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Tecido Conjuntivo

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Tecido Conjuntivo 
ADIPOSO, CARTILAGINOSO E ÓSSEO 
 
Características Gerais 
• Base de sustentação das partes moles do corpo 
 
• Preenche espaços vazios do corpo 
 
• Ajudando a manter a sua forma tridimensional 
 
• Grande quantidade de matriz extracelular 
 
• Células distanciadas uma das outras 
 
• Função de difusão e fluxo de metabólitos 
 
• Fundamental para a defesa corporal 
 
HISTOGÊNESE 
Características Cito-histológicas 
• Células: Fibroblastos e outras. 
 
• Fibras: Colágenas, Reticulares, Elásticas. 
 
• Substância fundamental amorfa: Responsáveis 
pela notável diversidade funcional do tecido 
conjuntivo. 
 
Características Cito-histológicas 
Tipos de Tecidos Conjuntivos 
Principais células do tecido conjuntivo 
propriamente dito 
Fibroblastos: 
 Síntese das substâncias extracelulares e do colágeno. 
 Citoplasma abundante, prolongamentos citoplasmáticos, 
núcleo oval e grande. Células mais comuns neste tecido. 
 
Fibrócitos: 
Menores, fusiformes, com menor quantidade e prologamentos. 
 
Macrófagos: 
Células de defesa imunológica,fagocitose de corpos 
estranhos. 
Se originam dos monócitos, dependendo do local onde se 
encontram apresentam nomes diferentes. 
 
Macrófagos 
Micrografia eletrônica de macrófago fagocitando bactérias. 
 
• Plasmócitos – células ovoides, núcleos esféricos. 
Se originam dos linfócitos B presentes nos 
tecidos do sistema linfático. 
• São pouco comuns no tecido conjuntivo exceto 
quando existe penetração de bactérias ou 
elementos estranhos ou em casos de inflamação 
crônica. 
 
 
 Mastócitos – células globosas, grandes, não 
possuem prolongamentos. Núcleo esférico e 
global. 
 
 Papel importante nas reações imunes: 
inflamação, reação alérgica. 
 
 Presentes no tecido conjuntivo da pele e da 
cavidade peritoneal e nas mucosas dos intestinos 
e dos pulmões. 
 
 Grânulos com grande quantidade de 
histamina. 
 
Reações de Sensibilidade Imediata 
 Alergias e Asma 
 Prevalência: 20% da população de países 
desenvolvidos. 
 
 ETIOLOGIA: Resposta exagerada do 
sistema imunológico a um determinado 
agente(antígeno). 
 
 A ativação dos MASTÓCITOS tem um papel 
central na fase imediata e aguda da asma. 
Asma afeta 150 milhões no mundo 
CAUSAS 
Tecido Conjuntivo Frouxo 
 Suporta estruturas que geralmente estão 
adaptadas a pressão e atritos pequenos. 
 
 Frequente no preenchimento de espaços 
entre as células musculares. 
 
 Tecido que fica abaixo e dá suporte as 
células epiteliais do organismo – encontrado na 
derme. 
 
 Células mais numerosas: fibroblastos e 
macrófagos. 
 
 
 
 
Tecido Conjuntivo Frouxo 
 Fibras colágenas, reticulares e elásticas - 
arranjo ao acaso 
 
 Muita substância fundamental amorfa- 
gelatinosa. 
 
 Flexível, bem vascularizado e não muito 
resistente a trações. 
 
 
 
Tecido Conjuntivo Denso 
 Adaptado a oferecer resistência aos tecidos a pressão. 
 
 Possui maior quantidade de fibras colágenas do que o 
tecido conjuntivo frouxo. 
 
 Como tem mais fibras colágenas é menos flexível. 
 
 Quando as fibras formam feixes é denominado de 
Tecido conjuntivo denso modelado. 
 
 Por ser rico em fibras colágenas sua coloração é 
esbranquiçada. 
 
 Formam os tendões que ligam músculos aos ossos. 
 
 
 
 
 
 
 
Tecido Conjuntivo Elástico 
Composto por feixes espessos e paralelos de 
Fibras elásticas 
Espaços entre estas fibras é preenchido por 
Fibras delgadas colágenas e fibroblastos achatados 
Abundância de fibras elásticas dá uma coloração 
Amarelada ao tecido 
Pouco freqüente no organismo 
Encontrados nos ligamentos amarelos da 
Coluna vertebral 
1 
2 
3 
4 
5 
Tecido Conjuntivo Reticular 
Tecido delicado que forma uma rede tridimensional 
Dá suporte a células de alguns órgãos corporais 
Cria um ambiente especial para os órgãos 
Linfóides e hematopoiéticos (associados ao 
Sistema imune a a produção das células do sangue) 
Órgãos com tecido conjuntivo reticular: 
 - Medula óssea vermelha 
 - Linfonodos 
 - Baço 
 
1 
2 
3 
4 
Tecido Conjuntivo Reticular 
Fibras reticulares 
Tecido Conjuntivo Mucoso 
Tecido com uma consistência gelatinosa causada 
Pela grande quantidade de ácido hialurônico 
Pouca quantidade de fibras em relação aos 
Outros tecidos conjuntivos 
Principais células: fibroblastos 
Órgãos com tecido conjuntivo mucoso: 
 - Cordão umbilical 
 - Polpa jovem dos dentes 
1 
2 
3 
4 
Proteína mais abundante do corpo (30%) 
COLÁGENO 
Produção feita por diversos tipos de células 
Existem mais de 12 tipos (isoformas) de colágeno 
No organismo 
Auxiliar na composição dos diversos níveis de 
rigidez de estruturas corporais 
Principais tipos de colágenos 
GRUPOS DE COLÁGENO SEGUNDO SUA 
 ESTRUTURA E FUNÇÃO 
1 Colágenos que formam fibrilas 
Ex. Colágeno do Tipo I 
 Ossos, dentina, tendões, cápsulas 
 de diversos órgãos etc. 
2 Colágenos associados a fibrilas 
Ex. Moléculas pequenas 
 Colágenos dos Tipos IX e XII 
 Componentes da matriz extracelular 
3 Colágenos que formam redes 
Ex. Colágeno do Tipo IV 
 Lâmina basal 
4 Colágenos de ancoragem 
Ex. Colágeno do Tipo VII 
 Lâmina basal 
SÍNDROME DE MARFAN 
Doença congênita hereditária que afeta o tecido conjuntivo 
Autossômica dominante 
Prevalência estimada: 1/10.000 pessoas 
Causa: mutação no gene da fibrilina situado no 
Cromossomo 15 
Fibrilina – molécula importante na formação das fibras 
 elásticas 
Quadro clínico – miopia, deslocamento de retina, 
 hipermobilidade das articulações 
 estatura elevada, dedos longos, 
 desvio de coluna e lesões na aorta 
SÍNDROME DE MARFAN 
Pectus Excavatum 
http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.marfansyndrome.info/marfan3.jpg&imgrefurl=http://www.marfansyndrome.info/&usg=__ohqNYW5P0Laji8L1GeMS5S5XN8Y=&h=447&w=500&sz=21&hl=pt-BR&start=3&tbnid=J8TzfQ7st19sCM:&tbnh=116&tbnw=130&prev=/images?q%3Dmarfan%2Bsyndrome%26gbv%3D2%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DX
http://www.pediatricsurgeons.com/images/before.jpg
QUELÓIDES 
Caso especial de cicatriz 
Lesões fibroelásticas, escuras, rosadas, as vezes 
Brilhantes com forma côncava 
Causa problemas estéticos 
Indivíduos afro-descendentes têm 50 vezes mais 
quelóides que outras etnias 
Ocorrem em locais de lesões prévias 
QUELÓIDES 
Intenso depósito de colágeno 
com hialinização (aumento nas 
Pontes de enxofre) desta molécula 
que a torna mais rígida 
Tecido Adiposo 
Principal função: armazenamento de triglicerídeos 
 (energia) 
Adipócitos – isolados ou em grupos no tecido 
 conjuntivo 
Adulto jovem: ~15% do corpo 
Idoso: ~30% do corpo 
Moléculas de triglicerídeos: continuamente 
 renovadas 
1 
2 
3 
4 
Tipos de tecido adiposo: 
 UNILOCULAR - gordura branca/amarela 
 MULTILOCULAR - gordura parda 
5 
Tecido Adiposo Unilocular 
Grande gota de gordura no seu citoplasma 1 
Coloração da gordura: branca ou amarela 
 conforme a dieta 
2 
Forma o chamado: PANÍCULO ADIPOSO 3 
Células: 
 Isoladas – esféricas 
 Em grupos - poliédricas 
4 
Gordura encontrada no adulto 5 
Homem Mulher 
Tecido Adiposo Unilocular 
CS= capilar sangüíneo; N- núcleo; Ap= adipócito 
Tecido Adiposo: morbidades 
OBESIDADE EDEMATOSE-FIBROSCLERÓTICA 
PANNICULOPATIA. 
 
Celulite 
http://bp1.blogger.com/_My4S6Q6vLiw/SCGXmCICGJI/AAAAAAAAAHk/0DDacPlPqr4/s1600-h/obes_.jpg
Tecido Adiposo: morbidades 
SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD 
PROGERIA 
Doença genética autossômica rara 
Acelera o processo de envelhecimento em cerca 
de sete vezes em relação aos indivíduos saudáveis 
Expectativa de vida média: 
 14 anos – Mulher 
 16 anos - Homem 
Mutação no gene LMNA (Lâmina A) que torna o 
Núcleoda célula instável o que impede a regeneração 
celular 
Tecido Adiposo: morbidades 
SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD 
PROGERIA 
 
Artrose 
Baixa estatura ou nanismo 
Cabelo rarefeito ou ausente 
Clavícula ausente ou anormal 
Dificuldades na alimentação no lactente 
Envelhecimento prematuro 
Erupção tardia dos dentes 
Face estreita 
Fenótipo emagrecido 
Hipoplasia terminal dos dedos 
Luxação do quadril 
Micrognatia/retrognatia 
Mobilidade articular diminuída 
Pele fina (PERDA TECIDO ADIPOSO) 
Pilosidade corporal reduzida 
Puberdade tardia/hipogonadismo 
Sobrancelhas ausentes/rarefeitas 
Unhas dos pés finas/hipoplásicas 
Unhas finas/hipoplásicas/hiperconvexas 
Choro/voz anormal 
Fontanela grande 
Lábios finos 
Lóbulo do pavilhão auricular 
pequeno/hipoplásico 
Osteoporose 
 
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/progeria/artrose.htm
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/progeria/nanismo.htm
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/progeria/cabelo.htm
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/progeria/clavicula.htm
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/progeria/fenotipo.htm
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/progeria/hipoplasia.htm
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/progeria/quadril.htm
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2004/2ano/progeria/labios.htm
Tecido Adiposo: morbidades 
SÍNDROME DE HUTCHINSON-GILFORD 
PROGERIA 
 
Tecido Adiposo Multilocular 
 
Apresenta diversas gotículas de gordura no 
citoplasma 
1 
Também conhecido como tecido adiposo pardo 2 
Ocorre no feto e recém-nascido 3 
Principal função: produção de calor 
Proteína: termogenina na membrana interna 
das mitocôndrias 
4 
Após o nascimento as células da gordura 
Marrom não continuam se dividindo e 
regridem 
5 
Tecido Adiposo Multilocular 
 
Apresenta diversas gotículas de gordura no 
citoplasma 
1 
Também conhecido como tecido adiposo pardo 2 
Ocorre no feto e recém-nascido 3 
Principal função: produção de calor 
Proteína: termogenina na membrana interna 
das mitocôndrias 
4 
Após o nascimento as células da gordura 
Marrom não continuam se dividindo e 
regridem 
5 
CARTILAGINOSO E ÓSSEO 
TECIDO CARTILAGINOSO 
Histologia 
Condrócitos + Matriz extracelular altamente 
especializada. 
Tecido avascular e sem rede sensorial e linfática 
Nutrição 
 - tecido conjuntivo envolvente (Pericôndrio) 
 - líquido sinovial (presente nas cavidades 
 articulares) 
Lacunas 
 - Cavidades na matriz ocupadas pelos 
 condrócitos 
TECIDO CARTILAGINOSO 
Origem Forma especializada de tecido conjuntivo 
Função -Suporte de tecidos moles 
-Revestimento das superfícies articulares 
-Absorção de choques mecânicos 
-Facilitação do deslizamento dos óssos nas 
 articulações 
-Essencial para a formação dos ossos longos 
 do corpo. 
Regeneração difícil no adulto 
TECIDO CARTILAGINOSO 
Tipos de Cartilagem 
HIALINA 
ELÁSTICA 
FIBROSA 
CARTILAGEM HIALINA 
Tipo de cartilagem mais freqüente 
A fresco: branco-azulada, translúcida 
Forma o primeiro esqueleto do embrião sendo 
posteriormente substituída pelo tecido ósseo 
Responsável pelo crescimento dos óssos 
longos (se localiza entre a epífise a diafise 
Derivada do mesoderma intermediário 
TECIDO HIALINA 
Condrócitos nas lacunas 
Matriz extracelular 
Pericôndrio 
Células do pericôndrio 
Gradualmente se diferenciam 
em 
Pericôndrio 
CARTILAGEM HIALINA 
Condrócitos nas lacunas 
Matriz extracelular 
Pericôndrio 
Células do pericôndrio 
Gradualmente se diferenciam 
em 
Pericôndrio 
http://www.washington.uwc.edu/about/faculty/schaefer_w/TISSUES/hyaline_cartilage2.JPG
http://www.washington.uwc.edu/about/faculty/schaefer_w/TISSUES/hyaline_cartilage1.jpg
CARTILAGEM HIALINA 
PROPRIEDADES DA MATRIZ EXTRA-CELULAR 
40% do seu peso seco é formado por COLÁGENO DO TIPO II 
Associado ao ácido hialurônico, proteoglicanas e glicoproteínas 
Tipo I Tipo II Tipo III 
Fibras < 80nm Fibras 80-160 nm 
14 tipos 
Colágeno é uma 
glicoproteína que 
contém glicose ou 
galactose na sua 
estrutura. 
Junqueira, 2004 
CARTILAGEM HIALINA 
Organização molecular da matriz hialina 
Alto conteúdo de água 
de solvatação 
Atua como um sistema 
de absorção de choques 
mecânicos 
Agregado Molecular de até 4 um 
Condronectina – 
possui receptor para 
o Colágeno do Tipo II e 
glicosaminoglicanas 
Participa da associação 
da estrutura da matriz 
com os condrócitos 
CARTILAGEM HIALINA 
PERICÔNDRIO 
Todas as cartilagens (exceto as articulares) possuem pericôncrio 
Fonte de condrócitos novos 
Responsável pela nutrição, oxigenação e retirada de resíduos 
Tecido conjuntivo muito rico em Colágeno do Tipo I 
Morfologicamente células são parecidas com fibroblastos 
CARTILAGEM HIALINA 
CONDRÓCITOS 
Células que secretam a matriz celular da cartilagem 
Características celulares e histológicas 
Na periferia – células mais alongadas 
Interno - arredondadas 
 - agrupadas em até 8 células – grupos isógenos 
Se originam do condroblasto que por sua vez é oriundo do 
pericôndrio 
Células secretoras de colágeno do tipo II, proteoglicanas e 
condronectina 
Como não existe vascularização – degradam glicose por via 
Anaeróbia com formação de ácido lático como produto final. 
CARTILAGEM HIALINA 
HISTOGÊNESE 
Mesênquima Células arredondadas Produção da matriz Grupos isógenos 
CARTILAGEM HIALINA 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Fossas nasais 
Traquéia e 
Brônquios 
CARTILAGEM HIALINA 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Superfície 
Articulares 
Dos ossos 
longos 
Extremidade 
Ventral das 
costelas 
JOELHO 
cartilagem articular 
cavidade articular 
líquido sinovial 
cápsula articular 
meniscos (eventualmente 
CARTILAGEM ELÁSTICA 
Semelhante a cartilagem hialina 
Além de fibras de colágeno do Tipo II 
Rede de fibras elásticas 
Presença da elastina confere uma 
cor amarelada 
Possui pericôndrio 
CARTILAGEM ELÁSTICA 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Pavilhão auricular 
Meato acústico 
 externo 
Tuba auditiva 
CARTILAGEM ELÁSTICA 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Cartilagem cuneiforme da Laringe 
Composta por um esqueleto cartilaginoso 
duro 
Função – passagem das vias aéreas 
 fonação 
 participa da deglutição 
Cartilagens -Tireóide -hialina 
-Cricóide -hialina 
-Aritenóides- 
 possui cartilagem 
 elástica 
CARTILAGEM FIBROSA 
Também chamada FIBROCARTILAGEM 
Características intermediárias entre o tecido conjuntivo 
denso e a cartilagem 
Sempre associada ao tecido conjuntivo denso 
Substância fundamental (matriz) é mais escassa 
Condrócitos formam fileiras alongadas 
Fibras de colágeno do tipo I – constituem feixes que seguem 
Orientação aparentemente irregular 
CARTILAGEM FIBROSA 
VISÃO HISTOLÓGICA 
CARTILAGEM FIBROSA 
ONDE ENCONTRAMOS? 
Discos intervertebrais 
Ruptura do anel fibroso 
causa hérnia de disco 
Tecido ósseo 
Características 
• Forma especializada de tecido conjuntivo rígido, 
com matriz mineralizada (calcificada); 
• Possui vascularização, inervação; 
• Apresenta plasticidade e dinamismo. 
Funções 
• sustentação e suporte para as partes moles 
• Proteção de órgãos vitais (caixa craniana, torácica e canal medular); 
• Locomoção, sistema de alavancas; 
• Formação de células sanguíneas; 
• Reservatório de minerais (cálcio, fosfato, magnésio). 
Estrutura (constituintes) 
CÉLULAS DO TECIDO ÓSSEO 
Célula 
osteoprogenitora 
Osteoblasto Osteócito 
Osteoclasto 
Componentes 
Células 
• Células osteogênicas ou osteoprogenitoras 
 - se diferenciam em osteoblastos 
Osteoblastos 
 
 - síntese da parte orgânica da matriz 
 
 - localizadas na superfície do osso 
 - apresentam-se cúbicas ou cilíndricas, 
monocamada- originam os osteócitos 
Componentes 
Células 
• Osteócitos (células maduras) 
 - osteoblastos envoltos pela matriz 
 - baixa síntese, essenciais na manutenção 
 - célula alongada 
 
-apresenta prolongamentos dentro dos canalículos (nutrição/comunicação) 
Prolongamento dentro 
de canalículos 
Componentes 
Células 
• Osteoclastos 
 
 - células grandes, multinucleadas 
 
 - derivadas de precursores mononucleados 
 
 - reabsorção da matriz  Lacunas de 
Howship 
 
 - secretam ácido (H+), colagenases, 
hidrolases, liberando cálcio 
Componentes 
Matriz Óssea 
65-75% do peso 
 cristais de hidroxiapatita 
 - outros minerais: Mg, Na, K 
 
 
 
 
 
 
25-35% do peso 
 - colágeno I (90-95%) 
 - proteoglicanas e proteínas de 
adesão 
 O colágeno confere resistência 
e 
 Os cristais a dureza do tecido ósseo 
 
 Osteóide: 
Matriz óssea recém formada, adjacente 
aos osteoblastos ativos e que não está 
ainda calcificada 
Componentes 
Matriz Óssea 
Componentes 
Bainhas Envoltórias 
• Periósteo - externa 
• tecido conjuntivo denso 
• fibroblastos 
• células osteogênicas e 
condroblastos 
• fibras de Sharpey 
• Endósteo - interna 
• tecido conjuntivo frouxo 
• contém uma camada de 
células osteogênicas 
Função: nutrição e fornecimento de osteoblastos 
Variedades anatômicas: 
 - esponjoso 
- compacto 
marciolcastro.blogspot.com/.../tecido-
osseo.html 
http://marciolcastro.blogspot.com/2009/02/tecido-osseo.html
http://marciolcastro.blogspot.com/2009/02/tecido-osseo.html
http://marciolcastro.blogspot.com/2009/02/tecido-osseo.html
Variedades Histológicas 
• Osso primário ou imaturo 
 
Ausência de lamelas 
 
Menos mineralizado que o tecido ósseo 
secundário 
 
Fibras colágenas dispostas em várias direções 
 
Menor quantidade de minerais 
 
Maior quantidade de osteócitos 
 
 
No adulto é pouco freqüente, persistindo nas suturas dos ossos do crânio, alvéolos dentários e 
em alguns pontos de inserção dos tendões 
Sistemas Lamelares do Osso 
Compacto 
Tecido Muscular 
•Corpo humano – 40 a 50 % músculos 
• Importância dos músculos para o ser humano 
• Os Músculos → Tecido Muscular 
 
Imagem: Gunther von Hagens / Exibição de corpos que passaram por plastinação, 
em 8 de fevereiro de 2008 / Fotografia: Paul Stevenson / Source: http://www.flickr.com/photos/pss/2252443224 / 
Creative Commons Attribution 2.0 Generic 
O tecido muscular é formado por: 
 
→ Fibras musculares (células contráteis); 
 
→ Miofibrilas ou miofilamentos 
(filamentos de proteínas). 
 
 
Fibra muscular 
• Características : 
•Alongada; 
•Especializada em contração; 
•As organelas recebem os seguintes nomes: 
• Membrana plasmática = Sarcolema; 
• Citoplasma = Sarcoplasma; 
• Retículo endoplasmático não granuloso = 
Retículo sarcoplasmático (armazena 
cálcio). 
 
Classificação 
•Existem 3 tipos de tecidos musculares: 
 
• Tecido Muscular Estriado Esquelético 
 
•Tecido Muscular Estriado Cardíaco 
 
• Tecido Muscular Liso 
 
Tecido muscular estriado 
esquelético 
• Características: 
• Células formadas por Sincício; 
• Células Plurinucleadas (vários núcleos na 
periferia); 
• Miofibrilas com faixas claras e escuras 
alternadas (estrias transversais); 
• A maioria do tecido é ligado ao esqueleto; 
• Contração muscular voluntária, forte e rápida. 
Tecido muscular estriado 
esquelético 
 
Estrias bem aparente 
Tecido muscular cardíaco 
• Características: 
• Localizado no coração; 
• Células longas e ramificadas; 
• Células Mononucleadas (1 núcleo); 
• Apresenta estrias transversais; 
• Possui discos intercalares; 
• Contração muscular involuntária, rápida e 
ritmada 
 
Tecido Muscular Liso 
• Características: 
• Localizado nas paredes dos órgãos ocos 
(exemplo: tubo digestório, útero, bexiga, 
vesícula biliar, etc.); 
• Células fusiformes; 
• Células Mononucleadas (1 núcleo); 
• Sem estrias transversais; 
• Contração muscular involuntária e lenta. 
 
Músculo Liso 
Comparação entre tecidos 
musculares 
 
Tecido muscular estriado 
esquelético (localização e forma) 
Tecido muscular estriado 
cardíaco (localização e forma) 
Tecido muscular liso (localização e 
forma 
Contração muscular 
•As fibras musculares são formadas por duas 
proteínas: 
• Actina; 
• Miosina. 
 
• Elas são responsáveis pela contração 
muscular e formam o miômero ou sarcômero. 
 
O Miômero é formado por : 
 
• Linhas Z : 
•Dois discos transversais – Linhas Z 
• Faixa ou Banda I: 
• Faixas claras laterais com actina, sem miosina; 
• Zona H : 
• Faixa clara central com miosina, sem actina; 
• Faixa ou Banda A: 
• Porção central do miômero, apenas com 
miosina. 
 
Como ocorre a contração muscular? 
 
1. Despolarização do sarcoplasma (sarcolema) 
por um estímulo elétrico; 
2. Estimulação do retículo sarcoplasmático; 
3. Ação do cálcio e de ATP (energia); 
4. Deslizamento de actina sobre a miosina 
(contração muscular). 
 
CONTRAÇÃO MUSCULAR (músculo 
estriado) 
CONTRAÇÃO MUSCULAR (músculo liso) 
•Nos músculos lisos os filamentos de actina e 
miosina formam uma rede dentro da célula, 
em vez de estarem alinhados, por isso a 
ausência de estrias. 
 
• A contração é mais lenta e mais fraca. 
 
• Também ocorre o deslizamento de actina. 
 
REFERÊNCIAS – BIBLIOGRÁFICAS E DE FIGURAS 
 
JUNQUEIRA LC & CARNEIRO J. Histologia Básica. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2004; 2008 
KERR JB. Atlas de Histologia Funcional. Artes Médicas, Porto Alegre, 2000. 
GARTNER Color Atlas Histology. Williams & Wilkins, Baltimore, 1994. 
KIERSZENBAUM AL. Histologia e biologia celular: uma introdução a patologia. Elsevier, Rio de Janeiro. 
2008. 
COCHARD LR. Atlas de embriologia humana de Netter. Artmed, Porto Alegre, 2001. 
DOYLE MJ. Embriologia humana, Atheneu, São Paulo, 2005. 
MOORE K. Embriologia Clínica, Elsevier, Rio de Janeiro, 2008. 
BREW MCC. Histologia geral para a odontologia, Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 2003. 
ATLAS DE HISTOLOGIA – UFRGS - http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ur000002.pdf 
ATLAS DE HISTOLOGIA – UERJ - http://www.micron.uerj.br/atlas/index.html 
ATLAS DE HISTOLOGIA CLARETIANO - 
http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/atlas_histologia.htm 
ATLAS DE HISTOLOGIA UFPEL-http://minerva.ufpel.edu.br/~mgrheing/cd_histologia/index.htm 
ATLAS DE EMBRIOLOGIA HUMANA (Inglês) -http://www.embryo.chronolab.com/fertilization.htm 
MULTIDIMENSIONAL HUMAN EMBRYO (Inglês) - http://embryo.soad.umich.edu/index.html 
ATLAS OF HUMAN BIOLOGY – CRONOLAB (Inglês) -Http://www.embryo.chronolab.com/ 
fertilization.htm 
ATLAS DE HISTOLOGIA E EMBRIOLOGIA VIRTUAL UFSM. http://w3.ufsm.br/labhisto/atlas.htm 
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/ur000002.pdf
http://www.micron.uerj.br/atlas/index.html
http://www2.claretiano.edu.br/da/biologia/atlas_virtual/atlas_histologia.htm
http://embryo.soad.umich.edu/index.html
http://w3.ufsm.br/labhisto/atlas.htm
Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o 
dinheiro em imóveis ou ações, mas sim de ter esperado muito tempo 
ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida. 
Roberto Shinyashiki

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