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Simulado Terceira Geração Modernista

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Simulado Terceira Geração Modernista
NOME:_________________________________________________ TURMA:______________
1. Pergunta 1 de 10
(Mackenzie SP/2018)
Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa,entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: “E você fica com o livro por quanto tempo quiser.” Entendem? Valia mais do que me dar o livro: “pelo tempo que eu quisesse” é tudo o que uma pessoa, grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito. Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A felicidade sempre ia ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar… Havia orgulho e pudor em mim. Eu era uma rainha delicada.
Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo. Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
“Felicidade Clandestina”, Clarice Lispector
Considere as afirmações abaixo, que estabelecem uma comparação entre o poema de Paulo Leminski e o trecho do conto de Clarice Lispector:
I. Tanto o poema quanto o fragmento selecionado do conto são reflexões sobre o processo de amadurecimento de um indivíduo;
II. Enquanto o poema de Leminski aborda o tema do amadurecimento com o uso do humor, o conto de Lispector escolhe um registro mais intimista para o mesmo tema;
III. A última frase do trecho de “Felicidade clandestina” mostra que a personagem que ficou com a posse do livro não deu nenhum passo em direção à vida adulta.
Assinale a alternativa correta.
·  Todas as afirmativas estão corretas.
·  Estão corretas as afirmativas I e II.
·  Estão corretas as afirmativas II e III.
·  Nenhuma das afirmativas está correta.
·  Estão corretas as afirmativas I e III.
Pergunta 2 de 10
(UERJ/2018)
Considere o romance A hora da estrela, de Clarice Lispector.
Como a nordestina, há milhares de moças espalhadas por cortiços, vagas de cama num quarto, atrás de balcões trabalhando até a estafa. Não notam sequer que são facilmente substituíveis e que tanto existiriam como não existiriam.
O romance enfatiza que a personagem Macabéa vive a realidade de milhares de moças, como exemplifica o trecho citado.
Essa ênfase critica o processo sofrido por todas elas de:
·  humilhação intelectual
·  rivalidade geracional
·  empobrecimento moral
·  alienação social
Pergunta 3 de 10
(PUCCamp SP/2016)
Por vezes, a literatura pode se pautar por diferentes tempos: há o tempo da história narrada, de sua sequência cronológica, e há o tempo da linguagem que processa essa história. A linguagem experimental do irlandês James Joyce reinterpreta, em pleno século XX, a história mítica de Ulisses. No Brasil, há uma ocorrência similar, se pensamos em Grande sertão: veredas, romance onde Guimarães Rosa articula magistralmente dois planos temporais:
·  a história do passado colonial e o registro das velhas crônicas medievais.
·  o ritmo cantante da lírica e a urgente denúncia política.
·  o universo arcaico do sertão e a expressão linguística ousada e inventiva.
·  a corrosão nostálgica da memória e a busca de uma nova mitologia.
·  o desapego às crenças do passado e a obsessão pelo experimentalismo estético.
Pergunta 4 de 10
(Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública/2017)
Sobretudo um dia virá em que todo meu movimento será criação, nascimento, eu romperei todos os nãos que existem dentro de mim, provarei a mim mesma que nada há a temer, que tudo o que eu for será sempre onde haja uma mulher com meu princípio, erguerei dentro de mim o que sou um dia, a um gesto meu minhas vagas se levantarão poderosas, água pura submergindo a dúvida, a consciência, eu serei forte como a alma de um animal e quando eu falar serão palavras não pensadas e lentas, não levemente sentidas, não cheias de vontade de humanidade, não o passado corroendo o futuro! O que eu disser soará fatal e inteiro!
LISPECTOR, Clarice. Perto do Coração Selvagem.
Disponível em: <http://www.olhardireto.com.br/conceito/colunas&gt;.
Acesso em: jan. 2017.
No fragmento da obra “Perto do Coração Selvagem”, de Clarice Lispector, o uso do futuro, nas formas verbais que dão progressão ao texto, tem como principal objetivo
·  convidar o leitor a refletir sobre as escolhas feitas no momento vivido e as consequências que elas podem acarretar logo a seguir.
·  idealizar um futuro marcado pela delicadeza, fragilidade e sensibilidade, características próprias do perfil feminino.
·  comparar experiências favoráveis experimentadas no presente narrativo com a instabilidade e a incerteza do que poderá ser vivenciado mais adiante.
·  problematizar o porvir como o tempo da hesitação, da insegurança, mas também da força e da satisfação.
·  evidenciar o decidir-se da locutora pelo devir na afirmação positiva à vida, rejeitando os limites do eu, o medo, a dúvida, o atual modo estagnado de viver.
Pergunta 5 de 10
(IFPE/2017)
LAÇOS DE FAMÍLIA
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
— Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
— Não esqueci de nada…, recomeçou a mãe, quando uma freada súbita do carro lançou-as uma contra a outra e fez despencarem as malas. — Ah! ah! – exclamou a mãe como a um desastre irremediável, ah! dizia balançando a cabeça em surpresa, de repente envelhecida e pobre. E Catarina?
Catarina olhava a mãe, e a mãe olhava a filha, e também a Catarina acontecera um desastre? seus olhos piscaram surpreendidos, ela ajeitava depressa as malas, a bolsa, procurando o mais rapidamente possível remediar a catástrofe. Porque de fato sucedera alguma coisa, seria inútil esconder: Catarina fora lançada contra Severina, numa intimidade de corpo há muito esquecida, vinda do tempo em que se tem pai e mãe. Apesar de que nunca se haviam realmente abraçado ou beijado. Do pai, sim. Catarina sempre fora mais amiga. Quando a mãe enchia-lhes os pratos obrigando-os a comer demais, os dois se olhavam piscando em cumplicidade e a mãe nem notava. Mas depois do choque no táxi e depois de se ajeitarem, não tinham o que falar – por que não chegavam logo à Estação?
LISPECTOR, C. Laços de Família.
Rio de Janeiro: Rocco, 1998.
O texto reproduz um trecho do conto “Laços de Família”, de Clarice Lispector, retratando um momento peculiar que se repete na obra da autora. A peculiaridade da passagem se justifica porque
·  ocorreum posicionamento feminista, representado no trecho acima pela comparação entre a mãe e o pai de Catarina.
·  a narrativa se dá em primeira pessoa, o que permite amplo espaço para o fluxo de consciência, de Catarina.
·  ocorre a epifania, momento de revelação, Catarina se redescobre e redescobre a mãe quando o táxi freia e elas se chocam.
·  o número de personagens é reduzido, permitindo que as características psicológicas de Catarina e Severina, por exemplo, sejam minuciosamente descritas.
·  há reflexão metalinguística, o que, no conto Laços de Família, é representado pela repetição insistente do autoquestionamento de Severina: “Não esqueci de nada?”.
Pergunta 6 de 10
(UNCISAL/2018)
O quadro denominado “A Louca do Jardim”, de Gilvan Samico, 1963, faz parte do movimento cultural de valorização da arte brasileira conhecido como Movimento Armorial. “Criado na década de 70 pelo escritor paraibano Ariano Suassuna, o Movimento Armorial surge com o objetivo de lutar contra o processo de descaracterização e alienação da cultura brasileira”. (COSTA, 2007, p.11).
Em relação ao Movimento Armorial, é correto afirmar que
·  é fundamentalmente audiovisual, tendo como melhor expressão dessa característica a obra “O auto da compadecida” de Ariano Suassuna.
·  utiliza instrumentos de conhecimento popular, como o oboé, o fagote, a flauta transversal, o violino e a tuba, no que diz respeito à expressão musical.
·  apresenta, em seu repertório, distintas formas de manifestações estéticas, como a música, a xilogravura, o cordel, a tapeçaria, entre outros.
·  retrata elementos culturais trazidos ao Brasil pelos holandeses no século XVII, os quais se misturaram ao folclore nacional, principalmente na região sul.
·  é fundamentalista e o trabalho “O auto da compadecida” de Ariano Suassuna é um exemplo que expressa seu radicalismo teológico cultural.
Pergunta 7 de 10
(UNIFOR CE/2017)
(…), estando tão ocupada, viera das compras de casa que a empregada fizera às pressas porque cada vez mais matava serviço, embora só viesse para deixar almoço e jantar prontos, dera vários telefonemas tomando providências, inclusive um dificílimo para chamar o bombeiro de encanamentos de água, fora à cozinha para arrumar as compras e dispor na fruteira as maçãs que eram a sua melhor comida, embora não soubesse enfeitar uma fruteira, mas Ulisses acenara-lhe com a possibilidade futura de por exemplo embelezar uma fruteira, viu o que a empregada deixara para jantar antes de ir embora, pois o almoço estivera péssimo, enquanto notara que o terraço pequeno que era privilégio de seu apartamento por ser térreo precisava ser lavado, recebera um telefonema convidando-a para um coquetel de caridade em benefício de alguma coisa que ela não
entendeu totalmente mas que se referia ao seu curso primário, graças a Deus que estava em férias, fora ao guarda-roupa escolher que vestido usaria para se tornar extremamente atraente para o encontro com Ulisses que já lhe dissera que ela não tinha bom-gosto para se vestir, lembrou-se de que sendo sábado ele teria mais tempo porque não dava nesse dia as aulas de férias na Universidade, pensou no que ele estava se transformando para ela, no que ele parecia querer que ela soubesse, supôs que ele queria ensinar-lhe a viver sem dor apenas, ele dissera uma vez que queria que ela, ao lhe perguntarem seu nome, não respondesse “Lóri” mas que pudesse responder “meu nome é eu
[…].
(LISPECTOR, Clarice. Uma aprendizagem ou o livro dos prazeres.
Rio de Janeiro: Rocco, 1998)
Sobre a literatura de Clarice Lispector NÃO é uma afirmativa correta:
·  Traz como característica a presença do narrador personagem.
·  Representa uma tendência intimista da moderna literatura brasileira.
·  Demonstra preocupação com a possibilidade das palavras representarem sensações.
·  É o retrato da crise do próprio indivíduo: consciência e inconsciência.
·  Há uma revalorização da linguagem na exploração de novos significados.
Pergunta 8 de 10
(PUC RS/2017)
Leia o trecho a seguir, retirado da obra Morte e vida severina, de João Cabral de Melo Neto, e compare-o com o quadro Os retirantes, de Candido Portinari.
– Desde que estou retirando
só a morte vejo ativa,
só a morte deparei
e às vezes até festiva;
só a morte tem encontrado
quem pensava encontrar vida,
e o pouco que não foi morte
foi de vida severina
Todas as alternativas apresentam afirmações corretas, EXCETO:
·  O tom sombrio do quadro revela o tema da morte a partir de elementos como o aspecto físico dos personagens, a aridez em volta e os pássaros negros que os acompanham.
·  No poema, há a oposição constante entre vida e morte, o que vai de encontro à temática abordada no quadro, já que, na representação da família, as crianças mostram que a vida é mais forte do que a morte.
·  O tratamento social conferido aos temas da seca, da fome e da morte é recorrente em romances, poemas, quadros e filmes brasileiros a partir do anos 30.
·  Severino serve de metonímia para retirantes, tema que é referido tanto no poema quanto no título do quadro.
·  A vida severina aparece como um contraponto à morte, embora não seja necessariamente mais positiva do que ela.
Pergunta 9 de 10
(Fac. Israelita de Ciênc. da S. Albert Einstein SP/2017)
As ancas balançam, e as vagas de
dorsos, das vacas e touros, batendo
com as caudas, mugindo no meio,
na massa embolada, com atritos de
couros, estralos de guampas, estrondos
e baques, e o berro queixoso do gado
junqueira, de chifres imensos, com
muita tristeza, saudade dos campos,
querência dos pastos de lá do sertão …
“Um boi preto, um boi pintado,
Cada um tem sua cor.
Cada coração um jeito
De mostrar o seu amor.”
Boi bem bravo, bate baixo, bota baba,
boi berrando …
Dança doido, dá de duro, dá de dentro,
dá direito … Vai,
Vem, volta, vem na vara, vai não volta,
vai varando …
“Todo passarinh’ do mato
Tem seu pio diferente.
Cantiga de amor doído
Não carece ter rompante …”
O trecho acima integra o conto O Burrinho Pedrês, da obra Sagarana, escrita por João Guimarães Rosa. Dele é correto afirmar que
·  descreve o movimento agitado dos bois por meio de uma linguagem construída apenas pelo emprego abusivo de frases nominais e de gerúndios.
·  apresenta um jogo entre a forma poética e a prosaica e, em ambos os gêneros, é possível constatar a presença de ritmo marcado pelo uso de redondilhas.
·  há presença significativa de figuras sonoras como as aliterações que emprestam ao texto ritmo duro e pesado, impedindo a musicalidade e o lirismo próprios da arte popular.
·  há uma mistura de textos narrativos e textos poéticos que quebra a sequência do conto e oferece ao leitor um texto de duvidosa qualidade estética.
Pergunta 10 de 10
(ENEM/2017)
Dois parlamentos
Nestes cemitérios gerais
não há morte pessoal.
Nenhum morto se viu
com modelo seu, especial.
Vão todos com a morte padrão,
em série fabricada.
Morte que não se escolhe
e aqui é fornecida de graça.
Que acaba sempre por se impor
sobre a que já medrasse.
Vence a que, mais pessoal,
alguém já trouxesse na carne.
Mas afinal tem suas vantagens
esta morte em série.
Faz defuntos funcionais,
próprios a uma terra sem vermes.
MELO NETO, J. C. Serial e antes. Rio de
Janeiro: Nova Fronteira, 1997 (fragmento).
A lida do sertanejo com suas adversidades constitui um viés temático muito presente em João Cabral de Melo Neto. No fragmento em destaque, essa abordagem ressalta o(a)
·  nivelamento do anonimato imposto pela miséria na morte.
·  indiferença do sertanejo com a ausência de seus próximos.
·  aspecto desumano dos cemitérios da população carente.
·  tom de ironia para com a fragilidade dos corpos e da terra.
·  inutilidade de divisão social e hierárquica após a morte.

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