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manual de estágio profisisonalizante_Too_ junho 2016_VERSÃOFINAL

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MANUAL DE ESTÁGIOS PROFISSIONALIZANTES EM PSICOLOGIA DO CURSO DE 
PSICOLOGIA 
NÚCLEO DE PRÁTICA EM PSICOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TOLEDO 
2017 
 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
 
 
ORGANIZAÇÃO DO MANUAL 2010 
Professoras do Curso de Psicologia 
Adriana Dias Basseto 
Michaella Carla Laurindo 
Rejane Teixeira Coelho 
 
REVISÃO DO MANUAL EM 2013 
Professoras do Curso de Psicologia 
Adriana Dias Basseto 
Marcelo Fabricio Horostecki 
Michaella Carla Laurindo 
Miriam Izolina Padoin Dalla Rosa 
 
 
REVISÃO DO MANUAL EM 2016 
Professoras do Curso de Psicologia 
Adriana Dias Basseto 
Michaella Carla Laurindo 
Miriam Izolina Padoin Dalla Rosa 
Sandra Cristina Boufleur 
 
REVISÃO DO MANUAL EM 2017 
Professoras do Curso de Psicologia 
Adriana Dias Basseto 
Michaella Carla Laurindo 
Miriam Izolina Padoin Dalla Rosa 
Sandra Cristina Boufleur 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 APRESENTAÇÃO................................................................................................3 
2 PROPOSTA DE ESTÁGIO NO CURSO...............................................................3 
3 ASPECTOS LEGAIS DO ESTÁGIO.....................................................................6 
3.1 RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 15 DE MARÇO DE 2011.............................6 
3.2 A LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008.................................................7 
3.3 MANUAL DE ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE DO CURSO DE 
PSICOLOGIA........................................................................................................................8 
4 CAMPOS DE ESTÁGIO.......................................................................................9 
5 HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS...................................................10 
6 DURAÇÃO E FASES DO ESTÁGIO..................................................................11 
7 ATRIBUIÇÕES....................................................................................................12 
7.1 COORDENAÇÃO DO CURSO..................................................................................12 
7.2 DO COORDENADOR DE ESTÁGIO.......................................................................13 
7.3 DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO ........................................................................... 14 
7.4 DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO ............................................................................ 15 
7.5 DO ESTAGIÁRIO ....................................................................................................... 16 
8 FREQUÊNCIA.....................................................................................................18 
8.1 ATRASOS ................................................................................................................... 18 
8.2 FALTAS ........................................................................................................................ 18 
9 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS...........................................................19 
10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO..............................................................21 
10.1 APROVAÇÃO ........................................................................................................... 21 
10.2 REPROVAÇÃO ........................................................................................................ 22 
11 PARTICIPAÇÃO EM EVENTO.........................................................................22 
12 DISPOSIÇÕES FINAIS.....................................................................................22 
 
ANEXO A - DOCUMENTOS INDICADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – ESTÁGIOS 
PROFISSIONALIZANTES ESPECÍFICOS - CAMPO 1 E CAMPO 2...................23 
3 
 
1 APRESENTAÇÃO 
 
Este manual tem o propósito de informar os estudantes do Curso de Psicologia 
da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Câmpus Toledo, sobre a 
sistemática do estágio curricular obrigatório, que no Curso em questão conforme a 
matriz curricular é denominado estágio profissionalizante em psicologia. Estabelece as 
diretrizes e normas gerais, indica a legislação que rege os estágios e descreve as 
atribuições que cabem a todos os que estão envolvidos nessa atividade curricular. 
Apresenta, ainda, orientações sobre os procedimentos metodológicos e de avaliação da 
aprendizagem. 
 
2 PROPOSTA DE ESTÁGIO NO CURSO 
 
O Conselho Nacional de Educação (CNE, 2001) define estágio como “o tempo 
de aprendizagem que, através de um período de permanência, alguém se demora em 
algum lugar ou ofício para aprender a prática do mesmo e depois poder exercer uma 
profissão ou ofício. Assim, o estágio supõe uma relação pedagógica entre alguém que 
já é profissional reconhecido em um ambiente institucional de trabalho e um aluno 
estagiário”. 
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em 
Psicologia, em seu artigo 21, dispõem: “os estágios visam assegurar o contato do 
formando com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, 
habilidades e atitudes concretizem-se em ações profissionais”. Dessa forma, os 
estágios profissionalizantes do Curso caracterizam-se pela condição de oferecer aos 
alunos estudantes a possibilidade de realizarem um trabalho teórico-prático em dois 
campos de aplicação da Psicologia. Os estudantes recebem orientação de dois 
professores vinculados ao Curso de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do 
Paraná e registrados no Conselho Regional de Psicologia da 8.ª Região, que 
representa o Estado do Paraná, sendo que é um professor para cada campo de 
atuação. 
As atividades dos estágios profissionalizantes podem ser desenvolvidas no 
Núcleo de Prática em Psicologia da PUCPR, em locais da comunidade universitária 
4 
 
interna e na comunidade externa, de acordo com as parcerias estabelecidas pelo 
coordenador de estágios, conforme os interesses acadêmicos. Essas atividades devem 
garantir a consolidação das competências exigidas para o exercício da prática 
profissional, e, também, devem promover a oportunidade de integração de 
conhecimentos e a construção de propostas de intervenção, mediante a percepção do 
fenômeno psicológico no contexto em que o estagiário está alocado. 
O posicionamento profissional face às situações experimentadas é um dos 
aspectos da formação no estágio, tendo o professor como orientador1 em todas as 
fases do processo. O orientador exerce o papel de facilitador para a consolidação da 
aprendizagem do estagiário, onde é valorizado o exercício de um posicionamento ético, 
crítico, socialmente responsável e significativo. 
A avaliação do ser humano como objeto de estudo, deve considerar suas várias 
dimensões, dentre as quais se pode destacar a pessoal, social e a institucional. Para 
tanto, a habilidade para analisar os diversos contextos em que o fenômeno psicológico 
pode ser observado requer pressuposto teórico metodológico que se fundamente desde 
a etapa de observação até a de intervenção. A integração desses fundamentos é mais 
uma vez destacada no Curso, agora na fase de formação, que se dedica à construção 
do papel profissional. Nessa fase o grau de complexidade das atividades é bem maior e 
para chegar a ela, o estagiário tem a oportunidade de desenvolver, gradativamente, as 
habilidades presentes no projeto pedagógico. 
O acompanhamento do estagiário nessa etapa de formação considera as 
características e o desempenho individual de uma forma ainda mais dirigida, tendo a 
supervisão semanal como uma prática baseada em procedimentos pedagógicos que 
contribuam com a constante avaliação das ações e decisões dos estagiários, em cada 
fase do estágio. Tais procedimentos visam o desenvolvimento e a ampliação dos 
potenciais,não só para a atuação prática e técnica do futuro profissional, mas, também, 
para que ele seja capaz de transformar o conhecimento adquirido e construir novos 
conhecimentos, enfrentando desafios inerentes a toda a prática profissional. 
Finalmente, para que o estagiário tenha presente em sua formação o caráter 
empreendedor necessário na profissão, a criatividade e a pesquisa precisam ser 
 
1 Orientador: é o professor do colegiado da PUCPR responsável pelas orientações de Estágio. 
5 
 
aplicadas com o intuito de estimular novas possibilidades de ação. A observação, pelo 
contato direto com o mundo do trabalho, deve destacar a necessidade de integrar, 
também, as diferentes formas do conhecer (ciência, filosofia, arte, religião e senso 
comum) na análise do fenômeno psicológico, assim como elaborar o plano de ação 
com profissionais de diferentes áreas do conhecimento. 
No decurso do estágio o estudante inicia a sua história profissional, 
experimentando uma nova atitude, que se caracteriza pela passagem da realidade 
estudantil para a realidade profissional por meio do contato com o seu objeto de 
trabalho, com o contexto institucional e suas inserções. 
Por ser uma disciplina constante da estrutura curricular do Curso de Psicologia 
da PUCPR, a realização dos estágios profissionalizantes são obrigatórios para a sua 
conclusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
3 ASPECTOS LEGAIS DO ESTÁGIO 
 
3.1 RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 5, DE 15 DE MARÇO DE 2011 
 
Resolução CNE/CES nº 5, de 15 de março de 2011: institui as Diretrizes Curriculares 
Nacionais para os cursos de graduação em Psicologia: 
 
Art.19º - O planejamento acadêmico deve assegurar, em termos de carga 
horária e de planos de estudos, o envolvimento do estudante em atividades 
individuais e de equipe, que incluam, entre outros: 
§ – práticas integrativas voltadas para o desenvolvimento de habilidades e 
competências em situações de complexidade variada, representativas do efetivo 
exercício profissional, sob a forma de estágio. 
Art. 20 - Os estágios são conjuntos de atividades de formação, programados e 
diretamente orientados por membros do colegiado da instituição formadora e 
procuram assegurar a consolidação e a articulação das competências 
estabelecidas. 
Art. 21 - Os estágios asseguram o contato do estudante com situações, 
contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se 
concretizem em ações profissionais. 
 
§ Cada estágio profissionalizante incluirá o desenvolvimento de práticas 
integrativas das competências, habilidades e conhecimentos que definem 
cada ênfase proposta pelo projeto de curso. 
 
Art. 22 - As atividades de estágio profissionalizante devem ser documentadas de 
modo a permitir a avaliação, segundo parâmetros da instituição, do 
desenvolvimento das competências e habilidades previstas. 
Art. 23 - A instituição poderá reconhecer atividades realizadas pelo aluno em 
outras instituições, desde que essas contribuam para o desenvolvimento das 
competências previstas no projeto de curso. 
Art. 24 – O projeto de curso deve prever a instalação de um Serviço de 
Psicologia com as funções de responder às exigências para a formação do 
7 
 
psicólogo, congruente com as competências que o curso objetiva desenvolver no 
aluno e as demandas de serviço psicológico da comunidade na qual está 
inserido. 
 
3.2 A LEI Nº 11.788, DE 25 DE SETEMBRO DE 2008 
 
A Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, publicada no Diário Oficial da União de 
26/09/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, assim estabelece: 
 
Capítulo I 
Da definição, classificação e relações de estágio 
 
Art.1º - Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no 
ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de 
educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de 
educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação 
especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da 
educação de jovens e adultos. 
§ 1º - O estágio faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o 
itinerário formativo do educando. 
§ 2º - O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade 
profissional e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do 
educando para a vida cidadã e para o trabalho. 
Art. 2º - O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme 
determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e 
do projeto pedagógico do curso. 
§ 1º - Estágio obrigatório é aquele definido como tal no projeto do curso, cuja 
carga horária é requisito para aprovação e obtenção de diploma. 
§ 2º - Estágio não-obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, 
acrescida à carga horária regular e obrigatória. 
Nos termos da Lei nº 11.788/2.008, é obrigatório a assinatura de um contrato de 
estágio. O objeto desse instrumento é formalizar as condições básicas para a 
8 
 
realização de estágio de estudantes de uma instituição de ensino junto a unidade 
concedente. 
 Art. 3° - O estágio, tanto na hipótese do § 1.° do Art. 2.° desta Lei quanto na 
prevista no § 2° do mesmo dispositivo, não cria vínculo empregatício de 
qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: 
 I. matrícula e frequência regular do educando em curso de educação superior, 
de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos 
finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens 
e adultos e atestados pela instituição de ensino; 
 II. celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente 
do estágio e a instituição de ensino; 
 III. compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas 
previstas no termo de compromisso. 
 
 
3.3 MANUAL DE ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE DO CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
O presente Manual de Estágio Profissionalizante do Curso de Psicologia teve suas 
alterações aprovadas pelo CONSUN, pela resolução n° 66/2016, homologado pelo 
parecer nº 22/2016 – CAMGRAD, em 08 de agosto de 2016, passando a regular os 
estágios nos campos da aplicação do Curso de Psicologia da Pontifícia Universidade 
Católica do Paraná. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
 
4 CAMPOS DE ESTÁGIO 
 
De acordo com a matriz curricular aprovada por ato do Conselho universitário 
(CONSUN), as disciplinas que se referem aos estágios profissionalizantes são 
ofertadas nos dois últimos períodos do curso na forma a seguir descrita. O estudante 
deve realizar dois estágios, um em cada campo. 
 
9 º Período 
 
Estágios Profissionalizantes em Psicologia – 1ª fase: Campo 1 = 180 (cento e oitenta) 
horas. Pedido de alteração para 150h/R – aguardando resposta Ctba 
 
Estágios Profissionalizantes em Psicologia – 1ª fase: Campo 2 =180 (cento e oitenta) 
horas. Pedido de alteração para 150h/R – aguardando resposta Ctba 
 
10 º Período 
 
Estágios Profissionalizantes em Psicologia – 2ª fase: Campo 1 = 216 (duzentos e 
dezesseis) horas Pedido de alteração para 180h/R – aguardando resposta Ctba 
Estágios Profissionalizantes em Psicologia – 2ª fase: Campo 2 = 234 (duzentos e trinta 
e quatro) horas Pedido de alteração para 195h/R – aguardando resposta Ctba 
 
O Campo 1 refere-se a ênfase em Processos Clínicos, o Campo 2 refere-se a 
ênfase em Psicologia Institucional. A definição dos locais de Estágios é da competência 
da Coordenação dos Estágios, submetidos ao parecer da Coordenação do Curso. Os 
locais originam-se de indicações feitas pelos orientadores, de solicitações oriundas da 
comunidade interna ou externa a PUPCR e da continuidade de parcerias já efetivadas. 
Excepcionalmente, os alunos podem efetuar indicações nos casos de vagas em aberto 
e a pedido da Coordenação de Estágio, objetivando os interesses acadêmicos doCurso 
e a disponibilidade de professores para orientação. Também se entende como condição 
excepcional uma situação em que ocorra o desligamento do estagiário da instituição de 
10 
 
estágio, seja este motivado pelo supervisor2 ou por solicitação do orientador de estágio, 
casos devidamente acompanhados pela Coordenação de Estágio. Não cabe tal 
procedimento no caso de desligamento gerado por reprovação ou pelo pedido de 
trancamento de matrícula; nesses o estagiário será alocado nas vagas e locais 
disponíveis a critério da Coordenação dos Estágios. 
 
5 HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 
 
Nos estágios profissionalizantes, o estudante tem a oportunidade de entrar em 
contato com a prática profissional do psicólogo, devendo desenvolver habilidades 
profissionais compatíveis com o Projeto Pedagógico do Curso, conforme segue: 
• expressar posicionamento técnico, por escrito ou oralmente, utilizando-se de 
argumentos fundamentados teoricamente; 
• apresentar atitude profissional e ética em todas as atividades relacionadas ao 
estágio; 
• elaborar laudos, informes, pareceres, relatórios e outras formas de comunicação 
profissional; 
• realizar intervenções em diferentes níveis, em processos individuais ou grupais 
em vários contextos, considerando suas especificidades socioeconômicas; 
• utilizar adequadamente linguagem técnica específica das áreas em que atua; 
• identificar seus limites e potencialidades no âmbito profissional; 
• relacionar com a prática os conhecimentos adquiridos durante a sua formação; 
• posicionar-se profissionalmente em equipes de trabalho; 
• produzir conhecimento a partir da prática profissional; 
• avaliar processos psicológicos de indivíduos, grupos e instituições; 
• utilizar com responsabilidade e adequação os instrumentos técnicos e outros 
recursos relacionados às atividades de estágio. 
 
 
 
2 Supervisor: é o responsável por supervisionar o estagiário na Unidade Concedente. 
11 
 
6 DURAÇÃO E FASES DO ESTÁGIO 
 
A coordenação de estágios é atribuição de um professor do colegiado indicado 
pela Coordenação do Curso, a quem cabe organizar o planejamento e desenvolvimento 
dos estágios segundo esse manual. 
 
Os estágios ocorrem em dois semestres letivos consecutivos, no 9.º e 10.º 
períodos do curso e realizam-se segundo calendário próprio, respeitando o período de 
férias docentes determinado pela PUCPR. 
Na 1.ª fase, em grupos de no máximo 3 (três), os estudantes conhecerão o local 
em que realizarão suas atividades. Seguindo orientações de estágio, a primeira etapa 
tem como principal objetivo conhecer as necessidades e identificar as possibilidades de 
trabalho, o que é organizado sob a forma de um plano de estágio. Esse plano é 
construído com o auxílio do orientador e com o acompanhamento do supervisor. Essa 
etapa encerra-se com a aprovação do plano pelo orientador e pelo supervisor. Em 
seguida, inicia-se a ação proposta, que se caracteriza por atividades de intervenção no 
contexto em que o estudante está alocado. Nessa fase, estagiários e orientadores 
efetuam, constantemente, a avaliação das ações e suas repercussões, sem deixar de 
considerar as habilidades previstas a serem desenvolvidas. Não obtendo a aprovação 
na 1ª. Fase o estagiário ficará impedido de realizar a 2ª Fase. Quando o estagiário 
efetua o trancamento da matrícula da 1ª. Fase, antes de concluí-lo, ele também ficará 
impedido de realizar a 2ª. Fase. 
A 2.ª fase, dando continuidade ao plano de estágio proposto e aprovado no 
período anterior, é uma fase que se caracteriza pela intensificação das intervenções no 
contexto do estágio e se encerra com a elaboração de relatórios ou outro tipo de 
documentação acadêmica determinada pelos orientadores O estagiário deve entregar 
cópia digital de cada relatório/artigo final. Sendo que uma cópia ficará no acervo do 
Núcleo de Prática em Psicologia, que resguarda o sigilo desse documento e outra cópia 
será encaminhada à instituição onde o estágio foi realizado. Podem ocorrer solicitações 
de outros tipos de documentação e trabalhos acadêmicos. Ao final do décimo período, 
12 
 
os estagiários apresentam suas experiências em evento promovido pelo Núcleo de 
Prática em Psicologia. 
 
7 ATRIBUIÇÕES 
 
7.1 COORDENAÇÃO DO CURSO 
 
• Atribuir carga horária nas disciplinas de estágios aos orientadores, que atendam 
as características das ênfases curriculares adotadas pelo curso de Psicologia para 
orientação dos campos de estágio 1 e 2; 
• participar juntamente com o coordenador de estágios e do Núcleo de Prática em 
Psicologia na elaboração e aplicação do Manual de Estágios Profissionalizantes; 
• acompanhar a situação da Unidades Concedentes parceiras da PUCPR; 
• realizar reuniões periódicas com o coordenador de estágio e orientadores para o 
acompanhamento das atividades e providências que se fizerem necessárias; 
• encaminhar à Direção do Câmpus situações originadas por infração grave aos 
preceitos éticos e disciplinares definidos neste manual, para que sejam tomadas as 
medidas cabíveis de suspensão ou afastamento definitivo do estagiário das atividades, 
ouvidos o Colegiado do Curso; 
• acompanhar as questões de alteração de horário, mudança de grupo e outras 
solicitações do estagiário, ouvidos a coordenação do estágio, do Núcleo de Prática em 
Psicologia e orientadores; 
• solicitar à Direção do Câmpus a abertura de inquérito acadêmico- administrativo 
para apurar fatos ocorridos nas atividades de estágio e/ou de orientação, quando julgar 
necessário; 
• resolver os casos omissos ou alterações neste manual e interpretar seus 
dispositivos, juntamente com o coordenador de estágios, coordenador do Núcleo de 
Prática em Psicologia e orientadores e comissão por ele constituída caso julgue 
necessário. 
 
 
13 
 
7.2 DO COORDENADOR DE ESTÁGIO 
 
• Agir sempre conforme o código de conduta da PUCPR; 
• observar as normas do Estatuto, do Regimento Geral e demais atos da PUCPR, 
assumindo responsabilidades e cumprindo obrigações pertinentes ao cargo 
ocupado e funções exercidas; 
• cumprir as normas do presente Manual; 
• avaliar a adequação dos locais de estágio e estabelecer parcerias; 
• analisar as propostas de novos locais para estágio, verificando as suas 
condições; 
• efetuar o primeiro contato com o local de estágio antes de se efetivar parceira, 
para fornecer as informações e orientações gerais sobre a sistemática de 
trabalho do curso assim como encaminhar o Manual de Estágio para o 
supervisor local; 
• buscar orientações na Coordenação do Curso sempre que houver necessidade; 
• manter a Coordenação do Curso informada sobre o andamento dos estágios; 
• participar da definição da equipe de orientadores, indicando necessidades de 
contratação ou desligamentos, quando for o caso, para os devidos trâmites 
administrativos; 
• organizar os horários dos estudantes e orientadores de estágio, submetendo-os 
à apreciação da Coordenação do Curso, para divulgação em editais; 
• distribuir os estudantes nos locais de estágio disponíveis; 
• representar o coordenador do curso nas Instituições que se constituem locais de 
estágio; 
• coordenar reuniões com orientadores para acompanhamento das atividades; 
• acompanhar o desenvolvimento dos estágios e auxiliar na solução de problemas 
oriundos dos mesmos, sempre que solicitado pela Coordenação do Curso, pelos 
estudantes, orientadores, pessoal técnico administrativo e supervisores. 
 
 
14 
 
7.3 DO ORIENTADOR DE ESTÁGIO 
 
• Agir sempre conforme o código de conduta da PUCPR; 
• observar as normas do Estatuto, do Regimento Geral e demais atos da PUCPR, 
assumindo responsabilidades e cumprindo obrigações pertinentes ao cargo 
ocupado e funções exercidas; 
• cumprir as normas do presente Manual; 
 
• conhecer as normas das organizações que se constituem em local de estágio; 
• cumprir os princípios doCódigo de Ética Profissional do Psicólogo; 
• orientar os estudantes quanto à observância da ética profissional; 
• realizar visitas ao local de estágio; 
• orientar o grupo de estagiários sob sua responsabilidade; 
• 
• transmitir princípios, valores, conhecimentos teóricos e indicar referências 
bibliográficas aos estudantes; 
• propiciar condições para reformulação de conhecimentos teóricos a partir de 
situações de estágio; 
• orientar a elaboração de relatórios e registros de dados, estabelecendo datas 
para a entrega dos mesmos, observando os prazos previstos no calendário 
acadêmico da Universidade; 
• avaliar e dar feedback sistemático sobre o desempenho e crescimento 
profissional do estagiário; 
• acompanhar a assiduidade e a pontualidade do estagiário de acordo com o 
cronograma de trabalho estabelecido; 
• estimular e incentivar o desempenho do estagiário com vistas ao seu 
aprimoramento teórico-prático; 
• receber, avaliar e corrigir as atividades escritas desenvolvidas pelo estagiário, de 
acordo com as especificidades das disciplinas e previstas no planejamento do 
estágio; 
• registrar em ficha, semanalmente, a frequência dos estudantes; 
15 
 
• fornecer a nota de estágio ao estudante, registrá-la no sistema acadêmico, 
cumprindo as datas determinadas pela PUCPR; 
• identificar situações em que dificuldades de ordem pessoal estejam interferindo 
no desempenho do estagiário, tomando as devidas providências para que sejam 
solucionadas; 
• participar das reuniões periódicas com o colegiado do curso; 
• promover, devidamente autorizado pela Coordenação do Curso, atividades 
ligadas aos interesses do estágio e da vida universitária; 
• avisar o coordenador de estágio sobre a ocorrência de suas faltas, justificando-
as e encaminhando a proposta dos horários de reposição das mesmas; 
• realizar o fechamento das atividades nos respectivos campos de estágio. 
 
7.4 DO SUPERVISOR DE ESTÁGIO 
 
• Receber os estagiários, para o início formal do estágio curricular, em data 
previamente marcada com o orientador; 
• apresentar formalmente os estagiários à equipe da instituição/organização, 
proporcionando a integração destes; 
• apresentar o espaço físico, normas de funcionamento, objetivos, filosofia, política 
interna, etc., por meio de informações orais e documentos que possibilitem o 
levantamento de necessidades; 
• designar espaço físico a ser utilizado pelos estagiários, tanto para as 
permanências, como para o desenvolvimento das atividades no período de estágio; 
• controlar a frequência (pontualidade e assiduidade) do estudante, nos dias 
estipulados para o estágio, em instrumento determinado pelo coordenador de estágio 
PUCPR; 
• discutir e aprovar o plano de estágio a ser desenvolvido, datando-o e assinando-
o no dia da sua aprovação; 
• realizar, periodicamente, encontros com os estagiários para discussão das 
atividades em andamento, oportunizando ajustes e feedback; 
16 
 
• receber, periodicamente, o coordenador e/ou orientador de estágio para 
acompanhamento e avaliação dos estudantes, em data previamente agendada por 
ambos, cancelando o contato com antecedência caso haja algum impedimento; 
• acompanhar sistematicamente o desenvolvimento do estágio conforme o plano 
aprovado, empenhando-se na viabilização das atividades; 
• assessorar o estagiário no agendamento com a clientela e/ou cronograma de 
atividades com a equipe da instituição/organização, adequando-os à realidade de 
funcionamento destas; 
• informar ao coordenador de estágio qualquer irregularidade ou alteração no 
processo de estágio, proporcionando os ajustes necessários; 
 
7.5 DO ESTAGIÁRIO 
 
• Cumprir as disposições do Regimento Geral da PUCPR e demais normas da 
Instituição; 
• cumprir as normas do presente manual, submetendo-se a elas enquanto 
perdurar o estágio; 
• agir sempre à luz dos valores ético-profissionais e dos princípios da PUCPR; 
• respeitar e cumprir as normas contidas no Código de Ética Profissional do 
Psicólogo; 
• respeitar e cumprir as normas e rotinas dos locais em que desenvolve seu 
estágio; 
• respeitar os princípios da Declaração Universal dos Direitos Humanos; 
• manter total sigilo sobre assuntos referentes ao estágio, obedecendo aos 
princípios éticos da profissão; 
• comentar, apenas em orientação, a atuação de colegas ou funcionários do local 
onde desenvolve o estágio; 
• justificar ao orientador e ao supervisor local suas ausências e atrasos no estágio 
ou na supervisão; 
• cumprir com assiduidade e pontualidade os seus compromissos acadêmicos; 
17 
 
• permanecer no local de estágio somente nos horários determinados para o 
desenvolvimento de suas atividades; 
• participar ativamente em todas as atividades de estágio; 
• seguir as orientações do orientador em relação às atividades previstas no plano 
de trabalho; 
• colaborar para o aprimoramento do estágio; 
• promover, devidamente autorizado pela coordenação de estágio e/ou 
Coordenador do Núcleo de Prática em Psicologia, atividades ligadas aos 
interesses do estágio e da vida universitária; 
• elaborar plano de estágio, relatórios e quaisquer atividades escritas reflexivas 
exigidas pelo orientador; 
• desenvolver as pesquisas bibliográficas e leituras complementares que se 
fizerem necessárias à prática do estágio; 
• zelar rigorosamente por todo o material utilizado no estágio; 
• cuidar da apresentação pessoal, trajando-se adequadamente; 
• encaminhar suas dúvidas ou problemas ao coordenador de estágio, quando 
essas não forem resolvidas pelo orientador; 
• manter a interação com profissionais do campo de atuação no qual está inserido, 
observando os princípios da ética profissional; 
• desenvolver e estabelecer relacionamento interpessoal adequado intragrupo e 
extragrupo; 
• fazer crítica de forma construtiva, buscando e/ou sugerindo soluções viáveis; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
8 FREQUÊNCIA 
 
 É obrigatório o cumprimento de 100% (cem por cento) da carga horária em todas 
as atividades de estágio. 
 
A frequência do estudante nas permanências do estágio e nas supervisões deve 
ser registrada em uma ficha mensal fornecida pelos orientadores. As permanências são 
assinadas pelo supervisor local ou por pessoa por ele indicada, e as orientações de 
estágio, pelo orientador. 
 
8.1 ATRASOS 
 
a) Atraso superior a 15 (quinze) minutos em qualquer atividade de estágio é 
computado como falta; 
b) os atrasos inferiores a 15 (quinze) minutos serão avaliados quantitativa e 
qualitativamente pelo orientador. 
 
8.2 FALTAS 
 
a) Todas as faltas no estágio (supervisão ou permanência) devem ser repostas; 
b) o não cumprimento da reposição da falta leva à reprovação do estudante; 
c) procedimento para reposição de falta: o estagiário deve ►comunicar e justificar, 
de preferência antecipadamente, a falta ao orientador e supervisor. Na sequência, 
o orientador definirá dia, horário, local e tipo de atividade de reposição, que deve 
ser registrada no campo específico da ficha de frequência; 
d) as faltas que incidirem nos termos do Decreto-Lei n.º 1.044/69 e da Lei n.º 
6.202/75, conforme Resolução nº 33/2015 – CONSUN devem ter seu pedido de 
reposição protocolado diretamente no SIGA, anexando o atestado fornecido pelo 
médico, nos prazos estabelecidos pela Universidade. 
 
 
 
19 
 
9 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
 
a) O estagiário deve exercer suas atividades em dois campos, Processos Clínicos e 
Psicologia Institucional. Fica a critério do coordenador de estágio a definição dos 
campos de aplicação da Psicologia, o período de permanência nos locais e o 
horário de supervisão; 
b) o Campo 1 prevê atuação individual; o Campo 2 prevê atividades em dupla ou trio 
(ficando a critério do orientador solicitar atividades/avaliações individuais quando 
necessário); 
c) a equipe de orientadores é definida pela Coordenação do Curso de Psicologia em 
conjunto com os coordenadoresde estágio e do Núcleo de Prática; 
d) o estudante deve cumprir a carga horária do Campo 1 no período da tarde/noite e 
no Campo 2 período manhã/tarde; 
e) os estudantes regularmente matriculados no 8º período do Curso são informados, 
por meio de edital sobre as reuniões referentes aos estágios profissionalizantes. A 
presença nas reuniões é obrigatória, sendo o principal objetivo prestar 
informações e orientações acerca da sistemática dos estágios, distribuição dos 
locais de estágios, períodos de permanências e horários de supervisão; 
f) na primeira reunião, os alunos são informados sobre os projetos e respectivos 
orientadores para Campo 1 e Campo 2 com início do seguinte semestre. Caso o 
número de inscritos em determinado projeto seja superior ao número de vagas 
ofertadas, o desempate será por meio de processo seletivo; 
g) o processo seletivo será através da análise do currículo acadêmico. 
Permanecendo o empate em notas, o segundo critério será a aplicação de uma 
prova de conhecimentos específicos do campo pretendido, elaborada pelo 
orientador. A prova seletiva ocorrerá na 1ª semana letiva do 9º período; 
h) no início do 9º período será realizada a segunda reunião - data divulgada em 
ambiente virtual da Universidade - para orientações sobre os procedimentos 
gerais a serem adotados para o início dos estágios, grade horária de supervisões 
e permanências. Essa reunião é considerada atividade regular de estágio sendo, 
portanto, de presença obrigatória; 
20 
 
i) após essa reunião é feito o encaminhamento dos estudantes aos seus respectivos 
orientadores, a fim de que recebam as instruções específicas e dirijam-se aos 
locais de estágio para o início das atividades. 
j) a grade horária é divulgada para os estudantes e orientadores, no ambiente virtual 
da Universidade, no início do ano letivo, em tempo hábil para o início dos estágios; 
k) para desenvolvimento do estágio os estudantes recebem para cada campo: 4 
horas-aula ( = 3horas-relógio) semanais de orientação, cumprem 6 horas-relógio 
de permanência e 3 horas-relógio de atividades complementares; o início e 
término das atividades de estágio estão atrelados às características de 
funcionamento do local de estágio e ao calendário acadêmico. As orientações 
seguem o calendário acadêmico da PUCPR; 
l) o trabalho desenvolvido pelo estagiário no decorrer dos dois semestres letivos é 
orientado, acompanhado e avaliado semanalmente pelos orientadores. Também 
são feitos contatos periódicos entre coordenador de estágio ou orientador e 
supervisor local; 
m) semanalmente o estagiário deve elaborar relatórios, em formulário padrão, que 
norteiam os temas a serem tratados durante a orientação. Relatórios, fichamentos, 
estudos clínicos e demais documentos solicitados pelos orientadores podem ser 
elaborados na carga horária destinada a “atividades complementares”; 
n) ao final do ano letivo, o estudante deve apresentar os resultados dos estágios 
desenvolvidos por meio de relatório e/ou artigo final. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
21 
 
10 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO 
 
Entende-se a avaliação da aprendizagem como o processo que acompanha o 
desenvolvimento das aptidões, competências e habilidades propostas no Projeto 
Pedagógico do Curso e nas disciplinas de Estágios Profissionalizantes em Psicologia. É 
indissociável do processo educativo, por isso assume caráter diagnóstico e formativo, 
considerando-se as diferentes atividades desenvolvidas pelos estudantes no decorrer 
dos estágios, mediante a apreciação de relatórios/artigos e apresentação de diferentes 
produções técnico-científicas. 
Os orientadores reúnem-se sistematicamente com coordenadores – de curso, de 
estágio e Núcleo de Prática. Dessa forma, a performance dos orientadores, dos 
supervisores e dos estagiários é acompanhada e avaliada em todas as etapas 
desenvolvidas. 
A avaliação do estagiário é realizada de forma sistemática, contínua e 
cumulativa. São realizadas de acordo com critérios pré-estabelecidos, apresentados 
pelo orientador na primeira semana letiva. 
O orientador faz uso de uma ficha de avaliação de desempenho em períodos 
regulares, a cada dois meses. O instrumento padronizado é utilizado nos dois campos 
de estágio. Os aspectos contidos na ficha de avaliação estão baseados nas habilidades 
estabelecidas no planejamento das disciplinas de Estágios Profissionalizantes em 
Psicologia. Além da ficha de avaliação do desempenho, também são avaliados o plano 
de estágio, relatórios, artigos científicos, apresentação de trabalhos em seminários e 
outras formas a critério dos orientadores. 
 
10.1 APROVAÇÃO 
 
É considerado aprovado o estudante que obtiver média final igual ou superior a 
7,0 (sete inteiros) e cumprir 100% (cem por cento) da carga horária em cada Campo de 
Estágio, não há exames finais para as disciplinas de Estágios Profissionalizantes 
em Psicologia. 
 
 
22 
 
10.2 REPROVAÇÃO 
 
 Em caso de reprovação, o estudante deve proceder sua matrícula no Campo de 
Estágio em que foi reprovado, mas é preciso levar em conta a disponibilidade dos 
estágios ofertados naquele período. Não é permitida a matrícula na fase II de uma 
disciplina sem que o estudante tenha sido aprovado na fase I. 
 
11 PARTICIPAÇÃO EM EVENTO 
 
O estagiário pode ser dispensado de permanências e supervisões para participar 
de eventos científicos referentes à Psicologia. Para tanto, deve preencher requerimento 
próprio, com 7 (sete) dias de antecedência da data de início do evento, encaminhando 
sua solicitação ao Núcleo de Prática em Psicologia. O estagiário deve comprovar 
posteriormente a sua participação mediante apresentação de certificado. 
 
É permitida a participação em até dois eventos por semestre, 
independentemente do Campo de Estágio. Nesses casos, cabe ao orientador verificar a 
necessidade de reposição das permanências. 
 
12 DISPOSIÇÕES FINAIS 
 
Os casos omissos nesse manual serão avaliados pelas Coordenações: de curso, 
de estágio e do Núcleo de Prática em Psicologia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
ANEXO A - DOCUMENTOS INDICADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DO 
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO – ESTÁGIOS PROFISSIONALIZANTES 
ESPECÍFICOS - CAMPO 1 E CAMPO 2 
 
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ 
NÚCLEO DE PRÁTICA EM PSICOLOGIA 
ESTÁGIOS PROFISSIONALIZANTES 
 
 
 
 
 
 
DOCUMENTOS INDICADORES PARA O DESENVOLVIMENTO DO ESTÁGIO 
CURRICULAR OBRIGATÓRIO – ESTÁGIOS PROFISSIONALIZANTES 
ESPECÍFICOS - CAMPO 1 E CAMPO 2 
 
 
 
 
Profª Adriana Dias Basseto 
Coordenação do Curso de Psicologia 
 
Profª Michaella Carla Laurindo 
Coordenação do Núcleo de Prática em Psicologia 
 
 
 
 
TOLEDO 
2016 
24 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO............................................................................................................27 
2 INGRESSO DO ESTAGIÁRIO....................................................................................28 
2.1 CONTRATO DE ESTÁGIO - TCEO (TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO 
OBRIGATÓRIO) E DOCUMENTO ÚNICO DE ESTÁGIO..............................................28 
2.2 CARTA DE APRESENTAÇÃO PARA ESTAGIÁRIOS..............................................29 
3 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO.........................................................30 
3.1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO........................................................30 
4 ORIENTAÇÕES SOBRE O FUNCIONAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA EM 
PSICOLOGIA (NPP)......................................................................................................30 
4.1 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE PERMANÊNCIA NO NPP..................................30 
4.2 COORDENADOR DO NPP.......................................................................................33 
4.3 FUNÇÕES DO COLABORADOR DO NPP...............................................................33 
4.4 ESTAGIÁRIOS DO NPP...........................................................................................344.5 CLIENTELA / CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS.................................39 
4.6 FORMAS DE PAGAMENTO.....................................................................................40 
4.7 COMO PROCEDER PARA INICIO DOS ATENDIMENTOS DE PSICOTERAPIA – 
RESUMO.........................................................................................................................40 
4.8 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES:...............................................................................43 
5 REGISTRO DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO.....................................................43 
5.1 FICHA DE FREQUÊNCIA.........................................................................................43 
5.2 QUANTO A FALTA...................................................................................................44 
5.3 QUANTO AO REMANEJAMENTO...........................................................................44 
5.4 FALTA POR PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS..........................................................45 
6 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE – CAMPO 1 E CAMPO 2......45 
6.1 RELATÓRIO OU ARTIGO........................................................................................45 
6.2 FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PSICOLOGIA..............46 
7 SUGESTÕES DE ROTEIROS E/OU PLANOS DE ESTÁGIO....................................46 
7.1 MODELO DE RELATÓRIO SEMANAL DE ESTÁGIO - CAMPO 2 (APÊNDICE 4).46 
7.2 MODELO ROTEIRO DE PLANO DE ESTÁGIO – CAMPO 2 (APÊNDICE 5)..........46 
25 
 
7.3 MODELO RESUMO/FICHAMENTO DE ARTIGOS (APÊNDICE 6).........................46 
7.4 MODELO DE RELATÓRIO/ARTIGO BIMESTRAL OU RELATÓRIO/ARTIGO FINAL 
(APÊNDICE 7).................................................................................................................46 
APÊNDICE 1 - CARTA DE APRESENTAÇÃO PARA ALUNOS..................................46 
APÊNDICE 2 - CABEÇALHO PARA RELATÓRIO CIRCUNSTANCIDADO................48 
APÊNDICE 3 - ROTEIRO PARA ENCERRAMENTO DE PRONTUÁRIO....................49 
APÊNDICE 4 MODELO DE RELATÓRIO SEMANAL ESTÁGIO - CAMPO 2..............50 
APÊNDICE 5 - MODELO ROTEIRO DE PLANO DE ESTÁGIO – CAMPO 2...............51 
APÊNDICE 6 - MODELO RESUMO/FICHAMENTO DE ARTIGOS..............................52 
APÊNDICE 7 – SUGESTÃO PARA RELATÓRIO/ARTIGO BIMESTRAL OU 
RELATÓRIO/ARTIGO FINAL (DEFINIR COM O ORIENTADOR)................................53 
APÊNDICE 8 - MODELO ENVELOPE TRIAGEM.........................................................54 
ANEXO 1 – TCEO (TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO E 
DUE................................................................................................................................55 
ANEXO 1a – DUE (DOCUMENTO ÚNICO DE ESTÁGIO) FORMULÁRIO E 
INSTRUÇÕES DISPONÍVEIS NO EUREKA..................................................................58 
ANEXO 2 - FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO.........................................60 
ANEXO 3 – FICHA DE ENCAMINHAMENTO...............................................................61 
ANEXO 4 – RELATÓRIO SINTÉTICO...........................................................................62 
ANEXO 5 – CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS........................................63 
ANEXO 6 – CARTA DE INFORMAÇÃO SOBRE PESQUISA E TERMO DE 
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA ADULTOS................................64 
ANEXO 7 - CARTA DE INFORMAÇÃO SOBRE PESQUISA E TERMO DE 
CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO PARA MENORES................................66 
ANEXO 8 – FICHA DE TRIAGEM ADULTO E FICHA DE TRIAGEM INFANTIL.........68 
ANEXO 9 – FICHA DE REGISTRO DO CLIENTE........................................................72 
ANEXO 10 – FICHA DE CONTROLE DE PAGAMENTO.............................................73 
ANEXO 11 – FICHA DE AUTORIZAÇÃO PARA CLIENTES MENORES....................74 
ANEXO 12 – CARTÃO PARA RETORNO DE SESSÃO..............................................76 
ANEXO 13 – QUADRO DEMOSTRATIVO DE ATENDIMENTOS................................77 
ANEXO 14 – FICHA DE FREQUÊNCIA ESTAGIÁRIO................................................77 
26 
 
ANEXO 15 – SOLICITAÇÃO PARA PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS........................80 
ANEXO 16 - FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM 
PSICOLOGIA.................................................................................................................81 
ANEXO 17 - FICHA PLANTÃO PSICOLÓGICO...........................................................83 
ANEXO 18 – SUGESTÃO - QUESTIONÁRIO CONFIDENCIAL PARA TERAPIA DE 
ADOLESCENTES E ADULTOS (USO A CRITÉRIO DO ORIENTADOR)....................84 
ANEXO 19 - TERMO DE RETIRADA/DEVOLUÇÃO DE MATERIAIS NPP.................88 
ANEXO 20 - AGENDA DIÁRIA DE ATENDIMENTOS NPP (TARDE / NOITE)............89 
ANEXO 21 – DECLARAÇÃO DE COMPARECIMENTO..............................................91 
ANEXO 22 - GRADE DE HORÁRIOS...........................................................................92 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
27 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Prezado estagiário: 
Para você que está iniciando seu ano letivo referente aos estágios 
profissionalizantes, a Coordenação do Curso em conjunto com a Coordenação do 
Núcleo de Prática em Psicologia e orientadores, elaboraram este manual complementar 
que lhe será útil no decorrer das atividades que você desenvolverá em seus estágios. 
Nela estão contidos documentos, roteiros e informativos que irão nortear suas ações 
tanto no âmbito acadêmico como no âmbito administrativo. 
Vocês também receberão pelo ambiente virtual PUCPR o Código de Ética do 
Psicólogo e o Regulamento do Estágio Curricular Obrigatório Profissionalizante, que 
normatiza todas as ações acadêmicas. 
O manual, Código de Ética e Regulamento são muito importantes nessa jornada 
que agora você inicia, portanto uma leitura pormenorizada desses documentos deve ser 
prioridade no início dos estágios. Essa leitura deve ser acompanhada pelo seu 
orientador que poderá ajudar nas dúvidas que surjam. 
Tenha sempre em mãos este documento, pois com certeza você irá precisar 
para dirigir suas atividades acadêmicas. 
Embora tenhamos nos preocupado em disponibilizar da maneira mais clara 
possível as orientações, a coordenação se coloca à disposição para esclarecer 
qualquer dúvida. 
Desejamos um ano de muita aprendizagem! 
 
 
Coordenação do Curso de Psicologia 
Coordenação do Núcleo de Prática em Psicologia 
Orientadores 
 
 
 
 
28 
 
2 INGRESSO DO ESTAGIÁRIO E DOCUMENTAÇÃO 
 
O estudante deve providenciar um documento no início do estágio (TCEO) e outro 
ao término DUE). 
 
2.1 CONTRATO DE ESTÁGIO - TCEO (TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO 
OBRIGATÓRIO) E DOCUMENTO ÚNICO DE ESTÁGIO (DUE) 
 
• TCEO (anexo1-a e 1-b): Considerando a lei de estágio de setembro de 2008, é de 
caráter obrigatório a assinatura de um contrato de estágio. O modelo que é 
apresentado nessa apostila será postado no eureka, para ser preenchido com os 
dados específicos e individuais no contrato (um contrato para cada aluno da dupla 
ou trio), em três vias (uma para a Unidade Concedente, uma para arquivos PUC, 
uma para o aluno). Os estagiários devem colher assinatura do supervisor local nas 
três vias do documento. 
 
• DOCUMENTO ÚNICO DE ESTÁGIO (anexo 1-c): formulário e instruções 
disponíveis no eureka. Como prevê a Lei dos Estágios, o Relatório de Atividades do 
estagiário assim como o Termo de Encerramento deve ser emitido semestralmente. 
Na ocasião de conclusão do estágio, o Termo de Encerramento de Realização do 
Estágio também deve ser emitido. No Documento Único de Estágio (DUE) 
da PUCPR você encontra ambos. 
Desta forma, para cada estagiário da PUCPR a Unidade Concedente, e conforme o 
momento do estágio, deve emitir este documento com as seguintes recomendações: 
a) seja assinalada a opção de objetivo do documento; 
b) seja impresso em 3vias devidamente assinadas e carimbadas pela Instituição 
concedente, após o preenchimento dos demais campos; 
c) seja entregue ao estudante para coleta de sua assinatura e do orientador e/ou 
coordenador na PUCPR; 
d) seja entregue pelo estudante ao orientador as 3 vias do documento, o mesmo 
fará check list e protocolará junto ao coordenador de estágio. 
29 
 
 Após esta homologação, o Núcleo de Estágio entregará a via da empresa ao 
estudante, para que este lhes restitua o documento original válido. 
 Caso a Unidade Concedente possua formulários próprios para o atendimento 
destes requisitos legais, com conteúdos equivalentes aos conteúdos do Documento 
Único de Estágio da PUCPR, solicitamos que os mesmos sejam emitidos. 
• É dever do orientador informar como preencher o “TERMO DE COMPROMISSO DE 
ESTÁGIO OBRIGATÓRIO – TCEO” E “DOCUMENTO ÚNICO DE ESTÁGIO – 
DUE”. 
Observação: 
o Data de entrega do TCEO e DUE: as datas máximas de entrega constarão no 
“Cronograma de Estágio” em Edital no NPP (Núcleo de Prática em 
Psicologia) e via eureka. Deve ser cumprida IMPRETERIVELMENTE, pois 
observar os prazos é um dos critérios da avaliação de desempenho do 
estudante. 
 
2.2 CARTA DE APRESENTAÇÃO PARA ESTAGIÁRIOS 
 
• Os alunos também devem elaborar uma “carta de apresentação” (Apêndice 1) e 
entregá-la no contato com a Unidade Concedente de Estágio do Campo 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
3 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
 
3.1 FICHA DE IDENTIFICAÇÃO DO ESTAGIÁRIO 
 
• Esta ficha (anexo 2) deve ser preenchida na 1ª reunião de estágio e entregue na 
secretaria do NPP juntamente com 1 foto 3X4. 
• No campo “OBS”, a dupla ou trio deverá escrever o nome de um dos alunos 
componentes para representá-lo perante a secretaria do NPP e o número do 
grupo a que pertence. 
 
4 ORIENTAÇÕES SOBRE O FUNCIONAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA EM 
PSICOLOGIA (NPP) 
 
4.1 ORIENTAÇÕES GERAIS SOBRE PERMANÊNCIA NO NPP 
 
• O horário de funcionamento da secretaria do NPP para o público em geral é das 
13h00 às 21h00 (nas sextas até 22h). 
• Cada dupla (ou trio) terá um escaninho na sala dos estagiários. O Material 
produzido pelos pacientes deve ser guardado no escaninho, NÃO É 
PERMITIDO DEIXAR NO CONSULTÓRIO. 
• Os recados e demais editais/cronogramas oficiais serão colocados no quadro de 
avisos da sala e/ou postados no ambiente virtual PUC. 
• O NPP possui uma sala de materiais, que pode ser utilizada por todos 
estagiários, desde que se obedeça aos horários de abertura da mesma. Os 
materiais devem ser retirados com pelo menos 10 minutos de antecedência ao 
horário de permanência. 
• Os estagiários deverão programar seu acesso a ela, dando prioridade àqueles 
que têm seus atendimentos no início de cada turno. O colaborador do NPP 
ficará à disposição nos horários estabelecidos, para liberar e receber material. 
Todo material de uso interno deverá ser devolvido no mesmo dia da 
retirada, ao término do horário de permanência. O termo de retirada e 
devolução deve ser assinado pelo estagiário (anexo 19). 
31 
 
• Já os formulários utilizados estarão à disposição na secretaria e poderão ser 
retirados em qualquer horário. 
• As permanências seguem o calendário do local de estágio. As orientações são 
regidas pelo calendário acadêmico. As permanências no NPP deverão ocorrer 
obedecendo aos horários de funcionamento, de segunda à sexta-feira. Os 
estagiários receberão seus horários de acordo com a disponibilidade dos 
consultórios. A seguir, oficializar os horários registrando na ficha de frequência 
(anexo 14). 
• Durante o horário de permanência (6 horas-relógio semanais) ocorrerão: os 
atendimentos de psicoterapia, triagens, plantão ou ainda alguma atividade 
determinada pelo orientador. 
• O Plantão Psicológico é um serviço ofertado pelo NPP à toda a comunidade, 
interna e externa a PUCPR. Também receberá encaminhamentos do SEAP 
(Serviço Especializado de Atendimento Psicológico e Psicopedagógico 
PUCPR). Todos os estagiários poderão ser requisitados durante sua 
permanência para atendimento no plantão e receberão maiores informações 
durante a orientação. Para cada atendimento deverá ser preenchida a ficha 
referente ao plantão (anexo 17) e após o encontro com seu orientador entregar 
na secretaria. A entrega das fichas deve ser semanal – no dia em que teve 
orientação. 
• O Núcleo possui computadores com uso restrito para atividades dos estágios. É 
possível utilizar a impressora do NPP, desde que o estudante traga as folhas. 
• O acesso aos serviços prestados pelo Núcleo de Prática em Psicologia dar-se-á 
por meio de inscrição dos interessados, deve ser feita pessoalmente pelo 
usuário ou responsável legal mediante apresentação de documento de 
identidade. A seguir, o cliente passará por uma entrevista de triagem (realizada 
por estagiário em horário de permanência). 
• Todas as inscrições são organizadas através de uma Lista de Espera, as 
chamadas para os atendimentos psicológicos obedecerão aos seguintes 
critérios: 1) urgência, estabelecida por avaliação do motivo declarado da 
32 
 
procura; 2) data de efetivação da inscrição; 3) disponibilidade de horário do 
cliente compatível com o horário do NPP. 
• Dentro do seu caráter de funcionamento para aprendizagem profissionalizante a 
Coordenação do NPP exerce o direito de recusar o encaminhamento de 
qualquer caso que considere fora das competências de seus 
estagiários/profissionais atuantes. É necessário ressaltar o caráter didático da 
clínica escola, não podendo, portanto, exceder o número de atendimentos 
possíveis de cumprir com qualidade. 
• Durante o atendimento ou após o mesmo, por decisão do orientador, o usuário 
poderá ser encaminhado para atendimento na rede de apoio municipal e/ou 
regional, mediante Ficha de Encaminhamento (anexo 3); 
• Quando o estagiário necessitar reservar sala para atividade em grupo, deve 
enviar e-mail para coordenadora do NPP e logo a seguir dirigir-se à secretaria 
para registro. 
• Os estagiários devem sempre informar diretamente na secretaria as seguintes 
ocorrências: 
o Quando o usuário faltar ao atendimento ou ligar cancelando; 
o Quando o usuário desistir do atendimento; 
o Quando forem realizados remanejamentos ou trocas de horário de 
atendimento, logo isto fique estabelecido e autorizado pelo orientador; 
o Quando for agendada entrevista de devolutiva com pais e ou 
responsáveis, mesmo que utilize o horário reservado ao usuário. 
o Dados para emissão de boleto bancário, com nome completo do usuário, 
CPF e endereço. 
• A Secretaria do NPP deve sempre informar ao estagiário quando o usuário avisar 
que não comparecerá ao atendimento, verbalmente ou através de bilhete 
anexado no edital da sala de estagiário. 
• O uso do telefone do Núcleo é EXCLUSIVAMENTE para assuntos pertinentes 
aos trabalhos desenvolvidos no estágio (agendamento de usuários e contatos 
com Instituições). Todas as ligações devem ser registradas na lista que se 
encontra na sala de estudantes. 
33 
 
• Salas disponíveis para orientação de Estágio Campo 1 e Campo 2: Sala de 
Espelhos (NPP), Sala de Testes (NPP), e Salas de aula (Sede PUCPR). 
 
4.2 COORDENADOR DO NPP 
 
• O NPP é administrado por um Coordenador Geral ao qual compete organizar, 
manter e supervisionar as atividades desenvolvidas. É o responsável técnico, 
com formação em Psicologia, que responde perante o Conselho Regional de 
Psicologia pelas atividades no NPP. Cabe à Coordenação: 
• Explicitar as obrigações do colaborador da PUCPR à serviço do NPP e os limites 
de suas relações com o estagiário; 
• Acompanhar, através de relatórios e entrevistas com os Orientadores e exame 
das pastas (prontuários), todas as atividades e projetos do estagiário dentro do 
NPP; 
• Ser informado e informar aos Orientadores sobre infrações éticas e disciplinares 
cometidas pelo estagiário. 
• Receber sugestões por parte dos estagiários,desde que as mesmas visem à 
melhoria das condições de realização do estágio e funcionamento do NPP e 
dar a eles um retorno. 
• Reunir-se com todos os estagiários do Curso de Psicologia, no primeiro dia do 
ano letivo, quando então deverá explicitar as normas do Manual de Estágio, 
através de leitura oficial do documento, esclarecendo-os em suas dúvidas; 
• Auxiliar orientadores na tarefa de explicitar as normas contidas nesta apostila; 
• Propor e/ou coordenar projetos de extensão que visem a melhoria ou o 
incremento das atividades. 
 
4.3 FUNÇÕES DO COLABORADOR DO NPP 
 
• Recepcionar os usuários de maneira empática; 
• Ser discreto no atendimento ao público e manter total sigilo sobre os usuários 
que frequentam o NPP; 
34 
 
• Ser cordial e discreto na relação com estagiários e orientadores, não fornecendo 
informações pessoais sobre os mesmos aos usuários; 
• Fornecer a pasta (prontuário) de atendimento somente ao estagiário ou 
orientador, arquivando-a quando de seu retorno; 
• Anotar e comunicar recados dos usuários ao estagiário e deste aos usuários; é 
fundamental repassar todos os recados para o quadro de avisos na sala de 
alunos; 
• Assinar o cartão de controle de atendimento ao usuário (juntamente com o 
estagiário); 
• Controlar presenças e ausências (juntamente com o estagiário) na agenda diária 
NPP (anexo 20) 
• Anotar em “Registro de Ocorrências” quando o estagiário se ausentar/ atrasar às 
sessões de atendimento ou qualquer descumprimento das normas vigentes 
que impliquem em falta disciplinar ou ética. A seguir, deve comunicar por 
email aos responsáveis (coordenador do NPP e orientador). 
• Não é permitido ao colaborador: receber incumbências particulares do estagiário 
ou usuário sob qualquer pretexto; e permitir que os mesmos utilizem o telefone 
do NPP para assuntos particulares. 
 
4.4 ESTAGIÁRIOS DO NPP 
 
• É imperativo ao estagiário a conscientização da necessidade do silêncio nas 
dependências do NPP, para maior tranquilidade daqueles que nele trabalham 
ou são atendidos. As conversas necessárias entre estagiários e entre 
estagiários/orientadores, deverão ocorrer apenas nas salas de orientação e de 
alunos, e em nenhuma hipótese nos corredores/recepção deste Núcleo. 
• O estagiário deverá apresentar-se às sessões e atividades de estágio, 
discretamente vestido, estando proibido o uso de shorts, bermudas, minissaias, 
mini blusas, roupas transparentes, decotes. Usar obrigatoriamente jaleco ou 
camiseta padronizada do curso e crachá durante toda sua permanência no 
35 
 
NPP e demais instituições de estágio. O uniforme padronizado pode ser 
decidido na 1ª reunião do ano letivo; 
• Quanto à atividade de atendimento aos usuários, o estagiário deverá obedecer 
aos seguintes procedimentos: 
o Permanecer na sala de alunos do NPP sempre que não estiver em sessão 
de atendimento ou reunião de orientação; 
o Dirigir-se à secretaria do NPP no horário determinado para início de cada 
sessão, receber e conduzir o usuário até a sala designada para tal, 
iniciando e concluindo a sessão pontualmente; 
o Informar ao usuário, quando da primeira entrevista, da sua condição de 
estagiário e sobre o sistema de orientação pertinente ao seu estágio; 
o Ao término da sessão, acompanhar o usuário até a sala de espera, 
despedindo-se do mesmo, dirigir-se à secretaria do NPP, pegar a pasta 
(prontuário) deste atendimento e retornar à sala de atendimento para 
elaboração do relatório sintético; 
o Elaborar o relatório sintético (anexo 4) da sessão no intervalo de dez (10) 
minutos entre os atendimentos, datando-o devidamente, entregando-o, já 
arquivado na respectiva pasta (prontuário), à secretaria do NPP antes de 
receber o próximo usuário. O relatório sintético deve ser feito mesmo que 
o usuário não compareça à sessão (mesmo as faltas são 
registradas/computadas). Deve ser conciso nas informações descritas no 
relatório sintético, sempre colocar o CRP do orientador no cabeçalho. 
o Elaborar relatório circunstanciado (apêndice 2) dos atendimentos e 
apresentá-lo em orientação semanal. O circunstanciado deve ser 
manuscrito em 2 vias (o xerox só pode ser feito no NPP, devido ao sigilo), 
no cabeçalho deve conter os dados de identificação do caso clínico. A via 
original será assinada pelo orientador e arquivada na pasta do cliente no 
dia da orientação; a cópia dever ser guardada pelo estagiário para 
condução/estudo do caso e para futura elaboração do artigo e/ou relatório 
final de estágio. O relatório circunstanciado deve ser feito mesmo que o 
36 
 
usuário não compareça à sessão (mesmo as faltas são 
registradas/computadas). 
o Para a elaboração do relatório sintético, o estagiário deverá utilizar-se do 
formulário padrão (anexo 4) disponível na secretaria do NPP; já para o 
circunstanciado basta seguir o cabeçalho padrão (apêndice 2). 
o Para o encerramento do processo terapêutico ou encaminhamento do 
usuário é preciso elaborar o “Roteiro para encerramento do prontuário” 
(apêndice 3). O Encerramento/encaminhamento do caso também deve ser 
registrado na “Ficha de Registro do Cliente” (anexo 9) que foi preenchida 
no 1º dia de atendimento. 
o Manter sigilo absoluto dos conteúdos das sessões que realiza, exceto em 
relação ao orientador e seu grupo de estágio. A infração ao sigilo é 
penalidade grave prevista no Código de Ética de Psicologia. Pode implicar 
no desligamento do estagiário de suas atividades. 
o O estagiário deverá apresentar-se ao NPP para suas atividades de 
orientação e atendimentos, 10 (dez) minutos antes do horário 
determinado, devendo aguardar o horário de início na sala de estudantes; 
o Os 10 (dez) minutos antes do horário estabelecido para suas consultas 
são para tomar as devidas providências quanto ao consultório, no sentido 
de prepará-lo para o atendimento; 
o No caso de atendimento a crianças que utilizem materiais lúdicos e/ou 
gráficos, o estagiário é responsável por deixar o consultório limpo para o 
próximo atendimento. Uma sugestão é utilizar plástico para proteger os 
bens do consultório. NÃO É PERMITIDO DEIXAR NO CONSULTÓRIO O 
MATERIAL PRODUZIDO PELO USUÁRIO (obras gráficas, massa de 
modelar, etc). DEIXAR NO ESCANINHO. 
o A porta do corredor que dá acesso à recepção deverá ser sempre fechada 
pelo estagiário após a sua passagem. 
o Mesmo ciente do não comparecimento do usuário ao atendimento, o 
estagiário deverá obrigatoriamente cumprir o seu horário pontualmente. 
37 
 
o Por questões éticas, nos casos em que não houver indicação para 
interrupção ou suspensão do atendimento, o estagiário ficará responsável 
pelo mesmo, ainda que, após o término do ano letivo, por um período não 
superior a 30 (trinta) dias, quando o caso poderá ser transferido a um 
novo estagiário ou tomada outra decisão a critério da Coordenação Geral 
juntamente com os Orientadores, sendo o usuário devidamente informado 
dessa situação. 
o É da responsabilidade do estagiário, tão logo receba os nomes dos 
usuários, da escola, da empresa ou instituição para onde foi designado, 
declarar-se impedido ao orientador devido existência de vínculos 
familiares, profissionais, comerciais, afetivos ou qualquer tipo de contato 
que o ligue ou tenha ligado às pessoas ou instituições que irá atender. A 
infração deste artigo é considerada falta ética, afeta negativamente a 
avaliação de desempenho, que é um parecer do orientador sobre a 
postura ética e disciplinar nos estágios e orientações. 
o Os encaminhamentos resultantes do processo de triagem para 
psicoterapia deverão ser direcionados para atendimento no NPP. 
o Será exigida absoluta pontualidade do estagiário em todos os 
compromissos de estágio. 
 
Não é permitido ao estagiário: 
 
▪ A retirada e troca de móveis já pertencentes a cada sala de 
atendimento. 
▪ Retirar, sob qualquer pretexto, do arquivo do NPP, as pastas relativas 
aos seus atendimentos, exceto ao término de sua consultapara 
arquivar relatório, devolvendo-a na secretaria antes do próximo 
atendimento; 
▪ Alterar horário de atendimento, exceto quando a alteração for solicitada 
pelo usuário e comunicada, justificada e aceita pelo orientador com 
anuência da Coordenação do NPP; 
38 
 
▪ Ultrapassar os cinquenta (50) minutos estabelecidos para cada 
sessão, mesmo quando ocorrer atraso na chegada do usuário, ou do 
estagiário ao NPP; 
▪ Reduzir, por qualquer motivo, o intervalo de dez (10) minutos entre as 
sessões, reservado para elaboração de seu relatório sintético; 
▪ Conversar na recepção/secretaria sobre qualquer assunto pertinente 
aos seus horários, atendimentos, impressões sobre funcionamento, 
pacientes, orientadores, colaboradores, administração ou quaisquer 
outros assuntos; 
▪ Manter contato com o usuário ou familiares deste, fora do horário e 
local designados para o atendimento pela Coordenação do NPP, 
exceto quando sugerido pelo orientador. Neste caso o mesmo deverá 
comunicar a secretaria. 
▪ Fumar ou ingerir bebidas alcoólicas nos locais de estágio em quaisquer 
de suas dependências. 
▪ O estagiário estará sujeito a penalidades ou sanções por desacato ao 
Coordenador do NPP e do Curso de Psicologia, orientadores de 
estágio, professores e funcionários, e ainda por descortesia ou 
descaso aos usuários, que vão desde advertência ética ou disciplinar, 
à suspensão ou desligamento do estagiário das atividades de estágio 
de acordo com o Regimento Geral da PUCPR Artigo 128 e 130. 
▪ O estagiário estará sujeito a penalidades ou sanções se utilizar meios 
ilícitos ou plágios em avaliações e trabalhos (tendo por base o 
Regimento Geral e documento sobre combate ao plágio, disponível no 
ambiente virtual). 
▪ O estagiário que danificar ou subtrair quaisquer bens materiais do NPP 
ou das instituições parceiras, está obrigado ao ressarcimento destes 
bens ou do valor dos mesmos à instituição proprietária, além de sofrer 
penalidades e sanções disciplinares previstas no Regimento Geral da 
PUCPR. Não havendo apresentação do infrator, os grupos envolvidos 
39 
 
em atividade no mesmo local e data do ocorrido serão 
responsabilizados em conjunto. 
▪ O estagiário tem o direito de levar ao conhecimento da Coordenação 
do NPP, quaisquer fatos ou queixas com relação aos orientadores, 
colaboradores ou outros. 
 
4.5 CLIENTELA / CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS 
 
o O NPP tem como prioridade de atendimento à população de baixa renda 
econômica e/ou em situação de vulnerabilidade social. Pode prestar 
atendimento a comunidade externa, funcionários e professores da 
Universidade e alunos de todos os cursos, sendo que, quanto ao curso de 
psicologia por questões éticas são atendidos somente alunos do 1º ano 
(desde que estes não tenham vínculo com o estagiário). 
o Os usuários ou seus responsáveis, obrigam-se ao rigoroso cumprimento 
de todos os dias e horários fixados para os atendimentos, bem como as 
demais obrigações inerentes ao tratamento. Cabe aos mesmos notificar 
com antecedência à recepção, justificando possíveis faltas ou atrasos. 
o Será considerado desistente, o usuário que tiver falta na primeira sessão 
(sem justificativa), duas faltas consecutivas sem aviso prévio, dois meses 
de inadimplência, ou ainda a critério do orientador. Essa norma deverá ser 
informada ao usuário pelo estagiário na entrevista inicial. 
o O não comparecimento do usuário à chamada de triagem, sem 
justificativa, implicará seu desligamento. 
o O usuário desistente, aquele que recusou o agendamento de atendimento, 
poderá requisitar seu reenquadramento na fila de espera ou desligamento 
do serviço. Neste último caso sua ficha irá para o arquivo morto. 
o Ao iniciar o atendimento é efetuado: 
▪ Contrato de Prestação de serviços (anexo 5) para adultos e 
menores, isento ou não da taxa de contribuição. Este contrato é 
apresentado ao usuário ou ao responsável legal, para que examine 
e se aceito, deve ser datado e assinado pelo mesmo. Se as 
40 
 
condições descritas não forem aceitas, o atendimento não será 
realizado. 
▪ Carta de informação sobre pesquisa e Termo de consentimento e 
esclarecimento (anexo 6 e 7) que esclarecem as condições de 
pesquisa referentes aos atendimentos na clínica-escola. Estes 
também são apresentados ao usuário ou ao responsável legal, para 
que examine e se aceito, deve ser datado e assinado pelo usuário. 
No entanto, a aceitação da pesquisa não é uma condição 
obrigatória para que o atendimento seja realizado. 
▪ Autorização para menores: verificar com o responsável legal quais 
familiares podem retirar a criança do NPP (anexo11). 
 
4.6 FORMAS DE PAGAMENTO 
 
o O cálculo para o pagamento pode se basear na renda individual (ou familiar 
quando o usuário não tiver renda). Para o atendimento de uma sessão de 
psicoterapia semanal é estipulado valor mensal de 4% da renda bruta 
individual ou familiar declarada pelo usuário na entrevista de triagem. O 
usuário que não tiver condição de efetuar o pagamento poderá ser isento de 
fazê-lo ou mesmo negociar um valor dentro de suas possibilidades. É valido 
ressaltar que o valor cobrado é simbólico. É um recurso didático, pois promove 
no estagiário a habilidade para conduzir o “Contrato Psicológico” e negociação. 
Para o usuário, implica na responsabilidade perante o processo 
psicoterapêutico demandado. 
o O pagamento é feito mensalmente através de boleto bancário (não esquecer 
de anotar o CPF e endereço completo do usuário – anexo 10). 
 
4.7 COMO PROCEDER PARA INICIO DOS ATENDIMENTOS DE PSICOTERAPIA – 
RESUMO 
 
1°) A secretaria agenda o usuário que comparecer ao Núcleo para uma 
entrevista de triagem (anexo 8). Esta é realizada pelos estagiários em horário de 
41 
 
permanência. OBS. A psicoterapia não será necessariamente conduzida pelo estagiário 
que realizou a triagem. 
2°) Todas as fichas de triagem ficam arquivadas e são discutidas na orientação 
de estágio, quando os casos clínicos são distribuídos aos estudantes. 
3º) Após escolha do caso a atender, o estagiário solicita que a colaboradora do 
NPP faça o agendamento da 1ª sessão (sempre conforme instruções do orientador). De 
preferência tudo deve ser registrado no prontuário, inclusive os contatos telefônicos, é 
preciso evitar falhas de comunicação entre estagiários/usuários/secretaria/orientador. 
4º) Para o 1º atendimento, o estagiário deve retirar na secretaria os seguintes 
documentos para preenchimento: 
• A pasta (prontuário) do usuário - onde deve arquivar a ficha e envelope da 
triagem), 
• 2 vias de “Contrato de Prestação de Serviços” (anexo 5), 
• 2 vias da “Carta de Informação sobre Pesquisa + Termo de consentimento 
e esclarecimento para adultos” (anexo 6 - frente e verso). Em caso de 
atendimento a crianças, utilizar “Carta de Informação sobre Pesquisa + 
Termo de consentimento e esclarecimento para menores de idade” 
(anexo 7 - frente e verso), que deverá ser lido e assinado pelo 
responsável legal); 
• 1 “Ficha de Registro do Cliente” (anexo 9), 
• 1 “Ficha de Controle de pagamento” (anexo 10), 
• 1 “Ficha de Autorização” - quando o cliente é menor (anexo11) e 
• 1 “Cartão para Retorno de Sessão” (anexo12). O preenchimento do cartão 
de retorno é tarefa do estagiário, que deverá manter sempre em dia as 
marcações. 
 
5º) Atenção: Esta pasta (prontuário) não poderá sair do NPP, deverá estar 
sempre no arquivo. Assim que terminar o atendimento, preencher o que for 
necessário e devolver à secretaria. Caso o usuário desista, deve elaborar Termo de 
Desligamento com justificativa e inclusão deste cliente no quadro demonstrativo de 
atendimentos (anexo 13). 
42 
 
6º) O estagiário além de proceder ao enquadramento clínico, conforme 
recomendações do seu orientador, é responsável pelo contrato administrativo, 
fornecendo todas as informações sobre o funcionamento do Núcleo, bem como pelo 
contrato financeiro. Conforme ditoanteriormente, o valor mensal é de 4% da renda 
bruta individual ou familiar – declarada na triagem. Com direito a uma ou duas sessões 
semanais (de acordo com instruções do orientador). Também pode haver isenção de 
contribuição ou negociação do valor. 
7º) Contrato financeiro: no dia do 1° atendimento, o estagiário, como parte do 
enquadramento, deve negociar o valor mensal. Quando o usuário aceitar o valor 
integral do serviço, deve preencher na “Ficha de Registro do Cliente”, no campo do 
“Contrato Financeiro”: ‘pagamento integral’ – e o total em reais com base nos 4% de 
renda. Quando o usuário não aceitar o valor do serviço por falta de condições 
financeiras, o estagiário deve consultar seu orientador de como proceder e então 
acordar um desconto (ou mesmo isenção) e registrar na ‘folha de registro do cliente’. 
Na primeira semana de cada mês, o estagiário deve pegar o Boleto Bancário, que é 
emitido na secretaria a partir dos dados fornecidos pelo próprio estagiário para entregá-
lo ao usuário. O vencimento é todo dia 10 de cada mês. O estagiário deve ficar atento, 
pois é de sua responsabilidade pegar o boleto na secretaria (1ª semana do mês) em 
tempo hábil do vencimento. Também deve solicitar ao seu cliente a apresentação do 
boleto quitado para controle dos pagamentos. No fim de cada mês, a secretaria emite 
uma listagem dos clientes inadimplentes, que será encaminhada aos orientadores para 
que indiquem como o estagiário deverá lidar com cada situação, a partir do que foi 
estabelecido no contrato assinado no início dos atendimentos. 
Segundo o contrato utilizado pelo NPP, é considerado caso de desligamento: o não 
pagamento por dois meses consecutivos, bem como falta sem aviso prévio de três 
sessões consecutivas. Esses casos devem ser acompanhados pelo orientador e pelos 
estagiários, a partir dos relatórios mensais emitidos pela secretaria. 
Casos que não devem ser desligados deverão ser avisados na secretaria para não 
ocorrer problemas com os boletos bancários. 
43 
 
OBS: conforme explicação do contrato financeiro no item 7, a entrega dos boletos 
bancários, o acompanhamento dos pagamentos e o desligamento do usuário é de 
responsabilidade do estagiário. 
 
4.8 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES: 
 
• O estagiário deverá levar a "ficha de registro do paciente" para o orientador assinar. 
• O aluno deve ter em sua agenda os contatos telefônicos de seus usuários para 
possíveis emergências. 
• Deverá também ter um controle pessoal de seus usuários, pois no final do estágio 
deverá entregar ao seu orientador um formulário que se denomina "Quadro 
Demonstrativo de Atendimentos" (anexo 13) onde constam: Nome do cliente / Idade 
/ Data do Agendamento / Data do contato telefônico / Tipo de atendimento / Início do 
atendimento / Término do atendimento, etc. 
 
5 REGISTRO DE FREQUÊNCIA DO ESTAGIÁRIO 
 
5.1 FICHA DE FREQUÊNCIA 
 
• Esta ficha de frequência (anexo 14) é mensal, deve ser preenchida para estágios 
do 9º e 10º período, campo 1 e campo 2. 
• Os estagiários devem apresentar a ficha em supervisão para sua abertura 
(colocando os dados de identificação, enumerando e assinando). O orientador 
deve instruir o estagiário que esta ficha não pode ser extraviada, pois isto 
acarretará na reposição da carga horária correspondente. 
• O estagiário deve ficar de posse da "sua" Ficha de Frequência, devendo 
apresentar em toda orientação para receber a assinatura do orientador. Só 
assim, será validada sua presença na orientação e permanência no local de 
estágio. 
• Quanto a permanência nos locais de estágio, estas deverão ser registradas na 
ficha de frequência e assinadas a cada permanência pelo supervisor local. 
44 
 
• No final de cada mês, o estagiário entregará ao orientador a ficha do mês que 
terminou e pegará uma nova para o próximo mês. 
• As fichas serão entregues pelo orientador na secretaria do Núcleo de Prática em 
Psicologia no final de cada bimestre, após lançamento de notas e frequência. 
 
5.2 QUANTO A FALTA 
 
 Cabe ressaltar que o aluno deverá ter 100% de frequência: 
• Todas as faltas devem ser repostas; 
• Os atrasos superiores a 15 minutos e as saídas antecipadas em qualquer local 
de estágio, serão computados como falta, e, portanto, deverão ser repostos 
integralmente independente do período de atraso ou saída antecipada, não 
havendo possibilidade de reposição apenas do período em que não esteve 
presente. 
• Em caso de falta, o orientador deve ser comunicado e marcará na ficha de 
frequência a data, horário e local para reposição da falta (anexo 14 – verso da 
folha). 
• Essa reposição só será validada mediante assinatura do orientador na própria 
ficha. 
• As faltas que incidirem nos casos de Tratamento Especial devem ser 
protocoladas no SIGA. 
• As faltas devido à “Participação em eventos” podem necessitar de reposição, 
cabe ao orientador analisar casos emergenciais e/ou fechamento da carga 
horária semestral. 
 
5.3 QUANTO AO REMANEJAMENTO 
 
• O remanejamento só será aceito quando relacionado às necessidades do 
estágio. O procedimento para oficializá-lo será por meio da ficha de frequência 
(anexo 14 – verso da folha), onde o orientador fará o registro do remanejamento 
- marcando data, horário, local e assinará a ficha para validação. 
 
45 
 
5.4 FALTA POR PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS 
 
• O estudante tem o direito a participar de dois eventos (relativos à Psicologia) por 
semestre, deverá fazer a solicitação com sete dias de antecedência, 
preenchendo a “Solicitação para Participação em Eventos” (anexo 15). 
• Orientador e estagiário devem analisar se há gravidade ou urgência no caso 
atendido e, neste caso, optar por reposição de horário (tanto campo 1 quanto 
campo 2). 
• O estudante deve pegar o formulário na secretaria do NPP, preencher o 1º 
campo até data e assinatura, levar à secretaria para ser protocolado (é a partir 
desta data protocolada que se contará os sete dias de antecedência). Cabe ao 
coordenador do NPP o deferimento e no prazo de três dias a secretaria informará 
o resultado. 
• Após o evento o estudante deve comprovar a participação entregando na 
secretaria do NPP uma cópia do certificado, que será anexado ao formulário de 
solicitação de participação em evento. 
 
6 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO PROFISSIONALIZANTE – CAMPO 1 E CAMPO 2 
 
O orientador realizará uma avaliação a cada 2 (dois) meses, composta de artigo 
e/ou relatório (5,0 pontos) + parecer (5,0 pontos). Ao final de cada bimestre o orientador 
fará uma devolutiva sobre o desempenho do estagiário no artigo e no parecer. 
 
6.1 RELATÓRIO OU ARTIGO 
 
• Conforme Manual de Estágio, o professor pode solicitar planos, relatórios de 
estágio, artigos científicos, apresentação de trabalhos em seminários e outras 
formas a critério dos orientadores e da coordenação dos estágios. O trabalho 
acadêmico a ser entregue pode ter o formato de relatório, de artigo científico 
(passível de publicação em Revistas ou Comunicação Oral em Simpósios e 
Congressos) ou ainda outro formato definido pelo orientador. 
46 
 
• Todos os trabalhos acadêmicos devem ser feitos com base nas normas da 
ABNT. O site da biblioteca PUCPR aponta as normas para elaboração de artigo 
científico e demais trabalhos). A normatização é fundamental, já que se trata de 
produção científica e também previne contra plágios. 
 
6.2 FICHA DE AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR EM PSICOLOGIA 
 
• Nessa ficha (anexo16) consta o parecer do orientador, com base em sua 
avaliação contínua, são considerados aspectos de desempenho técnico, 
comportamento ético, disciplinar e emocional do estagiário, participação nas 
orientações, elaboração de relatórios circunstanciados ou de atividades em 
campo, entrega no prazo estipulado, podendo conter fundamentação teórico-
prática, leituras comentadas. 
 
7 SUGESTÕES DE ROTEIROS E/OU PLANOS DE ESTÁGIO 
 
7.1 MODELO DE RELATÓRIO SEMANAL DE ESTÁGIO - CAMPO 2 (APÊNDICE

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