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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA IGOR DE OLIVEIRA BORBA TRABALHO DA DISCIPLINA [AVA 2] – CONTABILIDADE GERENCIAL – IL60037 RIO DE JANEIRO 2020 Em um mundo cada vez mais dinâmico, o aumento da produtividade e a redução de custos se tornam fatores vitais para o bom funcionamento de uma organização. A Teoria das Restrições (TOC), criada pelo físico israelita Eliyahu Moshe Goldratt, tem basicamente uma finalidade principal: auxiliar as empresas a atingirem seus objetivos. O principal conceito da Teoria das Restrições é que existe pelo menos uma restrição que limita o crescimento ou sucesso de qualquer negócio. Dessa forma, podemos perceber que não existe uma empresa perfeita, pois toda organização pode ter seus processos aprimorados, ou seja, em cada empresa podemos identificar pelo menos uma restrição, algo que possa ser melhorado e que otimize seus resultados. Para ser corretamente implementada, é preciso ter ciência que a Teoria das Restrições exige visão sistêmica da organização, sendo de suma importância que toda a empresa esteja alinhada com o planejamento estratégico. A Teoria das Restrições nos fornece uma metodologia específica para podermos identificar e eliminar as restrições, através de cinco passos (identificar a restrição, explorar a restrição, subordinar a restrição, aumentar a capacidade da restrição e repetir com uma nova restrição), frisando sempre a importância de se identificar uma meta que seja mensurável. Já o Custeio por Absorção tradicional tem por objetivo atribuir aos produtos fabricados todos os custos de produção, sejam eles diretos, indiretos, fixos ou variáveis. Muitas vezes esse sistema se mostra ineficiente, pois é voltado para os custos de fabricação, desconsiderando outras despesas. Dessa forma, a administração da organização perde a capacidade de identificação e mensuração, não conseguindo responder perguntas como: O que produzir? Quanto produzir? Como produzir? Dessa forma, fica evidente que o Custeio por Absorção tradicional pode apresentar resultados distorcidos, por não contemplar a organização como um todo. Quando comparamos esses dois sistemas, fica evidente que a Teoria das Restrições se mostra muito mais robusta, possibilitando uma análise global da organização e sendo uma ferramenta de grande valia para a tomada de decisão, visando a otimização dos processos e maximização dos lucros. Bibliografia: Análise do processo com base na Teoria das Restrições: uma ferramenta de apoio a tomada de decisão em uma salina do RN. Disponível em: <http://www.abepro.org.br/biblioteca/enegep2010_tn_sto_113_739_16899.pdf> Acesso em 06 dez. 2020 Teoria das Restrições: aplicação de seus conceitos na gestão empresarial da indústria de calçados. Disponível em: <https://anaiscbc.emnuvens.com.br/anais/article/viewFile/2240/2240> Acesso em 06 dez. 2020 Teoria das Restrições e o papel da controladoria: 5 passos para aplicar a TOC na Gestão Orçamentária. Disponível em: <https://www.treasy.com.br/blog/teoria-das- restricoes-na- controladoria/#:~:text=O%20objetivo%20da%20Teoria%20das,eliminando%20ou%20re duzindo%20os%20gargalos.> Acesso em 06 dez. 2020 Teoria das Restrições: o que é? Como usá-la em seus projetos? Disponível em: < https://www.fm2s.com.br/teoria-das-restricoes/> Acesso em 06 dez. 2020
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