar do recinto das provas após 1 (uma) hora contada a partir do efetivo início das 
mesmas. Por motivos de segurança, o candidato NÃO PODERÁ LEVAR O CADERNO DE QUESTÕES, a qualquer 
momento. 
09 - Reserve os 30 (trinta) minutos finais para marcar seu CARTÃO-RESPOSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no 
CADERNO DE QUESTÕES NÃO SERÃO LEVADOS EM CONTA.
10 - Quando terminar, entregue ao fiscal o CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RESPOSTA e ASSINE A LISTA DE 
PRESENÇA.
11 - O TEMPO DISPONÍVEL PARA ESTAS PROVAS DE QUESTÕES OBJETIVAS É DE 4 (QUATRO) HORAS, já incluído 
o tempo para marcação do seu CARTÃO-RESPOSTA, findo o qual o candidato deverá, obrigatoriamente, entregar o 
CARTÃO-RESPOSTA e o CADERNO DE QUESTÕES. 
12 - As questões e os gabaritos das Provas Objetivas serão divulgados, no primeiro dia útil após a realização das mesmas, no en-
dereço eletrônico do BNDES (http://www.bndes.gov.br) e da FUNDAÇÃO CESGRANRIO (http://www.cesgranrio.org.br).
PROFISSIONAL BÁSICO
(FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE)
1a FASE
ED
IT
A
L 
N
o 
02
/2
01
13
LÍNGUA PORTUGUESA LÍNGUA ESTRANGEIRA(INGLÊS ou ESPANHOL) CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos Questões Pontos
1 a 10 0,5 cada 21 a 25 0,5 cada 31 a 40 1,0 cada 51 a 60 2,0 cada
11 a 20 1,5 cada 26 a 30 1,5 cada 41 a 50 1,5 cada 61 a 70 2,5 cada
Total: 20,0 Total: 10,0 Total: 70,0
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
2
RA
SC
UN
HO
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
3
LÍNGUA PORTUGUESA
Texto I
A REDESCOBERTA DO BRASIL
Na segunda metade do século XVI, quando o 
rei D. Manoel, o capitão-mor Pedro Álvares Cabral 
e o escrivão Pero Vaz de Caminha já estavam mor-
tos havia mais de duas décadas, começaria a surgir 
em Lisboa a tese de que o Brasil fora descoberto por 
acaso. Tal teoria foi obra dos cronistas e historiadores 
oficiais da corte. [...] 
Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas 
meio século e tivessem acesso aos arquivos oficiais, 
os cronistas reais descreveram o descobrimento do 
Brasil com base na chamada Relação do Piloto Anô-
nimo. A questão intrigante é que em nenhum momen-
to o “piloto anônimo” faz menção à tempestade que, 
segundo os cronistas reais, teria feito Cabral “des-
viar-se” de sua rota. Embora a carta de Caminha não 
tenha servido de fonte para os textos redigidos pelos 
cronistas oficiais do reino, esse documento também 
não se refere a tormenta alguma. Pelo contrário: 
mesmo quando narra o desaparecimento da nau de 
Vasco de Ataíde, ocorrido duas semanas depois da 
partida de Lisboa, Caminha afirma categoricamente 
que esse navio sumiu “sem que houvesse tempo for-
te ou contrário para poder ser”.
Na verdade, a leitura atenta da carta de Caminha 
e da Relação do Piloto Anônimo parece revelar que 
tudo na viagem de Cabral decorreu na mais absoluta 
normalidade e que a abertura de seu rumo para oeste 
foi proposital. De fato, é difícil supor que a frota pu-
desse ter-se desviado “por acaso” de sua rota quando 
se sabe – a partir das medições astronômicas feitas 
por Mestre João – que os pilotos de Cabral julgavam 
estar ainda mais a oeste do que de fato estavam. [...]
Reescrevendo a História
Mais de 300 anos seriam necessários até que 
alguns dos episódios que cercavam o descobrimento 
do Brasil pudessem começar a ser, eles próprios, re-
descobertos. O primeiro passo foi o ressurgimento da 
carta escrita por Pero Vaz de Caminha – que por qua-
se três séculos estivera perdida em arquivos empo-
eirados. [...] O documento foi publicado pela primei-
ra vez em 1817, pelo padre Aires do Casal, no livro 
Corografia Brazílica. Ainda assim, a versão lançada 
por Aires do Casal era deficiente e incompleta [...]. 
A “redescoberta” do Brasil teria que aguardar mais 
algumas décadas.
Não por coincidência, ela se iniciou no auge do 
Segundo Reinado. Foi nesse período cheio de glórias 
que o país, enriquecido pelo café, voltou os olhos para 
a própria história. Por determinação de D. Pedro II, o 
Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (fundado 
em 1838) foi incumbido de desvendar os mistérios 
que cercavam o descobrimento do Brasil. [...]
Ainda assim, a teoria da intencionalidade [...] e a 
tese da descoberta casual [...] não puderam, e talvez 
jamais possam, ser definitivamente comprovadas. 
Por mais profundas e detalhadas que sejam as aná-
lises feitas sobre os três únicos documentos originais 
relativos à viagem (as cartas de Pero Vaz de Cami-
nha, do Mestre João e do “piloto anônimo”), elas não 
são suficientes para provar se o descobrimento de 
Cabral obedeceu a um plano preestabelecido ou se 
foi meramente casual. 
BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de Janeiro: 
Objetiva, 1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 127-130. Adaptado.
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O surgimento da tese de que o Brasil foi descoberto 
acidentalmente teve como principal fonte documental, 
segundo o Texto I, a(o)
(A) investigação do Instituto Histórico e Geográfico Brasi-
leiro 
(B) carta de Pero Vaz de Caminha
(C) medição de Mestre João
(D) Relação do Piloto Anônimo
(E) livro Corografia Brazílica 
2
Que trecho do Texto I revela uma tendência em favor da 
tese da intencionalidade?
(A) “De fato, é difícil supor que a frota pudesse ter-se 
desviado ‘por acaso’ de sua rota quando se sabe – 
a partir das medições astronômicas feitas por Mestre 
João – que os pilotos de Cabral julgavam estar ainda 
mais a oeste do que de fato estavam.” (�. 28-32)
(B) “Mais de 300 anos seriam necessários até que 
alguns dos episódios que cercavam o descobrimento 
do Brasil pudessem começara ser, eles próprios, 
redescobertos” (�. 34-37)
(C) “O primeiro passo foi o ressurgimento da carta escrita 
por Pero Vaz de Caminha – que por quase três 
séculos estivera perdida em arquivos empoeirados.” 
(�. 37-40)
(D) “A ‘redescoberta’ do Brasil teria que aguardar mais 
algumas décadas.” (�. 44-45)
(E) “Foi nesse período cheio de glórias que o país, 
enriquecido pelo café, voltou os olhos para a própria 
história.” (�. 47-49)
3
O verbo destacado em “tudo na viagem de Cabral 
decorreu [...]” (�. 26) pode ser substituído, sem alteração 
de sentido, por 
(A) dispensou
(B) incorreu
(C) ultrapassou 
(D) se eximiu
(E) se passou
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
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A palavra próprios, na expressão “eles próprios,” (�. 36) 
apresenta o mesmo sentido em:
(A) Ele navegou em nave própria.
(B) Chegaram em hora própria para o almoço.
(C) O orgulho das descobertas é próprio de quem as faz.
(D) O livro próprio para encontrar sinônimos é o dicionário.
(E) Foi o próprio historiador que comprovou a tese. 
5
As orações que substituem “Embora narrassem fatos 
ocorridos havia apenas meio século e tivessem 
acesso aos arquivos oficiais” (�. 8-9), de acordo com a 
norma-padrão e sem alterar o sentido do trecho, são:
(A) Caso narrassem fatos ocorridos havia apenas meio 
século e tivessem acesso aos arquivos oficiais.
(B) Quando narravam fatos ocorridos havia apenas meio 
século e tiveram acesso aos arquivos oficiais.
(C) Se narrassem fatos ocorridos havia apenas meio 
século e tivessem acesso aos arquivos oficiais.
(D) Apesar de terem narrado fatos ocorridos havia apenas 
meio século e terem tido acesso aos arquivos oficiais.
(E) Mas tendo narrado fatos ocorridos havia apenas meio 
século e tendo tido acesso aos arquivos oficiais.
6
No trecho “Caminha afirma categoricamente que esse 
navio sumiu ‘sem que houvesse tempo forte ou contrário 
para poder ser’ ”(�. 21-23), infere-se que a expressão 
poder ser se refere ao fato de que 
(A) as tormentas são comuns naquela região do Atlântico.
(B) a partida de Lisboa tinha acontecido apenas duas se-
manas antes.
(C) o sumiço da nau de Ataíde não foi causado pelas 
condições climáticas.
(D) o documento de Caminha foi redigido por um cronista 
contratado pela corte.
(E) o desaparecimento da nau de Ataíde não foi compro-
vado.
7
O verbo em negrito é o verbo principal da expressão na 
voz passiva em “O documento foi publicado pela primeira 
vez em 1817...” (�. 40-41). 
Integra igualmente uma expressão da voz passiva o item 
destacado em:
(A) “Embora narrassem fatos ocorridos havia apenas 
meio século [...]” (�. 8-9)
(B) “Embora a carta de Caminha não tenha servido de 
fonte [...]” (�. 15-16)
(C) “[...] por quase três séculos estivera perdida [...]” 
(�. 38-39)
(D) “[...] não puderam [...] ser definitivamente comprova-
das” (�. 54-55)
(E) “Por mais profundas e detalhadas que sejam [...]” 
(�. 56) 
8
Sem prejuízo do sentido original apresentado no Texto I, 
a forma verbal que pode ser substituída pela locução ao 
lado é: 
(A) fora descoberto (�. 5) - tinha sido descoberto
(B) descreveram (�. 10) - tenham descrito
(C) estivera perdida (�. 39) - tem estado perdida
(D) teria que aguardar (�. 44) - tivera que aguardar
(E) foi incumbido (�. 51) - fora incumbido
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A sentença em que o verbo está corretamente flexionado 
de acordo com a norma-padrão, sem provocar contradi-
ção de significado, é:
(A) O acaso ou a intencionalidade foi a causa da desco-
berta do Brasil.
(B) Haviam 60% de possibilidades de o Brasil ter sido 
descoberto por acaso.
(C) Eu e vocês acreditam na descoberta casual do nosso 
país.
(D) Não gastava a corte tempo com as preocupações que 
ocupava os historiadores.
(E) Devem haver mais evidências para a tese de desco-
berta casual do Brasil.
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A palavra do Texto I destacada em “[...] faz menção à tem-
pestade que, segundo os cronistas reais, [...]” (�. 13-14) 
pertence à mesma classe da que se destaca em:
(A) “[... ] a tese de que o Brasil fora descoberto por acaso” 
(�. 5-6).
(B) “A questão intrigante é que em nenhum momento [...]” 
(�. 12-13)
(C) “[... ] parece revelar que tudo [...]” (�. 25-26)
(D) “– que por quase três séculos [...]” (�. 38-39) 
(E) “A ‘redescoberta’ do Brasil teria que aguardar [...]” 
(�. 44) 
Texto II
UM MORRO AO FINAL DA PÁSCOA
 
Como tapetes flutuantes, elas surgiram de re-
pente, em “muita quantidade”, balançando nas águas 
translúcidas de um mar que refletia as cores do en-
tardecer. Os marujos as reconheceram de imediato, 
antes que sumissem no horizonte: chamavam-se 
botelhos as grandes algas que dançavam nas on-
dulações formadas pelo avanço da frota imponente. 
Pouco mais tarde, mas ainda antes que a escuridão 
se estendesse sobre a amplitude do oceano, outra 
espécie de planta marinha iria lamber o casco das 
naves, alimentando a expectativa e desafiando os 
conhecimentos daqueles homens temerários o bas-
tante para navegar por águas desconhecidas. Desta 
vez eram rabos-de-asno: um emaranhado de ervas 
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PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
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felpudas “que nascem pelos penedos do mar”. Para 
marinheiros experimentados, sua presença era sinal 
claro da proximidade de terra.
Se ainda restassem dúvidas, elas acabariam no 
alvorecer do dia seguinte, quando os grasnados de 
aves marinhas romperam o silêncio dos mares e dos 
céus. As aves da anunciação, que voavam barulhen-
tas por entre mastros e velas, chamavam-se fura-bu-
xos. Após quase um século de navegação atlântica, 
o surgimento dessa gaivota era tido como indício de 
que, muito em breve, algum marinheiro de olhar agu-
çado haveria de gritar a frase mais aguardada pelos 
homens que se fazem ao mar: “Terra à vista!” 
Além do mais, não seriam aquelas aves as mes-
mas que, havia menos de três anos, ao navegar por 
águas destas latitudes, o grande Vasco da Gama 
também avistara? De fato, em 22 de agosto de 1497, 
quando a armada do Gama se encontrava a cerca de 
3 mil quilômetros da costa da África, em pleno oce-
ano Atlântico, um dos tripulantes empunhou a pena 
para anotar em seu Diário: “Achamos muitas aves 
feitas como garções – e quando veio a noite tiravam 
contra o su-sueste muito rijas, como aves que iam 
para terra.”
BUENO, Eduardo. A Viagem do Descobrimento. Rio de 
Janeiro: Objetiva, 1998. (Coleção Terra Brasilis, v. 1). p. 7-8 
11
Que percepções sensoriais predominam no Texto II?
(A) Audição e olfato
(B) Audição e visão
(C) Paladar e visão
(D) Tato e visão
(E) Tato e olfato
12
Na sentença “Como tapetes flutuantes, elas surgiram de 
repente, [...]” (�. 1-2), o pronome elas refere-se a
(A) águas 
(B) cores 
(C) algas 
(D) ondulações 
(E) naves 
13
No Texto II, a palavra (ou expressão) que completa 
sintaticamente o verbo avistara no período “Além do mais, 
não seriam aquelas aves as mesmas que havia menos de 
três anos ao navegar por águas destas latitudes o grande 
Vasco da Gama também avistara?” (�. 28-31) é
(A) que 
(B) águas 
(C) as mesmas 
(D) aquelas aves 
(E) destas latitudes 
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A sentença em que o verbo alimentar tem o mesmo 
sentido que apresenta no Texto II (�. 11) é:
(A) Os fazendeiros alimentam os animais com uma ração 
especial.
(B) Todos os médicos garantem que é importante que a 
criança se alimente bem.
(C) Novas vacinas alimentam a esperança de que mais 
doenças sejam erradicadas no mundo.
(D) A secretária alimentou a base de dados da firma com 
as informações sobre os funcionários novos.
(E) Pesquisadores americanos estão utilizando o conceito 
de transmissão sem fios de energia elétrica para 
alimentar dispositivos cardíacos.
15
O verbo em destaque, retirado do Texto II, tem seu com-
plemento verbal explicitado em:
(A) surgiram - em “muita quantidade” (�. 1-2)
(B) refletia - as cores do entardecer (�. 3-4)
(C) reconheceram - de imediato (�. 4) 
(D) sumissem - no horizonte (�. 5)
(E) restassem - dúvidas (�. 18)
16
O sinal de dois pontos (:) está sendo empregado como 
em “... rabos-de-asno: um emaranhado de ervas felpudas 
‘quenascem pelos penedos do mar’ ” (�. 14-15) em:
(A) Os navios mais usados nas expedições marítimas 
eram as naus: uma evolução das caravelas que 
chegaram a ter 600 toneladas.
(B) Ao avistar o Monte Pascoal, Cabral não ficou surpreso: 
desde o século IX falava-se de ilhas desconhecidas 
no Atlântico.
(C) A armada de Cabral era composta de diversos navios: 
o rei queria mostrar a riqueza da corte.
(D) Pedro Álvares Cabral foi muito bem remunerado pela 
viagem: sabe-se que ele recebeu cerca de 10 mil 
cruzados.
(E) Um ditado da época do descobrimento do Brasil dizia: 
“Se queres aprender a orar, faça-te ao mar”.
17
O sinal indicativo da crase está empregado de acordo 
com a norma-padrão em:
(A) Depois de aportar no Brasil, Cabral retomou à viagem 
ao Oriente.
(B) O capitão e sua frota obedeceram às ordens do rei de 
Portugal.
(C) O ponto de partida da frota ficava no rio Tejo à alguns 
metros do mar.
(D) O capitão planejou sua rota à partir da medição de 
marinheiros experientes.
(E) Navegantes anteriores a Cabral haviam feito menção 
à terras a oeste do Atlântico.
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
6
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O verbo acabar apresenta-se com a mesma regência 
com que aparece na linha 18 do Texto II em: 
(A) O cantor mostrou muito talento e acabou aplaudido 
entusiasticamente.
(B) As fortes chuvas acabaram com as plantações de 
grãos.
(C) Eles acabaram de saber que foram aprovados no 
concurso.
(D) Acabou por reconhecer que o adversário era superior.
(E) A comemoração dos formandos acabou de madrugada.
19
A palavra cujo plural se faz do mesmo modo que fura-
-buxos (�. 22-23) e pelas mesmas razões é
(A) navio-escola 
(B) surdo-mudo 
(C) bolsa-família 
(D) guarda-roupa 
(E) auxílio-educação 
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A transformação da oração “[...] e quando veio a noite [...]” 
(�. 36) de afirmativa para hipótese faz com que o verbo 
destacado se escreva como
(A) vir 
(B) vier 
(C) vem
(D) vêm 
(E) vim 
 
LÍNGUA ESTRANGEIRA - INGLÊS
Are You Training Yourself to Fail?
Did you get done what you wanted to get done today?
 By Peter Bregman. September 13, 2011 / Psychology Today
 
 
Some people are naturally pre-disposed to being 
highly productive. They start their days with a clear 
and reasonable intention of what they plan to do, and 
then they work diligently throughout the day, sticking 
to their plans, focused on accomplishing their most 
important priorities, until the day ends and they’ve 
achieved precisely what they had expected. Each day 
moves them one day closer to what they intend to 
accomplish over the year.
I am, unfortunately, not one of those people. 
Left to my own devices, I rarely end my day with 
the satisfaction of a plan well executed. My natural 
inclination is to start my morning with a long and overly 
ambitious list of what I hope to accomplish and push 
myself with sheer will to accomplish it. I’m prone to 
be so busy — answering emails, multitasking, taking 
phone calls, taking care of errands — that, without 
intervention, I would get very little of importance done.
And then, exhausted by my busyness, 
but unsatisfied by how little of importance I’d 
accomplished, I would distract myself further by doing 
things that made me feel better in the moment, if not 
accomplished — like browsing the internet or eating 
something sweet. 
Our instincts most often drive us toward instant 
gratification. And the world around us conspires to 
lure us off task. Given total freedom, most of us would 
spend far too much time browsing websites and 
eating sweets. And being totally responsive to our 
environments would just have us running around like 
crazy catering to other people’s agendas.
For me, the allure of accomplishing lots of little 
details would often override my focus on the big 
things I value. Each morning I would try to change my 
natural tendency by exerting self-control. I would talk 
to myself about how, starting this morning, I would be 
more focused, psych myself up to have a productive 
day, and commit to myself that I wouldn’t do any 
errands until the important work was done.
It almost never worked. Certainly not reliably.
And so, without understanding it at the time, I 
was teaching myself to fail. People talk about failure 
— I talk about failure — as critical to learning. But 
what if we don’t learn? What if we do the same 
things, repeatedly, hoping for different results but not 
changing our behavior?
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PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
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Then we are training ourselves to fail repeatedly.
Because the more we continue to make the 
same mistakes, the more we ingrain the ineffective 
behaviors into our lives. Our failures become our 
rituals, our rituals become our habits, and our habits 
become our identity. We no longer experience an 
unproductive day; we become unproductive people.
You can’t get out of this pattern by telling yourself 
you’re a productive person. You’re smarter than that; 
you won’t believe yourself and the data won’t support 
the illusion.
You have to climb out the same way you climbed 
in: with new rituals.
For me, the best way to discover the most 
effective rituals to help me achieve my most important 
priorities was through trial and error. Every evening 
I looked at what worked and repeated it the next. I 
looked at what didn’t and stopped it.
What I found is that rather than trying to develop 
super-human discipline and focus, I needed to rely 
on a process to make it more likely that I would be 
focused and productive and less likely that I would be 
scattered and ineffective.
Rituals like these: Spending five minutes in the 
morning to place my most important work onto my 
calendar, stopping every hour to ask myself whether 
I’m sticking to my plan, and spending five minutes in 
the evening to learn from my successes and failures. 
Answering my emails in chunks at predetermined 
times during the day instead of whenever they come 
in. And never letting anything stay on my to do list 
for more than three days (after which I either do it 
immediately, schedule it in my calendar, or delete 
it).
It doesn’t take long for these rituals to become 
habits and for the habits to become your identity. And 
then, you become a productive person.
The trick then is to stay productive. Once your 
identity changes, you are at risk of letting go of your 
rituals. You don’t need them anymore, you think to 
yourself, because you are now a productive person. 
You no longer suffer from the problem the rituals 
saved you from.
But that’s a mistake. Rituals don’t change us. 
They simply modify our behavior as long as we 
practice them. Once we stop, we lose their benefit. 
In other words, being productive — forever more — 
requires that you maintain the rituals that keep you 
productive — forever more.
I would love to say that I am now one of those 
people who is naturally pre-disposed to being highly 
productive. But I’m not. There’s nothing natural about 
productivity for me. 
Available in: <http://www.psychologytoday.com/blog/
how-we-work/201109/are-you-training-yourself-fail>. 
Retrieved on: Sept. 17, 2011. 
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The author’s intention in this text is to
(A) list all the daily tasks that end up in repeated failure at 
work. 
(B) suggest a strategy to keep focused on the main items 
on one’s to-do list. 
(C) illustrate how he has easily overcome his problem of 
distraction from relevant goals.
(D) deny that rituals are good habits for developing 
discipline and focusing on important tasks. 
(E) defend the idea that those who invest their time and 
energy in modifying their habits are never successful.
22
In the first paragraph, Peter Bregman mentions people 
who are naturally pre-disposed to being highly productive 
because he
(A) wishes he could be like them. 
(B) would like to be as busy as they are.
(C) does not understand why they like rituals. 
(D) never feels pleasure in accomplishing his tasks.
(E)considers himself happier and more dynamic than 
these people.
23
The expression busyness (line 19) is in italics to
(A) confuse the reader by referring to all of Peter Bregman’s 
financial problems.
(B) show that the author is not immediately accessible to 
talk to other people at work.
(C) point out that all the author’s enterprises are giving him 
a succession of bad results.
(D) highlight that the author is referring to himself as being 
extremely full of activities. 
(E) convey to the reader that Peter Bregman has dedicated 
himself to the company that he owns.
24
The sentence “It almost never worked.” (line 40) refers to 
the fact that the author
(A) tried to control his impulse of doing irrelevant errands 
before facing his commitments.
(B) had to change his goals to concentrate only on the 
details of his daily tasks. 
(C) could never see the relevance of doing important work 
very early in the morning on weekdays. 
(D) believes that failure is critical to learning, so it is not 
essential to control oneself to do the right things. 
(E) thinks that the world conspires to make people deny 
their responsibilities and spend their time on leisure 
activities. 
25
Based on the meanings in the text,
(A) overly (line 13) could be substituted by “moderately”.
(B) responsive (line 29) and “insensitive” are antonyms. 
(C) override (line 33) and “invalidate” express opposite 
ideas.
(D) ingrain (line 49) and “reject” express similar ideas.
(E) scattered (line 69) and “concentrated” are synonyms.
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
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In “Once your identity changes, you are at risk of letting 
go of your rituals.” (lines 84-86), the author implies that a 
change of identity
(A) will certainly lead to behavioral misconduct and 
inconvenient daily habits. 
(B) will force you to be productive and remain so forever, 
never needing your rituals anymore. 
(C) will reveal that habits are not part of your identity as 
an under-achiever in the work environment. 
(D) can eliminate rituals because they are usually 
ineffective strategies to achieve successful results. 
(E) is essential to force yourself to become and remain 
productive along the days by establishing effective 
rituals. 
27
In “Once we stop, we lose their benefit.” (line 92) the word 
“once” can be replaced, without changing the meaning of 
the sentence, by
(A) Despite the fact that
(B) As soon as
(C) As far as
(D) Though
(E) While
28
“I’m prone to be so busy […] that, without intervention, 
I would get very little of importance done.” (lines 15-18) 
illustrates that the author
(A) is constantly distracted from his most relevant goals 
for the day. 
(B) leads a very busy professional life with no time for his 
family and friends.
(C) can only fulfill his professional tasks by making use of 
phone calls and emails.
(D) plans to do things that make him feel better before he 
attempts his daily assignments. 
(E) has so many household tasks to accomplish that he 
constantly fails in most of his plans. 
29
The author ends the text in a tone of 
(A) high hopes
(B) intense anger
(C) total conformity
(D) extreme satisfaction
(E) profound melancholy
30
In “You have to climb out the same way you climbed in: 
with new rituals” (lines 58-59) the modal that substitutes 
‘have to’ without a change in meaning is
(A) may
(B) can
(C) must 
(D) would 
(E) might 
LÍNGUA ESTRANGEIRA - ESPANHOL
Texto I
Lo que nos enseñan a los economistas
Muhammad Yunus
Discurso de aceptación del premio “Ayuda a la Auto-ayuda” de la Fundación 
Stromme. 26 de septiembre de 1997, Oslo, Noruega.
No me enseñaron a entender la iniciativa 
personal. Me enseñaron, como a todos los estudiantes 
de ciencias económicas, a creer que toda la gente, 
a medida que va creciendo, debe prepararse para 
conseguir empleo en el mercado laboral. Si Ud. no 
logra conseguir un puesto, se inscribe para recibir 
ayuda del gobierno. Pero no podía sustentar estas 
creencias cuando me enfrenté a la vida real de los 
pobres en Bangladesh. Para la mayoría de ellos, 
el mercado de trabajo no significaba mucho. Para 
sobrevivir, se concentraban en sus propias actividades 
económicas. Pero las instituciones políticas y 
económicas no se daban cuenta de su lucha. Eran 
rechazados por las instituciones formales, sin haber 
hecho nada para merecerlo. 
Me asombraba ver cómo sufrían los pobres 
porque no podían conseguir una pequeña suma 
de capital de trabajo - la cantidad que necesitaban 
era inferior a un dólar por persona. Algunos de ellos 
sólo podían conseguir el dinero en condiciones muy 
injustas. Tenían que vender los bienes al prestamista 
al precio arbitrario que él decidía. 
Creamos instituciones y políticas basadas en la 
manera en que hacemos suposiciones sobre nosotros 
y otros. Aceptamos el hecho que siempre habrá 
pobres entre nosotros. Por eso hemos tenido gente 
pobre entre nosotros. Si hubiéramos creído que la 
pobreza es inaceptable para nosotros, y que no debe 
pertenecer a un mundo civilizado, habríamos creado 
instituciones y políticas apropiadas para crear un 
mundo sin pobreza. Queríamos ir a la Luna - y fuimos 
a ella. Queríamos comunicarnos unos con otros 
muy rápidamente - por lo que hicimos los cambios 
necesarios en la tecnología de las comunicaciones. 
Logramos lo que queremos lograr. Si no estamos 
logrando algo, mi primera sospecha recae sobre la 
intensidad de nuestro deseo de lograrlo. 
Creo firmemente que podemos crear un mundo 
sin pobreza, si queremos. En ese mundo, el único 
lugar para ver la pobreza es en un museo. Cuando 
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En el título del Texto I es posible comprender que el 
pronombre nos se refiere a los
(A) concentrados en las actividades de ciencias económicas
(B) economistas como aprendices 
(C) miembros del mercado laboral 
(D) electores del autor como ganador del premio 
(E) profesores de ciencias económicas 
24
Una idea presente en el tercer párrafo es
(A) el mundo civilizado ha sido responsable por la situación 
actual de los pobres. 
(B) el mundo solo puede mejorar desde nuevas políticas 
públicas. 
(C) la injusta realidad existente en el mundo se debe a las 
instituciones políticas. 
(D) las clases políticas son las únicas capaces de extinguir 
las diferencias sociales.
(E) los antepasados no tienen la responsabilidad de las 
condiciones inhumanas de hoy. 
25
Muhammad Yunus hace algunos análisis relativos a su 
entorno y la qué encuentra correspondencia de sentido 
en el texto es:
(A) La vida en comunidades es la solución capaz de 
eliminar el hambre, la pobreza y las diferencias 
sociales en general.
(B) Las iniciativas de los estudiantes de económicas 
que se preparan para el mercado de trabajo son 
incomprensibles. 
(C) Las condiciones inhumanas en las que vive gran parte 
de la población se tienen que transformar en cosa del 
pasado.
(D) Los conocimientos que tenemos acerca de las 
personas aún hoy día actúan de forma inadecuada. 
(E) No se puede culpabilizar a los hombres en general por 
las diferencias sociales, sino a las clases políticas.
26
“Para sobrevivir, se concentraban en sus propias 
actividades económicas.” (líneas 10-12)
En el Texto I, en el pronombre sus se refiere a
(A) creencias
(B) economistas
(C) estudiantes de económicas
(D) instituciones políticas
(E) pobres de Bangladesh
los escolares visiten el museo de pobreza, se 
horrorizarán al ver la miseria e indignidad de los seres 
humanos. Culparán a sus antepasados por tolerar 
esta condición inhumana de una manera masiva.
Grameen me ha enseñado dos cosas: primero, 
nuestra base de conocimientos sobre las personas 
y cómo actúan todavía es inadecuada; segundo, 
cada persona es muy importante. Cada persona 
tiene gran potencial. Ella sola puede influir en las 
vidas de otros en comunidades, y naciones - dentro y 
más allá de su propio tiempo. Cada uno de nosotros 
tenemos en nuestro interior mucho más de lo quehemos tenido oportunidad de explorar hasta ahora. 
A menos que creemos un ambiente favorable para 
descubrir los límites de nuestro potencial, nunca 
sabremos lo que tenemos dentro. Grameen me ha 
dado fe, una fe inquebrantable en la creatividad de 
los seres humanos. Esto me lleva a creer que los 
seres humanos no nacen para sufrir la desdicha del 
hambre y la pobreza. Sufren ahora, y sufrieron en el 
pasado porque ignoramos al tema.
 
Disponible en: <http://isis.faces.ula.ve/computacion/emvi/textos/
yunus-economia.htm>. Acceso en: 09 oct. 2011.
21
“No me enseñaron a entender la iniciativa personal. Me 
enseñaron, como a todos los estudiantes de ciencias 
económicas, a creer que toda la gente, a medida que va 
creciendo, debe prepararse para conseguir empleo en el 
mercado laboral.” (líneas 1-5)
La locución conjuntiva destacada en el fragmento aporta, 
en ese contexto, un sentido
(A) causal
(B) condicional
(C) consecutivo
(D) final
(E) temporal
22
En el primer párrafo del Texto I el pronombre usted (Ud.) 
tiene valor de
(A) acercamiento
(B) funcionalidad
(C) discontinuidad
(D) generalización
(E) informalidad
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Texto II
Los nadie
Eduardo Galeano
Sueñan las pulgas con comprarse un perro y sueñan los nadie con salir de pobres,
que algún mágico día llueva de pronto la buena suerte, 
que llueva a cántaros la buena suerte;
pero la buena suerte no llueve ayer, ni hoy, ni mañana, ni nunca.
Ni en lloviznita cae del cielo la buena suerte, 
por mucho que los nadie la llamen,
aunque les pique la mano izquierda, 
o se levanten con el pie derecho, 
o empiecen el año cambiando de escoba.
Los nadie: los hijos de nadie, los dueños de nada.
Los nadie: los ningunos, los ninguneados, corriendo la liebre,
muriendo la vida, jodidos, rejodidos.
[…]
Que no hablan idiomas, sino dialectos.
Que no profesan religiones, sino supersticiones.
Que no hacen arte, sino artesanía.
Que no practican cultura, sino folklore.
Que no son seres humanos, sino recursos humanos.
Que no tienen cara, sino brazos.
Que no tienen nombre, sino número.
Que no figuran en la historia universal, 
sino en la crónica roja de la prensa local.
Los nadie, que cuestan menos que la bala que los mata.
Disponible en: <http://info.nodo50.org/Los-nadies.html>. Acceso en: 09 oct. 2011. Adaptado.
27
Por medio del uso del modo subjuntivo en el Texto II, Galeano
(A) aporta sus dudas con relación a la condición de los nadie. 
(B) enseña sus propias ganas y asimismo opiniones acerca del tema. 
(C) expresa las condiciones reales contra las cuales combate.
(D) indica lo que serían los deseos de los nadie.
(E) niega los hechos producidos por la realidad.
28
A lo largo de un texto, los autores, en general, usan varias designaciones que se refieren a una misma expresión con la 
finalidad de evitar repeticiones innecesarias.
En el Texto II, la única expresión por la cual NO se puede sustituir los nadies es
(A) hijos de nadie (línea 10)
(B) dueños de nada (línea 10)
(C) ningunos (línea 11)
(D) ninguneados (línea 11)
(E) corriendo la liebre (línea 11)
29
Entre las líneas 13 y 21 del Texto II se identifican diversas oposiciones que indican
(A) el menosprecio de los excluidos en lo que atañe a los ricos. 
(B) el poco valor que se le otorga a lo que viene de los excluidos sociales.
(C) la contradicción entre lo que desean las clases dominantes y dominadas.
(D) la legitimación de la lucha de los que desean cambiar algo. 
(E) los objetos que representan los resultados de las clases menos privilegiadas.
30
El Texto II presenta la idea de que
(A) la historia universal se cuenta para ilusionar y engañar a los excluidos. 
(B) la prensa local y la prensa roja ignoran a los desfavorecidos.
(C) las supersticiones son insuficientes para cambiar la vida de la gente pobre. 
(D) los desfavorecidos cuentan con la lluvia para mejorar sus cosechas. 
(E) los nadie aceptaron su destino y ya no esperan por mejores días.
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CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
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A Teoria da Contabilidade trata dos seguintes aspectos considerados importantes: objetivos da contabilidade, princípios 
fundamentais de contabilidade, ativo, passivo, patrimônio líquido, receita e despesa.
Deve(m) ainda ser inserido(s) nessa relação 
(A) azienda 
(B) cenários contábeis
(C) rédito 
(D) fluxo financeiro 
(E) orçamento contábil
32 
Permitir a cada grupo principal de usuários a avaliação da situação econômica e financeira da entidade, num 
sentido estático, bem como fazer inferências sobre suas tendências futuras.
Segundo a Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade, o texto acima se refere à(ao) 
(A) convenção da objetividade 
(B) essência sobre a forma
(C) teoria da Contabilidade 
(D) postulado da entidade
(E) objetivo principal da contabilidade 
33
O item VII do artigo 183 da Lei das Sociedades Anônimas, atualizada até 2011, determina que os elementos do Ativo 
decorrentes de operações de longo prazo serão ajustados a valor presente, sendo os demais ajustados somente quando 
houver 
(A) provisão para perdas 
(B) redução ao valor justo 
(C) efeito relevante 
(D) perdas imprevistas 
(E) vencimento antecipado 
34
Uma companhia possui participação permanente na empresa Delta, adquirida em 2009. No exercício de 2010, esse inves-
timento apresentou as seguintes características:
 Empresa
 investida
Patrimônio Líquido
da investida /2009
Participação
da investidora
Lucro do
exercício / 2010
 Delta 5.100.000,00 70% 500.000,00
Considerando exclusivamente os dados acima e sabendo que em 2010 não houve chamamento de capital novo, o valor 
contábil final correspondente ao investimento da investidora será, em reais, de 
(A) 3.070.000,00 
(B) 3.220.000,00 
(C) 3.570.000,00
(D) 3.920.000,00 
(E) 4.070.000,00 
Em reais
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
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O conceito básico do método da equivalência patrimonial é fundamentado no fato de que os resultados e quaisquer outras 
variações patrimoniais da investida sejam reconhecidos (contabilizados) na investidora no momento de sua geração na 
investida. 
Em que situação ocorre tal reconhecimento?
(A) Exclusivamente se a investida for controlada. 
(B) Apenas se houver investimento relevante. 
(C) Sempre que ocorrer lucro não realizado no exercício. 
(D) Independentemente de serem ou não distribuídos pela investida. 
(E) No exercício em que ocorrer a distribuição pela investida.
36
O objetivo da consolidação da informação contábil é apresentar aos usuários, principalmente acionistas e credores, os 
resultados das operações e a posição financeira da sociedade controladora e de suas controladas. 
Essas informações devem ser apresentadas
(A) como se o grupo econômico fosse uma única entidade 
(B) visando a determinar a participação dos acionistas minoritários 
(C) com a finalidade de determinar os ativos totais do grupo econômico 
(D) como forma de reconhecer o controlador do grupo
(E) para identificar a existência de participações cruzadas
37
Dados extraídos das demonstrações financeiras da Cia. Morumbi S/A:
 
Do Balanço Patrimonial
Ativo Circulante 2009 2010
Caixa 125.000,00 138.500,00
Bancos c/ movimento 274.300,00 296.130,00
Aplicações financeiras (curtíssimo prazo) 100.670,00 111.321,00
Duplicatas a receber 675.903,00 689.340,00
Estoques 543.112,00 534.290,00
Da Demonstração do Fluxo de Caixa
 Itens 2010
Caixa líquido consumido nas atividades operacionais 48.020,00
Caixa líquido consumido nas atividades de investimento 52.130,00
Caixa líquido gerado nas atividades de financiamento 146.131,00
Com base exclusivamente nas informações acima, a variação líquida do caixa (equivalente de caixa) apurada na demons-
tração do fluxo de caixa extraído em 2010 foi, em reais, de 
(A) 56.632,00 
(B) 45.981,00 
(C) 35.330,00 
(D) 32.481,00 
(E) 24.151,00 
Em reais
Em reais
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
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38
A elaboração e divulgação da demonstração do valor adi-cionado (DVA), para atender aos requisitos estabelecidos 
no Pronunciamento Técnico CPC 09 e na legislação so-
cietária, entre outros aspectos relevantes, deverá 
(A) conter a variação ocorrida no capital circulante líquido. 
(B) ser elaborada como base no princípio contábil da 
competência. 
(C) ser elaborada com base no princípio contábil da atua-
lização monetária.
(D) permitir o cálculo do Produto Interno Bruto do seg-
mento onde atua a empresa. 
(E) analisar os efeitos do valor econômico agregado sobre 
a liquidez da empresa. 
39
Dados extraídos da contabilidade de custos de uma 
indústria, em maio de 2011:
• Comissão de vendedores..................R$ 12.315,00
• Depreciação da fábrica..................... R$ 23.560,00
• Depreciação do escritório..................R$ 9.760,00
• Despesas de transporte....................R$ 10.412,00
• Embalagens por produto...................R$ 12.435,00
• Energia elétrica indireta.....................R$ 9.564,00
• Manutenção de fábrica......................R$ 18.450,00
• Mão de obra direta............................R$ 27.890,00
• Mão de obra indireta..........................R$ 22.178,00
• Matéria-prima consumida..................R$ 56.902,00
• Materiais diversos da fábrica.............R$ 4.506,00
• Material de consumo do escritório.....R$ 1.234,00
• Salários do pessoal do escritório......R$ 85.600,00
• Seguros da fábrica............................R$ 8.450,00
Considerando exclusivamente os dados acima e descon-
siderando a ocorrência de qualquer tipo de imposto, o to-
tal do custo indireto apurado no final de maio de 2011, em 
reais, foi de 
(A) 108.903,00 
(B) 96.468,00 
(C) 91.962,00 
(D) 86.708,00 
(E) 77.774,00
40 
Quando se adota o custo padrão, é necessário realizar-se 
a análise das variações dos materiais e da mão de obra 
direta. As variações de materiais têm nomenclatura dife-
rente das variações da mão de obra direta. 
A única variação que tem a mesma nomenclatura para os 
dois custos é a variação 
(A) mista 
(B) de eficiência 
(C) de quantidade 
(D) de taxa 
(E) derivada 
41
Num determinado mês, uma Indústria apurou os seguin-
tes custos dos produtos:
Produtos Matéria-prima Mão de obra direta Embalagens
 A 25.400,00 20.000,00 8.000,00
 B 21.300,00 16.490,00 7.500,00
 C 20.150,00 13.510,00 7.400,00
Sabendo-se que os custos fixos do período montaram a 
R$ 47.500,00 no mês, e que a empresa rateia os custos 
fixos pelo critério de custo de mão de obra direta, o custo 
total do produto “A”, em reais, é
(A) 44.400,00 
(B) 52.400,00 
(C) 53.000,00 
(D) 64.400,00 
(E) 72.400,00 
42
Uma indústria no mês de março de 2011 produziu 
20.000 unidades do produto “X”, com um custo fixo de 
R$ 65.000,00; vendeu o produto por R$ 12,00 a unidade, 
alcançando um ponto de equilíbrio de 13.000 unidades.
No mês de abril de 2011 produziu 22.000 unidades, com 
um custo fixo de R$ 77.000,00, mas mantendo o preço de 
venda anterior.
Considerando apenas as informações acima, o ponto de 
equilíbrio alcançado pela indústria em abril de 2011, em 
unidades, é 
(A) 15.400 
(B) 15.000 
(C) 14.800 
(D) 14.500 
(E) 13.000 
43
A medida do valor presente líquido (VPL) é obtida pela
(A) soma dos benefícios de caixa trazidos a valor presen-
te com o uso de uma taxa de atratividade que repre-
sente a expectativa da empresa para o período.
(B) soma do valor presente dos benefícios líquidos de cai-
xa, previstos para cada período do horizonte de dura-
ção do projeto com o valor presente do investimento. 
(C) diferença entre o valor presente dos benefícios líquidos 
de caixa, previstos para cada período do horizonte de 
duração do projeto e o valor presente do investimento.
(D) divisão do valor presente dos benefícios líquidos de 
caixa pelo valor justo dos dispêndios de capital ocorri-
dos no período, deduzidos da taxa de atratividade da 
empresa.
(E) taxa de retorno que iguala, em determinado momento, 
as entradas e saídas de caixa, deduzida da taxa de 
atratividade admitida pela empresa para o período.
Em reais
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
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44
Uma companhia está estudando duas alternativas de investimento com as seguintes características:
Alternativa Valor doInvestimento
Fluxos de caixa
Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5
I 2.000.000,00 250.000,00 450.000,00 600.000,00 700.000,00 800.000,00
II 2.400.000,00 500.000,00 700.000,00 600.000,00 700.000,00 800.000,00
Com base exclusivamente nas informações acima, o payback efetivo das duas alternativas, em anos, é:
Alternativa I Alternativa II
(A) 4 3,64
(B) 3,57 3,64
(C) 4 3,86
(D) 3,86 4
(E) 3,64 3,57
 
45
Dados extraídos da contabilidade de uma companhia no final do exercício de 2010:
 • Ações ordinárias........................5.000.000 de ações no valor de R$ 2,00 cada
 • Ações preferenciais...................8.000.000 de ações no valor de R$ 1,50 cada
 • Financiamento de terceiros.......R$ 3.000.000,00
 • Custo do capital ordinário..........24% ao ano
 • Custo do capital preferencial.....20% ao ano
 • Custo de capital de terceiros.....21% ao ano
Considerando exclusivamente as informações acima, o Weighted Average Cost of Capital (WACC) também conhecido 
como Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC) da companhia, em percentual, é 
(A) 19,58% 
(B) 19,87% 
(C) 20,12% 
(D) 21,08% 
(E) 21,72%
46 
O Conselho Monetário Nacional (CMN) é o órgão deliberativo do Sistema Financeiro Nacional (SFN) a quem compete: 
estabelecer as diretrizes gerais das políticas monetária, cambial e creditícia; regular as condições de constituição, funcio-
namento e fiscalização das instituições financeiras e disciplinar os instrumentos de política monetária e cambial.
Nos termos da Lei no 9.069, de 29/06/1995, o Conselho Monetário Nacional é constituído pelo Ministro de Estado da Fa-
zenda e pelo
(A) Presidente do Banco Central do Brasil e Presidente do Banco do Brasil
(B) Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão 
(C) Ministro de Estado da Casa Civil e Presidente do Banco Central do Brasil 
(D) Ministro de Estado da Casa Civil e Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão
(E) Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão e Presidente do Banco Central do Brasil
47
A operação de crédito que se caracteriza pela abertura de crédito por parte da Instituição Financeira (Banco) na conta 
corrente de uma pessoa jurídica é denominada 
(A) “Vendor”
(B) “Compror”
(C) Hot Money
(D) Conta Garantida
(E) Crédito Rotativo
Em reais
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
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Um Banco comprou a prazo bens móveis para uso pró-
prio. 
Nos termos estabelecidos no item 1.11.6.5 do COSIF 
(Circular BACEN no 1.273/87), os encargos financeiros 
vinculados a essa compra a prazo devem ser contabilizados 
como 
(A) Despesas Administrativas
(B) Despesas Comerciais
(C) Despesas Financeiras 
(D) Imobilizado de Uso
(E) Outras Despesas Operacionais
51
A deliberação no 539/08 da Comissão de Valores Mobili-
ários (CVM) aprovou o Pronunciamento Conceitual Bási-
co do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) que 
dispõe sobre a Estrutura Conceitual para a Elaboração e 
Apresentação das Demonstrações Contábeis. O pronun-
ciamento apresenta os atributos que tornam as demons-
trações contábeis úteis para os usuários. 
Assim, ao dizer que a omissão ou distorção de uma infor-
mação pode influenciar as decisões econômicas dos usu-
ários, tomadas com base nas determinações contábeis, 
os dizeres do CPC estão-se referindo especificamente ao 
atributo da 
(A) Integridade 
(B) Neutralidade
(C) Materialidade
(D) Confiabilidade
(E) Compreensibilidade
52
De acordo com os dizeres do pronunciamento técnico 
CPC 26, que trata de apresentação das demonstrações 
contábeis, aprovado pela Deliberação CVM no 595/09 
com as alterações introduzidas pela Deliberação CVM 
no 624/10, as demonstrações contábeis são uma repre-
sentação estruturada das posições 
(A) patrimonial e financeira e do desempenho da entidade(B) patrimonial e econômico-financeira da entidade 
(C) patrimonial e econômica da entidade
(D) econômica e financeira da entidade 
(E) econômica e do desempenho da entidade 
48
Um Banco, no encerramento do balancete mensal, em 
30/04/2011, apresentou as seguintes informações de sua 
carteira de crédito:
Classificação do Risco Valor dos créditos
AA 2.000.000,00
C 1.000.000,00
D 500.000,00
F 400.000,00
Atenção: todos os créditos têm prazo a decorrer inferior a 2 anos
Considerando-se exclusivamente as informações recebi-
das e que o Banco realizou a provisão para fazer face aos 
créditos de liquidação duvidosa, pelo percentual mínimo 
previsto na Resolução no 2.682/99 do Conselho Monetário 
Nacional, o saldo da conta dessa provisão em 30/04/2011, 
em reais, é 
(A) 190.000,00
(B) 195.000,00
(C) 235.000,00
(D) 280.000,00
(E) 300.000,00
49
A Lei no 11.638/07 foi a base da alteração fundamental 
do ordenamento contábil brasileiro e sua convergência às 
normas contábeis internacionais. Além das modificações 
introduzidas na Lei das Sociedades Anônimas, o seu 
art. 3o promoveu outra grande novidade, esta relativa às 
sociedades de grande porte.
Para ser considerada de grande porte, para os fins exclu-
sivos da lei, a sociedade ou conjunto de sociedades sob 
controle comum, ainda que não constituídas sob a forma 
de sociedade por ações, precisam ter a receita bruta anu-
al estipulada na Lei ou um 
(A) ativo total igual a 200 milhões, no exercício social cor-
rente
(B) ativo total superior a 240 milhões, no exercício social 
anterior
(C) patrimônio líquido igual a 200 milhões, no exercício 
social corrente 
(D) patrimônio líquido superior a 240 milhões, no exercí-
cio social anterior 
(E) patrimônio liquido superior a 300 milhões, no exercício 
social corrente
Em reais
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
16
53
Balanço ambiental é a demonstração que apresenta ativo 
e passivo ambiental natural num determinado momento. 
Ele evidencia, sinteticamente, as contas da gestão am-
biental e as relações do patrimônio com o meio ambiente. 
Passivo ambiental, no entendimento do IBRACON, ex-
presso na Norma de Procedimentos de auditoria NPA 
11/96, é a 
(A) ação cujo objetivo é o de permitir o uso reiterado de 
materiais e produtos de forma a prolongar seu respec-
tivo ciclo de vida.
(B) agressão praticada contra o meio ambiente, que 
consiste no valor dos investimentos realizados para 
reabilitá-lo.
(C) aplicação em meios patrimoniais que são utilizados 
para a preservação do meio ambiente natural, ou, os 
bens disponíveis da empresa que servem para redu-
ção da contaminação ambiental.
(D) avaliação do impacto cumulativo que a atividade cau-
se no meio ambiente sejam impactos de natureza ma-
terial como preservação, conservação, recuperação 
ou reciclagem.
(E) inversão de valores em pesquisas e desenvolvimento 
de tecnologias a longo prazo, que preservam o meio 
ambiente e que exigem capitais e esforço, mas, com 
resultados evidentes a curto prazo.
54
Na evidenciação contábil ambiental, sob o enfoque dos 
princípios contábeis a imputação dos impactos ambien-
tais, que provoquem efeitos econômicos à própria entida-
de causadora e aderência ao princípio do poluidor paga-
dor, tem fundamento no princípio contábil da
(A) competência 
(B) continuidade 
(C) entidade 
(D) oportunidade 
(E) prudência
55
Na gestão empresarial cabe à Administração da empresa 
estabelecer o sistema de controle interno e o respectivo 
acompanhamento de sua correta adoção por parte dos 
executores, como um todo, visando a adaptá-lo rapida-
mente a novas circunstâncias gerenciais, se necessário.
Ao se dizer que os acessos aos ativos e aos registros con-
tábeis devem ser realizados por indivíduos distintos, está 
sendo enunciado o princípio do controle interno do(a)
(A) acesso aos ativos
(B) confronto dos ativos com os registros 
(C) responsabilidade
(D) rotina interna
(E) segregação de funções
56
O objetivo do auditor independente (externo) consiste na 
emissão de opinião fundamentada nas demonstrações 
financeiras auditadas. Para tal, torna-se necessário que 
se realizem testes que lhe permitam formar essa opinião.
O entendimento técnico-conceitual de teste em auditoria é: 
(A) comprovação feita no local, que deverá fornecer à au-
ditoria a formação de opinião quanto à existência dos 
objetos examinados.
(B) processo realizado pelo auditor que lhe permite fazer 
a reunião de elementos comprobatórios.
(C) exame em profundidade da matéria auditada con-
substanciado em documentos e análise da informa-
ção detida.
(D) obtenção de declaração formal de pessoas indepen-
dentes à companhia que está sendo auditada.
(E) verificação detalhada utilizada para a constatação da 
veracidade das informações contábeis.
57
O recebimento de recursos públicos, que aumentam o 
saldo patrimonial sem representar aumento do passivo 
permanente nem redução do ativo permanente, é identi-
ficado como 
(A) dívida fundada 
(B) receita orçamentária por mutação 
(C) receita orçamentária efetiva 
(D) receita extraorçamentária 
(E) transferências especiais
58 
As provisões têm como contrapartida a débito sempre 
uma conta de despesa, e, a crédito, uma conta de pas-
sivo, quando representa um risco de pagamento ou uma 
conta de ativo quando o risco for de não recebimento.
A legislação fiscal, entretanto, só admite a dedução, na 
base de cálculo, do imposto de renda das pessoas jurídi-
cas, as despesas decorrentes da provisão de 
(A) 13o salário e de férias e de provisão para créditos de 
difícil liquidação
(B) 13o salário e provisões técnicas de empresas de se-
guros, capitalização e previdência pública 
(C) 13o salário e de férias e provisões técnicas de empre-
sas de seguros, capitalização e previdência pública 
(D) 13o salário e de férias e de provisões técnicas de em-
presas de seguros, capitalização e previdência privada
(E) 13o salário e de férias e perdas de estoques
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
17
59
A despesa pública tem as seguintes fases: fixação, empe-
nho, liquidação e pagamento. 
As fases compreendidas pelo empenho são:
(A) lançamento, compensação e transferência
(B) autorização, amortização e lançamento
(C) alienação, licitação e integralização
(D) licitação ou sua dispensa, autorização e formalização
(E) licitação ou sua dispensa, transferência e lançamento
60
Admita para todos os efeitos fiscais que uma empresa tri-
butada pelo lucro real utilize o benefício fiscal da depre-
ciação acelerada incentivada, nos termos da legislação 
pertinente.
O registro e o controle do aludido benefício fiscal da de-
preciação acelerada incentivada são feitos no livro
(A) Diário 
(B) Razão 
(C) LALUR 
(D) Caixa 
(E) de Inventário 
61
Uma empresa, inicialmente com um indicador de liqui-
dez corrente igual a 1, fez caixa adiando os pagamen-
tos aos fornecedores. Sua dívida de curto prazo aumen-
tou de R$ 50.000,00, e seu caixa aumentou também de 
R$ 50.000,00.
O novo valor do indicador de liquidez corrente é
(A) 0,95
(B) 1,00
(C) 1,05
(D) 1,10
(E) 1,50
62
Entre os indicadores econômico-financeiros abaixo, qual 
se relaciona à rentabilidade da empresa?
(A) Ativo circulante ÷ passivo circulante
(B) Ativo permanente ÷ patrimônio líquido
(C) Passivo circulante ÷ ativo total
(D) Passivo exigível total ÷ ativo total
(E) Lucro líquido no exercício ÷ ativo total médio
63
Em determinada empresa mineradora, o Lucro Antes de 
Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA) 
aumentou 18% de um exercício para o seguinte.
O melhor desempenho do LAJIDA pode ter sido causado 
por diversos fatores, entre eles um(a)
(A) aumento da alavancagem financeira da empresa 
(B) aumento da dívida com os fornecedores
(C) redução do custo de transporte do produto
(D) redução de imposto de renda sobre o lucro da empresa
(E) redução dos juros pagos pela empresa
64
Uma empresa vende produtos sob encomenda, com pra-
zo médio de recebimento de 60 dias após a entrega na 
fábrica do comprador. A empresa pagaa seus fornecedo-
res com prazo médio de 30 dias após receber a matéria 
prima. Em consequência, sua necessidade de capital de 
giro é elevada. 
Para reduzi-la, a empresa poderia adotar várias providên-
cias, entre as quais NÃO se inclui a diminuição do(s)
(A) endividamento de longo prazo na sua estrutura de 
capital
(B) prazo médio de estocagem de matérias-primas
(C) prazo médio de processamento das matérias-primas 
na fabricação dos produtos
(D) tempo médio de transporte dos produtos até o com-
prador
(E) adiantamentos pagos a alguns de seus fornecedores
 
65
Vários acontecimentos certamente aumentam o Valor 
Econômico Agregado (EVA) para os acionistas de uma 
empresa. Entre eles a(o)
(A) empresa pagar dividendos maiores.
(B) empresa pagar dividendos mais frequentemente. 
(C) receita de vendas aumentar.
(D) custo de oportunidade de aplicação do capital próprio 
da empresa diminuir. 
(E) lucro líquido da empresa diminuir.
66
Certa pessoa solicitou um empréstimo no valor de 
R$ 200.000,00, a ser pago em 24 meses, em prestações 
mensais, considerada a taxa de 6% a.s. com capitaliza-
ção mensal. 
Considerando o sistema de amortização francês, utilize 
a tabela de amortização (com o valor da 1a prestação já 
calculado), a seguir, como memória de cálculo.
Período SaldoDevedor Juros Amortização Prestação
0 200.000,00
1 9.414,69
2
3
4
5
Qual o valor aproximado da amortização inserida na 3a 
prestação?
(A) R$ 7.414,69
(B) R$ 7.488,84
(C) R$ 7.563,73
(D) R$ 9.414,69
(E) R$ 9.563,73
Em reais
PROFISSIONAL BÁSICO
FORMAÇÃO DE CONTABILIDADE - 1a FASE
18
67
Uma empresa precisa solicitar um empréstimo de 
R$ 100.000,00 e, para tal, fez uma pesquisa de mercado 
entre cinco instituições financeiras. 
Qual das taxas de juros nominais abaixo representa a 
melhor alternativa para a empresa, considerando que a 
dívida será amortizada, em um único pagamento, quatro 
meses após a contratação do empréstimo, em regime de 
juros simples?
(A) 12% ao ano com capitalização mensal
(B) 24% ao ano com capitalização bimensal
(C) 9% ao semestre com capitalização bimensal
(D) 12% ao semestre com capitalização mensal
(E) 4,5% ao trimestre com capitalização mensal
68
Considere uma nota promissória de valor nominal N e 
termo de 2 anos, emitida no dia de hoje. 
Qual deve ser a taxa aproximada de desconto mensal, a 
ser paga daqui a seis meses, para que o valor de resgate 
seja a metade do valor nominal, considerando o desconto 
racional simples?
(A) 3,333% a.m.
(B) 4,167% a.m.
(C) 5,556% a.m.
(D) 7,667% a.m.
(E) 8,333% a.m. 
69
Uma loja de eletrodomésticos anuncia uma TV LCD 
de 42", cujo preço de lista é de R$ 2.400,00, à vista com 
desconto de 20% ou alternativamente em três parcelas 
iguais, com a 1a prestação 30 dias após a compra. 
Se a loja afirma utilizar uma taxa de juros compostos de 
3% a.m., qual o valor aproximado da prestação para que 
as duas opções de pagamento sejam equivalentes?
Considere
(A) R$ 603,09
(B) R$ 678,78
(C) R$ 753,86
(D) R$ 848,45
(E) R$ 2.196,39
70
Uma nota promissória com valor nominal de R$ 150.000,00 
foi descontada em um banco 100 dias antes do vencimen-
to, à taxa de desconto de 2% a.m., mais 5% sobre o valor 
nominal, a título de despesas bancárias. 
Considerando a sistemática de desconto bancário simples 
e ano comercial, o valor descontado é, aproximadamente,
(A) R$ 132.500,00
(B) R$ 135.150,00
(C) R$ 137.200,00
(D) R$ 140.000,00 
(E) R$ 142.800,00
RA
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