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ERGONOMIA E RISCOS APLICADA À SECRETARIA ESCOLAR Autor (es) Gilson Ney Ganzert / Marcelo Lavratti de Paula Prof. Orientador / Liz Ehlke Cidreira Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI Curso (TURMA:SEG 0490) 29/06/2019 RESUMO O presente trabalho surge durante o 3º período da graduação do curso superior em Tecnologia em segurança do Trabalho no Polo de Curitiba- UNIASELVI, tendo em vista a apresentação acadêmica do trabalho científico pesquisado em dupla que têm por seu objetivo analisar, caracterizar e prevenir os principais riscos ergonômicos e suas doenças ocupacionais no ambiente educacional. Sendo direcionado particularmente à secretaria escolar de uma determinada escola. Assim podemos procurar solucionar, inovar e incentivar a melhoria do local em seu aspecto laboral para a melhor segurança e conforto aos trabalhadores da secretaria prevenindo as diversas doenças ocupacionais, observamos no tocante os profissionais da área administrativa, como os secretários e assistentes administrativos. Convidamos aos leitores, leigos, profissionais tanto da área Escolar bem como das áreas de Saúde e Medicina do Trabalho e das áreas Científicas para apreciar e colaborar com suas opiniões e vivências para melhor podermos aprimorar a ergonomia em seu local laboral. Palavras-chave: Palavras-chave: Ergonomia. Riscos. Higiene e Segurança. Ruídos. Vibrações, Iluminação... ABSTRACT ( SUMMARY ) The present work arises during the third period of the Superiror undergraduate course in Technology in Occupational Safety at the Curitiba-UNIASELVI Pole, in view of the academic presentation of scientific research in pairs that have the objective of analyzing, characterizing and preventing the main ergonomic risks and their occupational diseases in the educational environment. Being directed especially to the secretariat of a certain school. Thus we can seek to solve, innovate and encourage the improvement of the place in its aspect of work for the best security and comfort to the workers of the secretariat preventing the various occupational diseases, we observed with respect to the professionals of the administrative area, such as: secretaries and administrative assistants. We invite readers, laymen, professionals from the School area, from the areas of Occupational Health and medicine and from the Scientific areas to value and collaborate with their opinions and experiences to improve ergonomics in their work environment. ABSTRAKT (ZUSAMMENFASSUNG) Die vorliegende Arbeit entstand in der dritten Phase des Superiror-Grundstudiengangs "Technologie im Arbeitsschutz" am Curitiba-UNIASELVI Pole im Hinblick auf die akademische Darstellung der wissenschaftlichen Forschung in Paaren mit dem Ziel, die wichtigsten ergonomischen Risiken zu analysieren, zu charakterisieren und zu verhindern und ihre Berufskrankheiten im Bildungsumfeld. Besonders an das Sekretariat einer bestimmten Schule verwiesen werden. Auf diese Weise können wir versuchen, Lösungen zu finden, Innovationen zu entwickeln und die Verbesserung des Arbeitsplatzes zu fördern, um den Arbeitnehmern des Sekretariats die bestmögliche Sicherheit und den bestmöglichen Komfort bei der Verhütung der verschiedenen Berufskrankheiten zu bieten, die wir in Bezug auf die Fachkräfte des Verwaltungsbereichs beobachtet haben. wie: Sekretäre und Verwaltungsassistenten. Wir laden Leser, Laien, Fachkräfte aus dem Schulbereich, aus den Bereichen Arbeitsmedizin und aus den wissenschaftlichen Bereichen ein, ihre Meinungen und Erfahrungen zu bewerten und mit ihnen zusammenzuarbeiten, um die Ergonomie in ihrem Arbeitsumfeld zu verbessern. 1 - INTRODUÇÃO A sociedade está em constante transformação, decorrente de importantes alterações económicas políticas e sociais, em função das quais emergem novos riscos ergonômicos e diferentes metodologias de abordagem, é fundamental que sejam reforçados os mecanismos para o real e efetivo desenvolvimento de uma cultura de segurança e prevenção nas organizações, consiste em sistemas de prevenção que permitam melhorar, de forma sólida, a relação entre o Homem e o trabalho, dando mais importância às competências, ao aperfeiçoamento dos processos de trabalho, ao bem-estar dos trabalhadores e à sua motivação. A melhoria destes aspetos terá, com certeza, reflexos positivos na redução das doenças profissionais e dos acidentes de trabalho e, bem como no aumento da produtividade. A segurança, no que diz respeito à prevenção de acidentes, tem vindo a evoluir ao longo do tempo, abrangendo um número crescente de fatores e atividades, desde as primeiras ações de reparação de danos até um conceito mais abrangente, no qual se procura a prevenção de todos as situações passíveis de causar efeitos indesejados para o trabalho (Miguel, 2002). A segurança nos locais de trabalho constitui a primeira preocupação social que impulsionou a criação da legislação laboral (Miguel, 2002). No entanto, a focalização na prevenção, no que diz respeito à proteção dos trabalhadores, da sua vida e integridade física e moral é muito posterior, pois só após a intervenção da Organização Internacional do Trabalho, se atribui prioridade ao tema de Higiene e Segurança no Trabalho, tanto no plano de medidas gerais, como nas condições específicas adaptadas a cada profissão, ramo de atividade e produtos manuseados ou fabricados (Miguel, 2002). Logo, para se proceder à prevenção, deverão ser aplicadas metodologias de identificação, análise e avaliação de riscos, no sentido de adotar medidas que visem eliminar ou diminuir os riscos a que o trabalhador se encontra sujeito. A rotina de trabalho em uma secretaria escolar envolve pouca movimentação. É uma série de atividades em posições desconfortáveis, como permanecer sentado e/ou em pé com o a cabeça baixa durante muito tempo. Em razão disso, o cansaço e algumas dores pelo corpo no fim do dia são sensações comuns para esses profissionais. Para a identificação de perigos devem identificar-se as fontes passíveis de causar danos, bem como as áreas que poderão ser afetadas e as potenciais consequências dos perigos identificados, estabelecendo uma ordem decrescente das fontes suscetíveis de causar danos mais graves para os menos graves (ISO/FDIS 31000, 2009). Na identificação dos perigos, de acordo com a AS/NZS 4360:2004, deve responder se essencialmente a três questões: • O que pode acontecer, onde e quando? • Por que e como pode acontecer? • Quais os métodos e técnicas para identificação de riscos? Em contexto laboral, o risco pode ser interpretado como a combinação da probabilidade de ocorrência de um acontecimento perigoso ou exposição a um fator de risco, com a severidade da lesão ou doença passível de ser causada pelo acontecimento ou exposição (BS OHSAS 18001, 2007). 2 - ENQUADRAMENTO O estudo surge no âmbito do Seminário interdisciplinar do curso superior em tecnologia em segurança do trabalho que decorreu no ano letivo 2019 / 3º período no polo presencial em Curitiba-Pr da UNIASSELVI com ênfase em Ergonomia e Riscos, O tema foi escolhido por acreditar que a ergonomia é um passo importante para o bem-estar do colaborador e para mostrar na prática o que aprendeu-se na teoria, não existe lugar melhor do que o ambiente escolar para aplicá-la. De acordo com Dul & Weerdmeester (1995), a Ergonomia estuda vários aspectos ligados ao trabalho ou ao cotidiano das pessoas: a postura e os movimentos corporais (a pessoa sentada ou em pé, empurrando, ou puxando, ou levantando objetos), fatores ambientais (ruídos, vibrações, iluminação, temperatura, umidade, pressões, etc.), dispositivos de controle e informação, etc. Dentre esses aspectos estudados pela Ergonomia, a postura e o movimento laboral das pessoas têm sido motivo de constantes preocupações dos ergonomistas, seja em postosde trabalho ou mesmo nas atividades não laborais. 3 - OBJETIVOS O objetivo deste estudo / seminário; é a identificação riscos ergonômicos e dos perigos existentes, e da avaliação de riscos ambiente escolar/secretaria da ETEC “Padre Carlos Leôncio da Silva” com ênfase em ergonomia, no sentido de criar medidas preventivas e corretivas das tarefas exercidas diariamente e através da realização do mesmo, pretende-se sensibilizar e informar os trabalhadores dos riscos a que estão sujeitos e, desta forma, diminuir a probabilidade de ocorrência de acidentes no decorrer da sua atividade laboral de forma a obter informações coerentes, serão definidos os critérios de avaliação. A metodologia a seguir será a identificação e análise dos perigos a que o trabalhador se encontra sujeito, bem como avaliar os riscos, através do método de William – Fine, adaptado à realidade do sistema e por essa razão, investir na ergonomia dos equipamentos da secretaria e de todo o espaço deve estar entre as maiores preocupações no âmbito escolar, afinal, ambientes adequados e que privilegiam a qualidade e conforto no trabalho tendem a potencializar a produtividade dos funcionários e a qualidade dos serviços prestados. 4 – ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO Para a realização do presente estudo / seminário, foram recolhidas diversas informações nas inúmeras visitas, conversas e de fotografias nas instalações da secretaria escolar, onde após o processamento e interpretação de todos os dados recolhidos, o trabalho está organizado da seguinte forma: • O caso de estudo – ETEC - Padre Carlos Leôncio da Silva • Justificação da escolha do caso de estudo; • Apresentação do caso de estudo; • Dados gerais recolhidos sobre o caso de estudo. • Identificação dos Perigos e Avaliação dos Riscos; • Enquadramento da Avaliação e Controle dos Riscos; • Resultados obtidos / medidas preventivas propostas; • Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s). 6 – CONTEXTUALIZAÇÃO LEGAL Apesar da legislação nacional aplicável não identificar a metodologia a adotar na identificação e avaliação do risco, a mesma faz referência à obrigação da entidade patronal garantir as condições de Higiene e Segurança do trabalhador, sendo assim, compete ao Técnico de SHT a escolha da metodologia a aplicar face à realidade a avaliar. Legalmente, os diplomas que dizem respeito à análise a desenvolver são: • A Diretiva 89/391/CEE, que tem por princípio de base a prevenção dos riscos. Prevê que a entidade patronal proceda a avaliações de risco e impõe-lhe a obrigação geral de assegurar a segurança e a saúde dos seus trabalhadores no trabalho; • A Lei Nº 7/2009, de 12 de fevereiro, que aprova a revisão do Código do Trabalho, atualmente em vigor; • A Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro, relativa à promoção da Segurança e Saúde no Trabalho; • A Norma NP: 4397/2008, Ponto 4 - Requisitos do Sistema de Gestão da SST. 7 - CONCEITO CHAVE Qual é a realidade desse conceito ergonômico nas instalações de uma secretaria escolar A profissão de secretário / assistente administrativo escolar já existe há muitos anos e se difundiu ainda mais com o crescimento das escolas e faculdades no Brasil. Vale lembrar que ela tem passado por muitos processos de modernização, mas que ainda é comum observar em postos de trabalho de qualquer secretaria uma rotina muito árdua e que, não raras as vezes, é realizada de forma totalmente desconfortável e prejudicial à saúde física do profissional; Porém, esse tipo de comportamento vem se modificando com o passar dos http://www.emasterelevadores.com.br/oficina-mecanica-entenda-como-ela-evoluiu-nos-ultimos-anos/ anos. A figura do secretário / assistente administrativo escolar vem se profissionalizando e ganhando relevância no mercado de trabalho. Afinal, ele é o profissional especializado e qualificado para cuidar de uma das grandes necessidades dos alunos: “O Saber”. As escolas que buscam se diferenciar no mercado devem investir na melhoria dos seus estabelecimentos, acabando com a antiga imagem da “escola sucateada”. O setor escolar se mantem forte mesmo durante a crise, provando a grande dependência do mercado e indicando a necessidade de se inovar. Por exemplo, a sofisticação de equipamentos, hoje, exige o emprego de mais tecnologia nas secretarias escolares, reduzindo o trabalho braçal, como o carregamento de pastas de arquivos. Nesse ponto, a ergonomia ganha força, pois é o conceito que soluciona grande parte das demandas por melhorias na atuação das secretarias escolares. Para podermos compreender a melhor a temática deste estudo neste Projeto em Dupla, consideramos pertinente enquadrá-la dentro de um âmbito mais teórico, de acordo com as perspectivas e conhecimentos provenientes da pesquisa bibliográfica, bem como dos conhecimentos adquiridos ao longo da formação académica, neste estudo, procurar-se-á abordar os conceitos que enquadram a temática da Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos Profissionais e Ergonômicos. Sabemos que a função de um secretário/assistente escolar ainda pode envolver muito esforço físico e, muitas vezes, exigem um alto nível de precisão. Sendo assim, a postura é um dos pontos mais críticos na execução do trabalho, principalmente porque afeta diretamente o bem-estar do trabalhador onde o trabalhar durante longos períodos em posições anatomicamente desconfortáveis pode ocasionar diversos problemas, como tendinites, dores nas articulações, lesões por estresse ou até problemas mais graves que podem impossibilitar que o profissional trabalhe. Certamente não é isso que um diretor deseja, neste contexto a grande importância da ergonomia: além de melhorar o bem-estar no trabalho ao eliminar todos esses quesitos negativos, ela ainda reduz diretamente os riscos de acidentes, lesões e outros problemas à saúde do colaborador e, indiretamente, a saúde da secretaria. A ergonomia é uma disciplina que estuda como a interação entre os seres humanos e outros elementos presentes no dia a dia e a ideia é favorecer o bem-estar nas diversas situações que ele desempenha em sua rotina onde a ergonomia é pensar em uma estrutura, objeto ou equipamento, de uma forma que melhore interação com o seu utilizador e ergonômico é tudo aquilo que é pensado e desenvolvido para ser útil, agradável e confortável em sua utilização, para isso, os ergonomistas são os responsáveis por contribuir para a elaboração de projetos para as tarefas cotidianas. Para se ter uma noção, esses profissionais têm ajudado a prevenir vários acidentes e lesões nos ambientes de trabalho. Acidente de Trabalho: Aquele que se verifique no local e tempo de trabalho e produza direta ou indiretamente lesão corporal, perturbação funcional ou doença de que resulte redução na capacidade de trabalho ou de ganho ou morte (Decreto–Lei Nº 98/2009, de 4 de setembro). Análise do Risco: Processo que compreende a natureza do risco e que determina o nível de risco (ISO/FDIS 31000:2009). http://www.emasterelevadores.com.br/oficina-mecanica-entenda-como-ela-evoluiu-nos-ultimos-anos/ http://www.emasterelevadores.com.br/5-dicas-para-inovar-na-oficina-mecanica/ Apreciação do Risco: É o processo de gestão do risco resultante de perigo(s) identificado(s), tendo em conta a adequabilidade dos controlos existentes, cujo resultado é a decisão da aceitabilidade ou não do risco (NP 4397:2008). Avaliação do Risco: Processo de comparação dos resultados da análise e dos critérios de risco para determinar se o risco e / ou a sua magnitude é aceitável ou tolerável (ISO/FDIS 3100:2009). Determinação do Risco: Todo o processo de identificação, análise e avaliação do risco (ISO/FDIS 31000:2009). Doença Profissional: São doenças que constam da lista organizada e publicada no Diário da República, sob parecer da Comissão Nacional de Revisão da Lista de DoençasProfissionais. A lesão corporal, a perturbação funcional ou a doença não incluída na lista são indemnizáveis desde que se prove serem consequência necessária e direta da atividade exercida e não representem normal desgaste do organismo (Lei Nº 98/2009, de 4 de setembro). Empregador: Pessoa singular ou coletiva com um ou mais trabalhadores ao seu serviço e responsável pela empresa ou estabelecimento, ou quando se trate de organismos sem fins lucrativos, que detenha competência para a contratação de trabalhadores (Decreto–Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro). Ergonomia: Disciplina que visa a compreensão fundamental das interações entre os seres humanos e os outros componentes de um sistema e a concessão de teorias, princípios, métodos e de dados conducentes à melhoria do bem-estar dos homens e à eficiência global dos sistemas. Higiene do Trabalho: As metodologias de higiene no trabalho têm em vista a prevenção de doenças profissionais. O objetivo é controlar os agentes físicos, químicos e biológicos, através de técnicas e medidas que incidem sobre o ambiente de trabalho (DASHÖFER, 2009) Identificação do Risco: processo de descoberta, reconhecimento e descrição do risco (ISO/FDIS 31000:2009). Local de Trabalho: Lugar em que o trabalhador se encontra ou para onde deve dirigir- se em virtude do seu trabalho, no qual esteja direta ou indiretamente sujeito ao controlo do empregador (Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro). Prevenção: É o conjunto de políticas e programas públicos, bem como disposições ou medidas tomadas ou previstas no licenciamento e em todas as fases de atividade da empresa, do estabelecimento ou do serviço, que visem eliminar ou diminuir os riscos profissionais a que estão potencialmente expostos os trabalhadores (Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro). Segurança do Trabalho: Conjunto de metodologias adequadas à prevenção de acidentes. O objetivo é a identificação e o controlo (eliminar/minimizar) dos riscos associados ao local de trabalho e ao processo produtivo (DASHÖFER, 2009). Trabalhador: Pessoa singular que, mediante retribuição, se obriga a prestar um serviço a um empregador e, bem assim, o tirocinante, o estagiário e o aprendiz que estejam na dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho 8 e do resultado da sua atividade (Lei Nº 102/2009, de 10 de setembro). 8 – TIPOLOGIA DE RISCO OCUPACIONAL Tendo em consideração a temática do presente trabalho (Identificação de Perigos e Avaliação de Riscos Profissionais), considerou-se pertinente abordar as tipologias de riscos existentes, de forma a adquirir-se uma melhor percepção dos riscos a que os trabalhadores da Oficina do Dirceu estão expostos diariamente. Neste sentido, os tipos de riscos profissionais existentes são os seguintes: Risco de Acidente: A este tipo de ricos, estão subjacentes as condições de segurança e o conforto a que o trabalhador está sujeito, na realização das suas tarefas laborais, bem como a interação que este possui com máquinas ou equipamentos de trabalho. Neste sentido, as lesões mais vulgares, consequência das situações acima mencionadas, são as seguintes (CRPG, 2005): • Doenças variadas provocadas por falta de higiene, etc. Riscos Químicos: São os agentes ambientais causadores de doenças profissionais, devido à sua ação química sob o organismo dos trabalhadores. Podem ser encontrados tanto na forma sólida, como líquida ou gasosa e podem ser transmitidos aos trabalhadores por via respiratória, via digestiva, via cutânea e transferência através da placenta. Assim sendo, os agentes químicos responsáveis pelos riscos químicos são (CRPG, 2005): Riscos Biológicos: Penetrando no organismo do homem por via digestiva, respiratória, olhos e pele, os fatores de risco associados a agentes biológicos são responsáveis por algumas doenças profissionais, podendo dar origem a doenças menos graves como infeções intestinais ou simples gripes, ou mais graves, como a hepatite, meningite ou sida. Estas doenças são transmitidas por (CRPG, 2005): • Fungos; • Bactérias; • Vírus. Riscos Ergonómicos: São aqueles relacionados com fatores fisiológicos e psicológicos e que são subjacentes à execução das atividades laborais. Estes fatores podem produzir alterações no organismo e no estado emocional dos trabalhadores, comprometendo a sua saúde, a sua segurança e a sua produtividade. Alguns dos exemplos de riscos ergonómicos são, nomeadamente (CRPG, 2005): • Movimentos repetitivos; • Transporte manual de cargas; • Atividades monótonas; • Esforço físico intenso; • Posturas inadequadas ou forçadas; • imposição de ritmos excessivos; • Trabalho em turnos e trabalho noturno. Riscos Psicossociais: São os aspetos de programação de organização e gestão do trabalho, que em interação com os seus contextos sociais e ambientais, têm potencial para causar dano psicológico, social ou físico (AESST, 2005). Riscos Físicos: São os agentes físicos inerentes ao ambiente de trabalho que influenciam o desempenho de cada trabalhador. Estes agentes podem igualmente contribuir para o aparecimento de doenças ou provocar acidentes lesivos para o mesmo. Estes agentes físicos são (CRPG, 2005): • Ruído; • Iluminação; • Ambiente Térmico; 9 - ESTUDO DE CASO Este capítulo apresentará o projeto de melhoria no ambiente escolar / secretaria acadêmica da ETEC “Padre Carlos Leôncio da Silva” com ênfase em ergonomia. Onde é notável a falta de informação dos colaboradores quanto a posturas corretas, métodos de trabalho adequados quanto ao uso de computadores, quanto à prevenção da fadiga e doenças, também nota-se que o mobiliário não oferece uma condição favorável ao trabalho a ser executado como, por exemplo, a figura N º1 a mesa com a cadeira contradiz o que a norma brasileira sobre ergonomia fala. DIZ a NR nº17 (CURIA,2012, p 374), em seu item 4.1, “Todos os equipamentos que compõem um posto de trabalho devem estar adequados às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado”. Figura 1- Mesa para atender o fax e fazer anotações. A solução encontrada foi remover este mobiliário do local ou deixá-lo apenas para colocar objetos como, por exemplo, vaso de flor. De acordo com Ferreira et al. (2011 p 61). O conforto e a saúde dos trabalhadores, está relacionado com o ambiente em todo, pois ao evitar ou combater os riscos e doenças ocupacionais, minimizam a fadiga, que está relacionada com o metabolismo do organismo, o trabalho dos músculos e das articulações. 10 – PROCESSO DE GESTAÃO DO RISCO ERGONÔMICO O processo de gestão do risco deverá ser parte integrante da gestão de uma organização, devendo ser aplicado na cultura, nas práticas e nos processos de negócio. Numa organização, a identificação de riscos e perigos é feita essencialmente por observação direta (ou imagens de câmeras de filmar) e por consulta aos trabalhadores, através de, por exemplo, questionários. A leitura das fichas de segurança/manutenção dos aparelhos e do histórico de acidentes também são considerados documentos de elevada importância neste processo. É de referir que a empresa em estudo não elabora histórico de acidentes e de que, até à data, não há memória de ocorrência de acidentes. Esta identificação tem como objetivo a eliminação e/ou mitigação dos perigos existentes, de forma a tornar o local de trabalho uma área segura para todos os seus utilizadores (trabalhadores, alunos / pais de alunos). Conclui-se que os funcionários devem ser colocados em postos de trabalho onde há condições adequadas, para que as tarefas possam ser cumpridas da melhor maneira (TAYLOR, apud CHIAVENATO 2011). A adequação desses fatores permite projetar ambientes seguros, saudáveis, confortáveis e eficientes, tanto no trabalho quanto na vida cotidiana. A ergonomia baseia-seem conhecimentos de outras áreas científicas, como a antropometria, biomecânica, fisiologia, psicologia, toxicologia, engenharia mecânica, desenho industrial, eletrônica, informática e gerência industrial. Ela reuniu e integrou os conhecimentos dessas áreas, para desenvolver métodos e técnicas para aplicação desses conhecimentos na melhoria do trabalho. Primeiramente o que deve ser feito é a análise do ambiente que; segundo a NR nº 17 em seu item 5.1e 5.2, “As condições ambientais de trabalho devem estar adequadas às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Nos locais de trabalho onde são executadas atividades que exijam solicitação intelectual e atenção constantes, tais como: salas de controle, laboratórios, escritórios, salas de desenvolvimento ou análise de projetos, dentre outros devem ter as seguintes condições de conforto níveis de ruídos aceitáveis, índice de temperatura efetiva entre 20ºC e 23ºC (graus centígrados); velocidade do ar não superior a 0,75m/s; umidade relativa do ar não inferior a 40 por cento”. Logo após a análise de risco do local e consequentemente elaborado o Mapa de Risco que segundo a portaria nº 25 de 29 dezembros de1994“o mapa de risco tem como objetivo reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde do trabalhador na empresa” (anexo 1 e apêndice 1). O mapa de risco tem 5 agentes de riscos e cada um com sua cor de origem para facilitar a identificação, como riscos físicos na cor verde, riscos químicos na cor vermelha, riscos biológicos na cor marrom, riscos ergonômicos na cor amarela e riscos de acidentes na cor azul. Quando um risco é encontrado ele é ilustrado no mapa de risco com um círculo, o tamanho desse círculo varia de acordo com potencial do risco encontrado, se for pequeno ele é representado por um círculo pequeno se for moderado ele é representado por um círculo médio e se for um risco potencialmente grande ele é representado por círculo grande. Características do ambiente: pé direito 3.50 metros, piso ardósia, paredes de alvenaria e pintadas, cobertura laje, ventilação artificial por ventiladores e natural, iluminação artificial por lâmpadas fluorescente e natural. Também foi feito a descrição das atividades que os colaboradores do local fazem diariamente como atendimento ao público, atendimento ao telefone, trabalhos de digitação, armazenamento de arquivos. Também foram feitas as medições de ruído calor e luminosidade no local. Segundo a NBR 9241-11 (2002 p. 05) a Descrição de ambientes. “As características relevantes do ambiente físico e social precisam ser descritas. Os aspectos que podem ser necessários descrever incluem atributos de um amplo ambiente técnico (p.ex. a rede de trabalho local) o ambiente físico (p.ex. local de trabalho, mobiliário), o ambiente atmosférico (p.ex. temperatura, umidade) e o ambiente cultural e social (p.ex. práticas de trabalho, estrutura organizacional e atitudes)”. A situação de ruído foi avaliada segundo a norma NHO 01 DA FUNDACENTRO (2001), que cita que o colaborador não pode receber uma dose diária de ruído acima de 80 dB (decibéis), o aparelho usado na medição foi o Medidor depressão sonora DECIBELIMETRO. Segundo a NR nº17 em locais onde haja trabalho que exijam uma grande concentração, a exposição ao ruído será no máximo de 60 dB, o valor encontrado na medição foi de aproximadamente 55dB, o que está dentro da norma acima citada. Calor foi avaliado segundo a norma NHO 06 DA FUNDACENTRO (2002), que cita em sua aplicação que o trabalhador em ambientes externos ou internos com ou sem incidência solar em qualquer tipo de trabalho, não estando portando voltada para a caracterização de conforto térmico, e sim para a avaliação da exposição ao calor. 11 – PRINCÍPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO Segundo a Diretiva Nº 89/391/CEE, a prevenção “é o conjunto das disposições ou medidas tomadas ou previstas em todas as fases de atividade da empresa, tendo em vista evitar ou diminuir os riscos profissionais”. Assim sendo, os princípios da prevenção são os seguintes (Manual de Avaliação de Riscos, 2010): • Evitar os riscos; • Identificar e avaliar os riscos; • Combater os riscos na origem; • Adaptar o trabalho às pessoas; • Ter em conta o estado da evolução da técnica, bem como de novas • formas de organização do trabalho; • Substituir o que é perigoso pelo que é isento de perigo ou menos perigoso; • Planificar a prevenção com um sistema coerente; • Dar prioridade às medidas de proteção coletiva em relação às medidas de proteção individual; • Dar instruções compreensíveis e adequadas às atividades desenvolvidas • pelos trabalhadores. Figura 2 – Janelas O aparelho usado na medição foi o Medidor de stress termo eletrônico, Termômetro de globo. De acordo com Dul e Weerdmeester (2012, p 96), em uma tabela (anexo 4) apresenta as faixas de conforto para diversos tipos de trabalhos e ela cita para trabalhos intelectuais leves, sentado à temperatura deve estar entre 18 e 24ºc para o conforto do colaborador, o valor encontrado na medição foi de aproximadamente 20ºc, o que significa que está normal, ouso de ventiladores ajudam a manter a temperatura agradável. A iluminação foi avaliada segundo a NBR 5413 – Iluminância de interiores, esta norma estabelece os valores de iluminação em locais de trabalho, onde se realizem atividades de comércio, indústria, ensino, esporte e outras em TABELA. –Iluminância por classe de tarefas visuais: classe B Iluminação geral para área de trabalho. Tarefas com requisitos visuais normais, trabalho médio de maquinaria, escritórios a iluminação deve ser entre500 a 1000 lux. O aparelho usado para a medição foi o luxímetro. Segundo Dul eWeerdmeester (2012, p 91), a intensidade da luz que incide sobre a superfície de trabalho é expressa em lux. A iluminância (ou brilho) é a quantidade de luz que refletida para os olhos. A iluminação do local estava insuficiente devido à falta de lâmpadas no bocal. Como mostra a figura abaixo. Figura 3 – Luminárias sem lâmpadas A solução neste caso foi bem simples apenas foi colocada uma lâmpada nova. Foram encontrados três tipos de riscos no local de acordo com o mapa de risco, de acidente (moderado), fiação exposta, iluminação inadequada, arranjo físico inadequado. Risco físico (pequeno), ruído em horário de intervalo. Riscos ergonômicos (grande) posturas inadequadas, mobiliário inadequado e trabalhos repetitivos. Figura 4 - Foto dos riscos ao colaborador Nota-se que a fiação exposta no posto de trabalho, dos dois lados cercando a colaboradora e a cadeira não oferece as características que são estabelecidas na NR 17 que no mínimo ter a altura ajustável à estatura do trabalhador e à natureza da função exercida, encosto com forma levemente adaptada ao corpo para proteção da região lombar. Na foto abaixo veremos que a falta de informação quanto ao uso dos equipamentos poderá trazer doenças futuras ao colaborador, como dores nas costas por exemplo. Figura 5 – Ajuste no monitor Neste caso apenas foi levantado o monitor na altura dos olhos do colaborador, quanto ao mobiliário (cadeira) foi solicitada a troca por uma que ofereça mais conforto e segurança. Também se levou em conta a organização do trabalho e como diz a NR 17 em seu item 17.6.1 A organização do trabalho deve ser adequada às características psicofisiológicas dos trabalhadores e à natureza do trabalho a ser executado. Seguindo essa ideia layout da sala foi adequada para melhorar o visual dos colaboradores do local e melhor atender o público sem torcer o corpo e forçando o colaborador (a) a se levantar do seu posto de trabalho, também notou-se que todos os colaboradores tinham uma garrafa de água em seu posto de trabalho, solicitadoa retirada deste objeto, para que quando sentirem sede saiam do posto de trabalho, desta maneira podem movimentar o corpo, os músculos e previne a fadiga (cansaço) como mostra essa foto abaixo tirada no local. Figura 6- Mudança de layout / prevenção da fadiga. Mudança de layout e prevenção da fadiga. A fiação exposta era um risco claro de acidente, com cabos de rede e de tensão pelo caminho, que o colaborador tinha que passar até chegar ao balcão para atender o público, o ideal era passar os fios por um eletroduto por de baixo do chão, o que foi solicitado à diretoria, mas foi adotada a medida preventiva até a chegada desse recurso, que consiste na neutralização desse risco por meio de fita adesiva presa no chão e tomada rente às mesas do colaborador veja abaixo. Figura 7 - Fita adesiva sobre a fiação e tomada danificada. Soluções para este caso foi a troca de todas as tomadas e espelhos do local como mostra a imagem abaixo. Figura 8 – Interruptor fora do alcance e tomadas reparadas A solução neste caso foi mudar o interruptor de lugar deixando mais acessível aos colaboradores e evitando torções na coluna. Foi colocado perto da porta. Figura 09 - Interruptor ajustado. A imagem acima também nos revela que depois de todas essas mudanças era preciso pintar o ambiente, pois a pintura era antiga e apresentava sinais de fungos e de obras com partes das paredes apenas com reboco em alguns locais, em uma pesquisa com os trabalhadores eles gostariam que a sala fosse pintada e isso daria maior conforto deles sendo que as cores no ambiente de trabalho também influenciam nas atividades então não podemos colocar cores vibrantes, pois cansa a vista e são excitantes. Como já havia no local as tintas para fazer pintura e as cores eram boas para o ambiente, as portas e janelas foram pintadas de verde a as paredes de branco harmonizando o ambiente. Segundo a NR 26 em seu item 26.1.3. e 26.1.4. A utilização de cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes. 26.1.4. O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador. É bom lembrar que Todos os trabalhos foram executados com segurança, utilizando todos os EPIs necessários. Os equipamentos de proteção individual utilizados nas atividades foram óculos de segurança, luvas pigmentadas e máscara facial descartáveis. Observe a imagem a seguir. Figura 10 - utilização dos EPIs. - Como o trabalho deles era na posição sentada e exigia digitação boa parte do tempo, foi feita uma pesquisa com os colaboradores mediante um questionário, segue em anexo, nesse questionário mostrou que 100% dos funcionários sentiam algum tipo de dor nas mãos, braços ou nas costas. De acordo com Itiro (2005 p, 175). A dor é causada pelo acúmulo dos subprodutos do metabolismo no interior dos músculos, decorre das contrações musculares acima da capacidade circulatórias em remover os subprodutos do metabolismo, pelo manuseio de cargas pesadas ou por posturas inadequadas ou por alongamentos excessivos e inflamação dos músculos, tendões e articulações. Procedeu -se então com um elaborado treinamento sobre postura adequada métodos de trabalho adequado e a introdução da ginástica laboral. Os funcionários foram receptivos e mostraram-se curiosos e no final e afirmaram que vão dar sequência ao aprendizado. Figura 11 - Ginástica Laboral Pode se notar a diferença do local e a diminuição dos riscos através deum mapa de risco elaborado no final do projeto (apêndice 2), onde mostra-se a importância da análise de risco antes do projeto. 12 - CONCLUSÃO: Pode-se dizer que falta muita coisa para fazer, mas o mais importante é conscientizar o trabalhador dos riscos e mostrar a ele onde buscar as soluções e assim trabalhar melhor, sempre buscando o bem-estar, e que é possível evitar acidentes, lesões ou doenças com coisas simples. Diante do conteúdo deste trabalho, verifica-se o quão é importante à ergonomia para a vida laboral do homem e com os conhecimentos adquiridos, pode-se minimizar e até mesmo eliminar os riscos, prevenir doenças ocupacionais, proporcionar conforto, bem-estar e produtividade. Com uma detalhada análise ergonômica o ambiente laboral foi melhorado, o profissional foi instruído a respeito de posturas, das pausas para compensar o esforço, dos benéficos exercícios de alongamento. Os profissionais mostraram-se receptivos às novas adaptações, interessados em dar prosseguimento ao que lhes foram propostos. Sabe-se que ainda há muito a se fazer, mas já é um bom começo. O projeto desenvolvido junto à secretaria da escola Etec” Padre Carlos Leôncio da Silva” atingiu plenos objetivos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ERGONOMIA (ABERGO) disponível em<http://www.abergo.org.br> acesso em 25/09/2012 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 5413: Iluminância de Interiores, 1.991. 18 p. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS.NBR 9241/11:Requisitos Ergonômicos para Trabalho de Escritórios com Computadores Parte 1 –Orientações sobre Usabilidade,2002.21 p. Centro Universitário Positivo (UNICENP) do Paraná e Petrobras. Curso deformação de operadores de refinaria. Segurança Industrial, 2002. 70 p. CHIAVENATO, Idalberto: Introdução a Teoria Geral da Administração. 8 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.608 p. COUTO, Hudson de Araújo, Como Constituir a Ergonomia na Empresa: 2ed. São Paulo: Ergo.2011.312 p. CURIA, Luiz Roberto, CÉSPEDES, Lívia e NICOLETTI, Juliana: Segurança e Medicina do Trabalho. 9 ed. São Paulo: Saraiva, 2012.1150 p. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948. DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard: Ergonomia Prática. São Paulo: Luche, 1995. 147 p. DUL, Jan, WEERDMEESTER, Bernard: Ergonomia Prática.2 ed. 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