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Paper Ergonomia e Riscos

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ERGONOMIA E RISCOS APLICADA À 
SECRETARIA ESCOLAR 
 
Autor (es) Gilson Ney Ganzert / Marcelo Lavratti de Paula 
Prof. Orientador / Liz Ehlke Cidreira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso (TURMA:SEG 0490) 
29/06/2019 
 
RESUMO 
O presente trabalho surge durante o 3º período da graduação do curso superior em 
Tecnologia em segurança do Trabalho no Polo de Curitiba- UNIASELVI, tendo em vista a 
apresentação acadêmica do trabalho científico pesquisado em dupla que têm por seu objetivo 
analisar, caracterizar e prevenir os principais riscos ergonômicos e suas doenças 
ocupacionais no ambiente educacional. Sendo direcionado particularmente à secretaria 
escolar de uma determinada escola. Assim podemos procurar solucionar, inovar e incentivar 
a melhoria do local em seu aspecto laboral para a melhor segurança e conforto aos 
trabalhadores da secretaria prevenindo as diversas doenças ocupacionais, observamos no 
tocante os profissionais da área administrativa, como os secretários e assistentes 
administrativos. Convidamos aos leitores, leigos, profissionais tanto da área Escolar bem 
como das áreas de Saúde e Medicina do Trabalho e das áreas Científicas para apreciar e 
colaborar com suas opiniões e vivências para melhor podermos aprimorar a ergonomia em 
seu local laboral. 
Palavras-chave: Palavras-chave: Ergonomia. Riscos. Higiene e Segurança. Ruídos. Vibrações, 
Iluminação... 
ABSTRACT ( SUMMARY ) 
The present work arises during the third period of the Superiror undergraduate course in 
Technology in Occupational Safety at the Curitiba-UNIASELVI Pole, in view of the academic 
presentation of scientific research in pairs that have the objective of analyzing, characterizing 
and preventing the main ergonomic risks and their occupational diseases in the educational 
environment. Being directed especially to the secretariat of a certain school. Thus we can 
seek to solve, innovate and encourage the improvement of the place in its aspect of work for 
the best security and comfort to the workers of the secretariat preventing the various 
occupational diseases, we observed with respect to the professionals of the administrative 
area, such as: secretaries and administrative assistants. We invite readers, laymen, 
professionals from the School area, from the areas of Occupational Health and medicine and 
from the Scientific areas to value and collaborate with their opinions and experiences to 
improve ergonomics in their work environment. 
 
 
 
ABSTRAKT (ZUSAMMENFASSUNG) 
Die vorliegende Arbeit entstand in der dritten Phase des Superiror-Grundstudiengangs 
"Technologie im Arbeitsschutz" am Curitiba-UNIASELVI Pole im Hinblick auf die 
akademische Darstellung der wissenschaftlichen Forschung in Paaren mit dem Ziel, die 
wichtigsten ergonomischen Risiken zu analysieren, zu charakterisieren und zu verhindern und 
ihre Berufskrankheiten im Bildungsumfeld. Besonders an das Sekretariat einer bestimmten 
Schule verwiesen werden. Auf diese Weise können wir versuchen, Lösungen zu finden, 
Innovationen zu entwickeln und die Verbesserung des Arbeitsplatzes zu fördern, um den 
Arbeitnehmern des Sekretariats die bestmögliche Sicherheit und den bestmöglichen Komfort 
bei der Verhütung der verschiedenen Berufskrankheiten zu bieten, die wir in Bezug auf die 
Fachkräfte des Verwaltungsbereichs beobachtet haben. wie: Sekretäre und 
Verwaltungsassistenten. Wir laden Leser, Laien, Fachkräfte aus dem Schulbereich, aus den 
Bereichen Arbeitsmedizin und aus den wissenschaftlichen Bereichen ein, ihre Meinungen und 
Erfahrungen zu bewerten und mit ihnen zusammenzuarbeiten, um die Ergonomie in ihrem 
Arbeitsumfeld zu verbessern. 
 
1 - INTRODUÇÃO 
 
A sociedade está em constante transformação, decorrente de importantes alterações 
económicas políticas e sociais, em função das quais emergem novos riscos ergonômicos e 
diferentes metodologias de abordagem, é fundamental que sejam reforçados os mecanismos 
para o real e efetivo desenvolvimento de uma cultura de segurança e prevenção nas 
organizações, consiste em sistemas de prevenção que permitam melhorar, de forma sólida, a 
relação entre o Homem e o trabalho, dando mais importância às competências, ao 
aperfeiçoamento dos processos de trabalho, ao bem-estar dos trabalhadores e à sua motivação. 
A melhoria destes aspetos terá, com certeza, reflexos positivos na redução das doenças 
profissionais e dos acidentes de trabalho e, bem como no aumento da produtividade. 
 
A segurança, no que diz respeito à prevenção de acidentes, tem vindo a evoluir ao 
longo do tempo, abrangendo um número crescente de fatores e atividades, desde as 
primeiras ações de reparação de danos até um conceito mais abrangente, no qual se 
procura a prevenção de todos as situações passíveis de causar efeitos indesejados 
para o trabalho (Miguel, 2002). 
 
A segurança nos locais de trabalho constitui a primeira preocupação social que 
impulsionou a criação da legislação laboral (Miguel, 2002). No entanto, a focalização na 
prevenção, no que diz respeito à proteção dos trabalhadores, da sua vida e integridade física e 
moral é muito posterior, pois só após a intervenção da Organização Internacional do Trabalho, 
se atribui prioridade ao tema de Higiene e Segurança no Trabalho, tanto no plano de medidas 
gerais, como nas condições específicas adaptadas a cada profissão, ramo de atividade e 
produtos manuseados ou fabricados (Miguel, 2002). 
Logo, para se proceder à prevenção, deverão ser aplicadas metodologias de 
identificação, análise e avaliação de riscos, no sentido de adotar medidas que visem eliminar 
ou diminuir os riscos a que o trabalhador se encontra sujeito. A rotina de trabalho em uma 
secretaria escolar envolve pouca movimentação. É uma série de atividades em posições 
desconfortáveis, como permanecer sentado e/ou em pé com o a cabeça baixa durante muito 
tempo. 
Em razão disso, o cansaço e algumas dores pelo corpo no fim do dia são sensações 
comuns para esses profissionais. Para a identificação de perigos devem identificar-se as fontes 
passíveis de causar danos, bem como as áreas que poderão ser afetadas e as potenciais 
consequências dos perigos identificados, estabelecendo uma ordem decrescente das fontes 
suscetíveis de causar danos mais graves para os menos graves (ISO/FDIS 31000, 2009). Na 
identificação dos perigos, de acordo com a AS/NZS 4360:2004, deve responder se 
essencialmente a três questões: 
 
 • O que pode acontecer, onde e quando? 
 • Por que e como pode acontecer? 
 • Quais os métodos e técnicas para identificação de riscos? 
 
Em contexto laboral, o risco pode ser interpretado como a combinação da 
probabilidade de ocorrência de um acontecimento perigoso ou exposição a um fator de risco, 
com a severidade da lesão ou doença passível de ser causada pelo acontecimento ou 
exposição (BS OHSAS 18001, 2007). 
 
 
2 - ENQUADRAMENTO 
 
O estudo surge no âmbito do Seminário interdisciplinar do curso superior em 
tecnologia em segurança do trabalho que decorreu no ano letivo 2019 / 3º período no polo 
presencial em Curitiba-Pr da UNIASSELVI com ênfase em Ergonomia e Riscos, O tema foi 
escolhido por acreditar que a ergonomia é um passo importante para o bem-estar do 
colaborador e para mostrar na prática o que aprendeu-se na teoria, não existe lugar melhor do 
que o ambiente escolar para aplicá-la. 
De acordo com Dul & Weerdmeester (1995), a Ergonomia estuda vários aspectos 
ligados ao trabalho ou ao cotidiano das pessoas: a postura e os movimentos corporais (a 
pessoa sentada ou em pé, empurrando, ou puxando, ou levantando objetos), fatores ambientais 
(ruídos, vibrações, iluminação, temperatura, umidade, pressões, etc.), dispositivos de controle 
e informação, etc. Dentre esses aspectos estudados pela Ergonomia, a postura e o movimento 
laboral das pessoas têm sido motivo de constantes preocupações dos ergonomistas, seja em 
postosde trabalho ou mesmo nas atividades não laborais. 
 
3 - OBJETIVOS 
 
O objetivo deste estudo / seminário; é a identificação riscos ergonômicos e dos 
perigos existentes, e da avaliação de riscos ambiente escolar/secretaria da ETEC “Padre 
Carlos Leôncio da Silva” com ênfase em ergonomia, no sentido de criar medidas preventivas 
e corretivas das tarefas exercidas diariamente e através da realização do mesmo, pretende-se 
sensibilizar e informar os trabalhadores dos riscos a que estão sujeitos e, desta forma, 
diminuir a probabilidade de ocorrência de acidentes no decorrer da sua atividade laboral de 
forma a obter informações coerentes, serão definidos os critérios de avaliação. 
A metodologia a seguir será a identificação e análise dos perigos a que o trabalhador 
se encontra sujeito, bem como avaliar os riscos, através do método de William – Fine, 
adaptado à realidade do sistema e por essa razão, investir na ergonomia dos equipamentos da 
secretaria e de todo o espaço deve estar entre as maiores preocupações no âmbito escolar, 
afinal, ambientes adequados e que privilegiam a qualidade e conforto no trabalho tendem a 
potencializar a produtividade dos funcionários e a qualidade dos serviços prestados. 
 
 
4 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 
 
Para a realização do presente estudo / seminário, foram recolhidas diversas 
informações nas inúmeras visitas, conversas e de fotografias nas instalações da secretaria 
escolar, onde após o processamento e interpretação de todos os dados recolhidos, o trabalho 
está organizado da seguinte forma: 
 
• O caso de estudo – ETEC - Padre Carlos Leôncio da Silva 
• Justificação da escolha do caso de estudo; 
• Apresentação do caso de estudo; 
• Dados gerais recolhidos sobre o caso de estudo. 
• Identificação dos Perigos e Avaliação dos Riscos; 
• Enquadramento da Avaliação e Controle dos Riscos; 
• Resultados obtidos / medidas preventivas propostas; 
• Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). 
 
 
 6 – CONTEXTUALIZAÇÃO LEGAL 
 
Apesar da legislação nacional aplicável não identificar a metodologia a adotar na 
identificação e avaliação do risco, a mesma faz referência à obrigação da entidade patronal 
garantir as condições de Higiene e Segurança do trabalhador, sendo assim, compete ao 
Técnico de SHT a escolha da metodologia a aplicar face à realidade a avaliar. 
Legalmente, os diplomas que dizem respeito à análise a desenvolver são: 
 
 • A Diretiva 89/391/CEE, que tem por princípio de base a prevenção dos riscos. Prevê que a 
entidade patronal proceda a avaliações de risco e impõe-lhe a obrigação geral de 
assegurar a segurança e a saúde dos seus trabalhadores no trabalho; 
 • A Lei Nº 7/2009, de 12 de fevereiro, que aprova a revisão do Código do Trabalho, 
atualmente em vigor; 
 • A Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro, relativa à promoção da Segurança e Saúde no 
Trabalho; 
 • A Norma NP: 4397/2008, Ponto 4 - Requisitos do Sistema de Gestão da SST. 
 
7 - CONCEITO CHAVE 
 
Qual é a realidade desse conceito ergonômico nas instalações de uma secretaria escolar 
 
A profissão de secretário / assistente administrativo escolar já existe há muitos anos e 
se difundiu ainda mais com o crescimento das escolas e faculdades no Brasil. Vale lembrar 
que ela tem passado por muitos processos de modernização, mas que ainda é comum 
observar em postos de trabalho de qualquer secretaria uma rotina muito árdua e que, não raras 
as vezes, é realizada de forma totalmente desconfortável e prejudicial à saúde física do 
profissional; Porém, esse tipo de comportamento vem se modificando com o passar dos 
http://www.emasterelevadores.com.br/oficina-mecanica-entenda-como-ela-evoluiu-nos-ultimos-anos/
anos. A figura do secretário / assistente administrativo escolar vem se profissionalizando e 
ganhando relevância no mercado de trabalho. Afinal, ele é o profissional especializado e 
qualificado para cuidar de uma das grandes necessidades dos alunos: “O Saber”. 
As escolas que buscam se diferenciar no mercado devem investir na melhoria dos 
seus estabelecimentos, acabando com a antiga imagem da “escola sucateada”. O setor escolar 
se mantem forte mesmo durante a crise, provando a grande dependência do mercado e 
indicando a necessidade de se inovar. 
Por exemplo, a sofisticação de equipamentos, hoje, exige o emprego de mais 
tecnologia nas secretarias escolares, reduzindo o trabalho braçal, como o carregamento de 
pastas de arquivos. Nesse ponto, a ergonomia ganha força, pois é o conceito que soluciona 
grande parte das demandas por melhorias na atuação das secretarias escolares. 
Para podermos compreender a melhor a temática deste estudo neste Projeto em 
Dupla, consideramos pertinente enquadrá-la dentro de um âmbito mais teórico, de acordo com 
as perspectivas e conhecimentos provenientes da pesquisa bibliográfica, bem como dos 
conhecimentos adquiridos ao longo da formação académica, neste estudo, procurar-se-á 
abordar os conceitos que enquadram a temática da Identificação de Perigos e Avaliação de 
Riscos Profissionais e Ergonômicos. 
Sabemos que a função de um secretário/assistente escolar ainda pode envolver muito 
esforço físico e, muitas vezes, exigem um alto nível de precisão. Sendo assim, a postura é um 
dos pontos mais críticos na execução do trabalho, principalmente porque afeta diretamente o 
bem-estar do trabalhador onde o trabalhar durante longos períodos em posições 
anatomicamente desconfortáveis pode ocasionar diversos problemas, como tendinites, dores 
nas articulações, lesões por estresse ou até problemas mais graves que podem impossibilitar 
que o profissional trabalhe. 
 Certamente não é isso que um diretor deseja, neste contexto a grande importância da 
ergonomia: além de melhorar o bem-estar no trabalho ao eliminar todos esses quesitos 
negativos, ela ainda reduz diretamente os riscos de acidentes, lesões e outros problemas à 
saúde do colaborador e, indiretamente, a saúde da secretaria. 
A ergonomia é uma disciplina que estuda como a interação entre os seres humanos e 
outros elementos presentes no dia a dia e a ideia é favorecer o bem-estar nas diversas 
situações que ele desempenha em sua rotina onde a ergonomia é pensar em uma estrutura, 
objeto ou equipamento, de uma forma que melhore interação com o seu utilizador e 
ergonômico é tudo aquilo que é pensado e desenvolvido para ser útil, agradável e confortável 
em sua utilização, para isso, os ergonomistas são os responsáveis por contribuir para a 
elaboração de projetos para as tarefas cotidianas. Para se ter uma noção, esses profissionais 
têm ajudado a prevenir vários acidentes e lesões nos ambientes de trabalho. 
 
Acidente de Trabalho: Aquele que se verifique no local e tempo de trabalho e produza direta 
ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na 
capacidade de trabalho ou de ganho ou morte (Decreto–Lei Nº 98/2009, de 4 de setembro). 
 
Análise do Risco: Processo que compreende a natureza do risco e que determina o 
nível de risco (ISO/FDIS 31000:2009). 
http://www.emasterelevadores.com.br/oficina-mecanica-entenda-como-ela-evoluiu-nos-ultimos-anos/
http://www.emasterelevadores.com.br/5-dicas-para-inovar-na-oficina-mecanica/
Apreciação do Risco: É o processo de gestão do risco resultante de perigo(s) identificado(s), 
tendo em conta a adequabilidade dos controlos existentes, cujo resultado é a decisão da 
aceitabilidade ou não do risco (NP 4397:2008). 
Avaliação do Risco: Processo de comparação dos resultados da análise e dos critérios 
de risco para determinar se o risco e / ou a sua magnitude é aceitável ou tolerável (ISO/FDIS 
3100:2009). 
Determinação do Risco: Todo o processo de identificação, análise e avaliação do 
risco (ISO/FDIS 31000:2009). 
Doença Profissional: São doenças que constam da lista organizada e publicada no 
Diário da República, sob parecer da Comissão Nacional de Revisão da Lista de DoençasProfissionais. A lesão corporal, a perturbação funcional ou a doença não incluída na lista são 
indemnizáveis desde que se prove serem consequência necessária e direta da atividade 
exercida e não representem normal desgaste do organismo (Lei Nº 98/2009, de 4 de 
setembro). 
Empregador: Pessoa singular ou coletiva com um ou mais trabalhadores ao seu 
serviço e responsável pela empresa ou estabelecimento, ou quando se trate de organismos sem 
fins lucrativos, que detenha competência para a contratação de trabalhadores (Decreto–Lei Nº 
102/2009, de 10 de setembro). 
Ergonomia: Disciplina que visa a compreensão fundamental das interações entre os 
seres humanos e os outros componentes de um sistema e a concessão de teorias, princípios, 
métodos e de dados conducentes à melhoria do bem-estar dos homens e à eficiência global 
dos sistemas. 
Higiene do Trabalho: As metodologias de higiene no trabalho têm em vista a 
prevenção de doenças profissionais. O objetivo é controlar os agentes físicos, químicos e 
biológicos, através de técnicas e medidas que incidem sobre o ambiente de trabalho 
(DASHÖFER, 2009) Identificação do Risco: processo de descoberta, reconhecimento e 
descrição do risco (ISO/FDIS 31000:2009). 
Local de Trabalho: Lugar em que o trabalhador se encontra ou para onde deve dirigir-
se em virtude do seu trabalho, no qual esteja direta ou indiretamente sujeito ao controlo do 
empregador (Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro). 
Prevenção: É o conjunto de políticas e programas públicos, bem como disposições ou 
medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de atividade da empresa, 
do estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a 
que estão potencialmente expostos os trabalhadores (Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro). 
Segurança do Trabalho: Conjunto de metodologias adequadas à prevenção de 
acidentes. O objetivo é a identificação e o controlo (eliminar/minimizar) dos riscos associados 
ao local de trabalho e ao processo produtivo (DASHÖFER, 2009). 
Trabalhador: Pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar um serviço 
a um empregador e, bem assim, o tirocinante, o estagiário e o aprendiz que estejam na 
dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho 8 e do resultado da 
sua atividade (Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro). 
 
 
 
 
8 – TIPOLOGIA DE RISCO OCUPACIONAL 
 
Tendo em consideração a temática do presente trabalho (Identificação de Perigos e 
Avaliação de Riscos Profissionais), considerou-se pertinente abordar as tipologias de riscos 
existentes, de forma a adquirir-se uma melhor percepção dos riscos a que os trabalhadores da 
Oficina do Dirceu estão expostos diariamente. Neste sentido, os tipos de riscos profissionais 
existentes são os seguintes: Risco de Acidente: 
A este tipo de ricos, estão subjacentes as condições de segurança e o conforto a que o 
trabalhador está sujeito, na realização das suas tarefas laborais, bem como a interação que este 
possui com máquinas ou equipamentos de trabalho. Neste sentido, as lesões mais vulgares, 
consequência das situações acima mencionadas, são as seguintes (CRPG, 2005): 
 
• Doenças variadas provocadas por falta de higiene, etc. 
Riscos Químicos: São os agentes ambientais causadores de doenças profissionais, 
devido à sua ação química sob o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto 
na forma sólida, como líquida ou gasosa e podem ser transmitidos aos trabalhadores por via 
respiratória, via digestiva, via cutânea e transferência através da placenta. Assim sendo, os 
agentes químicos responsáveis pelos riscos químicos são (CRPG, 2005): 
 Riscos Biológicos: Penetrando no organismo do homem por via digestiva, 
respiratória, olhos e pele, os fatores de risco associados a agentes biológicos são responsáveis 
por algumas doenças profissionais, podendo dar origem a doenças menos graves como 
infeções intestinais ou simples gripes, ou mais graves, como a hepatite, meningite ou sida. 
Estas doenças são transmitidas por (CRPG, 2005): 
 
• Fungos; 
• Bactérias; 
• Vírus. 
 
Riscos Ergonómicos: São aqueles relacionados com fatores fisiológicos e 
psicológicos e que são subjacentes à execução das atividades laborais. Estes fatores podem 
produzir alterações no organismo e no estado emocional dos trabalhadores, comprometendo a 
sua saúde, a sua segurança e a sua produtividade. Alguns dos exemplos de riscos ergonómicos 
são, nomeadamente (CRPG, 2005): 
 
• Movimentos repetitivos; 
• Transporte manual de cargas; 
• Atividades monótonas; 
• Esforço físico intenso; 
• Posturas inadequadas ou forçadas; 
• imposição de ritmos excessivos; 
• Trabalho em turnos e trabalho noturno. 
 
Riscos Psicossociais: São os aspetos de programação de organização e gestão do 
trabalho, que em interação com os seus contextos sociais e ambientais, têm potencial para 
causar dano psicológico, social ou físico (AESST, 2005). 
Riscos Físicos: São os agentes físicos inerentes ao ambiente de trabalho que 
influenciam o desempenho de cada trabalhador. Estes agentes podem igualmente contribuir 
para o aparecimento de doenças ou provocar acidentes lesivos para o mesmo. Estes agentes 
físicos são (CRPG, 2005): 
 
• Ruído; 
• Iluminação; 
• Ambiente Térmico; 
 
 
9 - ESTUDO DE CASO 
 
Este capítulo apresentará o projeto de melhoria no ambiente escolar / secretaria 
acadêmica da ETEC “Padre Carlos Leôncio da Silva” com ênfase em ergonomia. 
Onde é notável a falta de informação dos colaboradores quanto a posturas corretas, 
métodos de trabalho adequados quanto ao uso de computadores, quanto à prevenção da fadiga 
e doenças, também nota-se que o mobiliário não oferece uma condição favorável ao trabalho a 
ser executado como, por exemplo, a figura N º1 a mesa com a cadeira contradiz o que a 
norma brasileira sobre ergonomia fala. DIZ a NR nº17 (CURIA,2012, p 374), em seu item 
4.1, “Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às 
características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado”. 
 
Figura 1- Mesa para atender o fax e fazer anotações. 
 
 
 
 
A solução encontrada foi remover este mobiliário do local ou deixá-lo apenas para 
colocar objetos como, por exemplo, vaso de flor. 
 
De acordo com Ferreira et al. (2011 p 61). 
 
O conforto e a saúde dos trabalhadores, está relacionado com o ambiente em todo, 
pois ao evitar ou combater os riscos e doenças ocupacionais, minimizam a fadiga, 
que está relacionada com o metabolismo do organismo, o trabalho dos músculos e 
das articulações. 
 
10 – PROCESSO DE GESTAÃO DO RISCO ERGONÔMICO 
 
O processo de gestão do risco deverá ser parte integrante da gestão de uma 
organização, devendo ser aplicado na cultura, nas práticas e nos processos de negócio. 
Numa organização, a identificação de riscos e perigos é feita essencialmente por 
observação direta (ou imagens de câmeras de filmar) e por consulta aos trabalhadores, através 
de, por exemplo, questionários. 
A leitura das fichas de segurança/manutenção dos aparelhos e do histórico de 
acidentes também são considerados documentos de elevada importância neste processo. É de 
referir que a empresa em estudo não elabora histórico de acidentes e de que, até à data, não há 
memória de ocorrência de acidentes. Esta identificação tem como objetivo a eliminação e/ou 
mitigação dos perigos existentes, de forma a tornar o local de trabalho uma área segura para 
todos os seus utilizadores (trabalhadores, alunos / pais de alunos). 
Conclui-se que os funcionários devem ser colocados em postos de trabalho onde há 
condições adequadas, para que as tarefas possam ser cumpridas da melhor maneira 
(TAYLOR, apud CHIAVENATO 2011). 
A adequação desses fatores permite projetar ambientes seguros, saudáveis, 
confortáveis e eficientes, tanto no trabalho quanto na vida cotidiana. A ergonomia baseia-seem conhecimentos de outras áreas científicas, como a antropometria, biomecânica, fisiologia, 
psicologia, toxicologia, engenharia mecânica, desenho industrial, eletrônica, informática e 
gerência industrial. Ela reuniu e integrou os conhecimentos dessas áreas, para desenvolver 
métodos e técnicas para aplicação desses conhecimentos na melhoria do trabalho. 
 
Primeiramente o que deve ser feito é a análise do ambiente que; segundo a NR nº 17 
em seu item 5.1e 5.2, 
“As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características 
psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Nos 
locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual 
e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de 
desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros devem ter as seguintes 
condições de conforto níveis de ruídos aceitáveis, índice de temperatura efetiva entre 
20ºC e 23ºC (graus centígrados); velocidade do ar não superior a 0,75m/s; umidade 
relativa do ar não inferior a 40 por cento”. 
 
Logo após a análise de risco do local e consequentemente elaborado o Mapa de 
Risco que segundo a portaria nº 25 de 29 dezembros de1994“o mapa de risco tem como 
objetivo reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de 
segurança e saúde do trabalhador na empresa” (anexo 1 e apêndice 1). 
O mapa de risco tem 5 agentes de riscos e cada um com sua cor de origem para 
facilitar a identificação, como riscos físicos na cor verde, riscos químicos na cor vermelha, 
riscos biológicos na cor marrom, riscos ergonômicos na cor amarela e riscos de acidentes na 
cor azul. Quando um risco é encontrado ele é ilustrado no mapa de risco com um círculo, o 
tamanho desse círculo varia de acordo com potencial do risco encontrado, se for pequeno ele 
é representado por um círculo pequeno se for moderado ele é representado por um círculo 
médio e se for um risco potencialmente grande ele é representado por círculo grande. 
Características do ambiente: pé direito 3.50 metros, piso ardósia, paredes de 
alvenaria e pintadas, cobertura laje, ventilação artificial por ventiladores e natural, iluminação 
artificial por lâmpadas fluorescente e natural. Também foi feito a descrição das atividades que 
os colaboradores do local fazem diariamente como atendimento ao público, atendimento ao 
telefone, trabalhos de digitação, armazenamento de arquivos. Também foram feitas as 
medições de ruído calor e luminosidade no local. 
 
Segundo a NBR 9241-11 (2002 p. 05) a Descrição de ambientes. 
 
“As características relevantes do ambiente físico e social precisam ser descritas. Os 
aspectos que podem ser necessários descrever incluem atributos de um amplo 
ambiente técnico (p.ex. a rede de trabalho local) o ambiente físico (p.ex. local de 
trabalho, mobiliário), o ambiente atmosférico (p.ex. temperatura, umidade) e o 
ambiente cultural e social (p.ex. práticas de trabalho, estrutura organizacional e 
atitudes)”. 
 
A situação de ruído foi avaliada segundo a norma NHO 01 DA FUNDACENTRO 
(2001), que cita que o colaborador não pode receber uma dose diária de ruído acima de 80 dB 
(decibéis), o aparelho usado na medição foi o Medidor depressão sonora DECIBELIMETRO. 
Segundo a NR nº17 em locais onde haja trabalho que exijam uma grande concentração, a 
exposição ao ruído será no máximo de 60 dB, o valor encontrado na medição foi de 
aproximadamente 55dB, o que está dentro da norma acima citada. 
Calor foi avaliado segundo a norma NHO 06 DA FUNDACENTRO (2002), que cita 
em sua aplicação que o trabalhador em ambientes externos ou internos com ou sem incidência 
solar em qualquer tipo de trabalho, não estando portando voltada para a caracterização de 
conforto térmico, e sim para a avaliação da exposição ao calor. 
 
11 – PRINCÍPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO 
 
Segundo a Diretiva Nº 89/391/CEE, a prevenção “é o conjunto das disposições ou 
medidas tomadas ou previstas em todas as fases de atividade da empresa, tendo em vista 
evitar ou diminuir os riscos profissionais”. Assim sendo, os princípios da prevenção são os 
seguintes (Manual de Avaliação de Riscos, 2010): 
 
• Evitar os riscos; 
• Identificar e avaliar os riscos; 
• Combater os riscos na origem; 
• Adaptar o trabalho às pessoas; 
• Ter em conta o estado da evolução da técnica, bem como de novas 
• formas de organização do trabalho; 
• Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso; 
• Planificar a prevenção com um sistema coerente; 
• Dar prioridade às medidas de proteção coletiva em relação às 
medidas de proteção individual; 
• Dar instruções compreensíveis e adequadas às atividades 
desenvolvidas 
• pelos trabalhadores. 
 
Figura 2 – Janelas 
 
 
 
O aparelho usado na medição foi o Medidor de stress termo eletrônico, Termômetro 
de globo. De acordo com Dul e Weerdmeester (2012, p 96), em uma tabela (anexo 4) 
apresenta as faixas de conforto para diversos tipos de trabalhos e ela cita para trabalhos 
intelectuais leves, sentado à temperatura deve estar entre 18 e 24ºc para o conforto do 
colaborador, o valor encontrado na medição foi de aproximadamente 20ºc, o que significa que 
está normal, ouso de ventiladores ajudam a manter a temperatura agradável. 
 
 A iluminação foi avaliada segundo a NBR 5413 
 
 – Iluminância de interiores, esta norma estabelece os valores de iluminação em locais de 
trabalho, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras em 
TABELA. 
 –Iluminância por classe de tarefas visuais: classe B Iluminação geral para área de trabalho. 
Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios a 
iluminação deve ser entre500 a 1000 lux. 
O aparelho usado para a medição foi o luxímetro. Segundo Dul eWeerdmeester 
(2012, p 91), a intensidade da luz que incide sobre a superfície de trabalho é expressa em lux. 
A iluminância (ou brilho) é a quantidade de luz que refletida para os olhos. A iluminação do 
local estava insuficiente devido à falta de lâmpadas no bocal. Como mostra a figura abaixo. 
 
 
Figura 3 – Luminárias sem lâmpadas 
 
 
 
 
 
A solução neste caso foi bem simples apenas foi colocada uma lâmpada nova. Foram 
encontrados três tipos de riscos no local de acordo com o mapa de risco, de acidente 
(moderado), fiação exposta, iluminação inadequada, arranjo físico inadequado. Risco físico 
(pequeno), ruído em horário de intervalo. Riscos ergonômicos (grande) posturas inadequadas, 
mobiliário inadequado e trabalhos repetitivos. 
 
Figura 4 - Foto dos riscos ao colaborador 
 
 
 
 
Nota-se que a fiação exposta no posto de trabalho, dos dois lados cercando a 
colaboradora e a cadeira não oferece as características que são estabelecidas na NR 17 que no 
mínimo ter a altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida, 
encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. 
 Na foto abaixo veremos que a falta de informação quanto ao uso dos equipamentos 
poderá trazer doenças futuras ao colaborador, como dores nas costas por exemplo. 
 
Figura 5 – Ajuste no monitor 
 
 
 
Neste caso apenas foi levantado o monitor na altura dos olhos do colaborador, quanto 
ao mobiliário (cadeira) foi solicitada a troca por uma que ofereça mais conforto e segurança. 
Também se levou em conta a organização do trabalho e como diz a NR 17 em seu 
item 17.6.1 A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas 
dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. 
Seguindo essa ideia layout da sala foi adequada para melhorar o visual dos 
colaboradores do local e melhor atender o público sem torcer o corpo e forçando o 
colaborador (a) a se levantar do seu posto de trabalho, também notou-se que todos os 
colaboradores tinham uma garrafa de água em seu posto de trabalho, solicitadoa retirada 
deste objeto, para que quando sentirem sede saiam do posto de trabalho, desta maneira podem 
movimentar o corpo, os músculos e previne a fadiga (cansaço) como mostra essa foto abaixo 
tirada no local. 
 
 
 
 
Figura 6- Mudança de layout / prevenção da fadiga. 
 
 
 
Mudança de layout e prevenção da fadiga. A fiação exposta era um risco claro de 
acidente, com cabos de rede e de tensão pelo caminho, que o colaborador tinha que passar até 
chegar ao balcão para atender o público, o ideal era passar os fios por um eletroduto por de 
baixo do chão, o que foi solicitado à diretoria, mas foi adotada a medida preventiva até a 
chegada desse recurso, que consiste na neutralização desse risco por meio de fita adesiva 
presa no chão e tomada rente às mesas do colaborador veja abaixo. 
 
Figura 7 - Fita adesiva sobre a fiação e tomada danificada. 
 
 
 
 
Soluções para este caso foi a troca de todas as tomadas e espelhos do local como 
mostra a imagem abaixo. 
 
Figura 8 – Interruptor fora do alcance e tomadas reparadas 
 
 
 
A solução neste caso foi mudar o interruptor de lugar deixando mais acessível aos 
colaboradores e evitando torções na coluna. Foi colocado perto da porta. 
 
 
 
Figura 09 - Interruptor ajustado. 
 
 
 
A imagem acima também nos revela que depois de todas essas mudanças era preciso 
pintar o ambiente, pois a pintura era antiga e apresentava sinais de fungos e de obras com 
partes das paredes apenas com reboco em alguns locais, em uma pesquisa com os 
trabalhadores eles gostariam que a sala fosse pintada e isso daria maior conforto deles sendo 
que as cores no ambiente de trabalho também influenciam nas atividades então não podemos 
colocar cores vibrantes, pois cansa a vista e são excitantes. 
Como já havia no local as tintas para fazer pintura e as cores eram boas para o 
ambiente, as portas e janelas foram pintadas de verde a as paredes de branco harmonizando o 
ambiente. 
 
Segundo a NR 26 em seu item 26.1.3. e 26.1.4. 
 
A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de 
acidentes. 26.1.4. O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não 
ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. 
 
É bom lembrar que Todos os trabalhos foram executados com segurança, utilizando 
todos os EPIs necessários. Os equipamentos de proteção individual utilizados nas atividades 
foram óculos de segurança, luvas pigmentadas e máscara facial descartáveis. Observe a 
imagem a seguir. 
 
 
 
 
Figura 10 - utilização dos EPIs. 
 
 
 
- 
 
Como o trabalho deles era na posição sentada e exigia digitação boa parte do tempo, 
foi feita uma pesquisa com os colaboradores mediante um questionário, segue em anexo, 
nesse questionário mostrou que 100% dos funcionários sentiam algum tipo de dor nas mãos, 
braços ou nas costas. 
De acordo com Itiro (2005 p, 175). 
 
A dor é causada pelo acúmulo dos subprodutos do metabolismo no interior 
dos músculos, decorre das contrações musculares acima da capacidade circulatórias 
em remover os subprodutos do metabolismo, pelo manuseio de cargas pesadas ou 
por posturas inadequadas ou por alongamentos excessivos e inflamação dos 
músculos, tendões e articulações. 
 
Procedeu -se então com um elaborado treinamento sobre postura adequada métodos 
de trabalho adequado e a introdução da ginástica laboral. Os funcionários foram receptivos e 
mostraram-se curiosos e no final e afirmaram que vão dar sequência ao aprendizado. 
 
 
 
 
 
 
Figura 11 - Ginástica Laboral 
 
 
 
 
Pode se notar a diferença do local e a diminuição dos riscos através deum mapa de 
risco elaborado no final do projeto (apêndice 2), onde mostra-se a importância da análise de 
risco antes do projeto. 
 
 
12 - CONCLUSÃO: 
Pode-se dizer que falta muita coisa para fazer, mas o mais importante é conscientizar 
o trabalhador dos riscos e mostrar a ele onde buscar as soluções e assim trabalhar melhor, 
sempre buscando o bem-estar, e que é possível evitar acidentes, lesões ou doenças com coisas 
simples. 
Diante do conteúdo deste trabalho, verifica-se o quão é importante à ergonomia para 
a vida laboral do homem e com os conhecimentos adquiridos, pode-se minimizar e até mesmo 
eliminar os riscos, prevenir doenças ocupacionais, proporcionar conforto, bem-estar e 
produtividade. 
Com uma detalhada análise ergonômica o ambiente laboral foi melhorado, o 
profissional foi instruído a respeito de posturas, das pausas para compensar o esforço, dos 
benéficos exercícios de alongamento. 
Os profissionais mostraram-se receptivos às novas adaptações, interessados em dar 
prosseguimento ao que lhes foram propostos. Sabe-se que ainda há muito a se fazer, mas já é 
um bom começo. O projeto desenvolvido junto à secretaria da escola Etec” Padre Carlos 
Leôncio da Silva” atingiu plenos objetivos. 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA 
 
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em<http://www.abergo.org.br> acesso em 25/09/2012 
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Iluminância de Interiores, 1.991. 18 p. 
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 9241/11:Requisitos 
Ergonômicos para Trabalho de Escritórios com Computadores Parte 1 –Orientações 
sobre Usabilidade,2002.21 p. 
Centro Universitário Positivo (UNICENP) do Paraná e Petrobras. Curso deformação de 
operadores 
de refinaria. Segurança Industrial, 2002. 70 p. 
CHIAVENATO, Idalberto: Introdução a Teoria Geral da Administração. 8 ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2011.608 p. 
COUTO, Hudson de Araújo, Como Constituir a Ergonomia na Empresa: 2ed. São Paulo: 
Ergo.2011.312 p. 
CURIA, Luiz Roberto, CÉSPEDES, Lívia e NICOLETTI, Juliana: Segurança e Medicina do 
Trabalho. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.1150 p. 
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela 
resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. 
DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard: Ergonomia Prática. São Paulo: Luche, 1995. 147 
p. 
DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard: Ergonomia Prática.2 ed. São Paulo: Blucher, 
2004.152 p. 
DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard: tradutor, Itiro Lida:ErgonomiaPrática. 3 ed. São 
Paulo: Blucher, 2012. 163 p. 
FERRREIRA, João Eduardo et al Núcleo Básico Segurança e qualidade. São Paulo: fundação 
Padre Anchieta v.5 2011.160 p. 
FUNDAÇÃO COPPETEC - Grupo de Ergonomia e Novas Tecnologias disponível em 
<http://www.edf.ufpr.br/Especializacao/Ergonomia/Introducao%20a%20Ergonomia%20Vida
l%20CESERG.pdf >acesso em 21/07/2012. 
História da segurança do trabalho no mundo Disponível 
em<http://reocities.com/Athens/troy/8084/historia.HTM> acesso em 20/07/2012. 
LIDA, Itiro. Ergonomia Projeto e Produção: 2 ed. São Paulo: Blucher, 2005.630 p. 
MIGUEL, Alberto S. (2002). Higiene e Segurança do Trabalho. Porto, Porto Editora. 
MORAES, Anamaria de, SOARES, Marcelo Márcio. Ergonomia no Brasil e no Mundo: 
Rio de Janeiro, ABERGO/UNIVERTA, 1989. 186 p. 
NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL-01 da FUNDACENTRO: Procedimento Técnico 
Avaliação da exposição ocupacional ao ruído: MINISTERIO DOTRABALHO E EMPREGO, 
2001. 41 p. 
NORMA DE HIGIENE OCUPACIONAL-06 da FUNDACENTRO: Procedimento Técnico 
–Avaliação da exposição ocupacional ao calor: MINISTERIO DOTRABALHO E 
EMPREGO, 2002. 50 p. 
SILVA, Carlos Plácido, PASCHOARELLI, Luis Carlos: A Evolução Histórica da 
Ergonomia no Mundo e Seus Pioneiros. São Paulo Ed. Cultura Acadêmica, 2010. 104 p. 
Verlag Dashöfer - Manual prático para a gestão de resíduos 2009 - 
https://biblioteca.estescoimbra.pt/.../SearchResult.aspx?...VERLAG%20DASHOFER... 
 
ANEXO 1 
CLASSIFICAÇÃO DOS PRINCIPAIS RISCOS OCUPACIONAIS EM GRUPOS DE 
ACORDO COM A SUA NATUREZA E A PADRONIZAÇÃO DAS CORES 
CORRESPONDENTE. 
 
 
ANEXO 2 ANEXO 3 
QUESTIONÁRIO NÓRDICO MAPA DE RISCO ANTES DO PROJETO 
 
 
 
https://biblioteca.estescoimbra.pt/.../SearchResult.aspx?...VERLAG%20DASHOFERANEXO 4 
MAPA DE RISCO DEPOIS DO PROJETO

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