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TRABALHOO FINAL ELETRICIDADE

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA 
ESCOLA POLITÉCNICA DA UFBA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA 
 
 
 
 
TRABALHO FINAL – ENG003 ELETRICIDADE 
 
DISCENTES: 
LUIS FELIPE MÔNACO D’EL REY DANTAS– MATRICULA 201510150 
VINICIUS SANTOS DE CARVALHO – MATRICULA 211200022 
 
 
DOCENTE: 
RENATO JOSÉ PINO DE ARAUJO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Salvador, março de 2016. 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO 
2. O TRABALHO 
3. MEMORIAL DESCRITIVO 
3.1. TOMADAS E ILUMINAÇÃO 
3.1.1. ILUMINAÇÃO 
3.1.2. AS TOMADAS DE USO GERAL (TUG’s) 
3.1.3. AS TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’s) 
3.2. ENERGIA E TENSÃO: TIPOS DE FORNECIMENTO 
3.3. A DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES 
3.4. CONDUTORES 
4. MEMORIAL DE CÁLCULO 
4.1. TOMADAS E ILUMINAÇÃO 
4.1.1. TOMADAS 
4.1.2. ILUMINAÇÃO 
4.2. A PREVISÃO DE CARGAS 
4.3. SIMBOLIZAÇÃO DOS CONDUTORES 
4.4. DEMANDA 
5. CIRCUITOS e DIVISÕES, CÁLCULO DAS CORRENTES, DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 
6. QUEDA DE TENSÃO 
7. PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS 
8. CONCLUSÃO 
9. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 A eficiência energética consiste em obter o melhor desempenho na produção de um 
serviço com o menor gasto de energia possível. Como exemplo de ação, está a modernização 
de equipamentos e processos no sentido de produzirem seu consumo. Os programas voltados 
para o consumo consciente também contribuem para a economia. (Fonte: coelba.com.br. 
Acesso em março de 2017). 
 Em se tratando de residências, uma boa eficiência energética está associada a um bom 
projeto elétrico, garantindo aos seus usuários, maior conforto e segurança. Com isto, algumas 
etapas como escolha dos pontos de iluminação, cálculo da demanda energética utilizada, uma 
boa divisão de circuitos objetivando segurança e menor custo, são de fundamental 
importância para um bom projeto de instalações elétricas. Além disso, deve-se destacar que o 
projeto deve ser o mais simples possível, no que se refere à sua execução e manutenção, 
evitando a onerosidade do pós-projeto. 
 
2. O TRABALHO 
 O trabalho apresentado consiste em um projeto elétrico unifamiliar, respeitando-se 
dois critérios estabelecidos pelo professor: 
 Área mínima de 100 m²; 
 Referência normativa à ABNT NBR 5410/2004 – Instalações elétricas de baixa 
tensão. 
 A planta baixa é apresentada nos anexos, onde temos: 
 Uma garagem; 
 Uma sala de estar/jantar; 
 Uma cozinha; 
 Uma área de serviço; 
 Três dormitórios, sendo um a suíte; 
 Um banheiro social; 
 
 
3. MEMORIAL DESCRITIVO 
3.1. TOMADAS E ILUMINAÇÃO 
 3.1.1 ILUMINAÇÃO 
 De acordo com a NBR 5410/2004, em cada cômodo da residência, deve ser previsto, 
no mínimo, um ponto de iluminação no teto com acionamento pelo interruptor. Deve-se 
respeitar a área do cômodo, onde: para áreas menores que 6 m² a carga mínima prevista deve 
ser de 100 VA; acima disto, a carga mínima deve ser dos mesmos 100 VA para cada 6 m², 
acrescentando-se 60 VA para cada 4 m² restantes. 
 
 3.1.2 AS TOMADAS DE USO GERAL (TUG’s) 
 Assim como no item anterior, as TUG’s são determinadas tendo como base a NBR 
5410/2004, que prescreve: 
 No banheiro, utilizar no mínimo uma tomada próximo ao lavatório, distante de 
60cm do box. Havendo mais de uma tomada, de acordo com a necessidade 
dos residentes, a potência mínima recomendada é de 600 VA; 
 Para a cozinha e áreas de serviço, a norma recomenda no mínimo uma 
tomada para cada 3,5m de perímetro da área. Acima de bancadas, como pias e 
balcões de trabalho, deve haver dois pontos de tomada por corrente. 600 VA 
para as três primeiras tomadas e 60 VA para as remanescentes; 
 Para os dormitórios e as salas, segue-se semelhante à cozinha, respeitando-se 
cada 5,0m de perímetro. Pensar em utilização de vários equipamentos em uma 
mesma região também é válido; 
 Para os demais ambientes da casa, 1 ponto de tomada para cada 5,0m de 
perímetro, isto se área for superior à 6m². 
 A garagem, categorizada como área externa, fica ao critério do projetista, em 
comum acordo com o cliente, determinar as tomadas e suas localizações. 
 
 3.1.3 AS TOMADAS DE USO ESPECÍFICO (TUE’s) 
 As TUE’s são determinadas pela NBR 5410/2004. Onde, para efeito do nosso trabalho, 
resume-se que: 
 Atribuir às tomadas uma potencia igual ao do aparelho em questão; 
 Estabelecer circuitos distintos para as TUE’s. Ou seja, um circuito para chuveiro 
elétrico, outro para secador de cabelos, ar condicionado, etc; 
 Quando não se conhece a potência do equipamento, determinar que na 
tomada em questão tenha-se a maior potência estimada para tal; 
 A distância mínima de 1,5m do local do aparelho deve ser respeitada. 
 
3.2. ENERGIA E TENSÃO: TIPOS DE FORNECIMENTO 
 Para o sistema de destruição de energia em questão, podemos classificar: 
 MONOFÁSICO – Uma fase e um neutro; 
 BIFÁSICO – Duas fases e um neutro; 
 TRIFÁSICO – Três fases e um neutro. 
 Para cada configuração, admite-se uma faixa de potência, onde: 
 MONOFÁSICO – abaixo de 12 kW; 
 BIFÁSICO – entre 12 e 25 kW; 
 TRIFÁSICO – entre 25 e 75 kW. 
 
3.3. A DIVISÃO DAS INSTALAÇÕES 
 Referindo-se à NBR 5410/2004, temos que considerar as seguintes condições para a 
divisão das instalações: 
 Dividir a instalação em circuitos adequados, objetivando a menor distância 
entre estes e à caixa de distribuição. Deve-se atentar para evitar curvas e 
cortes desnecessários; 
 Segurança para o circuito ser funcional; 
 Garantir que a energia calculada seja a mesma que esta sendo usada; 
 Funcionalidade; 
 De fácil reparo e manutenção; 
 Separar as TUG’s das TUE’s; 
 Setorizar e dividir os circuitos para os ambientes específicos, como cozinha, 
banheiro, serviço e similares. 
 Com correntes ultrapassando 10A, prever TUE’s independentes; 
 Resumo das informações no QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE CIRCUITOS. 
 
 
3.4. CONDUTORES 
 Com base na norma NBR 5410/2004, dimensionar bem o condutor é garantir que este 
não sofra superaquecimento em função de seu diâmetro. A referida norma ainda afirma que 
todos os condutores devem estar isolados, e isto é costumeiro com os eletrodutos. 
 Os cabos uni e multipolares devem atender às seguintes normas: 
 Cabos com isolação EPR – ABNT NBR 7286; 
 Cabos com isolação XLPE – ABNT NBR 7287; 
 Cabos com isolação de PVC – ABNT NBR 7188 ou ABNT NBR8661. 
 No que se refere à seção mínima que deve ser utilizada, deve-se garantir no projeto: 
 A capacidade dos condutores em conduzir corrente; 
 Proteção contra sobrecargas, curtos-circuitos e efeitos de temperatura; 
 Proteção quanto ao choque elétrico; 
 Queda de tensão e seus limites; 
 Garantir que a seção mínima seja, de fato, respeitada. 
 No que se refere às formas de distribuição de energia e fios de cobre, as bitolas 
deverão ser iguais ou superiores à 1,5 mm² e 2,5 mm² para iluminação e força, 
respectivamente. 
 
 
 
 
4. MEMORIAL DE CÁLCULO 
 As áreas e perímetros do nosso projeto estão listados na tabela abaixo. 
DEPENDÊNCIA 
DIMENSÃO 
ÁREA (m²) PERÍMETRO (m) 
SALA DE ESTAR 58,92 38,30 
COZINHA 7,98 11,30 
QUARTO 01 10,20 12,80 
QUARTO 02 9,52 12,40 
SUÍTE 10,20 12,80 
SANITÁRIO SUÍTE 2,76 7,00 
SANITÁRIO SOCIAL 2,76 7,00 
SERVIÇO 4,48 8,80 
GARAGEM 17,10 17,70 
TOTAL 123,92 128,10 
 
4.1. TOMADAS E ILUMINAÇÃO 
 4.1.1 TOMADAS 
 Seguiu-se as recomendações da NBR 5410/2004, sendo excedidas quando 
necessárias, objetivando maior comodidade ao residente. 
DEPENDÊNCIA 
TOMADAS 
TUG’s (VA) TUE’s (W) 
SALA DE ESTAR 8x100 
COZINHA 
3x600 GE=500 
FG=4000 
QUARTO 01 3x100 
QUARTO 02 3x100 
SUÍTE 3x100 AC=1900 
SANITÁRIO SUÍTE 1x600 CH=5000 
SANITÁRIO SOCIAL 1x600 CH=5000 
SERVIÇO 2x600 MLR=1000 
GARAGEM 3x100 
TOTAL 6200 17400 
 
 4.1.2 ILUMINAÇÃO 
Para a iluminação, os cálculos seguem na tabela abaixo. 
DEPENDÊNCIA 
ILUMINAÇÃO 
ÁREA (m²) POTÊNCIA DE LUZ (VA) 
SALA DE ESTAR 58,92 880 
COZINHA 7,98 100 
QUARTO 01 10,20 160 
QUARTO 02 9,52 160 
SUÍTE 10,20 160SANITÁRIO SUÍTE 2,76 100 
SANITÁRIO SOCIAL 2,76 100 
SERVIÇO 4,48 100 
GARAGEM 17,10 280 
TOTAL 123,92 2040 
 
4.2. A PREVISÃO DE CARGAS 
A previsão de cargas ocorreu conforme a tabela a seguir. 
 
 Entretanto, deve-se corrigir os valores encontrados em função do fator de 
potência (f). Isto é, corrigir a previsão de potência (pp) para uma potência ativa 
corrigida (pa), adotando 
 Pa = pp x f 
 Sendo assim, teremos de potência de iluminação e tomadas 2040VA mais 
6200VA, perfazendo um total de 8240 VA. Para os chuveiros, calculamos 10000VA. 
 Teremos, portanto: 
 Iluminação – Pa = 2040x1 = 2040 W 
 TUG’s – Pa = 6200 x 0,8 = 4960 W 
 Potência total = Pt = 2040 + 4960 + 10000 = 17,00 kW. 
 A potência total instalada é de 25,64 kW e (25 kW < Pt < 75 kW). Como 
comentado no memorial descritivo, categorizamos o fornecimento como TRIFÁSICO. 
Previsão de Circuitos 
 
Circuitos 
Nº do 
Circuito 
Descrição 
Iluminação 
(VA) 
TUG 
(VA) 
TUE 
(W) 
Total 
(VA) 
Fase 
Tensão 
(V) 
Corrente 
(A) 
1 ILUM Quartos, Serviço, Garagem,Banheiros 1060 1.060 A 127 8,35 
2 ILUM Sala e Cozinha 980 980 B 127 7,72 
3 TOM Sala 800 800 B 127 6,30 
4 TOM Quartos 900 900 A 127 7,09 
5 TOM Cozinha 1 1.200 1.200 B 127 9,45 
6 TOM Cozinha 2 600 600 B 127 4,72 
7 TOM Banheiros 1.200 1.200 A 127 9,45 
8 TOM Serviço 1.200 1.200 A 127 9,45 
9 TOM Garagem 300 300 A 127 2,36 
10 TOM Geladeira 500 500 B 127 3,94 
11 TOM Fogão 4000 4000 A e B 220 18,18 
12 TOM Máquinha de Lavar 1000 1000 B 127 7,87 
13 TOM Chuveiro 1 5000 5000 A e B 220 22,73 
14 TOM Chuveiro 2 5000 5000 A e B 220 22,73 
15 Ar condicionado 1900 1900 A e B 220 8,64 
Total 2040 6200 17400 25640 - - - 
 
 Contento 4 fios (três fases e um neutro) e as tensões de 127 e 220 V. 
 
4.3. SIMBOLIZAÇÃO DOS CONDUTORES 
 A NBR 5410/2004 sinaliza, no seu item 6.1.5.3. condutores, que para identificação dos 
condutores, adotando-se a cor, deve-se escolher: 
 Neutro – azul 
 Terra – verde ou amarelo 
 Retorno – branco 
 Fase – outras cores que não as mencionadas acima 
 
4.4. DEMANDA 
 O cálculo da demanda é expresso, de acordo com a NBR 5410/2004 pela função 
 D = a + b + c + d + e + f + g; 
 Utilizamos as tabelas abaixo para calcular a demanda de projeto. 
 
Quantidade 
 
 Descrição 
 Carga(W) 
Unitária Total FD 
 34 Lâmpadas 60 2040 A A1 0,57 1162,8 W 
 27 Tomadas de uso geral - 4840 A1 0,57 2758,8 W 
 1 Ar condicionado 1900 1900 C C1 1 1900 W 
 1 Geladeira 500 500 
 
 
 B 
 B5 1 500 W 
 1 Fogão 4000 4000 B3 1 4000 W 
 1 Máquina de lavar 1000 1000 B4 1 1000 W 
 2 Chuveiro 5000 10000 B1 0,92 9200 W 
 Total de carga instalada 24880 
 
 
 
 
 
 
 
Potência instalada 24280 W 
Demanda máxima 20521,6 W 
Fator de demanda 0,85 
5. CIRCUITOS e DIVISÕES, CÁLCULO DAS CORRENTES, 
DIMENSIONAMENTO DE CONDUTORES 
 
 Calculamos para o projeto elétrico 15 circuitos. Levando-se em consideração que não 
há correção por temperatura, visto que todos estão submetidos a 30°C. Só haverá, portanto, o 
fator de correção por agrupamento. Todos os circuitos apresentam agrupamento de 4 (quatro) 
circuitos por eletroduto, à exceção dos circuitos 3, 7 e 9. 
 Todos os circuitos estão embutidos em alvenaria são de PVC, o que é mais barato 
comercialmente e que oferece qualidade e facilidade no manuseio. Com isto, e com o disposto 
na NBR 5410/2004, calculamos o fator de agrupamento para cada circuito, corrigindo as 
correntes elétricas do mesmo. Por fim, com as correntes devidamente corrigidas e com os 
dados de agrupamento, chegamos a uma seção mínima, mostrados na tabela a seguir. 
Circuito VA Tensão 
Fator de correção 
Corrente 
Seção 
(mm²) 
Temperatura Agrupamento 
- Fator Circuitos Fator 
1 1060 127 30º C 1 4 0,65 12,84 1 
2 980 127 30º C 1 4 0,65 11,87 1 
3 800 127 30º C 1 3 0,7 9,00 0,5 
4 900 127 30º C 1 4 0,65 10,90 0,75 
5 1200 127 30º C 1 4 0,65 14,54 1,5 
6 600 127 30º C 1 4 0,65 7,27 0,5 
7 1200 127 30º C 1 3 0,7 13,50 1 
8 1200 127 30º C 1 4 0,65 14,54 1,5 
9 300 127 30º C 1 3 0,7 3,37 0,5 
10 500 127 30º C 1 4 0,65 6,06 0,5 
11 4000 220 30º C 1 4 0,65 27,97 4 
12 1000 127 30º C 1 4 0,65 12,11 1 
13 5000 220 30º C 1 4 0,65 34,97 6 
14 5000 220 30º C 1 4 0,65 34,97 6 
15 1900 220 30º C 1 4 0,65 13,29 1 
 
 A corrente calculada depende da potência aparente de cada circuito, bem como seu 
tipo de fornecimento, que no nosso caso, é um sistema trifásico. 
 𝐼𝑐 =
𝑝𝑜𝑡𝑒𝑛𝑐𝑖𝑎
√3 𝑥 𝑡𝑒𝑛𝑠𝑎𝑜
 
 
 Dimensionamos os condutores pela seção mínima, onde, segundo a NBR 5410/2004, 
temos duas opções para tal: i) seção mínima para condutores de iluminação e ii) seção mínima 
para condutores de força. Com isto, as tabelas abaixo demonstram as seções mínimas para 
cada circuito e as devidas correções por agrupamento. O material usado foi o cobre. Deve-se 
salientar que para maior segurança e eficiência do circuito (contra efeitos de temperatura, por 
exemplo), escolhemos uma bitola maior que a mínima calculada. 
 
 
6. QUEDA DE TENSÃO 
 A queda de tensão é um dos requisitos para o projeto elétrico funcionar 
satisfatoriamente. A NBR 5410/2004 recomenda que entre o quadro geral e a 
iluminação a queda de tensão não deve ultrapassar 2%. Com isto, consideramos os 
circuitos que tiveram comprimento igual ou superior a 10 metros, dentre os 15 circuitos 
mencionados. Esta escolha foi feita pois estes circuitos são mais propensos à queda 
de tensão, uma vez que tem comprimentos muito grandes. 
 Listamos abaixo estes circuitos referidos em tabelas, contendo seus 
respectivos comprimentos, potência total e seção do condutor. 
 
 
 
 
 
 
 
7. PROTEÇÃO DOS CIRCUITOS 
 O calculo dos disjuntores é feito de acordo com a corrente nominal do circuito. 
Visto que o disjuntor é um dispositivo que se desliga automaticamente, interrompendo 
um circuito elétrico, caso a corrente exceda o seu valor máximo ou não chegue ao seu 
valor mínimo, o dimensionamento deste sistema de proteção faz-se necessário num 
projeto elétrico. O cálculo é feito determinando o valor da corrente e acrescentando 
valores entre 15 e 30% desta. 
 No nosso trabalho, iremos utilizar disjuntores termomagnéticos (DTM) e 
diferencial residual (IDR). Adotaremos 50A para DTM e 63A para IDR. 
 A tabela abaixo demonstra o dimensionamento do disjuntor, considerando 
quantos circuitos há por eletroduto e a sua respectiva seção nominal, já abordados em 
itens anteriores. 
 
Seção nominal 
(mm²) 
Corrente nominal do disjuntor (A) 
1 circuito 2 circuitos 3 circuitos 4 circuitos 
1.5 15 10 10 10 
2.5 20 15 15 15 
4.0 30 25 20 20 
6.0 40 30 25 25 
10.0 50 40 40 35 
16.0 70 60 50 40 
25.0 100 70 70 60 
35.0 150 100 100 70 
50.0 150 100 100 90 
 
 Com os dados da tabela acima e calculando para cada circuito, teremos: 
CIRCUITO CIRCUITO/ELETRODUTO SEÇÃO (mm²) CORRENTE DTM (A) CORRENTE IDR (A) 
1 4 1 10 25 
2 4 1 10 25 
3 3 0,5 10 25 
4 4 0,75 10 25 
5 4 1,5 10 25 
6 4 0,5 10 25 
7 3 1 10 25 
8 4 1,5 10 25 
9 3 0,5 10 25 
10 4 0,5 10 25 
11 4 4 20 40 
12 4 1 15 30 
13 4 6 25 40 
14 4 6 25 40 
15 4 1 10 25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8. CONCLUSÃO 
 O Trabalho final da disciplina ENG 033 – Eletricidade, ofertada pelo departamento de 
Engenharia Elétrica da Escola Politécnica da UFBa, possibilita ao estudante o entendimento 
sobre os conceitos básicos de energia elétrica e transmissão, considerando uma instalação 
elétrica de baixa tensão. Referenciando-se às diversas normas e livros sobre o tema, em 
especial à NBR 5410/2004, o trabalho consistiu em estabelecer um sistema elétrico econômico 
e viável para uma residência familiar de 100 m². 
 Com isto, calculamos a demanda de energia do projeto,que, como orientada pela 
norma, é em função da área dos cômodos e seus respectivos perímetros. Fizemos isto para as 
tomadas e pontos de iluminação. Dividiu-se o sistema elétrico em 15 CIRCUITOS de maneira a 
aperfeiçoar o projeto e baratear seus custos. Dimensionamos os condutores e eletrodutos, 
bem como os disjuntores e outras variáveis que foram mostradas ao longo do trabalho. 
 Para os discentes, salientamos que esta disciplina tem alguns objetivos específicos, 
concluindo-se que: 
 O projeto elétrico é uma parte de elevada importância no conjunto da obra, 
sendo que este estabelece o funcionamento dos aparelhos elétricos e 
eletrônicos, determinando a demanda para cada ambiente do espaço 
considerado; 
 Compatibilizar o projeto elétrico com os outros que perfazem a obra 
(arquitetônico, instalações hidráulicas e sanitárias, estrutural e executivo) é 
função do engenheiro, que não pode ser deixada em segundo plano; 
 Interpretar o projeto em planta baixa, destacando-se a caixa de 
energia/transmissão, é também função do engenheiro. Daí uma das 
importâncias da disciplina; 
 Comparar os custos dos eletrodutos, caixas de passagem, fios e suas bitolas, 
lâmpadas, etc., por cada circuito considerado, evitando curvas e tamanhos 
desnecessários, é um ponto importante no projeto elétrico, que também tem 
o objetivo de ser de qualidade com o menor custo possível; 
 Interpretar a simbologia do circuito (terra, neutro, fase, retorno, tomada baixa, 
caixa sextavada, etc.) é de fundamental importância para entendimento do 
projeto, uma vez que na maioria das vezes, em obras, o projeto é terceirizado. 
 A disciplina, para nós, cumpriu seu papel, que é de auxiliar o estudante a realizar 
projetos de baixa tensão e interpretar o mesmo, quando solicitado em sua vida profissional. 
 
9. REFERENCIAL TEÓRICO 
 [1] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS – ABNT NBR 5410/2004 – 
 Instalações elétricas de baixa tensão. Rio de Janeiro, RJ. 
 [2] Instalações elétricas residenciais. MANUAL da PRYSMIAN (cables e systems). 2006 – 
 São Paulo, SP. 
 [3] Notas de aula da disciplina ENG 033- Eletricidade. – Professor Renato José Pino de 
 Araújo.

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