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Material de Projeto Integrado Resumido 2020.2

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Identificação dos elementos que 
compõem projetos de engenharia 
para a implantação de industrias. 
Engenharia de Projetos Industriais 
• Conceitualmente, podemos considerar a engenharia de projeto como
um conjunto integrado de técnicas formais pelas quais os
empreendimentos, instalações ou equipamentos industriais são
concebidos, a partir de uma base de conhecimentos obtidos através
de pesquisas científicas e tecnológicas;
• Na engenharia de projeto se criam concepções, se modelam formas,
se elaboram especificações e desenhos, se estabelecem os padrões
e as exigências relativas a cada item do empreendimento;
• Uma engenharia de projeto inadequada poderá trazer
conseqüências desastrosas para as demais etapas do projeto
(compra de equipamentos inadequados e atrasos na construção e
montagem) podendo comprometer a implantação do
empreendimento.
Engenharia de Projetos Industriais
• É comum ao engenheiro de projetos optar pela segurança do 
projeto e ficar desatento ao custo. (CUSTO x BENEFICIO –
visão do cliente);
• Com as mudanças ocorridas no mercado, busca-se executar o 
projeto da forma mais econômica possível, pois se você
comprou uma instalação para fazer 1000 unidades/dia, o 
fabricante vai lhe entregar exatamente o que você pediu e 
dificilmente ela será capaz de fazer 1010;
• Não são raros os desentendimentos nas equipes de projeto, 
quando surgem interesses pessoais entre os envolvidos. 
(METAS – PREMIOS – Odebrecht).
O projeto 
Conforme definido na NBR 13531 - Elaboração de Projetos de Edificações -
Atividades técnicas (ABNT, 1995) e NBR 13532 - Elaboração de Projetos de
Edificações - Arquitetura (ABNT, 1995):
• A elaboração do projeto consiste na "determinação e representação
prévia do objeto (instalação, componente construtivo, material) 
mediante o concurso dos princípios e das técnicas próprias da 
engenharia". 
• Esta norma refere-se às atividades técnicas de projeto e à
terminologia apresentada para a designação dos documentos 
técnicos. 
• Embora a norma esteja mais direcionada a projetos de arquitetura, 
há elementos interessantes para serem aplicados nos projetos das 
diversas especialidades da engenharia. 
O Projeto de Engenharia 
As principais características de um projeto de engenharia são:
• É um esforço temporário com o objetivo de criar um produto
ou serviço único;
• Envolve certo grau de incerteza na realização;
• Elaborado progressivamente: feito por etapas; feito em
detalhes;
• Interdependente (depende de outros projetos);
• Tem um início, meio e fim (sequência clara de eventos),
ambos acordados com um cliente;
• É aberto (há muitas maneiras de se chegar a uma solução);
Classificação dos Projetos 
Dependendo da fase do empreendimento, a
engenharia de projetos é classificada em:
1. Engenharia de Projeto Conceitual;
2. Engenharia de Projeto Projeto básico;
3. Engenharia de Projeto Projeto executivo;
4. Documentação "as built" (conforme construído).
Requisitos Gerais de um Projeto 
Básico
O Projeto Básico é uma fase perfeitamente definida de um conjunto
mais abrangente de estudos e projetos, precedido por estudos
preliminares, anteprojeto, estudos de viabilidade técnica, econômica e
avaliação de impacto ambiental, e sucedido pela fase de projeto
executivo ou detalhamento.
De maneira geral, um projeto básico inclui:
• Layout da fábrica;
• Balanços de materiais e de energia;
• Transporte de materiais; 
• Diagramas de tubulações;
• Esquemas elétricos unifilares e instrumentação;
• Definição dos sistemas de utilidades. 
Ferramentas de uso geral na 
elaboração de um projeto básico 
Na elaboração de um projeto básico, o projetista deve sempre
que possível recorrer aos recursos disponíveis para facilitar a
obtenção da melhor solução.
Listamos abaixo alguns destes recursos:
a. Utilização das tabelas de projetos básicos típicos;
b. Pesquisa de documentos de projetos básicos similares
(daí a importância do acervo técnico profissional);
c. Elaboração de fluxograma que permita uma visão global
do processo no qual o projeto se insere;
d. Recursos tecnológicos como consulta à internet,
elaboração de maquetes eletrônicas, fotografia digital
etc.
Benefícios do projeto básico 
• Possibilita estudar, discutir e definir antes do detalhamento a
melhor alternativa diante dos critérios de projeto pré-
estabelecidos com o cliente;
• Podem-se fazer cálculos alternativos, trabalhar com mais de
uma opção e até mesmo, em certas situações, retroagir em
alguma decisão sem maiores impactos;
• Uma vez definida a solução e aprovado o projeto básico, o
detalhamento ocorrerá num tempo menor e sem retrabalho;
• Define uma etapa do empreendimento que pode ser
mensurada e remunerada.
Localização dos equipamentos e 
instalações 
Conforme apresentado e agora tratado com
maior profundidade, o estudo das unidades
típicas de uma indústria, a localização geral dos
equipamentos e especificações das diversas
especialidades envolvidas são objeto de estudo
do projeto básico.
As considerações e características específicas
do projeto básico de cada especialidade serão
objeto de estudo dos capítulos subsequentes.
Unidades de Produção e Unidades 
Auxiliares 
Admite-se, neste momento, que nas fases anteriores foram examinados
todos os fatores externos como plano diretor de urbanização, condições
de acesso, disponibilidade de água e energia, etc.
Exemplo:
a) Almoxarifados e áreas auxiliares
É importante sua proximidade aos pontos de utilização dos itens
estocados. Uma boa vigilância contra furtos e uma eficiente proteção
contra incêndios são outros requisitos a satisfazer, além da facilidade
de acesso a caminhões e carretas para carga e descarga. Da mesma
maneira, evitar a proximidade com áreas administrativas ou de risco
(inflamáveis, etc.).
Cálculo dos carregamentos 
atuantes na estrutura.
ESTUDO DE CASO 
• A estrutura principal tratada neste trabalho é de um galpão
metálico que será utilizado para fins recreativos na cidade de 
João Pessoa-PB. 
• As suas dimensões foram disponíveis pelo professor 
orientador e sua ilustração é apresentada na figura abaixo. 
• O terreno pode ser considerado plano com obstáculos em 
torno de 10 metros de altura nas proximidades. 
• O estabelecimento se trata de uma categoria comercial e terá 
alto teor de ocupação. 
Modelo do Sistema Estrutural 
O galpão é constituído de dez estruturas metálicas, alocadas lado a
lado como indicados no esquema da FIGURA. A distância entre eixos
dos módulos é de 4,94m e a largura de 19,87m. Tendo assim o
comprimento total do galpão de 49,40m e largura de 19,87m. A
inclinação do telhado é 18,55°.
Composição do Carregamento atuante 
devido à ação do Vento segundo a ABNT 
NBR 6123/1988 
Do que trata a norma?
• ABNT NBR 6123/1988
Bibliografia/NBR6123%20-%201988%20-%20Forc%CC%A7as%20devidas%20ao%20vento%20em.pdf
Efeito dinâmico de 
equipamentos nas estruturas 
industriais.
Principais Fontes de Excitação na 
Industria
• Das principais fontes de excitação que ocorrem na
industrias ressaltam-se as máquinas industriais, que
são geradoras de vibrações em varias etapas dos
processos.
• As máquinas, quando em operação, transmitem
vibrações nas superfícies sobre as quais estão
apoiadas, resultantes de esforços de seus
componentes (vibrações provenientes de caixas de
engrenagens, motores, rotores, etc.) ou choques
inerentes a sua finalidade.
• Conforme o tipo de máquina, essas vibrações se
manifestam na estrutura suporte em maior ou menor
grau.
Principais Fontes de Excitação na 
Industria
• A resposta das estruturas submetidas a efeitos dinâmicos dependerá
da sua geometria, da massa, da rigidez e do amortecimento, além
das características da fonte excitadora como massa, forças
dinâmicas transmitidas ao piso e frequência de operação.
• A determinação da força dinâmica, que é caracterizada pela
magnitude, direção e variação com o tempo, é imprescindível para a
análise das respostas.
• Para estruturas sujeitas a excitações periódicas, a força de excitação
é a responsávelpor manter o sistema mecânico em constante
movimento e usualmente a parcela da resposta complementar não é
significativa, desaparecendo com o efeito do amortecimento
estrutural.
• Já para os casos em que a força atua em um período muito curto,
como força de impacto por exemplo, esta parcela da resposta deve
ser considerada.
Efeitos das Vibrações
• Sabe-se que as vibrações nas edificações 
industriais podem provocar danos a equipamentos, 
às estruturas, ao meio ambiente e às pessoas. 
• Portanto, seus efeitos devem ser abordados em 
diferentes aspectos e muitas vezes envolver 
profissionais com diferentes interesses. 
• Na maioria dos casos o objetivo é manter a 
integridade física dos equipamentos e das 
estruturas e a integridade física e psicológica de 
indivíduos, limitando as vibrações e ruídos a níveis 
aceitáveis, baseados em normas.
Equipamentos
• Os equipamentos vibratórios devem ser projetados para operar com
máxima eficiência durante a sua expectativa de vida util.
• As vibrações não controladas em equipamentos podem provocar
desgaste prematuro de componentes, quebras inesperadas, fadiga
estrutural do equipamento, desconexão de partes, baixa qualidade
dos produtos e aumento de custos de manutenção.
• Por isso as vibrações dos equipamentos devem ser eliminadas ou,
quando não possível, controladas a fim de reduzir os impactos
provocados com os movimentos vibratórios.
• Em virtude disso, a ISO 2372 (1974) especifica limites de vibração
que dependem da potencia da máquina e do tipo de fundação. As
vibrações são medidas em pontos das superfícies das máquinas que
operam com frequência na faixa de 10 Hz a 1000 Hz.
Estruturas
• As estruturas, assim como os equipamentos, devem ser
projetadas para resistir a todos os carregamentos a que serão
impostas durante sua utilização, além de atender à finalidade
a que se destina.
• Portanto, as estruturas que estão submetidas a esforços
dinâmicos, devem ter suas respostas analisadas no tempo de
modo que atenda, além dos limites de resistência, ao bom
funcionamento das máquinas e equipamentos ali instalados.
• Mesmo se encontrando dentro de todos os limites de
resistência e conforto, um importante item a ser avaliado é a
fadiga estrutural pois, em muitos casos, quando o material é
solicitado por ações cíclicas, a ruptura poderá ocorrer para
níveis de carregamento inferiores ao limite de escoamento.
• Esse fenômeno é crítico principalmente nas conexões
metálicas.
Bibliografia 
• TAMIETTI, Ricardo P. PROJETOS INDUSTRIAIS Versão R1.0.0 
(07/2009) - Draft curso EPI Unileste (www.engeweb.eng.br)
• ASSUNÇÃO, Tânia M.R.C. CONSIDERAÇÕES SOBRE EFEITOS 
DINÂMICOS E CARREGAMENTOS INDUZIDOS POR FONTES DE 
EXCITAÇÃO EM ESTRUTURAS INDUSTRIAIS, Belo Horizonte, 28 
de agosto de 2009.
• LEITE, Davi Ferreira ANÁLISE DOS ESFORÇOS ATUANTES EM 
UM GALPÃO METÁLICO DEVIDO À AÇÃO DO VENTO, João 
Pessoa UFPB, 2016.
• NBR6123 - 1988 - Forças devidas ao vento em edificações.
http://www.engeweb.eng.br/
Materiais e métodos usualmente 
empregados na construção de 
projetos industriais 
Prof. Eng. Esp. Eduardo Tourinho Santana
O filme
Baseada em eventos reais, a história se passa no Golfo do México, na
plataforma de perfuração marítima Deepwater Horizon. Diante de um
dos piores vazamentos de petróleo na história dos EUA, Mike Williams
(Mark Wahlberg) e os demais trabalhadores embarcados lutam para
escapar com vida do terrível acidente.
Materiais e Métodos usados em Poços 
Submarinos
• Permissões e Licenças Ambientais 
• Oceanografia para a Produção de Petróleo
(profundidade, temperatura e formação de correntes 
marinhas)
• Aquisição Sísmica (indicadores de presença de 
hidrocarbonetos)
• Perfuração de Poços Exploratórios (revelar se as 
análises serão verdadeiras)
Como se faz um poço de 
perfuração
• A Sonda é basicamente uma máquina de perfuração;
• Na perfuração rotativa a rocha é perfurada por uma broca;
• O sistema de sustentação e movimentação de cargas serão
responsáveis por fornecer o peso para que a broca utilize
seus “dentes” e perfure as diversas formações rochosas;
• Parte da perfuração proporcionada pela broca é devido ao seu
sistema de rotação;
• Um tubo de condução aberto é direcionado junto com a broca
para poder armazenar os pequenos pedaços de rochas (O
fluido de perfuração também possui outras finalidades além de
transportar os detritos de rochas. Como por exemplo a
formação de camada impermeável na parede do poço,
chamada de mud cake. O mud cake previne a infiltração das
zonas mais permeáveis e com alta taxa dos poros das rochas
que se encontram em contato com as parede)
Revestimento do poço
• Um poço pode começar a ser perfurado com uma broca de 26
polegadas e terminar com uma de 8,6;
• Com o poço limpo se inicia o seu revestimento com tubos de
aço especial, cada fase de perfuração é concluída com a
descida de uma coluna de revestimento;
• A função do revestimento de uma coluna são principalmente,
prevenir o desmoronamento das paredes do poço, evitar a
contaminação de água potável (lençóis freáticos), permitir o
retorno do fluido de perfuração a superfície, impedir a
migração de fluídos das formações, sustentar os
equipamentos de segurança do poço, confinar a produção ao
interior do poço, etc.
Cimentação do poço
• O espaço anular entre o revestimento e a parede do 
poço é preenchida com cimento;
• Sua principal função é fixar a tubulação e evitar a 
migração entre as zonas permeáveis e entre o 
revestimento e a parede do poço. 
Resistência dos materiais 
empregados em estruturas e 
maquinas 
Sistema de Segurança do Poço
• O objetivo do sistema de segurança na cabeça de poço, é prevenir o
fluxo indesejável do fluido contido na formação para dentro do poço;
• Quando este fluxo não é controlado eficientemente ocorre o mais
conhecido como blowout;
• O equipamento utilizado para essa prevenção é um conjunto de
válvulas que permite fechar o poço, blowout preventer (BOP).
Completação
• Quando se inicia a completação o poço está cimentado não
permitindo que os hidrocarbonetos fluam;
• Para abrir o poço é necessário perfurar o cimento, então são feitos 
vários pequenas aberturas no revestimento e no cimento;
• Essas aberturas são feitas através de um “canhoeiro” chamado 
perforating gun que são descida até o poço e disparam pequenos 
jatos explosivos que penetram pequenas distâncias e perfuram o 
revestimento e cimento. 
Esforços em treliças e pontes 
rolantes
Treliças 
• Denomina-se treliça plana, o conjunto de elementos de construção
(barras redondas, chatas, cantoneiras, I, U, etc.), interligados entre
si, sob forma geométrica triangular, através de pinos, soldas, rebites,
parafusos, que visam formar uma estrutura rígida, com a finalidade
de resistir a esforços normais apenas.
Métodos dos Nós ou Método de 
Cremona 
A resolução de treliças planas pelo método dos
nós consiste em verificar o equilíbrio de cada nó da
treliça, seguindo-se os passos descritos a seguir:
a) Determinação das reações de apoio;
b) Identificação do tipo de solicitação em cada
barra (barra tracionada ou barra comprimida);
c) Verificação do equilíbrio de cada nó da
treliça, iniciando-se sempre os cálculos pelo nó
que tenha o menor número de incógnitas.
Exemplo 1 
Solução 
a) Cálculo das reações de apoio - As reações de apoio em VA e em VB são
iguais, pois a carga P está aplicada simetricamente aos apoios;
b) Identificação dos esforços nas barras - As barras 1 e 5 estão
comprimidas, pois equilibram as reações de apoio. A barra 3 está
tracionada, pois equilibra a ação da carga P no nó D. As barras 2 e 4 estão
tracionadas, pois equilibram as componentes horizontais das barras 1 e 5;
c) Cálculo dos esforços nas barras - Inicia-se o cálculo dos esforços pelo
nó A, que juntamente com o nó B é o que possui o menor número de
incógnitas.
Atuação de cargas móveis
Introdução 
Para o dimensionamento de qualquer estrutura
é necessário conhecer os esforços máximos e
mínimos que ela apresentará ao ser submetida
ao carregamentoque será destinada.
Para estruturas submetidas a cargas móveis
existe um diagrama, denominado de envoltória
de esforços, que determina os valores limites,
máximo ou mínimo, para as seções
transversais da estrutura.
Classificação das ações atuantes 
nas estruturas 
De acordo com a NBR – 8681 (1984), as ações atuantes
nas estruturas, que são as causas que provocam esforços
ou deformações, podem ser classificadas segundo sua
variabilidade no tempo em três categorias:
• Ações permanentes - São as cargas que ocorrem com valores constantes
ou de pequena variação em torno de sua média, durante praticamente toda
a vida da construção;
• Ações variáveis - São as cargas que ocorrem com valores que apresentam
variações significativas em torno de sua média, durante a vida da
construção;
• Ações excepcionais - São as cargas que têm duração extremamente
curta e muito baixa probabilidade de ocorrência durante a vida da
construção.
Materiais estruturais 
• Um material estrutural para ser considerado
como tal, deve possuir outras características,
que não sejam somente a resistência à
tração e/ou compressão, ele deve
apresentar características como plasticidade
e elasticidade.
• Quando tensionado, um material estrutural
pode apresentar comportamento elástico ou
plástico
Propriedades Mecânicas dos 
Aços Estruturais
Bibliografia
1. http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdf (acessado em 
26/02/2020 às 18:00hs)
2. https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7603/7603_3.PDF (acessado 
em 26/02/2020 às 18:00hs)
3. http://www.fec.unicamp.br/~nilson/apostilas/sistemas_estruturais_gr
ad.pdf (acessado em 26/02/2020 às 18:00hs)
4. Reis, Ana Maria Garcia dos . Principais processos em uma plataforma 
marinha offshore. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em 
Engenharia Quimica) – Universidade Federal de Alfenas– Campus de 
Poços de Caldas, MG. 
5. Fundamentos da Engenharia de petróleo / José Eduardo Thomas, 
organizador. – Rio de Janeiro: Interciencia: PETROBRAS, 2001.
http://www.labciv.eng.uerj.br/rm4/trelicas.pdf
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/7603/7603_3.PDF
http://www.fec.unicamp.br/~nilson/apostilas/sistemas_estruturais_grad.pdf
Ferramentas eletrônicas para 
elaboração de desenho 
técnico. 
Prof. Eng. Esp. Eduardo Tourinho Santana
Softwares para engenharia e 
construção civil
• Hoje em dia, é praticamente impossível executar
um projeto de engenharia ou construção sem a
ajuda de algum software;
• Capazes de executar desenhos, cálculos,
representações e simulações, esses programas
facilitam o trabalho de engenheiros e gestores
de projetos;
• No entanto, com tantas opções diferentes no
mercado, é difícil escolher a mais adequada e
funcional para o projeto a ser executado.
SketchUp
• Com uma interface bastante simples e intuitiva,
o SketchUp é um software referência entre
arquitetos, designers de interiores e engenheiros;
• Com uma vasta biblioteca de modelos 3D
disponíveis pela 3D Warehouse, o Sketch é a
ferramenta ideal para profissionais e empresas
que trabalham com o detalhamento de projetos e
apresentações mais realistas;
• O software vai desde a representação fiel de
planos e elevações simples até um passeio
interativo pelo projeto 3D finalizado.
https://3dwarehouse.sketchup.com/?hl=en
Profissionais que usam o SketchUp
• Arquitetura - permite o desenho de forma rápida e ágil;
• Design de interiores - eficiência e capacidade de fazer o
design de itens comerciais e residenciais, exposições e eventos. O
programa é uma forma versátil para explorar suas ideias e
apresentar tudo em 3D;
• Paisagista - é possível criar terrenos por meio de linhas ou
então por muros, morros, cumes, vales, estradas, caminhos, entre
outros;
• Engenharia - comunicação eficaz das informações de 3D para
as equipes de projeto, garantindo uma visão compartilhada. O item
também permite importar projetos para outras plataformas.
Área de trabalho 
AutoCAD
• Desenvolvido pela Autodesk, o AutoCAD um dos
softwares do tipo CAD mais conhecido do mundo.
• Extremamente prático e com grande compatibilidade
para arquivos externos, o programa pode ser utilizado
para projetos de desenho técnico em 2D e também em
modelagem 3D.
• A versão 2017 possui ferramentas voltadas para a
produtividade e compartilhamento de projetos, além de
um aplicativo para smartphone onde é possível acessar
e alterar os projetos de maneira remota.
• Unanimidade entre engenheiros civis e utilizado por
grandes empresas, o AutoCAD possibilita a
automatização de diversos comandos e atividades dentro
da elaboração dos projetos.
https://www.autodesk.com/
As áreas que o utilizam
• Arquitetura e engenharia civil - usado na criação de plantas
para simular demonstrações e realizar os mais diversos
projetos de construção;
• Engenharia mecânica - desenhar produtos e separá-los em
categorias, facilitando o processo de produção de peças e
equipamentos para fábricas de diversos setores — como o
automotivo, o naval e a construção de máquinas, por exemplo;
• Engenharia elétrica - para o desenho de equipamentos
eletrônicos e o planejamento da fiação de prédios e casas,
além de facilitar o trabalho em conjunto com arquitetos e
engenheiros civis;
• Cálculo estrutural - é amplamente utilizado para realizar
cálculos estruturais de projetos de arquitetura e construção,
mecânicos ou até estudos de relevo, usados na engenharia
geográfica.
Área de trabalho
MATLAB
• Criado na década de 70, o MATLAB (Matrix Laboratory) é um
software extremamente completo, destinado ao cálculo
numérico de projetos científicos, automobilísticos, robótica e, é
claro, engenharia civil;
• O programa é capaz de realizar cálculos com uma extensa
biblioteca de funções, matrizes, processamento de sinais e
gráficos incorporados, que facilitam a visualização e obtenção
de informações dos dados;
• Outra vantagem do MATLAB é a interação entre entre
algoritmos e dados do projeto, que podem ser manejados até
obter os resultados ideais.
Aplicação em diversas áreas
• Não importa a área da engenharia que você quer aplicar os
seus estudos. A flexibilidade do MatLab permite que você
utilize diversos dados em seus cálculos, seja a sua área civil,
de telecomunicações, química, de controle, etc;
• Para isto, basta utilizar as toolboxes específicas para cada
caso e definir os seus cálculos, chegando a resultados mais
exatos;
• Além disso, os recursos da plataforma auxiliam a desenvolver
os seus projetos em seu segmento. As estatísticas, os
gráficos e as simulações dão o panorama do problema e
informações para solucioná-lo, independentemente do que se
trata.
Área de trabalho
Detalhamento de ligações 
soldadas, parafusadas e 
rebitadas. 
LIGAÇÕES EM ESTRUTURAS 
METÁLICAS 
• Define-se ligação metálica pela união entre duas
ou mais peças.
• Normalmente o tipo de ligação a ser usado é
elaborado levando em conta o tipo de montagem
que será́ realizado, pois a dificuldade de ajuste “in
loco” pode gerar atrasos e provocar acidentes
durante o processo de ligação das partes;
• Existem duas maneiras principais de se tornar as
ligações seguras, o uso de solda e o de parafusos,
ou até mesmo as duas em conjunto.
COMPORTAMENTO DAS 
LIGAÇÕES 
• Para dimensionar uma ligação metálica vários fatores devem ser
considerados;
• O comportamento destas ligações é complexo, pois, as ligações não
apresentam um comportamento linear ou multilinear;
• Apresenta o comportamento de dois tipos de ligações viga-pilar,
onde se pode observar como estas se comportam com o
carregamento.
Ligação com chapa de topo Ligações por cantoneira de 
alma 
Momento Fletor (Mf)
• O Momento Fletor representa a soma algébrica dos
momentos relativas a seção YX, contidos no eixo da
peça, gerados por cargas aplicadas transversalmente ao
eixo longitudinal.
• Produzindo esforço que tende a curvar o eixo
longitudinal, provocando tensões normais de tração e
compressão na estrutura.
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES 
• Pode-se classificar as ligações pela sua rigidez e sua
resistência;
• Quando classificadassegundo a rigidez, estas podem
ser definidas como ligações rígidas, articuladas ou
semi-rígidas;
• Considera-se uma ligação rígida quando é garantida a
continuidade da estrutura e as rotações relativas entre as
partes ligadas são restringidas ao máximo, logo, pode-se
admitir que o ângulo entre os membros ligados
permanece constante durante o carregamento.
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES 
(segundo a rigidez)
• Já em uma ligação articulada, as rotações relativas entre os
membros ligados não são restringidas, portanto, a ligação só vai
estar sujeita a esforços de cisalhamento.
• No caso de uma ligação rígida os esforços no pilar são maiores que
no caso de uma ligação articulada, onde os esforços são mais
distribuídos entre os dois membros ligados, ou seja, estão mais
distribuídos entre a viga e o pilar, como se pode observar nas
Figuras 5 e 6.
CLASSIFICAÇÃO DAS LIGAÇÕES
• Usualmente as ligações estão compreendidas entre esses
dois casos extremos, ou seja, são ligações semi-rígidas. Se as
ligações forem tratadas como rígidas ou articuladas, haverá
superdimensionamento dos elementos ligados. Daí a
necessidade de se estudar melhor o comportamento das
ligações para que estas possam ser tratadas de uma forma
mais próxima da realidade;
• Considera-se que uma ligação é tratada como semi-rígida
quando a rotação entre os membros é restringida entre 20% a
90% (Martins, 2011), quando comparada à rotação que
ocorreria no caso de uma ligação perfeitamente rígida.
• Portanto o momento fletor que será transmitido pela ligação
vai ser maior que no caso de uma ligação articulada, mas será
menor que no caso de uma ligação rígida.
Ligações Soldadas
O processo de soldagem trata-se de uma técnica capaz de unir duas ou
mais partes constitutivas de uma estrutura, proporcionando entre elas a
continuidade do material e consequentemente as características
mecânicas e químicas, o que se reflete aos esforços os quais a ligação
está sujeita.
Tipos de ligações soldadas
• Os principais tipos de cordões de solda utilizados na ligação são os
de filete e os de entalhe de penetração total ou parcial, que estão
indicados abaixo;
• De acordo com a NBR 8800 os processos de soldagem e as
técnicas de execução de estruturas soldadas devem ser conforme o
“Structural Welding Code” AWS D1.1-82, da American Welding
Society.
LIGAÇÕES PARAFUSADAS 
• As ligações parafusadas são empregadas em grande
escala em uniões de partes de estruturas, nas
montagens finais de campo, os parafusos substituíram
as ligações rebitadas que foram usadas durante muito
tempo na construção civil;
• As ligações parafusadas possuem, de maneira geral, as 
seguintes vantagens: 
ü Economia no consumo de energia. 
ü Rapidez na fabricação das peças. 
ü Necessidade de poucos montadores sem grandes qualificações. 
ü Melhor resposta às tensões de fadiga.
TRANSMISSÃO DOS ESFORÇOS 
ATRAVÉS DOS PARAFUSOS 
• Nos parafusos comuns os esforços de tração são transmitidos
diretamente através de tração no corpo do parafuso e os
esforços de cisalhamento são transmitidos por cisalhamento do
corpo do parafuso e o contato de sua superfície lateral com a
face do furo, devido ao deslizamento entre as chapas ligadas
Propriedades geométricas dos 
elementos estruturais. 
TABELA DE PERFIS DE AÇOS 
ESTRUTURAIS
Você entende as propriedades geométricas das tabelas de perfis, além
das espessuras de mesa, alma, aba?
Ix ou Iy
• A inércia I está relacionada com as tensões e
deformações que aparecem por flexão em um
elemento estrutural e, portanto, junto com as
propriedades do material, determina a resistência
de um elemento estrutural sob flexão.
• Perceba que a inércia em torno do eixo x-x de um
perfil I é maior que o eixo y-y, e isso se deve a
diferença de altura e quantidade de seção
transversal mais afastadas do eixo.
• Por isso você não usa um perfil I trabalhando
como viga “deitada”, mas sempre fletindo em torno
de x-x por ter maior inércia;
Wx ou Wy
• Módulo de Resistência elástico W é dado
pela razão da inércia pela distância da
extremidade da seção até o baricentro (I/y);
• Representa como determinado tipo de seção
reage ao esforço, ou seja, a resistência da
seção em relação ao esforço de flexão;
• A tensão atuante no perfil é a razão do
Momento fletor pelo módulo de resistência W
(Tensão=M/W ou M . y / I);
rx ou ry
• Se concentrarmos uma área da seção
transversal em uma faixa estreita, paralela
ao eixo x, e com o mesmo momento de
inércia Ix, a distância dessa faixa ao eixo
x, é denominada “Raio de Giração”;
• Define-se raio de giração como sendo a
raiz quadrada da relação entre o momento
de inércia e a área da superfície.
Zx ou Zy
• O módulo resistente plástico Z é uma
função geométrica análoga ao módulo de
resistência elástico W;
• Pode ser adotado como razão do
momento de plastificação da seção Mpl e
a tensão de escoamento fy (Z=Mpl/fy);
• É bastante útil para pré-dimensionamento
Planta de forma da estrutura.
O que é Planta de Formas?
• A Planta de Formas é uma das plantas do Projeto de Fundação e
do Projeto Estrutural, usada para identificar e posicionar
as vigas, pilares, lajes, sapatas, blocos e demais elementos
importantes para os projetos.
• As formas são elementos de madeira, aço ou pvc, que permitem a
moldagem dos elementos de concreto armado.
O que é Projeto Estrutural?
• No Projeto Estrutural é definido como será
feita a sustentação da edificação a partir do
posicionamento dos elementos estruturais e
do seu dimensionamento;
• A elaboração deste projeto deve se
comunicar com o Projeto Arquitetônico,
Projeto Elétrico e Projeto Hidráulico, pois
pode fazer com que alguns elementos destes
projetos sofram modificações.
Elementos da Planta de Formas
A Planta de Formas deve conter todos elementos gráficos e
textuais necessários para identificação e posicionamento da
estrutura no terreno:
• Origem (Referência) - A origem é essencial em qualquer
planta de engenharia, pois o construtor precisa de uma
referência para transferir as dimensões da planta para a obra.
Além disso, é importante utilizar elementos fixos como
referência para evitar que eventuais deslocamentos
prejudiquem a locação da obra.
• Cotas (Dimensões e Distâncias) - As dimensões e
distâncias dos elementos devem ser cotadas até um
referencial que possa ser utilizado no local da obra.
Elementos da Planta de Formas
• Níveis - Os níveis devem ser indicados de modo a garantir que não
haja erros de execução que prejudiquem o nível de acabamento
final.
• Ligações entre Vigas e Lajes - A representação das ligações é
mais um elemento que contribui para compreensão do projeto e
evita erros de interpretação.
Elementos da Planta de Formas
• Elementos Estruturais e de Fundação - Além das informações
textuais, é necessário indicar também os elementos com suas
dimensões corretas, pois na ausência de uma dimensão, pode ser
necessário utilizar um escalímetro para medir o elemento em planta.
Bibliografia
1. https://constructapp.io/pt/melhores-softwares-para-engenharia-construcao-
civil/ ;
2. https://sketchuponline.com.br/o-que-e-sketchup/ ;
3. https://blog.4partner.com.br/importancia-autocad-para-estudantes-
engenharia/
4. https://engenhariacotidiana.com/como-o-matlab-pode-ajudar-sua-empresa-
ou-seu-curso-de-engenharia/
5. ALMEIDA, PEDRO HENRIQUE VASCONCELOS DE. ESTUDO E 
VERIFICAÇÃO DE LIGAÇÕES METÁLICAS PARAFUSADAS E 
SOLDADAS, Brasilia 2014;
6. http://www.engenheirodoaco.com.br/2018/03/05/lendo-e-
entendendo-uma-tabela-de-perfis-de-acos-estruturais/
7. https://carluc.com.br/projeto-estrutural/planta-de-formas/
https://constructapp.io/pt/melhores-softwares-para-engenharia-construcao-civil/
https://sketchuponline.com.br/o-que-e-sketchup/
https://blog.4partner.com.br/importancia-autocad-para-estudantes-engenharia/
https://engenhariacotidiana.com/como-o-matlab-pode-ajudar-sua-empresa-ou-seu-curso-de-engenharia/
http://www.engenheirodoaco.com.br/2018/03/05/lendo-e-entendendo-uma-tabela-de-perfis-de-acos-estruturais/
https://carluc.com.br/projeto-estrutural/planta-de-formas/Pré-dimensionamento 
de 
elementos estruturais de aço. 
Prof. Eng. Esp. Eduardo Tourinho Santana
TIPOS DE AÇOS ESTRUTURAIS 
• O tipo de aço com a composição química adequada fica
definido na aciaria.
• Os aços podem ser classificados em: aços-carbono,
aços de baixa liga sem tratamento térmico e aços de
baixa liga com tratamento térmico.
• Os tipos de aço estruturais são especificados em normas
brasileiras e internacionais ou em normas elaboradas
pelas próprias siderúrgicas.
AÇOS-CARBONO 
Os aços-carbono são aqueles que não contêm elementos de liga, podendo
ainda, ser divididos em baixo, médio e alto carbono, sendo os de baixo carbono
(C≤0,30%), os mais adequados à construção civil. Destacam-se:
• ASTM-A36 - o aço mais utilizado na fabricação de perfis soldados, 
especificado pela American Society for Testing and Materials; 
• ASTM A572/Gr50 - aço utilizado na fabricação de perfis laminados
• NBR 7007/MR-250 - aço para fabricação de perfis laminados, que mais se 
assemelha ao ASTM A-36; 
• ASTM-A570 - o aço mais utilizado na fabricação de perfis formados a frio 
(chapas com t � 5,84 mm);
AÇOS-CARBONO 
• Na tabela são fornecidos os valores da
resistência ao escoamento (fy) e da resistência à
ruptura (fu) dos aços citados.
AÇOS DE BAIXA LIGA SEM 
TRATAMENTO TÉRMICO 
Os aços de baixa liga sem tratamento térmico são aqueles que 
recebem elementos de liga, com teor inferior a 2%, suficientes 
para adquirirem ou maior resistência mecânica (fy≥ 300 MPa) 
ou maior resistência à corrosão, ou ambos. 
• COS-AR-COR - aços de alta resistência à corrosão
atmosférica, especificado pela COSIPA;
• USI-SAC - aços de alta resistência à corrosão atmosférica,
especificado pela USIMINAS;
• CSN-COR - aços de alta resistência mecânica e de alta
resistência à corrosão atmosférica, especificados pela CSN.
AÇOS DE ALTA RESISTÊNCIA E BAIXA 
LIGA COM TRATAMENTO TÉRMICO 
• Os aços de alta resistência e baixa liga com
tratamento térmico são aqueles, que além de
possuírem em sua constituição os elementos de
liga com teor inferior a 2%, recebem um
tratamento térmico especial, posterior à laminação,
necessário a adquirirem alta resistência mecânica
(fy ≥ 300 Mpa).
• Sua aplicação está restrita a tanques, vasos de
pressão, dutos forçados, ou onde os elevados
esforços justifiquem economicamente sua
utilização.
AÇOS SEM QUALIFICAÇÃO 
ESTRUTURAL 
• Apesar de não serem considerados “aços estruturais”, os tipos de
aço especificados pela SAE (Society of Automotive Engineers) são
frequentemente empregados na construção civil como componentes
de telhas, caixilhos, chapas xadrez e até, indevidamente, em
estruturas.
• Esses tipos de aço são designados por um número de quatro
algarismos (por exemplo, SAE 1020), sendo que o primeiro
representa o elemento de liga (para o aço-carbono o algarismo é 1),
o segundo indica a porcentagem aproximada da liga (zero significa a
ausência de liga) e os demais dígitos representam o teor médio de
carbono (20 significa 0,20% médio de carbono).
• Segundo a ABNT NBR 14762:2010
“Não devem ser adotados no projeto valores superiores a 180 MPa e 300
MPa para a resistência ao escoamento fy e a resistência à ruptura fu,
respectivamente.”
PERFIS 
• Entre os vários componentes de uma estrutura metálica, tais como:
chapas de ligação, parafusos, chumbadores e perfis, são os últimos,
evidentemente, os mais importantes para o projeto, fabricação e
montagem.
• Os perfis de utilização corrente são aqueles cuja seção transversal
se assemelha às formas das letras I, H, U e Z, recebendo
denominação análoga a essas letras, e à letra L, nesse caso
denominados cantoneiras.
• Os perfis podem ser obtidos ou diretamente por laminação ou a
partir de operações de: conformação a frio ou soldagem.
• São denominados, respectivamente, de perfis: laminados, formados
a frio e soldados.
Perfis de série simétrica e 
monossimétrica
• Série simétrica é a série composta por perfis que apresentam
simetria na sua seção transversal em relação aos eixos X-X e Y-Y;
• Série monossimétrica é a série composta por perfis soldados que
não apresentam simetria na sua seção transversal em relação ao
eixo X-X e apresentam simetria em relação ao eixo Y-Y
Perfis compostos 
• São perfis obtidos pela composição, por meio de
soldagem ou aparafusamento, de chapas ou outros
perfis, conforme ilustram as figuras 3.7 e 3.8.
Perfis normatizados
PROTEÇÃO CONTRA A 
CORROSÃO 
Há uma tendência natural do ferro constituinte do aço retornar ao seu estado
primitivo de minério, ou seja, combinar com os elementos presentes no meio
ambiente (O2 , H2O) formando óxido de ferro. Esse processo começa na
superfície do metal e acaba levando à sua total deterioração caso não sejam
tomadas medidas preventivas.
Na fase de projeto podem-se tomar cuidados para minimizar os problemas da 
corrosão:
• evitar a formação de regiões de estagnação de detritos ou líquidos ou, se 
inevitável, prever furos de drenagem na estrutura 
• prever acessos e espaços para permitir a manutenção
• preencher com mastiques ou solda de vedação as frestas que ocorrem nas 
ligações
• evitar intermitência nas ligações soldadas
• evitar sobreposição de materiais diferentes
• evitar que elementos metalicos fiquem semi-enterrados ou semi-submersos
PROTEÇÃO CONTRA A 
CORROSÃO 
PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO 
• Há muito se sabe que o aço sofre redução de
resistência com o aumento de temperatura.
• No século XIX, quando edifícios de múltiplos
andares de aço começaram a ser construídos, o
concreto era utilizado como material de
revestimento do aço, sem função estrutural, mas,
com grandes espessuras, em vista de o concreto
não ser um isolante ideal.
• Anos após, o concreto, além de revestimento, foi
também aproveitado como elemento estrutural,
trabalhando em conjunto com o aço para resistir
aos esforços.
World Trade Center
• A reação de termite é uma reação altamente exotérmica, que
acontece quando um pó de metal é oxidado pelo óxido de
outro metal, geralmente usado com alumínio como pó como
metal necessário na mistura.
• Incrivelmente sua temperatura pode atingir a marca de 2500
ºC (usando óxido de ferro III). Embora seja uma reação
exotérmica, ela não começa sozinha, e precisa de uma
energia de ignição, e esta normalmente não é atingida por
simples métodos de aquecimento, preferindo-se métodos que
empregam tochas de propano, fitas de magnésio, ou então
usando outras reações químicas.
• https://www.youtube.com/watch?v=S_G8h5KyyJ8
https://www.tabelaperiodica.org/aluminio/
https://www.youtube.com/watch?v=S_G8h5KyyJ8
Pré-dimensionamento de 
instalações 
elétricas e hidrossanitárias. 
INSTALAÇÕES DE ÁGUA 
POTÁVEL 
• Para cada ponto de utilização é necessário
respeitar certas condições, como pressão,
vazão, etc.
• A norma ABNT NBR 5626:1998 explica que
para organizar estas exigências se faz
imprescindível a elaboração de um projeto
com alto grau de detalhamento.
• Um projeto de instalações hidráulicas prediais
de água fria deve atender aos seguintes
requisitos:
INSTALAÇÕES DE ÁGUA 
POTÁVEL 
• Fornecimento de água contínuo para utilização dos usuários e em
quantidade suficiente para cada atividade a ser desenvolvida;
• Armazenamento do maior volume de água ao menor custo possível
minimizando os efeitos decorrentes da interrupção do funcionamento
do sistema de abastecimento público;
• Preservação da potabilidade da água por meio de técnicas de
reservação e distribuição adequadas proporcionando aos ocupantes
boas condições de higiene, saúde e conforto;
• Limitação de pressões e velocidades como indicados na norma
técnica, assegurando a maior durabilidade das instalações, evitando
vazamentos e ruídos nas tubulações e aparelhos de utilização.
CONSUMO DE ÁGUA FRIA 
• Geralmente é adotado um valor de 200 Litros por
habitante por dia e, este número é dividido da
seguinte maneira:
• 100 L para uso doméstico, sendo 50 L para asseio
pessoal, 15 L para bebida e cozinha, 20 L para
banheiro e 15 L para lavagem de casa e roupa;
• 50 L para uso no local detrabalho;
• 25 L para usos diversos, como restaurantes e locais
de lazer;
• 25 L para perdas.
Anteprojeto de Instalações
Elétricas
No anteprojeto de instalações elétricas serão analisados os seguintes
tópicos:
• caminhamento das redes de distribuição e a sua incorporação no
processa construtivo; (forma de colocação e instância)
• número e localização dos pontos de comando e consumo das
instalações; (cruzado com o Programa de Necessidades)
• localização e dimensionamento dos quadros de distribuição (QDL),
caixas de passagem, medidores e a sua compatibilidade com o
processo construtivo, (modularidade, possibilidade de
acoplamento a componentes pré-fabricados, etc.)
• interferência com outros elementos do edifício como lajes, escadas,
etc.
• possibilidade de produção de parte das instalações em canteiro de
obras ou em central de produção.
Cálculo de ligações soldadas e 
parafusadas em perfis metálicos. 
PEÇAS SEM FUROS 
(LIGAÇÕES SOLDADAS) 
A figura 1.1 ilustra o comportamento de uma peça sob
tração axial. Observa-se que o estado limite último é
atingido quando ocorre o escoamento ao longo de toda a
seção transversal.
PEÇAS SEM FUROS 
(LIGAÇÕES SOLDADAS) 
Para Ny = A fy, atinge-se a resistência ao escoamento ao
longo de toda a seção transversal, tanto na seção 1
quanto na seção 2. Para esse valor de N, obtém-se ∆L1
≅ 0,02 L (ver figura 1.2).
PEÇAS COM FUROS 
(LIGAÇÕES PARAFUSADAS) 
A figura 1.3 mostra o comportamento de peças com ligação parafusada
quando submetidas à tração.
Nesse caso, quando se atinge a resistência ao escoamento ao longo de
toda a seção transversal 2, a tensão média ao longo da seção 1 ainda
será inferior a fy, ou seja, se
sendo A a área da seção transversal e An a área líquida. 
PEÇAS COM FUROS 
(LIGAÇÕES PARAFUSADAS) 
Assim, ocorrem grandes deformações plásticas apenas na 
região dos furos e, como resultado, ΔL2 ≪ 0,02L . 
Cálculo da área líquida An em chapas ou 
cantoneiras com furos alinhados 
A área líquida An de uma seção transversal qualquer de
uma barra deve ser calculada pela soma dos produtos da
espessura pela largura líquida de cada elemento (figura
1.4), medida na direção normal ao eixo da barra.
A área líquida é calculada da 
seguinte forma: 
Capacidade resistente de vigas e 
pilares de aço.
Ligação de pilares às fundações
• Os pilares podem ser engastados ou articulados às
fundações.
• É possível, também, articular num plano e engastar
em outro.
• Os engastes de fundação conduzem a uma
economia de aço nos pilares, mas transferem mais
esforços às fundações.
• Exatamente o contrário ocorre nos pilares
articulados nas fundações.
• Portanto, para a escolha mais adequada, é
conveniente conhecer as características do solo.
Conexão articulada 
• Um pilar pode se ligar à fundação por meio de uma articulação.
• Nesse caso, o momento (binário) resistente deve ser, idealmente, nulo.
• Nos casos reais, reduz-se ao máximo o momento, aproximando-se os
chumbadores (barras redondas rosqueadas) que servem de ligação entre o
pilar e a fundação de concreto (Figura 5.20).
• A conexão não consegue absorver momento fletor em torno do eixo x-x.
• Em torno do eixo y-y, consegue absorver uma pequena parcela do
momento, que pode ser desprezada.
Conexão engastada 
• O engaste do pilar à fundação ocorre se os momentos fletores
puderem ser transferidos integralmente; portanto, deve haver
um momento (binário) resistente.
• A força de tração do binário corresponde ao chumbador, e a
de compressão, ao concreto.
• Para enrijecer a chapa de ligação, é comum incluir nervuras
verticais (figura 5.21).
Bibliografia
1. https://www.emsintese.com.br/2010/termita/
2. https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4861698/mod_resource/con
tent/1/Dimensionamento%20de%20Estruturas%20de%20Aço%20-
%20Apostila%20do%20curso%20PEF2402.pdf
3. https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24164/1/Dimensiona
mentoInstalaçõesHidráulicas.pdf
https://www.emsintese.com.br/2010/termita/
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/4861698/mod_resource/content/1/Dimensionamento%20de%20Estruturas%20de%20A%C3%A7o%20-%20Apostila%20do%20curso%20PEF2402.pdf
https://repositorio.ufu.br/bitstream/123456789/24164/1/DimensionamentoInstala%C3%A7%C3%B5esHidr%C3%A1ulicas.pdf
5PIEN
Projeto Integrado de 
Engenharia
Aula 06 (06/04/2020)
Prof. Eng. Esp. Eduardo Tourinho Santana
Ações do vento nas 
edificações.
Prof. Eng. Esp. Eduardo Tourinho Santana
Ações do vento nas edificações
• O vento exerce pressões e sucções nos edifícios, de forma variada,
contínua, intermitente ou repentina causando efeitos indesejáveis,
danos materiais e, às vezes, vítimas fatais.
• Muito mal compreendido, o vento "brasileiro" tem comportamento
bastante diferente do vento europeu, do temido vento das monções
que sopram no sudeste asiático e também sem nenhuma
semelhança com os tornados muito frequentes nos EUA.
• Infelizmente não temos laboratórios e nem universidades que
tenham estudado a fundo os ventos brasileiros. Pior, desejando
realizar um estudo completo sobre a ação do vento nas edificações,
é difícil encontrar, no Brasil, um Túnel de Vento onde o nosso
edifício, na forma de maquete, possa ter um modelo reduzido
ensaiado.
Ações do vento nas edificações
• Cabe o alerta de que, dependendo do porte e da importância do
edifício, não basta ser formado em Arquitetura ou Engenharia Civil,
necessitando o projetista da estrutura ter especialização em Ação do
Vento e, se possível, ter experiência em vento adquirido na
passagem por algum Túnel de Vento.
• Veja os 7 tipos básicos de ação em que o vento atinge um edifício:
VENTO A BARLAVENTO
• PRODUZ UM ESFORÇO DE PRESSÃO SOBRE O COMPONENTE,
EMPURRANDO-O NA DIREÇÃO E SENTIDO DO VENTO.
• É o vento "clássico" e sua ação se resume em tentar derrubar a
parede. Não conseguindo derrubar a parede, ele desvia e sobe,
destruindo o que ele encontrar pelo caminho.
• Geralmente são beirais, jardineiras, balcões e outros tipos de
saliências que se projetam para fora da prumada da parede.
TELHADO TODO
• Além das telhas ficarem firmemente amarradas na estrutura do
telhado, é bom "amarrar" também a estrutura do telhado para que o
vento não leve o telhado todo.
• No caso de estrutura de madeira apoiada sobre parede de alvenaria,
deve-se deixar um ferro chumbado na viga de amarração e depois
de instalada a tesoura, dobrar este ferro sobre a linha da tesoura.
Como fazer
VENTO PARALELO
• PRODUZ UM ESFORÇO DE SUCÇÃO VERTICAL SOBRE O
COMPONENTE, PUXANDO-O NA DIREÇÃO PERPENDICULAR
AO DO VENTO.
• Age, geralmente, sobre as coberturas leves, telhas de alumínio ou
plásticas. Muitos pensam que o vento "empurra o telhado para
baixo" mas o vento paralelo "puxa o telhado para cima" e, se o
telhado não estiver bem amarrado nas paredes e pilares, sai voando
e se a estrutura metálica do telhado tiver sido bem construída, o
telhado "sai inteiro".
VENTO A SOTA-VENTO
• PRODUZ UM ESFORÇO DE SUCÇÃO SOBRE O COMPONENTE,
PUXANDO-O NA DIREÇÃO E SENTIDO DO VENTO
• Um simples muro fica sujeito, normalmente à ação do vento a
Barlavento e, ao mesmo tempo, à ação do vento a Sotavento, isto é,
os efeitos são somados.
• Cuidados especiais devem ser tomados porque o vento pode querer
derrubar o galpão. Então não se esqueça de calcular e instalar
contravento vertical entre as colunas do galpão.
Contraventamento Vertical
• Estrutura plana vertical formada por barras
cruzadas, dispostas perpendicularmente ao plano
das tesouras.
• Essas barras servem de sustentação para a ação
das forças que atuam no seu plano, travando as
tesouras, de maneira a impedir sua rotação e
deslocamento, principalmente contra a ação do
vento, como também sendo elemento de vinculação
do banzo inferior contra a flambagem lateral.
Contraventamento Vertical
VENTO COM PRESSÃO INTERNA
• PRODUZ UM ESFORÇO DE PRESSÃO SOBRE O COMPONENTE,
EMPURRANDO-O NA DIREÇÃO E SENTIDO DO VENTO E NA DIREÇÃO
PERPENDICULAR AO DO VENTO
• No caso de um galpão cuja porta foi esquecida aberta, o vento que penetrapara dentro do galpão irá exercer uma pressão de dentro para fora,
arrancando as telhas.
• A ação do vento pode ser potencializada quando combina com a ação do
vento paralelo. É um empurrando as telhas de baixo para cima, com, por
exemplo 15 kgf/m2 e o outro puxando por fora com, por exemplo, 27
kgf/m2 resultando numa força de 15 + 27 = 42 kgf/m2 modo que mesmo
telhas pesadas como as de barro podem ser arrancadas pela força
combinada.
VENTO COM SUCÇÃO INTERNA
• PRODUZ UM ESFORÇO DE SUCÇÃO SOBRE O
COMPONENTE, PUXANDO-O NA DIREÇÃO E SENTIDO DO
VENTO E NA DIREÇÃO PERPENDICULAR AO DO VENTO
• É um problema parecido com o do portão esquecido aberto,
só que do outro lado do galpão.
• O vento que já passou pelo galpão, é succionado pela ação a
Sotavento que puxa o ar de dentro do galpão e que cria uma
pressão negativa dentro do galpão. O telhado puxado para
baixo e as paredes são puxadas para dentro. Os vidros das
janelas podem quebrar e os estilhaços do vidros ficarão
espalhados no interior do galpão.
Contraventamento Horizontal
• Há situações em que o vento tende a
envergar a estrutura da cobertura. Então
devemos instalar contraventos horizontais:
AÇÃO COMBINADA DO VENTO A 
BARLAVENTO COM O VENTO A SOTAVENTO
• PRODUZ UM ESFORÇO DE PRESSÃO SOBRE O COMPONENTE
À BARLAVENTO, EMPURRANDO-O NA DIREÇÃO E SENTIDO DO
VENTO E TAMBÉM PRODUZ UM ESFORÇO DE SUCÇÃO SOBRE
O COMPONENTE À SOTAVENTO, PUXANDO-O NA DIREÇÃO E
SENTIDO DO VENTO
• A ação do vento agindo nos dois lados do galpão pode até derrubá-
lo por inteiro
OUTRAS COMBINAÇÕES
• O Projetista da estrutura deve analisar todas
as combinações possíveis, externas e
internas, de ação do vento e estudar também
os condicionantes da região como a
topografia do terreno, a existência de
obstáculos e prédios que possam aumentar a
força dos ventos, levar em consideração que
portas e janelas podem se romper sob a ação
do vento e criar ventos internos e também
tentar adivinhar que tipo de reformas serão
realizadas no futuro abrindo novas portas e
janelas ou fechando-as.
Depressão no terreno
• Uma simples depressão no terreno poderá
ocasionar uma concentração do fluxo do
vento, aumentando a carga de vento que
atua sobre uma parede a barlavento:
Novas Construções
• O que costuma influenciar e, com valores significativos, é a construção de
um novo prédio na vizinhança. O novo prédio poderá "canalizar" o fluxo do
vento aumentando a velocidade do vento e concentrando a ação
diretamente numa das paredes do nosso prédio.
• Deste modo, prédios que já existiam há muitos anos e que nunca foi
solicitado a valores significativos de vento, passam a receber rajadas de
vento nunca antes sentida.
• Para tentar entender como é isso, imaginem que foi construído um prédio
numa praia isolada onde não há nenhum outro prédio.
Construções já existentes
• Agora, imaginem esta praia uns 20 anos
depois quando outras construtoras
resolverem construir outros prédios:
Túnel de vento
• O nosso prédio ficará cercado por outros prédios que irão canalizar,
desviar, conduzir o vento criando zonas de maior pressão e também
zonas de menor pressão. Como será a Ação do Vento sobre Nosso
Prédio?
• São estas situações, mais complexas, que um túnel de vento poderá
analisar:
O QUE DIZ A NORMA 
BRASILEIRA
• Os valores mínimos das cargas acidentais, produzidas pelo vento,
que devem ser considerados no cálculo das estruturas de edifícios
estão fixadas na Norma Brasileira NBR - 6123 - Forças devidas ao
vento em edificações
• Influência dos materiais nos deslocamentos das 
estruturas.
• Estabilidade local e global de estruturas de aço.
• Valores limites de deslocamentos e deformações 
em estruturas de aço.
Características do aço
• O aço é uma liga de ferro e carbono, geralmente contendo
manganês, silício e fósforo, entre outros elementos. Segundo
o Centro Brasileiro de Construção em Aço (CBCA) (2014), a
importância e versatilidade desse material devem-se à grande
variedade de tipos e formas que o mesmo pode ser produzido,
atendendo eficientemente a uma ou mais aplicações.
• Na construção civil, são utilizados os aços de média e alta
resistência mecânica, sendo que os principais requisitos para
os aços destinados à aplicação estrutural são: elevada tensão
de escoamento, elevada tenacidade, boa soldabilidade,
homogeneidade microestrutural, susceptibilidade de corte por
chama sem endurecimento e boa trabalhabilidade em
operações tais como o corte, furação e dobramento, sem que
se originem outros defeitos.
Elementos estruturais 
• Os elementos de aço que compõem uma
estrutura são separados em função do tipo
de carga que atua sobre eles.
• Os elementos estruturais então são
divididos em:
Elementos tracionados ou tirantes
• Tem como solicitação a tração axial.
Ocorrem normalmente nas cordas e
diagonais de treliças, nos
Contraventamento, nos suportes de pisos
suspensos, nos cabos de sistemas de
coberturas, etc
Elementos comprimidos ou pilares
• Tem como solicitação a compressão axial
e ocorrem nas cordas e diagonais de
treliças, e nos pilares dos edifícios.
Elementos fletidos ou vigas
• Tem como solicitação o momento fletor e o
esforço cortante e ocorre nas vigas dos
edifícios.
Elementos fletidos comprimidos ou 
viga-pilar
• Tem como solicitação o momento fletor e a
compressão axial, e a seção dependerá
do tipo de ação que é predominante.
Ligações 
• As conexões entre pilar-viga, viga-viga, pilar-
fundação são geralmente feitas pelos
elementos de ligação como: chapas de
ligação, placas de base, cantoneiras,
enrijecedores.
• Para ocorrer essa união é necessário o uso
dos meios de ligação, como a solda,
parafusos, barras redondas rosqueadas ou
pinos
Ligações
• Segundo a NBR 8800:2008 as ligações são
divididas em soldadas e parafusadas.
• As primeiras são preferíveis quando o meio é
industrial, enquanto que as segundas são as
mais usadas nos canteiros.
• Essa classificação, entretanto, é insuficiente,
sendo necessário distinguir em relação aos
esforços atuantes e à sua rigidez
Segundo os esforços solicitantes 
• Os parafusos devem resistir aos esforços de
tração ou cisalhamento, ou a combinação dos
dois.
• Em contrapartida a solda deve resistir bem as
tensões de compressão, tração, cisalhamento
ou ainda a combinação de tensões
tangenciais e normais.
• Partindo disso, têm-se os seguintes tipos de
ligações, quanto aos esforços solicitantes.
Cisalhamento centrado 
Cisalhamento excêntrico 
Tração ou compressão sem 
cisalhamento
Segundo a rigidez 
• O conhecimento desse tipo de ligação é
essencial para fazer a análise estrutural da
edificação, pois essa ligação mostra o grau
de rotação entre os elementos estruturais.
• Em suma, o comportamento estrutural é
significativamente afetado pelo tipo de
ligação adotada
Segundo a rigidez 
• Resumidamente, quando não ocorre transferência de momentos
entre os elementos a ligação será flexível, enquanto para a situação
inversa a ligação será rígida.
• Como mostra a figura, é possível concluir que, nas ligações rígidas,
o ângulo entre as barras antes e depois do carregamento
permanecerá o mesmo, já para as ligações flexíveis há uma
pequena rotação relativa.
Sistemas estruturais 
• A escolha do sistema estrutural do edifício, ou
seja, do arranjo dos elementos estruturais e suas
respectivas funções, influencia de forma
significativa nos aspectos de peso da estrutura,
rapidez de montagem, facilidade de fabricação, e
no custo final da estrutura.
• A forma mais econômica, se dá através da
utilização de contraventamentos verticais para
conferir estabilidade em relação às cargas
horizontais, possibilitando um maior número de
ligações flexíveis.
Estrutura com pórticos rígidos
• Nesses sistemas, grande parte das ligações são projetadas como
rígidas, para que se obtenha assim um conjunto de pórticos verticais
que resista às ações horizontais.
• Geralmente nesse tipo de sistema os pórticos são formados por
elementos de mesma seção transversal, e os pilares são
posicionados de forma a ter sua maiorinércia perpendicular à
direção de menor rigidez da estrutura, para que assim se obtenha
uma maior estabilidade
Estrutura contraventada 
• Nesse tipo de sistema, são feitos contraventamentos verticais, ao
invés de ligações engastadas.
• Esses contraventamentos são, geralmente, em “X” ou em “K”, e são
alocados ao longo de toda a altura do edifício.
• A rigidez horizontal é estabelecida devido aos efeitos de tração e
compressão dessas estruturas de contraventamento, além dos
efeitos de tração e compressão nas colunas adjacentes a esses
contraventamentos
Estrutura com paredes de 
cisalhamento 
• Nesse sistema, para proporcionar a rigidez horizontal, são
construídas paredes de concreto armado ou alvenaria estrutural nos
vãos entre vigas e colunas de cada andar.
• Essas paredes podem também substituir uma linha inteira de
colunas do edifício.
• Esse sistema estrutural permite a inclusão de vigas rotuladas nas
colunas; contudo, ele tem desvantagens, como a dificuldade de
compatibilização entre a construção das paredes e a montagem da
estrutura, e a necessidade da utilização de contraventamentos de
montagem
Estrutura com núcleo de concreto 
• Essa solução estrutural utiliza um núcleo rígido de concreto para dar
estabilidade horizontal ao edifício.
• Esse núcleo geralmente é alocado na torre de escadas e fosso do
elevador, garantindo dessa forma a segurança contra incêndio
necessária nesse local.
Estrutura tubular 
• Esse sistema consiste em concentrar os pilares no contorno da
edificação, dispostos com o eixo de inércia no sentido do pórtico, a
fim de que eles resistam aos esforços horizontais.
• De acordo com o autor, para melhorar a rigidez do sistema, são
necessários mais pilares, gerando um consumo maior de material
nessa região.
Bibliografia
1. http://www.ebanataw.com.br/roberto/vento/index.php
2. https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-contraventamento-
vertical.html
3. http://www.professormendoncauenf.com.br/crr_nbr_6123_forcasven
to.pdf
4. https://www.guiadaengenharia.com/rigidez-ligacoes-viga-pilar/
5. https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/140/o/AVALIAÇÃO_DA_ESTAB
ILIDADE_GLOBAL_EM_ESTRUTURAS_EM_AÇO.pdf
http://www.ebanataw.com.br/roberto/vento/index.php
https://www.ecivilnet.com/dicionario/o-que-e-contraventamento-vertical.html
http://www.professormendoncauenf.com.br/crr_nbr_6123_forcasvento.pdf
https://www.guiadaengenharia.com/rigidez-ligacoes-viga-pilar/
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/140/o/AVALIA%C3%87%C3%83O_DA_ESTABILIDADE_GLOBAL_EM_ESTRUTURAS_EM_A%C3%87O.pdf
5PIEN
PROJETO INTEGRADO 
DE 
ENGENHARIA
(AULA 07 – 13/04/2020)
Prof. Eng. Esp. Eduardo Tourinho Santana
• Segurança na execução de obras 
industriais; 
• Equipamentos de proteção individual;
O que é Segurança do Trabalho?
• A Segurança do Trabalho corresponde ao grupo de
medidas tomadas para combater acidentes e
doenças ocupacionais. Dessa forma, os
responsáveis pela empresa cumprem com aquilo
que é necessário para proteger a integridade e a
capacidade do trabalhador.
• No Brasil, quem define as normas e leis para o
estabelecimento da Segurança do Trabalho é o
Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT).
O que é Segurança do Trabalho?
• Essa atuação se dá pela regulamentação em uma portaria do
Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), além da Norma
Regulamentadora nº 4 (NR-4) e das convenções
internacionais da Organização Internacional do Trabalho (OIT)
autenticadas em território brasileiro.
• Conforme o estabelecido pela Norma Reguladora do MTE,
todas as empresas privadas e públicas são obrigadas a contar
com profissionais de Segurança do Trabalho.
• A regra serve para todos os órgãos públicos da administração
direta e indireta e dos poderes Legislativo e Judiciário com
profissionais atuantes pela Consolidação das Leis Trabalhistas
(CLT).
O que é Segurança do Trabalho?
• Apesar de ser vista como uma obrigação, nada de
achar que o requisito é negativo para a sua empresa
— pelo contrário! É a Segurança do Trabalho que se
responsabiliza pela organização de atividades voltadas
para a prevenção, além de atuar para evitar acidentes
e pela mudança cultural dentro da empresa.
• Funcionários mais preocupados com a própria saúde e
com o bem-estar resultam em aumento
da produtividade e motivação. Sem contar com a
existência de um ambiente com cada vez menos
chances para acidentes de trabalho.
O que é acidente de trabalho?
• Acidentes de trabalho são definidos pelo art. 19 da Lei
8.213/1991 como ocorrências imprevistas que acontecem em
decorrência do trabalho a serviço da organização, do
empregador doméstico ou dos segurados especiais.
• Para ser categorizado como tal, ele deverá provocar lesão
corporal ou perturbação funcional do segurado. Como
consequência, a perda ou a redução da capacidade para o
trabalho precisam atingi-lo de alguma forma para que seja
considerado, de fato, um acidente de trabalho.
• Isso pode ser de maneira permanente ou temporária, ou
mesmo resultando na morte do trabalhador.
Como proceder caso um 
funcionário sofra um acidente?
• Se um acidente de trabalho ocorrer na sua empresa, a
primeira coisa a ser feita é o atendimento médico. Depois do
socorro prestado, o Comunicado de Acidente de Trabalho
(CAT) deverá ser emitido.
• Esse documento é a base para a comunicação com a
Previdência Social. Somente a partir dele o funcionário poderá
receber os benefícios do governo, caso seja preciso.
• Acidentes com consequências leves levarão o trabalhador a
retomar a função. No entanto, se a lesão for grave, ele deverá
ser afastado. Os primeiros 15 dias são custeados pelo
empregador e o restante é pago pelo INSS após perícia
médica.
Qual é a importância da Segurança 
do Trabalho?
• Você já deve ter visto que a falta de preocupação
com Segurança do Trabalho pode gerar prejuízos
aos empregadores, certo? Será que vale a pena
pagar pelos impactos dos acidentes de trabalho? A
resposta sempre será a mesma: não.
• Ao investir na seguridade das pessoas e
dos processos, sua empresa não só estará em
cumprimento com as normas determinadas pelo
MTE como também abrirá as portas para as
seguintes vantagens:
Diminuição de acidentes
• A principal meta da Segurança do Trabalho é
assegurar a prevenção dos acidentes laborais
que podem causar danos à integridade física
e mental dos empregados.
• Assim, é mantido um ambiente saudável e
favorável para a saúde e o bem-estar de
todos os envolvidos, expressando um
sentimento de cuidado e proteção.
Organização
• Para aumentar os resultados na organização,
o profissional responsável pela Segurança do
Trabalho deve implementar uma cultura
organizacional, priorizando a limpeza e a
sistematização do ambiente.
• Com isso, os ganhos logísticos são
perceptíveis, elevando o nível de
produtividade, já que o colaborador passa a
se ver mais motivado e preparado para
exercer suas funções.
Redução de custos
• Os investimentos com a salvaguarda podem
representar novos custos com a contratação de
um profissional e a compra de equipamentos.
• Por outro lado, ele representa a diminuição de
gastos e desgastes com afastamentos, ações
judiciais e com o reparo da imagem da empresa.
• Um ambiente seguro diminui os riscos e contribui
para que o funcionário se prenda à tarefa
executada — pense no quanto você ganhará com
a qualidade dos produtos e da entrega!
Credibilidade
• Como mencionamos acima, uma empresa
que pode atestar os investimentos na
redução de acidentes e ocorrências garante
uma imagem mais forte diante do mercado.
• Essa credibilidade tem extrema importância
para marcas que desejam se consolidar em
um mercado competitivo. A demanda por
diferenciais é contínua, e a demonstração de
responsabilidade social conta muitos pontos.
Oportunidades
• O treinamento de segurança pode se revelar como
uma grande chance de manter todos os
colaboradores integrados em uma única causa.
• Essa pode ser a oportunidade que você precisa
para gerar engajamento dos funcionários e
conhecimento, comunicandoos compromissos da
instituição com a proteção e oferecendo um lado
humano que costuma ser apreciado e gerar bons
resultados.
Quais são os equipamentos necessários para a 
Segurança do Trabalho na indústria?
• Para garantir a seguridade dos colaboradores, o
mercado dispõe de equipamentos utilizados de
acordo com o perigo ao qual o empregado é
exposto.
• O objetivo sempre será o de proteger a integridade
física e manter a sanidade dos trabalhadores.
• A seguir, vamos comentar sobre os Equipamentos
de Proteção Individual (EPI) mais relevantes e
populares entre as indústrias.
Protetores auriculares
• Tido como o EPI mais utilizado em empresas
de diferentes segmentos, os equipamentos
de proteção auricular apresentam tipos
variados, como os abafadores de ruídos e
tampões de ouvido.
• A poluição sonora é um dos maiores
problemas contra a saúde do trabalhador.
Suas consequências são notadas após
longos anos de exposição a motores,
máquinas e outros equipamentos.
Botas
• Sapatos e coturnos apropriados para a proteção contra
derrapagens em locais molhados e escorregadios são
importantes para a prevenção de quedas.
• Indústria onde o chão de fábrica é propício à
possibilidade de objetos pontiagudos e cortantes
espalhados requerem o investimento em calçados
especiais.
• Ambientes silvestres também exigem um revestimento
útil contra picadas e mordidas de animais.
Equipamentos para trabalho em 
altura
• Trabalhadores que desempenham suas
funções em alturas devem ter a atenção
redobrada com a segurança. Nesse caso, os
EPIs mais comuns são os cintos, talabartes
reguláveis, cinturões, trava-quedas, entre
outros.
• Esses equipamentos geralmente são
empregados em conjunto e devem ser
levados a sério quanto à qualidade do
fornecedor.
Capacetes
• Ao contrário do que muitos pensam, os protetores da
cabeça devem ser utilizados tanto em áreas cobertas
quanto descobertas.
• Como a maioria dos outros capacetes, ele é designado
para a proteção contra a queda de objetos ou batidas.
Elementos mais específicos podem resguardar contra
a eletricidade e radiação solar, por exemplo.
• Em alguns ambientes, é preciso incrementar o
equipamento com uma viseira ou arco voltaico para
proteger os olhos contra faíscas do processo de
soldagem ou correntes elétricas.
Luvas
• A fabricação das luvas vai de acordo com os
riscos.
• No geral, as luvas de raspas são próprias
para quem manipula agentes abrasivos.
• Além delas, o mercado possui muitas opções
com palmas texturizadas, luvas de borracha
nitrílica e algumas feitas até mesmo em PVC,
para quem mexe com óleos, solventes e
graxa.
Máscaras
• Para quem precisa se preocupar com a filtragem do ar
contra gases poluentes e outros contaminantes, a
solução é adquirir máscaras. Partículas e poeiras
originadas de materiais tóxicos podem ser altamente
prejudiciais à saúde.
• Os elementos de proteção facial costumam ser feitos
em tecidos como TNT, variando entre modelos e filtros.
• Existe uma gama de outros equipamentos protetores
desenvolvidos para a garantia da segurança em
inúmeras indústrias e atividades profissionais.
Óculos protetores
• Para qualquer situação em que os olhos precisam ser
protegidos, esse equipamento é essencial. Os óculos de
proteção variam de formato, tamanho e material de acordo
com a aplicação, mas de uma maneira geral eles são maiores
do que os óculos convencionais e fabricados com materiais
mais resistentes.
• Esse tipo de óculos podem proteger contra uma série de
riscos e para cada tipo uso deste EPI o usuário deverá
escolher o modelo mais adequado. Dentre os itens a serem
protegidos, destacam-se: poeira, radiação, solda, vidro, aço,
vapores, materiais sólidos perfurantes (como limalhas e
cavacos), materiais químicos, fogo ou calor em excesso,
impactos pesados.
Quais são os profissionais envolvidos na 
Segurança do Trabalho?
Toda instituição precisa investir em um quadro de
funcionários próprio para as questões de Segurança do
Trabalho. Essa escolha de profissionais multidisciplinares
deve formar o Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT), que inclui:
• Técnico de Segurança do Trabalho;
• Engenheiro de Segurança do Trabalho;
• Médico do Trabalho;
• Profissional de Engenharia de Produção;
• Enfermeiro do Trabalho.
Quais são os profissionais envolvidos na 
Segurança do Trabalho?
• É claro que a quantidade de funcionários que
integrarão a área deve variar conforme o número de
colaboradores e o grau de risco da atividade principal
da organização.
• Há casos em que um técnico de Segurança do
Trabalho é suficiente para dar conta da demanda.
Quem define essa questão de maneira formal são as
Normas Regulamentadoras.
• Além disso, a Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes (CIPA) também tem grande importância na
gestão da segurança e saúde.
Quais são as Normas Regulamentadoras da 
Segurança do Trabalho na indústria?
• As Normas Regulamentadoras (NRs) se espalham
entre diferentes tipos de empresas, bloqueando
possíveis causadores de acidentes e combatendo
o panorama da segurança laboral.
• Representando uma série de regras técnicas, as
NRs formam um conjunto de dispositivos legais
que constroem a Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), estabelecendo requisitos tanto
para empregadores quanto para empregados.
Quais são as Normas Regulamentadoras da 
Segurança do Trabalho na indústria?
Quanto à utilidade, as Normas Regulamentadoras existem para:
• preservar a saúde e a integridade dos trabalhadores;
• disseminar a política de segurança e saúde no trabalho;
• estabelecer processos e estratégias consolidadas para a prevenção
de acidentes;
• impedir a execução de atribuições em condições precárias,
protegendo o trabalhador contra a exposição a riscos;
• manter uma legislação que protocola e regulariza a segurança e a
medicina do trabalho.
Como as Normas 
Regulamentadoras são criadas?
• As NRs são elaboradas por uma comissão de
membros do Governo e gestores de empresas
privadas. As 36 normas existentes foram divulgadas
por meio de Portarias do MTE.
• As áreas cobertas pela regulamentação incluem a
prevenção de riscos ambientais e se estendem por
uma grande variedade entre características e
requisitos da indústria.
• É possível que uma mesma organização seja obrigada
a acompanhar mais de uma Norma Regulamentadora.
Tudo dependerá da atividade de trabalho.
Conheça as NRs aprovadas e em 
vigor:
• NR-04 — Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho
• NR-05 — Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
• NR-06 — Equipamentos de Proteção Individual
• NR-07 — Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional
(PCMSO)
• NR-10 — Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
• NR-13 — Caldeiras, Vasos sob Pressão e Tubulações
• NR-35 — Trabalho em Altura
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR4.pdf
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR5.pdf
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR6.pdf
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR7.pdf
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR10.pdf
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR13.pdf
http://www.mtps.gov.br/images/Documentos/SST/NR/NR35.pdf
Como implementar a Segurança do 
Trabalho na empresa?
• O processo de segurança deve ser
instaurado com simplicidade e boa
documentação. Você terá que investir em
reuniões, relatórios de treinamentos e tudo o
que puder comprovar a um inspetor suas
obrigações como empregador, caso
necessário.
• A seguir vamos compartilhar 3 principais
dicas para que você possa trabalhar com
excelência e colher bons frutos.
Demonstre o quanto a empresa 
se preocupa com o assunto
• Você pode elaborar checklists, guias de segurança e
treinamento de integração de Segurança do Trabalho
desde os primeiros passos de um novo contratado.
• Uma boa dica é apoiar o Diálogo De Segurança (DDS),
um momento periódico em que o técnico responsável
deverá revisar ou discutir procedimentos de proteção
antes que a jornada de trabalho tenhainício.
• Diversos temas podem ser abordados nessa
programação, abrindo a oportunidade para a
disseminação de informação e a interação entre os
colaboradores dentro do assunto específico.
Atue juntos dos colaboradores
• É muito importante que a liderança mantenha um bom
relacionamento com as equipes, dando não só o exemplo
como o feedback necessário para o crescimento.
• Faça questão de elogiar tudo o que estiver sendo feito da
forma certa. Busque manter uma relação com os líderes para
saber quais funcionários e setores demonstram mais interesse
por tais questões.
• Observe os funcionários que se desempenham com a
segurança e saúde de si e dos colegas. O ato de parabenizá-
los fará com que eles entendam que o procedimento certo os
torna uma referência a ser acompanhada.
Invista na identificação completa 
dos riscos
• A prevenção será sempre o melhor caminho para diminuir os riscos
de acidentes de trabalho. A eficiência nesse procedimento
dependerá de um mapeamento completo de todos os ambientes da
organização.
• A melhor pessoa para mapear os riscos de segurança durante os
processos são os próprios colaboradores que executam as tarefas.
Muitas vezes, gestores e técnicos desconhecem o cotidiano
da produção e ignoram problemas que podem se transformar em
pesadelos.
• Invista na verificação dos locais, na manutenção de equipamentos e
máquinas e na padronização dos procedimentos entre os setores.
Um detalhe que é ignorado pode abrir caminho para novos riscos,
jogando fora todo o seu planejamento.
Leitura e interpretação de projetos 
executivos de:
• Estruturas de aço; 
• Refrigeração;
• Instalações elétricas industriais de baixa e 
média tensão.
Leitura e interpretação de projetos 
executivos de:
Estruturas de aço
• https://www.youtube.com/watch?v=7S8vJXxY
TGc
Recomendado:
• https://www.youtube.com/watch?v=axatD5PS
zLc
https://www.youtube.com/watch?v=7S8vJXxYTGc
https://www.youtube.com/watch?v=axatD5PSzLc
Leitura e interpretação de projetos 
executivos de: 
Refrigeração
• https://www.youtube.com/watch?v=OsokMf6_c8Y
Recomendado:
• https://www.youtube.com/watch?v=YgDrquHR34c
• https://www.youtube.com/watch?v=6C01BNgjlXM
https://www.youtube.com/watch?v=OsokMf6_c8Y
https://www.youtube.com/watch?v=YgDrquHR34c
https://www.youtube.com/watch?v=6C01BNgjlXM
Leitura e interpretação de projetos executivos 
de: 
Instalações elétricas industriais de baixa e 
média tensão.
• https://www.youtube.com/watch?v=FPNbjU
pVCxo
https://www.youtube.com/watch?v=FPNbjUpVCxo
Bibliografia
1. https://www.nomus.com.br/blog-industrial/seguranca-do-trabalho/
https://www.nomus.com.br/blog-industrial/seguranca-do-trabalho/
5PIEN
PROJETO INTEGRADO 
DE 
ENGENHARIA
(AULA 08 – 27/04/2020)
Prof. Eng. Esp. Eduardo Tourinho Santana
• Normas técnicas quanto a execução e 
projeto de estruturas de aço e 
refrigeração.
Normas técnicas quanto a 
execução e projeto de estruturas 
de aço
ABCEM - Associação Brasileira da 
Construção Metálica 
• A Associação Brasileira da Construção Metálica – ABCEM,
juntamente com o Centro Brasileiro da Construção em Aço –
CBCA e a Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria
Estrutural – ABECE decidiram pela elaboração de um texto-
base para uma futura norma brasileira referente à execução
de Estruturas de Aço.
• O objetivo dessa iniciativa é oferecer aos profissionais e
demais membros da cadeia de fornecimento da construção
em aço, um padrão de procedimentos que contemple os
aspectos práticos referentes à execução de projetos,
fabricação, transporte e montagem de Estruturas de Aço e as
suas interfaces. Tudo absolutamente de acordo com os
requisitos contratuais ou de execução de campo, que ainda
não foram abordados ou estão parcialmente abordados nas
atuais normas brasileiras.
ABCEM - Associação Brasileira da 
Construção Metálica 
• O texto baseia-se principalmente no “Code of Standard
Practices for Steel Buildings and Bridges”, editado pelo
AISC (American Institute of Steel Construction), versão
de 18 de março de 2005, traduzido para o português
pelo escritório Ivan Lippi Engenheiros Associados.
• Foi a partir dessa versão traduzida, da análise e da
compilação de práticas consagradas e disseminadas
no mercado brasileiro, que o Engenheiro Mauro
Ottoboni Pinho, autor do Manual de Construção em
Aço - Transporte e Montagem, publicado pelo CBCA,
elaborou este documento.
OBJETIVO 
• Neste documento se destacam os requisitos gerais para a
execução de Estruturas de Aço. Em particular, se definem
requisitos detalhados para a execução de obras de Estruturas
de Aço, cujos Projetos foram elaborados de acordo com a
Norma ABNT NBR 8800.
• As práticas comerciais aqui definidas são as geralmente
aceitas e mais usuais para a Fabricação e Montagem de
Estruturas de Aço. São as práticas que, na maior parte das
vezes, representam a abordagem mais eficiente. Na ausência
de outras instruções nos Documentos Contratuais, as práticas
recomendadas neste documento, servirão de regra para a
Fabricação e Montagem de Estruturas de Aço.
REFERÊNCIAS NORMATIVAS 
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem
citadas neste texto, constituem prescrições para este documento. As
edições indicadas são as vigentes no momento desta publicação. Como
todo texto normativo está sujeito a revisão, recomenda-se àqueles que
realizam acordos com base neste Documento que verifiquem a
conveniência de usar as edições mais recentes dessas normas:
• ABNT NBR 8800:2008 - Projeto de Estruturas de Aço e de Estrutura Mista
de Aço e Concreto de Edifícios
• ABNT NBR 14323:1999 - Dimensionamento de Estruturas de Aço de
Edifícios em Situação de Incêndio – Procedimento
• ABNT NBR 14762:2010 - Dimensionamento de Estruturas de Aço
Constituídas por Perfis Formados a Frio – Procedimento
DEFINIÇÕES
• Desenhos de Projeto – São desenhos preparados pelo Projetista que
mostram a concepção da Estrutura, sua locação, níveis, eixos e filas, com a
locação e todas as principais dimensões. Estes desenhos incluem: Plantas
de Base, plantas de níveis, elevações, vistas laterais e frontais, seções,
indicação e especificação de materiais, indicação de bitolas, tipos de
ligação, detalhes típicos, peso estimado e notas explicativas. Estes
desenhos geralmente fazem parte dos Documentos Contratuais.
• Especificações Técnicas – Parte integrante dos Documentos Contratuais
que consistem na descrição dos requisitos técnicos necessários aos
materiais, Fabricação, Montagem, tratamento de superfície, ligações,
soldagem, qualificação da mão-de-obra, critérios de aceitação, ensaios,
tolerâncias, certificados, padrões e Normas aplicáveis.
• Projeto Estrutural – Conjunto de desenhos, memórias de cálculo,
documentos e Especificações Técnicas que incluem todas as informações
sobre a concepção Estrutural da obra, tratamento de superfície, cálculo e
dimensionamento de todos os elementos da Estrutura e suas ligações
diante das cargas aplicadas de acordo com as normas aplicáveis. O Projeto
Estrutural sempre deverá ser elaborado por engenheiro Projetista habilitado.
CLASSIFICAÇÃO DOS 
MATERIAIS 
Definição de Estrutura de Aço
A Estrutura de Aço consiste dos elementos Estruturais de aço
especificados e dimensionados nos Desenhos de Projeto, que
farão parte do escopo de Fabricação e Montagem, essenciais ao
suporte das cargas de Projeto e que façam parte do conjunto
rígido da Estrutura, sem possuir nenhum outro elemento de
terceiros que separe uns dos outros, conforme descritos a seguir:
• Chumbadores de fixação das Estruturas de Aço nas bases; 
• Placas de base avulsas de colunas; 
• Vigas, incluindo perfis soldados, laminados e de chapas dobradas; 
• Aparelhos de apoio de vigas, treliças ou pontes; 
DESENHOS DE PROJETOS E 
ESPECIFICAÇÕES 
Desenhos de Projeto da Estrutura e Especificações
Os Desenhos de Projeto deverão ser baseados nos cálculos resultantes da
aplicação das cargas e dos esforços de Projeto que a Estrutura deverá suportar
quando estiver completa e acabada.
Os Desenhos de Projeto Estrutural deverão

Outros materiais