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Resumpo EMERGENCIA VETERINARIA

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URGÊNCIA X EMERGÊNCIA 
Pode esperar um pouco X Risco eminente de morte 
 
PIOMETRITE - Depende!!! Rompido é emergência 
 Vômito, diarreia, desidratação 8% é Urgência - estabilizar antes de ir para a cirurgia. 
DILATAÇÃO VOLVO GÁSTRICA - Emergência 
 
AVALIAÇÃO E TRIAGEM 
Identificar o mais crítico Ex físico engloba anamnese + ex físico 
FOCAR no sist resp., neuro, circulatório e renal (produção urinária - avaliar bexiga se está 
palpável, se tem obstrução). 
 
TRIAGEM serve para identificar o paciente + crítico, direciona o trat para a doença mais grave 
(letal). Otimizar rec humano e material e dar ideia de prognóstico. Se pac for classificado como 
emerg tem risco de óbito - avisar o tutor. 
Primeiro momento do atend, focada no risco de óbito, decidir quem atende primeiro, ex físico 
rápido e direcionado. 
DIAGNÓSTICO não é obrigatório na triagem e na emerg. Explica o que o animal está 
apresentando e as possibilidades que podem causar isso. 
 
ESCALAS TRIAGEM NA VETERINÁRIA: Animal trauma, 
ATT (Hayes) + detalhada leva + tempo, usada + em pesquisas e pac com trauma, 
Adapt Manchester (Ruys), parecida com a humana, 5 cores de acordo com o tempo de espera. 
Modelo de classes (Rabello), + fácil de aplicar na rotina - olhar tabela nos slides 
CLASSE I atend imediato, inconsciente, choque, parada cardioresp 
CLASSE II respira mal ou ventila mal 10m CLASSE III atender na primeira hora 
CLASSE IV pode esperar + um tempo – tutor percebe que tem algo errado mas não sabe dizer 
o que é. 
FAZER QUARTETO DE EMERG E TALVEZ US RÁPIDO ABDOMINAL E TÓRAX 
NUNCA SUBESTIME O PAC IV OU ELE SERÁ SE I AMANHÃ! 
 
 
HORA DE OURO - período em que ocorrem os óbitos de pac graves. Nas primeiras horas (+ 
chances de sucesso trat) se não houver atend rápido e reanimação. 
Os que morrem após o atend pode ser pq não chegaram na hora de ouro ou não foram feitos 
os proc necessários. 
 
EXEMPLOS 
 
1) ATROPELADO - fratura exposta no fêmur e hematomas (+ importante) na reg 
abdominal. SEMPRE investigar se tem hemorragia interna, limpar a ferida é secundário. 
Já passou 24h, tutor não viu o animal urinar, sem bexiga palpável (possível ruptura vesical) 
 
2) EDEMA PULMONAR (origem cardio) chega com dispneia, cianótico, nível 
consciência baixo, tutor relata que toma ENALAPRIL, FUROSEMIDA, PIOBENDAM 
 
3) POODLE CARDIOPATA – espuma na cav nasal e oral. 1º retira a espuma e depois 
fornece Oxig. Pensa em edema pulmonar (líq pulmão) dispneia exp ou mista, restritivo, 
crepitação, síncrone. Tratamento FUROSEMIDA 
 
4) DESCONFORTO RESPIRATÓRIO - Posição ortopneica (cotovelo abduzido, cabeça e 
pescoço distendido) , sons de via aérea alta, alteração FR, boca aberta 
TAQUIPNEIA – pode ser hipoxemia, hipovolemia, stress, dor distensão abdominal 
 
5) EFUSÃO PLEURAL, PNEUMOTÓRAX OU HÉRNIA DIAFRAG - 
Força para colocar o ar para fora, assíncrone, dispneia expirat. Prob resp inferior, espaço 
pleural. Ausculta percebe abafamento sons cardíacos, pois o líq no tórax abafa o som. 
Hipofonese de bulhas. 
Fazer TORACOCENTESE, (diag e terapêutica), enfia a agulha no tórax, se vier ar pneumotórax) 
se vier líq (efusão pleural) se vier conteúdo intestinal (hérnia diafrag – cirurgia) 
 
6) PARALISIA DA LARINGE 
Dispneia inspiratória com ausculta de estridor, pode ser paralisia da laringe. 
 
 
7) HEMORRAGIA 
Animal sangrando perde vol sanguíneo. Se isso acontece, aumenta FC, taquicardia. 
Faz vasoconstrição periférica, extremidades frias., TPC prolongado, mucosa pálida, pulso 
fraco, ausência de borborígmos intestinais. 
Hemorragia Intraabdominal, não identifica de onde vem, pode fazer cirurgia de controle de 
danos. Pode fazer empacotamento, cauda de sereia. 
 
8) POSSÍVEL RUPTURA VESICAL 
Gato com dificuldade de urinar, tutor não viu urinar nas últimas 24h 
 
9) GATO OBSTRUÍDO 
Palpa a bexiga e está gigantesca, bradicardia, alteração do nível de consciência. Tem 
hipercalemia (Potássio alto), induz arritmias e bradicardia. Geralmente chega com acidose, 
Não fazer NaCl 0,9%, usar RL. 
Precisa anestesiar, fornecer o2, sondar para desobstruir, ficar internado para avaliar motivo, 
US, sangue, EQU. Orientar tutor qt aos gastos e tempo de internação. 
 
10) NEOPLASIA 
Animal com neoplasia, massa grande, oprimindo a traqueia e laringe. Difícil de operar. Para 
dar qualidade de vida fazer TRAQUEOSTOMIA 
Fluido com RL 
 
11) PARALISIA DE LARINGE 
Pac fez CRICO, conseguindo respirar, vai fazer cirurgia de lateralização de laringe. O pós 
operatório envolve muito edema e acúmulo de secreção. Faz traqueostomia temporária, 
junto com a cirurgia da laringe, para que no pós operatório tenha uma via aérea disponível. 
 
12) PNEUMONIA 
CACHORRO DISPNEIA EXPIRATÓRIA, síncrona, crepitação na ausculta. Fazer diurético ou ATB. 
 
 
 
 
13) CADELA DESIDRATADA E HIPOVOLÊMICA 
DESIDRATAÇÃO 10%, INDÍCIOS HIPOVOLEMIA, TAQUIC, MUCOSAS PÁLIDAS, TPC 
PROLONGADO, BORBORÍGMOS DIMINUÍDOS. 12kg 
Fazer 1ª prova de carga 20x12=240ml em 30m 
Melhorou um pouco, FC de 140 foi para 130, mucosas mais coradas e borborígmos ainda 
diminuídos. Faz a 2ª prova de carga, 240ml em 30m. Responde mas segue desidratada. 
Parte para repor desidratação, 12x8x10=960ml/6h Passada as 6h calcula perdas e 
manutenção, 480+851ml=1331ml/24h Desconta as provas de carga: 131-480ml=851ml/24hs 
e reavalia novamente. 
 
14) GATO HIPOTERMIA, DESIDRATADO, HIPOVOLEMIA 
NÃO pode fazer prova de carga. Tem que aquecer antes, 35º 
Se coloca para aquecer e demora muito, gato pode desligar o simpático, e não faz 
vasoconstrição, pode aumentar hipovolemia. Entrar com vasopressor associado a fluído lenta. 
Depois fazer desmame vasopressor. 
 
15) ANIMAL DESIDRAT COM INÍCIO DE HIPOVOLEMIA MAS SEM ALTERAÇÃO 
DE TODOS OS PARÂMETROS 
ESTÁ normotenso, faz reposição da desidratação. 4 a 6h (perde rápido repõe rápido), com 
cristalóide 
__________________________________________________________________________ 
SEQUÊNCIA DE ATENDIMENTO 
ANAMNESE 
Pode ser feita na triagem e seguir durante a abordag primária. Se estiver em equipe segue a 
abordag primária enquanto outra pessoa faz anamnese. 
Se estiver sozinho, pega algumas inf com o tutor na triagem, leva o animal para atendimento 
e depois retoma com o tutor. 
ANAMNESE DE EMERG rápida, máx 1 m, e direcionada investigar prob principal. 
Tutor preenche CAPUM (Cena/queixa principal, alergia, passado/cirurgias prévias, última 
refeição, medicamentos) 
 
 
 
 
LEVANTAMENTO INF POR TELEFONE (raro tutor ligar antes) 
Se ligar perguntar natureza da lesão, respirando? Cor mucosas, consciente, sangramento, 
vomito qto tempo 
Orientar como conduzir o animal até a clinica e prestar primeiros socorros 
EX. Fratura exposta: tutor cobrir com panos úmidos e limpos, se tem hemorrag ativa fazer 
torniquete(pode causar necrose, soltar a cada 15m) 
Trauma importante, trazer numa maca ou toalha, numa tábua firme. Cuidar mordedura em 
função da dor. 
___________________________________________________________________________ 
TRIAGEM 
1º momento do atendimento, focada no risco de óbito, decidir quem atende primeiro de 
acordo com a gravidade, exame físico rápido e direcionado. 
DIAGNÓSTICO NÃO É OBRIGATÓRIO NA TRIAGEM E NA EMERGÊNCIA (explica ao tutor o 
que o animal está apresentando e as possibilidades que podem estar causando isso. 
EMERGÊNCIA identifica e trata o problema. 
Na emergência devemos conseguir fazer o QUARTETO e talvez US rápido abdominal e tórax. 
Usar o A B C D E da emerg 
A Vias aéreas 
B boa respiração 
C circulação 
D dor inconsciência 
E exposição, intoxicação 
 
ABORDAGEM PRIMÁRIA 
No momento em que identificar o prob tratar. Se tem uma sala com vários pacientes, usa a 
escala Rabelo para classificar e organizar o atendimento. 
Através do exame físico, compreendemos o que está acontecendo.Dá ideia dos órgãos mais 
vitais do paciente. 
A triagem acaba sendo junto com a abordagem primária. Identifica o problema e já vai 
tratando. 
 
 
ABORDAGEM SECUNDÁRIA 
Reavaliar e ver se está respondendo 
A Crash plain (olhar tabela no slide) 
Cullen pode indicar fratura de pelve, pode provocar hemorragia peritoneal. 
 
__________________________________________________________________________ 
A Avaliação inicial, abord primária. 
1º verificar vias aéreas, patência via, verificar cav nasal e boca (Abrindo a boca laringoscópio), 
se tem sangue ou secreção cav nasal, se tem obstrução, hipóxia, hipoventilação (A e B) 
Na emergência precisamos de LARINGOSCÓPIO, para diagnóstico e terapêutica. Permite 
inspecionar se está obstruído ou não. Se consegue introduzir o traqueotubo se for preciso. 
Padrão respiratório, pode ser indício de prob via aérea. FR padrão, dispneia inspiratória, 
ruídos. 
Em caso e OBSTRUÇÃO pode ser CE, Trauma face, edema glote (choque), neoplasia. Spirr 
secreção, intubar, procedimentos mais invasivos. 
 
B No ar ambiente tem 21% de O2 e 78% N 
RESPIRAÇÃO BOA = VENTILAÇÃO (mov torácico, entrada e saída de ar) + OXIGENAÇÃO 
(hematose, troca gasosa) 
IMPORTANTE O EXAME FÍSICO: inspeção, palpação e auscultação. 
Mesmo com a via patete e fornecendo O2 pode não estar com uma boa respiração. Pode ser 
por incapacidade dos músculos intercostais, de expansão do tórax. 
Para não ser hipóxia, ideal é PaO2 entre 80 e 100mmHg. 
Hígido SpO2 > 95% Está respirando, apneia, resp agônica, geralmente faz mov com a boca. 
 
 
 
Verificar FR e esforço(taquipneia, bradipneia, dispneia...) 
Olhar parede tórax e abdomen, se tem mov anormais - Fisiológico é costoabdominal, 
auscultar 4 a 5 pontos arco costal ambos os lados. 
Observar coloração das mucosas (cianóticas, geralmente sinal tardio e grave de hipóxia - 70% 
saturação) 
Oximetria. Pac saturando de 93% para baixo sinal de alerta. 
Tem mais dispneia expiratória ou mista. Verificar ruídos, pode ou não ter ruídos. 
PNEUMONIA, EDEMA E CONTUSÃO vão ter ruídos (estertor, crepitação) 
PROBLEMA NA PLEURA geralmente abafamento de ruídos 
Se for preciso fornecer O2 ou auxiliar na ventilação do paciente 
Animal respirando só torácico, pensa em prob abdominal (volvo gastrico, hemorragia intra 
peritoneal, prenhez, pancreatite) 
Se estiver resp só abdominal, pensa em prob torácico. 
Palpar (cabeça, pescoço e tórax), inspeção (US torácico rápido), Observar cor mucosas 
__________________________________________________________________________ 
Se tiver que tratar congestão, remover líquidos tórax TORACOCENTESE 
TORACOCENTESE, se for ar ou líq drena, se for hérnia vai cirurgia. 
Materiais Toracocentese: torneira de 3 vias, se não tiver, usar pinça hemostática. Escalpe 
22g, seringa 20ml, pode ter extensor mas não é necessário. SEMPRE sistema fechado, já entra 
no paciente conectado para evitar causar pneumotórax. 
Cuidados na Toracocentese, deixa O2 no focinho, se precisar entre o 7 e 9 espaço intercostal. 
Animal obeso é difícil palpar o espaço intercostal. Pegar o cotovelo do animal e encostar no 
tórax. A ponta do cotovelo costuma ficar o 5º espaço, cota mais 3 para trás. Dec esternal é a 
melhor posição. 
Efusão, inclina o escalpe para baixo para o líq descer. Pneumotórax, vira escalpo para cima 
porque o ar tende a subir. 
Cuidar bisel, sempre voltado para mediastino. Sempre drenar os dois lados. 
SEMPRE pulsionar a parte cranial da costela, pois no caudal passam veias, artérias e nervos. 
Ao final deixar um pouco negativo a puxada da seringa para reestabelecer a pressão 
negativa. 
 
 
DRENO TORÁCICO 
PROCEDIMENTO cirúrgico, no bloco. 
INDICAÇÕES: PACIENTES QUE PRECISAM DE TORACOCENTESES CONSECUTIVAS, SECREÇÃO 
GROSSA QUE NÃO CONEGUE DRENAR, PÓS CIRURGIA TORÁCICA, RESOLUÇÃO HÉRNIA 
DIAFRAG PARA REESTABELECER PRESSÃO NEGATIVA. 
VANTAGENS: ficando com dreno podemos fazer analgesia, lidocaína e morfina ou só 
morfina. 
___________________________________________________________________________ 
 
SINAIS DE DESCONFORTO RESPIRATÓRIO Posição ortopneica (cotovelos abduzidos, 
cabeça e pescoço distendido), sons de via aérea alta, aumento FR ou diminuição da FR, 
respirar boca aberta (GATO é problema!) 
 
ESPIRAÇÃO E INSPIRAÇÃO 
Geralmente 1 inspirando e 2 expirando 
Esforço para INSPIRAR, geralmente doença vias aéreas sup, ou extratorácicos (cav nasal, 
laringe, traqueia cervical (cabeça e pescoço), pode ser prenhez, torção volvo gást, tumor 
Esforço para EXPIRAR, doença pulmonar ou intratorácicos, (parênquima pulmonar, 
brônquios, espaço pleural - pleura visceral envolve pulmão, pleura parietal recobre a parede 
do tórax). 
EXPIRAÇÃO - mov SÍNCRONE - prob no pulmão Parênquima 
ASSÍNCRONE - geralmente prob no espaço pleural 
 
PADRÃO DE DISPNEIA Tentar imitar a resp do pac para identificar o prob. 
 
DISPNEIA INSPIRATÓRIA O esforço maior está em colocar o ar para dentro, provável prob 
no trato respiratório superior ou extratorácico. 
Da traqueia cervical para cima. Som ESTRIDOR, paralisia da laringe. 
 
 
 
 
DISPNEIA EXPIRATÓRIA dificuldade de colocar o ar para fora, provável problema no trato 
inferior (traqueia torácica, brônquios, bronquíolos, parenq pulmonar, espaço pleural) 
Dispneia expirat com crepitação ou abafamento, gato, hipofonese de bulhas pensamos em 
algumas manobras (Não adianta furosemida, tem que fazer toracocentese). 
Dispneia expirat padrão síncrone, cão, crepitação na ausculta, pode ser pneumonia (fazer 
diurético ou ATB). 
 
DISPNEIA MISTA inspiratória e expiratória. 
 
DISPNEIA EXPIRATÓRIA OU MISTA PODEM SER: RESTRITIVA OU OBSTRUTIVA 
 
PADRÃO RESTRITIVO Mov. Tórax curta e rápida 
Taquipneia superficial, gata com pescoço espichado para o alto, resp curta e rápida 
Principalmente trato inferior, tanto no parênquima (tem ruídos) quanto no espaço 
pleural(ausência de ruídos) hemotórax 
 
PADRÃO OBSTRUTIVO 
Resp lenta e profunda, pensar em ASMA e BRONQUITE, sibilo (assobio) ou crepitação 
(amassar folhas), presença de secreção ou líq 
 
DISPNEIA PARADOXAL – EMERG MÁXIMA 
Assíncrone, tórax espande e abdomen afunda. Qd é bem evidente, curta e rápida, pode ser 
sinal de falência intercostal. Comum em espaço pleural com prob relacionado com insufic 
resp. 
 
___________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
AUSCULTANDO RUÍDOS 
RONCO – som grosseiro, típico de secreção em tec solto em área de gd calibre. (áreas 
superiores) 
Acontece na Dispneia inspirat. Síndrome dos braquicefálicos (estenose narina, 
prolongamento palato mole, hiperplasia traqueia, estreitamento narina. 
 
ESTRIDOR - som anormal e agudo produzido pelo fluxo do ar turbulento nas vias aereas sup. 
Dispneia inspiratória com ausculta de estridor, pode ser paralisia da laringe. 
 
ESTERTOR/ CREPITAÇÃO abertura e fechamento repentino das peq vias aéreas inferiores ( 
som amassar folhas) 
Sinalizam secreção ou fluído na via aerea inf. Dispneia expirat ou mista, comum em edema 
e contusão pulmonar. 
 
SIBILO - estreitamento via aérea inferior, bronco constrição - som do vento de uma fresta. 
ASMA e BRONQUITE 
EDEMA EFUSÃO 
Líq dentro do pulmão, alvéolo Pulmão cheio de água na volta 
FUROSEMIDA TORACOCENTESE 
 
RESUMO A e B 
Tratamento: Obstrução/desobstruir 
Secreção ou ar/ aspirar 
Oxigenar pac e permitir que ventile adequadamente. Se estiver oxigenando e respirando terá 
BOA RESPIRAÇÃO 
Se for o caso TORACOCENTESE, EM EDEMA FUROSEMIDA. 
 
 
 
 
C Permite entender a perfusão (entrega de O2 aos tecidos) 
IMPRESCINDÍVEL AVALIAR sinais de hipovolemia, hipotensão e hipoperfusão, a partir dos 
achados do ex clínico. 
Estabelecer volemia, pressão arterial e ajustar a circulação (vasopressor e inotrópicos) 
Para ter DC adequado, precisa ter vol sangue circulando, justeza vasos e uma bomba. 
Avaliar RITMO e FC (bradipneia, taquipneia...) 
BRADIPNEIA,SINAL QUE PODE RELACIONAR COM GATO EM CHOQUE, E AUMENTO DA pic, 
TRAUMA CRANIANO. 
TAQUIPNEIA COMPENSATÓRIO, GERALMENTE DÉFICT DE PERFUSÃO, ENTREGA DE O2 
Sons cardíacos alterados, sopro, galope... 
Ausculta associada com palpação de pulso percebe ARRITMIAS e sopros.. 
Ausculta do campo pulmonar pode ajudar a perceber prob cardíaco. 
Palpar pulso femural e metatarso (qualidade pulso com FC), Quando diminuído pode estar 
fazendo compensação, todo sangue da periferia é poupado para levar para a linha central. 
Pulso diminuído pode estar vasoconstrito na periferia, 
Monitorar parâmetros de perfusão como coloração das mucosas e TPC. Muito pálida 
(anemia ou vasoconstrito), cianótica (hipóxia grave, é sinal tardio), congesta (pode indicar 
vasodilatação periférica, sepse e anafilaxia). 
 
INDÍCIOS DE VASOCONSTRIÇÃO - TPC, pulso, temp periférica, borborígmos intestinais (íleo 
paralítico, o intestino é um dos primeiros a parar quando tem vasoconstrição). 
NUNCA ALIMENTAR O animal com temperatura diminuída, está fazendo vasoconstrição 
periférica e o intestino não está funcionando na hipotermia. 
PAS se está muito baixa não consegue aferir - HIPOTENSÃO é marcador tardio, sinal de 
gravidade. 
Pode ter paciente com PAS normal e estar com sangramento importante, mas há pouco 
tempo, pois demora para alterar a PAS. 
 
 
Procurar HEMORRAGIAS 
Débito cardíaco depende da FC (batimentos por min) e do volume sistólico 9vol de sangue 
que sai a cada sístole). O vol de sangue depende da bomba e da pressão que o sistema 
apresenta. 
OBTENÇÃO DE ACESSO VENOSO - PARA SE PRECISAR FAZER FLUIDO, VASOPRESSOR, 
INOTRÓPICO OU EM PARADA. 
 
Parada cardiorrespiratória: massagem para voltar o DC, ventilar e Adrenalina. 
________________________________________________________________________ 
 
FATORES DE PERFUSÃO - temperatura das extremidades, fria, faz constrição periférica, 
sinal de que abriu mão para a linha central. Borborigmos intestinais. Avaliar: cor da mucosa, 
TPC(prolongado) FC (taquic) qualidade de pulso e distensibilidade de jugular. 
 
SINAIS DE COMPROMETIMENTO 
 
MUSOSA PÁLIDA vasoconstrição da periferia, ocorre na DOR, CHOQUE. 
Indica hemorragia, perda volêmica, anemia. 
 
MUCOSA CIANÓTICA hipóxia quando já é tardio 
 
TPC anemia e desidratação quando prolongado >2s 
Quando diminuído é prob congestão de mucosas, vasodilatado na periferia, SEPSE e 
TROMBOS. 
 
PULSO fraco ou arrítmico. PAS abaixo de 60, não sente o pulso femural (60 mmHg) 
PAS abaixo de 80, não sente no metatarsiano (80 mmHg) 
PA = DC x RVS (resist vaso sang) 
 
BRADICARDIA tende a ser pior, ocorre nos momentos finais da doença. 
 
TAQUICARDIA stress, dor, mecanismo de compensação 
 
 
 
 
LINHA CENTRAL PERIFERIA 
Parâmetros 
 
Temperatura 
PA 
Nível consciência 
 
Controlado SNC 
Parâmetros 
 
Cor mucosas 
TPC 
Borborígmos intestinais 
Temp periférica - infravermelho 
Palpação pulso 
 
 
_______________________________________________________________________________ 
 
HEMORRAGIAS nem sempre tem hematoma externo 
Podem aparecer esses sinais ou não: Sinal de Cullen – hematoma na linha central do 
abdômen, indica hemorragia intraabdominal. 
Sinal de Fox – hematomas na reg inguinal, indica probabilidade de hemorragia 
retroperitoneal, entre o teto, cav abdominal e os rins. 
Controle de danos, abre coloca compressas e fecha. Ou empacotamento SEREIA. 
 
CHOQUE animal com déficit na entrega de O2 
___________________________________________________________________________ 
ACESSO VASCULAR – Assepsia, tricotomia Veias periféricas: VEIA CEFÁLICA preservar, pois 
será necessária em caso de internação. Pode ser na VEIA SAFENA MEDIAL OU FEMURAL. SE 
NECESSÁRIO DISSECAR A VEIA (FLEBOTOMIA), se não for efetivo vai para a JUGULAR. 
Sempre o maior catéter que for seguro e confortável. Se estiver hipotenso, usa um catéter 
menor. Lavar o catéter central a cada 4h, solução fisiológica ou heparinizada. Permanecer até 
72h catéter periférico, depois trocar. 
Identificar tato no acesso qt na ficha, dia e hora do acesso e assinar. 
Catéter + usado é o poliometano. equipo trocar a cada 4 dias, extensor. 
________________________________________________________________________ 
 
QUARTETO DE EMERGÊNCIA - Ht, PT, Glicemia e lactato. 
 
 
ACESSO INTRAÓSSEO - Se não consegue acesso venoso faz intraósseo. Pode ser 1ª 
escolha em pac pediátricos e neonatos. 
Temporário, feito para reestabelecer status volêmico depois consegue acesso venoso. 
Local: fossa trocantérica do fêmur, prox crista da tíbia, preferencial ossos longos. Quando 
introduz a agulha tem que vir sangue, pois tem que estar na medula. 
_________________________________________________________________________ 
CATÉTER CENTRAL - internação prolongada, semi intensiva e terapia intensiva. Consegue 
deixar de 21 a 30 dias. 
Limpeza ferida diariamente. Heparinização do catéter com freq. 
Cão jugular – gatos femural ou safena medial 
Paciente com hemodiálise, quimiot ou linfoma, usar catéter totalmente implantado. Técnica 
de seldinger. Monitorar se não vai migrar no organismo. 
___________________________________________________________________________ 
TRATAMETO DO C FLUÍDO, VASOPRESSORES, INOTRÓPICOS, ANTIARRÍTMICOS. EM 
CASODE PARADA RESPIRATÓRIA, O CORAÇÃO NÃO ESTÁ FUNCIONANDO TEM QUE FAZER 
MASSAGEM 
 
FLUIDOTERAPIA, É MEDICAÇÃO, PODE SALVAR MAS TAMBÉM MATAR SE ERRADO. Tem 
que calcular adequadamente, prescrição individual, observar a medicação e recohecer o 
efeito adverso como hiperidratação ou hipervolemia. Geralmente é passado para o estagiário 
controlar, mas não tem experiência. 
Não começar atendimento fazendo fluído, o A e o B vem antes. 
Animais anêmicos (pouca Hb) as vezes se faz fluído não cristalóide. 
EXCESSO: mata, gera aumento de congestão pulmonar e sistêmica, diluição Ht e PT, 
coagulopatia dilucional, congestão hepática, ascite, edema (renal, miocárdio e cerebral) 
QUEMOSE, sinal de excesso fluído. 
MELHOR FAZER DE MENOS DO QUE DE MAIS 
 
 
 
 
OBJETIVOS FLUÍDO: 1) melhorar a entrega de O2 (DO2) através da reanimação volêmica. 
2) reposição hídrica (Vômito e diarreia) 3) Fluído manutenção - não consegue se alimentar 
4) ajustar eq ácido base, qd detecta na hemogasometria acidemia ou alcalemia 5) reposição 
de eletrólitos, hipoadrenocorticismo, repor Na. 
 
TIPOS DE FLUÍDO: 
1) CRISTALÓIDE ISOTÔNICO - RL e NaCl 0,9%, mais seguros e baratos. Temporários no IV (20 
a 30m já ocupam o interstício, LEC) 
1ª escolha a reanimação volêmica. 
RL mais se aproxima do plasma, não induz acidose em alcalose. 
NaCl 0,9% pode provocar acidose hiperclorêmica. Hipoadrenocorticismo usar NaCl 0,9%. Não 
pode fazer rápido pois induz hiprnatremia. 
Em caso de hipercalemia, e em gato obstruído, em pac oncológicos e com lipidose pode usar 
RL. 
RL é contraindicado em cirrose grave. 
 
2) SALINA 7,5% - hipertônico. Cristalóide, não existe pronto. Aumento de Na puxa água, ajuda 
qd quer aumentar o volume do leito vascular. Sai do interstício para dentro do leito. 
NUNCA em pac desidratado. 
TCE é a primeira escolha. Trauma causa edema, acumula líq no interstício. 
Misturar NaCl0,9% (2 partes) e NaCl20% (1 parte) 
Usar 4 a 5 ml/kg cão. 
Pac 12kg 4x12=48ml máx 20m 1/3 NaCl 20% 2/3 NaCl 0,9% 
Dura de 30 a 60min 
INDICAÇÃO: Expansão vol plasmático (manejo inicial hemorragia), desde que a hemorragia 
esteja controlada, senão sobe a pressão e faz sangrar mais. 
TCE, cardiopatas (produz contratilidade), redução resposta inflamatória, 
trauma/choque/sepse 
É concentrada, faz pouco volume de fluído. 
 
CONTRA INDICADO: Hipernatremia (aumento de Na) 
Desidratação grave, hemorragias não controladas, doença renal oligúrica, não produz urina, 
vai tirar fluído do interstício e piorar. 
 
3) COLOIDE SINTÉTICO - SOL ALTO PESO MOLECULAR, melhora pressão oncótica, usar quando 
tem baixa pressão oncótica. 
PROBLEMA, tem alto potencialdeletério para o rim, pode induzir DRA e reação anafilática. 
Causam IRA e coagulopatias, 
Poucas indicações de uso: Hipoproteinemia, (albumina abaixo de 2), Hipoalbuminemia, perda 
aguda de sangue, pode associar com sol salina 7,5% até providenciar bolsa de sangue. Pode 
usar em hemorragia controlada até chegar a bolsa de sangue. Paciente vítima de trauma, que 
era hígido antes do trauma. 
CONTRA INDICAÇÃO: inflamação, sepse, nefropatas, trombocitopenia moderada e grave. 
 
SINAIS DE HIPERIDRATAÇÃO/HIPERVOLEMIA 
Aumento de turgor cutâneo (gelatinoso), ascite, efusão pleural, quemose (edema conjuntiva), 
secreção nasal espumosa, estertores úmidos (tosse), crepitação, taquipnéia 
PORQUE ACONTECE? Erro de cálculo/peso, infusão muito rápida. Pesar o paciente + de 1x ao 
dia. Se aumentar 10% peso vivo, está hiperidratado. 
______________________________________________________________________ 
 
VOLEMIA – O que monitorar na prática? FC, FR, sinais de vasoconstrição, estado mental, 
temp central, Pa e Lactato (marcador de perfusão, se está alto não está entregando O2 
adequadamente) 
 
HIPOVOLEMIA – NEM TODO HIPOVOLÊMICO ESTÁ DESIDRATADO. Causas: perda GI, 
hemorragias, poliúria... 
Animal repõe fluído através dos alimentos, água, água metabólica carboidratos. 
Perde fluído através TGI, fezes, urina, respiração(cão) e sudorese (equinos) Primeiro perde no 
interstício, depois o leito vascular sofre a conseq. 
Hemorragia, hipovolemia absoluta. Todas as outras causas são relativa. 
Principais marcadores são FC (taq pra compensar diminuição DC) e Vol sistólico (faz 
vasoconstrição pra compensar e manter a linha central). 
 
 
VOLUME SISTÓLICO - PRÉ CARGA, quantidade de sangue que ocupa o ventrículo no final da 
diástole (VOLUME), PÓS CARGA, resistência que o coração encontra nas artérias para mandar 
o sangue adiante (PRESSÃO, RESISTÊNCIA), CONTRATILIDADE, FUNCIONAMENTO DA 
BOMBA. 
Alteração na resistência e no volume precisar reposição. Se o problema é na bomba e der líq 
pode formar edema. 
 
REANIMAÇÃO VOLÊMICA - pac hipovolêmico, perda aguda de vol o sistema vascular, 
acarreta diminuição retorno venoso, queda Pré carga e conseq redução DC, perfusão periféria 
e pressão arterial em fases mais avançadas. Se tiver perda de vol no plasma, perde sangue 
que retorna para coração. Quanto menos sangue volta, menor a Pré carga, assim menor DC 
e a entrega de O2 fica comprometida. 
QUEM PRECISA? hipovolemia absoluta (hemorragia), hipovolemia relativa (TGI, desidrata, 
vasodilatação, poliúria) 
O QUE PROCURAR? INDÍCIOS DE ALT VOLEMIA, PULSO, MUCOSA PÁLIDA, EXTREMIDADES 
FRIAS, TPC E BORBORÍGMOS, São indícios de vasoconstrição periférica. 
Perda de vol, gera diminuição Pré carga, diminui vol sistólico, gera diminuição DC, gera 
diminuição DO2. Daí pac compensa fazendo vasoconstrição periférica. 
CORRIGIR VOLEMIA: RL Cristalóides balanceados 
AVALIAR , se estiver só desidratado, faz fluído, mas não prova de carga. 
SE ESTÁ HIPOVOLÊMICO, HIPOTENSO, pode estar desidratado também, faz a prova de 
carga. 
Se tem hipovolemia sem congestão pode fazer prova de carga. 
1ª etapa é a prova de carga; grade administração vol fluído intravascular, em curto espaço 
de tempo, para dar volume e melhorar a hemodinâmica, entrega O2 tecidos e melhorar assim 
a perfusão. SEMPRE levar em consideração a taxa de choque. Fazer 1/3 a /4 da dose em aprox 
15 a 30m de infusão. Cão 20ml/kg 15m gato 10 ml/kg 15m 
Fazer rápido é ruim, mín 15m. Em geral estão fazendo 30m o cão e 60m no gato. Depois 
reavaliar as variáveis mucosas, TPC, borborígmos, extremidades, pulso e FC. Sempre RL. 
Se não respondeu, considerar vassopressor associado a reanimação volêmica. 
PROVA DE CARGA é a primeira escolha em todos os choques com excessão do cardiogênico. 
Esse é prob na bomba, se fizer + líq vai ter êxtase sag e congestão, edema e efusão. 
 
 
CUIDAR pac anêmicos na prova de carga, faz diluição no sangue. 
 
GATOS, NUNCA FAZER REANIMAÇÃO VOL SEM ANTES AQUECER. PELO MENOS 35º para 
começar a repor volume. Nessa situação o gato desliga SNS, faz vasodilatação, se fizer fluido 
e depois aquecer, faz vasoconstrição e extravasa fluido (edema e efusão). Aquece, espera 1h 
aprox e faz fluido. 
 
Taxa choque (vol máx fluído que pode receber em 1h.) Cão 90ml/kg/h e gato 60 ml/kg/h 
NUNCA fazer em bólus. 
SE PERDE VOLUME, SANGRAR, DESIDRATAR, QUEIMADURA, vai interferir na entrega de O2 e 
precisamos repor e dar volume. 
Como fazer: hipovolemia, prova de carga, combinação de fluídos. 
Se hipotensão persistente, fazer inotrópicos e vasopressores 
Pac com Ht e PT alta, possível desidratação, usar cristalóide. 
Pac com Ht e PT baixa - possível hemorragia, não necessariamente aguda, pois na aguda Ht 
pode estar normal. Hemocomponentes vai precisar em algum momento. 
Ht normal e PT baixa – pode ser queimadura ou inflamação, colóide e/ou cristalóide. 
 
Pac na emergência geralmente estão hipoperfundidos, começa a fazer glicólise anaeróbica 
que gera LACTATO. Pode estar com hiperlactatemia como compensação para manter a 
produção energética. Precisa melhorar DO2 através da fluído e melhorar perfusão, entrega 
O2, não vai mais produzir lactato e a acidose é corrigida. 
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DESIDRATAÇÃO a água é a subst mais abundante no organismo. Fica distribuída no LIC e 
no LEC. A desidratação ocorre quando perde líq no interstício. NUNCA usar sol hipertônica 
em animal desidratado 
Avaliar volume no interstício: Turgor cutâneo, brilho mucosa, umidade e prof da córnea, 
posição do olho na órbita. 
Na emerg pode pegar animal desidratado mas geralmente não é o prob mais grave, o mais 
grave é a alteração de vol intravascular(Hipovolemia) 
TODO PAC DESIDRATADO VAI ESTAR HIPOVOLÊMICO? Depende do grau de desidratação e 
dos sinais, mas tem algum grau de hipovolemia. Se tem hemorragia, está hipovolêmico mas 
não desidratado. 
Quanto + desidratado + sinais de hipovolemia. 
 
 
Tipos de desidratação 
HIPOTÔNICA - perde eletrólitos, hipoadrenocorticismo, fluido com NaCl 0,9% 
ISOTÔNICA - perde água e eletrólitos, clássico na rotina, RL 
HIPERTÔNICA - perde água, melhor fluído é glicose 5% 
 
REPOSIÇÃO HÍDRICA INTERSTICIAL – pac desidratado sem perda de volume. 
3 etapas: 1) repor hidratação (turgor, umidade córnea, umidade mucosas....) 
% desidratação x peso x 10 de 4 a 24h 
Se começou a poucas horas faz de 4 a 6h, se está a 3 dias com vômito, fazer em 24h 
Ex: pac 12kg e 8% desid 8x12x10=960ml corrigir desidratação 960/6h=160ml/h 
 
2) repor perdas vômito e diarreia em 24h 
Vômito 40ml/kg/dia Diarreia 50ml/kg/dia Vômito e diarreia 60ml/kg/dia 
Ex: pac 12kg com vômito 12x40=480ml/24h 
 
3) manutenção - pac que não está se alimentando ou não toma água 
Hiporexia e anorexia, hipodpsia e adpsia. 
Cão 132xpeso elevado na 0,75/dia gato 80xpeso elevado na 0,75/dia 
Pac 12kg, 132x12 elevado a 0,75 = 132x6,44=851ml/dia 
Sempre reavaliar 
 
 
 
 
 
 
D Avaliar estado mental e presença de dor, níveis de consciência. 
Estado mental, pode estar alterado por hipoglicemia ou pela condição do paciente. 
CONDUTA: Avaliar neuro (escalas) 
Analgesia Corrigir hipóxia e hipotensão Corrigir glicemia 
Alteração para aumento PIC, pode gerar bradicardia, como mecanismo de compensação. 
SNC pode estar bem ainda por causa dos mecanismos de compensação. 
O cérebro precisa de O2, se estiver com hipoglicemia, pode alterar nível de consciência. 
DOSAR GLICOSE. 
 
SINAIS DE AUMENTO DE PIC 
Quando PIC aumenta, sempre diminui a pressão perfusão cerebral, pressão arterial média se 
altera. 
TRÍADE DE CUSHING - Aumento de PAS, diminuição pulso, diminuição de FR, diminuição de 
FC (Bradicardia) 
 
AVALIAR NEUROLÓGICO Estado mental, resposta, estímulo, dor, glicemia 
ESCALA AVDN + RÁPIDA 
ESCALA GLASGOW MODIFICADA, quanto maior a pontuação + favorávelÉ importante no TRAUMA CRANIOENCEFÁLICO, para decidir o tratamento 
Escala menor do que 9, indicado Craniotomia 
 
ALTERAÇÕES: 
COMA não responde 
ESTUPOR: responde a estímulos dolorosos 
HIPEREXCITABILIDADE: extremamente responsivo a estímulos, acontece na intoxicação 
DELÍRIO/CONVULSÃO: acidose diabética, uremia (toxina o SNC) 
AVALIAR RENAL capacidade urinária, (ausência de bexiga palpável, ausência produção 
urinária, são sinais importantes de problema). 
 
E Avaliar outros sistemas 
Recente ingestão de toxinas, convulsão, picada de cobras, traumas, fraturas, ferida aberta, 
queimaduras. 
Fatores de exposição do paciente a agentes tóxicos. 
Pode ter eu fazer TRICOTOMIA para achar uma lesão. 
REGISTROS - autorização e termos de consentimento, registro das intercorrências, passar 
um orçamento prévio para o tutor autorizar. 
 
 COMO SOLUCIONAR PROBLEMAS 
 
HEMORRAGIAS GRAVES, ATIVAS 
Deve ser a primeira coisa a ser tratada. É o que mais mata os traumas. Sangramentos visíveis 
externos. 
Conter com pinçamentos dos vasos, compressas, empacotamento (fazer uma atadura 
compressiva), cirurgias de reparo de danos para controlar o sangramento. (abrir cavidade, 
encher de compressas e depois suturar). Até eu forme um coágulo. 
 
GATO EM CHOQUE tende a fazer + edema de glote do que cão. 
 
POODLE CARDIOPATA edema pulmonar, muita secreção no pulmão. 
Obstrui via aérea, secreção da cav oral – aspirar ou colocar compressas na boca – cuidado 
com mordida. 
Tem que abrir a boca para avaliar vias aéreas. Se o paciente não permite, usar sedação. 
Gato dispneico, usar ACEPRAM com FENTANIL, se não responde pode associar CETAMINA. 
 
OBSTRUÇÃO DINÂMICA tudo que altera a fisiologia da respiração. 
Paralisia de laringe, paralisia de cartilagens aritenóides 
Colapso e traqueia mais grave. Provavelmente terá que INTUBAR, depende da patência da via 
aérea. 
 
 
Se tem edema de glote muito grande não consegue intubar, faz cricoaritenóide. 
Presença de CE, pode causar trauma tecidual, gera inflamação e gera edema. 
Gera HIPOVENTILAÇÃO. 
Fornecer OXIGENIOTERAPIA , fornecer um ar com > concentração de O2, para melhorar PaO2 
e SpO2 
 
VIA AÉREA DESOBSTRUÍDA Manejo básico 
Todas essas técnicas acabam tendo uma mistura com o ar do ambiente. 
1) Fluxo direcional – coloca a mangueira do O2 cilindro e direciona para a cavidade nasal. 
2) Máscara - FiO2 - (fração inspirada de O2), entrega mais oxigênio do que o fluxo. 
Precisamos aumentar o fluxo mais do que uma sonda permite. 
3) Colar elisabetano – deixar um espaço na superfície dorsal do colar para sair CO2 
4) Incubadora / bolsa – como é bem fechado consegue controlar a umidade do ar e a 
quantidade de O2 
5) Catéter nasal – usar como medida o canto medial do olho até o focinho. Essa medida é o 
que precisamos que seja introduzido no paciente. Colocar 1 gota de colírio anestésico na 
narina. FIXAR A SONDA COM 1 PONTO DE SUTURA SE ESTIVER SEDADO. 
Colocar identificação mostrando que é O2, pois parece com sonda nasogástrica, e se alguém 
colocar comida, terá pneumonia aspirativa. 
Para escolher o equipo levar em conta a aceitação do paciente e o FiO2 
 
 
 
 
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INTUBAR QUANDO? Manejo avançado! 
Apneia e edema de glote. 
Flail chest tórax inflável, geralmente vítimas de traumas, ataque de outro cão, acidente de 
carro, queda de andar alto. Geralmente fratura 3 costelas juntas, consecutivas, uma parte do 
tórax fica cm movimento livre. Aprofundamento do tórax na inspiração. 
Se tem via aérea obstruída, ausência de via aérea patente. 
Se não melhora com o manejo básico da oxigenioterapia. 
Escala de GLASGOW < 8 perde o controle respiratório 
Fazer resp mecânica através do AMBU ou ventilador mecânico. 
Para intubar precisa ter a PERDA DOS REFLEXOS (indução e manutenção de anestesia). Se 
tem rebaixamento do nível de consciência por lesão ou anestesia. 
Se as outras técnicas não estão funcionando partimos para a intubação. 
NÃO CONSEGUIMOS INTUBAR O PAC SOZINHO. No mínimo duas pessoas, uma abre a boca. 
ABRIDOR DE BOCA, Pode pegar uma seringa e colocar de pé entre os caninos. Alternativa se 
não tiver outra pessoa para auxiliar. 
No gato se errar a intubação gera laringoespasmo e piora a situação. 
Imprescindível Laringoscópio com lanterna. 
 
 
 
TRAQUEOTUBO tem uma marca preta (serve para evitar que entre em um lado só) risco de 
BAROTRAUMA, que deve ficar na entrada da glote, na altura das aritenóides. O CUFF e o 
balonete fica dentro, depois da glote. Se inflar muito pode causar isquemia dos vasos da 
traqueia. 
O CUFF deve ser macio, cheio mas fofinho, para não causar isquemia dos vasos. Depois 
conectar a um aparelho de oxig, pode ser num equip de anestesia ou BAMBU (se precisar 
fazer mov da caixa torácica). 
 
Quando não conseguimos intubar: VIA AÉREA CIRÚRGICA 
1) Punção cricotireoideana, 
2) Cricotireoidotomia 3) Traqueostomia 
 
1) Punção cricotireoideana, introduz agulha, catéter de grosso calibre, 12 ou 16, na região da 
membrana cricóide (entre cart tireóide e cricóide). Ambulatorial, sala de emerg téc rápida e 
fácil, se entra no lugar certo não sangra. Introduz catéter com mandril e tudo, qd estiver 
dentro da via retira o mandril. Aspira a seringa, se vier ar está na via aérea, senão está no 
lugar errado. Conecta ponteira e depois o AMBU. Fornece O2, permite a ventilação do 
paciente, mas não faz a troca efetiva de gases. Máx 15m, até separar o material para fazer a 
Crico. 
Se faz em pac que chega azul cianótico, obstrução máxima, saturação 70% 
 
2) Cricotireoidotomia DE ELEIÇÃO (CANETA bic) 
Pouco cruenta, fácil, rápida, mesmo espaço anatômico da punção cricóide. Introduz a lâmina 
de bisturi, perpendicular a membrana cricoide em estocada. Discretos mov laterais com a 
lâmina, para ampliar um pouco a incisão. Daí introduz nesse buraco a cânula da 
Traqueostomia. Algumas tem cuff e balonete e outras não. Fixar com ponto isolado simples 
as laterais. Algumas vem com tampa para vedar a via aérea. 
VANTAGEM: até 48h, pode adaptar um baraca, BEN ou traqueia. Faz troca gasosa. 
Fácil cicatrização, - 24h depois que retira a cânula, não precisa suturar. 
Se não tiver tudo preparado, faz a punção para ganhar tempo até preparar material para 
CRICO. Se tiver tudo a mão, faz direto a CRICO. 
 
 
 
MANEJO AVANÇADO 
Intubação (+ frequente) OU dispositivo supraglótico VGel para felinos. 
Dispositivo supraglótico a pota entra e faz sedação no esôfago, faz vedação. A parte ventral 
fica recobrindo a parte da glote. Permite o procedimento sem precisar enxergar as 
cartilagens. Diminui a lesão no epitélio resp. Não entra a via resp. 
Bom para profilaxia dentária. 
VANTAGEM dá para usar até 40x mas é caro, Traqueotubos são descartáveis. 
 _________________________________________________________________________ 
CARTILAGENS 
EPIGLOTE é a primeira, mais cranial, cartilagem elástica. Não encostamos com laringoscópio 
nela, colocamos na língua. Qd baixa a língua ela baixa junto. 
ARITENÓIDES Laterais, fazem mov de abrir e fechar. A GLOTE é o espaço entre elas. 
CRICÓIDES mais caudal de todas, não enxergamos no exame. 
TIREÓIDE É a cartilagem maior e mis ventral de todas. Nos meninos é mis evidente, gogó. 
Depois vem a traqueia com aneis cartilaginosos em formato de C. 
Na face dorsal tem músculos, pois passa o esôfago. 
 
GATO COM LARIGOESPASMO 
Faz edema de glote muito rápido. Interessante fazer bloqueio com Lidocaína spray, ou líq, 
próximo a entrada da glote (0,1ml) diminui o risco de Laringoespasmo. No gato se errar a 
intubação gera laringoespasmo e piora a situação. 
LARINGOSCOPIA 
Serve de diagnóstico (inspeção) e tratamento. 
Usa-se escala de Comark Lehane, gradua a via aérea em 4 graus. 
GRAU I – consegue visualizar todas as estruturas.GRAU II - só enxerga a porção dorsal da glote. 
GRAU III - só vê a epiglote. 
GRAU IV - não vê nada, tem grau significativo de obstrução. 
 
 
GRAU I E II - indicação de intubar ou usar dispositivo supraglótico. 
GRAU III – pode ser supraglótico, mas como não se tem na rotina, pensar em proc cirúrgico. 
GRAU IV - CIRÚRGICO 
 
TRAQUEOSTOMIA 
Não é de emerg, agendado no bloco. 
Se for na emerg se faz CRICO. 
Incisão longitudinal na altura da traqueia, usa como referência a membrana cricoide e 
manubro do externo. Abertura o terço medial. 
Incisão pele, divulsionar o músculo, incisar a traqueia e aí introduzir a cânula e fechar todos 
os planos que abriu. 
+ invasivo. 
Existe temporária (paralisia de laringe) e permanente. Olhar nos exemplos de casos. 
Precisa cuidados 24h logo após a realização como umidificar a via, aspirar secreção. Tubo 
(cânula) deve ser trocada a cada 24h no início. Para retirar tem que ir dimiuindo a luz do tubo, 
para fazer a cicatrização. 
Deve ser a ÚLTIMA tentativa para obtenção e o controle da via respiratória. 
RISCOS E INFECÇÃO na traqueostomia (+ grave), crico e punção. Cuidados com a antissepsia. 
___________________________________________________________________________ 
INOTRÓPICOS E VASOPRESSORES 
Se já fez reanimação volêmica, monitorou os parâmetros e o paciente não melhorou. 
Geralmente se usa em HIPOTENSO, sinal tardio. 
Pode tentar 3 provas de carga. Ou se fizer uma e não responder, tentar essas medidas. 
OBJETIVOS: restabelecer valores de PA, sistólica (>90 e gato >100), média (65) e diastólica. 
QUANDO USAR: inotrópicos para aumentar contratilidade, 
DOBUTAMINA, principal inotrópico e vasodilatador. Não mexe na RVS, só na contratilidade. 
Vai aumentar DC e levemente a PA. Usar em choque cardiogênico, congesto. 
AUMENTAR do2, AUMENTAR pam (aumenta indiretamente), aumentar DC, aumentar VS 
 
 
 
Vasopresssor: aumenta PA, faz vasoconstrição, aumentar resit vascular sist, aumentar tônus 
muscular vascular, não necessariamente altera DC NORADRENALINA OU NOREPINEFRINA 
conhecida como NORADRENALINA, ação de vasoconstrição e inotrópico. Diminui DC e atua 
muito RVS. Aumenta PAM. 
 
ADRENALINA –Usar em choque anafilático. Função se mistura, é inotrópico e conotrópico. 
Mexe na RVS, contratilidade e FC. Repercute em PA e DC. Aumenta contratilidade, 
cronotropismo (FC) e vasopressor. Vai mexer em tudo. 
Usar em reanimação cardiopulmonar. 
 
REVISÃO DE CASOS CLÍNICOS 
 
Hipoxemia avaliamos com valores de SpO2, PaO2 e Hb. Nesse caso não temos Hb, mas as 
SpO2, PaO2 estão bastante baixas, então SIM, tem HIPOXEMIA. 
Dar OXIGENIOTERAPIA não é a solução, ele tem que VENTILAR tbm. Está com PaCO2 
elevadíssima, hipercapneico, está Hipoventilando. 
Além do Oxigenioterapia, precisa dar condições para entrada e saída de ar, Ventilar. 
 
 
 
O que tem maior importância é a Hb, então o paciente 1 está PIOR. 
Não está perfundindo bem os tecidos, anemia, poucas Hb. 
 
CASO 1 - CETOACIDOSE DIABÉTICA 
Fatores que justificam lactato e corpos cetônicos altos 
Corrigir excesso de lactato através de fluido, melhora 
volemia e perfusão. 
Corrigir corpos cetônicos usar insulina. 
Achados importantes: Hiperglicemia + Glicosúria (faz pensar em diabetes melitos) 
Cetonemia e cetonúria (+++ corpos cetónicos alteram nível de consciencia e glicose na 
urina) 
O cérebro precisa que glicose entre nas células, 
A gasometria demonstra acidose assoc bicabornato baixo, acidose metabólica 
PcO2 inferior, hiperventilando para tentar compensar bicarbonato baixo. 
 
 
 
Taquicardia + vasoconstrição periférica - mucosa pálida, TPC 3s (pode pensar que tem deficit 
na perfusão, mec de compensação ativados) ´pensar em defict de perfusão. 
Lactato alto, confirma hipoperfusão, melhor marcador. 
Hiperlactatemia (melhor marcador de perfusão, está hipoperfundida) lactato até 3 
para cães. Por causa da desidratação. 
PAS no limite inferior 100mmHg (não está hipotensa ainda) 
Alteração neurológica 
Ac metabólica compensada (taquipneia indica que tá tentando compensar) BE -9 (O QT DE 
BASE FALTA OU SOBRA PARA MANTER O pH IDEAL, se está muito negativo está ácido.), 
Ânion gap elevado porque? Valor de referência aníon gap de 12 a 24. Qd tem acidose 
metabólica e anion gap está aumentado o problema não é o Cl 
oro, geralmente tem aumento do Lactato. Qd tem acidose metabólica e o aníon gap estiver 
normal pensar em cloro. 
Sódio é o principal cátion 
Apresenta hipercapnia, significa que está hipoventilando. DO2 diminuído. 
Pac tem 38,3 tem central e 30,3 de temp periférica. Calcula 
Delta TCP ( 38,3 – 30,3 = 8 ) Valor fisiológico para cão 6,5 e gato até 8. Qd passa está 
vasoconstrito. Qt mais elevado, mais vasoconstrito.A temperatura periférica cai primeiro. 
Lembrar DC=FC x VS 
Se o pac não está anêmico, pouco provável que o prob esteja na caO2, provavelmente está 
no DC. menos litros saindo do coração. 
Se não tem alteração na ausculta e nem histórico de prob cardíacos não tem prob de 
contratilidade. 
Como a PAS está normal não é prob no Pós carga. 
Então o prob dela está no Pré carga, sinônimo de volume. A desidratação, vomito e 
diarreia, leva a prob de volume. E tbm não está se alimentando, fonte de água. DÉFICT NO 
INTERSTÍCIO, MAS PARA TENTAR EQUILIBRAR SAI LÍQ DO PLASMA, HIPOVOLEMIA. 
DESIDRATAÇÃO LEVA A HIPOVOLEMIA QUE LEVA A PIPOPERFUSÃO 
 
 
 
 
TRATAMENTOS ESSENCIAIS: Fluido com solução isotônica cristaloide. Fazer prova de carga 
para ver se está responsivo. Repõe no interstício. Se fez uma prova de carga e a pressão caiu, 
associar Vasopressor, Norepinefrina 
Para baixar Lactato fazer fluido, melhora volemia e deixa de fazer glicose anaeróbica, assim 
corrige excesso de Lactato. 
Para corrigir corpos cetônicos, a insulina, a glicose é colocada pra dentro da cél e não precisa 
mais ocorrer glicólise, previne novos corpos cetônicos. 
Se responder coloca na fluido de manutenção. Repor perdas. Corrigir desidratação. Corrige 
Na. 
Não pode usar Salgadão pois está desidratada. Nem usar o coloide pois pode agravar lesão 
renal pois está desidratada e o rim pode estar sofrendo. 
Paciente não tem anemia, não está perdendo sangue. 
Precisa suplementar POTÁSSIO, tendência de cair mais com a fluidoterapia e insulina. A 
insulina puxa a glicose pra cél e o potássio vai junto. Não PODE ser durante a PROVA de 
CARGA. 
SEMPRE QUE ADICIONAR ALGO NA FLUIDO REDUZIR DA BOLSA. Ex. Se infundir 10ml de 
Potássio em 500 de fluido, ficará 490 de fluido + 10 de potássio. 24 h na fluido de 
manutenção. 
DEPOIS DE ESTABILIZADA A FLUIDO INICIA O TRATAMENTO COM iNSULINA, (regular intra 
muscular a cada hora até chegar em 250). Evitar subcutâneo pois está 
desidratada. Monitorar a glicemia de hora em hora. 
Interessante controlar o vômito para não piorar distúrbios eletrolíticos. 
 
CASO 2 - DILATAÇÃO VOLVO GÁSTRICA 
Quadro agudo, dificilmente está desidratado. 
CARACTERÍSTICAS: Cão gigante, distensão abdominal, tentativas de vômito 
Dispneia com aumento de tempo inspiratória ( prob extratorácico, o 
estômago está tão distendido que o diafragma não consegue 
expandir) 
 
 
 
Taquipneia, TPC curto, mucosa congesta (indicam que o fluxo sanguíneo está concentrado 
antes da torção. Obstrui o retorno venoso) Extase de sangue na porção cranial do corpo, 
provavelmente a mucosa do prepúcio deveria estar pálida, o sangue não está chegando. 
Está com dor, induz a vasoconstrição periférica. 
A linha central está instável, PAS normal, Consciência normal e temp normal. 
Taquicardia ventricular, tratar arritmia. 
 
TRATAMENTOS ESSENCIAIS: Máscara de Oxig, Fluido com sol eletrolítica balanceada 
(reanimação volêmica taxa bem elevada 50 ml /kg nos 15 a 45 primeiros min, depois reduz), 
evitar acesso na porção caudal (femural medial, safena) pois o sangue não está retornando 
em função da torção. Eleição aceso cefálica ou jugular. Se não responder iniciar sol cristalina. 
O quefalta nesse paciente é desobstruir para restabelecer o volume. 
O rim desse pac está em sofrimento, evitar COLOIDE. 
Descompressão através da trocaterização e sondagem orogástrica (tem que sedar, 
Metadona, Midazolam, induzir com propofol, intubar e manter no isso até chegar anestesista, 
diminuir líq e preparar para cirurgia). 
Analgesia evitar MORFINA, induz Vômito. Usar Fetanil, Meperidina, Metadona. 
Arritmias, corrigir com lidocaína 
Antimicrobianoterapia profilática (Ampicilina, Enrof, cefalotina) B lactâmicos ou quinolonas 
Corticóides e AINES, controvérsias 
Encaminhar para cirurgia 
 
CASO 3 – EDEMA PULMONAR CARDIOGÊNICO 
HIPOXEMIA IMPORTANTE, NÃO SE FAZ FLUIDO! 
VIAS AÉREAS sem indícios de obstrução (A) 
B, bastante comprometido, posição ortopneica, dispneia mista restritiva ruído 
inspiratório, crepitação 
Indícios de hipoxemia, 90%, pode se aproximar de valores de PaO2 baixo de 70. 
Condição importante. 
 
 
 
Hematócrito de 46%, divide por 3, dá 15 de Hb, componente normal mas não 
está saturando adequadamente. 
Sem desidratação. 
PCo2 59, Não está ventilando bem, hipercapnia, hipoventilação. Permitir que 
ventile adequadamente, não necessariamente ventilar ele. 
O edema não chega a alterar a ventilação, só se estiver em fadiga resp. 
Relacionada a hipercapnia, cansaço. Alvéolo com líq e não com Oxig. Tratando 
o edema deve melhorar. 
Lactato normal, não tem indícios de prob na perfusão ainda, não precisa fazer 
Fluido. 
Bomba ineficiente, tem déficit de perfusão ou êxtase sanguínea e mudança de 
pressão entre os vasos, favorece edema. 
 TRATAMENTOS ESSENCIAIS: 
Oxigenioterapia para melhorar saturação, para conseguir manipular, 
reduzir stress (Acepran(vasodilatador vai diminuir a pré carga aliviando a tensão do coração 
que está com prob de enviar o sangue), 
morfina(vasodilatador) ou butorfanol), 
reduzir edema (Furosemida, pode ser bolus, IV, 2 a 4mg/kg), eliminar excesso de 
líq no parênquima. 
Se não responder a Furosemida associar reduzir a congestão 
(vasodilatador/ nitroglicerina) 
Melhorar função bomba (Inotrópicos), prob de base, evitar extase sanguínea nos 
vasos pulmonares e garantir boa entrega de O2 nos tecidos. 
Corrigir acidose metabólica, com oxig e diminuição do edema. 
 
 
 
 
 
 
CASO 5 – PNEUMOTÓRAX TRAUMÁTICO ABERTO/ 
CONTUSÃO PULMONAR 
Achados no US! 
TRÍADE DO GATO PARAQUEDISTA: Epistase (sangramento cavidade nasal), fenda palatina e 
o pneumotórax. 
Abrir a boca SEMPRE! 
Dispneia exp restritiva com hipofonese de bulhas (pensar em pneumotórax, efusão ou 
hérnia diafragmática) 
SpO2 94%. Hipoxemia leve, pode estar com PCO2 mais alta, hipercapnia e hipoventila. 
T FAST importante para diferenciar os três problemas acima. Se achar artefato de reverbação 
- pneumotórax e se achar linhas hiperecoicas - contusão pulmonar 
Qd a altura é menor, 3 e 4 andar o prob é bater qd está se virando no ar e faz muitas fraturas 
membros, pneumotórax. 
Se estiver com a glote fechada na hora da batida tende a fazer pneumotórax (ruptura de 
alvéolos), glote aberta (hérnia diafragmática). 
Alturas maiores consegue planar (deixa de receber inf do ouvido interno e visual e relaxa, 
paraquédas) 
 
TRATAMENTOS ESSENCIAIS: Oxigenioterapia para aumentar saturação e 
toracocentese drenar o ar e para ventilar adequadamente (emerg) dreno torácico (bloco) 
Tamponar ferimento aberto para não continuar entrando ar, bandagem 
compressiva. 
AINES, trauma, controle de STRESS (Acepram + fentanil/ cetamina) 
ATB, fratura exposta. 
Na contusão pulmonar, deve-se observar e garantir que tenha boa ventilação e oxig. Não 
usaria CORTICOIDE 
Achados 
 
MNNMM CASO 6 – OBSTRUÇÃO URETRAL 
Prioridade, colocar máscara oxig, aquecer e proteger 
coração com gluconato de Calcio antes que pare! 
TRÍADE DA MORTE: bradicardia, hipotermia e hipotensão! 
BRADICARDIA, GRAVE, LIGADA A ALTOS ÍNDICES DE POTÁSSIO E HIPERTERMIA. 
TRATAMENTOS ESSENCIAIS: Oxigenioterapia para aumentar saturação e colocar o gato para 
aquecer envolto em cobertas e ligar o ar (1ª coisa), 
Cistocentese alívio 
Tratar dist eletrolíticos (HIPERCALEMIA): Gluconato de Cálcio (CARDIOPROTETOR), fluido, 
insulina regular + glicose 
COLOIDE contra indicado, potencial Nefropata 
DESIDRATADO, salina Hipertonica não dá. Saindo da prova de carga fazer fluido de 
manutenção associado a vasopressor NOREPINEFRINA 
 
Começa aquecendo, fazendo cistocentese, protegendo coração e depois fluido, sondagem 
 
CASO 8 – TRAUMA CRANIO ENCEFÁLICO 
Manitol é primeira escolha, em normotensos. Se 
estiver hipotenso não usar! 
ATROPELADO, PASSANDO DA HORA DE OURO, ALTERANDO NÍVEL CONSCIENCIA 
Nada no A e no B 
Paciente com alteração neuro pensar em sedar e intubar., a depressão neuro 
pode levar a depressão respiratória rapidamente. 
Mucosa hipocorada e TPC prolongado, indica vasoconstrição periférica. 
 
 
 
 
TRAUMA leva a liberação de catecolaminas, pode estar com taquicardia e 
vasoconstrito. 
 
PAS 80, hipotensão, manter em nível adequado, influencia a perfusão cerebral. 
Hiperlactatemia leve, pode mostrar que a vasoconstrição não está adequada 
para perfusão tecidual. 
Fatores que influenciam na PPC - pressão arterial e pressão intracraniana 
 
TRATAMENTOS ESSENCIAIS: Oxigenioterapia 
Elevar a cabeça 30 º 
Manter pressão e perfusão cerebral, manitol (0,5 a 2 g/kg em 15m TID 3dias) 
Furosemida ainda não tem comprovação de eficácia esse caso. 
 
Estabilizar PAM, solução salina 7,5% (associar se não responde ao manitol) 
Vasopressor contraindicado, causa vasoconstrição cerebral. 
Anticonvulsivos, principalmente se evoluir para convulsão. Preventivo não tem comprovação. 
Analgesia é importante, mas evitar MORFINA e Metadona (induz hiperventilação). Metadona 
em dose baixa pode associada a outra medicação. 
Indução ao coma Protocolo de FILK, Lidocaína + Fentanil + cetamina(isolada não), Melhor 
Midazolan + Fentanil ou Midazolam + Metadona dose baixa associado ao Propofol 
Preferível usar Dextometomidina 
Importante diminuir o metabolismo cerebral, é benéfico no trat TCE 
 
 
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