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Introdução a parasitologia

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(@veterinariando_) 
Conceitos básicos 
• Relação entre indivíduos de espécies diferentes (parasita e hospedeiro) no qual se estabelece uma 
relação com certo grau de dependência metabólica 
• O hospedeiro fornece ao parasito nutrientes e condições fisiológicas para sua sobrevivência 
• Há um processo de adaptação, compatibilidade e baixa virulência do parasitismo, garantindo a 
sobrevivência de ambos – o parasita não pode incapacitar o hospedeiro para garantir assim sua 
sobrevivência e reprodução. 
 
 
 
 
Relação em que ambos os indivíduos 
são beneficiados ou apenas um 
indivíduo é beneficiados, mas o outro 
não tem prejuízo. 
Ocorre entre indivíduos da 
mesma ou espécie/grupo 
 
– os indivíduos necessitam dessa 
relação para sua sobrevivência. 
– não necessitam 
obrigatoriamente da relação para 
sobreviver. 
 
Ocorre entre 
indivíduos/grupos de 
espécies mais distantes 
uma da outra. 
 
– relação obrigatória entre os 
indivíduos, ambas são beneficiadas – 
simbiose. 
– relação não obrigatória 
entre as espécies que beneficia ambas. 
Relação em que um indivíduo é 
beneficiado, mas o outro é 
prejudicado. 
Ocorre entre indivíduos da 
mesma ou espécie/grupo 
 
Ocorre entre 
indivíduos/grupos de 
espécies mais distantes 
uma da outra. 
 
– população grande por 
um espaço pequeno, pouca comida etc. 
– ocorre por falta de 
alimento, estresse etc. 
– relação em que uma 
espécie captura e mata outra espécie 
de nível trófico inferior. 
– relação em que o 
parasita se beneficia do hospedeiro, 
causando danos. 
Classificação dos parasitas 
• Endoparasita: dentro do organismo de seu hospedeiro 
➢ Exemplos: protozoários e helmintos 
• Ectoparasita: superfície corpórea de seu hospedeiro – pele, pelos e cavidades 
➢ Exemplos: piolhos, pulgas, carrapatos e ácaros 
 
• Periódicos: apresenta características de parasitismo em apenas um estágio de desenvolvimento. 
• Permanentes: passa todo seu estágio de desenvolvimento no hospedeiro 
• Temporários: utilizam o hospedeiro apenas para alimentação e abrigo 
 
• Monófogos ou estenoxênicos: precisam somente de uma espécie hospedeira para seu 
desenvolvimento, não se desenvolvendo ou não tendo tanto sucesso em seu desenvolvimento caso 
parasite um hospedeiro que não seja de sua espécie de preferência. 
• Polífagos: podem parasitar diversas espécies diferentes 
➢ Eurixênicos: ampla especificidade de hospedeiro – parasitando indivíduos de diferentes grupos 
inclusive os mais distantes 
➢ Oligoxênicos: especificidade de hospedeiro mais restrita 
 
• Monoxênicos: necessitam somente de um hospedeiro definitivo para desenvolver todo seus estágios 
• Heteroxênicos: necessitam de um hospedeiro intermediário e um hospedeiro definitivo para completar 
seu ciclo 
 
• Obrigatórios: necessitam em todos os estágios estar associado ao hospedeiro – não sobrevive fora do 
hospedeiro 
• Facultativos: podem viver tanto em vida livre quando em um hospedeiro 
• Acidentais: parasita um hospedeiro que não é o seu preferencial, podendo ter sucesso ou não em seu 
desenvolvimento 
 
 
 
Classificação dos hospedeiros 
• Definitivo ou final: proporciona ao parasita as condições para desenvolvimento de sua fase adulta ou 
principal, pode haver o desenvolvimento nesse hospedeiro desde o início, mas obrigatoriamente deve 
haver o final dando oportunidade para o parasita chegar até a fase adulta e se reproduzir ou se 
multiplicar 
• Intermediário: intermedia a liberação do parasita de uma hospedeiro para outro, somente consegue se 
desenvolver nesse hospedeiro a forma jovem do parasita – não há desenvolvimento da forma adulta 
• Paratênico ou transporte: não há desenvolvimento do parasita (permanece encistado), o estágio em 
que ele entra é o mesmo em que ele sai 
 
1. Presença do agente biológico e do hospedeiro no mesmo contexto de tempo e espaço 
2. Contaminação – ocorrendo a entrada do parasito no organismo do hospedeiro 
3. Infecção – instalação e multiplicação do agente dentro do organismo do hospedeiro 
4. Doença – aparecimento de sintomas e sinais clínicos 
➢ Suscetível: hospedeiro passível de sofrer a infecção 
➢ Doença: qualquer manifestação clínica que faz com que a homeostasia do organismo sofra 
alterações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
– parasito capaz de provocar 
infecção, mas não necessariamente de 
causar doença 
 
– agente causador ou que 
origina a doença 
Características que favorecem a sobrevivência dos parasitas 
– CAPACIDADE DE ENTRAR NO HOSPEDEIRO SE INSTALAR E SE DESENVOLVER
– CAPACIDADE DE DETERMINAR O APARECIMENTO DE SINTOMAS FAZENDO COM QUE O HOSPEDEIRO 
ADOEÇA 
– INTENSIDADE DA MANIFESTAÇÃO CLÍNICA – SINTOMAS MUITO OU POUCO INTENSOS
– CAPACIDADE QUE O PARASITA TEM DE SOBREVIVER FORA DO ORGANISMO
– CAPACIDADE DO PARASITA TEM DE SOBREVIVER NUMA POPULAÇÃO DE HOSPEDEIROS
– CAPACIDADE DE ALCANÇAR UM NOVO HOSPEDEIRO, SEJO ATIVO OU PASSIVO
Interação parasita-hospedeiro 
• internos – invasão e colonização do organismo do hospedeiro por parasitas internos 
 
• externo – ataque ao organismo do hospedeiro por parasitas externos 
• tempo decorrido desde a penetração (fase infectante) do parasito no organismo 
do hospedeiro até o aparecimento das primeiras formas detectáveis (ovos, larvas, oocistos) da próxima 
geração 
• tempo que transcorre desde o contágio até a aparição dos primeiros sintomas da 
doença – se o hospedeiro não adoece não existe esse período (período menor que pré-patente) 
• possível detectar a presença do parasita no hospedeiro 
• não é mais possível detectar as formas (ovos, larvas., oocistos) do parasita 
 
 
• Doentes 
• Portadores 
• Reservatórios 
Vias de infecção 
• Fatores ambientais 
• Fômites (objetos contaminados) 
• Alimentos 
• Vetores 
• Hospedeiros intermediários 
 
 
• Sucessão de eventos no decorrer do processo de transmissão e desenvolvimento dos agentes 
biológicos 
• São etapas/fases evolutivas dos agentes nos hospedeiros e no meio ambiente = descrição do 
comportamento evolutivo dos parasitas 
 
 
 
• A patogenicidade não é obrigatória em alguns parasitos, como por exemplo muitas amebas e 
flagelados que parasitam o intestino humano, mas não causam nenhum dano. 
• Os parasitos oportunistas normalmente são patogênicos, causam danos ao organismo em condições 
especiais como em indivíduos imunossuprimidos. 
• As lesões que os parasitos causam dependem de sua espécie, sua localização no organismo e da 
resposta que o organismo dá na sua presença. 
• Os parasitos patogênicos podem causar problemas ao organismo de seu hospedeiro fazendo suas 
funções mecânicas como: crescer e comprimir as estruturas ao redor. Podem obstruir vasos, canais ou 
ductos 
• Podem exercer funções toxicas, por conta de seus produtos metabólicos ou de algum simbionte 
associado ao parasito 
• Provocam uma resposta do sistema imune que possui diferentes resultados 
• Ativação do sistema complemento pode ser letal para alguns parasitos 
• Ausência de mecanismos para a eclosão dos cistos e ovos 
• Ausência de receptores celulares para a aderência e invasão dos tecidos do hospedeiro 
• Molécula de óxido nítrico (NO) irá produzir por meio da arginina (por uma arginina sintetase) – em 
macrófagos e outras células estimuladas, possui efeito microbicida e tumoricida 
• Resposta aos parasitas intracelulares – ativação de resposta que mata a célula 
➢ Ativação da resposta imune citotóxica – elimina a célula que está parasitada por meio do 
linfócito T 
• Resposta aos parasitas extracelulares – liberação de anticorpos (resposta humoral) 
➢ Produção de anticorpos por meio do linfócito B que irão neutralizar esse microrganismo 
favorecendo a ativação de complemento ou a fagocitose por macrófagos 
 
1. Destruição completa do parasito e cura da infecção 
2. Diminuição da população parasitaria, diminuído assim a sintomatologia garantindo equilíbrionas relações 
parasito-hospedeiro 
3. Causar respostas alérgicas ou inflamatórias

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