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HISTOLOGIA

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Histologia 
1 
 
 Tecido epitelial 
Os tecidos do corpo: 
 Tecido epitelial 
 
 
 Tecido muscular: 
 
 
 Tecido conjuntivo: 
 
 
 Tecido nervoso: 
 
 
Tecido 
Células associadas a uma matriz extracelular com função de 
apoio mecânico, meio de transporte, meio de transporte 
(metabolismo celular), transporte de informações e produção 
de fibroblastos. Responsável pela diversidade morfológica, 
funcional e patológica dos tecidos. 
Componentes: 
 Cadeias de glicosaminoglicanas (GAGs): proteoglicanos 
“esponjas”; 
 Proteínas fibrosas de função estrutural: colágeno e 
elastina; 
 Proteínas fibrosas de função adesiva: fibronectina e 
laminina . 
 
 
 
Tecido epitelial 
Formado por agregados celulares que recobrem ou revestem 
as superfícies do corpo ou dos órgão. 
São formados por células poliédricas (muitas faces) justapostas 
(junções intercelulares) e apresentam pouca substãncia 
extracelular intersticial. 
O núcleo acompanha o formato da célula. 
Formam folhetos que revestem a superfície externa e 
cavidades do corpo ou se organizam em unidades secretoras. 
Epitélio de revestimento: proteção e revestimento das 
superfícies e cavidades do corpo. As células se dispõem em 
folhetos que cobrem a superfície externa.. 
Epitélio glandular: células especializadas basicamente na 
produção de secreções, formando as glândulas. 
Revestimento, proteção, secreção, percepção de estímulos. 
Células semelhantes entre si em contato intimo e alta densidade 
celular (pouco materil extracelular). Tecido avascular. 
 
Polos 
2 
 
Polo apical ou luminal: 
 Contato com o ambiente interno ou externo; 
 Superfície livre. 
Polo basal: 
 Contato com o tecido conjuntivo. 
 
 
Epitelial X Conjuntivo 
Praticamente todas as células epiteliais estão apoiadas sobre 
um tecido conjuntivo: vasos sanguíneos, inervação. 
 
 
Lamina basal 
Superfície de contato entre o epitélio e o tecido conjuntivo. 
 
 
Juncoes intercelulares 
Abundantes em epitélios. 
Especialização apical-lateral da superfície celular. 
Aderência celular (resistência mecânica do epitélio), vedamento 
do espaço intercelular, barreira de difusão e comunicação 
intercelular (metabólitos e informações). 
Zônula de Adesão: Contribui para a aderência entre as células 
vizinhas. 
Zônula de oclusão: Promove uma região de vedação. 
Junções GAP: Permite o intercâmbio de moléculas. 
Desmossomos: Adesão célula-célula 
 Caderina-caderina (Ca2+.) 
 
 
Hemidesmossomos: Adesão célula-LB 
 Integrina-colágeno IV; 
 Integrina laminina. 
 
Especializacoes da superfície livre 
Microvilos: 
 Projeções do citoplasma recobertas por membrana; 
 Absorção; 
 Intestino delgado; 
 “Pregas”; 
 Filamentos: actina (central), miosina (basal). 
 
 
Glicocálix: 
 “Borda em escova”; 
 Intestino e rins; 
 Glicocálix: proteção e retenção. 
 
Estereocílios: 
 Microvilos longos e ramificados; 
 Imóveis; 
 Absorção; 
 Epidídimo: mantem espermatozoide na luz central do 
ducto. 
Polo apical 
Polo basal 
3 
 
 
Cílios: 
 Prolongamentos longos e móveis; 
 Proteção (sistema respiratório); 
 Permitir que partículas sejam levadas ao longo da 
superfície do epitélio (sistema reprodutor). 
 
 
Epitelio de revestimento 
Classificação quanto: 
a. Ao número de camadas celulares: 
 Simples: 1 camada de células; 
 Pseudoestratificado: 1 camada de células 
com aparência de várias; 
 Estratificado: mais de 1 camada de células 
 
b. À forma da célula (camada superior): 
 Pavimentoso: célula e núcleo achatados; 
 Cúbico: célula cúbica e núcleo arredondado; 
 Prismático (colunar cilíndrico): célula e núcleo 
alongados; 
 Transição: células globosas. 
 
c. À presença de especializações de superfície: 
 Queratinizado; 
 Ciliado. 
 
 
Epitélio simples pavimentoso: 
 Endotélio: Reveste o lúmen dos vasos sanguíneos e 
linfáticos. 
 Mesotélio: epitélio das cavidades corporais fechadas. 
 Formam o tecido epitelial da nossa pele; 
 Funções: 
o Transporte ativo por pinocitose; 
o Movimentação de substâncias (endotélio); 
o Facilita movimentação das vísceras. 
 
 
Epitélio simples cúbico: 
 Secção transversal: quadrados; 
 Secção superficial: hexágono; 
 Largura=altura; 
 Núcleo central ou paracentral. 
 Ovário, porção secretora das glândulas, alguns tubos 
do rim; 
 Secreção e absorção. 
 
Epitélio simples prismático: 
 Altura > largura; 
 Células altas e estreitas; 
 Núcleo alongado, oval e na base. 
 Intestino. 
 Secreção e absorção. 
 
Epitélio pseudoestratificado prismático ciliado: 
 Aparência de diversas camadas; 
 Células irregulares na forma e no tamanho; 
 Núcleos de diversos níveis e aglomeradas; 
 Trato respiratório. 
 
Epitélio estratificado pavimentoso: 
 Esôfago e cavidade bucal. 
 
Epitélio estratificado pavimentoso queratinizado: 
 Pele, contituida pela epiderme (tecido epitelial) e 
derme (tecido conjutivo). 
 
Epitélio estratificado pavimentoso não-queratinizado: 
4 
 
 Mucosa bucal; 
 Proteção (epitélio); 
 Proteção e secreção (boca). 
 
Epitélio de transição: 
 Epitélio estratificado; 
 Células superficiais grandes, globosas e com 
contornos arredondados; 
 Núcleos redondos; 
 Muda de forma de acordo com a pressão (relaxado 
ou distendido). 
 
 
 
 Urotélio: 
o Revestimento; 
o Acomoda estiramento causado pelo aumento 
de volume; 
o Barreira contra movimentação de líquidos. 
 
Tecido epitelial glandular 
Especializado na produção, armazenamento e secreção de 
substâncias. Possíveis produtos de uma glândula (proteína, 
lipídios, complexos de carboidrato e proteína). 
Formação: epitélio de revestimento. 
Grande proximidade e adesão entre as molécula. 
Pequena quantidade de matriz extracelular. 
Polaridade das células e presença de uma lâmina basal. 
Se dispõe em apenas uma camada, porém assume arranjos 
tridimensionais chamadas de glândulas: 
 Estrutura anatômica formada por um ou vários 
conjuntos de células epiteliais secretoras e seus 
ductos excretores; 
 Tamanho variável. 
 
Glandulas exocrinas 
Têm um ducto que excreta a substância ou joga a secreção 
para fora do corpo ou para dentro de uma cavidade. 
Nenhum contato com a corrente sanguínea. 
Mantém conexão com o epitélio do qual se originaram. 
Glândula sebácea, mamária, salivar, etc. 
Adenômero: parte secretora; 
Ducto: une o adenômero à superfície epitelial, inicialmente do 
tipo simples cúbico. Nos dutos mais longos de glândulas mais 
complexas acaba se tornando simples prismático podendo se 
tornar até estratificado. 
Glândulas simples: 
 1 ducto; 
 Tubulares, tubulares enoveladas, tubulares 
ramificadas, tubulares acinosas. 
 
Glândulas compostas; 
 Mais de um ducto; 
 Tubulares, acinosas, mistas (tubuloacinosas) 
 
Glandulas endocrinas 
Não tem ductos secretores. Sua secreção é lançada no sangue 
e transportada pela circulação para seu local de ação. 
Tireoide, hipófise, paratireoide, etc. 
 
Acino seroso 
Glândulas da língua, parede da bochecha, parótida, pâncreas. 
Secreção fluida e constituída principalmente por proteínas. 
São esféricos, arredondados ou ovalados. 
As células normalmente são piramidais e seus núcleos esféricos. 
 
 
Glandulas tubulosas 
Estruturas constituídas por túbulos formados por um epitélio 
simples colunar. 
Contém células caliciformes. 
Ao mesmo tempo secretora e excretora. 
São encontradas principalmente no intestisno (criptas 
intestinais). 
5 
 
 
 
Tubulo mucoso 
Tipo de glândula muito comum no organismo em vários locais 
tubo digestivo. 
Secretam principalmente muco. 
A porção secretora tem forma de um túbulo e seu tamanho e 
forma variam. 
 
 
Glandulas 
1) As células formam cordões anastomosados 
entremeados por capilares sanguíneos (adrenal, lóbulo 
anterior da hipófise, paratireoide); 
2) As células formam vesículas ou folículos preenchidos 
de material secretado. 
 
Classificacao das glandulas 
Quanto ao número de células: 
 Unicelular: Multicelular. 
 
Quanto à morfologia da porção secretora das glândulas 
endócrinas: 
 
 Cordonal: 
o Cordões anastomosados: suas células se 
organizam formando placas e células com 
formas diversas, envolvidas por muitos 
capilares sanguíneos; 
o Recebem os produtos de secreção e os 
distribuem pelo organismo pela circulação 
sanguínea; 
o Sem armazenamento de secreção; 
o Paratireoide, hipófise, ilhotas de 
Langherans, adrenais, adenohipófise, corpo 
lúteo. 
 
 
 Folicular: 
o Paredes de pequenas esferas denominadas 
folículos; 
o Epitélio simples cúbico; 
o Acumula a secreção até lançar na corrente 
sanguínea; 
o Tireoide. 
 
 
Quanto à morfologia da porção secretora de glândulas 
exócrinas: 
 Tubular: 
o Forma de tubos; 
o Glândula esofágica, sudoríparas. 
6 
 
 Acinosa ou alveolar: 
o Aspecto mais arredondado; 
o Se conecta ao ducto excretor; 
o Glândulas sebáceas e acinos serosos do 
pâncreas. 
 Tuboalveolar: 
o Possuem os 2 tipos morfológicos; 
o Glândula mamária e glândula submandibular. 
 
Quanto à morfologia/ramificação da porção secretora: 
 
 
Quanto à natureza da secreção: 
 Mucosa: 
o Produzem muco, substância viscosa que não 
se cora por HE; 
o Glândulas esofágicas, células caliciformes. 
 Serosa; 
o Secreção fluida e límpida que se cora em 
vermelho em HE; 
o Ácinos serosos do pâncreas, glândula 
parótida. 
 Mista: 
o Produzem dois tipos de secreção; 
o Glândula submandibular (predomínio seroso) e 
sublingual (predomínio mucoso). 
 
Quanto à forma/tipo de eliminação da secreção: 
 Mesócrinas: 
o Exocitose sem perda de material celular: 
elimina somente o prouto de secreção; 
o Ácinos serosos do pâncreas e células 
caliciformes. 
 
 Holócrinas: 
o O produto de secreção é eliminado com todo 
o citoplasma da célula. 
o Glândula sebácea. 
 
 Apócrinas: 
o O produto é secretado junto com porções 
apicais das células; 
o Glândula mamária. 
 
Tecido muscular 
O tecido mais complexo do corpo dos animais, apresentando 
40% da massa corporal e células altamente contráteis, 
responsáveis pela movimentação do corpo (locomoção e 
flexibilidade) e pela movimentação de órgãos (batimentos 
cardíacos, pulsação de vasos, etc.). 
Contem vasos sanguíneos que atuam na nutrição e oxigenação 
das células musculares. 
Células alongadas que se contraem devido ao encurtamento das 
miofibrilas em seu citoplasma (actina e miosina). 
Actina: polímero longo formado por duas cadeias de monômeros 
globulares (actina G) enroladas entre si em hélice dupla. 
Tropomiosina: molécula longa e fina, constituída por duas cadeias 
polipeptídicas enroladas uma na outra, unidas pelas 
extremidades formando filamentos entre dois filamentos de 
actina. 
 TnT: liga-se à tropomiosina; 
 TnC: afinidade pelos íons de cálcio; 
 Tnl: cobre o sítio ativo da actina. 
Miosina: molécula grande formada por dois peptídeos enrolados 
em hélice. Cabeça nas extremidades com locais específicos 
para combinação com ATP. 
 
Tecido muscular estriado esquelético: 
 Voluntário; 
 Sistema nervoso somático; 
 Mais abundante do organismo; 
 Tracionam os ossos nos movimentos 
 
Tecido muscular estriado cardíaco: 
 Involuntário; 
 Sistema nervoso autônomo; 
 Exclusivo do coração. 
 
Tecido muscular liso: 
 Involuntário; 
 Sistema nervoso autônomo; 
 Disposto em camadas. 
7 
 
 
 
Fibras musculares 
Podem ser polinuclear (célula muscular esquelética) ou 
mononuclear (célula cardíaca e lisa). 
Quanto mais núcleos uma fibra muscular possui, maior a sua 
síntese de proteínas: aumenta de tamanho e hipertrofia. 
 
T.M. estriado esqueletico 
Preso aos ossos recobrindo totalmente o esqueleto. 
Formado por células alongadas que se contraem. 
Pequena capacidade de regeneração. As células satélites 
(multiplicadoras) juntam-se nas células lesionadas formando 
novas fibras esqueléticas. 
São cilíndricas, multinucleadas e com o núcleo periférico, 
possuindo também estriações transversas com faixas claras e 
escuras. 
 
A vascularização do tecido é realizada pelo tecido conjuntivo que 
o envolve e que mantem as fibras musculares unidas e permite 
que a força de contração gerada por uma fibra atue no 
músculo inteiro + ossos + ligamentos + tendões. 
Fibras musculares = miócitos. 
Oriundas da fusão de mioblastos. 
Contem miofibrilas que são filamentos de actina e miosina. 
O epimísio recobre o músculo inteiro eternamente. 
O perimísio envolve cada feixe de fibra muscular. 
O endomísio envolve cada fibra muscular. 
Sarcômeros: estriações transversais. 
Faixa escura: Banda A. 
 Banda clara: banda H 
Faixa clara: Banda I. 
 Linha escura transversal: linha z. 
 
Placa motora 
Toda fibra muscular encontra-se em contato direto com uma 
fibra nervosa em junções chamadas junções mioneurais. 
Junções responsáveis pelos estímulos nervosos – contrações 
voluntárias. 
 
 
 
Tipos de fibras musculares 
Tipo I: contração lenta e oxidativa (SO); 
Tipo IIA: contração rápida, oxidativa e glicolítica (FOG); 
Tipo IIB: contração rápida e glicolítica (FG). 
Fibras intrafusais: 
 Fibras musculares esqueléticas modificadas que atuam 
no controle e na correção da postura corporal dos 
animais; 
 Coordenação de músculos que se opõem /compensam 
os movimentos antagônicos naturais que são 
realizados pelos músculos; 
 Tamanho reduzido durante exercícios físicos 
prolongados mas o teor de mitocôndrias aumenta, 
elevando a resistência muscular. 
 
T.M. estriado cardiaco 
Células alongadas e ramificadas, dotadas de um núcleo. 
Presença de estrias transversais, padrão organização dos 
filamentos de actina e miosina mas que não se agrupam em 
miofibrilas. 
8 
 
Não se regenera. Após lesão, são substituídos por fibroblastos, 
que produzem fibras colágenas e formam uma cicatriz por 
tecido conjuntivo denso. 
Conectam entre si através dos discos intercalais, especialização 
da membrana plasmática que leva o órgão a se contrair. 
Não apresenta a configuração de miofibrilas, mas possui as 
estruturas epimísio, perimísio e endomísio. 
Enriquecido por capilares sanguíneos. 
Grande quantidade de mitocôndrias suprindo sua grande 
atividade metabólica no processo de contração muscular. 
Infarto do miocárdio: 
 Ataque cardíaco; 
 Necrose de uma parte do músculo cardíaco; 
 Falta de irrigação sanguínea; 
 Fatores de risco do infarto: 
o Fumar; 
o Obesidade; 
o Diabetes; 
o Hipertensão; 
o Alto nível de colesterol; 
o Estresse; 
o Sedentarismo; 
o Histórico familiar. 
 Reduzir consumo de gordura e açúcar; 
 Dor fixa, ardor no peito que irradia pela mandíbula, 
ocorrência de suor, falta de ar, náuseas, vômito, 
tontura e desmaio.; 
 O coração de cães pode apresentar alterações e 
com o passar dos anos a possível ocorrência de 
insuficiência mitral. 
 
T.M. liso 
Órgãos viscerais. 
Regeneração eficiente. Após a lesão, células viáveis entram em 
mitose e substituem. 
Não apresentam estrias e sua contração é involuntária e lenta. 
Células fusiformes e de núcleo central mononuclear. 
Corpos densos por toda a sua superfície, pontos de fixação da 
actina e ajudam no processo de contração muscular. 
 
 
Tecido conjuntivo 
Origens embrionárias no mesodérmica. 
O principal constituinte é a matriz extracelular (proteínas 
fibrosas + substância fundamental). 
Proteoglicana é o componente da matriz extracelular que 
confere hidratação e viscosidade, importante para a difusão de 
substâncias no meio extracelular. 
Células bastante diversificadas em relação a suas funções, 
dispostas em abundante matriz celular, que possui composição 
variável. 
Tecido adiposo, tecido cartilaginoso, tecido conjuntivo de fato, 
tecido ósseo e tecido sanguíneo. 
Tecidos altamente vascularizados e inervados, com exceção do 
tecido cartilaginoso. 
Separa, conecta e suporta todos os outros tecidos do corpo. 
Funções: estrutural, sustentação, linha de defesa, 
preenchimento, cicatrização, nutrição, defesa do organismo, 
armazenamento e transporte de gases e nutrientes.Tecido conjuntivo propriamente dito: 
 Frouxo; 
 Denso: 
o Modelado; 
o Não modelado. 
 
Tecido conjuntivo de propriedades especiais: 
 Tecido adiposo; 
 Tecido reticular; 
 Tecido elástico; 
 Tecido mucoso. 
 
Tecido conjuntivo de suporte: 
 Tecido cartilaginoso; 
 Tecido ósseo. 
 
Celulas 
Fibroblastos: 
 Prolongamentos citoplasmáticos irregulares com 
núcleo grande e ovoide, com cromatina fina e nucléolo 
distinto; 
9 
 
 Retículos endoplasmáticos rugoso e complexos 
golgienses são bastantes desenvolvidos; 
 Síntese de colágeno, elastina, glicosaminoglicanos, 
proteoglicanos e glicoproteínas; 
 Secretar os componentes da matriz extracelular; 
 Regulam sua atividade metabólica; 
 A forma inativa dos fibroblastos é o fibrócito 
 
Fibroblastos Fibrócitos 
Citoplasma abundante Menores e mais delgados 
Núcleo ovoide e grande Aspecto fusiforme 
 
Macrófagos: 
 Originadas na medula óssea e derivados dos 
monócitos; 
 Diferentes formas de acordo com seu estado 
funcional, núcleo em formato de rim, retículo 
endoplasmático rugoso e complexo de golgi bem 
desenvolvidos; 
 Possuem grande capacidade de fagocitose, auxiliando 
o sistema imune dos animais enquanto fagocita restos 
celulares, bactérias e outros; 
 Monócitos no sangue e macrófagos nos tecidos; 
 Transformação monócito-macrófago: 
o Aumento do tamanho da célula; 
o Síntese proteica. 
 
No fígado Células kupffer 
No SNC microglia 
Na pele Células langerhans 
 
Mastócitos: 
 Células globulosas, grandes, repletas de grânulos; 
 Núcleo pequeno, esférico e central; 
 Derivam de células hematopoiéticas e são abundantes 
nas vias respiratórias; 
 Estocar mediadores da resposta inflamatória, 
reações alérgicas e infestação parasitária; 
 Papel crucial nas reações alérgicas e inflamatórias, 
pois atuam como anticorpos, além de excitarem os 
elementos: 
No tecido conjuntivo Heparina 
Na mucosa Condroitim sulfatado 
 
 
 
Plasmócitos: 
 Grandes e ovoides com um citoplasma basófilo e um 
núcleo esférico; 
 Células derivadas dos linfócitos B; 
 Abundantes no trato digestório dos seres vivos; 
 Responsáveis pela síntese e secreção de anticorpos; 
 Pouco numerosos (geralmente). 
 
Adipócitos: 
 Células grandes esféricas e com núcleo periférico; 
 Especializaas no armazenamento de triglicerídeos; 
 Origem nas células mesenquimais; 
 Unilocular (gotícula única de gordura) ou multilocular 
(várias gotículas de gordura); 
 Encontradas em pequenas quantidades: em maior, 
forma o tecido adiposo. 
 
Leucócitos: 
 Glóbulos brancos; 
 Células de defesa do organismo; 
 Naturais no sangue mas migram para o tecido 
conjuntivo por diapedese, onde aumentam e 
quantidade mediante a ação de micro-organismos e 
não retornam ao sangue, com exceção dos linfócitos; 
 Granulócitos ou agranulócitos. 
 
Tipo de célula Função 
Neutrófilo Fagositose de substâncias e 
organismos estranhos 
Eosinófilos Participação de reações alérgicas, 
destruição de parasitas 
Basófilo Participação em reações alérgicas 
Monócito Liberam agentes farmacológicos e 
controlam o processo inflamatório 
Linfócito Participação na resposta imunológica 
10 
 
 
 
Fibras 
Formadas por proteínas que se polimerizam e formam 
estruturas alongadas, como os tendões, as capsulas dos órgãos 
e as membranas do sistema nervoso. 
Fibras colágenas: 
 Coloração branca; 
 As mais frequentes por serem bastante resistentes 
à tração; 
 Colágeno tipo 1 e tipo 2; 
 Podem ser encontradas na pele, na cartilagem, na 
lâmina basal e nos músculos; 
 
Fibras reticulares: 
 Formadas por colágeno tipo 3 associados a glicídeos; 
 Finas e possuem alto teor de açúcar; 
 Altamente ramificadas e ligam o tecido conjuntivo aos 
tecidos vizinhos; 
 Arcabouço para órgãos hematopoiéticos, como baço e 
linfonodos. 
 
Fibras elásticas: 
 Coloração amarelada e seu principal componente é a 
elastina; 
 Grande capacidade de distensão; 
 Produzidas pelos fibroblastos e pelo músculo liso; 
 Elásticas: ocupação de elastina em toda a microfibrila; 
 Elaunínicas: oriundas do depósito crescente de elastina 
entre as microfibrilas oxilânicas; 
 Oxitalânicas: pequenos feixes de microfibrilas 
compostas de glicoproteínas. 
 
Tecido conjuntivo frouxo 
As fibras da matriz extracelular estão dispostas frouxamente, 
conferindo uma maior flexibilidade; 
As células que o formam são os fibroblastos e as fibras são as 
reticulares, que ficam organizadas em redes delicadas. 
Suporta estruturas sujeitas a pressões e atritos pequenos; 
Função de preencher os espaços entre as células musculares, 
suportar as células epiteliais e compor a derme, as cavidades e 
as glândulas do organismo; 
Importante na ligação entre outros tipos de tecido, juntando 
tecidos em órgãos e mantendo-os no lugar certo. 
 
Tecido conjuntivo denso 
Possui menos células que o tecido conjuntivo frouxo, porém o 
seu número de fibras colágenas é superior. 
Oferece resistência e proteção aos demais tecidos do corpo. 
Modelado: 
 Possui uma malha de fibras colágenas dispostas 
paralelamente entre si; 
 Esse arranjo garante uma resistência a pressões 
unidirecionais que atinjam o tecido; 
 Tendões e ligamento. 
 
Não-modelado: 
 Possui fibras de colágeno dispostas aleatoriamente, 
que formam uma rede tridimensional que suporta 
pressões multidimensionais; 
 É encontrado em capsulas que envolvem os órgãos, 
na derme e nas glândulas. 
 
 
Substancia fundamental 
Mistura complexa altamente hidratada: 
 GAGs, proteoglicanos e glicoprotrínas multiadesivas. 
Incolor, preenche espaço entre células e fibras; 
Lubrificação/barreira. 
 
 
Tecido adiposo 
11 
 
Tipo especial de tecido conjuntivo com predominância de células 
adiposas: adipócitos. 
Reserva energética do corpo (triglicerídios). 
Modela a superfície do corpo, isolamento térmico do organismo 
e proteção contra choques. 
Tecido adiposo comum/amarelo ou unilocular: 
 As células contêm apenas uma gotícula de gordura 
que ocupa quase todo o citoplasma; 
 A cor varia de branco a amarelo esculo, sendo 
influenciada pelos carotenos; 
 Encontrado em maior parte nos adultos; 
 Localização influenciada pela idade do indivíduo e entre 
órgãos; 
 Panículo adiposo: tende a desaparecer em certas 
áreas e aparecer em outras. 
As células do tecido adiposo são grandes, com uma fina camada 
de citoplasma, núcleo e nucléolo evidente. Possui vasos e nervos. 
Núcleo periférico com espaço branco não tão bem definido, 
variando de poliédrico e esférico. 
O órgão secretor é a Leptina, que atua no hipotálamo e gera 
sensação de saciedade. 
Tecido adiposo pardo ou multilocular: 
 Células com numerosas gotículas lipídicas e muitas 
mitocôndrias; 
 Vascularização abundante; 
 Distribuição limitada; 
 Abundante em animais que hibernam e em recém-
nascidos mas o tecido não cresce; 
 Em adultos, localiza-se principalmente nas regiões 
pélvica e escapular; 
 Regulação térmica/produção de calor; 
 Núcleo evidente e esférico; 
 Faixa de citoplasma bastante distinta na periferia da 
célula e carregado de gotículas lipídicas de vários 
tamanhos; 
 As células tomam um arranjo epitelioide, formando 
massa compactas em associação com capilares 
sanguíneos 
 
 
Tecido adiposo comum, amarelo ou unilocular: 
 Células com apenas uma gotícula de gordura que 
ocupa quase todo o citoplasma; 
 Grande com uma fina camada de citoplasma, núcleo e 
nucléolo evidente; 
 
 Quando isoladas, são células esféricas, tornando-se 
poliédricas no tecido adiposo pela compressão 
recíproca; 
 A cor varia entre o branco e o amarelo-escuro: 
Carotenos; 
 Praticamente todo o tecido adiposo encontrado em 
seres humanos adultos; 
 Localização influenciada pelo sexo e pela idade do 
indivíduo; 
 Panículo adiposo tende a desaparecer com a idade em 
certas áreas, desenvolvendo-se em outras; 
 Apresenta septos de conjuntivo, que contêm vasos e 
nervos; 
 Remoção de lipídios: necessidadeenergética; 
 Órgão secretor leptina, que atua principalmente no 
hipotálamo, diminuindo a ingestão de alimentos e 
aumentando o gasto de energia; 
 Se originam a partir de células derivadas do 
mesênquima, os lipoblastos, que acumulam gordura no 
seu citoplasma; 
 
Tecido Cartilaginoso 
Tecido que tem como principal função a sustentação do corpo, 
rígido, mas flexível, com resistência a forças de compressão 
(amortecedor) e recobre superfícies articulares. 
Não apresenta nervos ou vasos sanguíneos e linfáticos. 
Superfície lisa que permite o seu deslizamento com pouco ou 
nenhum atrito. 
Serve de molde para a formação dos ossos longos e possibilita 
o crescimento ósseo longitudinal. 
12 
 
 
Constituído por células denominadas condrócitos e por grande 
matriz fibrilar. 
Os condrócitos se alojam em pequenas cavidades da matriz, 
denominadas lacunas. São arredondados e grandes, encontrados 
em cavidades denominadas lacunas, que podem abrigar 1-4 
condrócitos. 
Quando jovens, os condrócitos são denominados condroblastos. 
 
A matriz é constituída por colágeno, além de macromoléculas 
de proteoglicanos, ácido hialurônico e glicoproteínas. Também 
apresenta moléculas de água ligadas a glicosaminoglicanos (água 
de solvatação) e atua na absorção de choques. 
Matriz fibrilar: colágenas + elásticas. 
Matriz não fibrilar: glicosaminoglicanos, proteoglicanos e 
glicoproteínas. 
Condroblastos são alongados, suas membranas apresentam 
curtos microvilos, possuem um grande núcleo, RER e complexo 
de golgiense bem desenvolvidos. Responsáveis por produzir a 
matriz extracelular e são as células precursoras dos 
condrócitos. 
Os condrócitos e os condroblastos tem origem das células 
mesenquimais. 
Quando dois ou mais condroblastos ficam presos em sua 
própria matriz cartilaginosa eles formam um grupo isógeno. 
Consistência firme da cartilagem: 
 Ligações eletrostáticas entre GAGs sulfatadas e o 
colágeno; 
 Grande quantidade de moléculas de água presa às 
GAGs; 
 Desprovido de vasos sanguíneos, linfáticos e nervos. 
 
Nutrição da cartilagem por capilares do conjuntivo (pericôndrio) 
e líquido sinovial (articulações). 
O pericôndrio é uma bainha de tecido conjuntivo denso, em sua 
maior parte, que envolve as cartilagens (exceto a 
fibrocartilagem e a cartilagem articular) e divide-se na camada 
externa celular e na camada interna fibrosa/com fibroblastos 
e vasos sanguíneos. 
 
Os periféricos são alongados e os centrais mais arredondados. 
Núcleo grande, nucléolo proeminente, citoplasma pouco corado, 
muitas mitocôndrias, RER e complexo de golgi desenvolvido. 
Os nutrientes chegam pelo sangue por difusão, através da água 
de solvatação e pelo bombeamento promovido pelas forças de 
compressão e descompressão. 
As funções do pericôndrio são, além da nutrição, a oxigenação, 
a eliminação de refungos metabólicos e fonte de novos 
condrócitos para o crescimento. 
Entre a cartilagem e o pericôndrio ocorre a diferenciação de 
células com potencialidade para se desenvolverem 
condroblastos, que se comportam como células tronco. 
Os proteoglicanos mais encontrados nas cartilagens são os 
agrecans, responsáveis pela hidratação do tecido cartilaginoso e 
ajudam nas demais funções do pericôndrio. 
Porção fibrosa: rica em tecido conjuntivo denso, fibroblastos e 
vasos sanguíneos. 
Porção condrogênica: rica em condroblastos. 
 
Formacao das cartilagens 
São inicialmente formadas no embrião a partir do mesênquima. 
Células mesenquimatosas retiram seus prolongamentos e 
tornam-se arredondadas. Multiplicam-se e formam aglomerados 
de células com citoplasma basófilo, os condroblastos. 
Inicia-se a síntese de matriz, afastando os condroblastos uns 
dos outros e aprisionando-os em lacunas dentro da matriz. 
Essas células aprisionadas ainda se dividem em grupos e a 
diferenciação ocorre do centro para a periferia. 
Crescimento intersticial: 
 Quase só ocorre nas primeiras fases de vida da 
cartilagem; 
 Divisão mitótica dos condrócitos; 
 As células-filhas são separadas em duas, o que 
conduz a uma substancial expansão da cartilagem a 
partir do seu interior. 
 
13 
 
 
Crescimento aposicional: 
 Ocorre a partir das células do pericôndrio; 
 Não acontece nas cartilagens articulares e 
fibrocartilagens; 
 Ocorre a partir do pericôndrio por diferenciação dos 
fibroblastos em condrócitos, que iniciam o processo 
de síntese da matriz; 
 À medida que a matriz se torna mais espessa e 
rígida, o crescimento intersticial deixa de ser viável e 
então só se dá por aposição; 
 As células condrogênicas sofrem divisão e se 
diferenciam em condroblastos, que começam a 
elaborar a matriz. 
 
 
Classificacao 
Hialina: 
 Tipo mais frequente; 
 Nariz, laringe, anéis da traqueia e brônquios, discos 
epifisários de ossos longos, superfícies articulares e 
maior parte do esqueleto apendicular e axial no 
embrião; 
 Em animais em crescimento encontra-se entre a 
epífise e a diáfise dos ossos longos no chamado disco 
epifisário, responsável pelo crescimento longitudinal 
desses ossos; 
 Composta de condrócitos em lacunas e fibras 
colágenas imersas em substância fundamental 
amorfa semelhante à gelatina; 
 Branca azulada/translúcida; 
 Forma o primeiro esqueleto do embrião e substituído 
pelo esqueleto ósseo; 
 Na MEC existem numerosas fibrilas de colágeno tipo 
2 associadas a proteoglicanas muito hidratadas e 
glicoproteínas adesivas; 
 Agregado molecular que mantem a rigidez da matriz e 
interage com as fibrilas colágenas (agrecana); 
 A MEC em torno dos condrócitos é pobre em 
colágeno e rica em condroitino sulfato, que contribui 
para basofilia e metacromasia (matriz territorial) 
entre as células mais afastadas. Já existe a presença 
de matriz interterritorial; 
 Matriz conjuntiva composta por colágeno 2, 6, 9, 10, 
11, fibrilas, proteoglicanos, glicoproteínas de adesão 
(condronectina) e fluido extracelular. 
 
 
Elástica: 
 Tuba auditiva, epiglote, cartilagem cuneiforme da 
laringe, orelha interna e externa; 
 Matriz extracelular possui enorme quantidade de 
material elástico na forma de fibras elásticas, visíveis 
na microscopia; 
 Semelhante à cartilagem hialina, apresentando além 
das fibras colágenas, as fibras elásticas; 
 Cor amarelada; 
 Ouvido externo, epiglote e conduto auditivo; 
 Possui pericôndio e cresce principalmente por 
aposição, porém menos sujeita à degeneração; 
 Faz parte das cartilagens corniculada e cuneiforme 
da laringe; 
 Matriz conjuntiva composta por colágeno tipo 2 e 
fibras elásticas. 
 
 
 
Fibrocartilagem: 
 Formado por condrócitos enfileirados entre fibras 
colágenas paralelas de diâmetro variável; 
 Forma transicional entre o tecido conjuntivo denso e a 
cartilagem; 
 Reúne fibras colágenas e componentes da matriz 
extracelular cartilaginosa; 
14 
 
 Capacidade de resistência à pressão mecânica, torção 
e tensão; 
 Discos intervertebrais, sínfise pubiana, inserção de 
tendões e ligamentos em ossos, meniscos da 
articulação do joelho e às vezes em locais onde o 
tecido conjuntivo denso reúne músculo; 
 Núcleo pulposo: centro gelatinoso, rico em ácido 
hialurônico, resistente á compressão; 
 Anel fibroso: circunda o núcleo pulposo constituído de 
fibrocartilagem e tecido conjuntivo denso na periferia, 
resistente à tração; 
 Condrócitos organizados em fileiras paralelas, 
alternados com feixes espessos de fibras colágenas; 
 Não possui pericôndrio e se caracteriza por 
apresentar grande quantidade de fibras colágenas e 
pouca substância fundamental e os condrócitos 
dispostos geralmente em fileiras; 
 Matriz acidófila composta por fibras de colágeno 1 
em formato de feixes e pouca substância 
fundamental. 
 
 
 
Tecido osseo 
Principal constintuinte do esqueleto. 
Sustentação e movimentação: sistema de alavancas e músculos 
esqueléticos. Proteção do encéfalo, coração, pulmões, medula 
óssea. Crescimento, reserva de minerais (cálcios, fosfato e 
outros íons) e absorve toxinase metais pesados. 
A nutrição dos ossos é feito pelos canalículos. 
O revestimento é feito pelo periósteo e endósteo. 
Tecido vascularizados e inervado, constituído por fosfato de 
cálcio e colágeno/fibroblastos. 
 
 
Osteócitos: 
 Células achatadas e maduras encontradas no interior 
da matriz óssea; 
 Ocupam lacunas onde partem os canalículos: cada 
coluna contém um osteócito; 
 Junções comunicantes; 
 Sua morte ocorre por absorção pelo osteoclasto; 
 Apresentam pouca atividade proteica mas mantém a 
matriz óssea. 
 
 
Osteoblastos: 
 Sintetizam a parte orgânica da matriz; 
 Colágeno tipo 1; 
 Proteoglicanos, glicoproteínas, osteonectina e 
osteocalcina; 
 A matriz óssea recém formada, adjascente aos 
osteoclastos, e que ainda não está calcificada e 
situada na periferia dessa matriz é o Osteóide; 
 Metabolismo ativo: célula jovem; 
 Produtora de proteína (complexo de golgi); 
 Concentra fosfato de cálcio (mineralização da matriz); 
 Os cubóides são muito ativos e os achatados são 
pouco ativos. 
 
 
 
Osteoclastos: 
15 
 
 Células gigantes, móveis, multinucleadas e ramificadas 
(irregulares); 
 Citoplasma granuloso; 
 Podem apresentar vacúolos; 
 Originam-se de percursores da medula óssea; 
 Lacunas de Howship são porções dilatadas dos 
osteoclastos, colocadas em depressões da matriz. 
 
 
A matriz óssea corresponde a 50% de parte orgânica (fosfato 
e cálcio) e a 50% de parte orgânica (fibras de colágeno tipo 1, 
proteoglicanos e glicoproteínas) que participam da calcificação e 
da rigidez garantida. 
O endósteo corresponde à superfície interna, células 
osteogênicas achatadas revestindo as cavidades dos ossos e 
tecido conjuntivo. 
O periósteo corresponde à superfície externa, com fibras 
colágenas e fibroblastos e fibras de Sharpey, e às células 
osteogênicas e tecido conjuntivo. Nutre e fornece novos 
osteoblastos. 
 
 
Tipos de tecido osseo 
Osso compacto: 
 Não há cavidades visíveis. 
 
Osso esponjoso: 
 Muitas cavidades intercomunicantes. 
 
Ossos longos: 
 Epífises, formadas por osso esponjoso; 
 Diáfise, compacta com osso esponjoso na parte 
interna; 
 Osso cortical, osso compacto. 
 
Ossos curtos: 
 Centro esponjoso; 
 Periferia coberta por camada compacta 
 
Ossos chatos: 
 2 camadas de osso compacto, a tábua interna e a 
tábua externa, separadas por osso esponjoso. 
 
A cavidade dos ossos esponjosos e canal medular são ocupados 
pela medula óssea. 
 
 
Histologicamente: 
 Imaturo ou primário: 
o Aparece primeiro no osso (temporário); 
o Pouco frequente em adultos; 
o Desenvolvimento embrionário e reparo de 
fraturas; 
o Fibras de colágeno irregular sem 
organização definida; 
o Mais facilmente absorvido pelo raio X; 
o Sutura dos ossos do crânio, alvéolos 
dentários, pontos de inserção dos tendões; 
o Maior proporção de osteócitos. 
 
 Maduro ou secundário: 
o Aparece depois e é definitivo; 
o Fibras de colágeno regular organizadas em 
lamelas; 
o Sistema de Havers ou ósteons; 
o No centro há um canal (de Havers); 
o Canais menores transversais (canais de 
Volkmann). 
 
16 
 
 
Histogenese 
Ossificação intramembranosa: 
 Ocorre no interior das membranas do tecido 
conjuntivo; 
 Ossos chatos; 
 Contribui para o crescimento dos ossos curtos e 
aumento da espessura dos ossos longos; 
 Vários centros de ossificação crescem radialmente; 
 Crânio de recém nascidos (fontanelas); 
 Membrana conjuntiva que não sofre ossificação: 
periósteo e endósteo. 
 
Ossificação endocondral: 
 Inicio sobre a peça de cartilagem hialina; 
 Ossos curtos e ossos longos; 
 Primeiro processo: 
o Cartilagem hialina sofre modificações; 
o Há hipertrofia dos condrócitos; 
o Redução da matriz cartilaginosa; 
o Mineralização; 
o Morte dos condrócitos por apoptose. 
 Segundo processo: 
o Cavidades condrócitos-capilares e células 
osteogênicas; 
o Diferenciam-se em osteoblastos; 
o Depósito de matriz óssea; 
o Tabiques de cartilagem calcificada; 
o Servem de ponto de apoio à ossificação. 
 O molde cartilaginoso possui parte média estreitada e 
extremidades dilatadas; 
 1° tecido: ossificação intramembranosa – pericôndrio; 
 Disco ósseo; 
 Células cartilaginosas hipertrofiam, morrem, e a 
matriz da cartilagem se mineraliza; 
 Vasos sanguíneos + células osteoprogenitoras = 
osteoblastos; 
 Camadas contínuas – tabiques cartilaginosos; 
 Síntese de matriz ósseo que mineraliza-se; 
 Centro primário de ossificação na parte média da 
diáfise; 
 Surgem os osteoclastos; 
 Absorção do tecido ósseo formado no centro da 
cartilagem; 
 Formando o canal medular; 
 Células hematógenas multipotentes: medula óssea; 
 Centros secundários de ossificação; 
 Tecido cartilaginoso reduzido de cartilagem articular ou 
cartilagem de conjugação ou disco epifisário. 
 
Cartilagem de conjugação: 
 Fica entre tecidos ósseos das epífises e da diáfise; 
 Zonas de diferenciação: 
o Zona de repouso – cartilagem hialina; 
o Zona de cartilagem seriada/proliferação; 
o Zona de cartilagem hipertrófica; 
o Zona de cartilagem calcificada; 
o Zona de ossificação. 
 
 
Articulares 
Estruturas de tecido conjuntivo que unem os ossos para 
formar os esqueletos. 
Classificação de acordo com o movimento: 
 Diartroses; 
 Sinartroses; 
 Anfiartroses. 
17 
 
 
 
Sinartroses: se divide conforme o tecido que une as peças. 
 Sinostose: 
o São desprovidos de movimento, unidos por 
tecido ósseo. 
 Sincondroses: 
o Articulações onde há movimentos limitados, 
peças ósseas unidas por cartilagem hialina. 
 Sindesmoses: 
o Articulações onde há movimentos limitados; 
o Peças ósseas unidas por um tecido 
conjuntivo denso. 
 
Diartroses: grande mobilidade, geralmente associadas a ossos 
longos. 
 Há uma cápsula que liga as extremidades ósseas; 
 Delimitam a cavidade articular; 
 Líquido sinovial, dialisado do plasma sanguíneo; 
 Superfícies revestidas por cartilagem hialina; 
 Deslizamento facilitado pelo ácido hialurônico; 
 Amortecer pressões intermitentes; 
 Cápsula interna: membrana sinovial com 2 tipos 
celulares semelhantes ao fibroblasto e aos 
macrófagos; 
 Cápsula externa de camada fibrosa com tecido 
conjuntivo denso. 
 
 
Tecido nervoso 
Formação na fase embrionária a partir do tubo neural e crista 
neural. 
Dividido em Sistema Nervoso Central (SNC) formado pelo 
encéfalo e pela medula espinhal, e o Sistema Nervoso 
Periférico (SNP) formado pelos nervos e gânglios nervosos. 
Recebe e transmite informações de neurônios e estímulos 
sensoriais representados por calor, luz, energia mecânica e 
modificações químicas do ambiente, permitindo que o corpo 
interaja, se adapte e reaja ao ambiente. 
Atuação direta e indireta no funcionamento das funções o 
organismo. 
 
 
Neuronios 
Recepção e sinalização de informações. 
Corpo celular/pericário= núcleo + parte do citoplasma e 
organelas. Função receptora e integradora de estímulos. 
Dendritos: ramificados e numerosos e constituem o principal 
local para receber os estímulos, células epiteliais sensoriais ou 
de outros neurônios. Aumentam consideravelmente a superfície 
celular, tornando possível receber impulsos trazidos por 
numerosas terminações axonais de outros neurônios. 
Axônio: prolongamento único, constante a maior parte e 
ramificado em sua terminação. Cada neurônio emite um axônio. 
Especializado na condução de impulsos que transmitem 
informações dos neurônios para outras células. Pode ou não 
conter bainha de mielina. 
Possui moléculas neurotransmissores que são liberadas para o 
meio extracelular por exocitose. 
 
Bainha de mielina: capa de tecido adiposo que protege as células 
nervosas. Envolve o axônio no SNC e é produzida pelos 
oligodendrócitos e no SNP pelas células de Schwann. 
Neurônio bipolar: um dendrito e um axônio. 
Neurônio multipolar: vários dendritos e um axônio. 
18 
 
Neurônio pseudounipolar: possui junto ao corpo celular um 
prolongamento único que se divide em dois, um vai pro SNP e 
outropro SNC. 
 
Neurônios motores: controlam órgãos efetores (glândulas 
exócrinas, endócrinas e fibras musculares). 
Neurônios sensoriais: estímulos do meio ambiente ou do próprio 
organismo. 
Interneurônios: estabelecem conexões entre neurônios 
formando circuitos complexos. 
Sinapses: região localizada entre neurônios onde agem os 
neurotransmissores, transmitindo o impulso nervoso de um 
neurônio a outro ou a uma célula muscular ou glândular. 
 
Sinapses elétricas são constituídas por junções comunicantes 
que possibilitam a passagem de íons entre células. 
Sinapses químicas: um sinal representado pela chegada de um 
potencial de ação (impulso nervoso) ao terminal axonal é 
transmitido a outra célula. 
Células de neuroglia ou glia: tipos celulares encontrados no SNC 
ao lado dos neurônios. 
 
Oligodendrócitos: seus prolongamentos se enrolam em volta dos 
axônios e produzem a bainha de mielina e o protegem e isolam 
os axônios emitidos por neurônios do SNC. 
Células de Shwann: presentes no SNP com a mesma função 
dos oligodendrócitos, porém cada uma delas forma mielina em 
torno de um curto segmento de um único axônio. 
Astrócitos: células de forma estrelada e que possuem função 
de nutrição e suporte dos neurônios, prolongamentos do 
citoplasma com feixes de filamentos proteicos. 
 Preenchimento dos espaços entre os neurônios; 
 Suporte físico e metabólico; 
 Desintoxicação; 
 Isolamento elétrico dos axônios amielínicos; 
 Transporte de material transportado pelo sangue 
para o neurônio e reação a lesões. 
Astrócitos fibrosos: prolongamentos menos numerosos e mais 
longos e ficam na substância branca. 
Astrócitos protoplasmáticos: ficam na substância cinzenta e 
tem mais prolongamentos, curtos e ramificados. 
Astrócitos mistos: presente em áreas de transição da SB e da 
SC. 
Células epididmárias; células epiteliais colunares baixas ou 
cuboides que revestem ventrículos do cérebro e o canal central 
da medula espinhal. Pode ser ciliada para promover 
movimentação do líquido cefalorraquidiano. 
Micróglia: pequena quantidade e prolongamentos cobertos por 
finas saliências parecidas com espinhos. Sentinela do sistema 
imunológico, promove fagocitose e citocinas anti-inflamatórias 
9fonte primária de citocinas pró-inflamatórias). 
 
Sistema Nervoso Central 
Há separação nos corpos celulares dos neurônios e seus 
prolongamentos, a substância branca e a cinzenta. Essa 
diferença de cor é por causa da distribuição de mielina. 
Substância cinzenta: apresenta uma cor escura 
microscopicamente e é formada principalmente por corpos 
celulares dos neurônios e células da glia. É o local do SNC onde 
ocorre sinapses e fica na camada superficial do cérebro 
constituindo o córtex cerebral.. 
Substância branca: não contém corpos celulares de neurônios. 
Constituída por prolongamentos e neurônios por células da glia. 
Fica na parte central do cérebro e no interior da substância 
encontram-se vários aglomerados de neurônios, formando ilhas 
de substância cinzenta, denominadas núcleos. 
 
Meninges: o SNC está contido e protegido na caixa craniana e 
no canal vertebral, envolvido por membranas de tecido 
conjuntivo – as meninges. 
19 
 
 
 Dura-máter: mais externa, mais espessa e mais 
resistente. Constituída por tecido conjuntivo denso 
rico em fibras colágenas e contínuo com o periósteo 
dos ossos da caixa craniana sem capacidade 
osteogênica. Rico em nervos e vasos. Envolve a 
medula espinhal que é separada do periósteo pelas 
vértebras (espaço epidural com tecido conjuntivo 
frouxo e adiposo). 
 Aracnoide: tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos. 
Revestimento da superfície como o da dura-máster e 
cria saliências em seios venosos que terminam em 
dilatações fechadas (vilosidades da aracnoide) que 
transfere líquido cefalorraquidiano para o sangue. 
 Pia-máter: muito vascularizada e aderente ao tecido 
nervoso. Segue as irregularidades do sistema nervoso 
central e penetra no tecido nervoso juntamente com 
os vasos sanguíneos. Superfície externa revestida 
por células achatadas que originam-se do mesênquima. 
O pia-máter que segue os vasos sanguíneos 
desaparece antes que estes se transformem em 
capilares. 
 
Plexos coroides: dobras altamente vascularizadas da pia-máter 
que fazem saliências para o interior dos ventrículos. Tecido 
conjuntivo frouxo revestido por epitélio simples, cúbico ou 
colunar baixo, derivado do tubo neural. Secreta líquido 
cefalorraquidiano. 
Líquido cefalorraquidiano: ocupa o canal central da medula, o 
espaço subaracnóideo e os espaços perivasculares. Protege o 
SNC contra traumatismos externos. Produzido de forma 
contínua pelos plexos coroides e capilares sanguíneos do 
cérebro. Absorvido pelas vilosidade aracnoides. 
Barreira hematocefálica: dificulta a passagem de certas 
substâncias do sangue para o tecido nervoso. Junções oclusivas 
entre as células endoteliais. 
 
Sistema Nervoso Periferico 
Nervos + Glânglios. 
Nervos: agrupamento de fibras nervosas (axônios e suas 
bainhas envoltórias) formando os feixes. O tecido de 
sustentação é uma camada externa de tecido conjuntivo denso 
(epineuro), e cada feixe é revestido por uma bainha de várias 
camadas de células achatadas e justapostas (perineuro), unidas 
por junções oclusivas, servindo de barreira à passagem de 
macromoléculas. 
 Nervos sensitivos: apenas fibras de 
sensibilidade/sensoriais (aferentes); 
 Nervos motores: apenas fibras que levam as 
mensagens aos efetores; 
 Nervos mistos. 
 
Gânglios: acúmulo de neurônios fora do SNC: corpos unicelulares 
e prolongamentos. 
 Sensoriais: recebem fibras aferentes que levam 
impulsos da periferia para o SNC; 
 Do sistema autônomo: eferentes. Formações bulbosas 
ao longo dos nervos. 
 
Fibras nervosas: se agrupam em feixes e dão origem aos 
nervos motores e sensoriais. 
 Fibras mielínicas: axônios de maior calibre envolvidos 
pelas células de Schwann ou pelos oligodendrócitos 
formando dobras enroladas em espiral; 
 Fibras amielínicas: envolvidas por uma única camada 
da célula de suporte. 
 
Sistema Nervoso Autonomo 
Controle da musculatura lisa (involuntário) e automático do corpo 
(como a respiração e temperatura). 
Simpático: alterações no organismo em situações de estresse 
ou emergência, deixando o indivíduo em estado de alerta, e 
preparado para luta ou fuga. 
Parassimpático: fazer o organismo retornar ao estado de 
calma. 
20

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