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Administração Geral para concursos 
públicos 
Curso regular 
Aula 1 
Prof.as Greisi Goulart e Fabiana Bortoluzzi 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
Curso Regular 
Aula 1 
 2 de 72 Prof.as Greisi Goulart e Fabiana Bortoluzzi 
www.cdfconcursos.com.br 
Olá, seja bem-vindo(a) à aula 1 do curso regular de 
Administração Geral para concursos públicos. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
INFORMAÇÕES INICIAIS .................................................................................. 3 
Apresentação das Professoras ....................................................................... 4 
Metodologia de Ensino ................................................................................. 5 
Conteúdo do Curso ...................................................................................... 6 
Cronograma do Curso .................................................................................. 7 
CONTEÚDO DA AULA 1 .................................................................................... 8 
1 A GESTÃO ESTRATÉTICA E O PLANEJAMENTO ................................................... 9 
1.1 GESTÃO ESTRATÉGICA X PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ............................. 9 
1.2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA ............................................................ 11 
1.2.1 Planejamento Estratégico ............................................................... 11 
1.2.1.1 Processo (ou fases) do planejamento ........................................ 14 
1.2.2 Tipos de Planejamento ................................................................... 15 
1.2.2.1 Planejamento estratégico ........................................................ 16 
1.2.2.2 Planejamento tático ............................................................... 18 
1.2.2.3 Planejamento operacional ....................................................... 18 
1.3 AS ESCOLAS DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO ......................................... 20 
1.3.1 Escolas Prescritivas ........................................................................ 20 
1.3.2 Escolas descritivas ......................................................................... 21 
1.3.3 Escola da Configuração................................................................... 23 
1.4 FERRAMENTAS DE APOIO AO PLANEJAMENTO E À GESTÃO ESTRATÉGICA – 
PARTE I ................................................................................................... 23 
1.4.1 Balanced Scorecard (BSC) .............................................................. 23 
1.4.2 Análise Swot ................................................................................. 27 
1.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL - PES .................................. 33 
1.6 ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS - APO ................................................ 34 
ESQUEMAS E RESUMOS DA AULA .................................................................... 35 
QUESTÕES COMENTADAS .............................................................................. 37 
QUESTÕES – SEM COMENTÁRIOS .................................................................... 59 
GABARITO ................................................................................................... 70 
 
 
 
 
 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
Curso Regular 
Aula 1 
 3 de 72 Prof.as Greisi Goulart e Fabiana Bortoluzzi 
www.cdfconcursos.com.br 
INFORMAÇÕES INICIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
Curso Regular 
Aula 1 
 4 de 72 Prof.as Greisi Goulart e Fabiana Bortoluzzi 
www.cdfconcursos.com.br 
Apresentação das Professoras 
Olá! Sou a professora Greisi Goulart, professora de Administração Geral e 
pública do CDF Concursos. Sou formada em Administração Pública pela 
Universidade do Estado de Santa Catarina (ESAG/UDESC), pós-graduada em 
Contabilidade Pública pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL) e 
mestranda em Governança e Desenvolvimento pela Escola Nacional de 
Administração Pública (ENAP). 
Sou servidora pública há alguns anos (para não entregar a idade! Rsrs), 
tendo sido aprovada e nomeada em alguns concursos: Conselho de Engenharia 
e Arquitetura de Santa Catarina; Ministério Público do Estado de Santa 
Catarina; Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (atual Ministério da 
Economia); Agência Nacional de Energia Elétrica; Agência Nacional de 
Telecomunicações. 
Tenho experiência em sala de aula e ministro aulas para concursos 
públicos desde 2017. Aqui, no CDF, estarei, junto com a professora Fabiana, 
buscando oferecer a você os melhores materiais e apoio no saneamento de 
dúvidas por meio do fórum, para que você possa gabaritar sua prova de 
Administração. Assim, desde já, colocamo-nos à disposição para críticas e 
sugestões. 
Um beijo e força na caminhada! 
 
Olá queridos (as) concursandos (as)! Sou a professora Fabiana Bortoluzzi 
Costa, formada em Administração Pública pela Universidade do Estado de 
Santa Catarina (ESAG/UDESC), pós-graduada em Direito Administrativo e 
concluindo MBA em Gestão de Pessoas. Embora já seja servidora pública há 
alguns anos, busco constantemente estar aprendendo e me atualizando sobre 
área de Administração, pois quem já estudou essa matéria sabe que 
Administração é por vezes subjetiva e exige do aluno também bastante 
interpretação. 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
Curso Regular 
Aula 1 
 5 de 72 Prof.as Greisi Goulart e Fabiana Bortoluzzi 
www.cdfconcursos.com.br 
Auxiliarei a professora Greisi nos materiais escritos que serão sempre 
objetivos e com foco na sua prova de concurso. Procuraremos utilizar uma 
linguagem clara, didática e com bastantes esquemas e tabelas a fim de tornar 
a aula mais dinâmica possível. Assim, juntas, iremos te auxiliar nessa 
empreitada rumo à aprovação. 
Por fim, lembre-se de que estamos abertas a sugestões e críticas para 
que possamos aprimorar nosso material e trazer sempre o melhor para você. 
Forte abraço, e bons estudos! 
 
Venha conosco, para irmos juntos no rumo da sua 
aprovação! 
 
 
Caso você deseje acompanhar as atualidades relacionadas ao estudo das 
disciplinas ministradas pelas professoras, siga as mídias sociais: 
 
 
 
 
 Prof.ª Greisi Goulart Prof.ª Fabiana Bortoluzzi 
 
 
Metodologia de Ensino 
Neste curso seremos bem objetivas. O nosso foco aqui não é fomentar 
discussões acadêmicas sobre a área. Embora elas sejam muito importantes, o 
nosso escopo é concurso público. Por isso, buscaremos dar a você, da forma 
mais simples possível, todos os subsídios necessários para a realização de uma 
boa prova de concurso e uma possível aprovação no cargo dos seus sonhos. E 
cdfconcursos 
@prof.fabiana.b 
@prof.greisigoulart 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
Curso Regular 
Aula 16 de 72 Prof.as Greisi Goulart e Fabiana Bortoluzzi 
www.cdfconcursos.com.br 
se você nunca estudou Administração, fique tranquilo, nosso objetivo é fazer 
qualquer pessoa interessada aprender. 
O conteúdo teórico será o mínimo necessário para você conhecer o 
assunto e algumas de suas minúcias, sendo ele aprofundado por meio das 
questões, pois responder de forma correta as questões é o que será exigido de 
você no dia da prova. Ao longo do curso tentaremos utilizar todos os 
mecanismos que façam você ter o melhor aprendizado possível: textos curtos 
com grifos, tabelas, diagramas, mapas mentais, esquemas e, claro, as 
videoaulas que também estarão a sua disposição. Tudo isso para facilitar, ao 
máximo, o seu aprendizado. 
Mas lembre-se, é importante que você resolva questões. Por isso, ao final 
deste livro-digital disponibilizaremos diversas questões, as quais estarão 
comentadas com ampla base bibliográfica, para que você possa entender 
porque determinada alternativa foi escolhida em detrimento de outras. Afinal, 
nosso objetivo é entender a forma de cobrança dos examinadores e, claro, 
acertar as questões! Simples assim! De modo que, ao final, você verá que, 
com muito treino e dedicação, você será capaz de conseguir lograr êxito na 
sua missão. 
Esperamos que você tenha sucesso na jornada e que os conteúdos aqui 
apresentados possam lhe ajudar na sua aprovação! 
 
Conteúdo do Curso 
 Neste curso, será abordado o conteúdo programático que cai recorrente 
em provas de Administração, escolhido a dedo, para você possa, desde já, 
conhecer e ir aprofundando seus conhecimentos em Administração. Este curso 
não é destinado a nenhum concurso específico. Trata-se de um Curso 
Regular sobre temas importantes e que são cobrados recorrentemente 
nas provas de concurso que cobram Administração. 
Por isso, utilizaremos questões e conteúdo cobrados por diversas bancas, 
dando uma atenção especial às queridinhas (CESPE, FCC, FGV...), mas 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
Curso Regular 
Aula 1 
 7 de 72 Prof.as Greisi Goulart e Fabiana Bortoluzzi 
www.cdfconcursos.com.br 
também nos utilizando de outras questões que apresentam o conteúdo de 
forma didaticamente interessante para a sua aprendizagem. 
Esperamos que você goste . Bom curso! 
 
Cronograma do Curso 
 
 
AULA CONTEÚDO 
Aula 1 A gestão estratégica e o planejamento – parte I 
Aula 2 A gestão estratégica e o planejamento – parte II 
Aula 3 
As organizações, o processo administrativo e alguns conceitos 
fundamentais para a Administração 
Aula 4 
A estrutura organizacional – departamentalização, 
centralização, vantagens e desvantagens 
Aula 5 TGA – as abordagens e teorias da Administração – parte I 
Aula 6 TGA – as abordagens e teorias da Administração – parte II 
Aula 7 Gestão de processos, O&M e reengenharia 
Aula 8 A qualidade e suas ferramentas 
Aula 9 Gestão de projetos 
Aula 10 Gestão de riscos 
Aula 11 O processo decisório 
Aula 12 Gestão da inovação 
Aula 13 Comunicação e gestão de redes organizacionais 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
Curso Regular 
Aula 1 
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CONTEÚDO DA AULA 1 
Nesta aula serão abordados os seguintes assuntos, que são 
frequentemente cobrados em provas com conteúdos de Administração: 
• A diferença entre gestão estratégica e planejamento estratégico; 
• Tipos de planejamentos; 
• As fases do planejamento; 
• As escolas do pensamento estratégico; 
• Planejamento estratégico situacional – PES; 
• Planejamento por objetivos – APO; 
• Veremos também algumas ferramentas/metodologias que dão apoio à 
gestão estratégia, assunto que terá continuidade na próxima aula, quando 
falaremos de outras ferramentas, do planejamento baseado em cenários e 
resolveremos diversas questões sobre todos os tópicos trabalhados nas 
aulas 1 e 2. 
Dividimos o conteúdo em duas aulas, por questões didáticas, pois 
desejamos que você consiga, de fato, apreender todos os assuntos que serão 
tratados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
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Aula 1 
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1 A GESTÃO ESTRATÉTICA E O PLANEJAMENTO 
1.1 GESTÃO ESTRATÉGICA X PLANEJAMENTO 
ESTRATÉGICO 
Gestão estratégica, ou administração estratégica, é um assunto que 
abrange tanto a elaboração quanto a implementação do planejamento 
organizacional. O próprio termo já nos remete a maneira de gerenciar uma 
organização com base no planejamento estratégico. 
Para Snell (2009)1, a gestão estratégica (GE) é “um processo que 
envolve gerentes de todas as partes da organização na formulação e 
implementação de objetivos estratégicos e estratégias. Ela integra o 
planejamento estratégico em um processo único”. 
Para o mesmo autor a GE inclui os seguintes processos: 
 Estabelecimento de missão, visão e objetivos; 
 Análises de oportunidades e ameaças, forças e fraquezas (matriz 
Swot, que veremos mais adiante); 
 Implementação de estratégias; e 
 Controle Estratégico. 
Maximiano (2018, p.325)2, por sua vez, irá nos ensinar que “o processo 
de planejamento estratégico faz parte do processo maior de administração 
estratégica. A administração estratégica compreende a implementação, o 
monitoramento dos resultados da execução dos planos estratégicos e o reinício 
do ciclo de decisões”. 
Assim, gestão ou administração estratégica é um conceito mais 
abrangente, incluindo um conjunto de objetivos, processos, etapas, e 
atividades que visam promover as mudanças necessárias, traçadas no plano 
estratégico, com objetivo de proporcionar vantagem competitiva para a 
 
1 SNELL, Bateman. Administração. Novo Cenário Competitivo. São Paulo: Atlas, 2009. 
2 MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução digital. 8ª ed. 
São Paulo: Atlas, 2018. 
 
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organização. Além disso, é por meio do gerenciamento estratégico que se 
analisa os ambientes internos e externos à organização, de forma a levantar 
aspectos relevantes que contribuem para o desenvolvimento organizacional. 
Dessa forma, podemos representar a relação entre gestão ou administração 
estratégica e planejamento estratégico, conforme ilustração a seguir: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mas aí nos surge um questionamento: o que é o tal do planejamento 
estratégico? 
O planejamento nada mais é que a ferramenta que determina a 
consolidação dos objetivos, ações e programas; ele traduz e define os 
“caminhos” a serem seguidos pela organização. Segundo Chiavenato (2003)3, 
o planejamento: 
 constitui a primeira função do processoadministrativo (o famoso 
PODC4), possibilitando a definição dos objetivos organizacionais e a 
previsão dos recursos necessários para o atingimento desses; 
 consiste na tomada antecipada de decisões sobre o que fazer, antes 
de a ação ser necessária; 
 pois planejar consiste em simular o futuro desejado e estabelecer 
previamente os cursos de ação. 
 
3 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. 
4 Você conhece o processo administrativo? Caso não conheça recomendamos que você assista ao vídeo “As funções do 
administrador – o processo administrativo” disponível no canal do CDF no Youtube: 
https://www.youtube.com/watch?v=L-3eG3EdOcA&t=13s. Há também um artigo sobre o assunto da professora Greisi 
Goulart, no site do CDF. Acesse! 
https://www.youtube.com/watch?v=L-3eG3EdOcA&t=13s
 
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Oliveira (2009, p.46)5, por sua vez, ensina-nos que o planejamento pode 
ser “[...] um instrumento de administração estratégica, incorporando o 
controle de turbulências ambientais e possibilitando que a empresa conquiste 
mais competitividade e mais resultados organizacionais, pois é a função que 
indica a direção a ser consolidada pela empresa”. Dessa forma, o planejamento 
estratégico pode ser entendido como um instrumento importante de uma 
administração ou gestão estratégica. 
Assim sendo, concluímos que a gestão ou administração estratégica 
é um processo amplo, que engloba o processo de planejamento 
estratégico6, importante instrumento utilizado para a definição da estratégia 
organizacional. 
Guardados o conceito de planejamento e a diferença entre gestão 
estratégica e planejamento estratégico, sigamos! 
 
1.2 ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA 
1.2.1 Planejamento Estratégico 
O trabalho do administrador no âmbito da função de planejamento 
pauta-se na definição de objetivos e estratégias de longo prazo, necessárias 
para planejar o futuro da organização. É claro que esse planejamento não é 
estanque, mas funciona como um guia para nortear a organização ao longo do 
tempo, a fim de que esta alcance suas metas e objetivos. Dessa forma, ainda 
que vise o futuro da organização, o planejamento deve ser constantemente 
revisto, sendo ele contínuo, flexível, permanente e abstrato. 
 
 
 
5 OLIVEIRA, Djalma P. R. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia, práticas. 24. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 
6 ALDAY, Hernan E. Contreras. O Planejamento Estratégico dentro do Conceito de Administração Estratégica. Rev. FAE, 
Curitiba, v.3, n.2, p.9-16, maio/ago. 2000. 
 
 
Administração Geral para Concursos Públicos 
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Aula 1 
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JÁ CAIU EM PROVA: 
2013 – MPE-AM – Agente Técnico – Administrador - O resultado do processo 
de planejamento é a preparação de planos, que são guias para a ação futura. Um 
plano deve conter 
A. objetivo, curso de ação, previsão dos recursos necessários e meios de controle. 
B. apenas o resultado futuro desejado. 
C. a definição exclusivamente dos objetivos de longo prazo da organização. 
D. o estudo do ramo de negócios baseado em informações. 
E. todos os indicadores de funcionamento da economia. 
Um planejamento deve conter os objetivos; curso de ação – quais as ações 
necessárias para que os objetivos sejam alcançados, quais serão os 
recursos necessários (pessoas, materiais, financeiro), e por fim, o 
planejamento deve conter os meios de controle para avaliar e assegurar o 
alcance dos objetivos. 
Gabarito: A 
 
Importante salientar que não se trata puramente de prever o futuro e 
elaborar planos, o planejamento consiste, sobretudo, em nortear os 
colaboradores a executarem ações no momento presente para enfrentar 
os desafios do futuro. 
Antes de qualquer outra função, o planejamento é a primeira etapa a 
ser elaborada pelo administrador (lembre-se do processo ou ciclo 
administrativo – PDCA7 – e pense que sempre antes de executarmos algo, para 
atingir um objetivo, precisamos nos planejar, ainda mais se for um objetivo 
audacioso que requeira diversas ações ou ações complexas). 
 
7 Você conhece o processo administrativo? Caso não conheça recomendamos que você assista ao vídeo “As funções do 
administrador – o processo administrativo” disponível no canal do CDF no Youtube: 
https://www.youtube.com/watch?v=L-3eG3EdOcA&t=13s. Há também um artigo sobre o assunto da professora Greisi 
Goulart, no site do CDF. Acesse! 
https://www.youtube.com/watch?v=L-3eG3EdOcA&t=13s
 
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Ackoff apud Chiavenatto (2012)8 elenca três tipos de planejamento. 
Vejamos: 
 
1. Planejamento Conservador - como o próprio nome já sugere esse tipo 
de planejamento procura manter a situação existente de forma a fazer 
poucas mudanças na organização. O principal objetivo é conservar as 
práticas que estão dando certo e projetá-las para frente, fazendo 
apenas ajustes nas deficiências encontradas, com vistas a obter bons 
resultados (não necessariamente os melhores!). 
 
2. Planejamento Otimizante - esse planejamento visa otimizar 
constantemente as práticas administrativas de forma a focar na 
inovação e versatilidade da organização. É um planejamento 
incremental, ou seja, é voltado para a melhoria contínua dos 
processos, seja minimizando o uso de recursos e ou maximizando o 
desempenho organizacional. 
 
3. Planejamento Adaptivo - é um planejamento voltado para adaptar a 
organização constantemente com base nas contingências (eventos 
incertos) que acontecem no decorrer do tempo. Seu foco é reduzir o 
planejamento retrospectivo (erros do passado) de forma a ajustar-se às 
demandas ambientais e preparar-se para as demandas futuras 
 
Embora o planejamento adaptativo busque adaptar-se ao 
ambiente, isso não significa que ele seja do tipo reativo. 
O ideal é que ele seja pró-ativo, ou seja, que anteveja 
possíveis mudanças e situações e já vá se preparando, se 
transformando, para sair na frente e alcançar ótimos resultados caso 
essas mudanças se concretizem. Por isso, alguns também o chamam 
de planejamento prospectivo. 
 
 
 
8 CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. São Paulo: Manole, 2012. 
 
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1.2.1.1 Processo (ou fases) do planejamento 
O planejamento engloba algumas etapas ou fases. Para Chiavenato 
(2012)9 o planejamento desdobra-se em seis passos, vejamos: 
 
 Definição dos objetivos: os objetivos refletem a direçãoem que a 
organização pretende chegar. 
 Verificar situação atual em relação aos objetivos: após a definição 
dos objetivos é necessário avaliar a situação atual de forma a verificar o 
quão distante a organização está da situação desejada. Dessa forma, é 
possível traçar o melhor caminho. 
 Desenvolver premissas quanto às condições futuras: nessa etapa 
analisa-se e traça-se os possíveis cenários futuros, e a partir daí 
desenvolve-se as premissas com base nas situações prováveis futuras. 
 Analisar as alternativas de ação: analisa-se as alternativas, as 
possíveis linhas de ação, o que necessita ser feito. 
 Escolher um curso de ação entre várias: escolhe-se um curso de 
ação que melhor atenda aos objetivos traçados. 
 Implementar o plano e avaliar os resultados: essa etapa consiste 
em executar o plano e avaliar os resultados obtidos para corrigir ações, 
caso necessário, e revisar o planejamento. 
 
 
9 CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. São Paulo: Manole, 2012 
 
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Alguns autores apresentam essas fases em uma ordem 
diferente e/ou trazem outros nomes para as diferentes 
etapas. Oliveira, por exemplo, defende que é preciso 
primeiro entender o contexto, para, depois, definir os 
objetivos. O mais importante, portanto, é você perceber que 
o administrador deve entender a realidade em que a empresa 
está inserida e definir onde quer chegar. Deve avaliar o processo, 
como os produtos e serviços estão sendo gerados, para avaliar os 
resultados, e então retroalimentar/ aperfeiçoar o plano de sua 
organização. 
 
Uma outra definição conhecida sobre os passos do 
planejamento10: 
1. Definição dos objetivos – Onde se quer chegar? 
2. Definir a situação atual – O quanto estamos longe dos nossos 
objetivos? 
3. Desenvolver premissas para o futuro – Quais cenários podem 
acontecer? 
4. Analisar e escolher entre as alternativas. Quais as melhores 
ações? 
5. Implementar o plano. Executar e controlar. 
 
 
1.2.2 Tipos de Planejamento 
Um dos assuntos mais cobrados em provas de concursos públicos são 
os tipos de planejamento. A classificação mais comum faz referência aos 
níveis da organização. Assim, nessa classificação temos três tipos de planos: 
(1) estratégico; (2) tático; e (2) operacional. 
 
10 Schemerhorn Jr., J. R. Management (9° ed.). Hoboken: Wiley & Sons,2008. 
 
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Vamos às características de cada um deles! 
 
1.2.2.1 Planejamento estratégico 
É um planejamento genérico que abrange a organização como um 
todo, serve para guiar a organização por um prazo mais longo 
(normalmente de 3 a 5, ou mais, anos). A elaboração do planejamento 
estratégico se dá em nível institucional, ou seja, é realizado de cima para 
baixo, na cúpula organizacional. 
Importante salientar que, o planejamento estratégico foca nos 
aspectos macros da organização, procurando definir porque a organização 
existe, o que faz, ou seja, a missão, a visão e os valores da organização 
são definidos nesse tipo de planejamento. 
O planejamento estratégico deve buscar adaptar a organização em um 
ambiente mutável, ou seja, leva em consideração os fatores não-controláveis 
(externos) e fatores controláveis (internos). 
Segundo Chiavenatto (2012) o planejamento estratégico possui as 
seguintes características: 
 É voltado para o futuro da organização (ambiente mutável); 
 É compreensivo, ou seja, é global e envolve toda a organização, 
abrangendo todos seus recursos; 
 Busca construir um consenso. Como envolve toda organização há 
diferentes interesses e participantes envolvidos. Nesse sentido, o 
 
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planejamento busca sinergia entre os envolvidos a fim de obter os 
melhores resultados para organização. 
 Deve ser caracterizado pela aprendizagem organizacional - como, já 
falado anteriormente o planejamento estratégico busca adaptar a 
organização em um ambiente mutável. Dessa forma, há um constante 
aprendizado no sentido de ajustar o plano ao ambiente complexo e 
competitivo. 
 
O que é missão, visão e valores? 
 
MISSÃO – razão de existir, razão de SER da organização; 
 
VISÃO – onde a organização quer CHEGAR no longo prazo; 
 
VALORES – permeiam a ação da organização, diz COMO ela trabalha; 
 
NEGÓCIO – o que, propriamente a organização FAZ. 
 
Exemplos de possíveis missão, visão, valores: 
 
REDE HOSPITALAR 
Missão - Compromisso com a qualidade pela vida. 
Visão - Estar entre as melhores redes hospitalares do Brasil, cuidando 
da saúde das pessoas em todas as fases da vida. 
Valores - Atendimento diferenciado e humanizado; respeito ao ser 
humano; compromisso com o fazer bem feito [...]. 
Negócio - Solução em saúde com qualidade e acolhimento. 
 
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA 
Missão - Contribuir para que a prestação jurisdicional seja realizada 
com moralidade, eficiência e efetividade, em benefício da Sociedade. 
Visão - Ser um instrumento efetivo de desenvolvimento do Poder 
Judiciário. 
Valores – Agilidade; Ética; Imparcialidade; Probidade; Transparência. 
O negócio das organizações públicas é estabelecido em lei, pois é a lei 
que deve dizer o que compete àquela organização. 
 
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1.2.2.2 Planejamento tático 
O planejamento tático envolve um departamento ou uma unidade 
organizacional e ocorre no nível intermediário da organização. 
São pensados para um período de médio prazo (geralmente um ano). 
São exemplos de Planos Táticos, segundo Chiavenatto (2012): 
1. Planos de produção: engloba métodos e tecnologias necessárias 
para desenvolvimento de atividades na área de produção; 
2. Planos de marketing: voltado para vendas, distribuição de bens e 
serviços, bem como, atender ao cliente; 
3. Planos financeiros: envolve captação e aplicação de recursos; 
4. Planos de recursos humanos: voltado para recrutamento, seleção, 
treinamento. 
O planejamento tático é um desdobramento do planejamento 
estratégico e busca eficácia organizacional (focado nos fins, nos 
resultados). 
 Por exemplo, as políticas de uma empresa ocorrem no nível tático: 
As políticas constituem afirmações genéricas baseada nos objetivos 
estratégicos e visam oferecer rumo dentro da organização. As empresas 
desenvolvem políticas para os diferentes departamentos. (Chiavenato, 2012). 
Observa-se que apesar de „afirmações genéricas‟ elas são focadas em 
uma unidade da organização, ou um departamento.Por isso estão no nível 
tático. 
 
1.2.2.3 Planejamento operacional 
O planejamento operacional é um plano mais detalhado voltado para 
as atividades, tarefas e operações da organização. Ocorre em nível 
operacional, ou seja, na base da pirâmide, é projetado para o curto prazo, e 
configura-se um desdobramento do planejamento tático. 
 
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O plano operacional busca traçar procedimentos detalhados para 
atividades da organização a fim de assegurar que os colaboradores cumpram 
os procedimentos estabelecidos. 
Segundo Chiavenatto (2012) os planos operacionais, apesar de 
diversificados, podem ser classificados em quatro tipos: 
1. Procedimentos: São planos focados nos métodos. Exemplos: 
 fluxogramas 
 listas de verificação (check-lists) 
2. Orçamentos: Relacionados com dinheiro. Exemplos: 
 Fluxo de Caixa (cash flow) 
3. Programas: Relacionado com o tempo. As ferramentas mais 
usuais: 
 Cronograma 
 Gráfico Pert 
 Gráfico Gantt 
4. Regulamentos: Normas e procedimentos para padronizar 
atividades, operações e comportamentos. Exemplo: POP- 
Procedimento Operacional Padrão. 
A formalização dessas metodologias de desenvolvimento busca 
implantar os resultados específicos em cada área funcional da empresa. O 
foco do planejamento operacional é em resultados. 
 
Observe que, embora o tema central desta aula seja 
planejamento estratégico, este só obtém êxito se for 
incorporado por toda a organização, nos planos táticos e 
operacionais. A organização depende de todos para obter seus 
resultados mais audaciosos e, por isso, todos os planos precisam estar 
alinhados às diretrizes estratégicas. 
 
 
 
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1.3 AS ESCOLAS DO PENSAMENTO ESTRATÉGICO 
 As escolas do pensamento estratégico manifestam o processo de 
formação da estratégia organizacional. Existem dez escolas do planejamento 
estratégico, conforme Henry Mintzberg, e são classificadas em: prescritivas, 
descritivas e de configuração. Vamos, a seguir, estudar cada uma delas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1.3.1 Escolas Prescritivas 
As escolas prescritivas preocupam-se com detalhes de como o 
processo deve ser realizado. Nesse grupo temos três escolas: design, 
planejamento, posicionamento. 
 
 
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1. Escola do Design: essa escola apresenta como estratégia o 
equilíbrio entre forças/fraquezas e ameaças/oportunidades, ou seja, a 
combinação entre ambiente interno e externo. O planejamento, portanto, 
é uma adequação entre as forças. 
Para a escola do design a responsabilidade do processo é do executivo 
principal da organização. O processo deve ser simples e informal, sem 
muitos detalhes. A ferramenta mais utilizada é matriz Swot (será tratada 
nos próximos tópicos desta aula). 
 
2. Escola do Planejamento: na escola do planejamento, cujo autor 
mais conhecido é o Ansoff, o processo é mais detalhado, formal e 
elaborado em várias etapas, utiliza-se ferramentas como listas de 
verificação, checklists, etc.. O objetivo, portanto, é confeccionar vários 
planos coordenados que conduzam a organização ao alcance de seus 
objetivos. Além disso, o planejamento é realizado por uma equipe, 
porém a responsabilidade ainda continua sendo do executivo principal, o 
chefe máximo. 
 
3. Escola do Posicionamento: Para a escola do posicionamento o 
mais importante é a estratégia em si e não tanto o processo. A 
organização deve escolher a melhor estratégia que se adapte às suas 
necessidades, de modo a alcançar um posicionamento no mercado e 
perante os concorrentes. Essa escola não refuta as duas escolas 
anteriores, mas o foco pauta-se na escolha da melhor estratégia. 
 
1.3.2 Escolas descritivas 
As escolas descritivas preocupam-se em entender como o processo 
de formulação do planejamento ocorre. Nessa linha temos seis escolas, a 
saber: 
1. Escola Empreendedora: na escola empreendedora o processo de 
planejamento é visionário, sendo sua elaboração baseada nas 
 
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experiências, sabedoria, intuição, e capacidades do líder – que é 
considerado um empreendedor. O empreendedor tem postura de líder, 
capacidade de decisão, visão forte e uma estratégia empreendedora que 
tende a assumir um nicho de mercado. 
 
2. Escola Cognitiva: a escola cognitiva baseia-se em processos 
mentais. Utiliza-se da psicologia cognitiva de forma a compreender 
como gerentes e líderes elaboram as estratégias. As estratégias 
formadas na mentes dos indivíduos são visualizadas através de mapas, 
esquemas e conceitos. 
 
3. Escola do Aprendizado: na escola do aprendizado a estratégia é 
vista como um processo de aprendizado, em que o líder e as pessoas 
de dentro da organização aprendem com a experiência. Esse processo 
acontece ao longo do tempo, isto é a estratégia se forma com o 
passar do tempo e conforme as pessoas vão adquirindo conhecimento. 
Por isso, esse processo é chamado “processo emergente”. 
 
4. Escola do Poder: o processo de formulação de estratégia baseia-
se em processo de barganha e concessões entre os diversos 
stakeholders envolvidos, grupos de coalizão e grupos de interesse. A 
formulação da estratégia pauta-se pelo uso do poder e pela influência 
política para negociação das estratégias. 
 
5. Escola Cultural: a escola cultural baseia-se em um processo 
coletivo e de interação social envolvendo vários grupos dentro da 
organização, refletindo em crenças e valores partilhados pelos 
colaboradores da organização. 
 
6. Escola Ambiental: na escola ambiental a organização deve traçar 
estratégias, de forma a adaptar-se constantemente ao ambiente 
externo. Nesse sentido, o papel do líder é estar atento às mudanças 
 
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ambientais de forma a promover as transformações necessárias para 
adaptar a organização. É um processo reativo onde o foco é o ambiente. 
1.3.3 Escola da Configuração 
Na escola da configuração há possibilidade de integração de ideias 
de outras escolas. A organização, nessa corrente, se transforma de tempos 
emtempos. Há períodos de estabilidades em que a organização deve manter 
certa estabilidade nas estratégias, mas também há ocasiões que podem 
ocorrer mudanças radicais conduzindo a organização a transformar-se. Dessa 
forma, a organização deve manter estratégias em função dessas alternâncias: 
estabilidade e necessidade de mudança e adaptação. 
Antes de prosseguir, recomendamos que assista os seguintes vídeos: 
 
 
 
1.4 FERRAMENTAS DE APOIO AO PLANEJAMENTO E À 
GESTÃO ESTRATÉGICA – PARTE I 
Neste tópico iremos abordar as principais ferramentas utilizadas pelas 
organizações para definir o seu planejamento estratégico ou controlá-lo. 
Detalhe: é um assunto muito cobrado em provas. 
 
1.4.1 Balanced Scorecard (BSC) 
O Balanced Scorecard (BSC) foi apresentado pelos professores Kaplan e 
Norton, da Harvard Business School, no início da década de 1990. O BSC 
(Indicadores Balanceados de Desempenho, em português) é uma ferramenta 
que se utiliza de indicadores de resultado focados no futuro da organização. 
Planejamento Estratégico 
Planejamento Estratégico - questões 
 
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Trata-se de uma ferramenta de controle estratégico. Baseia-se em um 
modelo focado em quatro perspectivas básicas, que devem ser 
continuamente monitoradas, a saber: 
 
1) Finanças: envolve indicadores financeiros e contábeis, que avaliam a 
organização levando em conta itens como: lucratividade, retorno 
sobre investimentos, valor agregado ao patrimônio, etc. 
 
2) Clientes: Análise do ponto de vista do cliente. Avalia-se indicadores 
como satisfação do cliente, retenção de cliente, aquisição de clientes 
em potencial, tendências e posicionamento no mercado. 
 
3) Processos Internos: Análise do ponto de vista de processos 
internos. Engloba indicadores como os relacionados à qualidade dos 
produtos e serviços, capacidade de produção, alinhamento com as 
demandas logísticas, otimização de fluxos, qualidade de informações. 
 
4) Aprendizagem e crescimento organizacional: Analisa o negócio 
da perspectiva de aprendizagem e crescimento. Relacionado com as 
pessoas no que diz respeito à competência, motivação, 
empowerment. 
 
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A partir dos elementos apresentados, os gestores podem acompanhar os 
resultados da organização, de modo que poderão monitorar e corrigir possíveis 
desvios. A representação histórica e visualização do BSC se dá através de 
mapas estratégicos, que sintetizam os objetivos estratégicos e os 
indicadores traçados. 
 
Para acompanhar o atingimento dos objetivos 
estratégicos, segundo a lógica BSC, precisamos de 
indicadores. Mas atenção! Indicadores de desempenho 
precisam ser do tipo SMART. 
SMART? 
Isso! Quando falamos que os indicadores precisam ser SMART significa 
que um indicador de desempenho precisa ser: 
Specifc (Específico) – o indicador precisa ser claro, tendo seus 
objetivos bem definidos/especificados, de modo a não gerar 
interpretações dúbias; 
Measurable (Mensurável) – significa que todo objetivo precisa ser 
traduzido em números, afinal, segundo Kaplan e Norton “o que não 
pode ser medido, não pode ser gerenciado”. 
Attainable ou Assignable (Atingível/ Atribuível) – significa que as metas 
estabelecidas precisam ser razoáveis, pois os objetivos tem que ser 
alcançáveis; 
Relevant ou Realistic (Relevante/Realístico) – o indicador deve ser 
REALISTA e IMPORTANTE para a realidade que será analisada; 
Time Bounded/Realted (Temporizável) – precisam possibilitar a 
definição de um tempo para o alcance de determinada meta/ objetivo. 
 
Vale aqui uma observação: no setor público, no que se refere à 
prestação de serviços públicos, os objetivos de resultado não são de cunho 
financeiro, mas estão diretamente relacionados com a missão do 
 
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órgão/entidade. No exemplo11 a seguir, por exemplo, a perspectiva de 
resultado é representada por “sociedade”. Observe, ainda, que a perspectiva 
que trata de aspectos orçamentários e financeiros é levada para a base do 
mapa estratégico, visto que os órgãos e entidades governamentais precisam 
de recursos para execução da sua missão. 
 
 
Mapa estratégico da Polícia Militar do Pará 
 
 
11 Mapa estratégico da Polícia Militar do Pará. Disponível em: 
https://www.pm.pa.gov.br/sites/default/files/files/pdf/PLANO_ESTRATEGICO_PMPA.pdf 
https://www.pm.pa.gov.br/sites/default/files/files/pdf/PLANO_ESTRATEGICO_PMPA.pdf
 
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Para você entender melhor, que tal assistir a videoaula que trata do 
assunto? 
 
 
1.4.2 Análise Swot 
 A matriz Swot é uma ferramenta fundamental para o auxílio na 
construção do planejamento estratégico da empresa. Muitos autores 
correlacionam essa ferramenta com o diagnóstico estratégico. Swot vem da 
sigla em inglês que significa: S - Strengths (forças), W – Weakness 
(fraquezas); O - Opportunities (oportunidades); e T - Threats (ameaças). 
Essa ferramenta analisa aspectos do ambiente interno e ambiente 
externo. 
 Na análise do ambiente interno temos que levar em consideração 
pontos fortes (aspectos positivos) e pontos fracos (aspectos negativos) da 
organização. Como são fatores relacionados ao ambiente interno, dizemos que 
são aspectos controláveis, ou seja, aspectos que a organização pode 
reverter, corrigir ou manter se necessário. 
Como pontos fortes podemos considerar: pessoas motivadas; boa 
localização; produto de qualidade; alta produtividade; etc. Já como pontos 
fracos, teríamos, por exemplo: falta de padronização nos produtos; equipe 
desmotivada; falta de organização... 
 Já na análise do ambiente externo são analisadas as oportunidades e 
ameaças. As oportunidades são eventos externos que podem auxiliar a 
organização. Como exemplos: diminuição de impostos para determinada 
matéria-prima; saída de um concorrente no mercado... 
Já as ameaças são eventos externos que podem prejudicar a empresa. 
Exemplos: aumento de impostos; inflação; chegada de novos concorrentes... 
Balanced Scorecard - BSC 
 
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Comooportunidades e ameaças se referem a aspectos positivos e 
negativos, respectivamente, do ambiente externo, trata-se de aspectos 
incontroláveis. 
 
 
Para memorizar a análise Swot utilize FOFA! 
Força 
Oportunidade 
Fraqueza 
Ameaças 
 
 
 
JÁ CAIU EM PROVA 
2018 - STM - Técnico Judiciário - Área Administrativa 
A respeito de gestão organizacional, julgue o próximo item. 
A metodologia SWOT é uma ferramenta de análise comumente utilizada em 
processos de planejamento estratégico que permite analisar, de forma 
complementar, cenários internos e externos de uma dada organização. 
Certo 
 
 
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 Exemplo de Matriz Swot 
 
Portanto a matriz Swot auxilia na compreensão dos ambientes interno e 
externo, para que a organização desenvolva a estratégia organizacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Exemplos de forças/fraquezas e Oportunidades/Ameaças. 
Ambiente Interno 
Forças X Fraquezas 
Ambiente Externo 
Oportunidades X Ameaças 
Competências 
distintas 
Estratégia 
vacilante 
Novos mercados Novos 
concorrentes 
Recursos 
Financeiros 
Posição 
deteriorada 
Novas linhas 
Produto e serviço 
Produtos 
substitutivos 
Qualidade do 
produto ou 
serviço. Inovação 
Equipamento 
obsoletos 
Diversificação de 
produtos e 
serviços 
Redução de 
mercado 
Liderança de 
mercado 
Baixa 
Lucratividade 
Poucos 
concorrentes 
Novas leis 
restritivas 
Estratégia 
Adequada 
Baixa qualidade 
produtos ou 
serviços 
Crescimento de 
mercado 
Pressões 
competitivas 
Economia de 
escala 
Falta de talentos Novos clientes Ciclo de negócio 
vulnerável 
Isolamento de 
pressões 
Problemas 
operacionais 
Novas 
Tecnologias 
Novas 
necessidades 
Tecnologia 
avançada 
Má imagem no 
mercado 
Produtos 
adicionais 
Mudanças 
demográficas 
Vantagens de 
custo 
Desvantagem 
competitiva 
Novas 
estratégicas 
Poucos 
fornecedores 
Chiavenato, p. 584, 2004. adaptado 
 
 
 
 
 
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Tipos de Estratégia 
 
Djalma Oliveira (2007)12 traça quatro principais estratégias de acordo com a 
situação encontrada a partir da análise ambiental: 
 
1. Estratégia de sobrevivência: esse tipo de estratégia deve ser adotada 
quando a empresa enfrenta muitas ameaças e muitas fraquezas 
também. Nesse caso restam duas principais alternativas: 
 Redução de custos – reduzir todo e qualquer gasto possível; 
 Desinvestimento – descontinuar algum produto ou serviço, que não 
esteja gerando muitos lucros, de modo a focar nos principais produtos da 
organização. 
 
2. Estratégia de manutenção: quando existirem muitas ameaças, mas 
o ambiente interno é favorável (forças) que possibilite enfrentar as 
ameaças, podem ser utilizadas estratégias de manutenção: 
 Estratégia de estabilidade – nesse caso a empresa passa por 
momentos financeiros difíceis e seus esforços devem ser direcionados 
para retornar a situação favorável. 
 Estratégia de especialização – empresa pode descontinuar alguns 
produtos para focar em poucos produtos principais, a fim ganhar 
competitividade. 
 Estratégia de nicho – empresa busca especializar-se em apenas um 
único produto ou mercado. 
 
3. Estratégica de Crescimento: quando a organização vislumbra muitas 
oportunidades, apesar da existência de pontos fracos. Nesse caso, as 
estratégias subdividem-se em: 
 Estratégia de inovação – lançar novos produtos, ou inovar nos 
produtos já existentes; 
 
12 OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Planejamento estratégico: conceitos, metodologia . 23. ed. - São Paulo : 
Atlas, 2007. 
 
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 Estratégia de internacionalização – empresa se lança em outros 
países que não possui negócio; 
 Estratégia de joint venture – parceria entre duas empresas para 
„atacar‟ um mercado específico; 
 Estratégia de expansão – aumento da produção. 
 
4. Estratégia de desenvolvimento: é a situação ideal para a empresa, 
pois, nesse caso, ela conta com muitas oportunidades e forças 
internas. Pode, então, buscar novos mercados, aprimorar os produtos e 
diversificá-los. As estratégias subdividem-se em: 
 Desenvolvimento – conquista de novos mercados, desenvolvimento de 
produtos melhores ou mais avançados. 
 Diversificação – busca de novas oportunidades e novos produtos. 
 
Quadro-resumo estratégias x Matriz Swot: 
 
Quadro-resumo - estratégias 
 
Para tudo ficar mais claro, recomendamos o vídeo a seguir. 
 
 
 Análise SWOT 
 
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1.5 PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO SITUACIONAL - 
PES 
 O planejamento situacional foi proposto pelo chileno Carlos Matus. Esse 
planejamento tem foco no planejamento governamental. 
 Matus considera o planejamento „tradicional‟ tecnocrático e normativo e 
que não atende a realidade social. O PES surge com diversos cenários 
possíveis, onde o governo (planejador) não é o único ator, existem diversos 
atores que interagem de forma simultânea, em que cada um busca seus 
interesses. Além disso, nesse planejamento, como o ambiente é incerto, as 
estratégias devem ser pensadas e repensadas, sendo aceitável a flexibilização 
e o improviso. 
O PES acrescenta o elemento político ao modelo tradicional – técnico, 
e constitui um plano que inclui a articulação entre governo e sociedade. 
 
 O PES trabalha com momentos: 
 
1. Momento explicativo: consiste na discussão sobre sintomas, causas e 
efeitos – É o momento do “o que é”; 
2. Momento Normativo: ocorre a definição de propostas para enfrentamento 
dos problemas. É o momento do “o que deve ser?”; 
3. Momento Estratégico: avalia-se a viabilidade política do plano e das 
estratégias. “O que pode ser?”; 
4. Momento tático-operacional: momento da ação, de colocar o plano em 
prática. “Fazer”. 
 
O planejamento Situacional deve ser contínuo e não ocorre 
sempre de modo sequencial. 
 
Matus considera importante que todos devam participar tanto do 
planejamento quanto da execução do plano, pois para ele a construção da 
governabilidade ocorre com engajamento de todos os atoresenvolvidos. 
 
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1.6 ADMINISTRAÇÃO POR OBJETIVOS - APO 
 A Administração por objetivos proposta por Peter Druker, em 1954 no 
livro a Prática da Administração, é um modelo de planejamento onde todos os 
membros da organização participam da definição dos objetivos. Nessa 
proposta há um acordo comum entre chefes e subordinados, há um 
consenso na construção dos objetivos. Entende-se que se os 
colaboradores estiverem envolvidos no processo de decisão estarão, 
consequentemente, mais comprometidos com o alcance dos resultados 
traçados, por meio de metas e objetivos. 
 
A APO envolve quatro fases, conforme Chiavenato (2012)13: 
1. Especificação dos objetivos entre gerente e seu superior; 
2. Estabelecimento de objetivos de cada departamento e órgão; 
3. Interligação entre vários objetivos departamentais; 
4. Mensuração e controle; 
5. Contínua avaliação para verificação constante do alcance dos 
objetivos e correção de possíveis desvios; 
6. Participação atuante das gerencias e subordinados; 
7. Apoio intensivo do staff. 
 
Uma crítica apontada para este modelo é a excessiva preocupação 
com os departamentos e objetivos individuais em detrimento dos 
objetivos estratégicos organizacionais. 
 
 
 
13 CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública. São Paulo: Manole, 2012 
 
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ESQUEMAS E RESUMOS DA AULA 
“Planejar consiste em simular o futuro desejado e 
estabelecer previamente os cursos de ação.” 
O planejamento pode ser: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Longo prazo, para 
toda a organização, 
responsabilidade do 
nível institucional. 
Médio prazo, responsabilidade 
do nível gerencial. 
Curto prazo, responsabilidade 
do nível operacional. 
Missão – Razão de existir. Por que 
existimos? 
Visão – Onde quer chegar. O que 
desejamos? 
Negócio – O que faz. O que. fazemos? 
Valores – Conduta. Como agimos? 
Etapas do Planejamento: 
 Definição dos objetivos; 
 Verificar situação atual em relação 
aos objetivos (estudo do contexto 
atual); 
 Desenvolver premissas quanto às 
condições futuras (cenários); 
 Analisar as alternativas de ação (o 
que podemos fazer?) 
 Escolher um curso de ação; 
 Implementar o plano e avaliar os 
resultados. 
Planejamento Estratégico Situacional – PES – Carlos Matos 
 Planejamento governamental; 
 Inclui o elemento político no modelo tradicional-técnico; 
 Deve ser contínuo, não sendo, necessariamente, sequencial: 
Momento 1: o que é. 
Momento 2: o que deve ser? 
Momento 3: o que pode ser? 
Momento 4: fazer! 
 
 
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MATRIZ SWOT E AS ESTRATÉGIAS A SEREM ADOTADAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Balanced Scorecard (BSC) foi 
apresentado pelos professores 
Kaplan e Norton, da Harvard 
Business School, na década de 1990. 
O BSC é uma ferramenta que se 
utiliza de indicadores de resultado 
focados no futuro da organização. 
Trata-se de uma ferramenta de 
controle estratégico, que se baseia 
em um modelo focado em quatro 
perspectivas básicas. 
Anotações: 
 
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QUESTÕES COMENTADAS 
Chegou o momento de praticar! Como este é um minicurso regular para 
os diversos concursos que cobram conteúdo de Administração iremos trabalhar 
com várias bancas. 
Vale destacar, ainda, que as questões fazem parte da aula, 
complementam os temas abordados e contribuem para a fixação do conteúdo. 
Portanto, a resolução das questões e a leitura atenta dos comentários é 
fundamental. Recomendo que você resolva primeiro as questões comentadas, 
mas, caso você queira resolver as questões sem comentário, pule esta parte e 
vá direto para o próximo tópico – Questões sem comentários. 
“Sem treino, não há talento que faça milagre” 
 Germana Facundo 
 
 
 
 
 
 
 
1. 2017-CESPE- TRE-BA - Conhecimentos Gerais - Nível Superior - O 
planejamento estratégico é fundamental para direcionar as atividades 
de uma organização, seja ela pública ou privada. A esse respeito, 
assinale a opção que apresenta a ferramenta administrativa de 
planejamento estratégico adaptada para a elaboração do Mapa 
Estratégico 2016-21 TRE/BA. 
A) Gestão por Diretrizes (GPD) 
B) Performance Prism 
C) BMC (Business Model Canvas) 
D) BSC (Balanced Scorecard) 
 
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E) VBM (Value Based Management) 
 
Lembre-se de que o mapa estratégico é a representação visual do BSC. 
Quanto às demais assertivas: 
A) GPD trata-se de uma metodologia voltada para o desenvolvimento do 
planejamento estratégico de forma prática, de modo que ele seja executado 
passo-a-passo. O GPD busca desdobrar as diretrizes estratégicas, passando 
pelos níveis tático e operacional, de modo a gerar metas alcançáveis para 
todos os colaboradores. 
B) O performance prism trata de um sistema de avaliação da competência 
gerencial, que leva em consideração os objetivos da organização e as 
expectativas dos stakeholders. 
C) O BMC é um modelo gráfico que permite que todo o negócio seja 
visualizado em uma página, facilitando análises. O modelo canvas, 
atualmente, também é muito utilizado para a estruturação e análise de 
projetos. 
Letra D 
 
2. 2016 -FCC- Prefeitura de Teresina - PI - Técnico de Nível Superior - 
Analista de Orçamento e Finanças Públicas - A respeito do Planejamento 
Estratégico Situacional − PES, 
 
A) constitui uma atividade que se encerra em determinado 
momento, a partir do qual se inicia sua implementação. 
B) aplicado à gestão pública, o PES considera que a arte de governar 
está associada ao princípio da governança, mas não da 
governabilidade. 
C) o modelo adota o conceito de “etapas”, em substituição ao 
conceito de “momento”. 
D) considera que o planejamento deve incluir uma avaliação do 
poder dos diversos atores sociais que interagem simultaneamente. 
 
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E) essa abordagem tem como máxima a ideia de que “o plano 
sempre se completa antes da ação”. 
 
A) O PES é contínuo, podendo ser revisto, já que se trata de um 
planejamento flexível. 
B) O PES considera os dois princípios – governança e governabilidade; 
C) Na verdade, o PES adota o conceito de momentos ao invés de etapas. 
D) Perfeita! 
E) O plano se completa na ação, no último momento citado pela 
metodologia PES. 
Letra D 
 
3. 2017 –CESPE - TRE-TO - Analista Judiciário - Área Administrativa - 
Adotada em organizações contemporâneas, a abordagem de 
planejamento que consiste em estabelecer metas, gerar planos de 
ação, analisar o progresso das ações e avaliar seu desempenho é 
 
A) o planejamento operacional. 
B) a administração estratégica. 
C) o planejamento tático e operacional. 
D) o planejamento estratégico. 
E) a administração por objetivos. 
 
As etapas acima constituem fases da administração por objetivos: 
A APO envolve quatro fases: 
1. Especificação dos objetivos: cada órgão/departamento define seus 
objetivos e metas 
2. Desenvolvimento de planos de ação: definição dos planos de ação, como 
os objetivos serão alcançados. 
3. Monitoramento do progresso: avaliar constantemente se os objetivos 
estão sendo alcançado, e corrigir possíveis desvios. 
 
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4. Avaliação de resultados: avaliação final dos resultados, para construção 
de planejamentos futuros. 
Lembre-se de que: 
 a administração estratégica é algo bastante abrangente e tem a ver com 
a organização conduzir suas ações de forma estratégica, podendo utilizar-se 
das mais diversas ferramentas e de variados métodos; 
 planejamento estratégico, tático e operacional é uma classificação do 
planejamento que tem a ver com os níveis organizacionais; nesses tipos, os 
planos podem ser construído de diversas formas. 
Letra E 
 
4. 2018 -FCC- TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário – Enfermagem - O 
planejamento e o processo decisório são instrumentos do processo 
gerencial. O planejamento estratégico situacional descrito por Matus 
em 1996 é composto por quatro momentos que se interrelacionam, 
buscando responder às indagações do processo decisório. O momento 
denominado de Estratégico diz respeito a como 
 
A) explicar a realidade. 
B) tornar viável o plano. 
C) agir no cotidiano de forma planejada. 
D) conceber o plano. 
E) coletar os dados. 
 
Vamos relembrar os momentos do PES? 
1. Momento explicativo: momento de discussão sobre, sintomas, causas e 
efeitos – É o momento do “o que é”. 
2. Momento Normativo: O momento normativo é a definição de propostas 
para enfrentamento dos problemas. É o momento do “o que deve ser?”. 
3. Momento Estratégico: Nesse momento é avaliada a viabilidade política do 
plano e das estratégias. “O que pode ser?”. 
 
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4. Momento tático-operacional: Momento da ação, de colocar o plano em 
prática. “Fazer”. 
Letra B 
 
5. 2018 - CESPE- TCE-MG - Analista de Controle Externo – Administração - 
Um órgão de controle federal, ao ter finalizado uma auditoria, 
recomendou que a organização pública auditada adotasse medidas 
para aprimorar seu controle financeiro, a fim de mensurar a 
percepção da qualidade do serviço prestado e elevar a eficiência de 
seus processos. 
 
A ferramenta gerencial adequada para atender às três 
recomendações apresentadas à organização auditada é 
 
A) o balanced scorecard. 
B) o planejamento estratégico. 
C) o planejamento tático. 
D) a matriz SWOT. 
E) o planejamento operacional. 
 
Conforme a questão há necessidade de adotar medidas para Controle 
Estratégico, e mensurar a qualidade dos serviços. Para isso podemos utilizar a 
ferramenta balanced scorecard, que utiliza uma metodologia de mensuração 
por meio da criação de indicadores de resultados focados no futuro da 
organização. Lembre-se de que o BSC trata de uma ferramenta de controle 
estratégico. 
Quanto às demais assertivas: 
 a matriz SWOT é utilizada para analisarmos o ambiente interno e 
externo; 
 planejamento estratégico, tático e operacional é uma classificação do 
planejamento que tem a ver com os níveis organizacionais e com os objetivos 
de cada plano. 
 
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Letra A 
 
6. 2018- FCC - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário – Segurança - Em 
um processo de gerenciamento de riscos, a utilização da matriz SWOT 
é adequada para 
 
A) construção de um diagrama de causa e efeito onde, por meio da 
apresentação gráfica em forma de espinha de peixe, possa conhecer 
os aspectos que devem ser eliminados para evitar o efeito negativo. 
B) realizar uma análise de ambientes internos e externos, onde 
consideram-se os pontos fortes, pontos fracos, oportunidades e 
ameaças na elaboração de estratégias para otimização do 
desempenho dos sistemas de segurança. 
C) planejar ações de segurança por meio da priorização que 
considera a gravidade, urgência e tendência dos itens envolvidos no 
problema em análise. 
D) construção de cronogramas que considerem os espaços (spaces), 
trabalhos (work), opções (options) e treinamentos (trainning) de 
segurança para minimização dos riscos. 
E) desenhar processos por meio do relacionamento de passos e 
atividades no sentido de otimizar os caminhos e eliminar riscos. 
 
Lembre-se de que a matriz SWOT é utilizada para a análise ambiental e 
definição de estratégias. Para nos lembrar dos fatores avaliados, podemos 
nos utilizar do macete da matriz swot, que é FOFA: 
Forças e oportunidades -> fatores positivos; 
Fraquezas e ameaças - > fatores negativos. 
As variáveis controláveis estão ligadas ao ambiente interno, onde na 
organização pode alterar determinado problema ou situação, essas são os 
fatores que começam com F (Forças e Fraquezas). As variáveis incontroláveis 
estão ligadas ao ambiente externo, sendo essas as oportunidades e as 
ameaças. 
 
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Quanto às incorretas: 
A) a assertiva está se referindo ao diagrama de Ishikawa, ou diagrama de 
espinha de peixe, ou, ainda, diagrama de causa e efeito; 
B) é a resposta! 
C) a assertiva está se referindo à matriz GUT; 
D) cronogramas podem ser construídos considerando-se diversas variáveis; 
E) a assertiva está se referindo ao mapeamento de processos. 
Letra B 
 
7. 2019 - CESPE- PGE-PE - Analista Administrativo de Procuradoria - 
Gestão Pública - Com relação às escolas de planejamento estratégico e 
aos modelos SWOT e Porter, julgue o item seguinte. 
 
Um órgão público que organiza sua estratégia a partir de 
contribuições advindas de formulações mentais dos seus servidores 
faz uso do processo de planejamento defendido pela Escola Cognitiva, 
integrante do rol das escolas descritivas. 
 
Perfeito, a escola cognitiva baseia-se em processos mentais. Utiliza-se da 
psicologia cognitiva de forma a compreender como gerentes e líderes 
elaboram as estratégias. As estratégias formadas nas mentes dos indivíduos 
são visualizadas com o auxílio de mapas, esquemas e conceitos. Estão dentro 
do conceito das escolas descritivas (como o processo de formulação do 
planejamento ocorre) as escolas empreendedora, cognitiva, do aprendizado, 
do poder, ambiental, cultural. 
Certo 
 
8. 2016- FCC - SEGEP-MA - Analista Ambiental – Pedagogo - O 
Planejamento Estratégico Situacional (PES) é uma abordagem do 
planejamento que pressupõe 
 
 
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A) o planejador como um estrategista que usa seu conhecimento e 
as informações do ambiente para dominar o futuro. 
B) a elaboração do diagnóstico estratégico, objetivo e único, 
estabelecendo uma hierarquia entre planos de níveis diferentes. 
C) que o objeto planejado segue leis e regras, sendo redutível a 
comportamentos sociais que podem ser modelados. 
D) a solução para os problemas baseada no conhecimento científico 
e na racionalidade técnica. 
E) que o sujeito que planeja está dentro da realidade, fazendo parte 
de um contexto no qual outros atores também planejam. 
 
A) O futuro é incerto e há vários cenários políticos que podem se 
concretizar. 
B) Para o PES existem vários cenários possíveis, portanto não há que se 
falar em um único diagnóstico. 
C) O PES não é puramente tecnocrata e racional, mas acrescenta o 
elemento político ao modelo tradicional. 
D) O PES também baseia-se na política. 
Letra E 
 
9. 2016-CESPE - TCE-SC - Auditor Fiscal de Controle Externo – 
Administração – A respeito dos processos organizacionais de 
planejamento e de tomada de decisões, julgue o item que se segue. 
 
A matriz SWOT é uma ferramenta que possibilita ao gestor criar 
análises de cenário e embasar o planejamento estratégico da 
organização, além de auxiliá-lo na verificação da posição estratégica 
da empresa, posição essa que, segundo a matriz SWOT, pode ser 
classificada em manutenção, sobrevivência, crescimento ou 
desenvolvimento. 
 
 
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A matriz Swot é indicada para o diagnóstico estratégico da organização. Nela 
são analisadas as forças, fraquezas, ameaças e oportunidades. Diante disso, é 
possível identificar em qual posição a organização se encontra 
estrategicamente: sobrevivência (fraqueza e ameaça), manutenção (forças e 
ameaças), crescimento (fraqueza e oportunidade), desenvolvimento (forças e 
oportunidades). 
Certo 
 
10. 2019-CESPE - PGE-PE - Analista Administrativo de Procuradoria - Gestão 
Pública - Com relação às escolas de planejamento estratégico e aos 
modelos SWOT e Porter, julgue o item seguinte. 
 
Conforme o modelo SWOT, em um concurso público, a possibilidade 
de serem selecionados profissionais com alto grau de competência é 
considerada uma oportunidade, enquanto a seleção de muitas 
pessoas inexperientes é considerada uma ameaça. 
 
Profissionais de alto grau de competência que prestam a prova e são 
aprovados constituem oportunidades do ponto de vista da organização, pois é 
um fator relativo ao ambiente externo e, portanto, incontrolável. Por outro 
lado, se houver seleção de pessoas inexperientes constitui uma ameaça. 
Tanto oportunidades quanto ameaças estão ligadas a fatores externos. 
Certo 
 
11. 2019- CESPE - PGE-PE - Analista Administrativo de Procuradoria - Gestão 
Pública - Com relação às escolas de planejamento estratégico e aos 
modelos SWOT e Porter, julgue o item seguinte. 
 
Uma organização que elabora a sua estratégia ancorada em um 
modelo de pensamento analítico, baseando-se em dados passados e 
estatísticos para planejar o futuro, adota uma forma de atuação 
alinhada à preconizada pela Escola Empreendedora. 
 
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A escola que se baseia em dados passados para planejamento do futuro é a 
Escola do Posicionamento. A escola do posicionamento é analítica, pois se 
utiliza de ferramentas analíticas para adaptar a estratégia às necessidades da 
empresa, de modo a alcançar um posicionamento no mercado. 
Atenção para não confundir com escola do aprendizado que se baseia em 
experiências passadas, estratégia se forma ao longo do tempo. 
Já a escola empreendedora é baseada nas experiências, sabedoria, intuição, e 
capacidades do líder. 
Errado 
 
12. 2018 – CESPE - EBSERH - Tecnólogo em Gestão Pública - Julgue o 
próximo item, em relação ao planejamento organizacional, às escolas 
de planejamento estratégico e aos modelos SWOT e Porter. 
 
A abertura de empresas individuais com foco em atividades que 
vislumbrem oportunidades de desenvolvimento refletem condutas da 
escola empreendedora. 
 
A escola empreendedora é visionária e o líder é visto como um 
empreendedor. 
Certo 
 
13. 2018- CESPE - EBSERH - Tecnólogo em Gestão Pública - Julgue o 
próximo item, em relação ao planejamento organizacional, às escolas 
de planejamento estratégico e aos modelos SWOT e Porter. 
 
Na elaboração da análise, pelo modelo SWOT, de uma instituição 
hospitalar, a identificação no mercado de universidades 
especializadas em saúde e medicina é considerada uma oportunidade 
para a qualificação da equipe médica do hospital. 
 
 
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Universidades especializadas em saúde formam médicos que posteriormente 
atuarão nas unidades hospitalares. A formação de qualidade dos médicos 
acontece no ambiente externo ao hospital, por isso, universidades 
especializadas nesta área constituem uma oportunidade para os hospitais que 
recrutam esses médicos posteriormente. 
Certo 
 
14. 2018-CESPE - EBSERH - Tecnólogo em Gestão Pública - Julgue o 
próximo item, em relação ao planejamento organizacional, às escolas 
de planejamento estratégico e aos modelos SWOT e Porter. 
 
A existência de empregados pouco qualificados dentro de uma 
organização e a necessidade de elevados investimentos para 
capacitar as pessoas a manusear equipamentos tecnológicos são 
consideradas ameaças, em uma análise pelo

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