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Romantismo no Brasil
Integrantes: Isabela, Mirella e Renyffer
Módulos 45 e 46.
 “Canção do Exílio”- rede intertextual
Contexto Histórico- Introduzida na obra lírica Primeiros cantos, de 1846. Foi produzida no primeiro momento do Romantismo no Brasil, época na qual se vivia uma forte onda de nacionalismo, que se devia ao recente rompimento do Brasil colônia com Portugal. O poeta trata, neste sentido, de demonstrar aversão aos valores portugueses e ressaltar os valores naturais do Brasil.
Período Literário- A Canção do Exílio é um poema romântico (da primeira fase do romantismo) do escritor brasileiro Gonçalves Dias. A composição foi criada em julho de 1843, quando o autor se encontrava em Coimbra, e ressalta o patriotismo e o saudosismo em relação à terra natal.
 “Canção do Exílio”
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas tem mais flores,
Nossos bosques tem mais vida,
Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o sabiá.
Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar - sozinho, à noite -
Mais prazer encontro eu lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu’inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.
Link da poesia narrada: https://www.youtube.com/watch?v=vYQj8yg7uvc
 Análise da obra 
Em Canção do Exílio fica nítido o ufanismo e a idealização da pátria e da natureza. O intuito de Gonçalves Dias era valorizar o que era nosso pintando as cores locais. O contato com a natureza e a exaltação da beleza do país não foi uma novidade da primeira geração romântica, já no primeiro registro das terras brasileiras lemos o encantamento diante do recanto paradisíaco que é encontrado no novo mundo.
É curioso como em Canção do Exílio o eu-lírico começa falando só de si ("Minha terra tem palmeiras") e depois muda o pronome possessivo para o plural ("Nosso céu tem mais estrelas"). Essa pequena alteração faz o poema se abrir de uma perspectiva individual para um olhar coletivo.
A palmeira é uma das árvores mais altas do litoral e representa a terra majestosa, com árvores suntuosas, fazendo assim um elogio da pátria e servindo de metonímia para a nossa flora. O sabiá também figura no poema de forma elogiosa e como uma metonímia para a fauna brasileira.
Gonçalves Dias
Exercícios do Módulo 45
 1) Na “Canção do Exílio” de Gonçalves Dias, escrita em 1843, o eu lírico encanta-se com a natureza idealizada. Em seu “ Canto de Regresso à Pátria”, de 1925, Oswald de Andrade faz uma releitura do poema romântico, mostrando não só o deslumbramento com a natureza, mas também interesse:
R: alternativa C.
2) A descrição do Brasil feita por Murilo Mendes provoca estranhamento, porque:
R: alternativa E.
3) A “Canção do Exílio" de Murilo Mendes dialoga com a homônima de Gonçalves Dias. Esse processo recebe o nome de:
R: alternativa C.
4) Sobre o poema, como um todo, é incorreto afirmar que:
R: alternativa C.
5) Assinale a alternativa correta sobre esse texto, relacionando-o ao poema romântico de Gonçalves Dias, “Canção do Exílio", escrito em 1843:
R: alternativa A.
6) As palavras têm sua significação garantida por valores que lhe são associados devido ao contexto em que se inserem. Assim, no poema de José Paulo Paes, o lá está relacionado:
R: alternativa C.
7) Na construção de um texto, entram em jogo palavras que mantêm relação com a conjuntura social em que foram criadas. Dentro desse escopo, o vocábulo que, na “Canção do Exílio Facilitada", faz referência à histórica desigualdade social brasileira é :
R: alternativa E.
8) De que maneira a tirinha de Caulos reconfigura a ideia de exílio desenvolvida por Gonçalves Dias?
R: Na “Canção do Exílio" de Gonçalves Dias — e em boa parte de seus imitadores e parodistas, o enunciador manifesta saudade de um lugar onde ele não se encontra, a terra natal, que tem como componente o sabiá. Na tirinha de Caulos, o enunciador saudosista é o próprio sabiá, que se encontra exilado da palmeira em que vivia, pois a árvore foi derrubada.
9) Que denúncia é feita nesses quadrinhos?
R: Os quadrinhos denunciam o problema do desflorestamento (desmatamento) e a apropriação indiscriminada e indevida de áreas verdes para o cultivo de lavouras, pastagens, construções etc.
 José de Alencar: Iracema – descrição da heroína
Contexto Histórico- Iracema é uma obra inspirada pelo forte nacionalismo, que caracteriza essas produções românticas. Na época, o Brasil era uma nação recém-independente de Portugal, fato que direcionava artistas de diversos gêneros a pensarem e construírem uma ideia de identidade cultural, de origem nacional, do que significa ser brasileiro. Entretanto, trata-se de uma idealização da figura do índio, bem como do traumático processo colonial.
Período Literário-  Iracema, de José de Alencar, é uma obra pertencente à primeira geração do Romantismo brasileiro e apresenta a história de uma índia que se apaixona por um guerreiro branco. Teve sua primeira publicação em 1865 e figura até hoje entre as principais obras literárias brasileiras.
 Análise da obra 
Iracema é considerado por muitos “um poema em prosa” e narra a história de uma índia tabajara que se apaixona por um colonizador europeu. Utilizando-se desse encontro entre a índia e o seu amado, José de Alencar faz uma alegoria do processo de colonização do Brasil e de toda a América.
O nome Iracema é um anagrama da palavra “América”, e o nome de seu amado, Martim, lembra-nos Marte, deus romano da Guerra e da destruição. Para mostrar tamanho contraste dos personagens e para a valorização do elemento indígena nacional, José de Alencar utiliza-se de termos e expressões que remetam à linguagem do selvagem, aproximando o leitor da narrativa histórica e indianista.
Além da triste história da virgem dos lábios de mel, Iracema, e de seu amado Martim (primeiro colonizador português do Ceará), o livro traz também como assunto a história da fundação do estado do Ceará e o ódio entre as nações tabajara e pitiguaras, que eram aliados dos franceses e portugueses, respectivamente.
Exercícios do Módulo 46
1) José de Alencar foi quem consolidou o romance romântico brasileiro, pretendendo dar-lhe um caráter autenticamente nacional. Como se vê no texto transcrito, esse objetivo é alcançado, pois o autor utiliza como recurso:
R: alternativa B.
2)  Alencar quer dar a Iracema a feição de uma lenda contada por um índio. Por isso, para respeitar o que entende como a estrutura do pensamento do selvagem, o autor utiliza reiteradamente na descrição da heroína figuras de linguagem como:
R: alternativa B.
3) No Romantismo, é comum que o poeta ou o prosador estabeleça uma conexão entre a personagem e a natureza em que ela está inserida. Em Iracema, essa relação assume um caráter:
R: alternativa C.
4) O texto em análise é o momento em que o narrador se dedica a descrever a heroína, Iracema. Para que o perfil que se compõe dessa personagem, engrandecedor, acabe também enaltecendo a terra que ela representa, o autor utiliza como estratégia:
R: alternativa E.
5) O trecho apresentado é bastante simbólico, pois representa o primeiro contato do índio (Iracema) com o colonizador luso no século XVII (Martim), ou seja, do selvagem com o civilizado. Essa relação inicial já deu sinais de seu caráter tenso, pois indica quebra de uma ambientação paradisíaca, conforme se nota no trecho:
 R: alternativa A.
6) Quem aparece diante de Iracema é Martim, que passa a ser chamado de guerreiro branco. Apesar de esse epíteto indicar um caráter bélico, seu comportamento é marcado já de início pelo saudosismo da pátria, o que fica representado no trechoR: alternativa B.
7) O trecho em análise mostra um choque cultural que se dá não apenas pela oposição entre o caráter ativo de Iracema e a índole passiva de Martim, mas também na concepção que o texto permite inferir que em cada etnia, na visão de Alencar,
R: alternativa C.
8)  Alencar debruçou-se sobre diversos textos a respeito dos costumes indígenas, principalmente os escritos durante as primeiras eras de nossa colonização pelos cronistas europeus que estiveram no Brasil no século XVI. Graças a esses estudos, soube retratar com alguma fidelidade costumes ameríndios, como o de Iracema quebrando a flecha e entregando-a a Martim, o que significa:
R: alternativa C.
9)  Chico Buarque estabelece, em “Iracema Voou", uma relação de intertextualidade com Iracema, de José de Alencar. Esse processo ocorre não apenas pelo fato de as protagonistas de cada obra terem o mesmo nome, mas também pela explicitação de um jogo sonoro que se encontra implícito na obra de Alencar e que serve para integrar a personagem ao seu meio. No texto de Chico Buarque, esse procedimento é explícito pelo emprego da/do:
R: alternativa D.
10) No livro de Alencar, Iracema, protagonista idealizada, acaba servindo para engrandecer o país que representa: o Brasil. A canção de Chico Buarque, como é comum a boa parte da produção artística do século XX, faz uma releitura da tradição nacional, o que se percebe pelo fato de Iracema:
R: alternativa C.

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