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PREPARACAO PARA EXAME DE ADMISSAO DE BIOLOGIA DA UEM

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PREPARAÇÃO PARA EXAMES DE 
ADIMIÇÃO
Elaborado por: Fernando A. Dimande 5ºano Medicina Geral 1
Elaborado por. Fernando A. Dimande
Professor de Biologia N3
Estudante do 5º ano Medicina Geral
12/8/2010 Professor de 
Biologia N3
Orientação Geral:
� É objeto de estudo da Biologia o fenômeno 
vida em toda a sua diversidade de 
manifestações.
Esse fenômeno se caracteriza por um 
2
� Esse fenômeno se caracteriza por um 
conjunto de processos organizados e 
integrados, no âmbito de uma célula, de um 
indivíduo, ou ainda de organismos no seu 
meio. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Orientação Geral
� Desse modo, na prova de Biologia, o candidato deverá demonstrar 
capacidade de:
�  Reconhecer terminologias, convenções e símbolos;
� Identificar estruturas biológicas;
 Descrever funções biológicas;
3
�  Descrever funções biológicas;
�  Interpretar dados e gráficos em Biologia;
�  Interpretar leis e princípios relacionados com Biologia;
� Aplicar conceitos, leis e princípios biológicos na manutenção da 
saúde individual e ambiental;
� Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para 
diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
1. Introdução à Biologia
2. Citologia
3. Embriologia
Conteúdos 4
3. Embriologia
4. Histologia Animal
5. Anatomia e Fisiologia Humana
6. Anatomia e Fisiologia Vegetal
7. Biologia dos Organismos
8. Genética. 
9. Ecologia
10. Evolução
12/8/2010 Professor de Biologia N3Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
É a área da Biologia que estuda a célula, sua 
organização, morfologia, funcionamento, 
5
organização, morfologia, funcionamento, 
composição química e os mecanismos de divisão 
celular.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Base citológica de Hereditariedade
A Célula
esboço histórico
6
� O conhecimento sobre a célula é recente na história 
da ciência
� Na antiguidade antes do sec. XVII os investigadores 
como Aristoteles dedicaram-se na colheita e 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
como Aristoteles dedicaram-se na colheita e 
obsevação dos seres vivos.
� A classificação baseava-se na morfologia de 
diversos organismo.
� Todo conhecimento se cicunscrevia ao plano 
macroscopico.
Base citológica de Hereditariedade
A Célula
esboço histórico
7
� A partir do sec. XVII graças a descoberta do 
microscopio e o seu aperfeicoamento, foi possivel a 
descoberta da célula.
� Em 1665 o cientista Ingles Robert Hoock utilizou 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
� Em 1665 o cientista Ingles Robert Hoock utilizou 
pela primeira vez o microscopio composto na 
observação de material biologico (cotiça). 
Introduziu o termo célula.
� Estudos mostram a presença de célula em todos os 
seres vivos.
Base citológica de Hereditariedade
A Célula
Teoria celular
8
� Dois cientistas alemões enuciaram a teoria celular.
� Theodor Schwan (1810 -1882) e Matthias Jakob Schleiden (1804 -
1881)
� Todos seres vivos são formado por célula - a célula é a unidade 
estrutural dos seres vivos.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
estrutural dos seres vivos.
� Nas células dão-se as reaçãoes metabolicas dos organismos - a 
célula é a unidade fisiologica dos seres vivos.
� Toda célula provem de outra pré -existente - qualquer célula se 
forma por divisão de uma outra.
� A célula é a unidade hereditária de todo ser vivo - é na célula 
que esta contida a informacção genética.
Base citológica de Hereditariedade
A Célula
Tipos de celula
9
� A Célula é a unidade estrutural e funcional dos 
seres vivos.
� Tipos de células
Existem dos tipos de células: as procariotas e as 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
� Existem dos tipos de células: as procariotas e as 
eucariotas (cario = núcleo). As procariotas não possuem
um núcleo estructurado e material genético se encontra
disperso. 
�Célula eucarionte (apresenta núcleo verdadeiro)
�Célula procarionte (não apresenta núcleo verdadeiro)
Base citológica de Hereditariedade
A Célula
Tipos de celula
10
� Célula eucarionte (apresenta nucleo verdadeiro)animal
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Base citológica de Hereditariedade
A Célula
Tipos de celula
� Célula eucarionte (apresenta nucleo verdadeiro)vegetal
11
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Base citológica de Hereditariedade
A Célula
Tipos de celula
� Celula procarionte
12
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A Célula
Funções vitais da célula Protoplasma.Toda a materia viva é protoplasma
13
� Metabolismo celular. Reacções de degradação e sintese que 
se realiza na célula desde a entrada de substância ate a 
expulsão de produtos inutes. 
� Metabolismo dividi-se em:
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
�Anabolismo reacções celulares que envolve sintese com 
consumo de energia (Assimilação). Ex. Fotossintese, 
formação de proteina
�Catabolismo reações de degradação com liberação de 
energia (Desassimilação). Ex. Respiração celular, 
digestão de proteina.
A Célula
Funções vitais da célula Protoplasma.Toda a materia viva é protoplasma
14
� Irritabilidade. A capacidade da célula responder ante um
estímulo.
� Contractibilidade. Capacidade que a célula têm de 
poder se contrair.
Diferenciação celular. capacidade da célula diferencia-se 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
� Diferenciação celular. capacidade da célula diferencia-se 
em função.
� Divisão celular. capacidade da célula dividir-se para dar 
origem a uma ou duas células filhas.
� Hereditariedade. capacidade que as células têm de 
transmitirem informação genética
A Célula
Funções vitais da célula Protoplasma.Toda a materia viva é protoplasma
15
�Homeostase. Capacidade que as 
celulas têm de manter as 
condições estaveis.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
condições estaveis.
Diferença entre célula eucarionte e procarionte
16
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Células Procarióticas
�Caracterizam-se pela ausência de um 
envoltório nuclear, estando os 
cromossomos imersos no citoplasma. 
17
cromossomos imersos no citoplasma. 
�Os seres procariontes compreendem as 
bactérias e as cianobactérias (algas 
azuis)
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Células Procarióticas
� Ao contrário das eucarióticas, as procarióticas 
não possuem organelas membranosas
� (retículo endoplasmático liso e rugoso, 
complexo de golgi, mitocôndrias, plastos, 
18
complexo de golgi, mitocôndrias, plastos, 
lisossomos e vacúolos) e
� Muito menos um núcleo delimitado pela 
cariomembrana (carioteca) envolvendo os 
cromossomos. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A organização procarionte de uma 
bactéria
� Acredita-se que essas células, tenham sido os primeiros 
organismos do mundo vivo, chamadas de protobactérias ou 
protocélulas. 
� Apresentam uma parede esquelética (parede celular) 
19
Apresentam uma parede esquelética (parede celular) 
externamente à membrana plasmática, com função de 
proteção e controle das trocas de substâncias com o meio 
ambiente.
� Dispersos no citoplasma ficam os ribossomos, auxiliando a 
síntese protéica, através da decodificação do comando 
enviado pelo material genético.12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A organização procarionte de uma 
bactéria
�O material genético desses organismos, 
geralmente se constitui de um único 
filamento emaranhado de DNA circular 
20
filamento emaranhado de DNA circular 
(ácido desoxirribonucléico) e este 
encontra-se mergulhado no hialoplasma 
da célula. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Estructura general de la célula eucariota.
21
Proxisomas
Retículo endoplasmático
(liso y rugoso)
Aparato de Golgi
Membrana plasmática
Lisosomas
Orgánulos
Nucléolo
Envoltura nuclear
CromatinaNúcleo Matriz nuclear
Membranosos
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Proxisomas
Mitocondrias
Nutrientes almacenados
Cristales
Pigmentos
Inclusiones
Citosol
Citoesqueleto
Ribosomas
Centríolos
Orgánulos
Célula
Citoplasma
No membranosos
Organelos da Célula eucarionte
� O núcleo da célula foi descobeto pelo botânico 
escocês Robert Brown (1773 - 1858)
� O núcleo é a maior estrutura da célula animal e 
abriga os cromossomos. 
22
abriga os cromossomos. 
� Por isso, dizemos que o núcleo é o portador dos 
factores hereditários (transmitidos de pais para 
filhos) e o regulador das atividades metabólicas da 
célula. 
� É o "centro vital" da célula.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Núcleo celular
� Envoltório nucler ou carioteca ou menbrana 
nuclear - É a membrana que envolve o conteúdo do 
núcleo, é dotada de numerosos poros, que permitem a 
troca de substãncias entre o núcleo e o citoplasma. 
23
troca de substãncias entre o núcleo e o citoplasma. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Núcleo celular
� A carioteca é um envoltório formado por duas 
membranas lipoprotéicas semelhante as demais 
membranas celulares. 
� Entre as membranas existe um espaço, chamado 
24
� Entre as membranas existe um espaço, chamado 
cavidade perinuclear.
� A face externa da carioteca, se comunica com o retículo 
endoplasmático e apresenta ribossomos aderidos à sua 
superfície. 
� Neste caso, o espaço entre as membranas nucleares é 
uma continuação do espaço interno do retículo 
endoplasmático.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Núcleo celular
25
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Núcleo celular
� Poros da carioteca 
� A carioteca é perfurada por milhares de poros, através 
das quais determinadas substâncias entram e saem do 
núcleo. 
26
núcleo. 
� Em cada poro existe uma complexa estrutura protéica 
que funciona como uma válvula, abrindo-se para dar 
passagem a determinadas moléculas e fechando-se em 
seguida. 
� Dessa forma, a carioteca pode controlar a entrada e a 
saída de substâncias.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Núcleo celular
� Nucleoplasma - É o material gelatinoso que preenche 
o espaço interno do núcleo.
� Nucléolo - Corpúsculo arredondado (aglomerado de 
ribossomas) e naõ membranoso que se acha imerso na 
27
ribossomas) e naõ membranoso que se acha imerso na 
cariolinfa.
� A cromatina é um conjunto de fios, cada um deles 
formado por uma longa molécula de DNA associada 
a moléculas de histonas, um tipo especial de proteína.
� Esses fios são os cromossomos quando condesados.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A estrutura dos cromossomos
28
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Constituição química e arquitetura 
dos cromossomos
� O primeiro constituinte cromossômico a ser 
identificado foi o ácido desoxirribonucléico, o DNA. 
� Em 1924, o pesquisador alemão Robert J. Feugen 
demonstrou que o DNA é um dos principais 
29
demonstrou que o DNA é um dos principais 
componentes dos cromossomos.
� Alguns anos mais tarde, descobriu-se que a 
cromatina também é rica em proteínas denominadas 
histonas.
� Cromossoma é constituido por DNA e proteina
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Centrômero e cromátides
� Na célula que está em processo de divisão, cada cromossomo 
aparece como um par de bastões unidos em um determinado 
ponto, o centrômero. Essas duas “metades” cromossômicas, 
denominadas cromátides-irmãs são idênticas. 
Durante o processo de divisão celular, as cromátides-irmãs se 
30
� Durante o processo de divisão celular, as cromátides-irmãs se 
separam: cada cromátide migra para uma das células-filhas 
que se formam.
� O centrômero fica localizado em uma região heterocromática, 
portanto em uma constrição que contém o centrômero é 
chamada constrição primária, e todas as outras que 
porventura existam são chamadas constrições secundárias.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A estrutura dos cromossomos
� As partes de um cromossomo separadas pelo 
centrômero são chamadas braços 
cromossômicos. 
A relação de tamanho entre os braços 
31
� A relação de tamanho entre os braços 
cromossômicos, determinada pela posição do 
centrômero, permite classificar os cromossomos 
em quatro tipos:
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A estrutura dos cromossomos
� Metacêntrico: possuem o centrômero no meio, formando dois 
braços de mesmo tamanho; 
� Submetacêntricos: possuem o centrômero um pouco 
deslocado da região mediana, formando dois braços de 
32
deslocado da região mediana, formando dois braços de 
tamanhos desiguais; 
� Acrocêntricos: possuem o centrômero bem próximo a uma 
das extremidades, formando um braço grande e outro muito 
pequeno; 
� Telocêntricos: possuem o centrômero em um das 
extremidades, tendo apenas um braço
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A estrutura dos cromossomos
33
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Cromossomos e genes
� As moléculas de DNA dos cromossomos 
contêm “receitas” para a fabricação de todas 
as proteínas da célula. Cada “receita” é um 
gene.
34
gene.
� Portanto, o gene é uma seqüência de 
nucleotídeos do DNA que pode ser transcrita 
em RNA e conseqüentemente traduzida em 
uma proteína. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Cromossomos e genes
35
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Ácidos Nucléicos
� São as moléculas com a função de 
armazenamento e expressão da informação 
genética.
Existem basicamente 2 tipos de ácidos 
36
� Existem basicamente 2 tipos de ácidos 
nucléicos:
• O Ácido Desoxirribonucléico – DNA
� • O Ácido Ribonucléico - RNA 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Constituintes fundamentais dos ácidos nucleicos :
� Ácido fosfórico - confere aos ácidos nucleicos as 
suas características ácidas. 
� Faz as ligações entre nucleotídeos de uma mesma 
cadeia. 
37
cadeia. 
� Está presente no DNA e no RNA. 
� Pentoses - é um açúcar formado por cinco carbonos. 
� Ocorrem dois tipos: a desoxirribose e a ribose. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Nos ácidos nucleicos podem identificar-se 
três constituintes fundamentais:
�Base nitrogenada - há cinco bases 
azotadas diferentes, divididas em dois 
grupos: 
38
grupos: 
�Bases de anel duplo (puricas)- adenina (A) e 
guanina (G); 
�Bases de anel simples (pirimidicas)- timina (T), 
citosina (C) e uracila (U). 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Os Nucleotídeos� São as unidades fundamentais dos ácidos nucléicos.
� Ligam-se uns aos outros através de ligações fosfodiéster, 
formando cadeias muito longas.
� Além de participarem da estrutura dos ácidos nucléicos, os 
39
� Além de participarem da estrutura dos ácidos nucléicos, os 
nucleotídeos atuam também como componentes na estrutura 
de coenzimas importantes no metabolismo oxidativo da 
célula, e como forma de energia química - ATP, por 
exemplo. 
� Atuam ainda como ativadores e inibidores importantes em 
várias vias do metabolismo intermediário da célula 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Estrutura dos Nucleotídeos
40
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Estrutura dos Nucleotídeos
41
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Conceito de genoma
�O conjunto completo de genes de uma 
espécie, com as informações para a 
fabricação dos milhares de tipos de 
42
fabricação dos milhares de tipos de 
proteínas necessários à vida, é 
denominado genoma.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Divisão celular
� Há dois tipos de divisão celular: mitose e meiose.
� Na mitose, a divisão de uma “célula-mãe” da 
origem a duas “células-filhas” geneticamente 
idênticas e com o mesmo número cromossômico que 
43
idênticas e com o mesmo número cromossômico que 
existia na célula-mãe. 
� Trata-se de uma divisão equacional.
� Já na meiose, a divisão de uma “célula-mãe” 2n 
gera “células-filhas” n, geneticamente diferentes.
� Neste a divisão é chamada reducional.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A interfase e a Duplicação do DNA
� Houve época em que se falava que a interfase era o período de 
“repouso” da célula.
� Hoje, a interfase é um período de intensa atividade metabólica 
no ciclo celular: 
É nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese.
44
� É nela que se dá a duplicação do DNA, crescimento e síntese.
� A interfase tem três períodos distintos: G1, S e G2.
� S (síntese) intervalo de tempo onde ocorre a duplicação do 
DNA.
� G1do inglês gap, que significa “intervalo”). 
� G2 período que sucede o S.
� Na interfase, os centríolos também se duplicam.12/8/2010 Professor de Biologia
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Divisão celular e ciclo celular
45
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
O ciclo celular
� Dividi-se em:
� Interfase (G1, S, G2) e a
�Mitose (M) – prófase, metáfase, anáfase e telófase.
� Pode ser representado em um gráfico no qual se 
46
� Pode ser representado em um gráfico no qual se 
coloca a quantidade da DNA na ordenada (y) e o 
tempo na abscissa (x). 
� Vamos supor que a célula que vai se dividir tenha, 
no período G1, uma quantidade 2C de DNA (C é 
uma unidade arbitrária). 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
O ciclo celular
47
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
As fases da mitose
� Prófase – Fase de início (pro = antes)
� Inicio da condensação dos cromssomas. 
� O nucléolo começa a desaparecer. 
48
O nucléolo começa a desaparecer. 
� Ha formação do fuso acromatico (ou fuso 
mitótico).
� Os centriolos ja duplicados migram para os 
polos. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Prófase – Fase de início (pro = antes)
49
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Metáfase – Fase do meio (meta = no meio)
� Os cromossomos atingem o máximo da 
condensação.
� E localizam-se na região equatorial da 
célula formando a placa equtorial. 
50
célula formando a placa equtorial. 
� No finalzinho da metáfase e início da 
anáfase ocorre a duplicação dos 
centrômeros. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Metáfase – Fase do meio (meta = no meio)
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12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Anáfase Fase da separação
� Fase do deslocamento (ana indica 
movimento ao contrário)
� As fibras do fuso começam a encurtar. 
52
� Os centromeros dividem-se,
� Os cromossomos-irmãos deslocam-se para os 
pólos opostos da célula. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Anáfase Fase da separação
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12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Telófase – Fase do Fim (telos = fim)
� Os cromossomos iniciam o processo de 
descondesação. 
� Os nucléolos reaparecem nos novos núcleos 
celulares. 
54
celulares. 
� A carioteca se reorganiza em cada núcleo-
filho. 
� Cada dupla de centríolos já se encontra no 
local definitivo nas futuras células-filhas. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Telófase – Fase do Fim (telos = fim)
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12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Citocinese – Separando as células
� A divisão da célula em duas copias é 
chamada de citocinese.
� Na célula animal, a divisão ocorre de fora 
para dentro, (citocinese centrípeta). 
56
para dentro, (citocinese centrípeta). 
� Citocinese é a divisão do citoplasma.
� Essa divisão pode ter início já na anáfase, 
dependendo da célula.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Citocinese – Separando as células
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N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A mitose serve para...
�Multiplicação dos organismos 
uniclulares. Reprodução assexuada
�Regeneração dos tecidos lesados, 
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�Regeneração dos tecidos lesados, 
Nos pluricelulares
�Crescimento do organismo. Nos 
pluricelulares 
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N3
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A mitose serve para...
� No homem, a pele, a medula óssea e o 
revestimento intestinal são locais onde a mitose é 
freqüente.
� Nem todas as células do homem, porém, são 
59
� Nem todas as células do homem, porém, são 
capazes de realizar mitose.
� Neurônios e célula musculares são dois tipos 
celulares altamente especializados em que não 
ocorre esse tipo de divisão (ocorre apenas na 
fase embrionária). 
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A mitose serve para...
� Nos vegetais, a mitose ocorre em locais onde 
existem tecidos responsáveis pelo crescimento, 
�Ponta de raízes. 
�Na ponta de caules e nas gemas laterais. 
60
�Na ponta de caules e nas gemas laterais. 
� Produz gametas, ao contrário do que ocorre nos 
animais, em que a meiose é o processo de divisão 
mais diretamente associado à produção das células 
gaméticas
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Meiose
� Diferentemente da mitose, em que uma 
célula diplóide, por exemplo, se divide 
formando duas células também diplóides 
(divisão equacional).
61
(divisão equacional).
� Meiose é um tipo de divisão celular em 
que uma célula diplóide produz quatro 
células haplóides, sendo por este motivo 
uma divisão reducional.
�
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Meiose
� Um facto que reforça o carácter reducional da 
meiose é que, embora compreenda duas etapas 
sucessivas de divisão celular, os cromossomos só se 
duplicam uma vez, durante a interfase – período que 
62
duplicam uma vez, durante a interfase – período que 
antecede tanto a mitose como a meiose. 
� No início da interfase, os filamentos de cromatina não 
estão duplicados.
� Posteriormente, ainda nesta fase, ocorre a 
duplicação,ficando cada cromossomo com duas 
cromátides. 12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
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Meiose I (Primeira Divisão Meiótica)
� Prófase I – É a etapa mais marcante da meiose.
� Nela ocorre o pareamento dos cromossomos 
homólogos e pode acontecer um fenômeno 
conhecido como crossing-over (também chamado 
63
conhecido como crossing-over (também chamado 
de permuta)
� Como a prófase I é longa, há uma seqüência de 
eventos que, para efeito de estudo, pode ser 
dividida nas seguintes etapas:
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica) leptóteno
�Leptóteno (filamento delgado): 
�Nesta fase o núcleo aumenta de 
tamanho e
64
tamanho e
�Os cromossomas iniciam a 
condensar-se.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica) leptóteno
65
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica) zigóteno
� Zigóteno
� Nesta fase os cromossomas homólogos 
replicados se alinham formando estructuras 
chamadas tétradas.
66
chamadas tétradas.
� Por estar formada pelos dois cromátidas de 
cada cromossoma, com quatro bracos, 
denomina-se bivalentes.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica) zigóteno
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N3
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica) paquíteno
�Paquíteno (significa espesso): 
�Os cromossomas se encurtam e 
completam o pareamento dos 
68
completam o pareamento dos 
homólogos. 
�O evento mas importante nesta fase e’ 
o crossing-over.
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica) diplóteno
�Diplóteno (significa duplo): 
�Nesta fase os cromossomas homólogos 
se separam,
69
se separam,
�Uns permanecem unidos ao nivel dos 
quiasmas. 
�O complexo sinaptonémico se 
desintegra
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica) diacinese
� Os pares de cromátides afastam-se um pouco 
mais e os quiasmas parecem “escorregar” 
para as extremidades; 
A condensação dos cromossomos aumenta. 
70
� A condensação dos cromossomos aumenta. 
� È a última fase da prófase I, conhecida por 
diacinese (dia = através; kinesis = 
movimento). 
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica) diacinese
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica)
� Enquanto acontecem esses eventos, os 
centríolos, que vieram duplicado da 
interfase, migram para os pólos opostos e 
organizam o fuso de divisão; 
72
organizam o fuso de divisão; 
� Os nucléolos desaparecem; a carioteca se 
desfaz após o término da prófase I, 
prenunciando a ocorrência da metáfase I. 
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica)
�Metáfase I – os cromossomos 
homólogos pareados se dispõem na 
região mediana da célula; 
73
região mediana da célula; 
formando placa equatorial.
�Cada cromossomo está preso a 
fibras de um só pólo.
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica)
� Anáfase I – o encurtamento das fibras do fuso 
separa os cromossomos homólogos, que são 
conduzidos para pólos opostos da célula, não há 
separação das cromátides-irmãs.
74
separação das cromátides-irmãs.
� Quando os cromossomos atingem os pólos, ocorre 
sua desespiralação, embora não obrigatória, 
mesmo porque a segunda etapa da meiose vem a 
seguir. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica)
�Telófase I – no final desta fase, 
ocorre a citocinese, separando as 
duas células-filhas haplóides. 
75
duas células-filhas haplóides. 
�Segue-se um curto intervalo a 
intercinese, que procede a prófase II. 
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Meiose I (Primeira Divisão 
Meiótica)
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Meiose II (segunda divisão 
meiótica)
�Prófase II – cada uma das duas células-
filhas tem apenas um lote de 
cromossomos duplicados. 
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cromossomos duplicados. 
�Nesta fase os centríolos duplicam
novamente e as células em que houve 
formação da carioteca, esta começa a 
se desintegrar
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Meiose II (segunda divisão 
meiótica)
�Metáfase II - como na mitose, os 
cromossomos prendem-se pelo 
centrômero às fibras do fuso, que 
78
centrômero às fibras do fuso, que 
partem de ambos os pólos.
�Anáfase II – Ocorre duplicação dos 
centrômeros, só agora as cromátides-
irmãs separam-se (lembrando a mitose).
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Meiose II (segunda divisão 
meiótica)
� Telófase II e citocinese – com o término da 
telófase II reorganizam-se os núcleos. 
� A citocinese separa as quatro células-filhas 
haplóides, isto é, sem cromossomos 
79
haplóides, isto é, sem cromossomos 
homólogos e com a metade do número de 
cromossomos em relação à célula que iniciou 
a meiose.
�
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Meiose II (segunda divisão 
meiótica)
80
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Variabilidade: Entendendo o 
crossing-over
� A principal conseqüência da meiose, é o 
surgimento da diversidade entre os indivíduos 
que são produzidos na reprodução sexuada 
da espécie.
81
da espécie.
� A relação existente entre meiose e 
variabilidade é baseada principalmente na 
ocorrência de crossing-over.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Meiose II (segunda divisão 
meiótica)
� O crossing é um fenômeno que envolve 
cromátides homólogas. 
� Consiste na quebra dessas cromátides em 
certos pontos, seguida de uma troca de 
82
certos pontos, seguida de uma troca de 
pedaços correspondentes entre elas.
� As trocas provocam o surgimento de novas 
seqüências de genes ao longo dos 
cromossomos.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Meiose II (segunda divisão 
meiótica)
83
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Meiose II (segunda divisão 
meiótica)
� A variabilidade genética existente entre os organismos 
das diferentes espécies é muito importante para a 
ocorrência da evolução biológica.
� Sobre essa variabilidade é que atua a seleção natural, 
favorecendo a sobrevivência de indivíduos dotados de 
84
favorecendo a sobrevivência de indivíduos dotados de 
características genéticas adaptadas ao meio.
� Quanto maior a variabilidade gerada na meiose, por 
meio de recombinação gênica permitida pelo crossing-
over, maiores as chances para a ação seletiva do meio. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Gametogênese
� É o processo pelo qual os gametas são produzidos nos 
organismos dotados de reprodução sexuada.
� Nos animais, a gametogênese acontece nas gônadas, órgãos 
que também produzem os hormônios sexuais, que determinam as 
características que diferenciam os machos das fêmeas.
85
características que diferenciam os machos das fêmeas.
� O evento fundamental da gametogêneseé a meiose, que reduz 
à metade a quantidade de cromossomos das células, originando 
células haplóides. 
� Na fecundação, a fusão de dois gametas haplóides reconstitui o 
número diplóide característico de cada espécie.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Partenogênese 
� Em alguns casos, não acontece meiose durante a formação dos 
gametas. 
� Um exemplo bastante conhecido é o das abelhas: se um óvulo não 
for fecundado por nenhum espermatozóide, irá se desenvolver por 
mitoses consecutivas, originando um embrião em que todas as 
86
mitoses consecutivas, originando um embrião em que todas as 
células são haplóides. 
� Esse embrião haplóide formará um indivíduo do sexo masculino. 
� O desenvolvimento de um gameta sem que haja fecundação 
chama-se partenogênese.
� Se o óvulo for fecundado, o embrião 2n irá originar uma fêmea.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A Espermatogênese
� Processo que ocorre nos testículos, que sao as gônadas 
masculinas.
� Secretam a testosterona, hormônio sexual responsável 
pelo aparecimento das características sexuais masculinas:
87
pelo aparecimento das características sexuais masculinas:
� Aparecimento da barba e dos pêlos corporais em maior 
quantidade, massa muscular mais desenvolvida, timbre grave 
da voz.
� As células dos testículos estão organizadas ao redor dos 
túbulos seminíferos, nos quais os espermatozóides são 
produzidos.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A Espermatogênese
� A testosterona é secretada pelas células intersticiais. 
� Ao redor dos túbulos seminíferos, estão as células de 
Sertoli, responsáveis pela nutrição e pela 
sustentação das células da linhagem germinativa, ou 
88
sustentação das células da linhagem germinativa, ou 
seja, as que irão gerar os espermatozóides.
� Nos mamíferos os testículos ficam fora da cavidade 
abdominal, em uma bolsa de pele chamada bolsa 
escrotal. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
89
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A espermatogênese divide-se em quatro 
fases:
1. Fase de proliferação ou de multiplicação: 
� Tem início durante a vida intra-uterina, antes 
mesmo do nascimento do menino, e se 
prolonga praticamente por toda a vida. 
90
prolonga praticamente por toda a vida. 
� As células primordiais dos testículos, diplóides, 
aumentam em quantidade por mitoses 
consecutivas e formam as espermatogônias .
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A espermatogênese divide-se em 
quatro fases:
2. Fase de crescimento: 
� Aumento no volume do citoplasma das 
espermatogônias as converte em 
91
espermatócitos de primeira ordem, 
também chamados espermatócitos 
primários ou espermatócitos I, também 
diplóides.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A espermatogênese divide-se em 
quatro fases:
3. Fase de maturação: 
� Depois da primeira divisão meiótica, cada espermatócito 
de primeira ordem origina dois espermatócitos de 
segunda ordem (espermatócitos secundários ou 
92
segunda ordem (espermatócitos secundários ou 
espermatócitos II). 
� Como resultam da primeira divisão da meiose, já são 
haplóides, embora possuam cromossomos duplicados.
� Com a ocorrência da segunda divisão meiótica, os dois 
espermatócitos de segunda ordem originam quatro 
espermátides haplóides.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A espermatogênese divide-se em 
quatro fases:
4. Espermiogênese: 
� É o processo que converte as 
espermátides em espermatozóides. 
93
espermátides em espermatozóides. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
94
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
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12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A Ovogênese
� Nos ovários, encontram-se agrupamentos 
celulares chamados folículos ovarianos de 
Graff,
Onde estão as células germinativas, que 
96
� Onde estão as células germinativas, que 
originam os gametas, e 
� As células foliculares, responsáveis pela 
manutenção das células germinativas e pela 
produção dos hormônios sexuais femininos.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A Ovogênese
� Nas mulheres, apenas um folículo ovariano entra em 
maturação a cada ciclo menstrual, que dura, em 
média, 28 dias. 
� Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta 
97
� Isso significa que, a cada ciclo, apenas um gameta 
torna-se maduro e é liberado no sistema reprodutor 
da mulher.
� Os ovários alternam-se na maturação dos seus 
folículos, ou seja, a cada ciclo menstrual, a 
liberação de um óvulo, ou ovulação, acontece em um 
dos dois ovários. 12/8/2010 Professor de Biologia N3Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Ovogênese
98
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A ovogênese é dividida em três 
etapas:
1. Proliferação:
� É uma fase de mitoses consecutivas, quando as 
células germinativas aumentam em quantidade e 
originam ovogônias. 
99
originam ovogônias. 
� A fase proliferativa termina por volta do final do 
primeiro trimestre da gestação. 
� Quando uma menina nasce, já possui em seus 
ovários cerca de 400 000 folículos de Graff. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
2. Fase de crescimento
� Fase de crescimento: Logo que são formadas, as 
ovogônias iniciam a primeira divisão da meiose, 
interrompida na prófase I. 
� Passam, então, por um notável crescimento, com aumento 
100
� Passam, então, por um notável crescimento, com aumento 
do citoplasma e grande acumulação de substâncias 
nutritivas. 
� Esse depósito citoplasmático de nutrientes chama-se vitelo, 
e é responsável pela nutrição do embrião durante seu 
desenvolvimento.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
2. Fase de crescimento
�Terminada a fase de crescimento, as 
ovogônias transformam-se em ovócitos 
primários (ovócitos de primeira ordem ou 
101
primários (ovócitos de primeira ordem ou 
ovócitos I). 
�Nas mulheres, essa fase perdura até a 
puberdade, quando a menina inicia a sua 
maturidade sexual.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
3. Fase de maturação
3. Fase de maturação:
� Dos 400 000 ovócitos primários, apenas 350 
ou 400 completarão sua transformação em 
gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. 
102
gametas maduros, um a cada ciclo menstrual. 
� A fase de maturação inicia-se quando a 
menina alcança a maturidade sexual, por 
volta de 11 a 15 anos de idade.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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3. Fase de maturação
� Quando o ovócito primário completa a primeira divisão da 
meiose, interrompida na prófase I, origina duas células. 
� Uma delas não recebe citoplasma e desintegra-se a seguir, 
na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da 
103
na maioria das vezes sem iniciar a segunda divisão da 
meiose. É o primeiro corpúsculo (ou glóbulo) polar.
� A outra célula, grande e rica em vitelo, é o ovócito 
secundário (ovócito de segunda ordem ou ovócito II). 
� Ao sofrer, a segunda divisão da meiose, origina o segundo 
corpúsculo polar, que também morre em pouco tempo, e o 
óvulo, gameta feminino, célula volumosa e cheia de vitelo.
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Fase de maturação
� Na gametogênese feminina, a divisão 
meiótica é desigual porque nãoreparte 
igualmente o citoplasma entre as células-filhas. 
Isso permite que o óvulo formado seja 
104
� Isso permite que o óvulo formado seja 
bastante rico em substâncias nutritivas.
� Curiosamente, o verdadeiro gameta dessas 
fêmeas é o ovócito II, pois é ele que se funde 
com o espermatozóide.
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Os centríolos
� Os centríolos são organelas NÃO envolvidas por 
membrana e que participam do progresso de divisão 
celular. 
� Nas células de fungos complexos, plantas superiores 
105
� Nas células de fungos complexos, plantas superiores 
(gimnospermas e angiospermas) e nematóides não 
existem centríolos.
� Eles estão presentes na maioria das células de animas, 
algas e vegetais inferiores como as briófitas (musgos) e 
pteridófitas (samambaias). 
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Os centríolos
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Os centríolos
� Estruturalmente, são constituídos por um total de nove 
trios de microtúbulos protéicos, que se organizam em 
cilindro. 
� São autoduplicáveis no período que precede a 
107
� São autoduplicáveis no período que precede a 
divisão celular, migrando, logo a seguir, para os pólos 
opostos da célula.
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Os centríolos
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Os Cílios e Flagelos
� São estruturas móveis, encontradas externamente em 
células de diversos seres vivos. 
� Os cílios são curtos e podem ser relacionados à 
locomoção e a remoção de impurezas. 
109
locomoção e a remoção de impurezas. 
� Nas células que revestem a traquéia humana, por 
exemplo, os batimentos ciliares empurram impurezas 
provenientes do ar inspirado, trabalho facilitado pela 
mistura com o muco que, produzido pelas células da 
traquéia, lubrifica e protege a traquéia. 
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Os Cílios e Flagelos
� Em alguns protozoários, por exemplo, o 
paramécio, os cílios são utilizados para a 
locomoção.
� Os flagelos são longos e também se relacionam 
110
� Os flagelos são longos e também se relacionam 
a locomoção de certas células, como a de alguns 
protozoários (por exemplo, o tripanosssomo 
causador da doença de Chagas) e a do 
espermatozóide.
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Os Cílios e Flagelos
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O retículo endoplasmático
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O retículo endoplasmático
� O retículo endoplasmático rugoso (RER), ou 
ergastoplasma, é formado por sacos achatados, cujas 
membranas têm aspecto verrugoso devido à presença 
de grânulos – os ribossomos – aderidos à sua 
superfície externa. 
113
superfície externa. 
� Já o retículo endoplasmático liso (REL) é formado por 
estruturas membranosas tubulares, sem ribossomos 
aderidos, e, portanto, de superfície lisa.
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Funções do retículo endoplasmático
� O retículo endoplasmático actua como uma rede 
de distribuição de substâncias no interior da 
célula. 
� No líquido existente dentro de suas bolsas e tubos, 
114
� No líquido existente dentro de suas bolsas e tubos, 
diversos tipos de substâncias se deslocam sem se 
misturar com o citosol.
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Funções do retículo endoplasmático liso
� Uma importante função de retículo endoplasmático 
liso é a produção de lipídios. 
� A lecitina e o colesterol, por exemplo, os principais 
componentes lipídicos de todas as membranas celulares 
115
componentes lipídicos de todas as membranas celulares 
são produzidos no REL. 
� Outros tipos de lipídios produzidos no retículo liso são 
os hormônios esteróides, entre os quais estão a 
testosterona e os estrógeno, hormônios sexuais 
produzidos nas células das gônadas de animais 
vertebrados.
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Funções do retículo endoplasmático liso
� O retículo endoplasmático liso também participa dos 
processos de desintoxicação do organismo. 
� Nas células do fígado, o REL, absorve substâncias tóxicas, 
modificando-as ou destruindo-as, de modo a não 
116
modificando-as ou destruindo-as, de modo a não 
causarem danos ao organismo. 
� É a atuação do retículo das células hepáticas que 
permite eliminar parte do álcool, medicamentos e 
outras substâncias potencialmente nocivas que 
ingerimos.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Funções do retículo endoplasmático liso
� Armazenamento de substâncias
� Dentro das bolsas do retículo liso também pode 
haver armazenamento de substâncias. 
Os vacúolos das células vegetais, por exemplo, 
117
� Os vacúolos das células vegetais, por exemplo, 
são bolsas membranosas derivadas do retículo 
que crescem pelo acúmulo de soluções aquosas ali 
armazenadas.
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N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Funções do retículo endoplasmático 
rugoso
� Produção de proteínas
� O retículo endoplasmático rugoso, graças à 
presença dos ribossomos, é responsável por boa 
parte da produção de proteínas da célula. 
118
parte da produção de proteínas da célula. 
� As proteínas fabricadas nos ribossomos do RER 
penetram nas bolsas e se deslocam em direção ao 
aparelho de Golgi, passando pelos estreitos e 
tortuosos canais co retículo endoplasmático liso.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
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Os ribossomos e a produção de proteínas
� As células produzem diversas substâncias 
necessárias ao organismo. 
� Entre essas substâncias destacam-se as proteínas.
Os ribossomos são organelas não membranosas, 
119
� Os ribossomos são organelas não membranosas, 
responsáveis pela produção (síntese) de proteínas 
nas células. 
� Eles tanto aparecem isolados no citoplasma, como 
aderidos ao retículo endoplasmático. 
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Os ribossomos
� Cada ribossoma é constituído por duas subunidades 
globulares de diferentes tamanhos designados por 
subunidade maior e subunidade menor.
120
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Os ribossomos
� Os ribossomas podem ligar-se por filamentos 
de um ácido nucleico (RNA- ácido ribonucleico) 
constituindo os polissomas, ou polirribossomas. 
Estes são mais abundantes nas células em que 
121
� Estes são mais abundantes nas células em que 
há elevada síntese proteica.
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Os ribossomos
122
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Aparelho de golgi
123
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Aparelho de golgi
� A denominação aparelho ou complexo de Golgi é uma 
homenagem ao citologista italiano Camilo Golgi, que, em 
1898, descobriu essa estrutura citoplasmática. 
� Ao verificar que certas regiões com citoplasma celular se 
124
� Ao verificar que certas regiões com citoplasma celular se 
coravam por sais de ósmio de prata, Golgi imaginou que 
ali deveria existir algum tipo de estrutura, posteriormente 
confirmada pela microscopia eletrônica.
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Aparelho de golgi
� O aparelhode Golgi está presente em praticamente todas as 
células eucariontes, 
� Consiste de bolsas membranosas achatadas, empilhadas como 
pratos.
� Cada uma dessas pilhas recebe o nome de dictiossomo.
125
� Cada uma dessas pilhas recebe o nome de dictiossomo.
� Nas células animais, os dictiossomos geralmente se encontram 
sreunidos em um único local, próximo ao núcleo. 
� Nas células vegetais, geralmente há vários dictiossomos espalhados 
pelo citoplasma.
� Participam na sintese e secrecao de polissacarideos que formam a 
parede celular dos vegetais.
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Funções do aparelho de Golgi
� O aparelho de Golgi atua como centro de 
armazenamento, transformação, empacotamento e 
remessa de substâncias na célula. 
� Muitas das substâncias que passam pelo aparelho de 
126
� Muitas das substâncias que passam pelo aparelho de 
Golgi serão eliminadas da célula, indo atuar em 
diferentes partes do organismo.
� Assim, o principal papel dessa estrutura citoplasmática é 
a eliminação de substâncias que atuam fora da célula, 
processo genericamente denominado secreção celular.
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Funções do aparelho de Golgi
127
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Funções do aparelho de Golgi
� Formação do acrossomo do espermatozóide
� O aparelho de Golgi desempenha um papel importante 
na formação dos espermatozóides. 
� Estes contêm bolsas repletas de enzimas digestivas, que 
128
� Estes contêm bolsas repletas de enzimas digestivas, que 
irão perfurar as membranas do óvulo e permitir a 
fecundação. 
� A bolsa de enzimas do espermatozóide maduro, 
originada no aparelho de Golgi, é o acrossomo termo 
que significa “corpo localizado no topo do 
espermatozóide”.
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Funções do aparelho de Golgi
129
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Funções do aparelho de Golgi
130
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Lisossomos
Estrutura e origem dos lisossomos
� Os lisossomos (do grego lise, quebra, destruição) são 
bolsas membranosas que contêm enzimas capazes de 
digerir substâncias orgânicas. 
� Com origem no AG, os lisossomos estão presentes em 
131
� Com origem no AG, os lisossomos estão presentes em 
praticamente todas as células eucariontes. 
� As enzimas são produzidas no RER e migram para os 
dictiossomos, sendo identificadas e enviadas para uma 
região especial do AG, onde são empacotadas e 
liberadas na forma de pequenas bolsas.
�
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Lisossomos
Estrutura e origem dos lisossomos
132
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Funcao dos lisossomas
� Os lisossomos são organelas responsáveis pela digestão 
intracelular. 
� As bolsas formadas na fagocitose e na pinocitose, que 
contêm partículas capturadas no meio externo, 
133
contêm partículas capturadas no meio externo, 
fundem-se aos lisossomos, dando origem a bolsas 
maiores, onde a digestão ocorrerá.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Os lisossomos e a digestão celular
134
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Peroxissomos
� Peroxissomos são bolsas membranosas que contêm 
alguns tipos de enzimas digestivas. 
� Entretanto, hoje se sabe que os peroxissomos diferem dos 
lisossomos principalmente quanto ao tipo de enzimas que 
135
lisossomos principalmente quanto ao tipo de enzimas que 
possuem.
� Os peroxissomos, além de conterem enzimas que 
degradam gorduras e aminoácidos, têm também 
grandes quantidades da enzima catalase.
�
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Glioxissomos
� Em vegetais, as células das folhas e das sementes em 
germinação possuem peroxissomos especiais, conhecidos 
como glioxissomos.
� Nas células das folhas, essas estruturas atuam em algumas 
136
Nas células das folhas, essas estruturas atuam em algumas 
reações do processo de fotossíntese, relacionadas à fixação 
do gás carbônico. 
� Nas sementes, essas organelas são importantes na 
transformação de ácidos graxos em substâncias de menor 
tamanho, que acabarão sendo convertidas em glicose e 
utilizadas pelo embrião em germinação.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Fagocitose e pinocitose 
� A esse fenômeno de englobamento de 
partículas dá-se o nome de fagocitose.
� Caso a célula englobe uma partícula líquida, o 
fenômeno é chamado pinocitose e, nesse caso, 
137
fenômeno é chamado pinocitose e, nesse caso, 
não se forma as expansões típicas da 
fagocitose.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Fagocitose e pinocitose
138
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Vacúolos digestivos
� As bolsas originadas pela fusão de lisossomos 
com fagossomos ou pinossomos são 
denominadas vacúolos digestivos; 
Em seu interior, as substâncias originalmente 
139
� Em seu interior, as substâncias originalmente 
presentes nos fagossomos ou pinossomos são 
digeridas pelas enzimas lisossômicas.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Vacúolo residual e Vacúolos pulsáteis
� Eventuais restos do processo digestivo, 
constituídos por material que não foi digerido, 
permanecem dentro do vacúolo, que passa a 
ser chamado vacúolo residual.
140
ser chamado vacúolo residual.
� vacúolos pulsáteis (também chamados 
contráteis), que exercem o papel de 
reguladores osmóticos. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Autofagia
� Todas as células praticam autofagia (do grego autos, 
próprio, e phagein, comer), digerindo partes de si mesmas 
com o auxílio de seus lisossomos. 
� Por incrível que pareça, a autofagia é uma atividade 
141
Por incrível que pareça, a autofagia é uma atividade 
indispensável à sobrevivência da célula.
� Em determinadas situações, a autofagia é uma atividade 
puramente alimentar. 
� Quando um organismo é privado de alimento e as reservas 
do seu corpo se esgotam, as células, como estratégia de 
sobrevivência no momento de crise, passam a digerir partes 
de si mesmas. 12/8/2010 Professor de Biologia N3Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
clasmocitose
� Muitas célula eliminam o conteúdo do vacúolo 
residual para o meio exterior. 
� Nesse processo, denominado clasmocitose, o 
vacúolo residual encosta na membrana 
142
vacúolo residual encosta na membrana 
plasmática e fundem-se com ela, lançando 
seu conteúdo para o meio externo.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
clasmocitose
143
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Membrana celular 
(ou membrana plasmática ou membrana citoplasmática ou 
plasmalema)
� Toda a célula, seja procarionte ou eucarionte, 
apresenta uma membrana que isola do meio 
exterior: a membrana plasmática. 
� A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) 
144
� A membrana plasmática é tão fina (entre 6 a 9 nm) 
que os mais aperfeiçoados microscópios ópticos não 
conseguiram torná-la visível. 
� Foi somente após o desenvolvimento da microscopia 
eletrônica que a membrana plasmática pode ser 
observada. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Constituição química da membrana plasmática
� Estudos com membranas plasmáticas isoladasrevelam que seus componentes mais 
abundantes são fosfolipídios, colesterol e 
proteínas. 
145
proteínas. 
� É por isso que se costumam dizer que as 
membranas plasmáticas têm constituição 
lipoprotéica.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
O modelo do mosaico fluído
� A disposição das moléculas na membrana plasmática foi 
elucidada recentemente, sendo que os lipídios formam 
uma camada dupla e contínua, no meio da qual se 
encaixam moléculas de proteína. 
146
� A dupla camada de fosfolipídios é fluida, de consistência 
oleosa, e as proteínas mudam de posição continuamente, 
como se fossem peças de um mosaico. 
� Esse modelo foi sugerido por dois pesquisadores, Singer e 
Nicholson, e recebeu o nome de Modelo Mosaico Fluido.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
O modelo do mosaico fluído
147
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
O modelo do mosaico fluído
� Os fosfolipídios têm a função de manter a estrutura 
da membrana e as proteínas têm diversas funções. 
� As membranas plasmáticas de um eucariócitos contêm 
quantidades particularmente grande de colesterol.
148
quantidades particularmente grande de colesterol.
� As moléculas de colesterol aumentam as 
propriedades da barreira da bicamada lipídica e 
devido a seus rígidos anéis planos de esteróides 
diminuem a mobilidade e torna a bicamada lipídica 
menos fluida.
�
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Funções das proteínas na membrana 
plasmática
� Atuam preferencialmente nos mecanismos de 
transporte, organizando verdadeiros túneis que 
permitem a passagem de substâncias para dentro e 
para fora da célula, 
149
para fora da célula, 
� Funcionam como receptores de membrana, 
encarregadas de receber sinais de substâncias que 
levam alguma mensagem para a célula, 
� Favorecem a adesão de células adjacentes em um 
tecido, servem como ponto de ancoragem para o 
citoesqueleto. 12/8/2010 Professor de Biologia N3Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Citoesqueleto
� Um verdadeiro “esqueleto” formado por 
vários tipos de fibras de proteínas cruza a 
célula em diversas direções, dando-lhe 
consistência e firmeza.
150
consistência e firmeza.
� Entre as fibras protéicas componentes desse 
“citoesqueleto” podem ser citados os 
microfilamentos de actina, os microtúbulos e 
os filamentos intermediários. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Citoesqueleto
151
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
152
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana Plasmática 
�A capacidade de uma membrana ser 
atravessada por algumas substâncias e 
não por outras define sua 
153
não por outras define sua 
permeabilidade. 
�Em uma solução, encontram-se o 
�Solvente (meio líquido dispersante) e o 
�Soluto (partícula dissolvida). 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana Plasmática Classificam-se 
as membranas, de acordo com a permeabilidade, em 4 
tipos:
� Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;
� Impermeável: não permite a passagem do solvente nem 
do soluto;
� Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas 
154
� Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas 
não do soluto;
� Seletivamente permeável: permite a passagem do 
solvente e de alguns tipos de soluto. 
� Nessa última classificação se enquadra a membrana 
plasmática.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana 
Plasmática
� A passagem aleatória de partículas sempre 
ocorre de um local de maior concentração 
para outro de concentração menor (a favor 
do gradiente de concentração). 
155
do gradiente de concentração). 
� A passagem de substâncias através das 
membranas celulares envolve vários 
mecanismos, entre os quais podemos citar:
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana 
Plasmática
� Transporte passivo
� Osmose
� Difusão simples
� Difusão facilitada
156
� Transporte ativo
� Bomba de sódio e potássio
� Endocitose e exocitose
� Fagocitose
� Pinocitose
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana 
Plasmática
� Transporte Passivo
�Ocorre sempre a favor do gradiente, no 
sentido de igualar as concentrações nas 
157
sentido de igualar as concentrações nas 
duas faces da membrana. 
�Não envolve gasto de energia. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana 
Plasmática
� Difusão é passagem das moléculas do soluto, do 
local de maior para o local de menor 
concentração, até estabelecer um equilíbrio.
� É um processo lento, exceto quando o gradiente 
158
� É um processo lento, exceto quando o gradiente 
de concentração for muito elevado ou as 
distâncias percorridas forem curtas. 
� A passagem de substâncias, através da membrana, 
se dá em resposta ao gradiente de concentração.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Difusão
159
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Difusão Facilitada
�Certas substâncias entram na célula a 
favor do gradiente de concentração e 
sem gasto energético, mas facilitado por 
uma molécula transportadora chamada 
160
uma molécula transportadora chamada 
permease na membrana. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Difusão Facilitada
161
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana 
Plasmática
� Osmose
� É a passagem da agua do local de menor 
concentração de soluto para o de maior 
concentração. 
162
concentração. 
� A pressão com a qual a água é forçada a 
atravessar a membrana é conhecida por 
pressão osmótica. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana 
Plasmática
� Quando duas soluções contêm a mesma quantidade de 
partículas por unidade de volume, exercem a mesma 
pressão osmótica são isotônicas.
� Quando está em meio isotônico, a parede celular não 
163
� Quando está em meio isotônico, a parede celular não 
oferece resistência à entrada de água, pois não está 
sendo distendida (PT = zero). 
� Mas, como as concentrações de partículas dentro e fora 
da célula são iguais, a diferença de pressão de difusão é 
nula.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A célula está flácida. A força de entrada (PO) de 
água é igual à força de saída (PT) de água da célula.
164
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte pela Membrana 
Plasmática
� Quando se comparam soluções de concentrações 
diferentes é chamada hipotônica.
� Quando o meio é hipotônico, há diferença de 
pressão osmótica entre os meios intra e extra-
165
pressão osmótica entre os meios intra e extra-
celular.
� À célula ganha água, distende a membrana 
celulósica, que passa a oferecer resistência à 
entrada de água. 
� A célula está túrgida. (deplasmólise)
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
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Meio Hipotônico
166
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
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Transporte pela Membrana 
Plasmática
� Quando a célula está em meio hipertônico, 
� Ela perde água e seu citoplasma se retrai, deslocando a 
membranaplasmática da parede celular. 
� Diz-se que a célula está plasmolisada. 
167
� Diz-se que a célula está plasmolisada. 
� Se a célula plasmolisada for colocada em meio 
hipotônico, ela ganha água e retorna à situação inicial. 
� O fenômeno inverso à plasmólise chama-se 
deplasmólise.
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Meio hipertônico
168
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte Ativo
� Neste processo, as substâncias são transportadas com 
gasto de energia, podendo ocorrer do local de menor 
para o de maior concentração (contra o gradiente de 
concentração). 
169
� A molécula a ser transportada liga-se à molécula 
transportadora (proteína da membrana) como uma 
enzima se liga ao substrato. 
� A molécula transportadora gira e libera a molécula 
carregada no outro lado da membrana.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Transporte Ativo
�A bomba de sódio e potássio liga-
se em um íon Na+ na face interna da 
membrana e o libera na face 
170
membrana e o libera na face 
externa. 
� A energia para o transporte ativo 
vem da hidrólise do ATP.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Transporte Ativo
171
12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Mitocôndrias
� As mitocôndrias estão imersas no citosol.
� Elas são verdadeiras “casas de força” das células, 
pois produzem energia para todas as atividades 
celulares.
172
celulares.
� As mitocôndrias foram descobertas em meados do 
século XIX.
� As mitocôndrias, cujo número varia de dezenas até 
centenas, dependendo do tipo de célula, estão 
presentes praticamente em todos os seres eucariontes, 
sejam animais, plantas, algas, fungos ou protozoários.12/8/2010 Professor de Biologia 
N3
Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Estrutura interna das mitocôndrias
� As mitocôndrias são delimitadas por duas 
membranas lipoprotéicas semelhantes às 
demais membranas celulares.
Enquanto a membrana externa é lisa, a 
173
� Enquanto a membrana externa é lisa, a 
membrana interna possui inúmeras pregas –
as cristas mitocondriais – que se projetam para 
o interior da organela.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Estrutura interna das mitocôndrias
�A cavidade interna das mitocôndrias é 
preenchida por um fluido denominado 
matriz mitocondrial, onde estão presentes 
174
matriz mitocondrial, onde estão presentes 
diversas enzimas, além de DNA e RNA e 
pequenos ribossomos e substâncias 
necessárias à fabricação de 
determinadas proteínas.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Estrutura das mitocôndrias
175
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Função das mitocôndrias
� A respiração celular
� No interior das mitocôndrias ocorre a 
respiração celular, processo em que 
moléculas orgânicas de alimento reagem com 
176
moléculas orgânicas de alimento reagem com 
gás oxigênio (O2), transformando-se em gás 
carbônico (CO2) e água (H2O) e liberando 
energia.
� C6H12O6 + O2 -> 6 CO2 + 6 H2O + energia
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
Função das mitocondrias
�A energia liberada na respiração celular 
é armazenada em uma substância 
chamada ATP (adenosina trifosfato), que 
177
chamada ATP (adenosina trifosfato), que 
se difunde para todas as regiões da 
célula, fornecendo energia para as mais 
diversas atividades celulares. 
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A origem das mitocôndrias
� Toda mitocôndria surge da reprodução de uma outra 
mitocôndria. 
� Quando a célula vai se dividir, suas mitocôndrias se separam 
em dois grupos mais ou menos equivalentes, que se 
178
em dois grupos mais ou menos equivalentes, que se 
posicionam em cada um dos lados do citoplasma.
� Ao final da divisão cada um dos grupos fica em uma célula-
filha. 
� Posteriormente, no decorrer do crescimento das células, as 
mitocôndrias se duplicam e crescem, restabelecendo o 
número original.
12/8/2010 Professor de Biologia 
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Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
A origem das mitocôndrias
� Muitos cientistas estão convencidos de que as mitocôndrias são 
descendentes de seres procariontes primitivos que um dia se 
instalaram no citoplasma das primeiras células eucariontes.
� Existem evidências que apóiam essa hipótese, tais como o fato 
de as mitocôndrias apresentarem material genético mais 
179
de as mitocôndrias apresentarem material genético mais 
parecido com a das bactérias do que com a das células 
eucariontes em que se encontram. 
� O mesmo ocorre com relação a maquinaria para a síntese de 
proteínas: os ribossomos mitocondriais são muito semelhantes 
aos das bactérias e bem diferentes dos ribossomos presentes no 
citoplasma das células eucariontes. 
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A origem das mitocôndrias
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Plastos
Classificação e estrutura dos plastos
� Plastos são orgânulos citoplasmáticos encontrados 
nas células de plantas e de algas. 
� Os plastos podem ser separados em duas 
categorias:
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categorias:
� Cromoplastos (do grego chromos, cor), que 
apresentam pigmentos em seu interior. 
� O cromoplasto mais freqüente nas plantas é o 
cloroplasto, cujo principal componente é a clorofila, 
de cor verde.
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Plastos
Classificação e estrutura dos plastos
� Há também plastos vermelhos, os 
Eritroplastos (do grego eritros, vermelho), 
que se desenvolvem, por exemplo, em 
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que se desenvolvem, por exemplo, em 
frutos maduros de tomate. 
�Leucoplastos (do grego leukos, branco), 
que não contêm pigmentos. 
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Plastos
Classificação e estrutura dos plastos
� Amiloplastos ou grãos de amido
� Em certas situações, os cloroplastos ou os leucoplastos
podem acumular grandes quantidades de amido, um 
polissacarídeo sintetizado a partir da glicose. 
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polissacarídeo sintetizado a partir da glicose. 
� O amido pode ocupar totalmente o interior da organela, 
que se transforma em uma estrutura conhecida como 
amiloplasto ou grão de amido. 
� Os amiloplastos são grandes reservatórios de amido, que 
em momentos de necessidade (se faltar glicose) pode se 
reconvertida em glicose e utilizado.
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Cloroplastos
� Os cloroplastos são orgânulos citoplasmáticos discóides que se 
assemelham a uma lente biconvexa com cerca de 10 
micrometros de diâmetro. 
� Eles apresentam duas membranas envolventes e inúmeras 
membranas internas, que formam pequenas bolsas discoidais e 
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membranas internas, que formam pequenas bolsas discoidais e 
achatadas, os tilacóides (do grego thylakos, bolsa). 
� Os tilacóides se organizam uns sobre os outros, formando 
estruturas cilíndricas que lembram pilhas de moedas. 
� Cada pilha é um granum, que significa grão, em latim (no 
plural, grana).
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Estrutura dos Cloroplastos
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Estrutura dos Cloroplastos
� O espaço interno do cloroplasto é preenchido por 
um fluido viscoso denominado estroma, que 
corresponde à matriz das mitocôndrias, e contém, 
como estas, DNA, enzimas e ribossomos.
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como estas, DNA, enzimas e ribossomos.� As moléculas de clorofila ficam dispostas 
organizadamente nas membranas dos tilacóides, de 
modo a captarem a luz solar com a máxima 
eficiência.
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Funções do cloroplasto
� Se as mitocôndrias são as centrais energéticas das 
células, os cloroplastos são as centrais energéticas da 
própria vida.
� Os cloroplastos produzem substâncias orgânicas 
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� Os cloroplastos produzem substâncias orgânicas 
através do processo de fotossíntese.
� Nesse processo, a energia luminosa é transformada 
em energia química, que fica armazenada nas 
moléculas das substâncias orgânicas fabricadas.
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Funções do cloroplasto
� As matérias-primas empregadas na produção 
dessas substâncias são, simplesmente, gás carbônico 
e água.
� Durante a fotossíntese, os cloroplastos também 
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� Durante a fotossíntese, os cloroplastos também 
produzem e liberam gás oxigênio (O2), necessário 
à respiração tanto de animais quanto de plantas. 
Os cientistas acreditam que praticamente todo o 
gás oxigênio que existe hoje na atmosfera terrestre 
tenha se originado através da fotossíntese.
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Estuda o desenvolvimento embrionário, os 
tecidos embrionários, suas especializações, os 
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tecidos embrionários, suas especializações, os 
anexos embrionários, 
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Reprodução
� A reprodução é uma característica de todos os seres vivos. 
� Ela é fundamental para a manutenção da espécie, uma vez 
que, nas atuais condições da Terra, os seres vivos só 
surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles por 
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surgem a partir de outros seres vivos iguais a eles por 
meio da reprodução. 
� No nível molecular, a reprodução está relacionada com a 
capacidade ímpar do DNA de se duplicar. 
� São vários os tipos de reprodução que os seres vivos 
apresentam, mas todos eles podem ser agrupados em duas 
grandes categorias: a reprodução assexuada e a sexuada.
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Reprodução assexuada
� Os indivíduos que surgem por reprodução assexuada são 
geneticamente idênticos entre si, formando o que se 
chama clone.
� Nos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, a 
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Nos eucariontes, unicelulares ou multicelulares, a 
reprodução assexuada está relacionada com a mitose. 
� No caso dos unicelulares, o tipo de reprodução 
assexuada que lhes permite se dividir em dois é 
denominado bipartição.
� O processo de bipartição também ocorre nos procariontes, 
mas nesse caso, não há mitose como a verificada nos 
eucariontes. 12/8/2010 Professor de Biologia N3Elaborado por:Fernando A. Dimande 4ano Medicina Geral
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Reprodução assexuada
� Nos organismos multicelulares, como as plantas, a 
reprodução assexuada pode ocorrer por propagação 
vegetativa. 
� Nesse caso, partes da planta podem dar origem, por 
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Nesse caso, partes da planta podem dar origem, por 
mitose, a outros indivíduos.
� Nos animais, um dos tipos de reprodução assexuada mais 
frequentemente observado é o brotamento ou 
gemiparidade.
� De um indivíduo inicial brota outro indivíduo, que pode se 
destacar do primeiro e passar a ter vida independente. 
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Reprodução sexuada
� A reprodução sexuada está relacionada 
com processos que envolvem troca e mistura 
de material genético entre indivíduos de uma 
mesma espécie. 
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mesma espécie. 
� Os indivíduos que surgem por reprodução 
sexuada assemelham-se aos pais, mas não 
são idênticos a eles.
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Reprodução sexuada
� Nos animais, a reprodução sexuada envolve a 
meiose, cujos produtos são sempre os gametas, 
células reprodutivas haplóides.
� Os gametas masculinos são os espermatozóides e os 
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� Os gametas masculinos são os espermatozóides e os 
femininos, os óvulos.
� Alguns animais, no entanto, como é o caso das 
minhocas, são hermafroditas, pois óvulos e 
espermatozóides são produzidos pelo mesmo 
indivíduo
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Fecundação
�Dos aproximadamente 300 milhões de 
espermatozóides eliminados na 
ejaculação, apenas cerca de 200 
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ejaculação, apenas cerca de 200 
atingem a tuba uterina, e só um fecunda 
o ovócito II.
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Fecundação
� Quando liberado do ovário, o ovócito
encontra-se envolto na zona pelúcida, 
formada por uma rede de filamentos 
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formada por uma rede de filamentos 
glicoprotéicos. 
�Externamente a zona pelúcida há a
corona radiata, formadas por células 
foliculares (células derivadas do ovário).
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Fecundação
� Na fecundação, o espermatozóide passa pela 
corona radiata e ao atingir a zona pelúcida sofre 
alterações formando a membrana de 
fecundação, que impede a penetração de outros 
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fecundação, que impede a penetração de outros 
espermatozóides no ovócito.
� Ao mesmo tempo, há finalização da meiose dando 
origem ao óvulo e formando-se o segundo 
corpúsculo polar.
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Fecundação 
� Na fecundação, o espermatozóide fornece para o 
zigoto o núcleo e o centríolo.
� As mitocôndrias dos espermatozóides desintegram-se no 
citoplasma do óvulo. 
206
citoplasma do óvulo. 
� Assim, todas as mitocôndrias do corpo do novo 
indivíduo são de origem materna.
� Hoje se sabe que há muitas doenças causadas por 
mutações no DNA mitocondrial e que elas são 
transmitidas diretamente das mães para seus 
descendentes. 
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Fecundação
� Além disso, a análise do DNA mitocondrial tem sido 
usada em testes de maternidade para verificar quem é 
a mãe de uma criança.
� O núcleo haplóide do óvulo e o núcleo do 
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� O núcleo haplóide do óvulo e o núcleo do 
espermatozóide recebem, respectivamente, os nomes 
pró-núcleo feminino e pró-núcleo masculino. 
� Com a união desses núcleos (anfimixia), temos a 
formação da célula-ovo ou zigoto e o 
� Início do desenvolvimento embrionário.
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O desenvolvimento embrionário
� O zigoto é portador do material genético 
fornecido pelo espermatozóide e pelo óvulo. 
� Um vez formado o zigoto irá se dividir muitas 
vezes por mitose até originar um novo 
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vezes por mitose até originar um novo 
indivíduo. 
� Assim, todas as células que formam o corpo 
de um indivíduo possuem o mesmo 
patrimônio genético que existia no zigoto.
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