Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ATIVIDADE 3 PARTE A a) Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC; Differential Scanning Calorimetry) DSC é uma técnica usada para estudar reações bioquímicas à medida que uma molécula transita de uma conformação para outra (o exemplo mais fácil é o ponto de fusão de uma amostra). Existem duas abordagens, fluxo de calor e DSCs com compensação de energia. A DSC de fluxo de calor opera alavancando duas "panelas" fechadas separadas. Uma panela contém o material da amostra e é colocada em um disco termoelétrico que foi cercado por um forno. É importante que o forno seja ativado (em termos de calor) a uma taxa consistente, uma vez que transfere calor através da panela para a amostra. A outra panela é mantida vazia, mas é aquecida pelo mesmo forno. Haverá uma diferença nas temperaturas das duas panelas, em função da capacidade térmica da amostra. E a partir daí, aproveitando o equivalente térmico da lei de Ohm (q = ΔT / R), é possível determinar o fluxo de calor. Na DSCs com compensação de energia é requerido o uso de duas panelas separadas, bem como dois aquecedores separados. Novamente, um terá a amostra e o outro não. Ao manter as duas panelas na mesma temperatura, haverá uma diferença na energia térmica necessária (devido à amostra em uma) e os pesquisadores podem medir e plotar essa diferença em função da temperatura e do tempo. Figura 1. Diagrama de DSC de fluxo de calor b) Calorimetria Diferencial de Temperatura (DTA; Differential Thermal Analysis) A DTA é uma técnica na qual a diferença de temperatura entre a amostra e um material de referência é monitorada em relação ao tempo ou temperatura enquanto a temperatura da amostra, em uma atmosfera especificada, é programada. Figura 2. Diagrama de DTA A amostra e a referência são colocadas simetricamente no forno. O forno é controlado por um programa de temperatura e as temperaturas de amostra e referência são alteradas. Durante este processo, um termopar diferencial é configurado para detectar a diferença de temperatura entre a amostra e a referência. Além disso, a temperatura da amostra é detectada pelo termopar no lado da amostra. Figura 3. Princípios de medição do DTA O gráfico (a) mostra a variação da temperatura do forno, a referência e mostra em função do tempo. O gráfico (b) mostra a mudança na diferença de temperatura (ΔT) em relação ao tempo detectado com o termopar diferencial. O sinal ΔT é chamado de sinal DTA. Materiais que não mudam na faixa de temperatura de medição (geralmente α-alumina) são usados como referência. Quando o aquecimento do forno começa, a referência e a amostra começam a aquecer com um ligeiro atraso dependendo de sua respectiva capacidade calorífica, e finalmente aquecem de acordo com a temperatura do forno. O ΔT muda até que um estado estático seja alcançado após o início do aquecimento e, após atingir a estabilidade, atinge um valor definido que está de acordo com a diferença de capacidade de calor entre a amostra e a referência. O sinal no estado estático é conhecido como linha de base. Quando a temperatura aumenta e ocorre fusão na amostra, por exemplo, a elevação da temperatura como mostrado no gráfico (a) e o ΔT aumenta. Quando a fusão estiver completa, a curva de temperatura retorna rapidamente à linha de base. Nesse ponto, o sinal ΔT atinge seu pico, conforme mostrado no gráfico (b). A partir disso, podemos detectar a temperatura de transição da amostra e a temperatura de reação do sinal ΔT (sinal DTA). No gráfico (b), a diferença de temperatura devido à mudança endotérmica da amostra é mostrada como uma direção negativa e a diferença de temperatura devido à mudança exotérmica da amostra é mostrada como uma direção positiva. c) Termogravimetria (TG; Thermo-Gravimetry) A análise termogravimétrica é um método de análise térmica em que a massa de uma amostra é medida ao longo do tempo conforme a temperatura muda. Esta medição fornece informações sobre fenômenos físicos, como transições de fase, absorção e dessorção; bem como fenômenos químicos, incluindo decomposição térmica e reações de gás sólido (por exemplo, oxidação ou redução). TG/DTA é um método no qual a termogravimetria e a análise térmica diferencial são combinadas e medidas simultaneamente por um único aparelho. Figura 4. Diagrama do diferencial horizontal TG/DTA A Figura 4 mostra as barras de equilíbrio da amostra e a referência encontrada no forno. As massas da amostra e da referência são medidas separadamente pelas bobinas de acionamento calibradas com sensibilidade. A diferença de massa é enviada como um sinal TG. Ao medir a massa diferencial, os efeitos da expansão do feixe, fluxo de convecção e força de empuxo são cancelados. Desta forma, a medição termogravimétrica altamente sensível é alcançada. A medição da massa da amostra e a referência por bobinas de acionamento independentes permitem um ajuste elétrico fácil do desvio da linha de base do TG. Além disso, os termopares estão localizados em cada suporte, permitindo a saída de sinal DTA simultânea. Combinando o TG com a outra técnica de medição, uma variedade de informações pode ser obtida de uma amostra. Em particular, o instrumento de medição simultânea TG/DTA é o mais comum. REFERÊNCIAS ● https://www.atascientific.com.au/a-short-guide-to-differential-scanning-calorim etry-processes-and-technology/ ● https://www.hitachi-hightech.com/global/products/science/tech/ana/thermal/de scriptions/tg.html ● https://www.netzsch-thermal-analysis.com/en/contract-testing/methods/therm ogravimetric-analysis/ ● https://www.hitachi-hightech.com/global/products/science/tech/ana/thermal/de scriptions/tg.html PARTE B 1) 2) a) Segundo o diagrama da Figura 1, a fase estável é a líquida. b) No ponto triplo as fases de equilíbrio são a sólida, gasosa e líquida. O ponto triplo ocorre para 4.58 torr de pressão e 0.0098 oC. 3) A água em Belo Horizonte ferve a 97 oC porque encontra-se a uma altitude maior e portanto a pressão atmosférica é menor a 1 atm. Isto pode ser visto Sistema Número de Fases Graus de Liberdade F = C - P + 2 Variáveis intensivas Independentes Região de Líquido 1 2 T e p Região de Sólido 1 2 T e p Região de Gás 1 2 T e p Equilíbrio L-G 2 1 T ou p Equilíbrio G-S 2 1 T ou p Equilíbrio S-L 2 1 T ou p Equilíbrio S-L-G 3 0 nenhuma no diagrama da Figura 1, marcando na linha de equilíbrio entre as fases líquida e gasosa, o ponto correspondente à temperatura de 97 oC. 4) a) Na região amarela a fase presente é a gasosa, na região verde a fase é sólida e na região azul a fase é líquida. b) A variância é 2, e as variáveis intensivas são T e p. c) No ponto triplo, que ocorre para pressão de 5.11 atm e temperatura de -56.4 oC, as fases de equilíbrio são a sólida, gasosa e líquida. d) A 25°C e 1.0 atm, a fase estável é a gasosa. e) Se tem o CO2(s) em equilíbrio com o CO2(g), a 1.0 atm, para uma temperatura de -78.5 oC. g) A menor pressão necessária para observar o CO2 líquido é 5.11 atm. h) Na temperatura de 25°C, a pressão é de 68.27 atm aproximadamente. i) O ponto triplo é o lugar do diagrama onde ocorrem 3 fases ao mesmotempo, dadas algumas condições específicas para temperatura e pressão. No caso do CO2 ocorre para pressão de 5.11 atm e temperatura de -56.4 oC. 5) Alternativa (a). 6) Alternativa (b). 7) a) O feijão ficaria pronto em 19 mins aproximadamente. b) O feijão ficará pronto na cidade de Gramado (RS) em uma hora (60 mins). c) O cozimento do feijão será o dobro do tempo de cozimento ao nível do mar, a uma altitude de 1200 m. 8) A mistura não é homogênea dado que a solução é supersaturada, pois 0.50 g em 100 mL é equivalente a 5.0 g em 1 L, e a solubilidade é de 3.0 g em 1 L. 9) O coeficiente de Solubilidade é equivalente a 45 g/150 g para 10 oC, então se precipitam 25 g de sal. 10) Alternativa (c).
Compartilhar