Buscar

Ciência Política - Resumos

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 20 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Regimes políticos, formas e
sistemas de governo
Regimes políticos
Regime democrático - direitos e garantias fundamentais asseguradas pelo
ordenamento jurídico, liberdade política, independência dos poderes com sistema
de freios e contrapesos (check and balances system), eleições livres e sistemáticas,
oposição ativa. 
Regime autoritário (ditadura) – Restrições às liberdades políticas, censura à
imprensa, repressão política (perseguições), submissão do Judiciário e do
Parlamento ao Executivo, torturas e assassinatos políticos. 
Regime totalitário – partido único, imprensa oficial dita a notícia, vigilância em
massa, domínio do terror de Estado, campos de concentração, genocídio, controle
da vida pública e da vida privada, controle central da economia, ausência de
limites ao Estado, culto à personalidade do líder. 
Formas de governo
Monarquia
República (res publica)
a) Absolutista - vontade do rei é a norma, ele é o soberano. 
b) Constitucional - o rei reina, mas não governa). 
Sistemas de governo
1. Presidencialismo: presidente é chefe de Estado e chefe de governo; governo com
mandato “fechado” (direito à reeleição, hipótese de impeachment). 
2. Semipresidencialismo: Chefe de Estado tem apenas algumas funções executivas,
normalmente na política externa. 1º ministro é o chefe de governo. 
 
3. Parlamentarismo: Chefe de governo é o 1º ministro, eleito pela maioria do
Parlamento, chefe de Estado exerce funções de representação. Quando o governo
perde maioria parlamentar, novas eleições são convocadas
Cláusulas Pétras
Art. 60.
 § 4º Não será objeto de deliberação a proposta de emenda
tendente a abolir:
 I - a forma federativa de Estado;
 II - o voto direto, secreto, universal e periódico;
 III - a separação dos Poderes;
 IV - os direitos e garantias individuais.
As Cláusulas Pétreas são aquelas que compõem o
artigo 60 da Constituição Federal de 1988. Elas
possuem esse nome pois não podem ser
modificadas, nem mesmo através de Propostas
de Ementas Constitucionais - as chamadas PECs
- ou serem discutidas em qualquer proposta de
modificação constitucional que deseje aboli-las. 
A única forma de modificar
estas leis seria através da
criação de uma nova
Constituição ou através de
um golpe de Estado que
derrubasse a constituição. 
Processo Legislativo: o Executivo pode elaborar Projeto de Lei, o Parlamento
pode aprová-lo (na íntegra ou em parte) ou rejeitá-lo. O Executivo pode
sancionar o projeto aprovado, silenciar ou vetá-lo (no todo ou em parte). O
Parlamento deverá examinar o veto, mantendo-o ou derrubando. O Poder
Judiciário pode considerar uma Lei aprovada como inconstitucional e anulá-
la.
Indicação de ministros aos Tribunais Superiores - O Executivo deve indicar
nomes de acordo com as exigências constitucionais, mas os indicados são
sabatinados pelo Parlamento que pode aprovar ou rejeitar os nomes. 
Nomeações de assessores - O presidente pode indicar nomes de sua confiança
para o ministério e para outros cargos de direção, mas o Judiciário pode
impedir a posse ou afastá-los (“desvio de finalidade” - casos de Lula para Casa
Civil e de Sérgio Nascimento de Camargo para Fundação Palmares).
Controle de constitucionalidade - Normas do Poder Executivo podem ser
anuladas pelo Parlamento (quando extrapolam o poder regulamentar) ou pelo
STF em defesa da Constituição, mas Congresso pode alterar a Constituição
(PECs). 
Impeachment – Congresso pode destituir um presidente, mas também um
membro dos Tribunais Superiores.
O Sistema de Freios e Contrapesos – chamado também de Teoria da
Separação dos Poderes – consiste na ideia do controle do poder pelo próprio
poder. Nessa teoria, há a ideia de que as diferentes funções desenvolvidas
pelo Estado precisam se autorregularem. 
Essa ideia de divisão de poderes que se regulassem entre si surgiu através
da obra “O Espírito das Leis”, de Montesquieu, que tornou-se
posteriormente um dos livros fundamentais do Iluminismo e base para
divisão moderna dos três poderes.
Cheks and Balances
Sistema de Freios e Contra Pesos
Exemplos:
Sócrates acreditava que as ideias pertenciam a um mundo que somente os sábios
conseguiam entender, fazendo com que o filósofo se tornasse o perfeito
governante para um Estado. Se opunha à democracia aristocrática que era
praticada em Atenas durante sua época, essa mesma ideia surge nas Leis de Platão,
seu discípulo.
Sócrates
Consiste em fazer perguntas que deslocam as certezas. A intenção de Sócrates era levar as pessoas
a conhecer seus desconhecimentos através da problematização de conceitos conhecidos e daquilo
que se conhece, percebendo-se os dogmas e os preconceitos.
"Vocês me deixam a escolha entre duas coisas: uma que eu sei ser horrível,
que é viver sem poder passar meus conhecimentos adiante. A outra, que eu
não conheço, que é a morte ... escolho pois o desconhecido!"
Para superar essa tendência, o legislador deveria ser um sábio. Que o filósofo fosse
rei ou o rei se tornasse filósofo. “Se quem governa não é sábio, o dever do povo é
retirá-lo do poder”.
Platão almejava a estabilidade do Estado. Por isso, imaginou uma república onde a
classe dirigente não fosse nem rica, nem pobre e onde todos os bens fossem de uso
coletivo. 
Platão
IMPORTANTE VER:
"A alegoria da caverna" de Platão
trata de como o ser humano pode
se libertar da condição de
escuridão, que o aprisiona, por
meio da luz da Verdade. 
Platão tem uma perspectiva historicista do mundo (lógica na história), marcada
pela “guerra de interesses materiais”, que conduziria a sociedade à degeneração.
A igualdade absoluta seria o meio de se chegar a uma sociedade
justa. Institutos como a família, a propriedade privada e a
sucessão deveriam desaparecer para esse fim. Considerava a
família um absurdo, porque permite que se cuide dos seus e se
odeie os demais.
“A virtude 
é
conhecimento"
Método socrático (ironia e maiêutica)
Jusnaturalista (Direito Natural) 
Foi um importante político romano, chegou a exercer o cargo de
cônsul na república romana. 
Serviu como grande influência para pensadores iluministas. 
Para Cícero os deveres para com a vida pública inclui valores
como a honestidade, a sabedoria, a justiça, a firmeza e a
moderação. Por outro lado o cidadão virtuoso deve se afastar
do luxo, das riquezas, da ganância, da inveja (moral estóica)
Cícero Estoicismo ou moralestóica: correntefilosófica donde a"virtude" é consideradasuficiente para atingir afelicidade. 
Aristóteles
Na filosofia aristotélica a Política é a ciência que tem por objetivo a felicidade
humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do
homem na pólis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade
coletiva da pólis).
 Bom Ruim
 Monarquia > Tirania (poder de um só) 
Aristocracia > 
 Oligarquia (poder de poucos)
 República > Democracia (poder de todos)
Regimes de governo para Aristóteles:
Todo governo deve almejar a justiça, o bem comum, a promoção da coexistência
pacífica e a felicidade na polis. Formas de governo que não visam a justiça, que
buscam apenas a autopreservação degeneram o sistema político (tirania,
oligarquia, democracia). 
Maquiavel é conhecido como o "pai" da ciência política moderna. Seu pensamento inovardor vê a
política de um novo ponto de vista ético, estruturado para manter o poder e cumprir com a
verdadeira missão da política. Esse pensamento está presente principalmente no seu livro mais
famoso: "O Príncipe".
Sua obra é antiutópica e realista.
A frase “os fins justificam os meios” nunca foi dita por Maquiavel, mas tem algo a ver com suas
ideias.
Defensor da Itália unificada
Trouxe a ideia de Virtú e Fortuna
Ética Maquiaveliana </> Ética Religiosa
Maquiavel diz que um líder deve ser amado e temido, mas preferencialmente temido. Ele pensa,
ainda, a política como estratégia de poder e defende que os seres humanos são naturalmente maus.
Maquiavel
Fortuna– aquilo que não se pode evitar,
nem produzir. Que ocorre por acaso
(fortuitamente)
Virtù - capacidade de se adaptar às
mudanças políticas e de manter o poder.
Somente a virtù poderia barrar o destino. 
Maquiavel sustenta que o governante terá de praticar ações que podem parecer más (como a
violência, por exemplo), para garantir o bem geral do povo e proteger sua pátria. 
Isaiah Berlin sustenta que Maquiavel não separou a ética da política, mas defendeu uma ética
diferente. Ele não nega os valores cristão, mas entende que escolher uma vida cristã é condenar-se
à impotência política.
Maquiavel defende que um governante deve ver a realidade e lidar com ela, não
com suas ilusões ou paixões (que obscurecem a razão).
“A fé cristã tornou os homens fracos, vítimas fáceis de homens maus. O
efeito geral dos ensinamentos cristãos tem sido esmagar o espírito cívico
dos homens e obrigá-los a suportar humilhações sem reclamar, de modo
que os destruidores e os déspotas encontram pouca resistência”.
Maquiavel
Para Hobbes o “estado de natureza” é a condição da guerra permanente, para ele o homem nasce e
permanece egoísta, visando sempre o próprio bem. Contraposição à ideia de Aristóteles para quem o
ser humano seria naturalmente social. 
Para Hobbes, então, para preservar suas vidas, os seres humanos teriam aberto mão de sua
soberania, entregando-a ao Estado e criando, então, um contrato. 
O contrato social de Hobbes é aquele onde os indivíduos abrem mão de parte de seus direitos e de
sua liberdade, em troca de segurança. Precisamos do Estado, porque não somos capazes de nos
autorregular. É preciso um Estado para que existam leis (que limitam nossa liberdade, mas que
tornam o convívio possível) e que punam os que as transgridem.
Thomas Hobbes
Jusnaturalista Contratualista Empirista
“O homem é o lobo do homem” 
A missão do governante é manter a ordem. Se ele não conseguir, deve
ser deposto.
Hobbes é autor do livro "Leviatã", nome bíblico para um monstro
marinho. Para ele, Leviatã seria o Estado, tão necessário porque
os indivíduos são incapazes de agir moralmente de forma natural. 
Para Hobbes no Estado civil todo o poder deve emanar do soberano, que
tem poder ilimitado e absolutista e não deve nada ao povo. 
John Locke
Precursor da democracia liberal e dos Direitos Humanos 
Locke acreditava que a vida, a liberdade, a igualdade e a propriedade se tratavam
de Direitos Naturais. No entanto, é importante frisar que, para ele, um indivíduo
deverá ser permitido agir livremente desde que não prejudique nenhum outro. 
Quanto à propriedade privada, Locke desenvolveu a teoria da propriedade-
trabalho e a cláusula lockeana: 
Os indivíduos têm direito de se apropriar da terra em que trabalham, desde que
isso não cause prejuízo aos demais. O direito de se apropriar privadamente de
parte da terra comum a todos seria, pois, limitado pela consideração de que ainda
houvesse bastante [terra] igualmente boa e mais para que aqueles ainda não
providos pudessem usar.
Para Locke, em seu Estado de Natureza o homem visa seu
próprio bem, embora possua direitos naturais. O egoísmo
no estado de natureza não é brutal apenas moral e o
indivíduo respeita por dever a vontade alheia
Iluminista Jusnaturalista Empirista
Defensor da liberdade religiosaInfluenciou diversas revoluções
O Estado de Natureza para Locke
O Estado Civil para Locke
O Estado Civil de Locke não renuncia os direitos naturais, pelo contrário, o governo
garante os direitos naturais e direitos civis do povo, além de garantir a justiça e a
punição. Para Locke o poder emana do Estado, no entendo, o indivíduo pode
revoltar-se caso o Estado viole os direitos naturais ou torne-se usurpador. Além
disso, no estado civil de Locke o governo é Constitucionalista. 
Jean-Jacques Rousseau
Iluminista Jusnaturalista Empirista Romântico
“Uma sociedade só é democrática quando ninguém for tão rico que possa comprar
alguém e ninguém seja tão pobre que tenha de se vender a alguém” - Rousseau
Para Rousseau o homem nasce bom, o sujeito é livre por direito e dever, busca a
igualdade e a paz perpétua e possui direitos naturais como a vida e a liberdade.
O Estado de Natureza para Locke
O Estado Civil para Rousseau
Ao contrário do pensamento lockeano, para Rousseau
"a sociedade corrompe o indivíduo". 
Rousseau defende que o governo deve garantir a
liberdade e os direitos e que o estado surge da vontade
geral, que seria o equivalente ao interesse público. 
Em sua ideia ele diz que o indivíduo renuncia seu
direitos naturais para que o Estado, por obrigação, lhe
garanta.
Rousseau defende a democracia direta onde todo poder emana da vontade do
povo. No entanto no estado civil de Rousseau, a figura do legislador ainda se faz
necessária. Ele diz que o legislador deve orientar sobre a vontade geral: ele não
vota, não delibera, mas redige as leis interpretando a vontade geral. 
A teoria de Rousseau pressupõe três momentos:
No Estado de Sociedade, Rousseau diz que nós não somos livres e sim dominados
e vivemos a "Alienação da Liberdade". Para se chegar no contrato social, ele diz
que seria preciso:
No entanto Rousseau entende que contrato social proposto por ele não seria a
vontade da maioria do povo. Dessa forma, ele diz que para passar do Estado de
Sociedade para o Contrato seria preciso um ditador. 
Estado de Natureza Estado de Sociedade Contrato Social 
Superar a Alienação da Liberdade;
Implantar a democracia direta;
Assegurar a vontade geral; 
Contar com o legislador. 
Montesquieu e o Federalismo
A ideia de separação dos Poderes é desenvolvida por Montesquieu que defende que os
poderes devem controlar uns aos outros. Dessa forma ele definiu uma separação
horizontal dos poderes. Vale destacar que, para Montesquieu, o Judiciário, embora
deva ser desempenhada por um poder, não é poder, mas função do Estado e, na
prática Legislativo e Executivo seriam superiores. A atual Separação dos Poderes se dá
a partir de competências distintas também em “nível vertical” (entre Governo Central
e Estados), resolvendo o problema que Montesquieu não soube solucionar quanto ao
Judiciário.
Conservador liberalIluminista Teoria da divisão dos poderes
Defensor da monarquia parlamentarInfluenciou o pensamento político moderno
Separação Horizontal e Vertical dos Poderes
A virtude para Montesquieu envolve a capacidade das pessoas terem os interesses da
coletividade. Virtuoso é quem consegue lidar com a tensão entre os interesses pessoais
e os interesses coletivos, valorizando o bem geral.
O Conceito de Virtude para Montesquieu
Em uma Confederação, as unidades mantém sua soberania, podendo , inclusive,
deixarem a confederação se assim desejarem. Na Federação, a soberania se transfere
para um poder central e os estados membros possuem autonomia relativa, não
podendo deixarem a federação. Dessa forma, vale ressaltar que, como o Brasil é uma
República Federativa, as ideias separatistas são totalmente inviáveis.
Federação e Confederação
Funções típicas: Aquelas trazidas por Montesquieu.
São as funções típicas designadas a cada um dos
poderes, como, por exemplo, a função de legislar ao
parlamento, a de administrar do executivo e a de
julgar do judiciário.
Funções atípicas: atualmente os três poderes
possuem funções atípicas e funcionam de forma
harmoniosa.
Funções Típicas e Funções Atípicas
Os textos do Federalista formulam uma teoria a respeito do que deve ser uma
Constituição, deixando a visão antiga de Constituição - que apenas descrevia o modo
de ser de um povo - de lado e a definem como um consenso de valores.
Visão Moderna das Constituições
Jusnaturalismo & Juspositivismo
Denominamos jusnaturalismo o conjunto de direitos naturais e a teoria do estado de
natureza. O Direito Natural decorreria da natureza humana e sua fonte seria a razão
(logos), ou seja, as leis devem expressar razão. Existiria, assim, um direito anterior e
superior àquele reconhecido pelas leis. Se uma lei contrariar o Direito Natural, ela não
poderia serválida. Para o Cristianismo, a vontade de Deus é a fonte do Direito Natural.
Para o positivismo jurídico, o Direito é a norma positivada. Para os positivistas, o
Direito Natural - imutável e fruto da razão - como os iluministas haviam sustentado, era
uma ideia sem sentido.
Hans Kelsen foi um grande defensor do positivismo jurídico e defendia que o direito
deveria ser totalmente separado do direito e defendia o ato de julgar como um ato livre
de valores. Kelsen também defendia o direito hierarquizado, onde uma norma inferior
retira seu fundamento de uma norma superior (construção escalonada do ordenamento
jurídico).
Jusnaturalismo
Juspositivismo
O nazismo e o enfraquecimento do positivismo
A experiência nazista enfraqueceu o prestígio teórico do positivismo jurídico, pois ao
seguir tal ponto de vista, as leis de Hitler eram legitimas, pois foram aprovadas pelo
Parlamento. Sendo assim, de que forma poderíamos julgar os crimes dos nazistas sem
levar em conta os valores morais?
Posição de Dworkin sobre regras e princípios
Dworkin argumenta que a legalidade não é determinada apenas por fatos sociais, mas
também por fatos morais. Para Dworkin, regras não tem “pesos” e não podem entrar em
conflito. Se duas regras aparentemente conflitam, é porque uma delas não é uma regra
válida. Por outro lado, os princípios podem entrar em conflito um com o outro e, nesse
caso, deve-se avaliar qual posição é baseada no princípio com o maior peso naquela
situação específica.
As Constituições Federais autais
A Constituição é documento legal que está positivado (ela mesma é uma lei), no
entanto, esta possui princípios e consagra direitos fundamentais que permitem uma
conversa do Direito com a Moral, ou seja, as atuais constituições permitem uma
aproximação entre o jusnaturalismo e neopositivismo.
MAX WEBERMax Weber
Jurista Pai da Sociologia ModernaSociólogo
Economista
1864-1920
Tipos Ideais (dominação e ação)
Capitalismo e Ética Protestante Estado (legitimação da força)Ética
Patrimonialismo
Dominação Legal
A dominação se da através de uma regra, uma lei.
Dominação Tradicional
Se estabelece através de uma crença tradicional existente há muito tempo.
Dominação Carismática
Se estabelece através da devoção afetiva à uma figura muito carismática. Se atribui a
este ser certo heroísmo, faculdades mágicas, etc.
Tipologias da Dominação Para Weber
Tipologias da Ação Para Weber
Ação racional com relação à fins
Ação pensada de acordo com sua finalidade. Nesse caso, adotam-se meios adequados
para se chegar a uma consequência desejada.
Ação racional com relação à valores
Ação feita de forma a respeitar única e fielmente determinados princípios, valores e
convicções.
Ação tradicional
Quando uma ação é feita unicamente por se ter esta como um costume ou como um
hábito.
Ação afetiva
Quando uma ação é resultante de uma emoção imediata.
"A ética protestante o espírito do capitalismo"
Weber analisou dados a respeito do crescimento econômico de alguns países da
Europa e constatou que o crescimento do PIB dos países protestantes era
significativamente maior do que em países católicos. 
Pensando nisso, Weber decidiu aprofundar seus estudos, a fim de descobrir o motivo
pelo qual isso acontecia. Por fim, constatou que a ética protestante - que valorizava o
ascetismo, a poupança e o trabalho e condenava o ócio e a perda de tempo -
combinava com os princípios do capitalismo. 
A ética protestante defendia que para estarem seguros quanto à sua salvação, ricos e
pobres deveriam trabalhar em favor do que lhes foi destinado pela vontade de Deus,
e glorificá-lo por meio de suas atividades produtivas.
Definição de Estado para Weber
Para Weber, o Estado é um instrumento de dominação e apenas este pode fazer uso
da força (ou da violência) de forma legítima, prevista através de normas em uma
constituição (monopólio do uso legítimo da força física).
Além disso, Weber define a política como "o conjunto de esforços feitos visando a
participação do poder ou a influenciar a decisão do poder"
Ética da convicção e ética da responsabilidade
Ética da Convicção
A ética da convicção é aquela que seus princípios são valores morais.
Ética da Responsabilidade
Para Weber, esta é a ética que deve ser usada pelos governantes. Esta é uma ética
consequencialista/utilitarista e deve ser sempre contextualizada.
Patrimonialismo
Weber traz o conceito de patrimonialismo, originado através do contexto histórico
do feudalismo. Para Weber, patrimonialismo seria a conduta de quem trata ou
transforma a coisa pública (res publica) em coisa privada. 
Legitimidade,
legalidade e poder
Legalidade
Agir em conformidade com as leis
Princípio da legalidade para agentes públicos: um agente público só pode
agir mediante autorização legal, ao contrário do princípio usado para
cidadania. Este princípio está previsto no artigo 37 da CF: ).
Princípios da administração pública (LIMPE): 
1. Legalidade
2. Impessoalidade
3. Moralidade 
4. Publicidade
5. Eficiência 
No Direito Penal, o princípio da legalidade é: “Nullun crimen, nulla poena,
sine lege praevia” (não há crime nem pena sem lei prévia, ou seja, sem lei
anterior ao fato).
O contrário de um poder legal, é um poder arbitrário.
Legitimidade
Legitimidade é a característica de algo que se fundamenta no consenso. 
“Consenso” aqui não significa unanimidade, mas a característica que faz
com que a obediência às normas seja assegurada sem necessidade de se
recorrer à força (salvo em momentos especiais). Diante da legitimidade
política, a obediência se transforma em adesão. 
Não se deve confundir legalidade e legitimidade. O regime nazista, por
exemplo, foi legal, mas não legítimo.
Poder
O poder trata-se de uma relação entre as pessoas (poder social). 
Tradicionalmente, também se associou o Poder de Estado à possibilidade do
emprego da violência (Hobbes, Marx, Weber, etc) e de práticas coercitivas. 
O poder também ser exercido pela persuasão. 
Hannah Arendt propôs uma definição onde "o poder é a capacidade que
temos de agir em conjunto e a violência surge onde não há poder".
ESTADO DEMOCRÁTICO
DE DIREITO
Estado Democrático
de Direito
O Estado é definido como a ordem jurídica soberana que tem por fim o bem comum
de um povo situado em determinado território. Contemporaneamente, se entende
que um Estado precisa ter quatro elementos: 
Soberania;
Território; 
Povo;
Finalidade.
No estado liberal de Direito o principal objetivo é assegurar o princípio da legalidade,
onde toda atividade estatal é submetida à lei (redução do Direito à lei). Nesse caso, o
Direito limita o poder do Estado e reduz suas funções em favor do mercado. Suas
características básicas são:
submissão às normas aprovadas pelo Parlamento; 
Igualdade jurídica;
Justicialidade;
Divisão dos Poderes com mecanismos de freios e contrapesos;
Enunciado e garantia dos direitos individuais.
Há três tipos de Estado:
Estado liberal de Direito;
Estado social de Direito;
Estado democrático de Direito.
Conceito de Estado
Tipos de Estado
Estado liberal de Direito
Estado social de Direito
No estado social de Direito o principal objetivo é assegurar os direitos sociais,
mantendo as conquistas liberais. Esta forma de Estado originou o modelo de “Estado
de bem estar social. Aqui, o Direito deve reconhecer e regrar um Estado com funções
ampliadas.
Estado democrático de Direito
No Estado democrático de Direito o principal objetivo é garantir os direitos
fundamentais e a Justiça social, assegurando a soberania popular.
Direitos fundamentais no Estado democrático (art. 1° da Constituição)
Superar as desigualdades é uma tarefa fundamental desta forma de Estado. É por
isso que a Constituição nos trás garantias à direitos fundamentais antes mesmo de
trazer a forma de organização do Estado, pois o objetivo principal do Estado
democrático é realizar uma justiça social.
Sobre o Estado Democrático de Direito
O conceito de estado democrática de direito se funda no princípio da soberania
popular, que deve ter participaçãoefetiva no Estado, e não somente na escolha de
representantes, mas no seu completo desenvolvimento. Em um Estado Democrático
de Direito a legitimação do domínio político se dá somente pelo próprio povo e o povo
é, ele mesmo o titular da soberania e do poder.
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do
Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:
I - a soberania;
II - a cidadania;
III - a dignidade da pessoa humana;
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;
V - o pluralismo político.
Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou
diretamente, nos termos desta Constituição. 
A lei no Estado democrático de Direito
No Estado Democrático de Direito o princípio da legalidade possui grande importância.
No entanto, aqui a lei busca assegurar os direitos fundamentais, os objetivos e os
princípios constitucionais. A lei não deve ser, também, apenas uma norma abstrata,
mas sim deve influir na realidade social.
Princípios do Estado Democrático de Direito
Princípio da constitucionalidade - a Constituição possui supremacia e vincula todos
os Poderes e Órgãos e os atos deles provenientes. 
Princípio democrático - a democracia é representativa, participativa e pluralista, que
garanta a vigência e a eficácia dos direitos fundamentais.
Principio dos Direitos Humanos - sistema de direitos fundamentais individuais,
coletivos, sociais e culturais 
Principio da justiça social - princípio da ordem econômica e social.
O direito ao exercício de poder �pela cidadania
Direito ao exercício de uma democracia semidireta através de plebiscitos,
referendos e de uma iniciativa popular no processo legislativo (art. 14 CF);
Direito à existência de mecanismo de conselhos que viabilizam a participação popular,
o controle social e governança democrática, como a existência dos conselhos
tutelares, conselhos da saúde, etc. (arts. 198, 204 e 206 CF);
Peticionar junto aos Poderes Públicos para a defesa de seus direitos (Art. 5º - XXXIV);
Obter certidões em repartições públicas (Art. 5º - XXXV);
Obter certidões em repartições públicas (Art. 5º - XXXV);
Fiscalizar as contas municipais (Art. 31º, § 3º);
Denunciar irregularidades ou ilegalidades (Art. 74º, § 2º); 
Cooperar por meio de associações no planejamento municipal (Art. 29º - XII);
 
Receber informações das autoridades (Art. 5º - XXXIII);
Promover ações judiciais e representações (Art. 5º - LXXIII);
Etc..... 
Desafios para o exercício da democracia social de fato
Superação da tradição autoritária presente na política brasileira: afirmação
de uma cultura democrática, pois , em tese, todos governantes concordam com
a participação, mas, em regra, não a permitem ou a permitem apenas
formalmente.
Superação da passividade e da alienação que impedem o pleno exercício da
cidadania: todos exigem participação, mas poucos se dispõem a participar de
fato.
Formação da cidadania quanto aos temas da gestão pública: para participar e
tomar decisões é preciso conhecer.
LEI DE ACESSO À
INFORMAÇÃO
Lei de Acesso à
Informação
A lei obriga que os órgãos disponibilizem em seus postais de transparência:
I - Registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas
unidades e horários de atendimento ao público; 
II - Registros das despesas e dos repasses ou transferências de recursos financeiros; 
III - Informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e
resultados, bem como todos os contratos celebrados; 
IV - Dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e
entidades; e 
V - Respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
Além disso, a lei exige a disponibilização de dados abertos, ou seja, documento editáveis, que
possam ser editados pela sociedade. 
Qualquer pessoa poderá requerer informações, mediante identificação simples, sem ter que
justificar seu pedido (A LAI veda a exigência de motivação). 
O prazo para a resposta é de 20 dias, prorrogável por mais 10 dias, mediante justificativa do
gestor. 
A negativa do acesso à informação, sem razões legais para o sigilo, acarretará sanções aos
responsáveis, que ainda poderão responder pelo crime de improbidade administrativa. Em caso
de negativa fundamentada, caberá recurso ao demandante.
É uma lei que obriga todos os Órgãos Públicos a disponibilização das informações públicas em
seus portais (transparência ativa) e à resposta de solicitações da cidadania por informações
não disponíveis nos portais (transparência passiva). A LAI também se aplica às entidades
privadas, sem fins lucrativos, que tenham recebido recursos públicos.
(LAI) - LEI 12.521/2011
O que é?
Sobre a transparência ativa
Sobre a transparência passiva
Casos de sigilo previstos pela LAI
Informações pessoais (não se aplica à investigação de atos ilícitos e à apuração da verdade
histórica).
Informações que coloquem em risco a segurança pública ou a soberania nacional.
KARL MARXKarlMarx
Marx  juntamente com Emile Durkheim e Max Weber, é considerado um dos "três
porquinhos" das Ciências Sociais. Karl Marx possuía formação em direito e doutorado em
filosofia, no entanto possuía muitos conhecimentos em política e economia. 
Marx nasceu na Alemanha mas viveu grande parte da sua vida em exílio na cidade de Londres,
em condições de miséria. Lá teve sete filhos, dos quais apenas três chegaram a idade adulta.
Marx conseguiu sobreviver graças a seu amigo e parceiro intelectual -   com quem escreveu suas
obras mais conhecidas - Friederich Engels. 
O Pensamento de Marx
SobreMarx
Para Marx a base do pensamento das pessoas se dava a partir da vida social, ou seja, Marx
defendia que o estado social das pessoas seria a base para seus pensamentos. 
Segundo Karl Marx há uma lógica presente na história. Ele defendia que a contradição entre as
forças produtivas e as relações sociais de produção levariam o capitalismo a ceder,
independente da vontade ou do desejo das pessoas. Marx dizia que a lógica econômica utilizada
pela sociedade conduziria o capitalismo a ruptura, pois ao invés de impulsionar a produção essa
lógica entravava a mesma, ameaçando cada vez mais a existência da sociedade burguesa. 
Luta de Classes
Um dos pontos mais importantes das obras de Marx e mais conhecido é a sua concepção de luta
de classes. Para Marx a história da sociedade se resume em uma eterna luta de classes entre
opressores e oprimidos. Ele dizia que essa guerra apenas acabaria com a destruição total de
uma das classes em luta ou através de uma transformação revolucionária de toda a sociedade. 
Dessa forma, Marx defendia que a classe operária era o principal sujeito revolucionário. Para ele
a própria forma com que a burguesia conduzia as relações de trabalho e de produção levaria ao
fim dessa classe social. Mas não somente isso: Karl Marx defendia que a burguesia produziu
também os homens que acabariam com essa classe - os operários modernos, ou seja, o
proletariado. 
Mais Valia
Karl Marx dizia que a força de trabalho é uma mercadoria e que o valor dessa mercadoria é
exatamente o valor necessário para mantê-la, ou seja, o valor da força de trabalho é exatamente
o valor das despesas básicas para sobrevivência do trabalhador. O ponto principal da teoria da
mais-valia de Marx é que, para ele, a diferença do valor da mão de obra e da mercadoria
produzida por ela é extremamente grande. Dessa forma a teoria da mais velhinha oferece um
argumento pelo qual a justiça social foi apresentada como consequência do próprio sistema
capitalista. Na época essa teoria ganhou grande atenção, mas atualmente essa teoria perdeu
muito o prestígio que teve no passado por conta das transformações que ocorreram ao longo do
tempo e que foram implantadas na economia contemporânea. 
Para acalmar todo estado é uma forma de ditadura Por que o Estado por mais democrático que
seja estará sempre a serviço das classes dominantes. Mas diziaque o estado é um aparelho que
existe para assegurar a dominação de classe. Dessa forma ele entendia que o estado
desapareceria assim que as classes sociais não existissem mais no comunismo. Mas antes de
isso acontecer seria necessário um estado de transição que seria o socialismo tem esse estado de
transição o estado Também seria uma ditadura mas nesse caso seria a ditadura do proletariado. 
Como o proletariado é a grande maioria da sociedade no socialismo o estado seria o primeiro
estado a representar a verdadeira maioria e assustadora seria necessária para vencer a
resistência da burguesia. 
A teoria marxiana tem a concepção de que as mudanças deveriam vir através de uma ruptura
violenta, ou seja, as posições marxistas tradicionais sempre defendem uma luta armada para
tomada de poder, pois entende-se que as classes dominantes não permitiriam uma transição
revolucionária do Capitalismo para o Socialismo, por ser uma mudança de grande magnitude.
Antônio Gramsci foi um teórico marxista italiano, vítima do fascismo, que se opôs a essa
concepção tradicional e defendia a revolução através de reformas (mudanças incrementais). 
Divergência entre a teoria de Marx e o anarquismo
A teoria marxiana tem como objetivo o fim do Estado - que seria uma consequência do fim das
classes sociais. Mas Marx admitia que para se chegar ao comunismo era necessário antes criar
um estado que esmagasse as resistências burguesas a fim de instaurar o fim das classes sociais.
Já os anarquistas, eram contra todo tipo de governo, inclusive a ditadura do proletariado, pois a
teoria anarquista defende a liberdade geral e o fim imediato do Estado.
Marx observou a sequência dos modos de produção até o início do capitalismo e imaginou que o que
havia descoberto previa a transição ao socialismo e posteriormente, ao comunismo. Dessa forma,
Marx imaginou uma forma de sucessão dos modos de produção e essa ideia ofereceu aos marxistas e
a ilusão de que falavam em nome do futuro. Observe abaixo a tabela que mostra a forma de sucessão
dos modos de produção imaginada por Marx:
Comunidades 
Primitivas
O conceito de Estado e a teoria de revolução para Marx 
Sucessão Histórica da Sociedade para Marx
Sociedade
Escravista Feudalismo
Capitalismo Socialismo Comunismo
Sociedade
Tribal
Não há
Estado
Não há luta
de classes
Não há 
propriedade
privada
Sociedade
Escravista
Sociedade
Servil
Sociedade
Capitalista
Sociedade
Cooperativa
Sociedade
Comum
Formação de
Estados
Senhor Feudal
VS servo
Propriedade do
senhor dos
escravos
Senhor VS
Escravos
Propriedade do
Senhor Feudal
Formação de
Estados
Ditadura da
burguesia
burguesia VS
proletariado
propriedade
burguesa
Ditadura do
proletariado
proletariado
VS burguesia
propriedade
coletiva
Não há 
Estado
Não há luta de
classes
Não há 
propriedade
privada
	1e995b0bc286345e1d76b67dddcbf43bd5c5c5fc0a0cb9194a55834ab8173240.pdf
	1e995b0bc286345e1d76b67dddcbf43bd5c5c5fc0a0cb9194a55834ab8173240.pdf
	1e995b0bc286345e1d76b67dddcbf43bd5c5c5fc0a0cb9194a55834ab8173240.pdf
	1e995b0bc286345e1d76b67dddcbf43bd5c5c5fc0a0cb9194a55834ab8173240.pdf

Outros materiais

Outros materiais