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viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Título VIII – Dos Crimes Contra a Incolumidade Pública Capítulo II – Dos Crimes Contra a Segurança dos Meios de Comunicação e Transporte e Outros Serviços Públicos Art. 260 – Perigo de desastre ferroviário Art. 260 - Impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro: I - destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férrea, material rodante ou de tração, obra- de-arte ou instalação; II - colocando obstáculo na linha; III - transmitindo falso aviso acerca do movimento dos veículos ou interrompendo ou embaraçando o funcionamento de telégrafo, telefone ou radiotelegrafia; IV - praticando outro ato de que possa resultar desastre: Pena - reclusão, de dois a cinco anos, e multa. Desastre ferroviário § 1º - Se do fato resulta desastre: Pena - reclusão, de quatro a doze anos e multa. § 2º - No caso de culpa, ocorrendo desastre: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. § 3º - Para os efeitos deste artigo, entende-se por estrada de ferro qualquer via de comunicação em que circulem veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio de cabo aéreo. Objeto jurídico – incolumidade pública. Sujeitos - Ativo – qualquer pessoa. Passivo – coletividade e, eventualmente, os lesados pela ocorrência do desastre. viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Tipo objetivo – adequação típica – conduta – O tipo pune condutas que colocam em risco o serviço prestado em estrada de ferro. De acordo com o § 3º, entende-se por estrada de ferro qualquer via de comunicação em que circulem veículos de tração mecânica, em trilhos ou por meio de cabo aéreo (por exemplo, bondes, trens, metrô, teleféricos). Quatro são as formas de impedir ou perturbar serviço de estrada de ferro: I – destruindo, danificando ou desarranjando, total ou parcialmente, linha férrea, material rodante ou de tração, obra-de-arte ou instalação; II – colocando obstáculos na linha; III – transmitindo falso aviso acerca do movimento dos veículos ou interrompendo ou embaraçando o funcionamento de telégrafo, telefone ou radiotelegrafia; IV – praticando outro ato de que possa resultar desastre. TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) APR 00008106320084013901 (TRF-1) PENAL. PERIGO DE DESASTRE FERROVIÁRIO. DESOBEDIÊNCIA. BEM E INTERESSE DA UNIÃO. COMPETÊNCIA. JUSTIÇA FEDERAL. ART. 109, IV, CF/88. INTERDITO PROIBITÓRIO. DANO. ESTRADA DE FERRO CARAJÁS. OBSTRUÇÃO. VALE S/A. 1. A Justiça Federal é competente para processar o feito, quando se demonstra ofensa a bem (Estrada de Ferro Carajás) e interesse (art. 21, inciso XII, "d", da Constituição) da União, na forma do art. 109, IV, da CF/88. 2. O crime de perigo de desastre ferroviário, tipificado no art. 260 do Código Penal, caracteriza-se, como in casu, pela narrativa do maquinista do trem, que precisou usar os freios de emergência para parar a composição, associada ao laudo pericial conclusivo, que contém fotografias demonstrando a inserção de troncos de árvores e blocos de cimento colocados pelos manifestantes sobre os trilhos da Estrada de Ferro Carajás. 3. Conquanto a empresa Vale S/A não se enquadre na definição de entidade autárquica ou empresa pública, nos moldes do supramencionado inciso IV do art. 109 da Constituição, e, após o processo de privatização, tenha deixado de se constituir em uma sociedade de economia mista, a exploração da Estrada de Ferro Carajás, de propriedade da União, foi concedida àquela pessoa jurídica de direito privado, fato que atrai a competência da Justiça Federal, já que o suposto crime de dano foi praticado em detrimento de bem da União. 4. O mandado de abstenção de turbação da posse da Estrada de Ferro Carajás, derivado do interdito proibitório proposto em ação cível pela empresa Vale S/A, foi expedido pelo Juízo Federal e descumprido pelo réu e demais manifestantes do Movimento dos Trabalhadores na Mineração - MTM, dando ensejo à acusação pelo crime de desobediência. 5. A autoria do crime de dano não restou caracterizada em relação ao réu. 6. Apelação do acusado parcialmente provida. Apelações do Ministério Público Federal e da empresa Vale S/A não providas. https://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/909583319/apelacao-criminal-acr-apr-8106320084013901?ref=serp viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Tipo subjetivo – adequação típica – Dolo. Modalidade culposa - §2º. Consumação e tentativa - O crime se consuma no momento em que é instalado o perigo de desastre ferroviário. Admite-se a tentativa. Forma qualificada - § 1º – em razão da conduta dolosa praticada, ocorre efetivo desastre, não querido ou aceito pelo agente (delito preterdoloso). Majorantes de pena - Art. 263, CP. Ação penal – pública incondicionada. Art. 261 – Atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo Art. 261 - Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea: Pena - reclusão, de dois a cinco anos. Sinistro em transporte marítimo, fluvial ou aéreo § 1º - Se do fato resulta naufrágio, submersão ou encalhe de embarcação ou a queda ou destruição de aeronave: Pena - reclusão, de quatro a doze anos. Prática do crime com o fim de lucro § 2º - Aplica-se, também, a pena de multa, se o agente pratica o crime com intuito de obter vantagem econômica, para si ou para outrem. viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Modalidade culposa § 3º - No caso de culpa, se ocorre o sinistro: Pena - detenção, de seis meses a dois anos. Objeto jurídico – incolumidade pública. Sujeitos do crime - Ativo – qualquer pessoa. Passivo – coletividade, secundariamente os eventualmente lesados. Tipo objetivo – adequação típica – conduta – Expor a perigo embarcação ou aeronave, própria ou alheia, ou praticar qualquer ato tendente a impedir ou dificultar navegação marítima, fluvial ou aérea. É imprescindível que se trate de aeronave ou embarcação destinada a transporte coletivo, caso contrário não se identifica o perigo comum exigido pelo tipo. TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) APR 00030451120044013200 (TRF-1) PENAL. CRIME DE ATENTADO CONTRA A SEGURANÇA DE TRANSPORTE MARÍTIMO, FLUVIAL OU AÉREO (ART. 261 DO CÓDIGO PENAL). MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. DOSIMETRIA DA PENA. 1. O crime de atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo (art. 261 do CP) caracteriza-se quando, em razão de omissão no controle da lotação máxima de passageiros autorizada, houver exposição da embarcação em perigo de dano concreto. 2. Comprovado nos autos, por meio de auto de infração, pelas declarações prestadas pelo próprio réu e, ainda, pelos depoimentos testemunhais, que o acusado transportava, em embarcação fluvial, passageiros acima do limite permitido, expondo a embarcação a perigo, correta a sentença que o condenou pela prática do delito previsto no art. 261 do Código Penal. 3. Apelo provido, em parte, apenas para reduzir a pena imposta ao acusado. TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL ACR 1682 AM 2004.32.00.001682-2 (TRF-1) PENAL - EXPOR A PERIGO A EMBARCAÇÃO - ART. 261 DO CÓDIGO PENAL - DOSIMETRIA DA PENA. I - O excesso de passageiros, mais de 70 além da capacidade da embarcação, reclama maior censura da conduta do agente, pois não são raros os acidentes na região amazônica em face da superlotação das embarcações que navegam pelos rios daquela região. II - O desvalor da vida dos passageiros pelo agente impõe pena-base acima do mínimo legal, pois o dolo, em casos tais, é intenso. III - Recurso ministerial provido, em parte. https://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/912085913/apelacao-criminal-acr-apr-30451120044013200?ref=serphttps://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/5847180/apelacao-criminal-acr-1682-am-20043200001682-2?ref=serp viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 TRF-1 - APELAÇÃO CRIMINAL (ACR) APR 00001129420064013200 (TRF-1) PENAL E PROCESSO PENAL. ART. 261 DO CÓDIGO PENAL. ATENTADO CONTRA A SEGURANÇA DE TRANSPORTE MARÍTIMO, FLUVIAL OU AÉREO. MATERIALIDADE E AUTORIA DELITIVAS COMPROVADAS NOS AUTOS. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO NÃO PROVIDA. 1. Para a configuração do atentado contra a segurança do transporte fluvial, crime de perigo concreto, basta a violação das regras de segurança naval, bem como o transporte excessivo de passageiros. É desnecessária a ocorrência de qualquer resultado naturalístico, sendo suficiente a mera exposição da embarcação a perigo, como no caso em exame. Não se faz necessário que haja prova de que os passageiros foram expostos a perigo, porque este se supõe pelo simples fato de que havia superlotação na embarcação. 2. Materialidade e autoria suficientemente comprovadas. O réu assumiu o risco ao transportar um número excessivo de passageiros na embarcação. 3. Apelação do réu não provida. STJ - RECURSO ESPECIAL REsp 1609502 MT 2016/0168412-6 (STJ) CRIME DE ATENTADO CONTRA A SEGURANÇA DE TRANSPORTE MARÍTIMO, FLUVIAL OU AÉREO QUALIFICADO. ACIDENTE AÉREO DO VOO 1907 DA GOL E DO JATO LEGACY. CONTROLADORES DE VOO. PRELIMINARES REJEITADAS. ABSOLVIÇÃO PELA AUSÊNCIA DE NEXO DE CAUSALIDADE E PELO ESTRITO CUMPRIMENTO DE DEVER LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. RECURSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO. DOSIMETRIA DA PENA. RECONHECIMENTO DO VETOR CONSEQUÊNCIA COMO DESFAVORÁVEL. EXASPERAÇÃO DA PENA-BASE. POSSIBILIDADE. NÃO INCOMPATIBILIDADE COM A FORMA QUALIFICADA PREVISTA NO ART. 263 DO CP. CAUSAS DE AUMENTO DOS ARTS. 121, § 4º, E 258 DO CÓDIGO PENAL. APLICAÇÃO. RECURSO ESPECIAL DA DEFESA PARCIALMENTE CONHECIDO E, NESSA PARTE, DESPROVIDO. RECURSO MINISTERIAL PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Preliminares. Segundo entendimento desta Corte, a vigência, no campo das nulidades, do princípio pas de nullité sans grief implica que cabe à parte demonstrar a ocorrência de efetivo prejuízo, o que não ocorreu no presente caso; 2. Consoante jurisprudência pacificada nesta Corte, não há nenhum impedimento para que o Juízo das Execuções especifique quais serão as penas restritivas de direitos substitutivas. 3. Mérito. Alterar as conclusões a que chegou o Tribunal a quo a respeito das alegações pertinentes à absolvição pela ausência de nexo de causalidade ou pelo estrito cumprimento de dever legal, é imprescindível a incursão no conjunto fático-probatório dos autos, o que é vedado pela Súmula 7/STJ. 4. A forma qualificada (art. 263 do CP) do delito previsto no art. 261 do CP (atentado contra a segurança de transporte marítimo, fluvial ou aéreo) prevê que, "se de qualquer dos crimes previstos nos arts. 260 a 262, no caso de desastre ou sinistro, resulta lesão corporal ou morte, aplica-se o disposto no art. 258." Desse modo, para a ocorrência da forma qualificada, basta que ocorra uma morte ou a lesão corporal. https://jurisprudencia.s3.amazonaws.com/STJ/attachments/STJ_RESP_1609502_2159b.pdf? AWSAccessKeyId=AKIARMMD5JEAD4VJ344N&Expires=1600735742&Signature=bEnZ UsQymp1HVZ3MkgiXNgsoeYE%3D Tipo subjetivo – adequação típica – Dolo. Se o crime é praticado com o intuito de lucro, aplica-se também a multa - § 2º. Admite a modalidade culposa - § 3º. https://trf-1.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/891485964/apelacao-criminal-acr-apr-1129420064013200?ref=serp https://stj.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/861689792/recurso-especial-resp-1609502-mt-2016-0168412-6?ref=serp https://jurisprudencia.s3.amazonaws.com/STJ/attachments/STJ_RESP_1609502_2159b.pdf?AWSAccessKeyId=AKIARMMD5JEAD4VJ344N&Expires=1600735742&Signature=bEnZUsQymp1HVZ3MkgiXNgsoeYE%3D https://jurisprudencia.s3.amazonaws.com/STJ/attachments/STJ_RESP_1609502_2159b.pdf?AWSAccessKeyId=AKIARMMD5JEAD4VJ344N&Expires=1600735742&Signature=bEnZUsQymp1HVZ3MkgiXNgsoeYE%3D https://jurisprudencia.s3.amazonaws.com/STJ/attachments/STJ_RESP_1609502_2159b.pdf?AWSAccessKeyId=AKIARMMD5JEAD4VJ344N&Expires=1600735742&Signature=bEnZUsQymp1HVZ3MkgiXNgsoeYE%3D viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Consumação e tentativa - Consuma-se o crime no momento em que se verifica a criação do perigo ao regular funcionamento do transporte marítimo, fluvial ou aéreo. Admite tentativa. Figura qualificada - § 1º – se do fato resulta naufrágio, submersão ou encalhe de embarcação ou a queda ou a destruição de aeronave. Majorantes de pena - Art. 263, CP. Ação penal – pública incondicionada. Art. 262 - Atentado contra a segurança de outro meio de transporte Art. 262 - Expor a perigo outro meio de transporte público, impedir-lhe ou dificultar-lhe o funcionamento: Pena - detenção, de um a dois anos. § 1º - Se do fato resulta desastre, a pena é de reclusão, de dois a cinco anos. § 2º - No caso de culpa, se ocorre desastre: Pena - detenção, de três meses a um ano. Objeto jurídico – incolumidade pública. Sujeitos do crime - Ativo – qualquer pessoa. Passivo – coletividade, secundariamente os eventualmente lesados. viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Tipo objetivo – adequação típica – conduta – Pune-se a conduta do agente que: expõe a perigo outro meio de transporte público; impede o seu funcionamento ou dificulta o funcionamento. O tipo penal exclui aqueles já tratados nos artigos anterior, restando assim o transporte rodoviário e o lacustre. Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios TJ-DF : 0011313-17.2013.8.07.0006 0011313-17.2013.8.07.0006 Ementa PENAL. ARTIGOS 147, 250, § 1º, II, C, E 262, TODOS DO CÓDIGO PENAL. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. INIMPUTABILIDADE RECONHECIDA. ABSOLVIÇÃO IMPRÓPRIA COM APLICAÇÃO DE MEDIDA DE SEGURANÇA - ART. 97, CAPUT, DO CP. ESTIPULAÇÃO DE PRAZO MÁXIMO - POSSIBILIDADE. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. No crime de incêndio, a conduta do agente se consuma com a exposição concreta de perigo à vida, à integridade física ou ao patrimônio de outras pessoas, como no caso dos autos em que o agente utilizou substância inflamável para atear fogo a veículo de transporte coletivo. O art. 262 do Código Penal visa à tutela da segurança e incolumidade pública, em especial das pessoas que fazem uso do sistema de transporte público, razão pela qual a conduta de bloquear o trânsito em rodovia de grande movimento, expôs a risco e impediu o funcionamento das linhas de transporte público que ali operavam. Comprovada a inimputabilidade por laudo de exame psiquiátrico, impõe-se a absolvição imprópria do agente, conforme artigo 386, inciso VI, do Código Penal. Na absolvição imprópria a medida de segurança constitui forma de resposta penal ao delito praticado pelo inimputável, e apresenta duplo caráter: um preventivo, com base em um juízo de periculosidade do agente; e outro, curativo, na medida em que possibilita ao réu o tratamento adequado à psicopatologia diagnosticada. A duração da medida de segurança deve observar o tempo necessário ao caso concreto, sem extrapolar, porém, o lapso temporal previsto para a sanção em abstrato cominada ao delito, conforme disposto no enunciado 527 da Súmula do STJ. https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=penal&ref=topify-link http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10621647/artigo-147-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10607060/artigo-250-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10607028/par%C3%A1grafo-1-artigo-250-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10606942/inciso-ii-do-par%C3%A1grafo-1-do-artigo-250-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=autoria%20e%20materialidade%20comprovadas&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=autoria%20e%20materialidade%20comprovadas&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=inimputabilidade%20reconhecida&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=absolvi%C3%A7%C3%A3o%20impr%C3%B3pria%20com%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20de%20medida%20de%20seguran%C3%A7a&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=absolvi%C3%A7%C3%A3o%20impr%C3%B3pria%20com%20aplica%C3%A7%C3%A3o%20de%20medida%20de%20seguran%C3%A7a&ref=topify-link http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10628559/artigo-97-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=estipula%C3%A7%C3%A3o%20de%20prazo%20m%C3%A1ximo&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=possibilidade&ref=topify-link https://www.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/busca?q=recurso%20parcialmente%20provido&ref=topify-link http://www.jusbrasil.com.br/topicos/10605471/artigo-262-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/1033702/c%C3%B3digo-penal-decreto-lei-2848-40 viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Tipo subjetivo – adequação típica – Dolo. Admite a modalidade culposa - § 2º. Consumação e tentativa - Consuma-se o crime no momento em que se verifica a criação do perigo ao regular funcionamento do transporte. Admite tentativa. Figura qualificada - § 1º – se do fato resulta desastre. Majorantes de pena - Art. 263, CP. Ação penal – pública incondicionada. Art. 263 – Forma qualificada Se resultar morte ou lesão corporal, aplica-se o disposto no art. 258, CP. Art. 264 – Arremesso de projétil Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar: Pena - detenção, de um a seis meses. Parágrafo único - Se do fato resulta lesão corporal, a pena é de detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos; se resulta morte, a pena é a do art. 121, § 3º, aumentada de um terço. Objeto jurídico – incolumidade pública. viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Sujeitos do crime - Ativo – qualquer pessoa. Passivo – Estado, secundariamente pessoas atingidas pela conduta do agente. Tipo objetivo – adequação típica – conduta – Arremessar, lançar, atirar, jogar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar. TJ-DF - 20170710064694 DF 0006469-79.2017.8.07.0007 (TJ-DF) CRIME DE ARREMESSO DE PROJÉTIL CONTRA TRANSPORTE PÚBLICO. AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS. ELEMENTOS TÍPICOS DO CRIME VERIFICADOS. AFASTAMENTO DA QUALIFICADORA (ART. 264 , PARÁGRAFO ÚNICO , CP ). AUSÊNCIA DE EXAME DE CORPO DE DELITO POR DESÍDIA EXCLUSIVA DA VÍTIMA. IMPOSSIBILIDADE DE PROVA PERICIAL INDIRETA. REGIME INICIAL ABERTO. RÉU REINCIDENTE. IMPOSSIBILIDADE DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. NÃO PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS AUTORIZADORES ( CP , ART. 44 , II E III ). 1. Cuida-se de Apelação Criminal interposta contra sentença (fls. 136), que condenou o recorrente pela prática do crime previsto no art. 264 , parágrafo único , do Código Penal (arremesso de projétil contra transporte público em que resulta lesão corporal), à pena definitiva de 07 (sete) meses de detenção, em regime inicial semiaberto. 2. O recorrente pugna por sua absolvição, ao argumento de que o conjunto probatório é precário, o que impõe a preponderância do princípio do in dubio pro reo. Subsidiariamente, pleiteia a desclassificação do delito para sua forma simples (art. 264 , caput, do CP ), a fixação do regime inicial aberto e a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos. 3. A autoria e a materialidade do delito de arremesso de projétil restaram demonstradas à luz dos depoimentos colhidos na fase inquisitorial e sob o crivo do contraditório. Com efeito, o motorista, o cobrador e um passageiro do transporte público (fls. 10, 90 e 91) foram uníssonos no sentido de que o recorrente lançou duas pedras contra um ônibus de passageiros. Em sentido análogo, o policial militar responsável pela condução dos envolvidos à Delegacia, asseverou que, no momento da prisão em flagrante, o réu confessou que atirou o objeto contra o veículo em face de uma contenda pretérita com o condutor (fl. 55). 4. Tipo subjetivo – adequação típica – Dolo. Consumação e tentativa - Consuma-se o crime no momento em que o projétil é lançado, ainda que não atinja o veículo. Para parte da doutrina, não admite a tentativa, pois seria crime unissubsistente. Para outros, seria possível. https://tj-df.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/685716285/20170710064694-df-0006469-7920178070007?ref=serp viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Qualificadora e majorante de pena - Parágrafo único. Ação penal – pública incondicionada. Art. 265 – Atentado contra a segurança de serviço de utilidade pública Art. 265 - Atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública: Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa. Parágrafo único - Aumentar-se-á a pena de 1/3 (um terço) até a metade, se o dano ocorrer em virtude de subtração de material essencial ao funcionamento dos serviços. Objeto jurídico – incolumidade pública. Sujeitos do crime - Ativo – qualquer pessoa. Passivo – Estado, secundariamente pessoas atingidas pela conduta do agente. Tipo objetivo – adequação típica – conduta – Atentar contra a segurança ou o funcionamento de serviço de água, luz, força ou calor, ou qualquer outro de utilidade pública. Tipo subjetivo – adequação típica – Dolo. Consumação e tentativa - Consuma-se o crime com o atentado contra o serviço de utilidade pública. Admite-se a tentativa. viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Majorante de pena - Parágrafo único – se o dano ocorrer em virtude de subtração de material essencial ao funcionamento dos serviços. Ação penal – pública incondicionada. Art. 266 – Interrupção ou perturbação de serviço telegráfico, telefônico, informático, telemático ou de informação de utilidade pública Art. 266 - Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento: Pena - detenção, de um a três anos, e multa. § 1 o Incorre na mesma pena quem interrompe serviço telemático ou de informação de utilidade pública, ou impede ou dificulta-lhe o restabelecimento. § 2 o Aplicam-se as penas em dobro se o crime é cometido por ocasião de calamidade pública. Objeto jurídico – incolumidade pública. Sujeitos do crime - Ativo – qualquer pessoa. Passivo – Estado, a coletividade. Tipo objetivo – adequação típica – conduta – Interromper ou perturbar serviço telegráfico, radiotelegráfico ou telefônico, impedir ou dificultar-lhe o restabelecimento. Tipo subjetivo – adequação típica – Dolo. viviani.nikitenko@ceub.edu.br | www.nikitenko.com.br | (61) 9 9296-6840 Consumação e tentativa - O crime se consuma com a prática de algum dos atos previstos no tipo, ou seja, interromper, perturbar, impedir ou dificultar. Admite a tentativa. Majorante de pena - § 2º – a pena aplica-se em dobro na hipótese em que o crime é cometido por ocasiãode calamidade pública. Ação penal – pública incondicionada.
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