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LP 1EM 1BIM Aluno-1

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SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
SUBSECRETARIA DE GESTÃO DE ENSINO
SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO
LÍNGUA PORTUGUESA 
1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
HABILIDADES 1O BIMESTRE 
2020
1) (SAERJINHO - 2015) Leia os textos abaixo:
NÃO COMEREI DA ALFACE A VERDE PÉTALA
Não comerei da alface a verde pétala
Nem da cenoura as hóstias desbotadas
Deixarei as pastagens às manadas
E a quem maior aprouver fazer dieta.
Cajus hei de chupar, mangas-espadas
Talvez pouco elegantes para um poeta
Mas peras e maçãs, deixo-as ao esteta
Que acredita no cromo das saladas.
Não nasci ruminante como os bois
Nem como os coelhos, roedor; nasci
Omnívoro: deem-me feijão com arroz
E um bife, e um queijo forte, e parati
E eu morrerei feliz, do coração
De ter vivido sem comer em vão.
MORAES, Vinícius. Disponível em: <http://www.releituras.com/viniciusm_alface.asp>. Acesso em: 14 jan. 2013.
ARROZ E FEIJÃO: UMA DUPLA NUTRITIVA E SABOROSA
Na mesa dos brasileiros, um prato típico e muito apreciado traz mais do que sabor. O tradicional arroz com feijão também é uma combinação perfeita do ponto de vista nutricional. Historicamente, uma das hipóteses da origem do prato no cardápio brasileiro se deu por meio da miscigenação.
De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMPRAPA), o arroz branco foi incluído na alimentação devido à forte influência portuguesa. Já o feijão, segundo publicação da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RIO), incorporou-se à culinária, primeiro com os indígenas – que comiam a leguminosa com farinha –, e, depois, com os negros escravos, que tinham o hábito de ingerir feijão em todas as refeições. Mas foi Dom João VI quem primeiro apreciou no Brasil a mistura que até hoje sustenta milhares de pessoas. [...]
Arroz e feijão são, de fato, uma dupla inseparável devido à riqueza de nutrientes. Aminoácido que um não tem o outro possui, por exemplo. Esses alimentos se complementam. Segundo a EMBRAPA, um prato de arroz com feijão garante a absorção de mais de 80% da sua proteína. 
“Além de ser uma excelente fonte de proteína, o arroz oferece carboidratos, vitaminas e sais minerais”, diz Luci Uzelin, coordenadora da Nutrição do Hospital Israelita Albert Einstein HIAE. [...]
Disponível em: <http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/arroz-e-feijao-uma-dupla-nutritiva-e-saborosa.aspx>.Acesso em: 14 jan. 2013. Fragmento.
Em relação à alimentação à base de arroz com feijão, esses textos apresentam posicionamentos
A) complementares.
B) divergentes.
C) idênticos.
D) imparciais.
E) incoerentes.
2) (ENCEJA – 2018 - Adaptada) Leia os versos abaixo:
“Aquele amor poderia ter me matado 
como mata centenas de mulheres por aí 
certos amores não passam 
de uma bomba a ser desativada a tempo.”
MEDEIROS, M. Poesia reunida. Porto Alegre: LP&M, 1999. 
Os versos de Martha Medeiros abordam um tema universal na literatura: o amor. No poema, esse sentimento adquire expressividade poética por meio do seguinte recurso: 
A) emprego de versos curtos em estrofes simétricas. 
B) referência a um histórico de violência passional. 
C) ausência de sinais gráficos de pontuação e de maiúsculas. 
D) aproximação inusitada de termos sem afinidade semântica.
E) afirmação de que o amor nunca acaba.
3) (SAERJINHO - 2015) Leia o texto:
PELA RUA
Sem qualquer esperança
detenho-me diante de uma vitrina de bolsas
na Avenida Nossa Senhora de Copacabana,
domingo, enquanto o crepúsculo se desata sobre o bairro.
Sem qualquer esperança te espero.
Na multidão que vai e vem
entra e sai dos bares e cinemas
surge teu rosto e some num vislumbre
e o coração dispara.
Te vejo no restaurante
na fila do cinema, de azul
diriges um automóvel, a pé cruzas a rua
miragem que finalmente se desintegra com a tarde acima dos edifícios
e se esvai nas nuvens.
A cidade é grande
tem quatro milhões de habitantes e
 tu és uma só.
Em algum lugar estás a esta hora, parada ou
andando,
talvez na rua ao lado, talvez na praia,
talvez converses num bar distante
ou no terraço desse edifício em frente,
talvez estejas vindo ao meu encontro, sem o
saberes, misturada às pessoas que vejo ao longo da Avenida.
Mas que esperança! Tenho
uma chance em quatro milhões.
Ah, se ao menos fosses mil
disseminada pela cidade. [...]
GULLAR, Ferreira. Dentro da noite veloz. Poemas escolhidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. p. 27. 
O fato que dá origem à narrativa é
A) a aproximação da tarde.
B) a ausência da amada do poeta.
C) a parada na vitrina de bolsas.
D) o cruzamento da rua pela miragem.
E) o vai e vem da multidão.
4) (ENEM - 2009) Leia:
“Gênero dramático é aquele em que o artista usa como intermediária entre si e o público a representação. A palavra vem do grego drao (fazer) e quer dizer ação. A peça teatral é, pois, uma composição literária destinada à apresentação por atores em um palco, atuando e dialogando entre si. O texto dramático é complementado pela atuação dos atores no espetáculo teatral e possui uma estrutura específica, caracterizada: 1) pela presença de personagens que devem estar ligados com lógica uns aos outros e à ação; 2) pela ação dramática (trama, enredo), que é o conjunto de atos dramáticos, maneiras de ser e de agir das personagens encadeadas à unidade do efeito e segundo uma ordem composta de exposição, conflito, complicação, clímax e desfecho; 3) pela situação ou ambiente, que é o conjunto de circunstâncias físicas, sociais, espirituais em que se situa a ação; 4) pelo tema, ou seja, a ideia que o autor (dramaturgo) deseja expor, ou sua interpretação real por meio da representação.”
COUTINHO, A. Notas de teoria literária. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1973 (adaptado). 
Considerando o texto e analisando os elementos que constituem um espetáculo teatral, conclui-se que 
A) a criação do espetáculo teatral apresenta-se como um fenômeno de ordem individual, pois não é possível sua concepção de forma coletiva. 
B) o cenário onde se desenrola a ação cênica é concebido e construído pelo cenógrafo de modo autônomo e independente do tema da peça e do trabalho interpretativo dos atores. 
C) o texto cênico pode originar-se dos mais variados gêneros textuais, como contos, lendas, romances, poesias, crônicas, notícias, imagens e fragmentos textuais, entre outros. 
D) o corpo do ator na cena tem pouca importância na comunicação teatral, visto que o mais importante é a expressão verbal, base da comunicação cênica em toda a trajetória do teatro até os dias atuais.
E) a iluminação e o som de um espetáculo cênico independem do processo de produção/recepção do espetáculo teatral, já que se trata de linguagens artísticas diferentes, agregadas posteriormente à cena teatral.
5) (ENEM - 2001) Murilo Mendes, em um de seus poemas, dialoga com a carta de Pero Vaz de Caminha:
“A terra é mui graciosa,
Tão fértil eu nunca vi.
A gente vai passear,
No chão espeta um caniço,
No dia seguinte nasce
Bengala de castão de oiro.
Tem goiabas, melancias,
Banana que nem chuchu.
Quanto aos bichos, tem-nos muito,
De plumagens mui vistosas.
Tem macaco até demais
Diamantes tem à vontade
Esmeralda é para os trouxas.
Reforçai, Senhor, a arca,
Cruzados não faltarão,
Vossa perna encanareis,
Salvo o devido respeito.
Ficarei muito saudoso
Se for embora daqui”.
MENDES, Murilo. Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Arcaísmos e termos coloquiais misturam-se nesse poema, criando um efeito de contraste, como ocorre em:
A) A terra é mui graciosa / Tem macaco até demais
B) Salvo o devido respeito / Reforçai, Senhor, a arca
C) A gente vai passear / Ficarei muito saudoso
D) De plumagens mui vistosas / Bengala de castão de oiro
E) No chão espeta um caniço / Diamantes tem à vontade
6) (UFF - 2000) A "Carta de Pero Vaz de Caminha", escrita em 1500, é considerada como um dos documentos fundadores da Terra Brasilis e reflete, em seu texto, valores gerais da cultura renascentista, dentre os quais destaca-se
A) a visão do índio como pertencente ao universo não religioso, tendo em contasua antropofagia; 
B) a informação sobre os preconceitos desenvolvidos pelo renascimento no que tange à impossibilidade de se formar nos trópicos uma civilização católica e moderna; 
C) a identificação do Novo Mundo como uma área de insucesso devido à elevada temperatura que nada deixaria produzir; 
D) a observação da natureza e do homem do Novo Mundo como resultado da experiência da nova visão de homem, característica do século XV; 
E) a consideração da natureza e do homem como inferiores ao que foi projetado por Deus na Gênese.
7) (ENCCEJA – 2018 - Adaptada) Leia os textos abaixo:
TEXTO I 
ÍNDIOS
Quem me dera, ao menos uma vez, 
Ter de volta todo o ouro que entreguei 
A quem conseguiu me convencer 
Que era prova de amizade 
Se alguém levasse embora até o que eu não tinha. 
RENATO RUSSO. Disponível em: http://multishow.globo.com. Acesso em: 13 set. 2013 (fragmento). 
TEXTO II 
O BRASIL FOI DESCOBERTO OU INVADIDO?
A terra que é descoberta 
Todos sabem muito bem 
Não existem habitantes 
O ser humano está distante 
Ali não mora ninguém 
ARAÚJO, J. Disponível em: www.pucrs.br. Acesso em: 13 set. 2013 (fragmento). 
A canção e o cordel, como manifestações populares, discutem o início da história do Brasil. Cada texto apresenta seus argumentos, no entanto, ambos convergem ao 
A) ponderarem a acidental chegada dos portugueses. 
B) ilustrarem o encontro cultural entre índios e europeus. 
C) criticarem a maneira como ocorreu a tomada do território. 
D) explicarem o avistamento da nova terra e de seus habitantes.
E) utilizarem o eu lírico em primeira pessoa.
8) (ENEM - 2009) Observe a gravura de Eckhout e o fragmento da carta de Pero Vaz de Caminha:
ECKHOUT, A. “Índio Tapuia” (1610-1666). Disponível em: http://www.diaadia.pr.gov.br. Acesso em: 9 jul. 2009.
A feição deles é serem pardos, maneira d’avermelhados, de bons rostos e bons narizes, bem feitos. Andam nus, sem nenhuma cobertura, nem estimam nenhuma cousa cobrir, nem mostrar suas vergonhas. E estão acerca disso com tanta inocência como têm em mostrar o rosto.
CAMINHA, P. V. A carta. Disponível em: www.dominiopublico.gov.br. Acesso em: 12 ago. 2009. 
Ao se estabelecer uma relação entre a obra de Eckhout e o trecho do texto de Caminha, conclui-se que 
A) ambos se identificam pelas características estéticas marcantes, como tristeza e melancolia, do movimento romântico das artes plásticas. 
B) o artista, na pintura, foi fiel ao seu objeto, representando-o de maneira realista, ao passo que o texto é apenas fantasioso. 
C) a pintura e o texto têm uma característica em comum, que é representar o habitante das terras que sofreriam processo colonizador. 
D) o texto e a pintura são baseados no contraste entre a cultura europeia e a cultura indígena. 
E) há forte direcionamento religioso no texto e na pintura, uma vez que o índio representado é objeto da catequização jesuítica.
9) (ENEM - 2018) Leia o texto:
ENQUANTO ISSO, NOS BASTIDORES DO UNIVERSO
Você planeja passar um longo tempo em outro país, trabalhando e estudando, mas o universo está preparando a chegada de um amor daqueles de tirar o chão, um amor que fará você jogar fora seu atlas e criar raízes no quintal como se fosse uma figueira.
Você treina para a maratona mais desafiadora de todas, mas não chegará com as duas pernas intactas na hora da largada, e a primeira perplexidade será esta: a experiência da frustração. 
O universo nunca entrega o que promete. Aliás, ele nunca prometeu nada, você é que escuta vozes. 
No dia em que você pensa que não tem nada a dizer para o analista, faz a revelação mais bombástica dos seus dois anos de terapia. O resultado de um exame de rotina coloca sua rotina de cabeça para baixo. Você não imaginava que iriam tantos amigos à sua festa, e tampouco imaginou que justo sua grande paixão não iria. Quando achou que estava bela, não arrasou corações. Quando saiu sem maquiagem e com uma camiseta puída, chamou a atenção. E assim seguem os dias à prova de planejamento e contrariando nossas vontades, pois, por mais que tenhamos ensaiado nossa fala e estejamos preparados para a melhor cena, nos bastidores do universo alguém troca nosso papel de última hora, tornando surpreendente a nossa vida. 
MEDEIROS, M. O Globo, 21 de junho de 2015.
Entre as estratégias argumentativas utilizadas para sustentar a tese apresentada neste fragmento, destaca-se a recorrência de 
A) estruturas sintáticas semelhantes, para reforçar a velocidade das mudanças da vida. 
B) marcas de interlocução, para aproximar o leitor das experiências vividas pela autora. 
C) formas verbais no presente, para exprimir reais possibilidades de concretização das ações. 
D) construções de oposição, para enfatizar que as expectativas são afetadas pelo inesperado. 
E) sequências descritivas para promover a identificação do leitor com as situações apresentadas.
10) (ENEM - 2010) Leia:
É muito raro que um novo modo de comunicação ou de expressão suplante completamente os anteriores. Fala-se menos desde que a escrita foi inventada? Claro que não. Contudo, a função da palavra viva mudou, uma parte de suas missões nas culturas puramente orais tendo sido preenchida pela escrita: transmissão dos conhecimentos e das narrativas, estabelecimento de contratos, realização dos principais atos rituais ou sociais etc. Novos estilos de conhecimento (o conhecimento “teórico”, por exemplo) e novos gêneros (o código de leis, o romance etc.) surgiram. A escrita não fez com que a palavra desaparecesse, ela complexificou e reorganizou o sistema da comunicação e da memória social. 
A fotografia substituiu a pintura? Não, ainda há pintores ativos. As pessoas continuam, mais do que nunca, a visitar museus, exposições e galerias, compram as obras dos artistas para perpetuá-las em casa. Em contrapartida é verdade que os pintores, os desenhistas, os gravadores, os escultores não são mais - como foram até o século XIX – os únicos produtores de imagens.
LEVY, P. Cibercultura. SP: 1999 (fragmento)
A substituição pura e simples do antigo pelo novo ou do natural pelo técnico tem sido motivo de preocupação de muita gente. O texto encaminha uma discussão em torno desse temor ao
A) considerar as relações entre o conhecimento teórico e o conhecimento empírico e acrescenta que novos gêneros textuais surgiram com o progresso. 
B) observar que a língua escrita não é uma transcrição fiel da língua oral e explica que palavras antigas devem ser utilizadas para preservar a tradição. 
C) perguntar sobre a razão das pessoas visitarem museus, exposições, etc., e reafirma que os fotógrafos são os únicos responsáveis pela produção de obras de arte. 
D) reconhecer que as pessoas temem que o avanço dos meios de comunicação, inclusive on-line, substitua o homem e leve alguns profissionais ao esquecimento.
E) revelar o receio das pessoas em experimentar novos meios de comunicação, com medo de sentirem retrógradas.
11) (ENCCEJA – 2019 - Adaptada) Leia o texto:
LINGUAGEM DO MORRO
Tudo lá no morro é diferente 
Daquela gente não se pode duvidar 
Começando pelo samba quente 
Que até um inocente 
Sabe o que é sambar 
Outro fato muito importante 
E também interessante 
É a linguagem de lá 
Baile lá no morro é fandango 
Nome de carro é carango 
Discussão é bafafá 
Briga de uns e outros 
Dizem que é burburim
Velório no morro é gurufim
Erro lá no morro chamam de vacilação 
Grupo do cachorro em dinheiro é um cão 
Papagaio é rádio 
Grinfa é mulher 
Nome de otário é Zé Mané 
PADEIRINHO & FERREIRA DOS SANTOS. Boca do povo. Rio de Janeiro: Polydor, 1977 (fragmento). 
A letra dessa canção vale-se de marcas linguísticas que 
A) enfatizam o valor do samba no morro. 
B) singularizam a linguagem usada nos bailes. 
C) caracterizam a língua falada pelos sambistas. 
D) exaltam o vocabulário próprio de uma comunidade.
E) opõem a linguagem usada no morro em relação a usada nos bailes.
12) (SAERJ - 2012) Leia o texto:
VÍCIO NA FALA
Para dizerem milho dizem mio
Para melhor dizem mió
Para pior pió
Para telha dizem teia
Para telhado dizem teiado
Evão fazendo telhados
ANDRADE, Oswald de. Disponível em: <http://www.jornaldepoesia.jor.br/oswal.html#vicio>. Acesso em: 15 out. 2011. (P120317RJ_SUP)
Nesse texto, as palavras “mió” e “pió” são exemplos de linguagem
A) coloquial.
B) formal.
C) jornalística.
D) poética.
E) técnica.
13) (SAERJINHO - 2012) Leia o texto:
DO AMOR AOS BICHOS
Quem, dentre vós, já não teve vontade de ver um passarinho lhe vir pousar na mão? Quem já não mentiu adorável sensação da repentina falta de temor de um bicho esquivo? A cutia que, num arque, faz uma pose rápida para o fotógrafo – em quem já despertou o impulso de lhe afagar o dorso tímido? Quem já não invejou Francisco de Assis em suas pregações aos cordeirinhos da Úmbria? Quem já não sorriu ao esquilo quando o animalzinho volta-se curioso para nos mirar? Quem já não se deliciou ao contato dulcíssimo de uma pomba malferida, a tremer medrosa em nossa palma? Eis a razão por que, semanal leitor, hoje te quero falar do amor aos bichos. Não do amor de praxe aos cachorros, dos quais se diz serem os maiores amigos do homem; nem do elegante amor aos gatos, que gostam mais da casa que do dono, conforme reza o lugar-comum. 
MORAES, Vinícius de. Vinícius menino. São Paulo: Cia das Letras, 2009. 
Nesse texto, o uso repetido de interrogações sugere
A) constatação.
B) deboche.
C) dúvida.
D) interlocução.
E) negação.
14) (ENCCEJA – 2018 - Adaptada) Leia:
 
ARIONAURO. Disponível em: http://humortadela.bol.uol.com.br. Acesso em: 31 jul. 2014
A charge tem o objetivo de criticar algum acontecimento atual. Ao empregar recursos verbais e não verbais, o texto alerta o leitor para o(a)
A) percurso escolhido para se livrar da Lei Seca. 
B) precaução necessária para dirigir um carro. 
C) perigo de o motorista ser abordado pela polícia. 
D) imprudência da mistura de bebida e direção.
E) a necessidade de se fantasiar no carnaval.
15) (IFSC - 2015) Leia:
Disponível em: https://br.pinterest.com/pin/264727284317553993/?autologin=true. Acesso em 27 de maio de 2020.
Com relação à acentuação gráfica das palavras no texto, é CORRETO afirmar que
A) o acento na palavra é (terceiro quadrinho) pode ser classificado como diferencial, porque não há regra que justifique seu uso.
B) a palavra por (quinto quadrinho) deveria ter recebido acento diferencial por se tratar de uma forma verbal.
C) a palavra parabéns (terceiro quadrinho) recebe um acento diferencial porque está no plural.
D) a palavra me (primeiro quadrinho) deveria ter recebido acento, por ser monossílabo tônico terminado em e.
E) a palavra ótima (terceiro quadrinho) recebe acento por ser proparoxítona.
16) (CESGRANRIO - 2018) Leia o texto para resolver o que se pede:
O BRASIL NA MEMÓRIA
A viagem tem uma estruturalidade típica. Há a escolha do destino, uma finalidade antevista, uma partida e um retorno, um trajeto por lugares, um tempo de duração. Há situações iniciais e finais, outras intermediárias, numa dimensão linear, e há atores, um dos 	quais o viajante, que serve de fio condutor entre pessoas., acontecimentos, locais e deslocamentos. Supõe uma subjetividade que se abre ao desconhecido, a perda de referências familiares, o abandono do mesmo pelo diferente, o encontro com o outro e o reencontro consigo mesmo. Em contrapartida, a narrativa de viagem depende, em primeiro lugar da memória e de anotações. Seleciona experiências, precisa estabelecer um projeto de narração, não necessariamente cronológico ou causal, torna-se, mesmo sem intenção, um testemunho. E é orientada por perspectivas do narrador-viajante, que incluem seu estilo de vida, sua mentalidade, assim como sua visão de mundo e sua posição de sujeito, ou seja, o local cultural de onde fala.
BORDINI, Maria da Glória. In: Descobrindo o Brasil. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2011, p. 353.
No texto, a autora criou a palavra “narrador-viajante” (l. 9) e empregou nela corretamente o hífen. Usando uma estratégia criativa semelhante, será necessário usar esse sinal gráfico em
A) 
B) pseudo-viajante
C) super-viajante
D) ex-viajante
E) anti-viajante
F) neo-viajante
17) (FGV - 2012) Leia:
LIXO INDUSTRIAL NA SUA CASA
 1A obsolescência programada dos produtos já ultrapassou todos os limites. Você compra 2uma geladeira, um fogão, uma máquina de lavar hoje e daqui a três ou quatro meses consulta a lista 3de assistência técnica. Chato, não?
4Vem a assistência técnica autorizada, conserta, ou melhor, dá um jeito por um mês ou dois. 5E o produto quase novo, já reparado, está novamente estragado. Irritante, não?
6Pois é, falamos, discutimos, escrevemos, lemos e vemos programas e filmes sobre a proteção 7ao ambiente. Um tema relevante, empolgante, mas que se contrapõe à curta duração dos produtos.
8Porque, bem, cá entre nós e que ninguém nos ouça, com produtos fabricados para estragar 9e assistência técnica que faz gambiarras, sai mais em conta comprar um novo.
10Chegamos, então, à triste situação de descartar, após um ano ou dois, equipamentos que 11antes duravam dez ou mais anos. Todos feitos com muito plástico, que deforma, enguiça, quebra e não dura.
12A natureza, já tão ameaçada por nosso descaso e desrespeito milenares, sofre com montanhas 13de baterias, carcaças de celulares, de máquinas de lavar e fontes de microcomputadores. Lixo, muito 14lixo, que decorre da cupidez de quem fabrica porcaria para vender novamente em prazo recorde.
Maria Inês Dolci, Folha de S. Paulo, 31/05/2010. Adaptado.
 
Destes pares de palavras, entendidos no contexto, o único em que ocorrem contrastes entre linguagem formal e informal e entre denotação e conotação é:
A) “reparado” (ref.5) / “fabricados” (ref.8)
B) “relevante” (ref. 7) / “empolgante” (ref.7)
C) “gambiarras” (ref.9) / “porcaria” (ref.14)
D) “conserta” (ref.4) / “decorre” (ref.14)
E) “programas” (ref.6) / “montanhas” (ref.12)
18) (UFT TO - 2008 - Adaptada) Leia as tirinhas abaixo:
Fonte: Folha de São Paulo,12 de julho de 2007. Folha Ilustrada, E 11.
Sabemos que a compreensão de todo e qualquer texto passa pelo conhecimento prévio do leitor ou ouvinte, como é o caso de tirinhas, charges e piadas. Um termo ou uma palavra, além do seu significado literal, pode vir acrescido de outros significados. No processo de interação da linguagem, o autor intencionalmente busca causar efeitos, desencadear comportamentos, atuar sobre o outro de determinada maneira.
Considerando essa discussão, assinale a alternativa CORRETA:
A) O contraste entre denotação e conotação presente nas tirinhas exemplifica a ideia discutida no enunciado da questão.
B) Enquanto na tirinha 1 a denotação dá-se no primeiro quadrinho, na tirinha 2 esse processo ocorre no último.
C) Em ambas as tirinhas o efeito cômico causado dá-se pela interpretação denotativa carregada de impressões e valores afetivos.
D) Na linguagem popular, a denotação poderia ser definida como uma compreensão “ao pé da letra”, conforme temos na tirinha 2, no primeiro quadrinho, na expressão “Olha o aviãozinho”, sendo facilitada pelo conhecimento prévio do leitor e as intenções do autor.
E) A representação de objetos em movimento, ou seja, a linguagem não verbal, em ambas as tirinhas, é responsável pelo humor
19) (FUVEST - 2004) Observe esta gravura de Escher:
https://arteeartistas.com.br/drawing-hands-desenhando-maos-maurits-cornelis-escher/. Acesso em 27 de maio de 2020.
Na linguagem verbal, exemplos de aproveitamento de recursos equivalentes aos da gravura de Escher encontram-se, com frequência,
A) nos jornais, quando o repórter registra uma ocorrência que lhe parece extremamente intrigante.
B) nos textos publicitários, quando se comparam dois produtos que têm a mesma utilidade.
C) na prosa científica, quando o autor descreve com isenção e distanciamento a experiência de que trata.
D) na literatura, quando o escritor se vale das palavras para expor procedimentos construtivos do discurso.
E) nos manuais de instrução, quando se organiza com clareza uma determinada sequência de operações.
20) (ENEM-2012) Leia o texto abaixo e responda ao que se pede:
 
DESABAFODesculpem-me, mas não dá pra fazer uma cronicazinha divertida hoje. Simplesmente não dá. Não tem como disfarçar: esta é uma típica manhã de segunda-feira. A começar pela luz acesa da sala que esqueci ontem à noite. Seis recados para serem respondidos na secretária eletrônica. Recados chatos. Contas para pagar que venceram ontem. Estou nervoso. Estou zangado.
CARNEIRO, J. E. Veja, 11 set. 2002 (fragmento).
Nos textos em geral, é comum a manifestação simultânea de várias funções da linguagem, com o predomínio, entretanto, de uma sobre as outras. No fragmento da crônica Desabafo, a função da linguagem predominante é a emotiva ou expressiva, pois
A) o discurso do enunciador tem como foco o próprio código.
B) a atitude do enunciador se sobrepõe àquilo que está sendo dito.
C) o interlocutor é o foco do enunciador na construção da mensagem.
D) o referente é o elemento que se sobressai em detrimento dos demais.
E) o enunciador tem como objetivo principal a manutenção da comunicação.
FOLHA DE RESPOSTAS
LÍNGUA PORTUGUESA
1ª série do Ensino Médio
Nome do (a) estudante 
Turma 
Data de nascimento 
Caro(a) estudante,
Após o término da prova, repasse todas as respostas para esta folha. Em outro momento, essa folha será utilizada para a correção.

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