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movimento social

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Vivemos em uma sociedade altamente diversa e dinâmica, em que uma enorme gama de diferenças coexiste diariamente. Os indivíduos que integram nossa sociedade possuem necessidades inseridas em realidades diferentes. Essas necessidades precisam ser representadas em nosso contexto político para que sejam atendidas. Todavia, como bem sabemos, não é sempre que os interesses e necessidades de determinados grupos são supridos devidamente pelo Estado ou pelos nossos representantes políticos. A partir desse conflito de interesses é que os movimentos sociais tornam-se uma ferramenta de intervenção.
Os movimentos sociais são característicos de uma sociedade plural, que se constrói em torno do embate político por interesses.
Movimentos sociais e a Pedagogia Histórico-Crítica no Brasil. Identificam-se relações entre as experiências de mudança qualitativa da ordem social nos séculos XVI, XVIII e XIX, e a educação como elemento político e pedagógico constitutivo dos processos revolucionários. Evidencia-se que em meio às ideologias conservadoras da velha ordem social, reproduzidas pela Igreja e pelo Estado burguês, emergem novas perspectivas de educação e sociedade, portanto as contradições produzem processos de superação, que podem ser identificados na história da educação. Os movimentos sociais como expressão dos embates entre essas ideologias podem ser fortalecidos, na medida em que trabalham com a perspectiva de lutas unificadas e aprofundam suas estratégias, a partir de sua ancoragem no materialismo histórico-dialético. A Pedagogia Histórico-Crítica como perspectiva teórico-prática fundamentada no pensamento marxista, tem se articulado com os movimentos sociais e os processos pedagógicos dentro e fora da escola, contribuindo para que ocorra um salto de qualidade na educação nacional e nas lutas pela construção do socialismo.

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