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Fisioterapia e resabilitação PDF

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Fisioterapia e Reabilitação 
Introdução a Fisioterapia Veterinária 
• Legislação: somente médicos veterinários podem atuar nas áreas de fisioterapia ou reabilitação de animais, 
segundo a resolução do Conselho Federal de Medicina Veterinária. 
 
• Fisioterapia: teve inicio em equinos, para melhorar o desempenho no esporte. Técnicas humanas foram 
transpostas para pequenos animais, assim como a associação de fisioterapia com outras técnicas, como: 
Acupuntura, Quiropraxia, Reiki, Florais e Ozonioterapia. 
 
• Exame clínico para reabilitação física: 
✓ Resenha; 
✓ Anamnese: 
▪ a quanto tempo o animal apresenta sinais clínicos; 
▪ histórico de traumas; 
▪ se faz ou se está fazendo tratamento cirúrgico e/ou medicamentoso (pois pode mascarar 
sintomas); 
▪ vacinação (por conta da cinomose que apresenta sintomas que podem confundir); 
▪ local onde vive; 
▪ contactantes, etc. 
 
• Exame físico: 
✓ Exame ortopédico e neurológico; 
✓ Observar em estação, ao passo e trote; 
✓ Palpação; 
✓ Circunferência dos membros; 
✓ Amplitude de movimento das articulações (artrose diminui a amplitude de movimento, por exemplo); 
✓ Dor profunda: quando o animal perde a dor profunda, significa que pelo menos 50% da medula já foi 
lesionada. O prognostico para que o paciente volte a andar é ruim. 
✓ Estabelecer objetivos e protocolos de tratamento e prognóstico. 
 
• Exames complementares: primeiro criar o raciocínio clinico para ter uma suspeita e depois comprovar ou não 
a suspeita com o exame complementar. 
 
• Animais paraplégicos e alterações compensatórias: 
✓ Lesão por decúbito; 
✓ Cistite recorrente: dependendo do local da lesão, o estimulo do esfíncter fica muito aumentando, fazendo 
com que haja retenção urinária e ocasionando cistite recorrente, podendo levar a pielonefrite e doença 
renal. Nesses casos é preciso ficar atento aos sinais de cistite e estimular o animal a urinar (através de 
massagem); 
✓ Atrofia muscular; 
✓ Sobrecarga dos membros anteriores e região cervical, causando dores. 
 
25/08/20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Modalidades da Fisioterapia e Reabilitação 
• Massagem: promove o relaxamento muscular, melhora a circulação → consequentemente melhorando a dor 
→ faz a drenagem de líquidos inflamatórios (principalmente no pós operatório) para reduzir as chances de 
fibrose e aderências. Bom para reduzir edemas de membro, uma vantagem é que não são usados aparelho e 
sim as próprias mãos. Então serve para: relaxamento muscular, tirar dor, melhorar dor no tecido, fazer 
drenagem – retirada de edema e liquido inflamatório e diminui a chance de fibrose e aderências. Alem disso, 
libera ocitocina (hormônio). 
 
• Cinesioterapia: são exercícios que testam equilíbrio, força muscular (tanto dos membros, quanto do 
abdômen). Alguns exercícios de resistência podem promover o ganho de massa muscular. 
✓ Alongamento: promove a elasticidade do musculo, evita lesões e dores com movimentos repetitivos. 
▪ Equipamentos usados: bola, carrinho, suporte, obstáculos, alongamentos, etc.
 
 
• Termoterapia: 
✓ Terapia com calor: faz vasodilatação → melhora a circulação → melhora a oxigenação → promove 
relaxamento. Usa em afecções crônicas, para relaxamento de musculo e melhorar oxigenação tecidual. 
✓ Crioterapia: promove vasoconstrição → diminui inflamação → diminui chances de que haja deposito de 
tecido fibroso ou seroma ocorra. Usado em afecções agudas que vão ajudar na inflamação. 
 
 
• Ultrassom terapêutico: promove um calor profundo, serve bem para articulações e músculos (uma 
desvantagem para essa modalidade é ter que fazer tricotomia – bom para usar no pós cirúrgico pq o animal já 
vem tricotomizado). 
 
 
• Eletroestimulação: promove efeito analgésico (corrente chamada TENS) e contração da musculatura. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Laserterapia: luz que promove analgesia, melhora a cicatrização e é anti-inflamatório. Bom pra fazer no pós 
cirúrgico pq não aquece (não piorando a inflamação, então pode ser usado na fase aguda também). Não precisa 
fazer tricotomia. 
 
 
• Hidroterapia: a resistência da água é maior que a do ar, então se ganha mais massa muscular e em baixo 
d’água, o peso diminui e não causa tanto impacto na articulação, o que facilita nos movimentos para os 
pacientes. 
 
 
 
OBESIDADE E DOENÇAS ENDÓCRINAS 
• Os efeitos da obesidade nos animais: sobrecarga das articulações, diminuição da imunidade, 
predisposição a doenças endócrinas, prejuízo do sistema cardiovascular e diminui pelo menos 2 anos de 
sobrevida. Alem das modalidades fisioterapêuticas, deve ser feito dieta junto com os exercícios, pois só 
os exercícios não adiantam. 
 
• Hipotireoidismo: carinha de triste, animais gordinhos e pelo ralo – pode ser hipotireoidismo que deixa o 
animal sem vontade de fazer nada e pode ser confundido com ineficácia do tratamento fisioterápico. 
Então, nesses casos: T4 + fisioterapia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Avaliação do paciente para a Reabilitação 
Iniciando o plano de reabilitação 
 
Sempre pesquisar diagnostico para fazer o tratamento certo, por exemplo: estou fazendo o tratamento para hérnia de 
disco que nunca melhora, então peço uma RM e aparece que é um tumor que não teria indicação de fisioterapia. 
Começar com um exame mais simples, como RX para avaliação óssea e guiar para uma Tomo/RM. 
 
• Anamnese detalhada: 
✓ Com uma anamnese detalhada podemos descobrir alterações de comportamento, que é uma coisa que 
não se nota no exame físico, ex: confusão mental, hiperatividade noturna, latir pro nada, pega-moscas, 
head-pressing e andar em círculos/andar compulsivo (indica problema em região de córtex). 
 
✓ Espécie, raça, idade, sexo e histórico anterior. Algumas vezes dá até pra chutar o que o paciente tem, 
ex: 
▪ Golden Retriever de 5 anos: já penso logo em displasia coxofemoral pq 70% dos Goldens tem 
displasia. 
▪ Lhasa Apso de 9 meses: já penso em necrose asséptica de cabeça do fêmur, que é uma doença 
de tratamento cirúrgico, nada a ver com fisio. 
▪ Maine Coon de 3 anos: penso em osteoartrose e displasia coxofemoral. 
▪ Lulu, 3 anos: luxação de patela. 
▪ Labrador filhote com claudicação de membro torácico: displasia de cotovelo. 
 
 
 
1. Palpação de membros e articulações: primeiro eu deixo o paciente andando pela sala pra fazer a inspeção de 
longe. A região dolorida vai ser palpada só no final para o animal não ficar desconfiado. 
 
✓ Amplitude de movimento: é possível medir o ângulo das articulações – feito com o goniômetro, que 
mede quantos graus tem de extensão e flexão, sendo ideal para medir a amplitude de movimento de 
paciente com artrose, comparando os ângulos de cada membro. 
 
✓ Massa muscular: é possível medir com uma fita métrica pra mensuração da massa muscular, marcar 
bem onde está medindo pra poder comparar um membro com o outro – medir no mesmo lugar nos 2 
membros. 
 
✓ Palpação de todos os membros e articulações: primeiro faz a palpação dos membros e depois da coluna. 
Nos membros, é melhor começar de distal pra próxima, então, por exemplo, membro pélvico: falanges 
(flexão e extensão) → metatarso (flexão e extensão) → femorotibiopatelar (flexão e extensão) → 
coxofemoral (flexão e extensão, adução e abdução e rotação). A avaliação dos membros torácicos é 
igual. 
▪ Atenção aos detalhes: 
→ Avaliar coxins e falanges muito bem, pq fazem o animal claudicar (corpo estranho, podo 
dermatite, etc). 
→ Unhas desgastadas: pode ser que o animal esteja arrastando as unhas no chão, indicando 
déficit de propriocepção, então pode haver comprometimento neurológico. 
→ Palpar o tendão calcâneo comum, pois pode haver ruptura total ou parcial e os animais ficam 
plantígrados. 
→ Atenção especial na patela para verificarluxação. 
 
▪ Com a palpação podemos descobrir: luxação, crepitação, dor, aumento de volume, aumento de 
temperatura, neo, inflamação, tiger points, degenerações, etc. 
*Pra diferenciar o aumento de volume: Neo vs Inflamação → godet positivo = inflamação/edema. 
 
Exames Ortopédicos 
01/09/20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Palpação de coluna: vertebras - 7C/ 13T/ 7L/ 3S/ Cc. são variáveis para cães e gatos. Cavalos têm - 7C/ 18T/ 
6L/ 5S. 
✓ Palpação cervical: pressionando com os dedos a região paravertebral, tentando pegas as raízes nervosas 
– região ventral das vertebras. Pra identificar onde começa, tem o osso occipital e embaixo já tem a asa 
do atlas, da pra sentir as asinhas e dai eu vou me localizando pelos processos transversos. 
 
✓ As torácicas, lombares e sacrais: agora sim é pela região dorsal das vertebras – da pra sentir os 
processos espinhosos das vertebras. O lugar mais problemático é na transição toracolombar, onde 
geralmente os animais tem mais dor. Eu sei que cheguei nas lombares quando acaba as costelas e sei 
que cheguei nas sacrais quando consigo palpar a asa do ílio (íleo com E é uma parte do intestino). 
 
✓ Coccígeas: dorsoflexão da cauda dói para paciente com síndrome da cauda equina. A dorsoflexão faz 
compressão de um monte de enervação, inclusive o nervo ciático. 
 
▪ Com a palpação de coluna pode-se descobrir dor e aumento de volume. O animal com dor treme, 
chora, se esquiva, contrai a musculatura, tenta morder, etc. 
▪ Gatos com dores: param de pular, de comer e de se limpar, muitas vezes também param de 
entrar na caixa de areia. Demonstra dor na palpação com automutilação (lambedura ou 
mordedura). 
▪ Teste do panículo: é um reflexo superficial que tem em cima da coluna, onde eu pinço a região 
lateral da coluna e o animal faz uma contração nessa região. Panículo aumentado indica dor 
(animal se esquiva). 
 
3. Teste de Ortolani: é um dos testes para diagnosticar displasia coxofemoral em animais jovens, pois animais mais 
velhos têm osteoartrose. Se o teste de Ortolani der positivo, significa que o animal tem displasia, mas se o teste 
der negativo, não significa que o animal não tenha displasia. O exame para diagnostico definitivo de displasia é 
RX. 
É feito o seguinte: deitar o animal em decúbito lateral → pressionar com o polegar o trocânter maior do fêmur 
e a outra mão no joelho → a mão do joelho faz uma pressão do fêmur sentido coxal (pra cima) e ao mesmo 
tempo vai abrindo (abdução) da coxa. O teste da positivo quando eu ouço ou sinto um cleck/estalo. Esse exame 
faz uma subluxação da cabeça do fêmur e acetábulo quando pressiona o fêmur sentido coxal – o barulho do 
clek é quando a cabeça do fêmur encaixa no acetábulo. 
 
 
 Também da pra fazer em decúbito dorsal, da mesma 
forma, mas os animais não gostam muito de ficar de 
barriga pra cima. Aqui da pra fazer os dois membros ao 
mesmo tempo. 
*Os animais não sentem dor, pq têm frouxidão 
ligamentar, então já faz isso normalmente. O que dói é 
a displasia. 
*não precisa sedar o paciente pra fazer esse exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ruptura de ligamento cruzado cranial 
 
É comum, uma das principais razões de claudicação de membros pélvicos. O 
tratamento é sempre cirúrgico, pois quando os animais forem idosos e tiverem 
osteoartrose, vai ser pior se o ligamento estiver rompido. O tratamento 
conservativo é mais para animais cardiopatas ou hepatopatas que não aguentam 
cirurgia. 
 O diagnóstico é feito através do exame físico, com o teste de gaveta e o teste 
de compressão tibial. O RX serve para os ortopedistas para ver técnica cirúrgica, 
checar os ângulos e decidir se vai fazer TPLO, etc. 
Nesse exemplo, o paciente teve uma ruptura de ligamento total, é possível ver a 
tíbia deslocada cranialmente, mas nem sempre dá pra ver assim – tem que fazer 
RX de estresse. 
4. Teste de gaveta: o animal fica em decúbito lateral → uma mão vai pegar 
a patela/fabela e a outra vai pegar a região proximal de tíbia/fíbula → o fêmur 
deve ficar parado e a tíbia e fíbula devem ser jogadas pra frente e pra trás 
(cranialmente e caudamente). 
O teste é positivo quando conseguimos jogar a tíbia cranialmente, indica que 
houve ruptura do ligamento, e nem precisa ser muito cranialmente, pois o 
animal pode ter tido uma ruptura parcial. 
Cães grandes rompem geralmente por trauma, e cães pequenos é mais por 
degeneração do ligamento, aí qualquer pulo já rompe o ligamento – muitas 
vezes, depois de romper o de uma pata, vão acabar rompendo o da outra 
também (contralateral) por apoiar mais na pata boa. 
*Luxação de patela pode predispor a ruptura de LCC. 
 
 
 
5. Teste de compressão tibial: é um exame que imita o passo, nele o animal fica em decúbito lateral → uma mão 
vai segurar a região distal do fêmur e com o indicador em cima da crista da tíbia → e a outra mão vai flexionar 
o tarso. 
 
 
Se o ligamento estiver rompido, o dedo indicador vai se deslocar cranialmente. 
*O teste de compressão tibial dói menos que o teste de gaveta pq imita o passo, 
então o animal já está acostumado. No teste de gaveta, algumas fibras/nervos são 
estirados, causando um pouco mais de dor (as vezes tem que anestesiar o paciente 
pra poder fazer o teste de gaveta bem feito). 
*Se eu fizer o teste de gaveta e der positivo = ruptura de LCC. Se fiquei em dúvida, 
posso fazer o teste de compressão tibial, aí encaminho pro ortopedista que vai pedir 
RX pra ver qual procedimento cirúrgico ele vai fazer – tratamento é sempre cirúrgico. 
*Sutura fabelo-tibial: uma sutura que prende tíbia e fabela de novo. O paciente com 
ruptura de LCC fica claudicando com rotação lateral do joelho (essa sutura é indicada 
para paciente até 10kg, para animais mais pesados é TPLO e TTA). 
*Esses dois testes são mais fáceis de fazer em animal pequeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6. Avaliação da luxação de patela: a luxação de patela ocorre quando a patela sai do sulco troclear. São quatro 
graus: 
✓ Grau 1: quando eu consigo mover a patela do sulco e ela volta sozinha. 
✓ Grau 2: quando eu consigo mover a patela do sulco, mas ela não volta sozinha. Os animais dão um chutinho 
e ela volta pro lugar. Ou seja, é intermitente. 
✓ Grau 3: quando a patela está fora do lugar, consigo colocar ela no lugar, mas ela não para lá. 
✓ Grau 4: quando eu não consigo recolocar (geralmente esses pacientes vem com desvios angulares - varo ou 
valgo). A patela sai sozinha do sulco troclear raso. 
 
*É possível fazer cirurgia já no grau 2. Ocorre principalmente em York’s e Lulus. 
*Cães pequenos têm mais luxação de patela medial e cães grandes têm mais luxação de patela lateral. 
 
Para avaliar a luxação: 
▪ Se for luxação medial: animal em decúbito lateral e com membro estendido → rotaciona a pata 
medialmente → acha a patela e faz uma digito pressão e tenta desloca-la medialmente. 
 
▪ Se for luxação lateral: animal em decúbito lateral e com membro flexionado → rotaciona a pata para 
a lateral e tenta deslocar a patela lateralmente. 
Classifica o grau e decide se vai ser tratamento cirúrgico ou reabilitação. 20% dos pacientes que têm 
luxação de patela, podem romper o ligamento cruzado cranial. Graus 1 e 2 podem ser tratados com fisio, 
mas a professora já indica cirurgia a partir do grau 2. Graus 3 e 4 o tratamento é cirúrgico, mas a 
professora gosta de fazer fisio antes e depois da cirurgia, pq antes da cirurgia ela tira contratura de 
musculatura e aderências para o pós-op ser mais tranquilo. 
*Só é positivo quando ela sai toda do lugar, se só mover um pouco, não é luxação, é normal. 
 
7. Palpação do tendão bicipital: 
Flexão do ombro e extensão do cotovelo OU hiperextensão 
caudal do membro torácico. Esse movimento expõe a parte 
medial dacabeça do úmero e o tendão do bíceps que se 
insere la dentro. 
Ao palpar o tendão bicipital, vamos observar se o animal 
reclama de dor, se reclamar é positivo (tenossinovite do 
bicipital – doença comum em cães de esporte, causa 
claudicação de membro torácico). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Instabilidade medial do ombro: avaliação do grau de abdução do ombro. O ombro tem diversas estruturas que o 
mantem estável, como: capsula articular, ligamento glenoumeral lateral e medial, tendão bicipital, etc. 
A má conformação óssea, ou problema em alguma dessas estruturas, o ombro fica instável, causando claudicação 
de membro torácico. 
Animal em decúbito lateral e faz uma abdução. O ângulo da axila não pode passar de 30°, se passar é pq é 
positivo para instabilidade medial do ombro. 
O tratamento é cirúrgico e/ou fortalecimento muscular. 
 
*diferença entre instabilidade medial do ombro e tenossinovite do bicipital: além do exame físico ser diferente, a 
tenossinovite pode ser resolvida com AINES – carporfeno e repouso. Então se der AINES e o animal não melhorar 
= instabilidade medial do ombro (checar outros diagnósticos diferenciais). 
 
QUESTÕES DE PROVA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
08/09/20 
Avaliação Neurológica 
 O exame neurológico envolve todo o sistema nervoso, tanto o central (encéfalo e medula) quanto o periférico 
(nervos). Então quando for descrever a lesão, tem que saber de onde vem para poder dar um prognostico melhor, 
pedir exames da região, etc. 
 *Quando for avaliar um paciente, avaliar primeiro ele no chão, sem tocar e de preferência num piso antiderrapante. 
 
1. Estado mental: a parte do sistema nervoso responsável pelo estado mental é o Tronco Encefálico. É a primeira 
coisa que se observa na avaliação neurológica. 
*SARA: Sistema Ativador Reticular Ascendente, está localizado no tronco encefálico. Pacientes com alteração no 
estado mental/comportamento provavelmente tem alteração no tronco encefálico. 
 
→ Alterações do estado mental: 
✓ Normal: animal alerta; 
 
✓ Demência: alerta, mas alheio aos estímulos externos. Responde de forma inadequada a estímulos 
ambientais, são aqueles que tem distúrbio cognitivo, Alzheimer Canino por exemplo. Principais sintomas: 
troca o dia pela noite (hiperatividade noturna), andar compulsivo, girando em círculos, head pressing, 
vocalização. 
 
✓ Deprimido ou obnubilado: sonolento, mas responde aos estímulos ambientais. Principais sintomas: 
prostrado, apático, falta de atenção e pouca atividade espontânea. 
*Ex: animal dormindo num lugar agitado, como o hovet, mas ainda responde a estimulo (se chamar ele 
pelo nome, ele vai olhar). 
 
✓ Estupor ou Semicoma: responsivo a estímulos dolorosos. Estado de sono que responde somente a 
grandes estímulos dolorosos. 
 
✓ Coma: inconsciente, sem resposta a estímulos dolorosos. 
 
 
2. Comportamento: o Córtex Cerebral é o responsável por manter o comportamento normal do animal. 
*O paciente pode ter alteração no estado mental e comportamental ao mesmo tempo (Alzheimer, por exemplo). 
 
→ Alterações de comportamento: 
✓ Andar em círculos; 
✓ Andar compulsivo; 
✓ Hiperatividade noturna; 
✓ Head pressing; 
✓ Agressividade; 
✓ Vocalização. 
 
*Seleginina: medicação usada para animais com Alzheimer canino, mas tem pouca eficácia. Por isso, quando se 
notar os primeiros sintomas de estado mental – demência – e/ou comportamento, tem que caminhar em locais 
que o animal não está acostumado, fazer carinho e escovação, colocar petiscos escondidos, obstáculos no meio 
do caminho pra ele passar, etc. São exercícios de cognição, esses estímulos vão ajudar o animal a manter a 
cognição e evitar que a doença avance o menos possível. 
 
*Geralmente, o animal senil com Alzheimer não sofre, mas vai piorando aos poucos e geralmente morrem de 
outra causa de velhice, quem sofre mais é o proprietário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3. Atitude: é uma alteração da cabeça em relação ao corpo, ex: head tilt, opistótono (olhando para as estrelas), 
ventroflexão cervical (olhando pra baixo), head turn ou pleurotótono (olhando pra trás/pra cauda). Então: 
 
✓ Head tilt: o responsável é o vestíbulo central (tronco encefálico). Então o animal com head tilt tem 
alteração em sistema vestibular, só é preciso descobrir qual – central ou periférico. 
 
*Região vestibular: responsáveis pelo equilíbrio - o vestíbulo central fica no tronco encefálico e vestíbulo 
periférico fica no ouvido médio e interno. 
 
✓ Opistótono: o responsável é o tronco encefálico ou cerebelo. 
 
✓ Ventroflexão cervical: indica cervicalgia – dor em região cervical (gatos com doença renal podem fazer 
ventroflexão cervical e nesse caso indica falta de potássio). 
 
✓ Head turn ou pleurotótono: o responsável é o córtex cerebral, e geralmente é grave (tipo tumor, MEG). 
 
*Gato plantígrado: neuropatia diabética. 
 
4. Postura: é a alteração do corpo em relação ao ambiente. Podem ser secundarias a trauma ou não. 
 
✓ Em relação a coluna: 
▪ Cifose: coluna com desvio dorsal (indica dor – posição antálgica da coluna); 
▪ Escoliose: coluna com desvio lateral; 
▪ Lordose: coluna com desvio ventral. 
 
✓ Em relação ao membro: 
▪ Plantígrada: com o tardo apoiado no chão; 
▪ Palmígrada: com o carpo apoiado no chão. 
 
✓ Traumáticas: 
▪ Rigidez por descerebração: quando o trauma foi em tronco encefálico. Os pacientes geralmente 
chegam com: membros pélvicos e membros torácicos espásticos, a cabeça em opistótono e 
estado mental alterado (ex: coma). 
 
▪ Rigidez por descerebelação: quando o trauma foi em cerebelo. Os animais chegam com: 
membros torácicos espásticos e membros pélvicos flácidos ou flexionados, com cabeça em 
opistótono e estado mental normal. 
 
▪ Síndrome de Shiff-Scherrington: quando o trauma acometeu a coluna – de T2 a L5 (pedir RX 
desse seguimento quando desconfiar). Os animais chegam com: membros torácicos espásticos e 
membros pélvicos flácidos ou flexionados, a cabeça pode ou não ter opistótono – se tiver, é muito 
leve – e estado mental normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Animais que 
chegam na 
emergência/urg
ência, em 
decúbito lateral. 
Faz tratamento 
sintomático da 
emergência: 
manitol, 
furosemida, etc. 
Shiff- Scherrington Rigidez descerebelada Rigidez descerebrada 
*Qual a diferença entre descerebelação e Shiff-Scherrington? No Shiff-Sherrington o animal consegue andar (com 
ajuda) – tem resposta motora. Já na descerebelação, o animal não anda nem com ajuda – não tem resposta motora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cifose em transição toraco-lombar (postura) 
e ventroflexão de cabeça (atitude). O 
problema primário desse paciente é dor em 
cervical, ele fazia ventroflexão pra tirar o 
peso do pescoço. 
Palmígrado e Plantígrado: Gatos plantígrados = neuropatia diabética. 
 Cães plantígrados = trauma em ligamentos e alterações periféricas. 
 
5. Marcha: 
 
✓ Ataxia (incoordenação): base ampla, trança as pernas, anda que nem bêbado. 
 
▪ Cerebelar: além da incoordenação/desequilíbrio, o animal chega com: hipermetria (movimento 
além do normal, sem noção de espaço, tipo neném quando está aprendendo a pegar as coisas), 
base ampla (quando o animal afasta os membros pra poder se manter em pé) e tremor de 
intenção (esse é o diferencial das demais ataxias e aparece principalmente quando se oferece 
comida ao animal – fica que nem aqueles cachorrinhos de enfeites de carro dos anos 2000). 
 
▪ Vestibular: além de incoordenação/desequilíbrio, o animal chega com head tilt (vestibular), base 
ampla, andar em círculos para o lado da lesão (o andar em círculos geralmente é um círculo 
grande – na vestibulopatia o circulo é pequeno) e nistagmo. 
O nistagmo pode ser: 
❖ Horizontal❖ Rotatório 
❖ Vertical → é certeza que é central (já está mostrando que é pra dentro da cabeça). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
▪ Proprioceptiva: indica problema na coluna - além de incoordenação/desequilíbrio, o animal chega 
com base ampla e propriocepção diminuída/ausente – essa paciente geralmente arrasta os dígitos. 
Avalia receptores de tato e pressão e a função motora. 
 
❖ Propriocepção consciente: quando a gente faz o exame. 
 
 
 
15/09/20 
Detalhe: até agora eu só observei o animal, ainda não coloquei a mão no paciente. 
Pode ser central ou periférico 
Para diferenciar o nistagmo horizontal e rotatório é ou não central = fazer exame de propriocepção: apoio 
o corpo do animal - sustento o corpo dele- e viro as falanges pro chão, o animal tem que voltar em 3 
segundos a pata ao normal. 
• Se não voltar = ausente: problema vestibular central. 
• Se voltar em uns 5 segundos = propriocepção diminuída: problema vestibular central. 
• Se voltou em até 3 segundos = propriocepção normal: problema em região vestibular periférica. 
 
 • Vestibulopatia periférica: causada por otites, hipotireoidismo ou idiopática. Nesses casos, pode-se pedir 
otoscopia, citologia, T4 livre e TSH + sinais clínicos. 
 
• Vestibulopatia central: causada principalmente por: cinomose, MEG, AVC, neo intracraniana. Nesses 
casos pode-se pedir RM, PCR de cinomose e coleta de líquor. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
❖ Propriocepção inconsciente: quando o animal anda arrastando as unhas no chão. Nesse caso 
a gente classifica como: 
 
➢ Propriocepção inconsciente diminuída: quando o animal anda arrastando a unha no 
chão, mas quando para de andar, para com a pata normal. 
 
➢ Propriocepção inconsciente ausente: quando o animal anda arrastando a unha no chão 
e para com a pata virada. 
 
 
 
 
 
 
✓ Paresia (fraqueza): perda parcial dos movimentos, tem resposta motora voluntária. Pode ser tetraparesia 
(4 membros) ou paraparesia (2 membros pélvicos). 
▪ Ambulatória: o animal anda sozinho, de forma fraca. 
 
▪ Não ambulatória: o animal anda com ajuda, de forma fraca. O animal chega deitado, mas quando 
ajuda, ele consegue andar um pouco. 
*Em ambos o animal troca passo, a diferença é que um mal, mas anda sozinha e o outro anda 
mal com ajuda. 
*Tem que testar pq o tratamento/prognostico para um animal parético é diferente de para um 
animal plégico. 
 
✓ Plegia (Paralisia): o animal não anda nem com ajuda – perda total dos movimentos. Pode ser tetraplégico 
(4 membros) ou paraplégico (2 membros pélvicos). 
 
✓ Claudicação (origem ortopédica ou neurológica). Quando é neurológica, geralmente o animal não apoia 
pq tem um pinçamento de raiz nervosa que dói. Os tutores também relatam lambedura da pata distal, 
pq a compressão da raiz nervosa faz a pata formigar. 
 
 
Ataxia vestibular vs Ataxia proprioceptiva 
Para diferenciar a propriocepção diminuída/ausente da ataxia vestibular (região vestibular) da propriocepção 
diminuída/ausente da ataxia proprioceptiva (medula), olho a cabeça: 
• se estiver normal = medular = ataxia proprioceptiva. 
• Se tiver head tilt e/ou nistagmo = vestibulopatia = ataxia vestibular. 
 
6. Reações posturais: teste de propriocepção e saltitamento – avalia se há déficit neurológico (faz acompanhado 
dos testes de marcha). 
✓ Propriocepção consciente: normal, diminuído ou ausente. 
 
✓ Saltitamento: seguro 3 membros e faço o animal pular para o lado com uma pata só. Pode estar 
diminuído quando o animal demora pular ou ausente quando o animal vai caindo/deitando (significa que 
ele não tem reflexo de pular para evitar cair). 
 
Para gatos é meio complicado de fazer esses exames posturais, da pra fazer uma “resposta de 
posicionamento não visual ou visual”, que são: 
▪ Resposta de posicionamento não visual: segura o animal no colo, tapa os olhos do animal e 
chega perto da mesa até encostar a patinha na mesa = se apoiar na mesa é pq está normal. Se 
não apoiar na mesa = ausente. 
 
▪ Resposta de posicionamento visual: o visual é quando o animal vê que ta chegando perto da 
mesa e já vai arrumando a patinha antes de chegar a apoiar na mesa. 
 
*Pode ser feito com cachorro também. 
*Pode ser feito com as patas traseiras também. 
*Deve-se fazer o não visual primeiro, pq depois que ele sabe que a mesa ta ali por perto, mesmo 
não vendo, ele já vai arrumando a patinha antes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Teste de propriocepção consciente Teste de posicionamento não visual 
7. Reflexos: os reflexos indicam se a comunicação externa e a medula estão ok, que a informação está indo até 
a medula e voltando, assim da pra saber exatamente qual local da coluna está sendo acometido e poder o RX 
corretamente. 
 
✓ Em membros pelvicos: 
▪ Reflexo patelar: bate com o martelinho no tendão patelar e por reflexo a pata “estica”. 
 
▪ Reflexo de retirada ou reflexo flexor: aperta entre os dígitos e o animal puxa a pata. 
*Nesse reflexo eu não aperto pra doer, eu simplesmente pego e por reflexo – inconscientemente 
- o animal tem que puxar a pata. Já o teste de dor profunda, eu aperto com força e tem que 
doer pra me indicar que o animal sentiu conscientemente – que chegou no cérebro. 
 
✓ Em membros torácicos: 
▪ Reflexo de retirada ou reflexo flexor. 
 
 
 → Segmentos medulares: 
▪ C1-C5 
▪ C6-T2 – plexo braquial (onde saem nervos, artérias e veias para os membros torácicos) 
▪ T3-L3 
▪ L4-S3 – cauda equina (enervam os membros pélvicos). 
 
→ Neurônio motor superior: controlam os 
neurônios motores inferiores e o reflexo para 
que o neurônio motor inferior não faça 
movimentos aumentados (reflexos 
aumentados). 
→ Neurônio motor inferior: eu só tenho 
neurônio motor inferior em C6-T2 e L4-S3, que 
são os plexos e cauda equina que descem pra 
enervar os membros. Sua função é realizar os 
movimentos. 
*Ex: lesão (hérnia) entre C1 e C5 = os reflexos 
estarão aumentados, pq de C5 pra baixo, já 
não há mais controle dos reflexos. 
*Ex: animal com hérnia de disco em T3-L3 = 
os reflexos dos membros pélvicos estarão 
aumentados, pq dali pra baixo, já não tem 
mais controle dos reflexos. Os reflexos do 
membro torácico estarão normais, pois do 
plexo braquial pra cima está intacto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regra: toda vez que houver uma lesão em região de que há os dois tipos de neurônio – superior e inferior – o 
paciente vai manifestar sintomas de neurônio motor inferior. 
Ou seja: 
• se eu tiver uma lesão em neurônio motor superior = reflexo aumenta. 
• Se eu tiver uma lesão nos dois neurônios motores, quem prevalece é o neurônio inferior = reflexo 
diminui ou ausente. 
*Ex: lesão em L4-S3: acometeu os dois tipos de neurônio, então = reflexos dos membros pelvicos ausentes ou 
diminuídos e normal em membros torácicos. Geralmente o animal chega com atrofia de membros pelvicos. 
 *Lesão em C6-T2: É mais raro de dar problema nesse segmento da coluna, e quando do problema, é coisa ruim, tipo 
tumor. Lesões nesse segmento, vão fazer os reflexos em membros torácicos estarem diminuídos ou ausente. Mas nos 
membros pelvicos = reflexos aumentados, pq a lesão, do ponto de vista dos membros pelvicos, é apenas no neurônio 
motor superior. 
 
✓ Reflexo cutâneo do tronco (panículo): faz o teste reflexo cutâneo do tronco em animais que não andam 
– aí pra saber onde foi mais ou menos onde foi a lesão, a gente vai dar uma beliscadinha com a pinça 
na região para vertebral e de baixo pra cima, e observar se o animal contrai ou não. A lesão é sempre 2 
vertebras acima de onde contraiu. Começa de baixo pra cima – caudal pra cranial/proximal. O reflexo de 
panículo não existe em cervical – só entre região de escapula e lombrsacra. 
Ex: o animal contraiu em região de L3 – alesão é em L1. 
Contraiu em região de L4 – lesão em L2. É um teste antigo, da 
época que não tinha RX, RM, tomo e ai os ortopedistas faziam 
esse teste pra poder operar. 
Muita gente faz o teste do panículo em animais que andam, aí 
obviamente dói e tem um reflexo aumentado e dizem que é 
dor. Claro que dói pq dói mesmo, mas não indica que é 
problema em coluna. 
✓ Reflexo perineal: avalia a contração anal (controle do esfíncter e nervo pudendo). Pega um cotonete 
e passa em volta do ânus, o normal é ocorrer a contração. 
*Avalia também seguimento S1-S3: então lesões em L4-S3 podem comprometer o reflexo – diminuir 
ou ausente (animal fica incontinente fecal, comum em síndrome da cauda equina – compressão entre 
L7-S1, que acaba afetando o nervo pudendo. Se o animal chegar com síndrome da cauda equina sem 
incontinência fecal e nem urinaria – prognostico bom. Se chegar já com incontinência – prognostico 
ruim). 
 
✓ Avaliação de tônus muscular: a avaliação dos reflexos também avalia o tônus muscular – grau de 
contração do musculo. Pode estar: 
▪ Aumentado (espasticidade que é o máximo do tônus muscular = hipertonia), ex: tétano e 
rigidez descebrada, rigidez descerebelada e Shiff-Scherrington. 
▪ Diminuído (flacidez = hipotonia) 
▪ Normal = normotonia. 
▪ Atonia: não tem nenhum tipo de grau de contração muscular. 
 
*Toda vez que tiver um reflexo aumentado = tônus aumentado também. 
Se o tônus estiver diminuído = tônus diminuído também. 
Exceção: síndrome da cauda equina. 
 
*Para testar o tônus: coloca a mão em baixo da pata dele e jogar pra cima. 
→ Normal: o animal flexiona o cotovelo/joelho. 
→ Aumentado: o animal sobe com a pata esticada, não flexiona o membro. 
→ Diminuído: flexiona o membro sem resistência = flacidez. 
25/09/20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMINDO REFLEXOS 
Usando os termos certos: 
→ Tetraplegia/tetraparesia espástica: significa que a lesão foi em C1-C5 
→ Paraplegia/paraparesia flácida: L4-S3 
→ Paraplegia/paraparesia espástica: T3-L3, e assim por diante. 
 
 
 
 
✓ Reflexo do extensor cruzado: é um reflexo anormal, então se aparecer, é pq o animal tem problema 
em neurônio motor superior. Esse reflexo não se testa, ele aparece em alguns casos de lesão de 
neurônio motor superior. Acontece assim: eu vou testar um outro reflexo em um membro, e o outro 
membro estica. 
Lesão em neurônio motor inferior: a atrofia no membro é rápida e severa. 
Lesão em neurônio motor superior: a atrofia no membro é lenta e leve (pq ainda há reflexo, então ainda tem 
um pouco de contração muscular = hipotonia muscular) 
Animal paraplégico flácido = lesão em neurônio motor 
inferior L4-S3(atrofia rápida e severa) 
Animal paraplégico espástico = lesão em neurônio motor 
superior T3-L3(atrofia lenta e leve), com presença de 
reflexo extensor cruzado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. Função do trato urinário: se o animal não anda, eu preciso ver como esta a função do trato urinário dele. Ou eu 
tenho um paciente com bexiga espástica (bexiga cheia de difícil esvaziamento) ou bexiga flácida (com a palpação 
da pra sentir que a bexiga é pequenininha e de fácil esvaziamento). 
 
✓ Bexiga espástica: lesão em neurônio motor superior (o esfíncter fica com hiperreflexia também). 
 
✓ Bexiga flácida: lesão em neurônio motor inferior = hiporreflexia – L4-S3. 
 
*animal com paralisia e bexiga espástica: tem que esvaziar para o animal, mas a bexiga vai estar muito 
contraída e eu for apertar pra esvaziar, pode romper a bexiga do animal. Então nesses casos, passa uma 
sonda uretral. Depois de uns dias sondado, aí tira a sonda uretral e esvazia com massagem e depois 
aperta a bexiga, inclusive tem que ensinar o dono do animal a esvaziar pq se ficar acumulando urina, vai 
causar cistite, cistites crônicas recidivantes, pielonefrite, etc. 
 
*as vezes o dono fala que o animal está urinando normal ou que está gotejando, mas na palpação a 
bexiga está muito cheia (espástica) = escape de urina de tão cheia que a bexiga está, não é incontinência. 
 
*Se for usar medicamento: usar um relaxante de musculatura lisa associado a relaxante de esfíncter = 
betanecol + Diazepam, ou prazosina. 
 
*bexiga flácida: incontinência urinaria. 
 
9. Avaliação sensorial: é a avaliação de dor superficial e dor profunda. 
→ Regra n° 1: não se avalia dor superficial ou profunda em animais que andam normalmente. 
→ Regra n° 2: SEMPRE avaliar primeiro a dor superficial e depois a dor profunda pra não machucar o animal. 
✓ Dor superficial: aperto entre as falanges do animal, com minha mão mesmo com força. Me indica 
que a dor está indo até o córtex ou não, então o animal tem que me mostrar que sentiu, é 
diferente de reflexo. Então se ele só puxar a pata = reflexo. Se o animal tem que demostrar dor 
(reclamar, tentar morder, etc) = dor superficial. 
 
✓ Dor profunda: se o animal não apresentou dor superficial, eu testo a dor profunda. Pra isso, eu 
pinço o digito mesmo – o periósteo observo a reação do animal. 
* indica que a informação não está passando pela medula, isso significa que pelo menos 50% da 
medula esta lesionada pra o animal ter perdido a dor profunda. Por isso: perda da dor profunda 
= prognostico ruim. 
*Andar medular: quando o animal volta a andar por reflexo, ou seja, ele anda, mas sem 
consciência do que está acontecendo (é uma nadar incoordenado, mas é melhor que nada). Só 
quem teve lesão em T3-L3. 
No gráfico da pra ver pq o prognostico da 
dor profunda é pior, pq é uma lesão muito 
mais interna do que as outras. A 
propriocepção é uma das primeiras 
afetadas pq é a mais externa. A resposta 
motora voluntaria (andar) já é um pouco 
mais interna e a dor superficial também. 
Então, os sinais do animal acontecem 
nessa ordem. 
Ex: animal com hernia de disco ou um 
tumor que esteja crescendo de fora pra 
dentro – primeiro vai perder 
propriocepção → parar de andar → perde 
a dor superficial → perde a dor profunda. 
Nessa ordem. 
*isso se for algo progressivo e lento, se 
for alguma doença aguda, o animal pode 
perder tudo isso de uma hora pra outra. 
Ou seja, nunca vai haver um animal que anda com dor profunda, pq antes de 
perder a dor profunda, o animal obrigatoriamente parou de andar antes. Por isso 
se perder a dor superficial, nem preciso testar a dor profunda. 
*Não é pq perdeu a dor profunda que não da pra fazer nada: animal com dor 
profunda na reabilitação – se houver melhora = 1° volta a dor profunda, depois 
volta a dor superficial, depois volta andar e por ultimo volta a propriocepção. 
* A propriocepção é a mais difícil de voltar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Só depois de fazer todas essas avaliações é que a gente vai pedir um exame 
complementar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
10. Avaliação dos nervos cranianos: a grande parte dos nervos saem do tronco encefálico, então se der alteração 
em nervos cranianos = grande chance de ser problema em tronco encefálico. 
 
Exames Complementares 
Primeiro tem que avaliar toda a parte ortopédica e neurológica, desenvolver o raciocínio clinico e depois pedir exames 
complementares. 
 
1. Radiografia 
2. Tomografia 
3. Ressonância Magnética: para sistema nervoso, a RM é padrão ouro, porem a tomografia é mais rápida, netão 
se é uma paciente que não pode ficar muito tempo anestesiado, dá pra pedir uma tomo, até mesmo 
contrastada. 
4. Coleta de líquor. 
Questões de prova 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fototerapia 
29/09/20 
Fototerapia é a terapia com luz: lazer e diodo superluminoso (LED). Ambas terapias são de baixa potência, ou seja, não 
aquecem (podem ser usados em fase aguda ou crônica). 
 
*Luz infravermelha: é mais termoterapia, mas também pode ser considerada fototerapia. 
*Na medicina humana tem mais terapias, como: laser de alta potência que depila/clareia a pele, laser cirúrgico, luz 
violetapara nenéns que nascem com icterícia, etc. 
 
➢ Laser (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation): é uma terapia relativamente nova. A energia 
elétrica que vai entrar no aparelho de laser, vai sofrer reações dentro da caneta e vai sair o laser pela ponta (a 
caneta é muito cara) e justamente por ser uma caneta, a terapia é bem focal/direcionado. Dentro da caneta tem 
substancia que transforma a luz em laser, da pra comprar canetas de diferentes comprimentos de ondas 
separadamente do aparelho. 
→ Potencia até 500mW (mais que isso, tem aquecimento, aí é laser cirúrgico/depilação 
= alta potência). 
* Laser classe 1: leitor de código de barras do supermercado 
* Laser classe 2: impressoras a laser. 
* Laser classe 3: o laser usado na fisio (classe 3b) 
* Laser classe 4: cirúrgico. 
→ Efeito biomodulador e não térmicos: então eu posso usar na fase aguda da inflamação, 
ou crônica, pq ele não aquece. 
→ Efeitos do laser: ajuda na cicatrização, efeito anti-inflamatório e efeito analgésico – 
ótimo para o pós-op. 
→ Sofre atenuação conforme vai penetrando no organismo: então pelos, gordura e cor 
da pele atrapalham a penetração do laser. Então afastar os pelos e colocar diretamente 
na pele, e no caso de gordura ou pele escura = aumentar a potência do laser. 
 
Quanto mais alta a 
escala, mais perigoso 
para a retina, a partir 
do 3 já é importante 
usar óculos protetor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*O pelo absorve cerca de 90% do laser, principalmente se for pelo preto. 
→ O que difere o laser da luz comum? – o comprimento da onda. Cada comprimento de onda tem uma cor e cada cor 
tem a sua finalidade. A luz branca das lâmpadas de casa é a soma de todas as cores, ou seja, vários comprimentos de 
onda diferentes. 
Então, por exemplo, a luz violeta que os 
nenéns tomam banho por causa da icterícia – 
400nm. 
→ O laser que a gente usa na fisio é a luz 
vermelha: 700nm (nm = nanômetros). Na 
caneta do aparelho de laser, dá pra escolher a 
dose de laser que eu quero – na caneta vem 
escrito o comprimento da onda, por exemplo 
660 nm – vai sair luz vermelha (de laranja pra 
vermelha). A luz vermelha é usada para 
feridas. 
*Caneta de 904 nm – acima de 740nm, a gente 
entra em luz infravermelha – que é luz não 
visível. 
*Quanto menor o comprimento da onda – mais 
superficial, quanto maior o comprimento da 
onda mais profundo. 
Então fica assim, ex: 
• Pra tratar uma displasia que é uma região de cartilagem, a luz vai ter que passar por pele/musculo: caneta 
de 904 nm– infravermelha. 
• Paciente que acabou de sair da cirurgia e eu quero ajudar na cicatrização: caneta de 660nm – vermelha. 
 
*Quando a caneta do laser ou LED só tem uma cor (ou vermelho ou infravermelho), essa propriedade de ter 
somente um comprimento de onda para tratamento = monocromático. 
➢ LED (Diodo superluminoso): no LED se tem um misto de comprimentos de onda, em um aparelho tem: luz 
amarela, laranja e vermelha. Então você ter um parelho de LED com as três misturadas, pode ter só 
infravermelha, ou só vermelha. 
*A luz amarela não serve pra nada, então eu posso dar preferência para as outras. 
 
 
* O LED não causa problemas na retina. Inclusive há estudos 
em que pacientes com Alzheimer ficam olhando para as luzes 
do LED. 
* O LED não é tão focal como o Laser (pq o laser tem a 
caneta), então com o LED é mais pra tratamentos de uma área 
maior. 
* O LED em cima dos pelos não tem penetração, ou se tiver, 
é muito pouca, assim como no LED. 
 
→ Cada tratamento tem sua própria dose de laser. A dose/medida da luz é expressa em Joules, e tudo que interfere na 
penetração da luz deve ser considerada (ex: pele preta, pelo, gordura, etc). Pra cada terapia com laser, tem uma dose 
diferente numa tabela, Ex: 
*Cicatrização de feridas: 2 joules – aí o aparelho me indica quanto tempo eu tenho que fica segurando até a caneta do 
laser pelo tempo indicado, ex: 20 segs. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
*Ou seja: é fácil mexer no laser, pq você já escolhe a potencia do aparelho na hora que vai comprar, escolher o 
comprimento da onda na caneta a hora que vai comprar também, então só precisa ligar o aparelho e colocar a dose de 
joules (tem na tabela) que o aparelho vai indicar quanto tempo tem que ficar com a caneta no ponto escolhido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* A luz comum é policromática, não colimada e não coerente. Por isso não tem nenhum efeito terapêutico. 
 
✓ Fototerapia na cicatrização: estimula a mitose, então: 
Se for em pele: estimula a produção de fibroblastos → que deposita mais tecido colagenoso → cicatrização. 
Se for em osso: estimula proliferação dos osteoblastos → que vai depositar mais matriz → que vai ter uma 
consolidação mais rápida. 
▪ A mitocôndria capta a luz através de fotorreceptores, com isso, ela vai produzir: ATP, oxido nítrico e 
ROS (Espécies reativas de O2). Então, vai induzir a atividade celular e a multiplicação (ATP), vai 
promover vasodilatação e consequentemente o aporte sanguíneo (óxido nítrico) e efeito antioxidante 
(ROS). Essas substancias produzidas pela mitocôndria vão para o núcleo da célula que começa a 
fazer a transcrição → mitose mais rápida. 
▪ Resumindo: Pq que cicatriza mais rápido fazer laser? Pq o laser (LED também), aumenta o 
metabolismo celular através da liberação de ATP, oxido nítrico e ROS. 
 
✓ Fototerapia na Inflamação ou edema: o laser faz ativação de macrófagos, estimulando que os macrófagos 
cheguem na região do ponto do laser. Além disso, diminui a prostaglandina (que faz vasodilatação 
aumentando o edema/inflamação), tendo efeito anti-inflamatório. 
 
✓ Fototerapia na Analgesia: 
1 - a luz libera mais endorfina e encefalina que vão promover analgesia e relaxamento; 
2 - aumenta a acetilcolinesterase (que vai agir na acetilcolina pra diminuir a dor); 
3 – diminui a condutividade nervosa (diminui a condutividade de dor para o córtex); 
4 – diminui a extensibilidade dos receptores de dor (capta menos informação de dor). 
 
*Tambem diminui histamina que ajuda na dor. Histamina é um potente vasodilatador, então a inibição 
também ajuda na ação antiinflamatória. 
 
* O efeito analgésico da fototerapia é praticamente instantâneo e tem efeito acumulativo, então da pra fazer 
por exemplo, 2 a 3 x na semana para dores agudas, e crônica = 1x na semana. 
 
 
Pergunta de prova: qual propriedade é que faz os aparelhos de fototerapia terem efeito terapêutico? 
Resposta: monocromaticidade. 
 
LED vs LASER 
• Monocromático. 
 
• Não Colimado (é mais abrangente/difuso) 
 
• Não coerente (os feixes de luz vão bagunçados 
e batem um no outro, perdendo energia – 
entregando menos para o organismo. Por isso 
que ele precisa ficar mais tempo no tecido 
• Monocromático 
 
• Colimado (é mais pontual/focal) 
 
• Coerente (os feixes de luz são paralelos 
um ao outro, não bate um no outro, então 
entrega mais energia ao tecido, então fica 
menos tempo.) 
Não tem um melhor ou pior, depende da ocasião e da patologia: no laser, se for uma terapia grande, 
você vai ter que ficar ali, fazendo ponto por ponto. Já o LED, perde muita energia, o que é ruim para 
animais peludos, se estiver no pós-op que está tricotomizado, ainda vai. 
 
 
✓ Contraindicação: pacientes com Neo. O laser tem ação no organismo inteiro (tanto que libera várias 
substancias e inibe outras) e como ele tem ação no metabolismo celular, especialistas acham que a ação do 
laser tem como chegar até a célula neoplásica e estimular a proliferação celular. Então se tem outras 
modalidades que podem ser feitas, é melhor evitar fazer laser nele. Se depois da cirurgia, as margens 
estiverem liberadas, aí sim posso pensar em fazer nesse paciente. 
Tambem é contraindicado em feridas infectadas: da pra fazer o laser azul paraferidas infectadas (pois a luz 
azul é bactericida – porém é uma caneta bem cara). Já a luz vermelha, não, pq eu posso ajudar a proliferar 
a multiplicação bacteriana. Posso fazer no caso de o animal já estar tomando antibiótico/fazendo tratamento 
+ laser, pq aí o laser vai ajudar a chegar macrófagos na região. 
Tambem é contraindicado em prenhez pq pode causar teratogênese, em filhotes pq faz com que as linhas 
de crescimento não cresçam e no olho pq queima a retina e gônadas. 
 
✓ Terapia Fotodinâmica: 
▪ Uso de azul de metileno manipulado em gel → passa no local afetado → irradia laser vermelho em 
cima = o azul de metileno é fotossensível, e reage quando é irradiado pelo laser = ação bactericida. 
 
▪ Em humanos tem até quimioterapia: quimioterápico fotossensível → irradia com laser → tratamento 
tópico, em vez de sistêmico – para neoplasias de pele. 
 
 
✓ Técnicas de aplicação: 
▪ Separa o pelo – tricotomia para evitar desperdício da luz; 
▪ Aplicar direto sobre a lesão, de ponto em ponto (1 em 1 cm), em cima – em contato com a pele; 
▪ Nas feridas: usar um filme plástico pra não contaminar nem a caneta, nem o paciente. 
▪ Posso fazer estimulo dos pontos de acupuntura com o laser em paciente que não deixam enfiar a 
agulha. 
▪ Da pra tratar Trigger points pq o laser estimula a produção de oxido nítrico que vai fazer a 
vasodilatação/melhora a oxigenação. Faz laser e depois massagem.

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