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Lei Seca Masterizada: Poder Judiciário 
CAPÍTULO III 
 
DO PODER JUDICIÁRIO 
 
Poder Judiciário 
Função Típica Função Atípica 
Julgar (função jurisdicional) Natureza Legislativa: regimento interno de seus 
tribunais; 
 
Natureza executiva: Administrar, conceder licenças 
e férias aos magistrados e serventuários 
 
Seção I 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário: 
 
I - o Supremo Tribunal Federal; 
 
I-A o Conselho Nacional de Justiça; 
 
II - o Superior Tribunal de Justiça; 
 
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; 
 
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; 
 
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho; 
 
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; 
 
VI - os Tribunais e Juízes Militares; 
 
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. 
 
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na 
Capital Federal. 
 
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. 
 
Garantias Institucionais x Garantias Funcionais 
O poder Judiciário, para atuar de forma independente e imparcial, possui dois tipos de garantias: 
 
* Institucionais (Protegem o Judiciário); 
 
* Funcionais (Protegem os Magistrados); 
Garantias Institucionais 
- Autonomia Administrativa, Financeira e Organizacional; 
 
- Vedação de Lei delegada e medida provisória disciplinar as garantias dos magistrados; 
 
- Crime de responsabilidade do Presidente da República no caso de atentar contra livre exercício do 
Judiciário. 
Garantias Funcionais 
Protegem os magistrados, fazendo com que estes sejam imparciais e independentes em relação ao 
exercício jurisdicional. 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
 
I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a 
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Lei Seca Masterizada: Poder Judiciário 
perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais 
casos, de sentença judicial transitada em julgado; 
 
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII (maioria absoluta do 
respectivo tribunal ou CNJ); 
 
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, 
§ 2º, I. 
 
Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, 
observados os seguintes princípios: 
 
I - ingresso na carreira, cujo cargo inicial será o de juiz substituto, mediante concurso público de provas e 
títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, exigindo-se do bacharel 
em direito, no mínimo, três anos de atividade jurídica e obedecendo-se, nas nomeações, à ordem de 
classificação; 
 
STF/ADI 189 
A contagem da atividade jurídica se inicia a partir do término do curso de Direito. 
Os 03 anos de atividade jurídica poderá ser comprovado até a data da inscrição do concurso público. 
 
Membros do Judiciário – Não Obrigatoriedade de Concurso Público 
O ingresso de seus membros por meio de concurso público não é obrigatório no caso: 
 
* Membros do STF, escolhidos por nomeação pelo Presidente da República, após aprovação do Senado 
Federal; 
 
* Membros do CNJ; 
 
* Membros dos TRTs, TST, TRFs e TJs escolhidos por meio do Quinto constitucional; 
 
* Membros dos TRE's e do TSE nomeados pelo Presidente da República quando se tratar de advogados; 
 
II - promoção de entrância para entrância, alternadamente, por antiguidade e merecimento, atendidas as 
seguintes normas: 
 
a) é obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezes consecutivas ou cinco alternadas em lista de 
merecimento; 
 
b) a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz a 
primeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o 
lugar vago; 
 
c) aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza 
no exercício da jurisdição e pela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de 
aperfeiçoamento; 
 
d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado 
de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla defesa, repetindo-se a 
votação até fixar-se a indicação; 
 
e) não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não 
podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho ou decisão; (Incluída pela Emenda Constitucional nº 
45, de 2004) 
 
ReMoção: Maioria absoluta (art. 93, VIII da CF). 
CF/88. Art. 93. VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-
se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de 
Justiça, assegurada ampla defesa; (A EC 103/2019 retirou a aposentadoria); 
AnTTiguidade: dois T's > Dois terços (art. 93, II, d, da CF). 
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d) na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderá recusar o juiz mais antigo pelo voto 
fundamentado de dois terços de seus membros, conforme procedimento próprio, e assegurada ampla 
defesa, repetindo-se a votação até fixar-se a indicação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, 
de 2004) 
 
Quando é utilizado o Quórum de 2/3 (Poder Judiciário)? 
- Recusar o juiz mais antigo (Art. 93, II, "d"); 
- STF recusar o recurso extraordinário (Art. 102, § 3º); 
- STF aprovar, revisar, ou cancelar súmula vinculante (Art. 103-A). 
 
III o acesso aos tribunais de segundo grau far-se-á por antiguidade e merecimento, alternadamente, 
apurados na última ou única entrância; 
 
IV previsão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento e promoção de magistrados, constituindo etapa 
obrigatória do processo de vitaliciamento a participação em curso oficial ou reconhecido por escola nacional 
de formação e aperfeiçoamento de magistrados; 
 
V - o subsídio dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a noventa e cinco por cento do 
subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e os subsídios dos demais 
magistrados serão fixados em lei e escalonados, em nível federal e estadual, conforme as respectivas categorias 
da estrutura judiciária nacional, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou 
inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos 
Tribunais Superiores, obedecido, em qualquer caso, o disposto nos arts. 37, XI, e 39, § 4º. 
 
Subsídios do Poder Judiciário 
Ministros dos Tribunais 
Superiores 
95% do subsídio dos Ministros do STF 
Demais Magistrados 
A diferença não poderá ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por 
cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos 
Ministros dos Tribunais Superiores. 
STF/ADI 3.854/DF 
Os membros da magistratura estadual, desembargadores do TJ e demais juízes estaduais, não se 
submetem ao subteto remuneratório de 90,25% e sim ao teto geral, pois, conforme o STF, o Poder 
Judiciário possui caráter nacional e unitário. 
 
VI - a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentes observarão o disposto no art. 40 
(Regras do RPPS); 
 
VII o juiz titular residirá na respectiva comarca, salvo autorização do tribunal; 
 
VIII - o ato de remoção ou de disponibilidade do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por 
voto da maioriaabsoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla 
defesa; 
 
Alterações 
Antes da EC 103/2019 Após a EC 103/2019 
CF/88. Art. 93. VIII - o ato de remoção, 
disponibilidade e aposentadoria do magistrado, 
por interesse público, fundar-se-á em decisão por 
voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou 
do Conselho Nacional de Justiça, assegurada 
ampla defesa; 
CF/88. Art. 93. VIII - o ato de remoção ou de 
disponibilidade do magistrado, por interesse 
público, fundar-se-á em decisão por voto da 
maioria absoluta do respectivo tribunal ou do 
Conselho Nacional de Justiça, assegurada ampla 
defesa; 
 
VIII-A a remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igual entrância atenderá, no que 
couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e do inciso II; 
 
IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, 
sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus 
advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no 
sigilo não prejudique o interesse público à informação; 
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Lei Seca Masterizada: Poder Judiciário 
 
STF/ADI 4.414 
“A publicidade assegurada constitucionalmente (art. 5º, LX, e 93, IX, da CRFB) alcança os autos do 
processo, e não somente as sessões e audiências, razão pela qual padece de inconstitucionalidade 
disposição normativa que determine abstratamente segredo de justiça em todos os processos em curso 
perante Vara Criminal. Doutrina” 
 
X as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e em sessão pública, sendo as disciplinares 
tomadas pelo voto da maioria absoluta de seus membros; 
 
XI nos tribunais com número superior a vinte e cinco julgadores, poderá ser constituído órgão especial, com o 
mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para o exercício das atribuições administrativas e 
jurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e 
a outra metade por eleição pelo tribunal pleno; 
 
Órgão Especial 
Poderá ser criado em tribunais com número superior a 25 julgadores. 
Composto entre 11 e 25 membros. 
Atribuições: Administrativas e Jurisdicionais do tribunal pleno. 
Vagas: 1/2 por antiguidade + 1/2 por eleição do tribunal pleno. 
 
STF/AO 232 
Poder Judiciário: órgão especial dos Tribunais: competência do próprio Tribunal, e não da lei, para criá-
lo, que pressupõe, no entanto, composição efetiva superior a 25 juízes. A competência para criar o Órgão 
Especial se contém no poder dos Tribunais – segundo o art. 96, I, a, CF – para dispor, no Regimento 
Interno, 'sobre a competência e o funcionamento dos respectivos órgãos jurisdicionais e administrativos. 
 
XII a atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado férias coletivas nos juízos e tribunais de segundo 
grau, funcionando, nos dias em que não houver expediente forense normal, juízes em plantão permanente; 
 
XIII - o número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional à efetiva demanda judicial e à respectiva 
população. 
 
XIV - os servidores receberão delegação para a prática de atos de administração e atos de mero expediente 
sem caráter decisório; 
 
XV a distribuição de processos será imediata, em todos os graus de jurisdição. 
 
STF/ADI 4.462-MC 
“Os incisos III e IV do § 1º do art. 78 da LC 10/1996 do Tocantins criaram critérios diversos dos previstos 
na Lei Orgânica da Magistratura Nacional (art. 80, § 1º, I, da LC 35/1979) para desempate na lista de 
antiguidade da magistratura estadual (tempo de serviço público no Estado e tempo de serviço público 
geral). Inconstitucionalidade por contrariedade ao art. 93 da CR. (...) A adoção da idade como critério de 
desempate na ordem de antiguidade na magistratura (art. 78, § 1º, V, da Lei Complementar estadual 
10/1996) não apresenta plausibilidade jurídica necessária para o deferimento da medida cautelar.” 
 
STF/ADI 189 
"A aplicabilidade das normas e princípios inscritos no art. 93 da CF independe da promulgação do 
Estatuto da Magistratura, em face do caráter de plena e integral eficácia de que se revestem aqueles 
preceitos." 
 
STF/ADI 2.983 
O Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou parcialmente procedente a Ação Direta de 
Inconstitucionalidade (ADI 2983), proposta pelo Ministério Público Federal, que questiona dispositivos da 
lei de organização judiciária do Estado do Ceará. A norma previa a readmissão de magistrado exonerado 
o que, segundo o Supremo, fere a Constituição Federal. O relator da ação, ministro Carlos Velloso, 
declarou inconstitucional o artigo 204 da Lei 12.342/94 que, segundo o ministro, institui nova forma de 
ingresso na magistratura cearense, mediante a readmissão de magistrado exonerado, violando normas 
constitucionais (artigo 37, II e 93, I) e a Lei Orgânica da Magistratura Nacional (Loman). 
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Lei Seca Masterizada: Poder Judiciário 
 
STF/ADI 4.414 
“Os juízes integrantes de vara especializada criada por lei estadual devem ser designados com 
observância dos parâmetros constitucionais de antiguidade e merecimento previstos no art. 93, II e 
VIII-A, da CR, sendo INCONSTITUCIONAL, em vista da necessidade de preservação da independência 
do julgador, previsão normativa segundo a qual a indicação e nomeação dos magistrados que 
ocuparão a referida vara será feita pelo presidente do Tribunal de Justiça, com a aprovação do 
Tribunal. (...) O mandato de dois anos para a ocupação da titularidade da vara especializada em crimes 
organizados, a par de afrontar a garantia da inamovibilidade, viola a regra da identidade física do juiz, 
componente fundamental do princípio da oralidade, prevista no art. 399, § 2º, do CPP (...).” 
 
Art. 94. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito 
Federal e Territórios será composto de membros, do Ministério Público, com mais de dez anos de carreira, e 
de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade 
profissional, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. (TRT e TST 
fazem parte do Quinto Constitucional, STJ não faz parte) 
 
Parágrafo único. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, 
nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação. 
 
Quinto Constitucional 
O Quinto Constitucional é formado por Membros do MP e da Advocacia, que são escolhidos, 
primeiramente, em lista Sêxtupla pelos seus órgãos de classe (OAB e MP) e depois é feita uma lista 
Tríplice pelo Tribunal para ser enviada ao Presidente. 
 
Quem faz parte do Quinto Constitucional? 
* TRFs e TJs; 
* TST e TRTs. 
 
STF/ADI 4.150 
“Conflita com a CF norma da Carta do Estado que junge à aprovação da Assembleia Legislativa a escolha 
de candidato à vaga do quinto em Tribunal.” 
 
STF/RE 484.388 
O quinto constitucional previsto para o provimento de lugares em Tribunal, quando eventualmente não 
observado, não gera nulidade do julgado, máxime em razão da ilegitimidade da parte para questionar os 
critérios de preenchimento das vagas nos órgãos do Judiciário, mercê da incidência do princípio pas de 
nullité sans grief, consagrado no art. 499 do CPPM (...). 
 
STF/MS 32.491 
Advogado nomeado ao cargo de desembargador pelo quinto constitucional. (...) A qualidade de ex-juiz do 
TRE/BA ostentada pelo impetrante indica que é detentor dos requisitos necessários para ocupar o cargo de 
desembargador do Tribunal de Justiça do mesmo Estado, a despeito de possuir um inquérito policial 
instaurado contra ele. Os cargos de juiz do TRE, assimcomo o de desembargador do Tribunal de Justiça, 
possuem os mesmos requisitos para o respectivo preenchimento, a saber: notório saber jurídico e 
idoneidade moral. Dessa forma, se o impetrante preenchia o requisito para atuar no TRE, nada impede 
que assuma o cargo no Tribunal de Justiça local. Não há, na legislação vigente, nenhum 
impedimento a que ocupante do cargo de juiz no TRE na vaga destinada aos advogados no TRE 
concorra ao cargo de desembargador pelo quinto constitucional no Tribunal de Justiça. 
 
Art. 95. Os juízes gozam das seguintes garantias: 
 
Lista Sêxtupla pelos 
Órgãos de Classe 
(OAB e MP)
Lista Tríplice pelo 
Tribunal
Envio ao PR.
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I - vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda 
do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de 
sentença judicial transitada em julgado; 
 
Atenção! 
O Ministro do STF e os membros do CNJ podem perder o seu cargo por determinação do Senado Federal 
no crime de responsabilidade, não precisando de decisão judicial transitada em julgado. (Exceção); 
A vitaliciedade adquirida pelos Ministros do STF e os Membros da Advocacia e Ministério Público 
nomeados pela regra do Quinto Constitucional acontece na posse, e não depois de 02 anos de 
exercício. 
 
II - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do art. 93, VIII (maioria absoluta do 
respectivo tribunal ou CNJ); 
 
Atenção! 
O magistrado pode negar a promoção caso não queira exercer sua função em outro local. 
A inamovibilidade alcança todos os magistrados do poder judiciário, sendo adquirida desde a posse. 
 
STF/MS 27.958 
A inamovibilidade é, nos termos do art. 95, II, da Constituição Federal, garantia de toda a magistratura, 
alcançando não apenas o juiz titular, como também o substituto. 
 
III - irredutibilidade de subsídio, ressalvado o disposto nos arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, 
I. 
 
STF/MS 25.552 
“Aposentadoria de magistrado (...). (...) O STF pacificou entendimento de que, sendo a aposentadoria ato 
complexo, que só se aperfeiçoa com o registro no TCU, o prazo decadencial da Lei 9.784/1999 tem início a 
partir de sua publicação. Aposentadoria do impetrante não registrada: inocorrência da decadência 
administrativa. A redução de proventos de aposentadoria, quando concedida em desacordo com a lei, 
não ofende o princípio da irredutibilidade de vencimentos. Precedentes.” 
 
Parágrafo único. Aos juízes é vedado: 
 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério; (Pode ser mais de 
uma função de magistério, desde que não prejudique seus afazeres). 
 
STF/ADI 3.125 
"O STF firmou entendimento que esse "UMA" se refere a alguma, e não artigo indefinido. O Tribunal 
entende que é permitido aos juízes exercer mais de uma atividade de magistério, desde que 
compatíveis com o exercício da magistratura. Isto é, para o Tribunal, a Constituição Federal não impõe 
uma única atividade de magistério, mas sim sua compatibilidade com a função” 
 
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo; 
 
III - dedicar-se à atividade político-partidária. 
 
Atenção! 
O TSE entende que o magistrado não pode nem se filiar a um partido político. 
 
IV receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou 
privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei; 
 
V exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento 
do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Quarentena de saída); 
 
 Art. 96. Compete privativamente: 
 
I - aos tribunais: 
 
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a) eleger seus órgãos diretivos e elaborar seus regimentos internos, com observância das normas de processo 
e das garantias processuais das partes, dispondo sobre a competência e o funcionamento dos respectivos 
órgãos jurisdicionais e administrativos; 
 
b) organizar suas secretarias e serviços auxiliares e os dos juízos que lhes forem vinculados, velando pelo 
exercício da atividade correicional respectiva; 
 
c) prover, na forma prevista nesta Constituição, os cargos de juiz de carreira da respectiva jurisdição; 
 
d) propor a criação de novas varas judiciárias; 
 
e) prover, por concurso público de provas, ou de provas e títulos, obedecido o disposto no art. 169, parágrafo 
único, os cargos necessários à administração da Justiça, exceto os de confiança assim definidos em lei; 
 
f) conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros e aos juízes e servidores que lhes forem 
imediatamente vinculados; 
 
II - ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores e aos Tribunais de Justiça propor ao Poder 
Legislativo respectivo, observado o disposto no art. 169: (Possuem iniciativa de propor projetos de lei) 
 
a) a alteração do número de membros dos tribunais inferiores; 
 
b) a criação e a extinção de cargos e a remuneração dos seus serviços auxiliares e dos juízos que lhes forem 
vinculados, bem como a fixação do subsídio de seus membros e dos juízes, inclusive dos tribunais inferiores, 
onde houver; 
 
c) a criação ou extinção dos tribunais inferiores; 
 
d) a alteração da organização e da divisão judiciárias; 
 
III - aos Tribunais de Justiça julgar os juízes estaduais e do Distrito Federal e Territórios, bem como os 
membros do Ministério Público, nos crimes comuns e de responsabilidade, ressalvada a competência da 
Justiça Eleitoral. 
 
Art. 97. Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão 
especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público. 
 
STF/Súmula Vinculante 10 
Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, art. 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, 
embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do poder público, 
afasta sua incidência, no todo ou em parte. 
 
STF/AI 591.373-AgR 
"A inconstitucionalidade de leis ou de outros atos estatais somente pode ser declarada, quer em sede 
de fiscalização abstrata (método concentrado), quer em sede de controle incidental (método difuso), pelo 
voto da maioria absoluta dos membros integrantes do Tribunal, reunidos em sessão plenária ou, onde 
houver, no respectivo órgão especial." 
 
Art. 98. A União, no Distrito Federal e nos Territórios, e os Estados criarão: 
 
I - juizados especiais, providos por juízes togados, ou togados e leigos, competentes para a conciliação, o 
julgamento e a execução de causas cíveis de menor complexidade e infrações penais de menor potencial 
ofensivo, mediante os procedimentos oral e sumariíssimo, permitidos, nas hipóteses previstas em lei, a 
transação e o julgamento de recursos por turmas de juízes de primeiro grau; 
 
II - justiça de paz, remunerada, composta de cidadãos eleitos pelo voto direto, universal e secreto, com 
mandato de quatro anos e competência para, na forma da lei, celebrar casamentos, verificar, de ofício ou em 
face de impugnação apresentada, o processo de habilitação e exercer atribuições conciliatórias, sem caráter 
jurisdicional, além de outras previstas na legislação. 
 
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Lei Seca Masterizada: Poder Judiciário 
STF/ADI 2.938 
A obrigatoriedade de filiação partidária para os candidatos a juiz de paz (art. 14, § 3º, da CB/1988) 
decorre do sistema eleitoral constitucionalmente definido. 
 
STF/Info 617 
"A remuneração dos Juízes de Paz somente pode ser fixada em lei de iniciativaexclusiva do Tribunal de 
Justiça Estadual. Com base nesse entendimento, o Plenário julgou procedente pedido formulado em ação 
direta ajuizada pelo Procurador Geral da República para declarar a inconstitucionalidade da expressão 
“recolhidas à disposição do Juiz de Paz”, contida no parágrafo único do art. 2º da Lei mineira 10.180/90 (...)" 
 
STF/ADI 954 
“Os juízes de paz, na qualidade de agentes públicos, ocupam cargo cuja remuneração deve ocorrer com 
base em valor fixo e predeterminado, e não por participação no que é recolhido aos cofres público. Além 
disso, os juízes de paz integram o Poder Judiciário e a eles se impõe a vedação prevista no art. 95, 
parágrafo único, II, da Constituição, a qual proíbe a percepção, a qualquer título ou pretexto, de custas 
ou participação em processo pelos membros do Judiciário. Inconstitucionalidade material.” 
 
§ 1º Lei federal disporá sobre a criação de juizados especiais no âmbito da Justiça Federal. 
 
§ 2º As custas e emolumentos serão destinados exclusivamente ao custeio dos serviços afetos às atividades 
específicas da Justiça. 
 
Art. 99. Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia administrativa e financeira. 
 
§ 1º Os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados conjuntamente com 
os demais Poderes na lei de diretrizes orçamentárias. 
 
§ 2º O encaminhamento da proposta, ouvidos os outros tribunais interessados, compete: 
 
I - no âmbito da União, aos Presidentes do Supremo Tribunal Federal e dos Tribunais Superiores, com a 
aprovação dos respectivos tribunais; 
 
II - no âmbito dos Estados e no do Distrito Federal e Territórios, aos Presidentes dos Tribunais de Justiça, 
com a aprovação dos respectivos tribunais. 
 
§ 3º Se os órgãos referidos no § 2º não encaminharem as respectivas propostas orçamentárias dentro do prazo 
estabelecido na lei de diretrizes orçamentárias, o Poder Executivo considerará, para fins de consolidação da 
proposta orçamentária anual, os valores aprovados na lei orçamentária vigente, ajustados de acordo com os 
limites estipulados na forma do § 1º deste artigo. 
 
§ 4º Se as propostas orçamentárias de que trata este artigo forem encaminhadas em desacordo com os limites 
estipulados na forma do § 1º, o Poder Executivo procederá aos ajustes necessários para fins de 
consolidação da proposta orçamentária anual. 
 
§ 5º Durante a execução orçamentária do exercício, não poderá haver a realização de despesas ou a assunção 
de obrigações que extrapolem os limites estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias, exceto se 
previamente autorizadas, mediante a abertura de créditos suplementares ou especiais. 
 
Art. 100 CF. Os pagamentos devidos pelas Fazendas Públicas Federal, Estaduais, Distrital e Municipais, em 
virtude de sentença judiciária, far-se-ão exclusivamente na ordem cronológica de apresentação dos 
precatórios e à conta dos créditos respectivos, proibida a designação de casos ou de pessoas nas dotações 
orçamentárias e nos créditos adicionais abertos para este fim. 
 
§ 1º Os débitos de natureza alimentícia compreendem aqueles decorrentes de salários, vencimentos, 
proventos, pensões e suas complementações, benefícios previdenciários e indenizações por morte ou por 
invalidez, fundadas em responsabilidade civil, em virtude de sentença judicial transitada em julgado, e serão 
pagos com preferência sobre todos os demais débitos, exceto sobre aqueles referidos no § 2º deste artigo. 
 
§ 2º Os débitos de natureza alimentícia cujos titulares tenham 60 (sessenta) anos de idade ou mais na data de 
expedição do precatório, ou sejam portadores de doença grave, definidos na forma da lei, serão pagos com 
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preferência sobre todos os demais débitos, até o valor equivalente ao triplo do fixado em lei para os fins do 
disposto no § 3º deste artigo, admitido o fracionamento para essa finalidade, sendo que o restante será pago 
na ordem cronológica de apresentação do precatório. 
 
Obrigação de Pequeno Valor 
Esfera Créditos 
Fazenda Federal Até 60 salários mínimos. 
Fazenda dos Estados e do Distrito Federal Até 40 salários mínimos. 
Fazenda dos Municípios Até 30 salários mínimos. 
 
STJ/Súmula Vinculante 47 
Os honorários advocatícios incluídos na condenação ou destacados do montante principal devido ao 
credor consubstanciam verba de natureza alimentar cuja satisfação ocorrerá com a expedição de 
precatório ou requisição de pequeno valor, observada ordem especial restrita aos créditos dessa 
natureza. 
 
§ 3º O disposto no caput deste artigo relativamente à expedição de precatórios não se aplica aos pagamentos de 
obrigações definidas em leis como de pequeno valor que as Fazendas referidas devam fazer em virtude de 
sentença judicial transitada em julgado. 
 
§ 4º Para os fins do disposto no § 3º, poderão ser fixados, por leis próprias, valores distintos às entidades de 
direito público, segundo as diferentes capacidades econômicas, sendo o mínimo igual ao valor do maior benefício 
do regime geral de previdência social. 
 
§ 5º É obrigatória a inclusão, no orçamento das entidades de direito público, de verba necessária ao 
pagamento de seus débitos, oriundos de sentenças transitadas em julgado, constantes de precatórios judiciários 
apresentados até 1º de julho, fazendo-se o pagamento até o final do exercício seguinte, quando terão seus 
valores atualizados monetariamente. 
 
STJ/Súmula Vinculante 47 
Durante o período previsto no parágrafo 5º do artigo 100 da Constituição, não incidem juros de mora 
sobre os precatórios que nele sejam pagos. 
 
§ 6º As dotações orçamentárias e os créditos abertos serão consignados diretamente ao Poder Judiciário, 
cabendo ao Presidente do Tribunal que proferir a decisão exequenda determinar o pagamento integral e 
autorizar, a requerimento do credor e exclusivamente para os casos de preterimento de seu direito de 
precedência ou de não alocação orçamentária do valor necessário à satisfação do seu débito, o sequestro da 
quantia respectiva. 
 
§ 7º O Presidente do Tribunal competente que, por ato comissivo ou omissivo, retardar ou tentar frustrar a 
liquidação regular de precatórios incorrerá em crime de responsabilidade e responderá, também, perante o 
Conselho Nacional de Justiça. 
 
STJ/Súmula 311 
Os atos do presidente do tribunal que disponham sobre processamento e pagamento de precatório não 
têm caráter jurisdicional. 
 
§ 8º É vedada a expedição de precatórios complementares ou suplementares de valor pago, bem como o 
fracionamento, repartição ou quebra do valor da execução para fins de enquadramento de parcela do total ao 
que dispõe o § 3º deste artigo. 
 
§ 9º No momento da expedição dos precatórios, independentemente de regulamentação, deles deverá ser 
abatido, a título de compensação, valor correspondente aos débitos líquidos e certos, inscritos ou não em dívida 
ativa e constituídos contra o credor original pela Fazenda Pública devedora, incluídas parcelas vincendas de 
parcelamentos, ressalvados aqueles cuja execução esteja suspensa em virtude de contestação administrativa ou 
judicial. 
 
 
 
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§ 10. Antes da expedição dos precatórios, o Tribunal solicitará à Fazenda Pública devedora, para resposta em 
até 30 (trinta) dias, sob pena de perda do direito de abatimento, informação sobre os débitos que preencham as 
condições estabelecidas no § 9º, para os fins nele previstos. 
 
§ 11. É facultada ao credor, conforme estabelecido em lei da entidade federativa devedora, a entrega de 
créditos em precatórios para compra de imóveis públicos do respectivo ente federado. 
 
§ 12. A partir da promulgação desta Emenda Constitucional, a atualização de valores de requisitórios, após sua 
expedição,até o efetivo pagamento, independentemente de sua natureza, será feita pelo índice oficial de 
remuneração básica da caderneta de poupança, e, para fins de compensação da mora, incidirão juros simples no 
mesmo percentual de juros incidentes sobre a caderneta de poupança, ficando excluída a incidência de juros 
compensatórios. 
 
§ 13. O credor poderá ceder, total ou parcialmente, seus créditos em precatórios a terceiros, 
independentemente da concordância do devedor, não se aplicando ao cessionário o disposto nos §§ 2º e 3º. 
 
§ 14. A cessão de precatórios somente produzirá efeitos após comunicação, por meio de petição 
protocolizada, ao tribunal de origem e à entidade devedora. 
 
§ 15. Sem prejuízo do disposto neste artigo, lei complementar a esta Constituição Federal poderá estabelecer 
regime especial para pagamento de crédito de precatórios de Estados, Distrito Federal e Municípios, dispondo 
sobre vinculações à receita corrente líquida e forma e prazo de liquidação. 
 
§ 16. A seu critério exclusivo e na forma de lei, a União poderá assumir débitos, oriundos de precatórios, de 
Estados, Distrito Federal e Municípios, refinanciando-os diretamente. 
 
§ 17. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aferirão mensalmente, em base anual, o 
comprometimento de suas respectivas receitas correntes líquidas com o pagamento de precatórios e obrigações 
de pequeno valor. 
 
§ 18. Entende-se como receita corrente líquida, para os fins de que trata o § 17, o somatório das receitas 
tributárias, patrimoniais, industriais, agropecuárias, de contribuições e de serviços, de transferências 
correntes e outras receitas correntes, incluindo as oriundas do § 1º do art. 20 da Constituição Federal, 
verificado no período compreendido pelo segundo mês imediatamente anterior ao de referência e os 11 (onze) 
meses precedentes, excluídas as duplicidades, e deduzidas: 
 
I - na União, as parcelas entregues aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios por determinação 
constitucional; 
 
II - nos Estados, as parcelas entregues aos Municípios por determinação constitucional; 
 
III - na União, nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios, a contribuição dos servidores para custeio de 
seu sistema de previdência e assistência social e as receitas provenientes da compensação financeira 
referida no § 9º do art. 201 da Constituição Federal. 
 
§ 19. Caso o montante total de débitos decorrentes de condenações judiciais em precatórios e obrigações de 
pequeno valor, em período de 12 (doze) meses, ultrapasse a média do comprometimento percentual da receita 
corrente líquida nos 5 (cinco) anos imediatamente anteriores, a parcela que exceder esse percentual poderá ser 
financiada, excetuada dos limites de endividamento de que tratam os incisos VI e VII do art. 52 da Constituição 
Federal e de quaisquer outros limites de endividamento previstos, não se aplicando a esse financiamento a 
vedação de vinculação de receita prevista no inciso IV do art. 167 da Constituição Federal. 
 
§ 20. Caso haja precatório com valor superior a 15% (quinze por cento) do montante dos precatórios apresentados 
nos termos do § 5º deste artigo, 15% (quinze por cento) do valor deste precatório serão pagos até o final do 
exercício seguinte e o restante em parcelas iguais nos cinco exercícios subsequentes, acrescidas de juros de 
mora e correção monetária, ou mediante acordos diretos, perante Juízos Auxiliares de Conciliação de Precatórios, 
com redução máxima de 40% (quarenta por cento) do valor do crédito atualizado, desde que em relação ao 
crédito não penda recurso ou defesa judicial e que sejam observados os requisitos definidos na regulamentação 
editada pelo ente federado. 
 
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Seção II 
 
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL 
 
Art. 101. O Supremo Tribunal Federal compõe-se de onze Ministros, escolhidos dentre cidadãos com mais de 
trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos de idade, de notável saber jurídico e reputação ilibada. 
 
Órgãos Quantidade de Membros Dica 
STF 11 Somos um Time de Futebol (11) 
STJ No mínimo, 33 Somos Todos Jesus (33) 
TSE No mínimo, 7 Temos SetE (7) 
TST 27 Trinta Sem Três (30 - 3 = 27) 
STM 15 Somos Trinta pela Metade (15) 
TRTs No mínimo, 7 X 
TREs 7 X 
TRFs No mínimo, 7 X 
CNJ 15 X 
CNMP 14 X 
TCU 9 X 
 
Parágrafo único. Os Ministros do Supremo Tribunal Federal serão nomeados pelo Presidente da República, 
depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. 
 
Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: 
 
I - processar e julgar, originariamente: 
 
a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual e a ação declaratória 
de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; (ADI = Federal e Estadual; ADC = Federal) 
 
b) nas infrações penais comuns, o Presidente da República, o Vice-Presidente, os membros do Congresso 
Nacional, seus próprios Ministros e o Procurador-Geral da República; 
 
c) nas infrações penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ministros de Estado e os 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, ressalvado o disposto no art. 52, I, os membros dos 
Tribunais Superiores, os do Tribunal de Contas da União e os chefes de missão diplomática de caráter 
permanente; 
 
Autoridades Crimes Comuns Crimes de Responsabilidade 
Presidente e Vice-Presidente STF Senado Federal 
Parlamentares do CN STF Não há. 
Ministros do STF STF Senado Federal 
Procurador-Geral da República 
(PGR) 
STF Senado Federal 
Advogado-Geral da União (AGU) STF Senado Federal 
Ministro de Estado STF 
STF ou Senado Federal 
(Crimes Conexos com o P.R) 
Ministros dos Tribunais Superiores STF STF 
Ministros do TCU STF STF 
Chefes de Missão Diplomática de 
Caráter Permanente 
STF STF 
Comandantes da marinha, 
aeronáutica e exercito 
STF 
STF ou Senado Federal 
(Crimes Conexos com o P.R) 
Membros do CNJ e do CNMP 
Cada membro responderá 
perante o seu foro de origem. 
Senado Federal 
Governadores de Estado ou do DF STJ Tribunal Especial 
Desembargadores de TJ/TRF/TRTs STJ STJ 
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Juízes de TREs STJ STJ 
Membros do MPU que oficiem 
perante Tribunais 
STJ STJ 
Membros dos TCEs/TCMs/ Cons. de 
Contas Municipais 
STJ STJ 
Juízes Federais/Trabalo/Militares da 
União 
TRFs TRFs 
Membros do MPU que oficiem 
perante Varas 
TRFs TRFs 
Juízes de Direito TJs TJs 
Membros dos MPEs TJs TJs 
Procurador Geral de Justiça TJs 
Assembleia Legislativa ou 
CLDF 
Prefeitos 
Crime Comum Crime Comum Federal 
TJ TRF 
Crime Eleitoral Crime de Responsabilidade 
TRE Câmara dos Vereadores 
 
d) o "habeas-corpus", sendo paciente qualquer das pessoas referidas nas alíneas anteriores; o mandado de 
segurança e o "habeas-data" contra atos do Presidente da República, das Mesas da Câmara dos Deputados 
e do Senado Federal, do Tribunal de Contas da União, do Procurador-Geral da República e do próprio 
Supremo Tribunal Federal; 
 
Compete ao STF o habeas corpus sendo paciente 
- Presidente da República 
- Vice-Presidente da República 
- Membros do CN 
- Ministros do STF 
- PGR 
- Ministros de estado 
- Comandantes da marinha, do exército e da aeronáutica 
- Os membros dos tribunais superiores 
- Os membros do TCU 
- Chefes de missão diplomática de caráter permanente 
Compete ao STJ o habeas corpus sendo coator 
- Comandantes da marinha, do exército e da aeronáutica 
Compete ao STJ os mandados de segurança e o habeas data contra 
- Comandantes da marinha, do exército e da aeronáutica 
 
Comandantes das Forças Armadas e Ministros de Estado 
H.D. e M.S H.C Coator H.C Paciente 
STJ STJ STF 
 
e) o litígio entre Estado estrangeiroou organismo internacional e a União, o Estado, o Distrito Federal ou o 
Território; 
 
f) as causas e os conflitos entre a União e os Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns e outros, 
inclusive as respectivas entidades da administração indireta; 
 
STF/ACO 597-AgR 
"O STF não dispõe de competência originária para processar e julgar causas instauradas, contra 
Estado-membro, por iniciativa de sociedade de economia mista cujo acionista controlador seja o 
Distrito Federal, pois, em tal hipótese, revela-se inaplicável a norma inscrita no art. 102, I, f, da CF, eis que 
ausente qualquer situação capaz de introduzir instabilidade no equilíbrio federativo ou de ocasionar ruptura 
da necessária harmonia entre as entidades integrantes do Estado Federal. Precedentes." 
 
STF/ACO 765-QO 
"Competência. STF. Ação cível originária. Art. 102, I, f, da CF. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos 
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(EBCT). Empresa pública. Prestação de serviço postal e correio aéreo nacional. Serviço público. Art. 21, X, 
da CF. A prestação do serviço postal consubstancia serviço público (art. 175 da CF/1988). A EBCT é uma 
empresa pública, entidade da administração indireta da União, como tal tendo sido criada pelo DL 509, de 
10-3-1969. O Pleno do STF declarou, quando do julgamento doRE 220.906, Rel. Min. Maurício Corrêa, DJ 
de 14-11-2002, à vista do disposto no art. 6º do DL 509/1969, que a EBCT é ‘pessoa jurídica equiparada à 
Fazenda Pública, que explora serviço de competência da União (CF, art. 21, X)’. Impossibilidade de 
tributação de bens públicos federais por Estado-membro, em razão da garantia constitucional de imunidade 
recíproca. O fato jurídico que deu ensejo à causa é a tributação de bem público federal. A imunidade 
recíproca, por sua vez, assenta-se basicamente no princípio da Federação. Configurado conflito 
federativo entre empresa pública que presta serviço público de competência da União e Estado-
membro, é competente o STF para o julgamento da ação cível originária, nos termos do disposto no 
art. 102, I, f, da Constituição." 
 
g) a extradição solicitada por Estado estrangeiro; 
 
h) (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
i) o habeas corpus, quando o coator for Tribunal Superior ou quando o coator ou o paciente for autoridade 
ou funcionário cujos atos estejam sujeitos diretamente à jurisdição do Supremo Tribunal Federal, ou se trate 
de crime sujeito à mesma jurisdição em uma única instância; 
 
j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; 
 
l) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; 
 
m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuições para 
a prática de atos processuais; 
 
n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela 
em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente 
interessados; 
 
o) os conflitos de competência entre o Superior Tribunal de Justiça e quaisquer tribunais, entre Tribunais 
Superiores, ou entre estes e qualquer outro tribunal; 
 
p) o pedido de medida cautelar das ações diretas de inconstitucionalidade; 
 
q) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do Presidente da 
República, do Congresso Nacional, da Câmara dos Deputados, do Senado Federal, das Mesas de uma dessas 
Casas Legislativas, do Tribunal de Contas da União, de um dos Tribunais Superiores, ou do próprio Supremo 
Tribunal Federal; 
 
r) as ações contra o Conselho Nacional de Justiça e contra o Conselho Nacional do Ministério Público; 
 
STF/AO 859 
"A competência para julgar ação popular contra ato de qualquer autoridade, até mesmo do Presidente 
da República, é, via de regra, do juízo competente de primeiro grau. Precedentes." 
 
II - julgar, em recurso ordinário: 
 
a) o "habeas-corpus", o mandado de segurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em 
única instância pelos Tribunais Superiores, se denegatória a decisão; 
 
b) o crime político; 
 
III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas em única ou última instância, quando a decisão 
recorrida: 
 
a) contrariar dispositivo desta Constituição; 
 
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b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; 
 
c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição. 
 
d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. 
 
Recursos 
Recurso Extraordinário para o STF Recurso Especial para o STJ 
* Contrariar dispositivo desta Constituição; 
 
* Declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei 
federal; 
 
* Julgar válida lei ou ato de governo local 
contestado em face desta Constituição. 
 
* Julgar válida lei local contestada em face de lei 
federal. 
* Contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes 
vigência; 
 
* Julgar válido ato de governo local contestado em 
face de lei federal; 
 
* Der à lei federal interpretação divergente da que 
lhe haja atribuído outro tribunal. 
 
• Conflito “ato” local X Lei Federal = Recurso Especial no STJ. 
 
• Conflito “lei” local x Lei Federal = Conflito federativo = Recurso Extraordinário no Supremo. 
 
• CF x Lei ou ato = STF 
 
• Lei x Lei = STF 
 
• Lei x ato = STJ 
 
STF/Súmula 637 
Não cabe recurso extraordinário contra acórdão de tribunal de justiça que defere pedido de intervenção 
estadual em município. 
 
§ 1.º A arguição de descumprimento de preceito fundamental, decorrente desta Constituição, será apreciada 
pelo Supremo Tribunal Federal, na forma da lei. (Transformado do parágrafo único em § 1º pela Emenda 
Constitucional nº 3, de 17/03/93) 
 
§ 2º As decisões definitivas de mérito, proferidas pelo Supremo Tribunal Federal, nas ações diretas de 
inconstitucionalidade e nas ações declaratórias de constitucionalidade produzirão eficácia contra todos 
(erga omnes) e efeito vinculante, relativamente aos demais órgãos do Poder Judiciário e à administração 
pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal. 
 
Efeitos da ADI 
A ADI pode ter uma decisão: 
* Definitiva (Regra); 
* Em Medida Cautelar (Exceção). 
Efeitos em Decisão Definitiva Efeitos em Medida Cautelar 
- Retroativos (Ex-Tunc); 
- Erga Omnes (Contra Todos); 
- Vinculantes; 
- Não Retroativos (Ex-Nunc); 
- Erga Omnes (Contra Todos); 
- Vinculantes; 
Lei 9.868/99. Art. 28. Parágrafo único. A declaração 
de constitucionalidade ou de inconstitucionalidade, 
inclusive a interpretação conforme a Constituição e a 
declaração parcial de inconstitucionalidade sem 
redução de texto, têm eficácia contra todos e efeito 
vinculante em relação aos órgãos do Poder 
Judiciário e à Administração Pública federal, 
estadual e municipal.. 
Lei 9.868/99. Art. 11. § 1º. A medida cautelar, 
dotada de eficácia contra todos, será concedida 
com efeito ex nunc, salvo se o Tribunal entender 
que deva conceder-lhe eficácia retroativa. 
 
 
 
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Efeitos da ADI e Poder Legislativo 
A declaração de inconstitucionalidade proferida em ADI não vincula o Poder Legislativo, podendo este que 
promulgar lei de conteúdo idêntico ao do texto anteriormente censurado. 
 
Indeferimento de Medida Cautelar 
O indeferimento de medida cautelar não gera efeito erga omnes e nem vinculante, sendo possível pedido 
de reconsideração pela medida. 
 
§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questões 
constitucionaisdiscutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão do recurso, 
somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. 
 
Repercussão Geral 
Instituto processual pelo qual se reserva ao STF o julgamento de temas trazidos em recursos extraordinários 
que apresentem questões relevantes sob o aspecto econômico, político, social ou jurídico e que 
ultrapassem os interesses subjetivos da causa.¹ 
Incluído pela EC 45/04, fez com que diminuísse a quantidade de recursos no STF. 
Firmou o papel do STF como corte constitucional. 
A repercussão geral é exigível apenas em Recursos Extraordinários. 
É considerada uma competência exclusiva do STF. 
O requisito da repercussão geral, no recurso extraordinário, há de ser exigido, conforme entendimento do 
STF, apenas nos recursos interpostos após o advento da lei ordinária que regulamentou a Emenda 
Constitucional n.º 45/1994, não atingindo regras pretéritas. 
CF/88. Art. 102. § 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das 
questões constitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão 
do recurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. 
O Supremo Tribunal Federal não conhecerá de recurso extraordinário quando a questão constitucional nele 
veiculada não oferecer repercussão geral, sendo que essa decisão é irrecorrível; 
Negada a existência da repercussão geral, esta decisão valerá para todos os recursos que envolvam o 
tema idêntico, os quais estarão, deste modo, indeferidos liminarmente; 
Fonte¹: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verTexto.asp?servico=estatistica&pagina=entendarg 
 
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade: 
 
 I - o Presidente da República; 
 
II - a Mesa do Senado Federal; 
 
III - a Mesa da Câmara dos Deputados; 
 
IV a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; 
 
V o Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
 
VI - o Procurador-Geral da República; 
 
VII - o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
 
VIII - partido político com representação no Congresso Nacional; 
 
IX - confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Lei Seca Masterizada: Poder Judiciário 
Podem Propor ADI e ADC 
03 Pessoas 
Presidente da República; 
Governador de Estado ou do Distrito Federal; 
Procurador-Geral da República. 
03 Mesas 
Mesa do Senado Federal; 
Mesa da Câmara dos Deputados; 
Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito 
Federal. 
03 Entidades 
Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional; 
Partido político com representação no Congresso Nacional. 
 
Legitimados a Proporem ADI e ADC 
* Presidente da República; (Legitimado Universal) 
 
* Mesa do Senado Federal; (Legitimado Universal) 
 
* Mesa da Câmara dos Deputados; (Legitimado Universal) 
 
* Procurador-Geral da República; (Legitimado Universal) 
 
* Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; (Legitimado Universal) 
 
* Partido político com representação no Congresso Nacional; (Legitimado Universal) 
 
* Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Legitimado Especial) 
 
* Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Legitimado Especial) 
 
* Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (Legitimado Especial) 
 
Legitimidade Universal Legitimidade Especial 
Não precisa demonstrar pertinência temática. Precisa demonstrar pertinência temática. 
 
O que é pertinência temática? 
Trata-se da necessidade de certos legitimados apresentarem o vínculo em relação ao objeto da ação 
direta de constitucionalidade ou inconstitucionalidade. 
A pertinência temática é um requisito implícito da ADI e ADC. São legitimados que precisão de pertinência 
temática: 
 
* Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; (Legitimado Especial) 
 
* Governador de Estado ou do Distrito Federal; (Legitimado Especial) 
 
* Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional. (Legitimado Especial) 
 
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em 
todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal. 
 
§ 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será 
dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão 
administrativo, para fazê-lo em trinta dias. 
 
§ 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato 
normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado. 
 
 
 
 
 
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ADI – Participação do AGU e PGR 
Advogado Geral da União Procurador Geral da República 
Possui legitimidade passiva perante a ADI, ou seja, 
defenderá a lei ou ato normativo impugnado. 
- Possui legitimidade ativa (autor) para propor ADI; 
 
- Quando não for autor da ADI, atua apresentando 
parecer (opinião) em relação à constitucionalidade 
ou não da lei ou ato impugnado. 
CF/88. Art. 103. § 3º Quando o Supremo Tribunal 
Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de 
norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o 
Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou 
texto impugnado. 
CF/88. Art. 103. Podem propor a ação direta de 
inconstitucionalidade e a ação declaratória de 
constitucionalidade: 
 
VI - o Procurador-Geral da República; 
 
§ 1º O Procurador-Geral da República deverá ser 
previamente ouvido nas ações de 
inconstitucionalidade e em todos os processos de 
competência do Supremo Tribunal Federal. 
 
§ 4.º (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 
 
Art. 103-A. O Supremo Tribunal Federal poderá, de ofício ou por provocação, mediante decisão de dois 
terços dos seus membros, após reiteradas decisões sobre matéria constitucional, aprovar súmula que, a partir 
de sua publicação na imprensa oficial, terá efeito vinculante em relação aos demais órgãos do Poder 
Judiciário e à administração pública direta e indireta, nas esferas federal, estadual e municipal, bem como 
proceder à sua revisão ou cancelamento, na forma estabelecida em lei. 
 
§ 1º A súmula terá por objetivo a validade, a interpretação e a eficácia de normas determinadas, acerca das 
quais haja controvérsia atual entre órgãos judiciários ou entre esses e a administração pública que acarrete 
grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processos sobre questão idêntica. 
 
§ 2º Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula 
poderá ser provocada por aqueles que podem propor a ação direta de inconstitucionalidade. 
 
§ 3º Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar a súmula aplicável ou que indevidamente a 
aplicar, caberá reclamação ao Supremo Tribunal Federal que, julgando-a procedente, anulará o ato 
administrativo ou cassará a decisão judicial reclamada, e determinará que outra seja proferida com ou sem a 
aplicação da súmula, conforme o caso. 
 
Súmula Vinculante – CF/88 
OBS: Os legitimados a proporem ADI podem propor a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula 
vinculante. 
OBS: No caso de ato administrativo ou decisão judicial contrária à súmula vinculante é cabível reclamação 
ao STF. 
 
Art. 103-B. O Conselho Nacional de Justiça compõe-se de 15 (quinze) membros com mandato de 2 (dois) anos, 
admitida1 (uma) recondução, sendo: 
 
I - o Presidente do Supremo Tribunal Federal; 
 
II - um Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivo tribunal; 
 
III - um Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal; 
 
IV - um desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
 
V - um juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
 
VI - um juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
 
VII - um juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
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VIII - um juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
 
IX - um juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
 
X - um membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; 
 
XI - um membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os 
nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; 
 
XII - dois advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
 
XIII - dois cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados 
e outro pelo Senado Federal. 
 
CNJ – 15 Membros 
03 pelo STF 
* Presidente do STF; 
* Desembargador do TJ; 
* Juiz Estadual. 
03 Indicados pelo STJ 
* Ministro do STJ; 
* Juiz de TRF; 
* Juiz Federal. 
03 indicados pelo TST 
* Ministro do TST; 
* Juiz do TRT; 
* Juiz do Trabalho 
01 escolhido e 01 indicado pelo PGR 
* Membro do MPU (Indicado) 
* Membro do MPE (Escolhido) 
02 indicados pelo CFOAB * 02 Advogados 
01 indicado pela Câmara dos Deputados * 01 Cidadão 
01 indicado pelo Senado Federal * 01 Cidadão 
Tempo de Mandato 02 anos; É Possível uma única recondução. 
 
§ 1º O Conselho será presidido pelo Presidente do Supremo Tribunal Federal e, nas suas ausências e 
impedimentos, pelo Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
 
§ 2.º Os demais membros do Conselho serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a 
escolha pela maioria absoluta do Senado Federal. 
 
§ 3º Não efetuadas, no prazo legal, as indicações previstas neste artigo, caberá a escolha ao Supremo 
Tribunal Federal. 
 
§ 4º Compete ao Conselho o controle da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do 
cumprimento dos deveres funcionais dos juízes, cabendo-lhe, além de outras atribuições que lhe forem 
conferidas pelo Estatuto da Magistratura: 
 
I - zelar pela autonomia do Poder Judiciário e pelo cumprimento do Estatuto da Magistratura, podendo expedir 
atos regulamentares, no âmbito de sua competência, ou recomendar providências; 
 
II - zelar pela observância do art. 37 e apreciar, de ofício ou mediante provocação, a legalidade dos atos 
administrativos praticados por membros ou órgãos do Poder Judiciário, podendo desconstituí-los, revê-los ou 
fixar prazo para que se adotem as providências necessárias ao exato cumprimento da lei, sem prejuízo da 
competência do Tribunal de Contas da União. 
 
III - receber e conhecer das reclamações contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive contra 
seus serviços auxiliares, serventias e órgãos prestadores de serviços notariais e de registro que atuem por 
delegação do poder público ou oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar e correicional dos 
tribunais, podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção ou a disponibilidade e 
aplicar outras sanções administrativas, assegurada ampla defesa; 
 
 
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Alterações 
Antes da EC 103/2019 Após a EC 103/2019 
CF/88. Art. 103-B.§ 4º Compete ao CNJ... 
 
III - receber e conhecer das reclamações contra 
membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive 
contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos 
prestadores de serviços notariais e de registro que 
atuem por delegação do poder público ou 
oficializados, sem prejuízo da competência disciplinar 
e correicional dos tribunais, podendo avocar 
processos disciplinares em curso e determinar a 
remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com 
subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de 
serviço e aplicar outras sanções administrativas, 
assegurada ampla defesa; 
CF/88. Art. 103-B.§ 4º Compete ao CNJ... 
 
III - receber e conhecer das reclamações contra 
membros ou órgãos do Poder Judiciário, inclusive 
contra seus serviços auxiliares, serventias e órgãos 
prestadores de serviços notariais e de registro que 
atuem por delegação do poder público ou 
oficializados, sem prejuízo da competência 
disciplinar e correicional dos tribunais, podendo 
avocar processos disciplinares em curso, determinar 
a remoção ou a disponibilidade e aplicar outras 
sanções administrativas, assegurada ampla defesa; 
 
IV - representar ao Ministério Público, no caso de crime contra a administração pública ou de abuso de 
autoridade; 
 
V rever, de ofício ou mediante provocação, os processos disciplinares de juízes e membros de tribunais 
julgados há menos de um ano; 
 
VI - elaborar semestralmente relatório estatístico sobre processos e sentenças prolatadas, por unidade da 
Federação, nos diferentes órgãos do Poder Judiciário; 
 
VII elaborar relatório anual, propondo as providências que julgar necessárias, sobre a situação do Poder 
Judiciário no País e as atividades do Conselho, o qual deve integrar mensagem do Presidente do Supremo 
Tribunal Federal a ser remetida ao Congresso Nacional, por ocasião da abertura da sessão legislativa. 
 
§ 5º O Ministro do Superior Tribunal de Justiça exercerá a função de Ministro-Corregedor e ficará excluído 
da distribuição de processos no Tribunal, competindo-lhe, além das atribuições que lhe forem conferidas pelo 
Estatuto da Magistratura, as seguintes: 
 
I receber as reclamações e denúncias, de qualquer interessado, relativas aos magistrados e aos serviços 
judiciários. 
 
II exercer funções executivas do Conselho, de inspeção e de correição geral. 
 
III requisitar e designar magistrados, delegando-lhes atribuições, e requisitar servidores de juízos ou tribunais, 
inclusive nos Estados, Distrito Federal e Territórios. 
 
§ 6º Junto ao Conselho oficiarão o Procurador-Geral da República e o Presidente do Conselho Federal da 
Ordem dos Advogados do Brasil. 
 
§ 7º A União, inclusive no Distrito Federal e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça, competentes para 
receber reclamações e denúncias de qualquer interessado contra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou 
contra seus serviços auxiliares, representando diretamente ao Conselho Nacional de Justiça. 
 
STF/MS 28.845 
Descabe o controle, pelo Conselho Nacional de Justiça, cujas atribuições são exclusivamente 
administrativas, de controvérsia submetida à apreciação do Poder Judiciário. 
 
STF/MS 28.872 
O Conselho Nacional de Justiça, embora seja órgão do Poder Judiciário, nos termos do art. 103-B, § 4º, II, 
da Constituição Federal, possui, tão somente, atribuições de natureza administrativa e, nesse sentido, não 
lhe é permitido apreciar a constitucionalidade dos atos administrativos, mas somente sua legalidade. 
 
 
 
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STF/ADI 3.367 
São constitucionais as normas que, introduzidas pela EC 45, de 8-12-2004, instituem e disciplinam o CNJ, 
como órgão administrativo do Poder Judiciário nacional. Poder Judiciário. Caráter nacional. Regime orgânico 
unitário. Controle administrativo, financeiro e disciplinar. Órgão interno ou externo. Conselho de Justiça. 
Criação por Estado-membro. Inadmissibilidade. Falta de competência constitucional.Os Estados-membros 
carecem de competência constitucional para instituir, como órgão interno ou externo do Judiciário, conselho 
destinado ao controle da atividade administrativa, financeira ou disciplinar da respectiva Justiça. Poder 
Judiciário. CNJ. Órgão de natureza exclusivamente administrativa. Atribuições de controle da atividade 
administrativa, financeira e disciplinar da magistratura. Competência relativa apenas aos órgãos e juízes 
situados, hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do Poder Judiciário, 
sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional. Inteligência dos arts. 102, 
caput, I, r, e 103-B, § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhuma competência sobre o STF e seus ministros, 
sendo este o órgão máximo do Poder Judiciário nacional, a que aquele está sujeito. 
 
STF/ADI 3.367 
6. PODER JUDICIÁRIO. Conselho Nacional de Justiça. Membro. Advogados e cidadãos. Exercício do 
mandato. Atividades incompatíveis com tal exercício. Proibição não constante das normas da Emenda 
Constitucional nº 45/2004. Pendência de projeto tendente a torná-la expressa, mediante acréscimo de § 8º 
ao art. 103-B da CF. Irrelevância. Ofensa ao princípio da isonomia. Não ocorrência. Impedimentos já 
previstos à conjugação dos arts. 95, § único, e 127, § 5º, II, da CF. Ação direta de inconstitucionalidade. 
Pedido aditado. Improcedência. Nenhum dos advogados ou cidadãos membros do Conselho Nacional 
de Justiça pode, durante o exercício do mandato, exercer atividades incompatíveis com essa 
condição, tais como exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério, dedicar-se a atividade 
político-partidária e exercer a advocacia no território nacional. 
 
STF/MS 27.033 AgR 
“O Conselho Nacional de Justiça não dispõe, constitucionalmente, de competência para deliberar sobre 
situações que alcancem ou que atinjam resoluções e manifestações volitivas emanadas de órgãos e 
autoridades vinculados a outros Poderes do Estado e, por isso mesmo, absolutamente estranhos ao 
âmbito de atribuições institucionais daquele órgão de controle meramente administrativo do Poder Judiciário, 
ainda que se trate de provimento de cargo de Desembargador pela regra do quinto constitucional 
(CF/88, art. 94), pois, em tal hipótese, cuidando-se de procedimento subjetivamente complexo (RTJ 178/220 
– RTJ 187/233-234 – RTJ 188/663, v.g.), o ato final de investidura pertence, exclusivamente, a agente 
público que chefia o Poder Executivo (CF/88, art. 94, parágrafo único)" 
 
STF/MS 27.764/DF 
A jurisprudência desta Corte firmou-se no sentido de que as deliberações negativas do Conselho 
Nacional de Justiça não estão sujeitas a revisão por meio de mandado de segurança impetrado 
diretamente no Supremo Tribunal Federal. 
 
Rcl 20.136 AgR 
Embora a Turma já tenha entendido, com a minha participação, pela competência do STF sempre que o CNJ 
analise o mérito da questão (MS 32.074, Rel. Min. Luiz Fux), em melhor exame, reafirmo a jurisprudência 
consolidada no sentido de que não compete ao Supremo Tribunal Federal julgar, em caráter 
originário, as ações que questionem 'decisões negativas' do CNJ ou do CNMP. Consideram-se assim 
aqueles pronunciamentos que, por não interferirem em relações jurídicas, não agravam a situação dos 
interessados. (...) 6. Em melhor reflexão sobre o assunto, cheguei à conclusão de que, ao contrário do que 
parece, não se trata de definir a competência do STF em função do resultado do julgamento no CNJ ou 
CNMP, mas sim de definir a autoridade que pratica o ato apontado como coator, o que é decisivo para a 
definição da competência jurisdicional. Se a decisão do CNJ ou CNMP não inova ou provê quanto ao já 
decidido anteriormente, se está diante de ato que "nada determinou, nada impôs, nada avocou, nada 
aplicou, nada ordenou, nada invalidou e nada desconstituiu, a significar que o CNJ não substituiu nem 
supriu, por qualquer resolução sua, atos ou omissões eventualmente imputáveis ao Tribunal de jurisdição 
inferior"(...). 7. Note-se que a aplicação da chamada "teoria da encampação" não pode conduzir à 
modificação de competência. Dessa forma, ainda que o CNJ ou o CNMP mantenham o mérito do ato 
impugnado, isto não atrai a competência originária do STF para processar e julgar o respectivo mandado de 
segurança. 
 
 
 
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STF/Pet 4.656 
Insere-se entre as competências constitucionalmente atribuídas ao Conselho Nacional de Justiça a 
possibilidade de afastar, por inconstitucionalidade, a aplicação de lei aproveitada como base de ato 
administrativo objeto de controle, determinando aos órgãos submetidos a seu espaço de influência a 
observância desse entendimento, por ato expresso e formal tomado pela maioria absoluta dos membros dos 
Conselho. 
 
STF/MS 28.353 
1. O CNJ não está condicionado à atuação do órgão correicional local (artigo 103-B, §4º, II, III e V), para 
somente após proceder, consoante a exegese adotada pelo Supremo Tribunal Federal. 
 
2. A jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de que o Conselho Nacional de Justiça 
detém competência originária e concorrente com os Tribunais de todo o país para instaurar processos 
administrativo-disciplinares em face de magistrados. 
 
Seção III 
DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
 
 Art. 104. O Superior Tribunal de Justiça compõe-se de, no mínimo, trinta e três Ministros. 
 
Parágrafo único. Os Ministros do Superior Tribunal de Justiça serão nomeados pelo Presidente da República, 
dentre brasileiros com mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos, de notável saber jurídico e 
reputação ilibada, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal, sendo: 
 
I - um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos 
Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal; 
 
II - um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do 
Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94. 
 
STJ 
Formado por no mínimo 33 ministros, sendo: 
* 1/3 dentre juízes dos TRFs; 
* 1/3 dentre desembargadores dos TJs; 
* 1/3 em partes iguais, dentre advogados e membros do MPU, MPE, MPDFT, alternadamente, indicados 
da mesma forma que o quinto constitucional. 
 
 Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
 
I - processar e julgar, originariamente: 
 
a) nos crimes comuns, os Governadores dos Estados e do Distrito Federal, e, nestes e nos de responsabilidade, 
os desembargadores dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal, os membros dos Tribunais de 
Contas dos Estados e do Distrito Federal, os dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais Regionais Eleitorais 
e do Trabalho, os membros dos Conselhos ou Tribunais de Contas dos Municípios e os do Ministério Público da 
União que oficiem perante tribunais; 
 
Autoridades Crimes Comuns Crimes de Responsabilidade 
Presidente e Vice-Presidente STF Senado Federal 
Parlamentares do CN STF Não há. 
Ministros do STF STF Senado Federal 
Procurador-Geral da República 
(PGR) 
STF Senado Federal 
Advogado-Geral da União (AGU) STF Senado Federal 
Ministro de Estado STF 
STF ou Senado Federal 
(Crimes Conexos com o P.R) 
Ministros dos Tribunais Superiores STF STF 
Ministros do TCU STF STF 
Chefes de Missão Diplomática de 
Caráter Permanente 
STF STF 
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Comandantes da marinha, 
aeronáutica e exercito 
STF 
STF ou Senado Federal 
(Crimes Conexos com o P.R) 
Membros do CNJ e do CNMP 
Cada membro responderá 
perante o seu foro de origem. 
Senado Federal 
Governadores de Estado ou do DF STJ Tribunal Especial 
Desembargadoresde TJ/TRF/TRTs STJ STJ 
Juízes de TREs STJ STJ 
Membros do MPU que oficiem 
perante Tribunais 
STJ STJ 
Membros dos TCEs/TCMs/ Cons. de 
Contas Municipais 
STJ STJ 
Juízes Federais/Trabalo/Militares da 
União 
TRFs TRFs 
Membros do MPU que oficiem 
perante Varas 
TRFs TRFs 
Juízes de Direito TJs TJs 
Membros dos MPEs TJs TJs 
Procurador Geral de Justiça TJs 
Assembleia Legislativa ou 
CLDF 
Prefeitos 
Crime Comum Crime Comum Federal 
TJ TRF 
Crime Eleitoral Crime de Responsabilidade 
TRE Câmara dos Vereadores 
 
b) os mandados de segurança e os habeas data contra ato de Ministro de Estado, dos Comandantes da 
Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal. 
 
c) os habeas corpus, quando o coator ou paciente for qualquer das pessoas mencionadas na alínea a, ou 
quando o coator for tribunal sujeito à sua jurisdição, Ministro de Estado ou Comandante da Marinha, do 
Exército ou da Aeronáutica, ressalvada a competência da Justiça Eleitoral; 
 
Compete ao STF o habeas corpus sendo paciente 
- Presidente da República 
- Vice-Presidente da República 
- Membros do CN 
- Ministros do STF 
- PGR 
- Ministros de estado 
- Comandantes da marinha, do exército e da aeronáutica 
- Os membros dos tribunais superiores 
- Os membros do TCU 
- Chefes de missão diplomática de caráter permanente 
Compete ao STJ o habeas corpus sendo coator 
- Comandantes da marinha, do exército e da aeronáutica 
Compete ao STJ os mandados de segurança e o habeas data contra 
- Comandantes da marinha, do exército e da aeronáutica 
 
Comandantes das Forças Armadas e Ministros de Estado 
H.D. e M.S H.C Coator H.C Paciente 
STJ STJ STF 
 
d) os conflitos de competência entre quaisquer tribunais, ressalvado o disposto no art. 102, I, "o", bem como 
entre tribunal e juízes a ele não vinculados e entre juízes vinculados a tribunais diversos; 
 
e) as revisões criminais e as ações rescisórias de seus julgados; 
 
f) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões; 
 
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g) os conflitos de atribuições entre autoridades administrativas e judiciárias da União, ou entre autoridades 
judiciárias de um Estado e administrativas de outro ou do Distrito Federal, ou entre as deste e da União; 
 
Não Confundir! 
Competência do STF Competência do STJ 
CF/88. Art. 102. Compete ao Supremo Tribunal 
Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, 
cabendo-lhe: 
 
I - processar e julgar, originariamente: 
 
f) as causas e os conflitos entre a União e os 
Estados, a União e o Distrito Federal, ou entre uns 
e outros, inclusive as respectivas entidades da 
administração indireta; 
CF/88. Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de 
Justiça: 
 
I - processar e julgar, originariamente: 
 
g) os conflitos de atribuições entre autoridades 
administrativas e judiciárias da União, ou entre 
autoridades judiciárias de um Estado e 
administrativas de outro ou do Distrito Federal, 
ou entre as deste e da União; 
 
h) o mandado de injunção, quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou 
autoridade federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do Supremo Tribunal 
Federal e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal; 
 
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão de exequatur às cartas rogatórias 
 
Não Confundir! 
Competência do STJ Competência dos Juízes Federais 
CF/88. Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de 
Justiça: 
 
i) a homologação de sentenças estrangeiras e a 
concessão de exequatur às cartas rogatórias 
 
CF/88. Art. 109. Aos juízes federais compete 
processar e julgar: 
 
X - os crimes de ingresso ou permanência 
irregular de estrangeiro, a execução de carta 
rogatória, após o "exequatur", e de sentença 
estrangeira, após a homologação, as causas 
referentes à nacionalidade, inclusive a respectiva 
opção, e à naturalização; 
 
II - julgar, em recurso ordinário: 
 
a) os habeas corpus decididos em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos 
tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão for denegatória; 
 
b) os mandados de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos 
tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando denegatória a decisão; 
 
c) as causas em que forem partes Estado estrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, do outro, 
Município ou pessoa residente ou domiciliada no País; 
 
III - julgar, em recurso especial, as causas decididas, em única ou última instância, pelos Tribunais Regionais 
Federais ou pelos tribunais dos Estados, do Distrito Federal e Territórios, quando a decisão recorrida: 
 
a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; 
 
b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; 
 
c) der à lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal. 
 
 
 
 
 
 
 
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Recursos 
Recurso Extraordinário para o STF Recurso Especial para o STJ 
* Contrariar dispositivo desta Constituição; 
 
* Declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei 
federal; 
 
* Julgar válida lei ou ato de governo local 
contestado em face desta Constituição. 
 
* Julgar válida lei local contestada em face de lei 
federal. 
* Contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes 
vigência; 
 
* Julgar válido ato de governo local contestado em 
face de lei federal; 
 
* Der à lei federal interpretação divergente da que 
lhe haja atribuído outro tribunal. 
 
• Conflito “ato” local X Lei Federal = Recurso Especial no STJ. 
 
• Conflito “lei” local x Lei Federal = Conflito federativo = Recurso Extraordinário no Supremo. 
 
• CF x Lei ou ato = STF 
 
• Lei x Lei = STF 
 
• Lei x ato = STJ 
 
Parágrafo único. Funcionarão junto ao Superior Tribunal de Justiça: 
 
I - a Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados, cabendo-lhe, dentre outras funções, 
regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira; 
 
II - o Conselho da Justiça Federal, cabendo-lhe exercer, na forma da lei, a supervisão administrativa e 
orçamentária da Justiça Federal de primeiro e segundo graus, como órgão central do sistema e com poderes 
correicionais, cujas decisões terão caráter vinculante. 
 
Seção IV 
 
DOS TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E DOS JUÍZES FEDERAIS 
 
Art. 106. São órgãos da Justiça Federal: 
 
I - os Tribunais Regionais Federais; 
 
II - os Juízes Federais. 
 
Art. 107. Os Tribunais Regionais Federais compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados, quando 
possível, na respectiva região e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com mais de 
trinta e menos de sessenta e cinco anos, sendo: 
 
I - um quinto dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e membros do 
Ministério Público Federal com mais de dez anos de carreira; 
 
II - os demais, mediante promoção de juízes federais com mais de cinco anos de exercício, por antigüidade e 
merecimento, alternadamente. 
 
§ 1º A lei disciplinará a remoção ou a permuta de juízes dos Tribunais Regionais Federais e determinará sua 
jurisdição e sede. 
 
§ 2º Os Tribunais Regionais Federais instalarão a justiça itinerante, com a realização de audiências e demais 
funções da atividade jurisdicional, nos limites territoriais da respectiva jurisdição, servindo-se de equipamentos 
públicos e comunitários. 
 
§ 3º Os Tribunais Regionais Federais poderão funcionar descentralizadamente, constituindo Câmaras 
regionais, a fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à justiça em todas as fases do

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