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Tutorial: Posições Anatômicas

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Módulo: Bases Morfológicas
Problema 05: “Quais são seus planos?”
· Descrever a posição anatômica
Todas as descrições anatômicas são expressas em relação a uma posição anatômica constante, garantindo que as descrições não sejam ambíguas. Ao descrever pacientes (ou cadáveres), é preciso visualizar mentalmente essa posição, estejam eles em decúbito lateral, dorsal (deitados de costas) ou ventral (de barriga para baixo). A posição anatômica refere-se à posição do corpo como se a pessoa estivesse de pé, com:
· A cabeça, o olhar e os dedos voltados anteriormente (para frente)
· Os braços ao lado do corpo, com as palmas voltadas anteriormente 
· Os membros inferiores próximos, com os pés paralelos.
Esta posição é adotada mundialmente para descrições anatômicas. Usando essa posição e a terminologia apropriada, você pode relacionar com precisão uma parte do corpo a qualquer outra parte. No entanto, é preciso lembrar também que a gravidade causa deslocamento inferior dos órgãos internos (vísceras) quando a pessoa está em posição ortostática. Como as pessoas costumam ser examinadas em decúbito dorsal, muitas vezes é necessário descrever a posição dos órgãos afetados nessa posição, fazendo uma observação específica sobre essa exceção à posição anatômica.
· Explicar os planos, eixos, movimentos e as terminologias anatômicas
Planos Anatômicos
As descrições anatômicas baseiam-se em quatro planos imaginários (mediano, sagital, frontal e transverso) que cruzam o corpo na posição anatômica:
· O plano mediano (plano sagital), plano vertical que corta o corpo longitudinalmente, divide o corpo nas metades direita e esquerda. O plano define a linha mediana da cabeça, do pescoço e do tronco, onde cruza a superfície do corpo. Muitas vezes o termo linha mediana é erroneamente usado como sinônimo de plano mediano
· Os planos sagitais são planos verticais que atravessam o corpo paralelamente ao plano mediano. Entretanto, um plano paralelo ao plano mediano e próximo a ele pode ser denominado plano paramediano.
· Os planos frontais (coronais) são planos verticais que atravessam o corpo formando ângulos retos com o plano mediano, dividindo o corpo em partes anterior e posterior
· Os planos transversos são planos horizontais que atravessam o corpo formando ângulos retos com os planos mediano e frontal, dividindo o corpo em partes superior e inferior. Os radiologistas referem-se aos planos transversos como transaxiais, que costumam ser abreviados como planos axiais.
Como o número de planos sagitais, frontais e transversos é ilimitado, é necessário empregar um ponto de referência (geralmente um ponto visível ou palpável ou um nível vertebral) para identificar a localização ou o nível do plano, como “plano transverso através do umbigo”. Os cortes da cabeça, pescoço e tronco nos planos frontal e transverso precisos são simétricos, atravessando as partes direita e esquerda de estruturas pares e permitindo alguma comparação.
O principal uso dos planos anatômicos é descrever cortes:
· Os cortes longitudinais são feitos no sentido do comprimento ou paralelos ao eixo longitudinal do corpo ou de uma de suas partes, e o termo é aplicado sem levar em conta a posição do corpo. Embora os planos mediano, sagital e frontal sejam os cortes longitudinais padronizados (mais usados), é possível fazer cortes longitudinais em uma gama de 180°
· Os cortes transversos são “fatias” do corpo ou de suas partes perpendiculares ao eixo longitudinal do corpo ou de uma de suas partes. Como o eixo longitudinal do pé é horizontal, o corte transverso do pé está no plano frontal.
· Os cortes oblíquos são “fatias” do corpo ou de qualquer uma de suas partes que não são feitas ao longo de um dos planos anatômicos já mencionados. Na prática, muitas imagens radiológicas e cortes anatômicos não são feitos exatamente nos planos sagital, frontal ou transverso; muitas vezes, são um pouco oblíquos.
Os anatomistas fazem cortes do corpo e de suas partes anatomicamente e os clínicos empregam tecnologias de imagem planar, como a tomografia computadorizada (TC), para descrever e exibir estruturas internas.
Termos de Movimentos 
Os movimentos de flexão e extensão geralmente ocorrem em planos sagitais em torno de um eixo transverso. Flexão indica curvatura ou diminuição do ângulo entre os ossos ou partes do corpo. Na maioria das articulações (p. ex.,cotovelo), a flexão refere-se ao movimento em direção anterior. Extensão indica retificação ou aumento do ângulo entre os ossos ou as partes do corpo. A extensão geralmente ocorre em direção posterior. A articulação do joelho, que apresenta rotação de 180° em relação às outras articulações, é excepcional, pois a flexão do joelho refere-se ao movimento posterior e a extensão, ao movimento anterior. A flexão dorsal (dorsiflexão) descreve a flexão na articulação do tornozelo, como ocorre ao subir uma ladeira ou levantar os dedos do chão. A flexão plantar curva o pé e os dedos em direção ao solo, como ao ficar na ponta dos pés. A extensão de um membro ou parte dele além do limite normal — hiperextensão— pode causar danos, como a lesão em “chicotada” (isto é, hiperextensão do pescoço durante uma colisão na traseira do automóvel).
Os movimentos de abdução e adução geralmente ocorrem em um plano frontal em torno de um eixo ântero posterior. Com exceção dos dedos, a abdução significa afastamento do plano mediano (p. ex., o afastamento lateral do membro superior em relação ao corpo) e a adução significa a aproximação desse mesmo plano. Na abdução dos dedos (das mãos ou dos pés), o termo significa afastá-los — movimento de afastamento dos dedos da mão em relação ao 3° dedo (médio), em posição neutra, ou movimento de afastamento dos dedos dos pés em relação ao 2° dedo, em posição neutra. O 3° dedo da mão e o 2° dedo do pé fazem o movimento de abdução medial ou lateral em relação à posição neutra. A adução dos dedos é o oposto — a aproximação dos dedos, das mãos ou dos pés, em direção ao 3° dedo da mão ou ao 2° dedo do pé, em posição neutra. As flexões laterais direita e esquerda (curvatura lateral) são formas especiais de abdução apenas para o pescoço e o tronco. A face e a parte superior do tronco são direcionadas anteriormente enquanto a cabeça e/ou os ombros são inclinados para o lado direito ou esquerdo, causando desvio lateral da linha mediana do corpo. Este é um movimento de associação que ocorre entre muitas vértebras adjacentes. A posição da unha do polegar (lateralmente 
em vez de posteriormente na posição anatômica), o polegar apresenta rotação de 90° em relação aos outros dedos. Portanto, o polegar é fletido e estendido no plano frontal e abduzido e aduzido no plano sagital.
Circundução é um movimento circular que consiste em uma sequência de flexão, abdução, extensão e adução (ou na ordem inversa), de tal forma que a extremidade distal da parte se move em círculo. A circundução pode ocorrer em qualquer articulação na qual seja possível realizar todos os movimentos mencionados (p. ex., as articulações do ombro e do quadril).
A rotação é o giro ou a revolução de uma parte do corpo ao redor de seu eixo longitudinal, como ao virar a cabeça para o lado. A rotação medial (interna) aproxima a face anterior de um membro do plano mediano, ao passo que a rotação lateral (externa) afasta a face anterior do plano mediano.
A pronação e a supinação são os movimentos de rotação do antebraço e da mão que giram a extremidade distal do rádio (o osso longo lateral do antebraço) medial e lateralmente ao redor e através da face anterior da ulna (o outro osso longo do antebraço), enquanto a extremidade proximal do rádio gira sem sair do lugar. A pronação causa a rotação medial do rádio, de modo que a palma da mão fique voltada posteriormente e o dorso, anteriormente. Quando a articulação do cotovelo é fletida, a pronação move a mão de forma que a palma fica voltada inferiormente (p. ex., ao apoiar as palmas das mãos sobre uma mesa). A supinação é o movimento inverso de rotação que gira o rádio lateralmente e o descruza em relação à ulna, recolocandoo antebraço em pronação na posição anatômica. Quando a articulação do cotovelo é fletida, a supinação move a mão de forma que a palma fique voltada superiormente.
A eversão afasta a planta do pé do plano mediano, girando-a lateralmente. O pé em eversão completa também está em flexão dorsal. A inversão move a planta do pé em direção ao plano mediano (girando a planta medialmente). O pé em inversão completa também está em flexão plantar. A pronação do pé refere-se, na verdade, a uma associação de eversão e abdução, que resulta no deslocamento inferior da margem medial do pé (um indivíduo com pés planos apresenta pronação dos pés), e a supinação do pé geralmente designa movimentos que resultam na elevação da margem medial do pé, uma associação de inversão e adução.
Oposição é o movimento no qual a polpa do polegar (1° dedo) é aproximada da polpa de outro dedo. Esse movimento é usado para pinçar, abotoar uma camisa e levantar uma xícara pela alça. Reposição descreve o movimento de retorno do polegar da posição de oposição para sua posição anatômica.
Protrusão é um movimento anterior (para a frente) como na protrusão da mandíbula, dos lábios ou da língua. Retrusão é um movimento posterior (para trás) como na retrusão da mandíbula, lábios ou língua. Os termos semelhantes protração e retração são mais usados para descrever os movimentos anterolateral e posteromedial da escápula na parede torácica, causando o movimento anterior e posterior do ombro.
A elevação desloca uma parte para cima, como na elevação dos ombros ao “dar de ombros”, da pálpebra superior ao abrir o olho, ou da língua ao ser comprimida contra o palato. A depressão desloca uma parte para baixo, como na depressão dos ombros em posição relaxada, da pálpebra superior ao fechar o olho, ou do afastamento da língua do palato.
Termos de Relação e Comparação
Superior refere-se a uma estrutura situada mais perto do vértice, o ponto mais alto do crânio. Cranial está relacionado com o crânio e é um termo útil para indicar direção, que significa em direção à cabeça ou ao crânio. Inferior refere-se a uma estrutura situada mais perto da planta do pé. Caudal é um termo útil indicador de direção, que significa em direção à região dos pés ou da cauda, representada no homem pelo cóccix, o pequeno osso na extremidade inferior (caudal) da coluna
vertebral.
Posterior (dorsal) designa a superfície posterior do corpo ou mais perto do dorso. Anterior (ventral) designa a superfície frontal do corpo. Rostral é usado com frequência em lugar de anterior ao descrever partes do encéfalo; significa em direção ao rostro; entretanto, em seres humanos indica proximidade da parte anterior da cabeça (p. ex., o lobo frontal do encéfalo é rostral ao cerebelo).
Medial é usado para indicar que uma estrutura está mais perto do plano mediano do corpo. Por exemplo, o dedo mínimo (5° dedo da mão) é medial aos outros dedos. Ao contrário, lateral indica que uma estrutura está mais distante do plano mediano. O polegar (1° dedo da mão) situa-se lateralmente aos outros dedos.
Dorso geralmente refere-se à face superior de qualquer parte do corpo que se saliente anteriormente, como o dorso da língua, nariz, pênis ou pé. Também é usado para descrever a face posterior da mão, em oposição à palma. Como o termo dorso pode referir-se tanto às faces superiores quanto às faces posteriores em seres humanos, é mais fácil compreender o termo pensando em um animal quadrúpede plantígrado, que caminhe sobre as palmas das mãos e as plantas dos pés, como um urso. A planta é a face inferior ou base do pé, oposta ao dorso, grande parte da qual fica em contato com o solo quando
se está descalço. A superfície das mãos, dos pés e dos dedos de ambos que corresponde ao dorso é a face dorsal, a superfície das mãos e dedos que corresponde à palma é a face palmar, e a superfície do pé e dos dedos que corresponde à planta é a face plantar.
Termos associados descrevem posições intermediárias: inferomedial significa mais perto dos pés e do plano mediano — por exemplo, as partes anteriores das costelas seguem em sentido inferomedial; superolateral significa mais perto da cabeça e mais distante do plano mediano.
Outros termos de relação e comparação independem da posição anatômica ou dos planos anatômicos e estão relacionados principalmente com a superfície ou o centro do corpo:
Os termos superficial, intermédio e profundo descrevem a posição de estruturas em relação à superfície do corpo ou a relação entre uma estrutura e outra subjacente ou sobrejacente.
Externo significa fora ou distante do centro de um órgão ou cavidade, enquanto interno significa dentro ou próximo do centro, independentemente da direção.
Proximal e distal são usados, respectivamente, ao comparar posições mais próximas ou mais distantes da inserção de um membro ou da parte central de uma estrutura linear.
Termos de Lateralidade
Estruturas pares que têm elementos direito e esquerdo (p. ex., os rins) são bilaterais, enquanto aquelas presentes apenas de um lado (p. ex., o baço) são unilaterais. A designação específica do elemento direito ou esquerdo das estruturas bilaterais pode ser fundamental, e é um bom hábito que deve ser adquirido desde o início do treinamento para se tornar um profissional de saúde. Ipsilateral refere-se a algo situado do mesmo lado do corpo que outra estrutura; por exemplo, o polegar direito e o
hálux direito são ipsilaterais. Contralateral significa que está no lado do corpo oposto a outra estrutura; a mão direita é contralateral à mão esquerda.
· Descrever os ossos da cabeça (crânio e face), incluindo as suturas
A vista frontal (facial) ou anterior do crânio é formada pelos ossos:
· Frontal, especificamente sua escama (parte plana), forma o esqueleto da fronte, articulando-se na porção inferior com o osso nasal e o zigomático. Em alguns adultos pode-se ver uma sutura frontal (sutura metópica) persistente ou remanescente, na linha mediana da glabela, a área lisa e ligeiramente deprimida situada entre os arcos superciliares. A sutura frontal divide os ossos frontais do crânio fetal. 
· A interseção dos ossos frontal e nasal é o násio que, na maioria das pessoas, está relacionada a uma área visivelmente deprimida (ponte do nariz). O násio é um dos muitos pontos craniométricos radiológicos usados pela medicina para medir, comparar e descrever a topografia do crânio, além de documentar variações anormais. 
· O osso frontal também se articula com o lacrimal, etmoide e esfenoide; uma parte horizontal do osso (parte orbital) forma o teto da órbita e uma porção do assoalho da parte anterior da cavidade do crânio.
· Em alguns crânios, a margem supraorbital do osso frontal, o limite angular entre a escama e a parte orbital, tem um forame ou incisura supraorbital que dá passagem ao nervo e aos vasos supraorbitais. Logo acima da margem supraorbital há uma crista, o arco superciliar, que se estende lateralmente de cada lado da glabela. Em geral, essa crista, situada profundamente aos supercílios, é mais proeminente nos homens.
· Zigomáticos (ossos da bochecha, malares), que formam as proeminências das bochechas, situam-se nas paredes inferior e lateral das órbitas, apoiados sobre as maxilas. As margens anterolaterais, as paredes, o assoalho e grande parte das margens infraorbitais das órbitas são formados por esses ossos quadriláteros. Um pequeno forame zigomaticofacial perfura a face lateral de cada osso.
· Os zigomáticos articulam-se com o frontal, o esfenoide, o temporal e a maxila.
· Inferiormente aos ossos nasais está a abertura piriforme, a abertura nasal anterior no crânio. O septo nasal ósseo pode ser observado através dessa abertura, dividindo a cavidade nasal em partes direita e esquerda. Na parede lateral de cada cavidade nasal há lâminas ósseas curvas, as conchas nasais.
· As maxilas formam o esqueleto do arco dental superior; seus processos alveolares incluem as cavidades (alvéolos) dos dentes e constituem o osso que sustenta os dentes maxilares. As duas maxilas são unidas pela sutura intermaxilar no plano mediano. Asmaxilas circundam a maior parte da abertura piriforme e formam as margens infraorbitais medialmente. Elas têm uma ampla conexão com os zigomáticos lateralmente e um forame infraorbital, inferior a cada órbita, que dá passagem ao nervo e aos vasos infraorbitais
· A mandíbula é um osso em formato de U que tem um processo alveolar que sustenta os dentes mandibulares. Consiste em uma parte horizontal, o corpo, e uma parte vertical, o ramo. Inferiormente aos segundos dentes pré-molares estão os forames mentuais para os nervos e vasos mentuais. A protuberância mentual, que forma a proeminência do queixo, é uma elevação óssea triangular situada em posição inferior à sínfise da mandíbula, a união óssea onde se fundem as metades da mandíbula do lactente.
A vista lateral do crânio é formada pelo neurocrânio e viscerocrânio.
	Neurocrânio é constituído por:
· Fossa Temporal, os limites superior e posterior são as linhas temporais superior e inferior; o limite anterior é representado pelo frontal e pelo zigomático; e o limite inferior é o arco zigomático. A margem superior desse arco corresponde ao limite inferior do hemisfério cerebral. 
· Poro acústico externo é a entrada do meato acústico externo, que leva à membrana timpânica (tímpano). 
· O processo mastóide do temporal situa-se posteroinferiormente ao poro acústico externo do meato. Anteromedialmente ao processo mastóide há o processo estilóide do temporal, uma projeção fina, pontiaguda, semelhante a uma agulha. 
Viscerocrânio é constituído por:
· A fossa infratemporal é um espaço irregular situado inferior e profundamente ao arco zigomático e à mandíbula e posteriormente à maxila.
· O arco zigomático é formado pela união do processo temporal do zigomático com o processo zigomático do temporal.
· Na parte anterior da fossa temporal, 3 a 4 cm acima do ponto médio do arco zigomático, há uma área clinicamente importante de junções ósseas: o ptério. Em geral, ele é indicado por suturas que formam um H e unem o frontal, o parietal, o esfenóide (asa maior) e o temporal. Menos comum é a articulação de frontal e temporal; às vezes há um ponto de encontro dos quatro ossos.
A vista occipital ou posterior do crânio é formada pelo occipúcio, partes dos parietais e partes mastóideas dos temporais.
· Em geral, a protuberância occipital externa é palpada com facilidade no plano mediano mas, às vezes sobretudo nas mulheres), é imperceptível. Um ponto craniométrico definido pela extremidade da protuberância externa é o ínio. A crista occipital externa desce da protuberância em direção ao forame magno, a grande abertura na parte basilar do occipital. 
· A linha nucal superior, que forma o limite superior do pescoço, estende-se lateralmente a partir de cada lado da protuberância; a linha nucal inferior é menos evidente. No centro do occipúcio, o lambda indica a junção das suturas sagital e lambdóidea. Às vezes o lambda é palpado como uma depressão. Pode haver um ou mais ossos suturais (ossos acessórios) no lambda ou perto do processo mastoide.
A vista superior (vertical) do crânio, em geral um pouco oval, alarga-se em sentido posterolateral nas eminências parietais. 
· Em algumas pessoas as eminências frontais também são visíveis, conferindo à calvária uma aparência quase quadrada.
· A sutura coronal separa o frontal e os parietais, a sutura sagital separa os parietais e a sutura lambdóidea separa os parietais e temporais do occipital. O bregma é o ponto de referência craniométrico formado pela interseção das suturas sagital e coronal. O vértice, o ponto mais alto da calvária, está perto do ponto médio da sutura sagital.
· O forame parietal é uma abertura pequena e inconstante localizada na região posterior do parietal, perto da sutura sagital; pode haver dois forames parietais. A maioria dos forames irregulares e muito variáveis encontrados no neurocrânio consiste em forames emissários que dão passagem às veias emissárias, responsáveis pela conexão entre as veias do couro cabeludo e os seios venosos da dura-máter.
A vista inferior da base do crânio é constituída pelo arco alveolar da maxila (a margem livre dos processos alveolares que circundam e sustentam os dentes maxilares); pelos processos palatinos das maxilas; e pelo palatino, esfenoide, vômer, temporal e occipital.
· A parte anterior do palato duro (palato ósseo) é formada pelos processos palatinos da maxila e a parte posterior, pelas lâminas horizontais dos palatinos. A margem posterior livre do palato duro projeta-se posteriormente no plano mediano como a espinha nasal posterior. Posteriormente aos dentes incisivos centrais está a fossa incisiva, uma depressão na linha mediana do palato duro na qual se abrem os canais incisivos.
· Os nervos nasopalatinos direito e esquerdo partem do nariz através de um número variável de canais incisivos e forames (podem ser bilaterais ou fundidos em uma única estrutura). Na região posterolateral estão situados os forames palatinos maior e menor. Superiormente à margem posterior do palato há duas grandes aberturas: os cóanos (aberturas nasais posteriores), separados pelo vômer, um osso plano ímpar trapezóide que constitui uma grande parte do septo nasal ósseo.
· Encaixado entre o frontal, o temporal e o occipital está o esfenóide, um osso ímpar irregular formado por um corpo e três pares de processos: asas maiores, asas menores e processos pterigoides. As asas maiores e menores do esfenóide estendem-se lateralmente a partir das faces laterais do corpo do osso. As asas maiores têm faces orbital, temporal e infratemporal observadas nas vistas facial, lateral e inferior do exterior do crânio e as faces cerebrais são observadas nas vistas internas da base do crânio.
· Os processos pterigoides, formados pelas lâminas lateral e medial, estendem-se em sentido inferior, de cada lado do esfenoide, a partir da junção do corpo e das asas
· maiores.
· O sulco para a parte cartilagínea da tuba auditiva situa-se medial à espinha do esfenóide, abaixo da junção da asa maior do esfenóide com a parte petrosa do temporal. As depressões na parte escamosa do temporal, denominadas fossas mandibulares, acomodam os côndilos mandibulares quando a boca está fechada. A parte posterior da base do crânio é formada pelo occipital, que se articula com o esfenóide anteriormente.
· As quatro partes do occipital são dispostas ao redor do forame magno, o elemento mais visível da base do crânio. As rincipais estruturas que atravessam esse grande forame são: a medula espinal (onde se torna contínua com o bulbo do encéfalo); as meninges do encéfalo e da medula espinal; as artérias vertebrais; as artérias espinais anteriores e posteriores; e a raiz espinal do nervo acessório (NC XI). Nas partes laterais do occipital há duas grandes protuberâncias, os côndilos occipitais, por intermédio dos quais o crânio articula-se com a coluna vertebral.
· A grande abertura entre o occipital e a parte petrosa do temporal é o forame jugular, por onde emergem do crânio a veia jugular interna (VJI) e vários nervos cranianos (NC IX ao NC XI). A entrada da artéria carótida interna no canal carótico situa-se imediatamente anterior ao forame jugular. Os processos mastoides são locais de fixação muscular. O forame estilomastóideo, que dá passagem ao nervo facial (NC VII) e à artéria estilomastóidea, situa-se posteriormente à base do processo estiloide.
· Listar os músculos da face
· M. Occipitofrontal
· ventre frontal
· ventre occipital
· M. Orbicular do olho
· parte orbital
· parte palpebral
· M. Auricular 
· superior
· anterior
· posterior
· M. Corrugador do supercílios
· M. Prócero
· M. Nasal
· M. Levantador do lábio superior 
· M. Levantador do lábio superior e da asa do nariz
· M. Orbicular da boca
· M. Zigomático menor
· M. Bucinador (músculo da bochecha)
· M. Zigomático maior
· M. Levantador do ângulo da boca
· M. Risório
· M. Abaixador do ângulo da boca
· M. Abaixador do lábio inferior
· M. Abaixador do septo nasal
· M. Mentual
· M. Platisma
· Referências
Moore, Keith; Dalley, Arthur; Agur, Anne; Anatomia Orientada para Clínica;7°ed. 2014

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