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Sistemas de Automa€•o Industrial i Conteúdo 1. Automação 1 1. Objetivos 1 1. Automação 1 1.1. Conceito 1 1.2. Automação e mão de obra 1 1.3. Automação e controle 2 1.4. Automação e eletrônica 2 2. Graus de Automação 2 2.1. Ferramentas manuais 3 2.2. Ferramentas acionadas 3 2.3. Quantificação da energia 3 2.4. Controle programado 3 2.5. Controle com realimentação negativa 3 2.6. Controle da máquina com cálculo 3 2.7. Controle lógico da máquina 3 2.8. Controle Adaptativo 3 2.9. Controle indutivo 4 2.10. Máquina criativa 4 2.11. Aprendendo pela máquina 4 3. Sistemas de automação 4 3.1. Máquina com controle numérico 4 3.2. Controlador lógico programável 5 3.3. Sistema de armazenagem e recuperação de dados 5 3.4. Robótica 5 3.5. Sistema de manufatura flexível 5 4. Conclusão 5 5. Automação de Unidade de Producao 6 5.1. Introdução 6 5.2. Objetivos 6 5.3. Equipamentos existentes 6 5.4. Monitoração de dutos 7 5.5. Operação da plataforma 7 Sala de Controle 7 Painéis Locais 8 Rede Fieldbus 9 Manutenção Preditiva 10 Operação da planta Via FIELDBUS 10 CP para o CLP 10 No breaks e Carregadores de Baterias.11 Atendimento aos procedimentos da ANP 11 Gerenciamento corporativo 11 Niveis de Parada de Emergência (ESD)12 Segurança dos Vasos da Planta de Processo e Manifold 12 Monitoração de Fogo & Gás. 12 2. Componentes 13 Objetivos de Ensino 13 1. Introdução 13 2. Chave 13 2.1. Conceito 13 2.2. Polos e Terminais 14 2.3. Chave Liga-Desliga 15 2.4. Chave Botoeira 15 2.5. Chave Seletora 15 2.6. Critérios de Seleção 16 3. Chaves Automáticas 16 3.1. Pressostato 16 3.2. Termostato 17 3.3. Chave de Vazão 17 3.4. Chave de Nível 18 3.5. Chave Limite ou Fim de Curso 18 4. Solenóide 19 4.1. Conceito 19 4.2. Seleção 19 4.3. Tipos 20 5. Relés 21 5.1. Definição e Funções 21 5.2. Características 21 5.3. Aplicações 21 5.4. Tipos de Relés 22 Reed relé 22 Relé eletromecânico 22 Relé a estado sólido 23 Relé temporizado 24 5.5. Seleção de Relés 24 6. Proteção de Circuitos 24 6.1. Fusível 24 6.2. Disjuntor (Circuit Breaker) 25 i Conteúdo 1. Automação 1 1. Objetivos 1 1. Automação 1 1.1. Conceito 1 1.2. Automação e mão de obra 1 1.3. Automação e controle 2 1.4. Automação e eletrônica 2 2. Graus de Automação 2 2.1. Ferramentas manuais 3 2.2. Ferramentas acionadas 3 2.3. Quantificação da energia 3 2.4. Controle programado 3 2.5. Controle com realimentação negativa 3 2.6. Controle da máquina com cálculo 3 2.7. Controle lógico da máquina 3 2.8. Controle Adaptativo 3 2.9. Controle indutivo 4 2.10. Máquina criativa 4 2.11. Aprendendo pela máquina 4 3. Sistemas de automação 4 3.1. Máquina com controle numérico 4 3.2. Controlador lógico programável 5 3.3. Sistema de armazenagem e recuperação de dados 5 3.4. Robótica 5 3.5. Sistema de manufatura flexível 5 4. Conclusão 5 5. Automação de Unidade de Producao 6 5.1. Introdução 6 5.2. Objetivos 6 5.3. Equipamentos existentes 6 5.4. Monitoração de dutos 7 5.5. Operação da plataforma 7 Sala de Controle 7 Painéis Locais 8 Rede Fieldbus 9 Manutenção Preditiva 10 Operação da planta Via FIELDBUS 10 CP para o CLP 10 No breaks e Carregadores de Baterias.11 Atendimento aos procedimentos da ANP 11 Gerenciamento corporativo 11 Niveis de Parada de Emergência (ESD)12 Segurança dos Vasos da Planta de Processo e Manifold 12 Monitoração de Fogo & Gás. 12 2. Componentes 13 Objetivos de Ensino 13 1. Introdução 13 2. Chave 13 2.1. Conceito 13 2.2. Polos e Terminais 14 2.3. Chave Liga-Desliga 15 2.4. Chave Botoeira 15 2.5. Chave Seletora 15 2.6. Critérios de Seleção 16 3. Chaves Automáticas 16 3.1. Pressostato 16 3.2. Termostato 17 3.3. Chave de Vazão 17 3.4. Chave de Nível 18 3.5. Chave Limite ou Fim de Curso 18 4. Solenóide 19 4.1. Conceito 19 4.2. Seleção 19 4.3. Tipos 20 5. Relés 21 5.1. Definição e Funções 21 5.2. Características 21 5.3. Aplicações 21 5.4. Tipos de Relés 22 Reed relé 22 Relé eletromecânico 22 Relé a estado sólido 23 Relé temporizado 24 5.5. Seleção de Relés 24 6. Proteção de Circuitos 24 6.1. Fusível 24 6.2. Disjuntor (Circuit Breaker) 25 ii 3. Lógica 27 Objetivos de Ensino 27 1. Lógica 27 1.1. Conceito 27 1.2. Lógica de relé e programas 27 1.3. Lógica Seqüencial 27 1.4. Lógica CLP 27 2. Conceituação e Execução 28 2.1. Tipos de documentos 28 2.2. Documentos lógicos conceituais 28 3. Portas Lógicas 28 3.1. Porta AND 29 Símbolos 29 Tabela Verdade 29 Circuito equivalente 29 3.2. Porta OR 29 Símbolos 29 Tabela verdade 30 Circuitos equivalentes 30 3.3. Porta OR Exclusivo 30 Símbolos 30 Tabela Verdade OR EXCLUSIVO 30 Circuito equivalente 30 3.4. Porta NOT 31 Símbolos 31 Tabela Verdade do NOT 31 Circuito equivalente 31 3.5. Porta NAND 31 Símbolo: 31 Circuito equivalente 31 Tabela Verdade NAND 31 3.6. Porta NOR 32 Símbolo: 32 Tabela Verdade 32 Circuito equivalente 32 4. Exemplos lógicos 32 4.1. Circuito retentivo 32 4.2. ANSI/ISA S5.2: Diagrama lógico binário para operações de processo 34 4.3. Diagrama lógico 34 4.4. Aplicações das portas 35 Geral 35 Função entrada 35 Função saída 35 Função AND 36 Função OR 36 Função OR Qualificado 36 Função Memória 36 Elementos temporizados 36 4. Sistemas Digitais 37 1. Introdução 37 2. Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) 37 2.1. Introdução 37 2.2. Emerson 38 2.3. Foxboro 39 2.4. Yokogawa 40 3. Controlador Lógico Programável (CLP) 40 3.1. Conceito 40 3.2. Construção 41 3.3. Operação do CLP 41 3.4. Varredura do CLP 42 3.5. Capacidade do CLP 42 3.6. Configuração de CLP 42 3.7. Equipamentos associados 44 3.8. Dimensionamento do CLP 44 3.9. Comunicação de dados 44 3.10. Terminal de programação 44 3.11. Sistema de Comunicação 45 4. Controle Supervisório e Aquisição de Dados (SCADA) 45 4.1. Introdução 45 4.2. Equipamento (Hardware) 47 4.3. Programa Aplicativo (Software) 48 5. Protocolos de comunicação 49 5.1. Introdução 49 5.2. Protocolo HART 50 Conceito 50 Vantagens 50 Método de operação 50 Ponto a ponto 51 Multidrop 51 Camada física HART 51 Terminal portátil 51 5.3. Fieldbus Foundation 52 Conceito 52 Benefícios de instalação 52 Benefícios da operação 52 Benefícios da manutenção 52 Interoperabilidade e intercambiabilidade 54 Diferenças no Fieldbus 54 Camadas do FF 54 Blocos do FF 54 3.8. ControlNet 56 Conceito 56 Características chave 56 Proprietário ou aberto 56 Aplicação 57 6. Integração de Sistemas 57 6.1. Cenário da planta 57 6.2. Conceito de Integração 57 6.3. Pirâmide da interoperabilidade 58 6.4. Parâmetros da integração 58 iii Equipamentos 58 Interface 59 Protocolo 59 Base de dados 59 Comunicação 59 6.5. Como integrar 60 Componentes de sistema de automação 60 5. Programação 61 Objetivos de Ensino 61 1. Introdução 61 2. Programação em lógica binária 61 3. Norma IEC 61 131 62 3.2. Linguagens de Programação 63 3.3. Linguagens Textuais 64 Elementos comuns 64 3.4. Lista de Instruções 64 Instruções 64 Operadores, Modificadores e Operandos 64 Funções e blocos de função 68 3.5. Texto Estruturado 68 Expressões 68 Comando (Statement) 69 Comando de atribuição (assignment statement) 69 Comandos de controle de função e blocos de função 69 Comando de Seleção 69 Comandos interativos 69 3.6. Linguagens Gráficas 70 Elementos comuns 70 Direção do fluxo em circuitos 70 Avaliação de circuitos 70 Representação de linhas e blocos Erro! Indicador não definido. 6. Ladder 71 Objetivos de Ensino 71 1. Introdução 71 2. Componentes 71 3. Regras de composição 71 4. Exemplos 72 4.1. Exemplo 1 72 4.2. Exemplo 2 72 4.3. Diagrama errado 72 5. Desenvolvimento 73 6. Análise 74 7. Aplicações de Diagrama Ladder 76 7.1. Alarme de Alta Pressão 76 Descrição 76 Solução 76 7.2. Controle de Bomba e duas lâmpadas piloto com chave de nível 77 Descrição 77Solução 77 7.3. Controle seqüencial de 3 motores 78 Descrição 78 Solução 78 7.4. Controle temporizado de motores79 Descrição 79 Solução 79 7.5. Controle seqüencial temporizado de motores 80 Descrição 80 Solução 80 7.6. Controle de Velocidade de motores 81 Descrição 81 Solução 81 7. Blocos de função 83 Objetivos de Ensino 83 1. Conceito 83 2. Parâmetros dos blocos 83 Variável INPUT 83 Variável OUTPUT 83 Variável LOCAL 83 Constante 83 Formação de TAG 83 3. Tipos de blocos de função 84 4. Blocos Personalizados 84 5. Blocos Funcionais Padrão 86 ADD - Aritmética de Adição 86 Características 86 AIN – Bloco de entrada analógica 86 Sintaxe: 86 Parâmetros de entrada: 86 Característica: 86 AND - Lógica booleana E 87 Sintaxe 87 Descrição 87 AOUT – Bloco de saída analogica 87 Sintaxe 87 Parâmetros 87 Descrição 87 Erro 87 CTD - Contador Decrescente 88 Sintaxe 88 Parâmetros 88 Descrição 88 CTU - Contador Crescente (CTU) 88 Sintaxe 88 Parâmetros 88 Descrição 88 CTDU - Contador Crescente e Decrescente 89 Sintaxe 89 Parâmetros 89 Descrição 89 Exemplo 89 DIV - Aritmética de Divisão 90 iv Sintaxe 90 Descrição 90 Exemplos 90 Erros 90 EQ - Comparador Igual a 90 Sintaxe 90 Descrição 90 Exemplo 90 EXPT – Aritmética de exponenciação 91 Sintaxe 91 Descrição 91 F_TRIG – Gatilho na descida 91 Sintaxe 91 Descrição 91 Saída 91 Exemplo 91 GE - Comparador Maior que ou Igual a 92 Sintaxe 92 Descrição 92 Exemplo 92 GT - Comparador Maior que 92 Sintaxe 92 Descrição 92 Exemplo 92 LE - Comparador Menor que ou Igual a 93 Sintaxe 93 Descrição 93 Exemplo 93 LT - Comparador Menor que 93 Sintaxe 93 Descrição 93 Exemplo 93 LEADLAG – Bloco compensador dinâmico 94 Sintaxe 94 Parâetros de entrada 94 Descrição 94 LIMIT – Limitador de sinal 95 Sintaxe 95 Descrição 95 MAX – Seletor de máximo 95 Sintaxe 95 Descrição 95 Exemplo 95 MIN – Seletor de mínimo 96 Sintaxe 96 Descrição 96 Exemplo 96 MOVE - MOVE 96 Sintaxe 96 Descrição 96 Exemplo 96 MUL – Aritmética de Multiplicação 97 Sintaxe 97 Descrição 97 Exemplos 97 Erros de operação 97 MUX - Multiplexador 97 Sintaxe 97 Descrição 97 Exemplo 97 Erros de operação 97 NE - Comparador Não Igual a 98 Sintaxe 98 Descrição 98 Exemplo 98 NOT – Lógica Não 98 Sintaxe 98 Descrição 98 Exemplos 98 OR - Lógica booleana OU 99 Sintaxe 99 Descrição 99 Exemplos 99 PACK16 99 Descrição 99 Sintaxe 99 Parâmetros de entrada 99 Exemplo 99 PACK32 - 100 Descrição 100 Sintaxe 100 Parâmetros de entrada 100 Exemplo 100 PID 100 Sintaxe 100 Parâmetros VAR_IN_OUT 100 Parâmetros de entrada 100 Descrição 100 Aplicação 101 R_TRIG – Gatilho na subida 101 Sintaxe 101 Descrição 101 Saída 101 Exemplo 101 Flip Flop RS (R dominante) 102 Sintaxe 102 Parâmetros 102 Descrição 102 Tabela verdade 102 Flip Flop SR (S dominante) 102 Sintaxe 102 Parâmetros 102 Descrição 102 Tabela verdade 102 SEL - Seletor de Sinais 103 Sintaxe 103 Parâmetros 103 Descrição 103 Exemplo 103 SUB - Aritmética de Subtração 103 Sintaxe 103 Parâmetros 103 Descrição 103 TMR – Temporizador 104 Sintaxe 104 Parâmetros 104 v Descrição 104 Temporizador TP 104 Sintaxe 104 Parâmetros 104 Descrição 104 Exemplo 104 Temporizador TOF 105 Sintaxe 105 Parâmetros 105 Descrição 105 Temporizador TON 106 Sintaxe 106 Parâmetros 106 Descrição 106 8. Alarme 107 Objetivos 107 1. Alarme do Processo 107 1.1. Introdução 107 1.2. Componentes 107 1.3. Realização do Alarme 108 Alarme indicador de status 108 Alarme com sensor compartilhado 108 Alarme para mostrar anormalidade 108 Alarme como backup do controle 109 Alarme com atuação automática 109 1.4. Intertravamento do Processo 109 2. Segurança da Planta 110 2.1. Projeto da planta 110 2.2. Medição e Controle do processo 110 2.3. Alarme do processo 111 2.4. Desligamento de emergência 111 2.4. Monitoração do fogo e gás 111 3. Trabalhando com alarmes 111 3.1. Arquitetura do alarme 111 3.2. Estado versus condição 112 3.3. Velocidade de resposta 113 3.4. Gerenciamento de alarmes 113 4. Escolha do alarme 114 4.1. Prioridade do alarme 114 4.2. Qualificador do alarme 115 4.3. Cortes de alarme 115 4.4. Ações do alarme 115 5. Estruturas e hierarquias de alarme 116 5.1. Acesso ao alarme 116 5.2. Hierarquia de diagnóstico 116 5.3. Gerenciamento do alarme 116 5.4. Telas de alarme 118 Grupo de alarme 118 Lista de sumário de alarme 118 5.5. Ações do Operador 118 5.6. Estruturas de alarme 118 5.7. Filosofia do alarme 119 6. Tecnologias do Sistema 120 6.1. Tecnologias disponíveis 120 Relé eletromecânico 120 Sistema Eletrônico a semi condutor 120 Microprocessador 121 6.2. Escolha do Sistema 121 Parâmetros de escolha 121 Roteiro de seleção 121 Ponto fraco do sistema 121 Software 121 6.3. Circuitos de Intertravamentos 122 Intertravamento auto-cancelante 122 Intertravamento de reset manual. 122 Intertravamento com bypass 123 Ação temporizada (time-delay) 124 Cadeias de intertravamento 124 6.4. Sistema de Votação 124 Sistema um de um 125 Sistema um de dois 125 Dois de dois 125 Dois de três 126 Aplicação prática 126 Falha da fonte de alimentação 127 6.5. Sistema de Falha Segura 127 Projeto de sistema de shutdown 127 6.6. CLP de segurança 127 7. Automação e Segurança 129 7.1. Introdução 129 7.2. Camadas de Prevenção 130 Projeto da planta de processo 130 Sistema de controle de processo 130 Sistema de alarme 131 Confiabilidade humana 131 Sistema instrumentado - Desligamento/Intertravamento 131 7.3. Camadas de Mitigação 131 Sistema de fogo & gás 132 Sistema de contenção (containment) 132 Procedimentos de evacuação 132 7.4. Diversidade 132 7.5 Conclusão 132 9. IHM 133 Objetivos de Ensino 133 1. Humanos no controle 133 1.1. Sentindo a planta 133 1.2. Painéis da sala de controle 134 2. Vídeo para interface 134 2.1. Estações de operação com vídeo 135 2.2. Desenvolvimento futuro 135 2.3. Veja e sinta 136 2.4. Papel da estação de trabalho 137 3. Explorando displays 138 3.1. Janelas 138 3.2. Fazendo zoom (zooming) 139 3.3. Panelaço (panning) 139 3.4. Funções da tela geral 140 vi 3.5. Tela de grupo 140 3.6. Tela de detalhes do ponto 141 3.7. Telas adicionais 141 4. Comunicação da Informação 141 4.1. Interação com o processo 141 4.2. Analógico ou digital 142 4.3. Elementos do display 143 Valor numérico 143 Indicador analógico (gráfico de barra ou medidor) 143 Indicador discreto 143 Mímico (display gráfico do sistema) 143 Gráficos 143 Tendência (trend) 143 Tabelas e listas 143 Texto 144 4.4. Criação de gráficos 144 5. Animação de telas 144 5.1. Displays dinâmicos 144 Linguagem natural 144 Dinâmica de tela com IF THEN ELSE 144 5.2. Displays mímicos 145 5.3. Cor como uma dinâmica 145 5.4. Capacidades combinadas 145 5.5. Uso das cores 146 5.6. Código de cores 146 6. Informação Humana 147 6.1. Pensar e fazer 147 6.2. Interface 147 6.3. Filosofia da operação 148 6.4. Intuição e rotina 148 6.5. Faixa e usos das interfaces 149 6.6. Assuntos filosóficos 149 6.7. Fatores humanos 149 6.8. Conflitos de projeto 150 6.9. Estrutura do menu 150 6.10. Organização e conteúdo 150 6.11. Hierarquias de telas 152 Estrutura seqüencial 153 Estrutura espacial 153 6.12. Imitando vídeo game 153 6.13. Percepção do operador 153 6.14. Sala de controle 154 6.15. Interfaces externas 154 6.16. Telas de negócios 155 2. Critérios básicos para confecção de telas do SCADA 157 2. 1. Objetivo 157 2.2. Desenvolvimento 157 Filosofia geral 157 Conjuntos de telas ou contextos de informações 157 2.3. Navegação de telas 157 Estrutura de navegação 157 Mecanismos de navegação 158 2.4. Definições das telas 158 Lay out básico 158 Telas Básicas 159 Janela de comandos de bomba 159 Válvula motorizada 161 Tela de quadro operacional 161 Tela de Gráfico de Tendência 161Variável 161 Tela do Controlador PID 162 Tela de monitoração da comunicação162 Tela de Relatório Operacional 162 2.5. Simbologia 162 Normas aplicáveis 162 Representação de equipamentos mecânicos 162 Representação de linhas e acessórios162 Representação de equipamentos elétricos 162 Representação de instrumentos 162 Condições gerais 162 1 1. Automação 1. Objetivos 1. Conceituar automação e controle automático. 2. Listar os diferentes graus de automação. 3. Definir o conceito de automação e seu efeito na indústria e sociedade. 4. Introduzir os tipos básicos de sistemas e equipamentos de controle eletrônico. 1. Automação 1.1. Conceito Automação é a substituição do trabalho humano ou animal por máquina. Automação é a operação de máquina ou de sistema automaticamente ou por controle remoto, com a mínima interferência do operador humano. Automático significa ter um mecanismo de atuação própria, que faça uma ação requerida em tempo determinado ou em resposta a certas condições. Como o controle automático é feito praticamente sem a intervenção do operador humano, há quem confunda controle automático com automação. O controle automático é uma das camadas da automação, que possui outras como alarme e intertravamento, detecção de fogo e incêndio. O conceito de automação varia com o ambiente e experiência da pessoa envolvida. São exemplos de automação: 1. Para uma dona de casa, a máquina de lavar roupa ou lavar louça. 2. Para um empregado da indústria automobilística, pode ser um robô. 3. Para uma pessoa comum, pode ser a capacidade de tirar dinheiro do caixa eletrônico. 4. Para um operador de uma planta de processo, é o sistema instrumentado que opera a planta de modo desejado e seguro. O conceito de automação inclui a idéia de usar a potência elétrica ou mecânica para acionar algum tipo de máquina. Deve acrescentar à máquina algum tipo de inteligência para que ela execute sua tarefa de modo mais eficiente e com vantagens econômicas e de segurança. Como vantagens, a máquina 1. nunca reclama 2. nunca entra em greve 3. não pede aumento de salário 4. não precisa de férias 5. não requer mordomias. Como nada é perfeito, a máquina tem as seguintes limitações: 1. capacidade limitada de tomar decisões 2. deve ser programada ou ajustada para controlar sua operação nas condições especificadas 3. necessita de calibração periódica para garantir sua exatidão nominal 4. requer manutenção eventual para assegurar que sua precisão nominal não se degrade. 1.2. Automação e mão de obra Com o advento do circuito integrado (1960) e do microprocessador (1970), a quantidade de inteligência que pode ser embutida em uma máquina a um custo razoável se tornou enorme. O número de tarefas complexas que podem ser feitas automaticamente cresceu várias vezes. Atualmente, pode-se dedicar ao computador pessoal (CP) para fazer tarefas simples e complicadas, de modo econômico. A automação pode reduzir a mão de obra empregada, porém ela também e ainda requer operadores. Em vez de fazer a tarefa diretamente, o operador controla a máquina que faz a tarefa. Assim, a dona de casa deve aprender a carregar a máquina de lavar roupa ou louça e deve conhecer suas limitações. Operar a máquina de lavar roupa pode inicialmente parecer mais difícil que lavar a roupa diretamente. Do mesmo modo, o operador de uma furadeira automática na indústria automobilística deve ser treinado para usar a máquina com controle numérico que faz o furo realmente. A linha de montagem com robôs requer operadores para monitorar o desempenho desses robôs. Quem tira o dinheiro do caixa eletrônico, deve possuir um cartão apropriado, decorar uma determinada senha e executar uma série de comandos no teclado ou tela de toque. Muitas pessoas pensam e temem que a automação significa perda de empregos, 2 quando pode ocorrer o contrário. De fato, falta de automação coloca muita gente para trabalhar. Porém, estas empresas não podem competir economicamente com outras por causa de sua baixa produtividade devida à falta de automação e por isso elas são forçadas a demitir gente ou mesmo encerrar suas atividades. Assim, automação pode significar ganho e estabilidade do emprego, por causa do aumento da produtividade, eficiência e economia. Muitas aplicações de automação não envolvem a substituição de pessoas por que a função ainda não existia antes ou é impossível de ser feita manualmente. Pode-se economizar muito dinheiro anualmente monitorando e controlando a concentração de oxigênio dos gases queimados em caldeiras e garantindo um consumo mais eficiente de combustível. Pode se colocar um sistema automático para recuperar alguma substância de gases jogados para atmosfera, diminuindo os custos e evitando a poluição do ar ambiente. 1.3. Automação e controle A automação está intimamente ligada à instrumentação. Os diferentes instrumentos são usados para realizar a automação. Historicamente, o primeiro termo usado foi o de controle automático de processo. Foram usados instrumentos com as funções de medir, transmitir, comparar e atuar no processo, para se conseguir um produto desejado com pequena ou nenhuma ajuda humana. Isto é controle automático. Com o aumento da complexidade dos processos, tamanho das plantas, exigências de produtividade, segurança e proteção do meio ambiente, além do controle automático do processo, apareceu a necessidade de monitorar o controle automático. A partir deste novo nível de instrumentos, com funções de monitoração, alarme e intertravamento, é que apareceu o termo automação. As funções predominantes neste nível são as de detecção, comparação, alarme e atuação lógica. Por isso, para o autor, principalmente para a preparação de seus cursos e divisão de assuntos, tem-se o controle automático aplicado a processo contínuo, com predominância de medição, controle PID (proporcional, integral e derivativo). O sistema de controle aplicado é o Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD), dedicado a grandes plantas ou o controlador single loop, para aplicações simples e com poucas malhas. Tem-se a automação associada ao controle automático, para fazer sua monitoração, incluindo as tarefas de alarme e intertravamento. A automação é também aplicada a processos discretos e de batelada, onde há muita operação lógica de ligar e desligar e o controle seqüencial. O sistema de controle aplicado é o Controlador Lógico Programável (CLP). Assim: controle automático e automação podem ter o mesmo significado ou podem ser diferentes, onde o controle regulatório se aplica a processos contínuos e a automação se aplica a operações lógicas, seqüenciais de alarme e intertravamento. 1.4. Automação e eletrônica Na década de 1970, era clássica a comparação entre as instrumentações eletrônica e pneumática. Hoje, às vésperas do ano 2000, há a predominância da eletrônica microprocessada. Os sensores que medem o valor ou estado de variáveis importantes em um sistema de controle são as entradas do sistema, mas o coração do sistema é o controlador eletrônico microprocessado. Muitos sistemas de automação só se tornaram possíveis por causa dos recentes e grandes avanços na eletrônica. Sistemas de controle que não eram práticos por causa de custo há cinco anos atrás hoje se tornam obsoletos por causa do rápido avanço da tecnologia. A chave do sucesso da automação é o uso da eletrônica microprocessada que pode fornecer sistemas eletrônicos programáveis. Por exemplo, a indústria aeronáutica constrói seus aviões comerciais em uma linha de montagem, mas personaliza o interior da cabine através de simples troca de um programa de computador. A indústria automobilística usa robôs para soldar pontos e fazer furos na estrutura do carro. A posição dos pontos de solda, o diâmetro e a profundidade dos furos e todas as outras especificaçõespodem ser alteradas através da simples mudança do programa do computador. Como o programa do computador é armazenado em um chip de memória, a alteração de linhas do programa neste chip pode requerer somente alguns minutos. Mesmo quando se tem que reescrever o programa, o tempo e custo envolvidos são muitas vezes menores que o tempo e custo para alterar as ferramentas. 2. Graus de Automação A história da humanidade é um longo processo de redução do esforço humano requerido para fazer trabalho. A sua preguiça é responsável pelo progresso e o aparecimento da automação. Pode-se classificar os graus de automação industrial em várias fases. 3 2.1. Ferramentas manuais O primeiro progresso do homem da caverna foi usar uma ferramenta manual para substituir suas mãos. Esta ferramenta não substituiu o esforço humano, mas tornou este esforço mais conveniente. Exemplos de ferramentas: pá, serra, martelo, machado, enxada. Como não há máquina envolvida, considera-se que este nível não possui nenhuma automação. Na indústria, este nível significa alimentar manualmente um reator, moendo sólidos, despejando líquidos de containeres, misturando com espátula, aquecendo com a abertura manual de válvula de vapor. 2.2. Ferramentas acionadas O próximo passo histórico foi energizar as ferramentas manuais. A energia foi suprida através de vapor d'água, eletricidade e ar comprimido. Este degrau foi chamado de Revolução Industrial. A serra se tornou elétrica, o martelo ficou hidráulico. Na indústria, usa-se um motor elétrico para acionar o agitador, a alimentação é feita por uma bomba, o aquecimento é feito por vapor ou por eletricidade. 2.3. Quantificação da energia Com a energia fornecida para acionar as ferramentas, o passo seguinte foi quantificar esta energia. Um micrômetro associado à serra, indica quanto deve ser cortado. A medição torna-se parte do processo, embora ainda seja fornecida para o operador tomar a decisão. Na indústria, este nível significa colocar um medidor de quantidade na bomba para indicar quanto foi adicionado ao reator. Significa também colocar um cronômetro para medir o tempo de agitação, um termômetro para indicar o fim da reação. As variáveis indicadas ao operador ajudavam o operador determinar o status do processo. 2.4. Controle programado A máquina foi programada para fazer uma série de operações, resultando em uma peça acabada. As operações são automáticas e expandidas para incluir outras funções. A máquina segue um programa predeterminado, em realimentação da informação. O operador deve observar a máquina para ver se tudo funciona bem. Na planta química, uma chave foi adicionada no medidor de vazão para gerar um sinal para desligar a bomba, quando uma determinada quantidade for adicionada. Uma alarme foi colocado no cronômetro para avisar que o tempo da batelada foi atingido. 2.5. Controle com realimentação negativa O próximo passo desenvolve um sistema que usa a medição para corrigir a máquina. A definição de automação de Ford se refere a este nível. Na indústria química, o controle a realimentação negativa é o começo do controle automático. A temperatura é usada para controlar a válvula que manipula o vapor. O regulador de vazão ajusta a quantidade adicionada no reator, baseando na medição da vazão. 2.6. Controle da máquina com cálculo Em vez de realimentar uma medição simples, este grau de automação utiliza uma cálculo da medição para fornecer um sinal de controle. Na planta química, os cálculos se baseiam no algoritmo PID, em que o sinal de saída do controlador é uma função combinada de ações proporcional, integral e derivativa. Este é o primeiro nível de automação disponível pelo computador digital. 2.7. Controle lógico da máquina O sistema de telefone com dial é um exemplo de máquina lógica: Quando se tecla o telefone, geram-se pulsos que lançam chaves que fazem a ligação desejada. Caminhos alternativos são selecionados por uma série programada de passos lógicos. O sistema de segurança e desligamento da planta química usa controle lógico. Um conjunto de condições inseguras dispara circuitos para desligar bombas, fechar válvula de vapor ou desligar toda a planta, dependendo da gravidade da emergência. 2.8. Controle Adaptativo No controle adaptativo, a máquina aprende a corrigir seus sinais de controle, se adequando às condições variáveis. Uma versão simples deste nível é o sistema de aquecimento de um edifício que adapta sua reposta ao termostato a um programa baseado nas medições da temperatura externa. O controle adaptativo tornou-se acessível pelo desenvolvimento de sistemas digitais. Um exemplo de controle adaptativo na indústria química é o compressor de nitrogênio e oxigênio para fabricação de amônia. A eficiência do compressor varia com a temperatura e pressão dos gases e das 4 condições do ambiente. O controlador adaptativo procura o ponto ótimo de trabalho e determina se o compressor está em seu objetivo, através do índice de desempenho. Para isso, usa-se a tecnologia avançada do computador mais a tecnologia de instrumentos de análise em linha. 2.9. Controle indutivo A máquina indutiva rastreia a resposta de sua ação e revisa sua estratégia, baseando-se nesta resposta. Para fazer isso, o controlador indutivo usa programa heurístico. Na planta química, o sistema usa um método e o avalia, muda uma variável de acordo com um programa e o avalia de novo. Se este índice de desempenho tem melhorado, ele continua no mesmo sentido; se a qualidade piorou, ele inverte o sentido. A quantidade de ajuste varia com seu desvio do ponto ideal. Depois que uma variável é ajustada, o sistema vai para a próxima. O sistema continua a induzir as melhores condições na planta. Uma aplicação típica é no controle de fornalha de etileno. 2.10. Máquina criativa A máquina criativa projeta circuitos ou produtos nunca antes projetados. Exemplo é um programa de composição de música. A máquina criativa procura soluções que seu programado não pode prever. Na planta química, é o teste de catalisador. O sistema varia composição, pressão e temperatura em determinada faixa, calcula o valor do produto e muda o programa na direção de aumentar o valor. 2.11. Aprendendo pela máquina Neste nível, a máquina ensina o homem. O conhecimento passa na forma de informação. A máquina pode ensinar matemática ou experiência em um laboratório imaginário, com o estudante seguindo as instruções fornecidas pela máquina. Se os estudantes cometem muitos erros, porque não estudaram a lição, a máquina os faz voltar e estudar mais, antes de ir para a próxima lição. Assim, todos os graus de automação são disponíveis hoje, para ajudar na transferência de tarefas difíceis para a máquina e no alívio de fazer tarefas repetitivas e enfadonhas. Fazendo isso, a máquina aumenta a produtividade, melhora a qualidade do produto, torna a operação segura e reduz o impacto ambiental. 3. Sistemas de automação A aplicação de automação eletrônica nos processos industriais resultou em vários tipos de sistemas, que podem ser geralmente classificados como: 1. Máquinas com controle numérico 2. Controlador lógico programável 3. Sistema automático de armazenagem e recuperação 4. Robótica 5. Sistemas flexíveis de manufatura. 3.1. Máquina com controle numérico Uma máquina ferramenta é uma ferramenta ou conjunto de ferramentas acionadas por potência para remover material por furo, acabamento, modelagem ou para inserir peças em um conjunto. Uma máquina ferramenta pode ser controlada por algum dos seguintes modos: 1. Controle contínuo da trajetória da ferramenta onde o trabalho é contínuo ou quase contínuo no processo. 2. Controle ponto a ponto da trajetória da ferramenta onde o trabalho é feito somente em pontos discretos do conjunto. Em qualquer caso, as três coordenadas (x, y, z ou comprimento,largura e profundidade) devem ser especificadas para posicionar a ferramenta no local correto. Programas de computador existem para calcular a coordenada e produzir furos em papel ou fita magnética que contem os dados numéricos realmente usados para controlar a máquina. A produtividade com controle numérico pode triplicar. No controle numérico, exige-se pouca habilidade do operador e um único operador pode supervisionar mais de uma máquina. Se em vez de usar uma fita para controlar a máquina, é usado um computador dedicado, então o sistema é tecnicamente chamado de máquina controlada numericamente com computador (CNC). Um centro com CNC pode selecionar de uma até vinte ferramentas e fazer várias operações diferentes, como furar, tapar, frezar, encaixar. Se o computador é usado para controlar mais de uma máquina, o sistema é chamado de máquina controlada numericamente e diretamente. A vantagem deste enfoque é a habilidade de integrar a produção de várias máquinas em um controle global de uma linha de montagem. A desvantagem é a dependência de várias máquinas debaixo de um único computador. 5 3.2. Controlador lógico programável O controlador lógico programável é um equipamento eletrônico, digital, microprocessado, que pode 1. controlar um processo ou uma máquina 2. ser programado ou reprogramado rapidamente e quando necessário 3. ter memória para guardar o programa. O programa é inserido no controlador através de microcomputador, teclado numérico portátil ou programador dedicado. O controlador lógico programável varia na complexidade da operação que eles podem controlar, mas eles podem ser interfaceados com microcomputador e operados como um DNC, para aumentar sua flexibilidade. Por outro lado, eles são relativamente baratos, fáceis de projetar e instalar. 3.3. Sistema de armazenagem e recuperação de dados Atividades de armazenar e guardar peças são centralizados em torno de inventário de peças ou materiais para, posteriormente, serem usadas, embaladas ou despachadas. Em sistemas automáticos, um computador remoto controla empilhadeiras e prateleiras para receber, armazenar e recuperar itens de almoxarifado. O controle da relação é exato e os itens podem ser usados ou despachados de acordo com os dados recebidos. Os restaurantes da cadeia McDonald’s têm um dispensa automática para armazenar batatas fritas congeladas. Uma cadeia de supermercado, tipo Makro, usa um almoxarifado automatizado para a guarda e distribuição automática de itens. 3.4. Robótica Um robô é um dispositivo controlado a computador capaz de se movimentar em uma ou mais direções, fazendo uma seqüência de operações. Uma máquina CNC pode ser considerada um robô, mas usualmente o uso do termo robô é restrito aos dispositivos que tenham movimentos parecidos com os dos humanos, principalmente os de braço e mão. As tarefas que os robôs fazem podem ser tarefas de usinagem, como furar, soldar, pegar e colocar, montar, inspecionar e pintar. Os primeiros robôs eram grandes, hoje eles podem ser pequeníssimos. Quando uma tarefa é relativamente simples, repetitiva ou perigosa para um humano, então o robô pode ser uma escolha apropriada. Os robôs estão aumentando em inteligência, com a adição dos sentidos de visão e audição e isto permite tarefas mais complexas a serem executadas por eles. 3.5. Sistema de manufatura flexível A incorporação de máquinas NC, robótica e computadores em uma linha de montagem automatizada resulta no que é chamado sistema de manufatura flexível. Ele é considerado flexível por causa das muitas mudanças que podem ser feitas com relativamente pouco investimento de tempo e dinheiro. Em sua forma final, matéria prima entra em um lado e o produto acabado sai do almoxarifado em outro lado, pronto para embarque sem intervenção humana. Hoje isto existe somente em conceito, embora grandes partes deste sistema já existem. 4. Conclusão 1. Houve uma revolução industrial com automação de processos de manufatura. 2. Automação é o uso da potência elétrica ou mecânica controlada por um sistema de controle inteligente (geralmente eletrônico) para aumentar a produtividade e diminuir os custos. 3. A falta de automação pode aumentar o desemprego. 4. Automação é um meio para aumentar a produtividade. 5. A habilidade de controlar os passos de um processo é a chave da automação. 6. Avanços na eletrônica tornaram possível o controle de sistemas complexos, a um baixo custo. 7. Os vários tipos de sistemas de automação que podem ser aplicados a processos industriais são: máquina com controle numérico controlador lógico programável sistema de armazenagem e recuperação de peças robótica sistema de manufatura flexível 6 5. Automação de Unidade de Producao 5.1. Introdução A Petrobras possui centenas de unidades de produção, que são plataformas offshore (marítimas) e instalações terrestres, que são controladas e monitoradas por instrumentos convencionais, relés ou por por sistemas modernos digitais, baseados em Controladores Lógico Programáveis (CLPs) ligados a computadores pessoais, que rodam programas aplicativos supervisórios. Os principais objetivos dos sistemas de instrumentação e controle são: 1. prover segurança aos operadores, equipamentos e meio ambiente, 2. garantir um controle do processo, onde os produtos finais estejam dentro das especificações estabelecidas pelo pessoal da Qualidade 3. fazer medições precisas e exatas, para atender as exigências da Agencia Nacional de Petróleo (ANP), relacionadas com os separadores de teste dos poços produtores, dados de cabeça de poço e vazões de transferência de custódia de gás e óleo, através de instrumentos colocados nos dutos que ligam as plataformas ao sistema de terra. 4. estabelecer um padrão para a operação e manutenção. 5. monitorar os dutos para detectar anormalidades, vazamentos e situações perigosas. 5.2. Objetivos Como há plataformas com diferentes graus de complexidade, diferentes níveis de automação, diferentes tecnologias, está havendo uma atualização contínua da instrumentação existente e colocando sistemas modernos, é desejável que se mantenha o mesmo ambiente operacional e os mesmos recursos e procedimentos de operação e manutenção em todas as unidades, de forma a facilitar a intercambialidade de operadores, equipamentos e sobressalentes entre as unidades operacionais. 5.3. Equipamentos existentes A situação atual dos equipamentos das plataformas é a seguinte: 1. Os transmissores são inteligentes, alguns já são multivariáveis. Em algumas unidades o protocolo digital é superposto ao sinal analógico de 4 a 20 mA e em outras, a saída é apenas digital. Em uma minoria, o sinal padrão é o analógico de 4 a 20 mA. Os diferentes fabricantes de transmissores são Fisher&Rosemount, Yokogawa, Foxboro, Honeywell e Smar. 2. A maioria das válvulas de controle é com atuador pneumático e com posicionadores inteligentes, 3. Os Controladores Lógico Programáveis (CLP) existentes são de capacidades variáveis e de fabricação Rockwell (Allen-Bradley), Siemens, Hitachi, Schneider (Modicon), Reliance (Sistema) e Ge Fanuc. 4. Os programas aplicativos supervisórios são o VXL, InTouch (Wonderware), Elipse e IFix (Intellution). Estes aplicativos rodam em computadores pessoais comuns comercialmente. 5. Ainda não há um protocolo digital padrão para a rede de comunicação. A base instalada maior é de HART. Atualmente há uma tendência para se usar a tecnologia de Fieldbus Foundation, porém são também usados os protocolos Modbus e Profibus. Com a modernização dos instrumentos se pretende atingir aos seguintes objetivos: Melhorar a sintonia das malhas de processo do processo, otimizando a qualidade dos produtos exportados e diminuindo a variabilidade das especificações. Aumentar a confiabilidade operacional, diminuindo as intervenções dooperador e os tempos de parada de produção. Implantar filosofia de manutenção preditiva (manutenção baseada em diagnósticos conseguidos através de monitoração contínua) Reduzir tempos de parada para a manutenção programada e corretiva. Reduzir custos de manutenção corretiva, programada e preditiva. Ter um sistema modular, que seja flexível e escalável (possa ser aumentado ao longo do tempo) Aumentar a segurança operacional do sistema. Tornar mais precisos e exatos (confiáveis) os dados de cabeça dos poços. Estes objetivos são alcançados somente através da implantação de técnicas modernas de gerenciamento de ativos, que são comercialmente disponíveis no mercado. Estas ferramentas clássicas (e.g., AMS - Asset Management System da Fisher Rosemount, 7 grupo Emerson) permitem ao operador de processo obter a informação em tempo real do status de sensores, transmissores e atuadores (que são os equipamentos menos confiáveis e sujeitos aos maiores desvios de operação). A implementação de instrumentação inteligente de campo, a base de microprocessador) é também essencial, pois através dela se pode fazer a calibração e alteração dos parâmetros dos instrumentos de modo remoto. 5.4. Monitoração de dutos As unidades terrestres e as plataformas marítimas são interligadas por dutos. Por exigências legais e de normas de meio ambiente, é mandatório a implementação de um sistema para monitorar os dutos que interligam as unidades de produção e as plataformas à terra, para detectar facilmente vazamentos, reduzir os riscos de acidentes ambientais e ser integrado com os sistemas de parada de emergência. O sistema de monitoração da integridade dos dutos será interligado ao sistema PI (Plant Information), que é um programa aplicativo instalado em toda Petrobras. Este sistema corporativo pode disponibilizar para as gerências todos os dados de operação, de integridade dos dutos e disponibilidade de equipamentos. A arquitetura básica para monitoração de dutos consiste de dois CLPs, cada um instalado em cada extremidade do duto, recebendo informações de vazão volumétrica instantânea, pressão estática, temperatura e densidade do fluido escoado, em forma de sinal analógico (4 a 20 mA) ou protocolo digital (e.g., Hart ou Fieldbus Foundation) . Os dois sistemas das extremidades do duto são interligados via rádio-modem, ou rede Internet (TCP/IP). Os CLPs vão rodar o programa de lógica ladder para executar os alarmes de desvio das medições e de desligamento de emergência. Para o operador visualizar e monitorar estes dados é usado o supervisório ECOS, Haverá estações de trabalho em cada uma das plataformas e em cada uma das salas de controle de recebimento. Nas estações de operação vão estar disponíveis sempre os seguintes dados: 1. Vazões instantâneas, totalizadas e compensadas de óleo e gas 2. Pressões, temperaturas e densidades dos fluidos nos dutos O supervisório é programado para fornecer as informações de alarme e intertravamento de situações anormais e perigosas, tais como: 1. PSL (alarme de pressão baixa), 2. PSLL (desarme de pressão muito baixa), 3. PSH (alarme de pressão alta), 4. PSHH (desarme de pressão muito alta), 5. TSL (alarme de temperatura baixa), 6. TSH (alarme de temperatura alta), 7. DFSH, (alarme de desvio de 2% para a vazão de Gás), 8. DFSHH) Desarme de desvio de 4% para Gás, 9. DFSH (Alarme de desvio de 2% para Óleo), 10. DFSHH (Alarme de desvio de 4% para Óleo), 11. ESD-1 (Parada pela plataforma), 12. ESD-2 (Parada pelo Recebedor) 13. Alarme de falha de comunicação entre as duas extremidades do duto. Os dados disponíveis em uma estação de operação devem ser exatamente iguais aos dados da outra estação (espelho), para que os operadores das duas unidades visualizem exatamente os mesmos dados, inclusive para efeito de leitura. 5.5. Operação da plataforma A operação será padronizada de acordo com suas peculiaridades de processo totalmente respeitadas e deverá uma filosofia única, entre as unidades operacionais da Petrobas, para permitir a troca entre técnicos de operação e manutenção das duas plataformas. Sala de Controle Toda a supervisão que deverá ser efetuada pelo sistema supervisório ECOS (que roda em plataforma VXL em base VMS), tendo como arquitetura de comunicação uma rede Ethernet, por onde irão trafegar os dados entre os CLPs, periféricos, impressoras, chaves, Gateway proprietário do fornecedor do sistema. Os objetivos destas estações de operação são os de:: 1. Mostrar nas telas os diagramas sinóticos dos processos onde deve existir o P&I (Process & Instruments) simplificado. A tela inicial terá um anunciador de todos os alarmes por equipamentos existentes (processo, utilidades e segurança) O operador poderá navegar entre telas, matriz de causa e efeitos, tela de controladores 2. Gerar relatórios de eventos ocorridos no exato instante do acontecido (tempo estampado em dia, hora, minuto, segundo e submúltiplo), em impressora de modo on-line permitindo assim ao operador identificar com precisão o alarme ocorrido no processo. Os 8 alarmes terão status de ativo, conhecido, não-conhecido e normal. 3. Como relatório adicional, salvo em disco e que sempre que solicitado pelo operador deverá disponibilizar na tela, janelas de gráficos, onde serão acompanhados os valores de registro de PIT,TIT, FIT substituindo assim os atuais registradores gráficos circulares do campo. Devem também ser registradas em disco rígido a temperatura de entrada TIT do manifold e pressão estática de entrada PIT, ou seja na cabeça dos poços. (O código de cores é: cor vermelha para vazão, azul para pressão e verde para temperatura). 4. As tomadas de impulso da pressão diferencial através da placa que vão para os registradores circulares devem ser mantidas, para eventual uso dos FR/ PR/TR. 5. As informações de operação dos módulos existentes nos instrumentos eletrônicos da rede Fieldbus Foundation devem estar disponíveis, permitindo assim operar a planta a partir da ECOS Estes sinais incluem: variável de processo (PV), sinal de set point (SP), sinal de saída para a válvula (MV) e janela indicando os valores em unidades de engenharia e possibilidade de transferência de automático para manual e vice-versa. 6. A matriz de causa e efeitos deve ser gerada na ECOS facilitando assim a visualização rápida da lógica de processo, bem como através da mesma efetuar by-pass de instrumentos de entradas digitais ou override dos dispositivos de saída digitais. 7. Deve ainda haver um arquivo de relatório onde se possa armazenar toda ação efetuada pelo operador, na ECOS sempre que a condição normal de processo venha a ser alterada por necessidade de manutenção ou operação, disponibilizando assim dados para análise de ocorrências anormais na planta de processo. Para simples navegação pelas telas da ECOS, não se deve ter nenhum tipo de solicitação de login e senha. A ECOS deve somente solicitar o login do operador sempre que algum parâmetro for ser alterado, colocado em regime de By- Pass ou Override, 8. Utilizar a ECOS de maneira a permitir ou não a habilitação dos painéis locais na condição de TESTE. Com login e senha adequados, não será permitindo que alguém no campo coloque o painel em teste sem conhecimento do operador. 9. Instalar um painel de controle, com o objetivo de acomodar as estações ECOS, micros para manutenção da rede de CLPs, e um micro para manutenção da rede Fieldbus Foundation. 10. O micro de manutenção da rede Fieldbus Foundation deve ter as funções de gerenciamento da rede FIELDBUS e também ser capaz de operar a planta de processo em caso de emergência, interagindo com a planta de processo com a mesma capacidade da ECOS, gerando relatórios e coletando dados também para ANP, comunicando também com os computadores de vazão. Esta facilidadeficará a cargo do Administrator da rede de automação, com LOGIN e SENHA, pois esta condição e uma possibilidade emergencial para operar a planta de processo em caso extremo. Painéis Locais O painel local deve ser concebido um para cada equipamento ou vaso, ou quando possível, de um para mais de um equipamento de um mesmo sistema. Ele deve ser implantado de modo a facilitar 1. a montagem dos instrumentos de campo, 2. o arranjo de cabos, 3. a acomodação de dispositivos para conexão em Fieldbus Foundation, 4. a agilidade de manutenção e operação dos mesmos Os painéis locais devem acomodar na parte frontal, todas as sinaleiras dos instrumentos de campo instalados no equipamento ou vaso, oriundas de pressostatos, chaves de nível, termostatos que causem ESD-2 (Emergency Shut-Down, nível 2), botoeiras de PARTIDA/PARADA de motores, chaves de comando de bombas LOCAL ou REMOTO, botoeiras de TESTE LÂMPADAS e REARME local, chaves de Painel em TESTE ou NORMAL. No topo do painel deve ser instalado um sistema de calibração hidráulico, composto de engate rápido, 9 manômetro com a faixa dentro do valor necessário para cada equipamento que este painel estiver associado, válvulas de três vias do tipo esfera para alinhar os pressostatos que serão instalados na lateral deste painel, para a condição de teste ou processo. Este sistema instalado sobre o painel local visa otimizar a manutenção e calibração de instrumentos, tais como pressostatos, termostatos e chaves de nível. Quando se acionar a botoeira de TESTE do painel local para a posição TESTE, deve ser gerado na ECOS uma solicitação para habilitação do teste ao operador na sala de controle, que irá monitorar a execução dos trabalhos ou partida, garantindo assim a segurança de uma operação assistida obrigatoriamente pelo operador na sala de controle. Após a habilitação ter sido efetivada no painel, será permitido ao campo efetuar as manobras, quer sejam para operação ou manutenção do equipamento solicitado. Por se tratar de uma condição anormal de operação, esta operação exige um período de tempo para se manter nesta condição, portanto o teste será habilitado por, no máximo, 60 minutos, Depois de um período de 55 minutos, o painel estará com suas saídas de shutdown inibidas, indicando no painel local ECOS, registros de eventos em que situação o referido painel se encontra. porém não derrubará a planta de processo. Após este período, ou seja, nos 5 minutos restantes, deverá ser gerado um alarme na ECOS, com lâmpadas piscando no painel local, indicando que o período de tempo está para expirar, dando ao operador possibilidade de revalidar ou não a condição. Caso o operador não revalide o tempo de teste, o CLP entenderá que não está sendo feita nenhuma intervenção no mesmo e após esses 5 minutos, colocará automaticamente o painel na condição NORMAL, onde caso exista algum alarme já em andamento efetuará a lógica de segurança parando o processo. Em caso de parada de processo, a causa estará disponível para o operador de várias maneiras para identificar: Indicação visual do alarme no painel local. Indicação sonora na planta de processo. Indicação visual na ECOS e sonora no painel de controle onde estarão acomodados os computadores, e será gerado automaticamente um arquivo para armazenar todo evento gerado na ECOS em disco rígido para análise posterior. Indicação de alarme por equipamento no anunciador de alarme RONAN instalado na sala de controle das plataformas. Indicação do evento registrado na impressora, imprimindo a data, hora, minuto e a descrição do alarme. Após o alarme efetuado, e a lógica de segurança ter atuado, o operador deverá ir até o equipamento em questão, verificar todo o equipamento, as causas do determinado alarme, e depois de normalizado todas as condições externas pertinentes ao equipamento, efetuar o RESET do painel local. Caso a condição para o alarme desapareça, a lâmpada no painel local irá apagar, permitindo assim que o operador na sala de controle possa efetuar o MASTER RESET (tanto pela ECOS, como por uma botoeira de RESET instalada no PN-001, instalado na sala de controle.), que permitirá remover a condição segura de ESD-2 indicada no anunciador de alarmes e colocar novamente a plataforma em condição normal de funcionamento. A sinalização no painel local, no anunciador RONAN ou na tela da ECOS indica que a planta está passando por uma condição anormal> Assim, para a plataforma estar operando em condição normal, nenhum alarme deve estar ativado. Sempre que for efetuado um By-Pass, Forces ou Override, o operador deve comunicar seu supervisor a condição do processo e acionar a manutenção para tomadas das medidas necessárias, visando a solução da anomalia. Rede Fieldbus Na arquitetura de Fieldbus Foundation, os controles analógicos para a planta de processo são separados dos alarmes e controles lógicos. Por isso, a aquisição de dados de controle através da rede Fieldbus Foundation ou 4 a 20 mA quando aplicável, deverá ser processada por um controlador dedicado a essa função denominado Gateway proprietário (e.g., Delta V, se o fornecedor for a Fisher Rosemount) instalado no interior do painel e os sinais de controle para shutdown e alarmes deverão ser processados por um CLP também instalado neste painel, estando próximo um do outro de maneira a interliga-los, formando assim a base da automação da planta de processo. O processador do Gateway irá receber os dados dos instrumentos de transmissão de nível, pressão, temperatura, vazão e enviará essa informação para a estação ECOS, que será responsável pela interface entre o operador e o sistema digital instalado (e.g., Delta V). O computador que gerencia a rede 10 Fieldbus Foundation também estará recebendo os dados deste Gateway. Através dos valores analógicos em unidades de engenharia, proveniente do instrumento de controle de campo, será possível gerar alarmes digitais intermediários pelo supervisório ECOS. Estes alarmes precursores de alto (H) e baixo (L), ocorrem antes dos desarmes de muito alto (HH) e de muito baixo (LL). O instrumento de campo da rede Fieldbus Foundation envia sinais para o controle e a ECOS gera os alarmes intermediários (que não desarmam), e os sinais de desarme serão gerados nos instrumentos físicos, tipo chave de campo, como pressostato, termostato ou chaves de nível e vazão. Ou seja, os alarmes são gerados por chaves virtuais e os desarmes por chaves físicas, independentes entre si. Como se utiliza uma rede de controle analógica inteligente, o módulo lógico PID de controle deve ser configurado, sempre que possível, no respectivo posicionador da válvula de controle da malha em questão (LCV, PCV, TCV ou FCV). Com a filosofia de painéis locais, a rede FIELDBUS estará disponível dentro destes painéis, com conexões reservas para instalação de terminais de manutenção no campo, que pode ser feito por terminal portátil (HHT - Handheld Terminal), ou por computador portátil (notebook). Como o sistema de segurança aplicado ao sistema é o de segurança intrínseca (Ex-i), é permitido fazer a manutenção ou operação dos equipamentos a quente, podendo abrir o painel e efetuar a conexão ou desconexão da fiação da rede Fieldbus Foundation. Pelo conceito de segurança intrínseca, qualquer centelha gerada tem energia insuficiente para provocar ignição ou explosão da mistura gasosa flamável ou explosiva. Instrumentos que não sejam Ex-i, como à prova de chama ou explosão (Ex-d) não podem ser abertos na área, quando energizados. Caso seja necessária alguma intervenção no controle diretamente no campo, dentro do painel, basta conectar o notebook no bloco Fieldbus Foundation e se terá acesso à rede dedicada a determinado painel, e assim mudar os parâmetros das ações de controle PID (proporcional, integral e derivativa),para otimizar a estabilidade do processo, como também uma reconfiguração da rede local. Para uma ampla visualização da rede dentro do painel será instalado o bloco para visualização de toda a rede ou por equipamento, dependendo então da posição onde o técnico de operação ou manutenção conectar o notebook. Como se tem painéis locais, um para cada equipamento, a rede Fieldbus Foundation deve ser projetada, instalada e configurada para que um instrumento de uma malha não atue uma válvula que esta conectada a outra malha. Manutenção Preditiva O Gateway proprietário disponibilizará em um computador instalado na sala de controle através de um programa de gerenciamento, todos os dados possíveis dos instrumentos acoplados à rede FF, 1. Indicação de possíveis falhas dos instrumentos, vida útil e status, facilitando assim a manutenção periódica pré-programada. 2. Visualização e configuração geral da rede FF, para reconfiguração, assinatura de instrumentos pela rede e interoperabilidade. Operação da planta Via FIELDBUS O sistema de controle ECOS utiliza o Supervisório aplicativo VXL, que é muito confiável, por usar equipamentos de médio porte de hardware e rodar sobre um sistema operacional muito estável e também comprovado, denominado VMS. Porém, em caso de uma falha da interface com a ECOS, a rede FF mantém a planta funcionando normalmente nas configurações existentes dos instrumentos, e mesmo assim, caso seja necessário alterar qualquer valor nos controladores da planta, (e.g., set points de pressão ou nível ou alterações na sintonia PID do controlador), estas alterações poderão ser efetuadas através deste micro. Este micro deverá ser conectado a uma impressora matricial e gerar relatórios tanto para a manutenção, como para a operação, conforme a configuração e programação. Para que isso seja possível, este CP deve ter dois discos rígidos e um sistema supervisório capaz de interagir com o Gateway proprietário. CP para o CLP Como a linguagem e o programa de configuração dos CLPs são diferentes da linguagem e do programa do sistema digital a ser instalado (e.g., Delta V) e como a filosofia da planta de processo é separar controle analógico do processo dos alarmes e desarmes digitais, será instalado outro CP na sala de controle que terá a função de 1. Fazer manutenção nos CLPs da planta de processo 2. Restaurar os arquivos do CLP, 3. Reconfigurar o programa ladder 11 Neste CP deve ser possível efetuar valores forçados no programa ladder, simulações de by-pass nos instrumentos da planta, tendo assim uma excelente ferramenta de pesquisa de defeitos. Neste CP será rodado um programa aplicativo proprietário de cada CLP, que será responsável pela interface da manutenção com a rede de CLPs, permitindo a alteração do diagrama ladder, fazer força de pontos, imprimir o diagrama ladder. Com o aplicativo supervisório poderá também ser gerado um registro de eventos. No breaks e Carregadores de Baterias. Em caso de falha (tensão abaixo ou acima de valores predeterminados) ou de falta de energia elétrica na plataforma, estão sendo considerados dois equipamentos de energia ininterruptível (no breaks). Este equipamento de fonte ininterrupítvel fornecerá energia para as duas estações ECOS, para os dois CPs e para impressora, por um período minimmo de 30 minutos. Estes no breaks deverão ser instalados dentro do CP-001e ter baterias seladas para evitar emissão de gases na sala de controle. No caso de P-XIV, como o container de produção deixará de ser sala habitada, deverão ser instalados dentro deste container dois conjuntos de carregadores de bateria e seus respectivos bancos de baterias, incluindo um painel de distribuição 24 V cc, com capacidade suficiente para atender toda a demanda de carga exigida para o correto funcionamento de toda sinalização, instrumentos, solenóides, rádios-modem, CLP, sistema digital de controle (e.g., Delta V). A filosofia para a distribuição da tensão de 24 V cc deve ser realizada através de um painel com chaves dedicadas para cada banco (BANCO 1, DESLIGADO, BANCO 2 ) com disjuntores de proteção dos barramentos, indicação da tensão de cada barramento e pontos de testes por bornes com indicação de positivo e negativo. Atendimento aos procedimentos da ANP Nos Separadores de testes, todos os instrumentos de medição das variáveis críticas (temperatura, pressão, densidade e vazão) deverão ter características metrológicas (repetitividade, exatidao, drift com a temperatura e com o tempo calendário) que atendam às exigências da ANP. Para atender o regulamento técnico da ANP, as medições da vazão de gás produzido deverão ser compensadas pela pressão estática e temperatura, através de computadores de vazão, utilizando como elemento primário a placa de orifício instaladas em porta-placa Daniel ou entre flanges. Os sensores de pressão, temperatura, densidade e vazão dos computadores de vazão serão instalados nos separadores de teste, na linha de gás combustível, na linha do flare e nos SKIDS de medição, onde o somatório das vazões instantâneas e totalizadas, estarão disponíveis em relatórios e arquivos na ECOS. As medições deverão ser enviadas a um computador de vazão destinado a esse fim atendendo as normas AGA oou ISO vigentes e aceitas pela ANP Os medidores de vazão de vazão de óleo e condensado são do tipo Coriolis ou totalizadores de vazão com Deslocamento positivo. A precisão das medições fiscais deve ser melhor que de ±0,2 % do valor medido. As medições serão feitas nos separadores de teste, na linha de produção, na estação de medição(skids), trem “A” e “B”, sendo estas medições enviadas a computadores de vazão dedicados a esse fim atendendo às normas API vigentes e aceitas pela ANP. A medição de Óleo e condensado deve também ser enviadas para a ECOS e gerar os relatórios necessários. Para medir água, serão usados os medidores magnéticos, desde que condutividade mínima seja maior que 0,1 μS/cm. Na impossibilidade de ser utilizado este instrumento (condutividade menor que a mínima requerida), serão usados medidores a deslocamento positivo ou sistema com placa de orifício, estando os medidores conforme solicitação do regulamento da ANP. Estas medições também serão enviadas para a ECOS e gerarão os relatórios necessários A leitura precisa de cabeça de poço deve ser considerada em toda arquitetura, pois fornece ao pessoal de reservatório, os dados confiáveis de acompanhamento do comportamento do poço. Este acompanhamento será efetuado por transmissores de pressão e temperatura. Gerenciamento corporativo Uma das muitas vantagens de um sistema automatizado, advém de sua disponibilidade operacional, e confiabilidade, portanto após a implementação do projeto a planta deverá atingir o patamar de disponibilidade de 100 % de operação. Mesmo obtendo e mantendo 100 % da operacionalidade da planta de processo, não haver agressão a nenhum fator de : segurança, meio ambiente e saúde ocupacional. A planta de processo deve sempre atingir a condição de segurança, exigido por cada projeto das plataformas, quando os parâmetros de controle operacional ultrapassar os limites 12 de operação: de nível, pressão, temperatura, vibração e ruído. Para isso, devem ser usadas chaves automáticas que forneçam alarme nos pontos de alto (H) ou baixo (L) e desarme nos pontos de muito alto (HH) ou muito baixo (LL). Niveis de Parada de Emergência (ESD) Há os seguintes níveis de parada de emergência (ESD): ESD-1 Parada individual por Equipamento - Por motivo de segurança operacional específica, para cada equipamento. ESD-2 - Parada de Produção - Para a planta de processo, isolando a entrada e saída de liquido dos vasos, abrindo a PV de gás em plantas de óleo e mantendo pressurizados os vaso em planta de gás. Devem ser fechadas as válvulas Wing e Master das cabeças de poços na arvore de natalseca ou molhada. ESD-3 - Parada de Produção - Idem ao ESD-2, porém fecham também as válvulas de segurança DHSV ou SSSV ESD-4 Preparacao para Abandono - Isolação das válvulas de desligamento (shudwon valves) de entrada e saída de liquido dos vasos, despressurizarão da planta de processo, Isolação elétrica Segurança dos Vasos da Planta de Processo e Manifold Todo Vaso deve possuir válvulas de desarme (SDV - shudown valve) de isolação da corrente de liquido, bem como as LV’s devem ser concebidas na falta de ar fecha (ação ar para abrir). As PV’s de gás devem ser concebidas na falta de ar abre. Porém, em plantas de gás deve existir solenóide na lógica que garanta o fechamento (desde que não falte ar de instrumento), das PV de gás garantindo assim a planta pressurizada. Todo Manifold deve possuir SDV de isolação de suas saídas para as entradas dos Vasos Separadores. Sempre devera existir uma SDV na saída da Plataforma para o duto. Monitoração de Fogo & Gás. Toda plataforma deve possuir sistema de detecção de fogo e gás, podendo utilizar sensores de ultravioleta, sensores termovelocimétricos, sensores de fumaça, sensores de Gás Metano, sensores de Gás H2S, conforme as necessidades do estudo de cada plataforma, lembrando que devem sr efetuada por votação de 2 sensores por zona para ocasionar o ESD-3 e apenas um sensor alarme em toda a plataforma, indicando no supervisório o local do sinistro e ativar automaticamente as bombas de incêndio. Todos os alarme de falha devem ser encaminhados a ECOS. 13 2. Componentes Objetivos de Ensino 1. Descrever e aplicar vários arranjos do chaveamento elétrico. 2. Desenhar os símbolos para botoeiras, chaves liga-desliga, lâmpadas pilotos e contatos de relés. 3. Descrever o solenóide elétrico e suas aplicações. 4. Descrever a construção e operação de diferentes tipos de relés. 5. Dar o conceito e mostrar as aplicações da válvula solenóide 6. Listar e descrever as proteções de circuito. 1. Introdução A automação eletrônica possui vários componentes com partes e peças mecânicas. O funcionamento destes componentes sempre envolve movimento mecânico. As partes mecânicas da eletrônica são chamadas também de peças móveis. Por causa de seu movimento mecânico elas apresentam as seguintes desvantagens: 1. sofrem desgaste com o uso e portanto possuem vida útil limitada 2. podem ficar emperradas e portanto são pouco confiáveis 3. são relativamente lentas comparadas com as operações puramente eletrônicas 4. podem apresentar sujeira e umidade que atrapalham o seu funcionamento, 5. quebram mais facilmente, por causa da fadiga e desgaste. 6. seu funcionamento pode ser perturbado por vibração e choque mecânico. 7. produzem barulho quando mudam o estado. Os principais componentes mecânicos da eletrônica (eletromecânicos) são a chave liga- desliga (toggle), chave botoeira (push button), chave seletora, chave automática acionada por variável de processo (termostato, pressostato, nível, vazão, posição), relé, válvula solenóide e disjuntor. 2. Chave 2.1. Conceito A chave é um componente eletromecânico usado para ligar, desligar ou direcionar a corrente elétrica, através de um acionamento mecânico manual ou automático. A chave de duas posições é um componente binário de circuito simples e fundamental, com uma entrada e uma saída. A saída é alta quando a entrada é alta e a saída é baixa quando a entrada é baixa. A entrada da chave é uma força mecânica e a saída é uma tensão elétrica. A chave estática o semicondutor possui na entrada e saída sinais elétricos. A chave é adequada para teclados e entrada de dados em sistemas digitais. O inversor é uma variação da chave. O inversor é também um dispositivo binário, com uma entrada e uma saída, de modo que a saída é alta, quando a entrada for baixa e saída é baixa, quando a entrada for alta. O inversor é um bloco construtivo do sistema digital mais poderoso e fundamental que a chave pois a chave pode ser construída a partir de dois inversores em série e nenhuma combinação de chaves pode produzir um inversor. As características desejáveis da chave 1. alta velocidade 2. alta confiabilidade 3. entrada e saída elétricas 4. pouca energia consumida 5. baixo custo Os tipos mais comuns de chaves manuais usadas em sistemas eletrônicos são os seguintes: 1. chave liga-desliga (toggle) 2. chave botoeira (push button) 3. chave seletora 14 Tab. 2.1. Símbolos usados em sistemas de segurança Contato elétrico, normalmente aberto (NA) Contato elétrico, normalmente fechado (NF) Chave de vazão, normalmente aberta (NA) Chave de vazão, normalmente fechada (NF) Chave de nível, normalmente aberta (NA) Chave de nível, normalmente fechada (NF) Chave de pressão, normalmente aberta (NA) Chave de pressão, normalmente fechada (NF) Chave de temperatura, normalmente aberta (NA) Chave de temperatura, normalmente fechada (NF) Chave limite, normalmente aberta (NA) Chave limite, normalmente fechada (NF) Lâmpada de sinalização Buzina Válvula solenóide de duas vias Válvula solenóide de três vias Fig. 2.1. Conceito de chave 2.2. Polos e Terminais Embora exista uma grande variedade de chaves elétricas, há vários termos que são comuns quando se descreve a construção de qualquer chave. A haste ou parte da chave que é movida para abrir ou fechar um circuito é chamada de pólo da chave. Se uma chave tem somente um pólo, ela é chamada de chave de único pólo (single pole switch). Se ela possui dois pólos, é chamada de chave de duplo pólo. A chave pode ter também três, quatro ou qualquer outro número de pólos, quando é chamada de triplo pólo, e multipolo. Se cada contato alternadamente abre e fecha somente um circuito, a chave é chamada de único terminal (single throw). Quando o contato é de dupla ação, ou seja, abre um circuito enquanto simultaneamente fecha outro, a chave é chamada de duplo terminal (doble throw).. Assim, pode haver uma combinação de pólos e terminais; tendo-se 1. single-pole, single-throw (SPST), 2. single-pole, double-throw (SPDT), 3. double-pole, doble-throw (DPDT). Esta nomenclatura se aplica também aos contatos de relés (relé é uma chave operada pela ação magnética). A chave elétrica básica é a de simples pólo e simples terminal, SPST. Quando a chave estiver na posição desligada (OFF), o circuito está eletricamente aberto entre M e N. Quando a chave é mudada para a posição ligada (ON), cria-se um circuito de ligação entre os pontos M e N. Esta chave pode ser normalmente aberta (NA) ou normalmente fechada (NF). A chave NF SPST é um curto-circuito entre M-N quando desligada e é um circuito aberto entre M-N quando ligada. É fundamental definir o tipo, NA ou NF, quando escolher a chave para uma aplicação. Outro tipo de chave possui polo simples e duplo terminal, abreviado SPDT. O circuito de M é chaveada entre N e O, quando a chave é ligada ou desligada. Quando se quer ligar dois circuitos separados em ON e OFF simultaneamente. Pode-se usar duas chaves SPST. Na prática, usa-se a chave DPST. Ela consiste de duas chaves SPST em um único corpo. Quando se quer duas chaves simultaneamente em duplo polo, usa-se a chave DPDT. Este arranjo de chaveamento pode ser expandido para três pólos ou mais, como necessário. Dois outros tipos de configurações são: 1. retorno de mola 2. centro desligado 15 Atuando a chave SPST com retorno de mola, fecha-se M-N. Porém, quando a chave é liberada, sua mola torna-a desligada. Ela não permanece na posição fechada, como uma chave normal o faz. A chave com centro desligado possui três posições. Ela também pode ter retorno por mola para a posição central desligada. Fig.2.2. Arranjos de chaveamento elétrico 2.3. Chave Liga-Desliga A chave liga-desliga (toggle) possui uma haste ou alavanca que se move através de um pequeno arco fazendo os contatos de um circuito abrirem ou fecharem repentinamente. O fato de o contato abrir ou fechar muito rapidamente reduz o arco voltaico e garante um curto-circuito seguro. O acionamento da chave toggle é retentivo, ou seja, a chave é ligada por um movimento mecânico e os contatos permanecem na posição alterada, até que a chave seja acionada no sentido contrario. A chave toggle tem uma pequena protuberância saindo do eixo. O eixo toggle é empurrado para cima ou para baixo para produzir o chaveamento. Tais chaves são tipicamente usadas em pequenos equipamentos com pouco espaço disponível no painel. Fig. 2.3. Chave liga desliga (toggle) 2.4. Chave Botoeira A chave botoeira (push button) é projetada para abrir ou fechar um circuito quando acionada e retornar à sua posição normal, quando desacionada. O contato é não retentivo, ou seja, o contato só permanece na posição alterada enquanto a chave estiver acionada; o contato volta para a posição normal quando se tira a pressão da chave. O contato é momentâneo e o seu retorno é causado por uma mola. Normalmente aberto ou normalmente fechado significa que os contatos estão em uma posição de repouso, mantidos por uma mola e não estão sujeitos a nenhuma força externa mecânica ou elétrica. A botoeira normal tem retorno de mola, de modo que ela é não sustentável. A botoeira mais usada é do tipo SPDT. Quando a botoeira é apertada, o circuito entre M-N é aberto e O-P é fechado. Quando ela é solta, fecha M-N e abre O-P eletricamente. Algumas botoeiras podem ter três, quatro ou mais pólos, aumentando sua capacidade de chaveamento. A botoeira é usada em controle de motores, onde ela serve para partir, parar, inverter e acelerar a rotação do motor. A chave botoeira é usada tipicamente em chaves de acionamento de campainha e chave de segurança de motores. Ela é disponível em várias cores, identificações, formatos, tamanhos e especificações elétricas. Fig. 2.4. Chave botoeira com lâmpada piloto 2.5. Chave Seletora A chave seletora ou rotatória fecha e abre circuitos quando é girada entre posições. O knob da chave é girado e não apertado, como nas chaves botoeira. Um contato fixo ao eixo gira por meio de um knob ligado à outra extremidade do eixo. O contato se move ao longo de um circulo de material isolante que possui tiras de material condutor colocadas ao longo da circunferência. Quando o eixo gira de uma posição para a próxima, o contato rotativo 16 faz a ligação para as tiras condutoras. Isto fecha e abre contatos desejados. Há uma marcação externa no knob para localizar a posição da chave. A chave seletora é usada para selecionar duas, três, dez ou mais posições. Ela é usada tipicamente para selecionar diferentes faixas de medição de instrumentos, selecionar canais da televisão, selecionar funções de um amplificador. Se a chave rotatória é do tipo de curto- circuito, o seu contato girante faz a ligação com o próximo terminal antes de abrir o contato com a posição atual. Esta chave é chamada de make-before-break (fecha-antes-de-abrir). Tal característica de curto-circuito fornece proteção para certos instrumentos ou equipamentos. Há também chave rotatória do tipo não curto-circuito. Esta chave abre o circuito atual antes de fechar o circuito seguinte. Ela é também chamada de break-before-make (abre- antes-de-fechar). Um anel metálico é montado sobre um wafer fenólico, não condutor. As ligações elétricas são feitas em um suporte que desliza no anel metálico, quando ele gira. O wafer é girado para posições específicas para conseguir o chaveamento. Na chave fechar-antes-abrir de não curto, indo de A para B, o circuito é completamente aberto na posição intermediária, como mostrado. Para a chave abrir-antes-fechar, fazendo curto, o anel giratório tem uma saliência mais larga. A largura da saliência excede a distância A-B. O circuito fica portanto ligado a A e B na posição intermediária. Um exemplo mostra onde cada tipo de chave deve ser usado. O voltímetro deve ter uma chave seletora que não provoque curto- circuito. Entre faixas, a chave desliga a tensão para o galvanômetro. Se fosse usada uma chave de fazendo curto-circuito, os resistores seriam em paralelo. A baixa resistência temporária, 19,3 kΩ, permitiria que o excesso de corrente fluísse no galvanômetro. Neste caso, o galvanômetro deveria suportar uma corrente cinco vezes maior. De modo contrario, o amperímetro deve ter uma chave que provoque curto-circuito. Se fosse usada uma chave que provocasse circuito aberto, o galvanômetro deveria suportar uma corrente 100 vezes maior que a especificada. Para cada faixa de corrente, um resistor paralelo é percorrido por uma corrente apropriada, com mostrado. Se não houvesse um resistor paralelo ligado no circuito entre as posições das faixas, toda a corrente da linha deveria passar pelo galvanômetro. Para uma corrente de linha de 100 mA, isto é 100 vezes a corrente especificada. Durante o chaveamento, com a chave apropriada que provoca curto- circuito, tem-se uma baixa resistência de alguns ohms. 2.6. Critérios de Seleção O tipo de chave escolhida para uma determinada aplicação depende de muitos fatores, como: 1. a configuração, que determina número de pólos e terminais 2. a tensão a ser chaveada e o tipo de corrente (ca ou cc) 3. o valor da corrente a ser chaveada e a corrente a ser percorrida após o chaveamento 4. o ciclo de vida necessário em número de atuações 5. as considerações ambientes, como vibração, temperatura, umidade, agressividade do ambiente 6. o tamanho físico necessário 7. a velocidade de atuação 8. a capacitância parasita 9. opções, como lâmpada piloto embutida, chave de trava. 3. Chaves Automáticas As chaves vistas até agora eram acionadas manualmente. Assim que o operador aperta o seu acionamento, seus contatos mudam de estado. Quando os contatos são retentivos, eles permanecem mudados quando o operador retira a pressão de acionamento. Quando são não retentivos, os contatos voltam a posição original quando a chave deixa de ser apertada. Existem chaves automáticas, cuja operação é determinada pela posição de algum dispositivo ou pelo valor de alguma quantidade física. Sistemas mais complexos podem ter chaves ligadas de um modo intertravado, tal que a operação final de uma ou mais chave depende da posição das outras chaves individuais. As principais chaves automáticas são: pressostato, termostato, chave de vazão, chave de nível e chave fim de curso. 3.1. Pressostato Pressostato é uma chave automática comandada pela pressão. Embora a maioria das chaves seja elétrica, ela também pode ser hidráulica ou pneumática. Um pressostato elétrico muda os estados dos seus contatos quando a pressão atingir determinado valor crítico, pré-ajustado. 17 Fig. 2.5. Chave de pressão ou pressostato O pressostato é um modo simples e barato de executar o controle liga-desliga de processos envolvendo pressão. Por exemplo, um compressor de ar deve ser desligado quando a sua pressão atingir um valor alto determinado e deve ser religado quando a pressão atingir um valor baixo determinado. Ajustes convenientes no pressostato permitem que o compressor opere entre estes dois valores críticos de pressão. O pressostato também pode servir de proteção de um sistema de controle de pressão. Um controlador convencional fornece uma pressão constante, dentro da banda proporcional. Quando, por algum problema do controlador ou do sistema, o controlador perde o controle e a pressão tende para um valor perigoso de alta pressão, um pressostato desliga o sistema. Deve-se diferenciar bem a proteção fornecida
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