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e-book Guia de estudos de TI - Cristiano Luna

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Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 0 
 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 1 
 
Como estudar tecnologia da informação para 
área fiscal? 
 
 
 
O que fazer para atingir o mesmo desempenho 
alto que conseguimos em outras disciplinas, 
como Direito Tributário ou Contabilidade? 
 
 
 
É possível para alguém que não é da área de TI 
atingir desempenhos de 90% ou mais nessa 
matéria? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desde que criei o instagram @cristianoluna_ há 1 mês atrás, as 
perguntas sobre o estudo de TI foram sempre as mais frequentes. 
 
Como sempre respondia isso nos stories ou nos directs, acabou que o assunto 
ficou meio esparso, e por isso prometi ao pessoal escrever um texto com início 
meio e fim estruturando o assunto. 
 
 
 
 
 
Taí! 
 
 
 
 
 
Obs: na última seção, “INDO ALÉM”, você encontra os cadernos da FCC 
e da CESPE que usei para fazer todo o processo que descrevo no ebook. 
 
Confere lá! 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 2 
 
Antes de tudo 
 
 
 
Pessoal, em uma coisa complexa como estudar para um concurso de alto 
nível, generalizações não costumam funcionar muito bem. Não existem 
fórmulas prontas e infalíveis. 
 
Sempre que alguém te disser que só vai dar certo se você fizer X ou que se 
você fizer Y então nunca vai dar certo, já pode desconfiar. Minha intenção 
não é te dizer isso aqui. 
 
Eu realmente não sei se a forma que vou te falar para estudar essa Tecnologia 
da Informação é a melhor que existe no mundo, muito menos se é a única 
que dá certo. 
 
O fato é que ela resolveu o problema de TI para mim, e já vi ela funcionar 
muito bem para outras pessoas (inclusive para as pessoas de quem "copiei" a 
ideia). Por isso estou compartilhando isso aqui. Se achar que pode te ajudar, 
siga. 
 
Se você já encontrou uma forma de estudar TI e ter altos desempenhos nas 
provas, coisa acima 80 ou 90%, continue com ela. 
 
Sem problemas, o que importa é o resultado! 
 
Mas caso ainda esteja patinando, pode ser uma boa seguir por essa aqui. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 3 
 
Quem sou eu 
 
 
 
Eu não sou professor de TI, não sou especialista nem em tecnologia da 
informação nem em nenhuma das outras 20 matérias que caem em concurso 
da área fiscal. 
 
Eu sou só mais uma pessoa que, até ser apresentado a essa belezinha lá na 
Sefaz Goiás, não sabia nem o que era uma tupla direito. 
 
Acho isso ótimo na verdade, porque muito provavelmente você é um igual a 
mim: uma pessoa que não entendia nada disso a priori e está tendo que se 
virar para estudar a matéria e acertar as questões na prova. 
 
Talvez alguém que seja o especialista nesse negócio vai dizer que não é assim 
que se estuda e que tá tudo errado o que eu disse. Mas tudo bem, eu não ligo 
muito para o argumento de autoridade, por um motivo: não foi o método 
das autoridades no assunto que me fez acertar 90% disso em prova e 
passar no concurso. 
 
Eu cheguei até aí por tentativa e erro, testando eu mesmo o que funcionava 
ou não, e a grande ajuda que tive nesse sentido foi de outros amigos 
concurseiros, leigos no assunto, como eu e você. Ajuda essa que tento passar 
adiante agora. 
 
Além disso, como está no título do e-book, esse é um Guia de como estudar 
TI para quem não é da área de TI para área fiscal. 
 
Então, se você é especialista em TI, se estuda para concursos específicos de TI, 
é outra história. Não tenho competência para falar pra você. 
 
 
Minhas aprovações em concurso foram: 
 
 2º lugar Auditor Sefaz BA - Controle 
 4º lugar Auditor Sefaz AL - Controle 
 14º lugar Auditor Sefin RO 
 1º lugar Consultor Legislativo da CMBH – Orçamento e Finanças 
 
 
Mas tanto faz, podia não ter passado em nada e estar tentando te ajudar aqui 
da mesma forma. O importante é que te ajude na missão, de fato. 
 
Vamos ao que interessa! 
 
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Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 4 
 
Sumário 
 
 
1) TI, área fiscal, e nós leigos no assunto: uma relação conturbada ..... 5 
 
2) Know your enemy .................................................................................... 8 
ESTUDO TEÓRICO .................................................................................................... 9 
ESTUDO POR QUESTÕES .......................................................................................... 9 
1) Conteúdo pequeno x conteúdo grande.............................................................. 9 
2) Cobrança genérica x cobrança específica ...................................................... 10 
MORAL DA HISTÓRIA: ............................................................................................ 24 
CESPE e OUTRAS BANCAS .................................................................................... 25 
QUESTÕES DE CONCURSOS ESPECÍFICOS DE TI .................................................. 25 
 
3) Know yourself .......................................................................................... 29 
 
4) Para refletir: não torne mais difícil o que já é difícil ........................... 30 
 
INDO ALÉM:.................................................................................................. 31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 5 
 
1) TI, área fiscal, e nós leigos no assunto: uma 
relação conturbada 
 
 
 
Tecnologia da informação veio para ficar como matéria da área fiscal (uma 
das mais decisivas hoje, diga-se de passagem) a partir da Sefaz Goiás em 
2018. O edital trouxe um caminhão de assuntos, que mais parecia uma 
graduação inteira em algum curso de TI. 
 
Creio que muito pouca gente estava preparada, naquele momento, para 
fazer prova disso. Saiu todo mundo meio que do zero, sem saber nem a 
matéria nem um jeito eficaz de estudá-la. 
 
Teve gente que conseguiu se safar relativamente bem, teve gente que se 
ferrou solenemente. Eu fiz parte do segundo grupo. 
 
Os meus três primeiros encontros com a estimada disciplina não foram muito 
agradáveis: 6/14 no fisco de Goiás, 13/20 em Santa Catarina e 13/26 no Rio 
Grande do Sul, 53% de média. 
 
A matéria se fez presente desde então em quase todos os editais de fiscos, às 
vezes com alguns tópicos acrescentados, às vezes com alguns suprimidos. 
 
Enfim, depois de três nocautes desses, eu percebi que estudar da forma 
tradicional, como eu sempre fiz para as demais matérias (teoria, revisão e 
algumas questões), certamente não mudaria meus resultados, e eu 
continuaria batendo na trave nos concursos muito por culpa de TI. 
 
Então, passei a testar uma hipótese que imaginava que poderia funcionar 
para TI. Não tinha tanta convicção de que funcionaria, mas eu precisava de 
um fato novo no estudo, então eu arrisquei e botei em prática. Lá para o 2º 
mês de pós-edital para a Sefaz BA, eu percebi que aquilo poderia dar muito 
certo, porque eu agora tinha um percentual de acerto nas questões muito 
maior que antes. 
 
Na prova da Bahia, fiz 9/10 em TI. Tinha peso 3 e isso foi importantíssimo 
para eu conseguir enfim ficar nas vagas, terminando em 2º lugar no concurso. 
 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 6 
 
 
 
Apesar do nome dado, de "Noções de Informática" isso não tinha nada. 
Veja a ementa:NOÇÕES DE INFORMÁTICA 
 
Gerência de Projetos: Conceitos. Processos do PMBOK 5a edição. Planejamento e controle 
de métricas de projeto. Planejamento e avaliação de iterações. Gestão de Processos de 
Negócio: Modelagem de processos. BPMN - Business ProcessModelandNotation. Técnicas 
de análise de processo. Governança de TI: PETI - Planejamento estratégico de TI. 
Alinhamento estratégico entre Área de TI e Negócios. Polit́icas e procedimentos. Análise 
SWOT. BSC – BalancedScored. Responsabilidade e papéis de TI. Gerência de Requisitos de 
Software: Conceitos de Requisitos. Requisitos Funcionais e Não Funcionais. Banco de 
Dados: Conceitos de modelagem e SQL. Programação de Software. Gerenciamento 
eletrônico de documentos. Portais corporativos e colaborativos. Web services. Segurança 
da Informação: Conceitos sobre malwares, crimes digitais, métodos de proteção e 
prevenção e tecnologias relacionadas. Redes: Conceitos e tecnologias de redes. Acesso 
remoto e rede Wireless. Noções de mobilidade. BI - Business Intelligence: Conceitos de 
Data Warehouse, DataMart e Data Mining. Conceitos de Big Data. 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 7 
Na realidade, não tinha nada de informática no conteúdo. Era 100% TI, e um 
TI bem pesado, talvez só menos pior que o que veio no edital de Goiás. Foi um 
belo eufemismo da FCC botar esse nome, algo como chamar o demo de 
“bichinho do mal”. 
 
O desempenho bom em TI na Sefaz BA não foi acidental, eu de certa forma 
esperava isso na véspera da prova. Importante dizer isso, porque as vezes 
ocorre por “acidente” também. Já ocorreu comigo inclusive, na Sefin RO, 
quando eu era ruim na matéria e gabaritei TI tendo certeza de umas 5 das 10 
questões da prova. Apenas o fato de ter ido bem em uma prova específica 
da matéria não é condição suficiente para eu ensinar nada pra ninguém. 
 
Mas dessa vez, eu acreditava saber o que eu tava fazendo rs. No caderno 
acumulado no TEC, na véspera da prova da Bahia, eu tinha 84% de média na 
matéria. 
 
Considerando que a maioria dessas questões eram específicas de concursos 
de TI, muitas delas bem mais difíceis do que as que viriam na minha prova, 
e que eu ainda iria refazer todas essas erradas, dava pra sonhar com uns 
90% mesmo. 
 
Se a prova estivesse surreal de difícil, pelo menos afundar de novo eu não iria. 
Ia dar pra segurar o rojão. 
 
Mas, enfim, você deve estar se perguntando agora qual era a tal "hipótese 
que poderia funcionar para TI", né? 
 
A hipótese era simples: 
 
aprender a matéria por engenharia reversa 
 
Tudo mais aqui será para explicar o que é isso e por que fazer isso. 
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Cristiano Luna 8 
2) Know your enemy 
 
 
 
Saudosos tempos em que contabilidade era o dragão a ser derrotado na 
área fiscal. TI chegou chutando a porta, não só por ser difícil (economia, 
estatística e afins já o eram para a maioria das pessoas), mas principalmente 
por sempre aparecer nos editais e aparecer com peso muito alto. 
 
Se o negócio é difícil, mas vale um pouco ponto e aparece uma vez ou outra, 
você pode até negligenciar às vezes. Eu fui aprender estatística inferencial 
pra valer mesmo só na prova da Sefaz Bahia, depois de anos de estudo. 
 
Mas se a matéria vale ponto a rodo e aparece sempre, não tem jeito: tem 
que estudar para dominar a matéria, fugir não é uma opção. 
 
Mas o que fazer para dominar essa matéria? 
 
Antes de querer vencer o inimigo, a gente tem que conhecê-lo o bem. 
 
Depois dos três resultados ruins, de conversar com quem tinha performado 
melhor, eu cheguei a algumas conclusões que me fizeram mudar a 
abordagem na matéria, e aí as coisas se encaminharam para dar certo. 
 
Eu percebi que o grande problema de TI não é que matéria era difícil. Não 
era só a dificuldade do conteúdo. Aliás, dificuldade por dificuldade, talvez 
economia e estatística fossem mais difíceis. 
 
E ainda que a matéria fosse difícil, eu compreendi os conceitos, entendi a 
teoria razoavelmente bem, li os melhores PDFs disponíveis na época. E o 
resultado em prova era sempre muito ruim. Sabe quando você tem a 
sensação de que até sabe a matéria, mas chega na hora da prova você 
simplesmente erra as questões? Pois é. 
 
Eu passei a olhar muito para as questões, e depois de fazer centenas delas, eu 
saquei o que acontecia. Por que eu errava as questões, mesmo "sabendo a 
matéria". 
 
Era o seguinte: 
 
O conteúdo de TI é enorme, é quase que infinito, e a banca (tanto FCC 
quanto CESPE), quando queria fazer uma questão difícil, cobrava alguma 
coisa extremamente específica dentro da matéria. 
 
Pode reparar: as questões difíceis são quase sempre assim. Te perguntam um 
ponto extremamente específico e aprofundado dentro da matéria, como 
uma função específica de SQL, um processo específico do COBIT, ITIL ou 
PMBOK, um detalhezinho de como escrever um endereço de IP de REDE... 
 
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Cristiano Luna 9 
 
No final das contas eu vou te dizer que a chave está nas questões, e você 
pode pensar que não falei novidade nenhuma. Mas as coisas não são tão 
óbvias assim. 
 
A importância que devemos dar para a teoria ou para as questões varia de 
matéria para matéria. Na minha visão, cada coisa serve para uma coisa: 
 
 
ESTUDO TEÓRICO 
 
 Deve te fornecer a “visão do todo” da matéria, de como as diferentes 
partes da matéria se encaixam para formar esse “todo”. 
 
 Deve te ajudar a “cercar” as possibilidades de cobrança da 
matéria, a antecipar o conhecimento daquilo que será exigido nas 
questões. 
 
 
 
ESTUDO POR QUESTÕES 
 
 Te mostra o que é de fato cobrado em prova. Independente do que 
seja a matéria, lá nas questões estará o que cai em prova daquela 
matéria. 
 
 
 
Nosso trabalho então é achar o "mix adequado" entre o estudo teórico e 
estudo por meio de questões, para cada matéria. Esse mix vai depender 
de 2 coisas basicamente, a meu ver: 
 
 
 
 
1) Conteúdo pequeno x conteúdo grande 
 
 
Matemática financeira. Eu estudei a teoria inteira num livrinho de umas 50 
páginas. A matéria é bem enxuta. O estudo teórico foi muito eficaz, porque eu 
“cerquei” a matéria e suas possibilidades de cobrança quase todas ali. 
 
Quase sempre o que aparecia nas questões eu tinha estudado antes no meu 
livrinho, de forma parecida ou quase igual. Era bem raro uma questão surgir 
com algo que eu nunca tinha ouvido falar na vida. As questões foram 
importantes para eu praticar e antecipar o que a banca costuma cobrar mais, 
mas eu aprendi a matéria mais no livrinho de teoria que nas questões. 
 
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Cristiano Luna 10 
Contabilidade pública. O MCASP tem 1000 páginas, o MTO tem mais umas 
500, sei lá. Cada norma (NBCASP) era um livro que era mais fácil ler em 
hebraico do que em “NBcaspês”. Podia cair na prova absolutamente 
qualquer coisa de qualquer uma dessas coisas. 
 
A chance de eu “cercar” as possibilidades de cobrança da banca por 
meio do estudo teórico era baixíssima, porque o tamanho do conteúdo 
teórico era quase infinito. 
 
O custo-benefício de ficar horas e horas debruçado sobre a teoria de 
Contabilidade Pública era horrível. Então, eu estudei a teoria por um PDF mais 
enxuto, que me deu uma visão razoável do todo, mas eu aprendi muito 
mais a matéria fazendo as questões da banca e lendo os comentários do 
que no estudo teórico. 
 
Quando o tamanho do conteúdo é enorme, quase "incercável" pela teoria, 
a proporção questões/teoria tem que ser muito mais desequilibrada para o 
lado das questões. Caso contrário, eu que entrei zerado em CASPno pós-
edital para a Sefaz BA, nunca iria gabaritar a prova de CASP em 3 meses e 
passar no concurso. Eu estaria chegando na metade do MCASP agora, 
13/04/2020, com a prova tendo sido em maio de 2019. 
 
 
 
A propósito, TI é bem "maior" que CASP. Em tamanho de conteúdo, TI é a 
maior matéria da área fiscal, de muito muito muito longe. Então, você já 
imagina o que deve funcionar melhor... 
 
 
 
 
 
2) Cobrança genérica x cobrança específica 
 
 
Economia. Muitas vezes, a banca te exige conceitos da disciplina. Ela te 
cobra raciocínios que você só vai conseguir ter na hora da prova se tiver uma 
noção muito boa “do todo” da matéria. Muitas vezes, você não vai acertar 
uma questão sobre oferta e demanda ou sobre dívida pública se você não 
compreender na real o que é isso, saber o conceito, mesmo que tenha feito 
várias questões sobre o tema antes. 
 
Claro que as questões serão muito importantes também, mas aqui a teoria 
tem uma importância ainda muito grande. Se você for para a prova de 
economia sem saber os conceitos que estão por trás da matéria, a chance é 
que você não se dê tão bem, mesmo tendo feito muitas questões anteriores. 
 
 
 
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Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 11 
Informática. Ah, que coisa linda. O que a tecla de atalho Ctrl+Y faz no Word? 
Qual é o caminho dos menus do Chrome para escolher onde salvar o arquivo? 
E o Excel, tem quantas linhas na versão 2007? Onde você aperta no Power 
Point pra sua apresentação dar duas piruetas na tela antes de passar pro 
próximo slide? 
 
Vamos ser sinceros: não vai adiantar muito sua vida ler uma aula sobre Word 
se a banca for escolher uma tecla de atalho aleatória e te perguntar o que 
ela faz, né? 
 
A aula teórica vai te ajudar muito pouco a acertar uma questão assim. Quase 
não tem cobrança “do todo” da matéria em Informática. Quase sempre 
vão te cobrar uma picuinha aleatória sobre Word que você só vai acertar se já 
tiver feito uma questão igual (ou muito parecida pelo menos) antes. Não tem 
como decorar a teoria de todas as teclas de atalho de cada programa da 
MICROSOFT. Então, você melhor aproveita seu tempo indo o quanto antes 
pras questões, porque tanto faz seu conhecimento “do todo” do Word, se te 
perguntam das teclas de atalho. 
 
 
 
Aí entra de novo o que disse para TI: quando queria dificultar a questão, a 
banca cobrava uma coisa muito pontual e aprofundada na matéria. Por 
isso o estudo teórico de novo funcionava tão mal em termos de acertar as 
questões da prova. 
 
Era como se o examinador tivesse aberto um daqueles trocentos livros que tem 
na matéria e fizesse uma questão com a nota de rodapé de uma página 
qualquer. As questões difíceis quase sempre eram isso: cobravam uma coisa 
totalmente pontual, num nível de aprofundamento muito grande. 
 
 
 
 
Olha do que eu tô falando... 
 
 
 
 
I. Do que adianta você saber o que é o PMBOK, o que é Escopo, 
Estrutura Analítica do Projeto… se a FCC vai lá e te pergunta qual é 
uma entrada do processo “Verificar o Escopo”? 
 
 
 
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Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 12 
 
 
Cada processo tem uma coisinha dessa aqui: 
 
 
 
 
 
Bom, são 49 processos no PMBOK, cada um com umas 10 entradas. 
 
E aí, como você acerta isso na prova? 
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Cristiano Luna 13 
Simples: se a questão for repetida, você acerta. Desde que você tenha 
internalizado na sua cabeça um meio de chegar na resposta, 
 
Se ela for totalmente inédita e cobrar uma coisa específica assim, já era. 
Você não vai conseguir decorar coisas assim pelo estudo teórico NUNCA. 
 
 
 
 
II. Do que adianta você saber SQL, pra que isso serve, como fazer 
consultas, … se a FCC vem e te pergunta o que faz a função 
REGEXP_LIKE? 
 
 
 
Não acerta, amigo. 
 
A não ser que você já tenha sido apresentado ao REGEXP antes. Se for 
apresentado a ele na hora da prova, vai ser muito difícil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Cristiano Luna 14 
 
III. Pra você não falar que essas não eram questões da área fiscal, me 
diz aí como opera o SUBSTR do SQL, que caiu no ICMS SC. 
 
 
 
Pessoal, posso ficar dando exemplo de questões assim eternamente. Da FCC, 
do CESPE, da área de TI ou que caíram em provas de outra área, como a 
fiscal. 
 
Após fazer algumas muitas dessas questões difíceis, uma conclusão 
inevitável: minha chance de acertar essas questões difíceis na prova sem ter 
feito uma igual (ou ao menos parecida) antes é praticamente zero. 
 
Não adianta também eu tentar esgotar a teoria para me precaver das 
cobranças, porque como eu disse, as possibilidades de cobrança são 
quase infinitas. A única coisa que eu posso me apegar, para tentar acertar 
questões assim, é o HISTÓRICO DE COBRANÇA DA BANCA. 
 
Então, depois de concluir tudo isso, minha META foi apenas uma: 
 
DOMINAR O HISTÓRICO DE COBRANÇA. 
 
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Cristiano Luna 15 
A minha obrigação era saber resolver TODAS as questões que a FCC já tinha 
aplicado na vida sobre aqueles assuntos do edital. As questões que viessem na 
prova iguais ou ao menos parecidas a essas, eu tinha que acertar. 
O que nunca foi cobrado na vida e viesse nesse nível de picuinha, eu 
erraria fatalmente. 
 
A junção das duas coisas (o conteúdo teórico quase infinito e a cobrança 
altamente específica e pontual) apontam para uma só: uma questão difícil 
que fugisse do histórico de cobrança eu fatalmente não acertaria. 
 
Então, eu desapeguei dessas de uma vez, e canalizei 100% da minha 
energia para: 
 
DOMINAR O HISTÓRICO DE COBRANÇA. 
 
 
 
 
E como dominar o histórico de cobrança? 
 
 
Deixando de lado a teoria e fazendo engenharia reversa das questões. 
 
Aprenda a matéria - ou pelo menos aquilo que a CESPE ou FCC cobraram 
dela em cada questão - por engenharia reversa. 
 
Faça a questão, erre, depois dê o seu jeito de absorver o conhecimento que 
te faria acertar a questão, caso ela surgisse de novo na sua frente. 
 
 
 
 
Ah, mas é só fazer questão então? 
 
 
Não. Não é só fazer questão. 
 
O problema tá aí. 
 
É fazer uma verdadeira engenharia reversa com aquilo que foi cobrado na 
questão, de modo que você parta da questão e entenda o assunto 
abordado plenamente. De modo que você entenda 100% o que foi 
cobrado na questão. 
 
De modo que você quase garanta que irá acertar uma questão difícil que se 
repetir na sua prova ou que vier parecida com uma anterior. 
 
Olha a diferença. Vamos fazer umas contas. 
 
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Cristiano Luna 16 
Tem gente que faz 300 questões em um dia. Como se fosse uma corrida, em 
que o número é que importa, e quem faz mais questão ganha. Se você 
estudou 8 horas e fez 300 questões em um dia, você gastou 1 minuto e meio 
em cada. 
 
Meu amigo, se você é formado em BIOLOGIA, e gasta 1 minuto e meio para 
fazer uma questão de ENGENHARIA DE SOFTWARE, errar a questão (vai 
errar), entender o erro e aprender o conteúdo cobrado nela a ponto de 
GARANTIR que a acertaria caso ela aparecesse na sua frente de novo... 
 
Eu quero ser você! 
 
Porque você tem algum superpoder! 
 
Porque tinha questão de TI que do enunciado eu só entendia as preposições e 
os artigos. O resto era grego. 
 
Eu obviamente errava a questão e várias vezes gastava mais de 15 minutos 
tentando entender o que era aquilo. Se o comentário do TEC não tivesse 
ajudando, eu ia no fórum do TEC. Eu ia no Qconcursos, ver se alguém deuuma luz nos comentários. Senão, eu achava a porcaria do lugar na internet 
que alguém me explicasse o que tava acontecendo na questão. 
 
Mas eu entendia o que estava acontecendo antes de passar para a 
próxima questão. 
 
E quase sempre acertava se aparecesse uma similar depois. Tanto que só 
resolvia uma vez cada todas essas questões de TI, e era suficiente para 
acertar depois. 
 
Para clarear as coisas: 
 
 
Se aparecer na letra A) de uma questão de múltipla escolha: 
 
A) O gato é um bicho feliz 
 
 
Mas você acha que o gato deve ser um bicho triste, afinal ele tá sempre com 
uma cara de paisagem, né? Você marca letra D) e acerta a questão. 
 
Sem ter a menor ideia do real motivo de o gato ser feliz ou não. Nem que 
relação existe entre gato com feliz ou triste. 
 
Você passa pra próxima questão, afinal você acertou, ou você vai atrás de 
saber que história é essa de gato feliz ou triste que você nunca ouviu falar? As 
vezes no “lugar” que você está resolvendo a questão, ninguém vai conseguir 
te explicar isso também. 
 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
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Cristiano Luna 17 
Você precisa ir atrás do raciocínio que te explica o porquê de o gato não 
ser um bicho feliz. Você precisa chegar ao raciocínio que faz cada coisa que 
está na questão estar certa ou errada. Porque isso está no histórico de 
cobrança, e há uma chance relevante de isso aparecer novamente na sua 
frente. Inclusive no dia da prova. 
 
Você deixa pra lá, não se preocupa com a felicidade ou a tristeza do gato, e 
na sua prova vem: 
 
A) O gato é um bicho triste, porque seu sistema Y é pouco 
desenvolvido. 
 
 
Taí a diferença de “fazer questão” igual as pessoas costumam fazer e “fazer 
engenharia reversa da questão”. 
 
Na primeira, você faz cada questão em 1 minuto, e erra quando o assunto 
reaparecer na prova, um pouquinho diferente. 
 
Na segunda, você jamais se permitiria sair da questão sem saber o que se 
passa com o felino. Você “desce” na teoria do assunto até uma 
profundidade que te permita realmente entender porque o gato não é um 
bicho feliz, de forma a quase garantir que acertará uma questão sobre isso 
caso o assunto volte à tona. 
 
 
 
 
E qual a boa notícia? 
 
Os assuntos sempre voltam à tona. 
 
Mesmo em TI. Os examinadores (mesmo os de TI) são pessoas, suas formas de 
pensar dão origem a padrões. Assim como seu professor de faculdade repetia 
os assuntos que apareciam nas suas provas de faculdade, os de concurso 
também não são tão inventivos assim. 
 
Das 10 questões da minha prova da Bahia, a chave para resolver 8 delas 
estava dentro do histórico passado de cobrança da FCC. Posso te mostrar isso, 
mas ia alongar demais o texto. Espero que a essa altura do campeonato você 
já acredite em mim rs. E muitas não eram questões fáceis. Mas o meu 
compromisso era qual? 
 
DOMINAR O HISTÓRICO DE COBRANÇA DA BANCA. 
 
DESAPEGAR DAS INÉDITAS E DIFÍCEIS 
 
Acertei as 8. 
 
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Cristiano Luna 18 
As duas inéditas, fazendo inferências a partir do histórico que eu dominava 
bem, acertei uma e errei uma. 
 
9/10. 
 
 
 
 
Qual a má notícia? 
 
Você não vai ver isso acontecer se você não dominar de verdade o 
histórico de cobrança. Afinal, se repetir na prova o que você não domina, 
você vai errar lá na prova da mesma forma que erraria em casa. 
 
Não vai ser resolvendo 300 questões que você vai dominar o histórico de 
cobrança. Tem que fazer isso numa amostragem relevante, cobrindo o 
edital inteiro com muitas questões 
 
E da mesma forma, não vai adiantar nada você fazer 2.000 questões de 
qualquer jeito. 
 
Você pode ver lá no meu print dos cadernos acumulados do TEC que eu 
não fiz tantas questões assim. Foram umas 1.000 mais ou menos, ao todo. Muita 
gente faz 3x mais questões, e tira 3x menos nota. 
 
É mais uma questão de fazer AS QUESTÕES CERTAS 
 
E principalmente, fazer DA FORMA CERTA 
 
O objetivo é extrair das questões o conhecimento necessário para 
dominar o histórico de cobrança. Fazer “X” questões é o meio, nunca o 
fim. 
 
Não é só a quantidade, de novo: 
 
SE CAIR DE NOVO, IGUAL OU PARECIDO, VOCÊ TEM QUE ACERTAR. 
 
Independente do que seja. 
 
 
 
Olha isso aqui: 
 
 
 
 
 
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Quem deixou pra ver uma questão igual essa lá na hora da prova, só de ver 
esse pontos, números e letras já deu um “trem ruim”. 
 
Só que tem questões da FCC cobrando como você forma endereços IPv4 e 
IPv6 AOS MONTES. Muitas da área de TI, bem mais difíceis que essa. Na 
Sefaz GO mesmo caiu uma: 
 
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Se você fez engenharia reversa das várias questões da FCC que cobraram 
como você forma endereços IPv4 e IPv6, você JAMAIS erraria essa da Sefaz 
BA. 
 
Porque essa coisa de perguntar dos “dois-pontos duplicados” da letra E) e 
botar esse “k” no meio do endereço IPv6 da letra C) já era mais velha que 
a Serra da Mantiqueira pra você. 
 
 
 
 As letras do IPv6 só vão de a até f, PORQUE ele é em hexadecimal. 
Meteu um “k” no meio do endereço, já era. 
 
 E os “dois-pontos duplicados” tão liberados, mas não é um open bar 
de “dois-pontos duplicados” também. Só pode aparecer UMA VEZ POR 
ENDEREÇO. Ali na letra E) só aparece uma vez, então tá tranquilo. A 
FCC várias vezes botou um endereço com DOIS “dois-pontos 
duplicados” nas questões, o que não pode. 
 
 
 
Eu não aprendi nada disso num curso teórico, e se tivesse aprendido também 
talvez não ia lembrar na hora da prova que não pode ter DOIS “dois-pontos 
duplicados”, mas apenas UM “dois-pontos duplicados” 
 
Aprendi nas questões, fazendo engenharia reversa delas até a teoria. Essa 
forma de adquirir conhecimento se mostrou muito mais forte e “inesquecível” 
pra mim do que a mera leitura da teoria. 
 
 
 
Isso ficou bem nítido para mim em uma parte da matéria que cobrava a 
distinção entre requisitos funcionais e requisitos não funcionais de um 
software. O conceito teórico é tranquilo: 
 
 requisito funcional define uma função de um sistema de software 
 
 requisito não funcional impõe restrições sobre o projeto ou 
execução, como requisitos de desempenho, segurança ou 
confiabilidade. 
 
Mas quando a FCC me dava uma lista com 10 requisitos para eu classificar 
cada um como funcional ou não funcional, o que acontecia? 
 
Eu errava quase todas! Com o conceito teórico na mão. 
 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Software
https://pt.wikipedia.org/wiki/Requisito_n%C3%A3o_funcional
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Cristiano Luna 21 
Saber o conceito teórico quase não tinha efeito pra acertar as questões. Eu 
precisava do raciocínio que me levava a classificar cada requisito como 
uma coisa ou como outra. E esse raciocínio eu consegui extrair de onde? 
 
Da engenharia reversa das várias questões da FCC que cobraram isso. 
Chegado o dia da prova, o que aconteceu? 
 
 
 
Sem fazer essa engenharia reversa, eu iria para a prova sabendo o 
conceito teórico, e iria errar a questão com o conceito teórico na mão. 
 
Enfim, você tem que dar seu jeito de entender e internalizar o raciocínio e a 
chave do conhecimento que te leva a acertar as questões. 
 
Você pode imaginar que para certos temas de TI, fazer isso não será nem fácil 
nem agradável. Tinha questão que do enunciado eu só entendia as 
preposições e os artigos, o resto era grego. Mas é o jeito, dá pra internalizar 
quase tudo, é uma questão de persistência e, principalmente,paciência. 
 
Do céu esse conhecimento não vai cair, de todo jeito, né? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Alguém pode dizer… 
 
e as questões "inéditas", eu vou errar então? 
 
Vai. 
 
E vai errar feliz. 
 
Meu amigo, se você souber tudo que já foi cobrado de TI pela FCC ou pelo 
Cespe na história, você já tirou tão mais que o resto dos seus concorrentes na 
prova, que tanto faz. 
 
Na minha prova, ninguém tirou 10/10. Dos que passaram, 9/10 foi só eu e 
mais um. 
 
As inéditas não só não fizeram falta, como, vem cá, me diga: 
 
 
 
 
Se não por meio do histórico de cobrança, de 
onde você iria tirar o conhecimento necessário 
para acertá-las? 
 
 
Uma delas foi tirada de um artigo sobre BPM na internet. 
 
Pelo que eu sei de BPM, o artigo tava falando uma coisa até meio errada, mas 
como o que eu sei disso não é lá grande coisa, eu nem entrei com recurso. 
 
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Cristiano Luna 23 
 
 
Link do artigo: 
 
http://blog.iprocess.com.br/2013/08/bpmn-2-0-novos-diagramas-e-elementos-
introducao-a-coreografia/ 
 
Aliás, se vale copiar coisa da internet assim pra fazer questão, podem me 
contratar. Anos de experiência fazendo trabalho de faculdade assim. 
 
 
 
 
 
 
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Cristiano Luna 24 
A outra “inédita” saiu de um canto ainda inexplorado pela FCC do PMBOK. 
Boa sorte para ler o estimado guia de gerenciamento de projetos na íntegra. 
 
Segue o link: 
 
https://www.amazon.com.br/Project-Management-Knowledge-BRAZILIAN-
PORTUGUESE-
ebook/dp/B078H2HX6Z/ref=asc_df_B078H2HX6Z/?tag=googleshopp00-
20&linkCode=df0&hvadid=379685185386&hvpos=&hvnetw=g&hvrand=8585061
013257182807&hvpone=&hvptwo=&hvqmt=&hvdev=c&hvdvcmdl=&hvlocint=&
hvlocphy=20094&hvtargid=pla-811706010920&psc=1 
 
Mas tem que ler e decorar tudo das 756 páginas. Não vai ler isso tudo e errar 
lá na hora. 
 
Já deu pra perceber que pelas vias teóricas você não vai cercar a 
matéria nunca, né? 
 
Até porque tem o livro do COBIT, os 5 de ITIL, o BPM CBOK, Redes, Segurança 
da Informação, Banco de Dados… 
 
O conteúdo teórico é quase infinito. Uma questão inédita, difícil, altamente 
específica e pontual pode sair de qualquer lugar. Essa de BPM saiu de um 
artigo aleatório da internet. 
 
O histórico de cobrança é, no final do dia, a única coisa a que você pode 
se apegar para ir bem na prova. 
 
Imagine que você naufragou em um oceano de TI e está lá perdido, 
sozinho, naquele oceano infinito de COBITs, ITILs, PMBOKs, BPMs, BDs... 
O histórico de cobrança da banca é o seu bote salva-vidas. 
 
Tem alguma garantia que você vai sobreviver, ficando agarrado ao seu 
bote salva-vidas? 
 
Não! 
 
Mas se você ignorar a única coisa a que você pode se apegar, você vai 
morrer afogado com certeza! 
 
 
 
MORAL DA HISTÓRIA: 
 
 Se você domina o histórico, você acerta o que é difícil mas já 
apareceu alguma vez, e alguma coisa do que é difícil e inédito. 
 
 Se você não domina o histórico, você provavelmente erra tudo que 
vier de difícil na prova. E tira 53%, como eu antes. 
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Cristiano Luna 25 
 
 
Obs 1. 
CESPE e OUTRAS BANCAS 
 
 
O que eu falo aqui exemplificando para a FCC e Sefaz BA se aplica também 
para o CESPE. Eu fiz a mesma coisa depois com questões Cespe, para Sefaz 
DF e AL, e deu resultados parecidos: 
 
 Engenharia reversa das questões 
 Domínio do histórico de cobrança 
 Acerto no que tem precedente de cobrança anterior 
 Acerto em metade (mais ou menos) do que é totalmente inédito e 
difícil 
 Nota final maior que a maioria dos concorrentes 
 
Para as outras bancas, espero não ter o prazer. 
 
Quem fizer me conta! 
 
 
 
 
Obs 2. 
QUESTÕES DE CONCURSOS ESPECÍFICOS DE TI 
 
 
Muita gente tinha me dito que dava trabalho selecionar questões de TI pra 
fazer, porque tinha que excluir as específicas de concursos da área de TI. 
 
Na minha visão, 
 
NÃO FAÇA ISSO! 
 
Pela vasta experiência que tive em ir mal em provas de TI, supor que as 
questões que virão na sua prova de TI da área fiscal serão mais fáceis ou 
menos aprofundadas que as dos concursos específicos de TI é uma 
premissa muito perigosa. 
 
Eu já vi acontecer o contrário inclusive! 
 
A prova de TI da Sefaz RS mostrou isso, para quem se lembra. 
 
Enquanto o histórico do Cespe era de cobrar em questões distintas detalhes 
dos processos do PMBOK, ITIL e COBIT, a prova do RS trazia processos das três 
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Cristiano Luna 26 
“coisas” de uma vez só dentro da mesma questão, relacionando o que 
havia em comum e o que havia de diferente entre um framework e o outro. 
 
Isso certamente piorou bem as coisas. 
 
 
E mesmo que você acerte nessa premissa e sua prova venha mais tranquila 
que as provas específicas para TI, você fazer a sua engenharia reversa 
incluindo as questões mais cascudas da banca, como as que caem para 
Auditor de TI, ou Analista Judiciário de TI, por exemplo (que estejam no 
conteúdo do seu edital, claro), traz uma espécie de “margem de 
segurança” para esse processo todo. 
 
 
Veja que legal, lá da Sefaz Bahia novamente: 
 
 
 
Pode parecer difícil para alguns saber a função exata de cada um dos 
protocolos de WebService. Para nós, que não somos de TI, principalmente. 
 
No TEC, essa questão tem 60% de acertos e 40% de erros. 
 
Só que eu fiz a tal engenharia reversa com TODAS as questões da FCC sobre 
WebServices da história da banca. Sem distinção se era específica de 
concurso da área de TI, se a questão era de nível elevado ou baixo. 
 
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Cristiano Luna 27 
Por causa de ter feito essa engenharia reversa, eu sabia o que vinha escrito no 
cabeçalho, no corpo e no “rabo” desses protocolos (me fugiu o nome 
técnico rs). Porque outras questões da FCC perguntavam isso! E eu fui atrás de 
saber, porque o meu compromisso era, de novo: dominar o histórico da 
banca. 
 
Quando você vê os protocolos de Webservices nesse nível de 
aprofundamento, e a banca vem e te pergunta o que cada protocolo faz... 
 
Uma questão que poderia ser difícil, fica simplesmente banal. 
 
A engenharia reversa, bem feita, aplicada a questões provavelmente 
piores do que as que aparecerão na sua prova, te dá uma certa “gordura 
de conhecimento”. 
 
E caso a prova não seja tão impossível assim, mas apenas uma prova difícil... 
 
 
 
 
 
Você faz 90% nela. 
 
 
Essa é a “mágica”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Enfim, amigos, é isso. 
 
Segue o resumo do que o nem um pouco especialista no assunto aqui 
recomenda: 
 
 
I. Teoria, mais rápido. Não fique uma vida debruçado na 
teoria. Vai chegar nas questões e provavelmente errar quase tudo, 
ficando 1 mês ou 1 ano na teoria. Pra mim adiantou bem pouco a 
vida pra falar a verdade. Adquira uma compreensão bacana dos 
conceitos principais e parte pro II. 
 
II. Engenharia reversa das questões da banca, a sua meta 
de vida é dominar o histórico de cobrança da banca. 
 
Faça tudo isso espremendo a questão. Tem que entender e 
internalizar o raciocínio/conhecimento que te faz acertar a 
questão, adquirir a compreensão de TUDO que foi cobrado. 
“Adentrar” na teoria do assunto até o ponto suficiente para ter 
essa compreensão.Senão é a mesma coisa que nem fazer a 
questão. Se seu raciocínio estiver errado, e você não corrigir esse 
vício na forma de pensar, vai errar em casa e depois errar na prova 
de novo. 
 
III. Amostragem grande (umas 1000 questões de TI, pelo 
menos), relevante em relação ao total de questões da banca, 
cobrindo todo edital. Lembrando que é pra entender o conteúdo 
da questão a ponto de quase GARANTIR que acertaria uma 
similar que aparecer na sua frente novamente (vai aparecer), e 
não fazer questões igual um maluco. Na minha opinião, mil muito 
bem feitas é melhor que 2 mil de qualquer jeito. 
 
Se TI for muito importante pra sua prova, zere o banco de questões 
da banca. Aí você tem garantias que vai mandar bem. 
 
 
IV. Não fuja das questões cascudas, elas 
provavelmente serão sua “margem de segurança” contra 
imprevistos. 
 
 
V. Refaça as erradas na véspera da prova, para te ajudar a 
acertar as questões mais picuinhas. Você não vai lembrar o que o 
REGEXP_LIKE faz 3 meses depois do primeiro encontro. 
 
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Cristiano Luna 29 
3) Know yourself 
 
 
Pessoal, uma coisa que você tem que olhar é se realmente vale a pena fazer 
tudo isso agora. 
 
Creio que o caminho para ir bem nessa matéria em provas seja esse, mas 
mesmo assim você vai gastar centenas de horas para percorrê-lo. É um 
investimento de tempo alto. 
 
Quando eu disse que não era fórmula mágica, não era mesmo: 
 
 
Nos números acumulados desde o 
início dos estudos, TI foi a matéria que 
eu dediquei mais horas. 
 
Eu creio que essa seja a tendência real 
da área fiscal: TI como uma das 
matérias mais importantes, e 
frequentemente a mais decisiva em 
termos de prova. 
 
No meu caso, eu fiz tudo isso para TI no 
pós-edital da Sefaz BA porque 
realmente valia a pena. Eu já estava 
muito bom em quase todas as outras 
matérias, e eu podia naquele momento 
deixar muitas de lado para focar em 
TI. 
 
Além disso, tinha uma importância 
muito alta dentro da minha prova, 
peso 3. Era a chave para eu conseguir 
passar. 
 
Se você está num pós-edital e TI vale 
poucos pontos, estude-a segundo o 
custo-benefício. Aplique o remédio 
com sabedoria. 
 
 
 
 
Agora se a sua grande dificuldade é essa matéria, e ela é importantíssima 
para sua prova, como era o meu caso, vai pra cima. 
 
Só posso desejar boa sorte! 
 
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4) Para refletir: não torne mais difícil o que já é 
difícil 
 
 
Pessoal, com todas as complicações do nosso país, se estamos estudando 
para um cargo de patamar salarial de até 20 mil reais, não cabe viver 
reclamando que matéria X ou Y é difícil, como muitos fazem. 
 
Caso não estejamos a fim de encarar tanta dificuldade, podemos estudar 
para um concurso mais "tranquilo" de passar, e não há nada de errado com 
isso. São só escolhas. 
 
Mas se você escolheu estudar para um dos concursos mais difíceis (pelo 
menos eu considero a área fiscal a área de concursos aberta a todas 
formações mais difícil de ser aprovado hoje), não cabe ficar reclamando das 
dificuldades. 
 
É difícil justamente porque foi feito para ser difícil. Se fosse para ser tudo fácil, 
100 pessoas gabaritavam a prova e tinha que decidir as vagas no 2 ou 1. É 
proposital, é a regra do jogo, e ela é igual para todo mundo. 
 
Estatística é difícil, direito empresarial é chato, TI é impossível decorar tudo… 
 
Não. Se cismarem de cobrar a história da Mesopotâmia no próximo concurso 
da área fiscal, ótimo. Vamos descobrir o que acontecia naquela época entre 
as margens do Rio Tigre e Eufrates, descobrir como isso vai cair na prova, e dar 
nosso jeito de acertar as questões na prova. Não temos que escolher matéria. 
 
Difícil é ter de sair pra trabalhar 5 da manhã todo dia e chegar em casa 8 da 
noite por um salário mínimo. Difícil é não saber se o dinheiro vai dar pra 
comprar comida pro mês inteiro. 
 
Matéria de concurso a gente tem é que passar por cima dela. 
 
Boa sorte nesse intento, 
 
E um abraço! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Guia de estudos de TI para quem não é da área de TI para área fiscal 
Cristiano Luna 31 
 
INDO ALÉM 
 
 
 
Para quem chegou até aqui, tem um bônus. 
 
Organizei e atualizei com as novas questões (até abril de 2020) os cadernos 
da FCC e da CESPE que usei para fazer todo esse processo. 
 
 
Se quiser receber esses cadernos é só botar seu e-mail no link abaixo: 
 
https://mailchi.mp/d2082ec47e1f/cadernosdeti 
 
O envio é automático, mas pode ser que caia no seu spam. Confere lá! 
 
 
 
 
Estou sempre lá pelo Instagram também ajudando o pessoal: 
 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/ 
 
 
 
 
Mas os cadernos eu não envio por lá, senão fico doido! Só se eu montar um 
call center! hahaha 
 
Vai no link acima que é “bão”, de graça, e melhor, automático! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Até mais! 
 
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
https://mailchi.mp/d2082ec47e1f/cadernosdeti
https://www.instagram.com/cristianoluna_/
	Como estudar tecnologia da informação para área fiscal?
	O que fazer para atingir o mesmo desempenho alto que conseguimos em outras disciplinas, como Direito Tributário ou Contabilidade?
	É possível para alguém que não é da área de TI atingir desempenhos de 90% ou mais nessa matéria?
	Taí!
	Antes de tudo
	Quem sou eu
	Sumário
	1) TI, área fiscal, e nós leigos no assunto: uma relação conturbada
	aprender a matéria por engenharia reversa
	2) Know your enemy
	ESTUDO TEÓRICO
	ESTUDO POR QUESTÕES
	1) Conteúdo pequeno x conteúdo grande
	2) Cobrança genérica x cobrança específica
	E como dominar o histórico de cobrança?
	Ah, mas é só fazer questão então?
	Porque você tem algum superpoder!
	Se aparecer na letra A) de uma questão de múltipla escolha:
	A) O gato é um bicho feliz
	A) O gato é um bicho triste, porque seu sistema Y é pouco desenvolvido.
	E qual a boa notícia?
	Os assuntos sempre voltam à tona.
	Acertei as 8.
	9/10.
	Qual a má notícia?
	SE CAIR DE NOVO, IGUAL OU PARECIDO, VOCÊ TEM QUE ACERTAR.
	Alguém pode dizer…
	e as questões "inéditas", eu vou errar então?
	Se não por meio do histórico de cobrança, de onde você iria tirar o conhecimento necessário para acertá-las?
	Link do artigo:
	Não!
	MORAL DA HISTÓRIA:
	Obs 1.
	CESPE e OUTRAS BANCAS
	Obs 2.
	QUESTÕES DE CONCURSOS ESPECÍFICOS DE TI
	NÃO FAÇA ISSO!
	Você faz 90% nela.
	3) Know yourself
	4) Para refletir: não torne mais difícil o que já é difícil
	INDO ALÉM
	Até mais!

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