Buscar

PROJETO DE ENSINO_CORRIGIDO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: uma reflexão 
sobre a prática na sala de aula. 
 
 
Autoras: Sandra dos Santos e Fatima Terezinha Antoczechem 
Profª. Mariley Duarte Rocha de Oliveira 
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI 
Curso de Pedagogia – Trabalho de Graduação 
06/12/2020 
 
 
 
RESUMO 
 
O objetivo da alfabetização é ensinar a ler e escrever, codificação e decodificação, e o letramento 
diz respeito a aquisição da habilidade de fazer uso da leitura e escrita nos espaços sociais, são 
processos indissociáveis e complementares um do outro para a construção do aprendizado das 
primeiras letras das crianças. Contudo, o tema letramento, nem sempre vem sendo compreendido 
com clareza pelos professores, para que possa pensar em uma proposta de letramento é necessário 
compreender em como esse processo acontecerá em sala, levando a criança a refletir a respeito do 
sistema de escrita. Assim sendo, esse trabalho volta-se a reflexão desses dois processos, trazendo os 
conceitos sobre os métodos desde os tradicionais até o construtivismo, e a importância em ter clareza 
sobre como articular teoria e prática para que chegue em sala de aula de forma exitosa. Em função 
disso, utilizamo-nos de estudos relacionados à temática leituras que se baseiam em escritores, como 
(CAGLIARI (1999), Soares (1998,2008,2009), Maciel (2008) entre outros. 
 
 
Palavras-chave: Alfabetização, letramento, métodos, 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 Durante o curso de Pedagogia, os trabalhos pesquisados, assim como estágios 
supervisionados foram focados no tema de área de concentração “Metodologia de Ensino “o que nos 
traz a compreensão que metodologias de ensino são as ferramentas que os educadores utilizam pra 
transmitir seus conhecimentos para a sala de aula, e neste processo é que o professor molda essas 
ferramentas a ser trabalhadas com leituras, alfabetização entre outras disciplinas. 
Visando seu público alvo, sabendo que no ambiente escolar é composto por diferentes alunos, 
habilidades distintas e dificuldades das mais variadas. Com isso, essa diversidade sendo um dos 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
maiores impasses em como obter resultados positivos o professor visa oferecer o suporte adequado 
para que todos seus alunos alcance o rendimento esperado no processo de ensino-aprendizagem. 
Considerando as experiencias vivenciadas referente ao tema, trarei para a elaboração deste 
paper de Conclusão de Curso tem por finalidade fundamentar e proporcionar um olhar mais amplo 
relacionados ao subtema “Letramento, Alfabetização para o processo de ensino-aprendizagem”, 
tendo como pressuposto as metodologias de ensino. 
De primeiro momento foi realizada uma abordagem histórica e social sobre alfabetização, 
delineando os métodos de alfabetização, métodos sintéticos que são aqueles que partem das partes 
para o todo e cujo enfoque está na decifração, e métodos analíticos que têm como enfoque a 
compreensão, que parte do todo para as partes. Adentrando na pesquisa sobre o conceito letramento, 
e em como alfabetização e letramento caminham juntos, em específico busca-se repensar a aquisição 
da língua escrita, baseada no alfabetizar letrando. Visando nós ,como futuros professores temos que 
ter em mente que alfabetização está ligada as letras, aos sons e a codificação e decodificação e sendo 
o letramento um processo contínuo que deve caminhar junto, e que deve fazer parte do planejamento 
das aulas, precisa-se criar oportunidades para que a criança saia, não só alfabetizada, mas letrada 
Dessa forma, elaborou-se o seguinte problema, de como aplicar a alfabetização e letramento 
em sala de aula, como trabalhar diversos contextos, para que o desenvolvimento da imaginação, 
criatividade, significados de emoções, sentimentos, valores culturais, éticos e morais, aproximando o 
educando do universo da escrita trazendo atividades prazerosas desenvolvendo a linguagem, a 
oralidade, enriquecendo o vocabulário da criança, e de forma para a educação no processo de 
alfabetização e letramento enriquecendo a dinâmica em sala de aula. E neste sentido, observar quais 
são as dificuldades encontradas pelo professor. 
O trabalho está organizado em três tópicos: no primeiro tópico, trata-se das concepções e 
métodos de alfabetização, e o segundo tópico procura-se enfatizar as relações entre alfabetização e 
letramento, já o terceiro tópico abordaremos os desafios da articulação teoria e práticas como 
trabalhar as ideias de alfabetização e letramento em sala de aula 
 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
2.1 CONCEPÇÕES E MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO 
 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
A escrita surgiu da necessidade de se guardar registro histórico, antes em forma pictográfica 
ou desenhos ou símbolos, após vieram ideogramas, que foram substituídos pelos silabários, 
posteriormente, surge o alfabeto. O período do renascimento os séculos XV e XVI começou a 
preocupação com a alfabetização devido ao avanço trabalho da imprensa na Europa e as publicações 
de obras literárias, e em 1540 é lançada a primeira cartilha de gramática portuguesa. 
Historicamente, a alfabetização no Brasil teve a influência de diferentes métodos 
denominados genericamente como “métodos tradicionais” sob essas denominações encontramos o 
método sintético, analítico e misto, e ao longo da história dos métodos, surgiram duas vertentes 
fundamentais: Métodos que focalizam o eixo da decifração (sintéticos)-das partes para o todo, e 
métodos que focalizam a compreensão (analíticos) do todo para as partes. 
O conceito dado ao método, por Soares (2008, p.93): 
 
Método: conceito genérico sob o qual podem ser abrigadas tantas alternativas quantos 
conceituais existirem ou vierem a existir [...]um “método” é a soma de ações baseadas em 
um conjunto coerente de princípios ou de hipóteses psicológicas, linguísticas, pedagógicas, 
que respondem a objetivos determinados. 
 
Desse ponto de vista, a importância do método de alfabetização historicamente falando 
passou-se ao uso das cartilhas, Segundo Cagliari (1999) a palavra cartilha tem a ver com carta. O 
sentido atribuído é o de orientação, uma espécie de mapa, A primeira cartilha no Brasil foi em 1859, 
no Rio de Janeiro, foi publicada a cartilha: Manual explicativo do método de leitura denominado 
escola brasileira, sob a autoria de Francisco Alves da Silva Castilho. O autor foi professor em campo 
Grande e alfabetizava as crianças pobres, passando depois a se dedicar à alfabetização de adultos” 
(CAGLIARI, 1999, p.24.). 
 A educação no Brasil passou por grandes transformações, a partir do movimento da escola 
nova, ocorreu exclusão de ideia de paradigma tradicional em que o professor é um indivíduo 
autoritário, que se preocupa com a memorização erepetição dos conteúdos formando alunos copistas 
ao invés de formar alunos críticos e pensantes.(MATUI,1995) 
Historicamente dentre todas as propostas de alfabetização existente, numa linha do tempo, 
temos primeiro o que chamamos paradigma dos métodos, que são referentes as propostas tradicionais, 
aos métodos tradicionais de alfabetização, posteriormente a esse, por volta dos anos 80 tivemos a 
publicação doa psicogênese da língua escrita, após tivemos o conceito de letramento nos anos de 
1990, e nos anos 2000 a proposta de alfabetização e letrando. 
 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
2.2 MÉTODO SINTÉTICO 
 
Por método sintético, conforme Maciel (2010, p. 51.52), entende-se “o que principia pelo 
estudo das letras, fonemas ou das sílabas,[...] a criança aprende inicialmente a ler cada letra e deve, 
com efeito, condensar essas diferentes letras em uma leitura única,produzindo,dessa forma, uma 
síntese”. Sendo três os métodos sintéticos: o alfabeto, o silábico e o fônico. 
Adentrando um pouco mais para conhecer os métodos sintéticos começando pelo método 
alfabético conhecido como método da soletração, e a crítica desse método é a exaustão, memorização 
cansativa, como apresentadas por Maciel (2010, p.52) “[...]As famosas cartas de ABC trazem as 
combinações de todas as letras, levando os aprendizes a exaustão não só na repetição da formação 
das lições, como também na memorização cansativas destas[...]”. 
Já o método silábico conforme o nome já indica, a principal unidade a ser analisada é a sílaba. 
De acordo com Frade (2007 p.24), aos seguidores deste método concebem que “o acesso direto a 
sílaba[...]” pode ajudar a concretizar mais rapidamente a relação de segmentos da fala com segmentos 
da escrita”. 
Segundo Maciel, (2010, p.53) as críticas a este método são: a excessiva memorização e a 
escrita reduzida de palavras. Muitas destas palavras são desprovidas de sentido para os alunos. E por 
último o método fônico, trazemos novamente, um quadro elaborado por Maciel, (2010, p.53). O 
método fônico explora o som das letras e a sua representação na escrita. 
No método fônico, as crianças estudam as formas e os sons das letras do alfabeto, para que 
possam identificá-los nos textos. Também podem usar a consciência fonêmica para decompor uma 
palavra em sua mente enquanto se preparam para escrevê-la. Muitos autores acreditam ser este o 
método essencial para a aprendizagem do nosso sistema de escrita, devido ao ensino da relação entre 
a fala e escrita. Frade (2007, p. 22) explica que “Cada letra (grafema) aprendida como 
fonema(som)que, juntos a outro, pode formar sílabas e palavras”. 
 
2.3 MÉTODO ANALÍTICO 
 
Referindo-se aos métodos analíticos como já citado, têm como enfoque a compreensão, o 
conteúdo de ensino parte do todo para as partes. Segundo Carvalho (2008,p.32), a fundamentação 
teórica destes métodos é “a psicologia da Gestalt ou psicologia da forma: a crença segundo a qual a 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
criança tem uma visão sincrética(ou globalizada) da realidade, ou seja, tende a perceber o todo, o 
conjunto, antes de captar os detalhes” 
Conhecendo um pouco os métodos analíticos, que traz o método global, desenvolvido por 
Declory (Carvalho,2008) ficou conhecido como método METODO IDEOVISUAL, e consistia nas 
seguintes etapas: o aluno reconhecia a forma, o desenho total, a imagem gráfica da frase; aprendia a 
distinguir as palavras ,por meio da observação de semelhanças e diferenças entre elas; em seguida ,as 
silabas e depois as letras. Também conhecido como método de historietas ou contos, neste método a 
unidade tomada de partida é o texto, decompor pequenas histórias em partes cada vez menores. 
Outro método é a palavração e sentenciação : Neste método se apresenta uma palavra que 
posteriormente ,é decomposta em sílabas, a diferença entre este método em relação ao silábico é que 
as palavras não são decomposta s obrigatoriamente no início do processo, são aprendidas 
globalmente, e a escolha da palavra não obedece ao princípio do mais fácil ao mais difícil ,são 
apresentadas independentemente de suas regularidades ortográficas. 
Para Gilda Rizzo Soares (1986), Comenius é apontado como o introdutor do método de 
palavração. Neste método as palavras são apresentadas em agrupamentos e os alunos aprendem a 
reconhecer por visualização e pela configuração gráfica. Os defensores dessa memorização pelo perfil 
gráfico acreditavam ser essa estratégia cognitiva algo “natural “no ser humano. Em suas aplicações, 
as figuras podem acompanhar as palavras no início do processo, e a repetição garante a memorização. 
Um segundo desdobramento do princípio global levou a criação do método de sentenciação, 
neste método ,a unidade é a sentença que, depois de reconhecida globalmente e ecompreendida,será 
decomposta em palavras e, finalmente em sílabas, um outro procedimento neste método é descrito na 
história, segundo Gilda Rizzo Soares (1986)é a estratégia de comparar palavras e isolar nelas 
elementos conhecidos, para ler e escrever palavras novas. Há poucas informações sobre suas 
aplicações no Brasil. Como desvantagem, aparece a mesma quanto ao método de palavração, que 
seria o perigo de se gastar muito tempo com a memorização e dar pouca atenção à análise de palavras. 
O método natural desenvolvido por Freinet não tem fases ou etapas. Segundo Carvalho (2008, 
p.37), este método pressupõe que “a criança se familiariza com a escrita por imersão na escrita, à 
medida que interage com textos, ouve histórias, desenha, faz tentativas de escritas. Ela aprende ler 
lendo, a escrever, escrevendo”. Freinet estimulava as crianças a escreverem textos livres. Os colegas 
eram os leitores e, juntos, escolhiam como seria impresso o texto num equipamento manual. Neste 
método as cartilhas eram/são dispensadas. (CARVALHO,2008). 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
Adentrando na teoria construtivista, como nos traz o livro da Uniasselvi, estudado durante a 
disciplina “Fundamentos e Metodologias da Alfabetização e Letramento”, inspirado nas ideias de 
Jean Piaget a teoria construtivista, desenvolvido por Emília Ferrero e Ana Teberosky, ampliou-se a 
teoria, procurando instigar a curiosidade, já que o aluno é levado a encontrar as respostas a partir de 
seus próprios conhecimentos e sua interação com a realidade e com os colegas, a criança e suas 
hipóteses diante da leitura e da escrita são o foco desta teoria. 
Em Bregunci (2006) encontramos que as críticas diante do método construtivista se voltam 
para o cuidado com a supervalorização da faceta psicológica (Emília Ferrero é psicóloga) com isso, 
outras facetas indispensáveis a aquisição do nosso código escrito fica à mercê, quais sejam: os 
aspectos linguísticos, fonéticos e fonológicos.Conforme algumas fontes de consulta, no site “Só Pedagogia” em materiais de apoio linhas 
pedagógicas, “Construtivismo” sendo uma das vias teóricas” mais difundidos nas escolas e que o 
construtivismo propõe que o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a 
experimentação, a pesquisa em grupo, o estímulo a dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, 
enfatiza a importância do erro não como um tropeço, mas como um trampolim na rota da 
aprendizagem. 
 
2.4 MÉTODOS MISTOS OU ECLÉTICOS (ANALÍTICO-SINTÉTICO) 
 
Buscando conciliar os dois tipos básicos de métodos de ensino da leitura e escrita (analíticos 
e sintéticos) nas décadas seguintes passou-se a utilizar os métodos mistos ou ecléticos (analítico-
sintético). Entre as décadas de 50 e 90, tivemos a cartilha “Caminho Suave”, publicada por Branca 
de Alves Lima, uma das cartilhas mais usadas, estando dentro das escolas entre 1948 até os anos 90, 
usava a técnica denominada “alfabetização por imagem”. 
Na época, a autora Branca de Alves Lima, juntou princípios do método sintético com o 
analítico, que na época estava surgindo quando escreveu sua cartilha, apesar de a Cartilha Caminho 
Suave estar dentro do que se pedia na época, tudo era muito artificial segundo alguns pesquisadores 
as principais críticas à cartilha estavam em seu vocabulário pobre e controlado, pois a formação das 
palavras partia sempre da família estudada, indo do simples (consoantes e vogal) e vice versa, e depois 
as famílias complexas (nh, ch, tr, etc.). 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
As cartilhas buscaram orientar, passo a passo o processo de alfabetização, iniciando das lições 
mais simples para as mais complexas, acreditando-se que todos os alunos teriam o mesmo 
aproveitamento na aprendizagem de leitura e escrita. 
Explica Magda Soares (2020) à BBC News Brasil, “Caminho Suave fez enorme sucesso nos 
anos 1940, e continua sendo publicada, portanto, usada. Muitas gerações se alfabetizaram por ela, 
as cartilhas funcionaram para alfabetizar muitas crianças na época, mas com o tempo tornaram-se 
obsoletas por focar apenas nos códigos, a partir da repetição de frases sem muitas relações com o 
cotidiano não iniciando nas crianças uma relação com a leitura que será fundamental na vida adulta”. 
 
2. 5 RELAÇÃO ENTRE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO 
 
Ao pensar no termo alfabetização e letramento, o que seria um indivíduo alfabetizado? É 
aquele que consegue ler e escrever, a alfabetização trata-se da codificação e decodificação das letras, 
é aquele aluno que reconhece as letras do alfabeto, que juntam seus sons, que tornam sílabas, e de 
silabas formam palavras, e ele vai conseguindo formar frases, textos. 
Conforme nos traz Carvalho (2010, p.66) “Uma pessoa alfabetizada conhece o código 
alfabético, domina as relações grafônicas,em outras palavras, sabe que sons as letras representam, é 
capaz de ler palavras e textos simples, mas não necessariamente é usuária da leitura e da escrita na 
vida social”. E neste sentido que nos traz Carvalho, o que seria o indivíduo usuária da leitura e da 
escrita na vida social? Aqui adentramos no conceito de ser o indivíduo letrado, que é aquele que 
atende as demandas sociais do uso da escrita e da leitura, ou seja, ter habilidade de manipular 
diferentes gêneros em diferentes suportes, dependendo do objetivo que se tem, é uma habilidade 
diferente. 
A partir da década de 80, começam a situar as primeiras formulações da palavra “letramento”, 
Conforme Soares (2009, p33) esse termo párea ter sido usado pela primeira vez no país no ano de 
1986, por Mary Kato, (1986) no livro “No mundo da escrita: Uma expectativa psicolinguística”. 
Como parte de título de livro o termo apareceu no ano de 1995 nos livros “Os significados do 
letramento”, organizado por Ângela Kleiman e “Alfabetização e Letramento” de Leda V. Ifouni., 
Magda Soares (1998) “letramento em três gêneros” que traz a estabilização do termo “letramento”. 
Diante das pesquisas destes teóricos, ficaram muito mais claro entre a escrita escolar e a escrita 
na sociedade. A escrita escolar marcada pelas práticas mecanicistas da cópia, da soletração, dos textos 
artificiais, e a escrita na sociedade que é a escrita da conversa, das múltiplas linguagens, trazendo o 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
conceito de “letramento” como um apelo para que a escola se abrisse e atendesse as demandas sociais 
de uma forma geral, ou seja, alfabetizar-se para o mundo e não só para a própria escola. 
Após essa década, sob a influência da psicologia construtivista e da psicolinguística, passaram 
a dar lugar de destaque aos estudos sobre a psicogênese da língua escrita e a defender em que as 
crianças aprendessem interagindo com textos escritos ,ou seja, era preciso gerar um ensino centrado 
“em práticas que promovessem a reflexão sobre como funciona o Sistema de Escrita Alfabética (SEA) 
e nas quais os aprendizes se apropriassem da língua convencional dos diferentes gêneros textuais 
escritos”(ALBUQUERQUE, MORAIS, FERREIRA, 2008, p..253)., 
 O letramento refere-se ao que fazemos com o sistema de escrita, nos auxiliando no dia a dia, 
neste contexto vemos que para que um sujeito seja considerado letrado não significa que esteja 
alfabetizado, mas fica claro que o sujeito exercita leitura e escrita de mundo no seu cotidiano, praticas 
essas que adquiridas experiencia antes mesmo da educação formal. Quando se inicia o processo de 
alfabetização, diferente do letramento, ele tem um fim, ou seja, a criança aprendeu a ler, o processo 
de alfabetização acabou, mas o letramento não, ele é contínuo, pois virá novos textos, novos suportes, 
novos gêneros aparecerão. 
 Baseado no letramento é que se dá a importância do ambiente letrado, ou seja, a criança que 
convive com pessoas que leem, tem constante contato com livros, gibis, revistas e literaturas vão leva-
la a pensar em leitura, e a curiosidade a motivará a ler e escrever. Considerando os artigos lidos, cabe 
ao professor observar e levar em consideração o que as crianças da escola onde trabalha estão 
familiarizada com a escrita, como letreiros de lojas, livros, outdoors, e assim então buscar estratégias 
para fazer com que a criança se interesse pelo aprendizado, mas lembrando que “letramento” não é 
um método de alfabetização, pois método estão voltados a conjuntos de ações para atingir 
determinado objetivo. Hoje vemos a alfabetização como um processo de aprendizagem, de 
habilidades necessárias aos atos de ler e escrever (SOARES,1998). Trata-se da aprendizagem de uma 
atividade cultural complexa que ocorre por meio da interação entre o adulto letrado e a criança. 
Que nos traz a concordância que alfabetizar não pode ser um processo baseado em memorizar 
letras, o aluno precisa ter sua visão de mundo letrado, num processo de construção, e com base com 
que nos mostra Magda Soares e alfabetização, ou, alfabetização e letramento, apesar de distintos, são 
indissociáveis, em outras palavras, são aliados. Portanto a aprendizagem inicial da língua escrita 
envolve estes dois processos “alfabetizaçãoe letramento” de um lado o processo de aprender a ler e 
a escrever, e de outro o processo de desenvolver as habilidades de uso da leitura e da escrita no 
contexto social e cultural em que as pessoas vivem. 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
Segundo Magda Soares (1998) , a alfabetização é tornar o indivíduo capaz de ler e escrever, 
mas não basta aprender a codificar e decodificar, e sim ir além do código escrito, é apropriar-se da 
função social constituinte dos atos de ler e escrever, ou seja, domínio de técnicas pra exercer a arte e 
a ciência da escrita, e também o desenvolvimento de novas formas de compreensão e interpretação e 
uso da linguagem de uma maneira geral. Para tanto busquemos embasamento em SOARES (1998), 
quando discorre que a alfabetização é um ato de se tornar “alfabetizado” enquanto letramento traduz 
como “condição de ser letrado”. A autora trata o letramento como resultado de uma ação: a de “letrar-
se”. 
A forma de compreender a relação entre alfabetização e letramento é importante para que o 
professor possa organizar o ensino com objetivos claros e definidos, uma vez que cada um desses 
processos tem diferentes facetas, o desafio é alfabetizar letrando para tanto preparar o ambiente 
,conviver com as práticas reais da leitura e escrita, substituindo as tradicionais e artificiais cartilhas 
por livros, revistas ,jornais, buscando desenvolver atividades pedagógicas que busquem aproveitar a 
vivencia do aluno. 
 
Para alfabetizar letrando deve haver um trabalho intencional de sensibilização por meio de 
atividades específicas de comunicação, como escrever para alguém que não está presente 
(bilhetes, correspondências escolares), contar uma história por escrito, produzir um jornal 
escolar, um cartaz etc. Assim a escrita passa a ter a função social (CARVALHO,2011p.69). 
 
 
Compreender a escrita como uma função social, não se confundido com método de 
alfabetização, e sim pensar como pratica de ensino, onde o professor irá trazer para seu planejamento 
de aula situações reais da vivencia da criança, lembrando que já chegam à escola com conhecimentos 
diversificados em relação a cultura letrada. O professor sendo o mediador do conhecimento, 
respeitando essa diversidade de conhecimento do educando quando chega à escola, certamente 
favorecerá as habilidades e competências necessárias para que se estimule o letramento, e como 
estratégia de ampliação do letramento a criança pode ter acesso a diversos textos sendo apresentados 
de forma construtiva. 
 
2.6 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO: ARTICULAÇÃO DA TEORIA E DA PRÁTICA 
 
A dificuldade em articular teoria e prática faz alguns professores mostram empasses que 
muitas vezes faltam clareza teórica, e acabam utilizando o pseudotexto e trabalhando em cima de 
propostas tradicionais, ou ainda ,para não ter o rótulo de professor a que se trabalha com o tradicional 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
acaba descaracterizando, ou não trabalhando com aquilo que é importante para alfabetização, ou seja 
não levando as crianças a refletir a respeito do sistema de escrita. 
Refletindo em Paulo Freire: “Não basta saber ler mecanicamente que Eva viu a uva. É preciso 
compreender qual a posição que Eva ocupa no seu contexto social, quem trabalha para produzir a uva 
e quem lucra esse trabalho” (FREIRE,1978, p.70). Ou seja, Paulo Freire nos traz que não basta 
trabalhar decodificando apenas, ou memorizando o pseudo texto, porque isso não vai levar o 
indivíduo a ter plena participação social. 
 Como nos traz um grupo de pesquisadores chamado CEALE, um grupo de estudo de 
alfabetização e letramento da Universidade Federal de Minas Gerais, em uma discussão no artigo do 
livro: “Alfabetização e letramento na sala de aula” (2008), que vezes aparece má interpretação do 
professor, em diversos aspectos teóricos que envolvem a prática alfabetização e letramento, falta 
clareza teórica e a reflexão de como integrar a alfabetização e letramento em sala de aula, 
As autoras Castanha, Maciel, (2008, p,32-33) nos trazem, um exemplo ocorrido em sala de 
aula referente a uma atividade a qual a professora trata de trabalhar o alfabetizar letrando com olhar 
no uso social com o gênero carta. Trata-se da atividade, em que a professora sugere aos alunos que 
escrevam a correspondência para algum ao colega da sala. Apesar que a professora fez com que aos 
alunos conhecesse o gênero, a estrutura, o suporte em qual gênero textual circula, ao sugerir aos 
alunos que escrevessem para o colega de classe , neste momento acabou comprometendo a atividade 
“gênero carta”, pois não respeitou o gênero que é o distanciamento dos interlocutores. Ou seja, foram 
atividades interessantes, porém não plenamente exitosas. 
O que nos leva a refletir que existem dificuldades em pensar prática alfabetizadora na 
perceptiva do olhar do alfabetizando e letrando, e por falta de clareza teórica, pode acontecer 
pequenos erros que podem comprometer o que se espera do uso social. “Alfabetizar letrando é, 
portanto, oportunizar situações de aprendizagem da língua escrita nas quais o aprendiz tenha acesso 
aos textos e as situações sociais de uso deles, mas que seja levado a construir a compreensão acerca 
do funcionamento do sistema de escrita alfabético” (SANTOS, ALBUQUERQUE,2007, p.98). 
Há de se pensar nas duas vias do conhecimento técnico, que uma é a o aluno se apropriar-se 
da aprendizagem dos códigos, e o professor trazendo ao conhecimento do aluno pra que serve esses 
códigos, a segunda via ,é visar a importância do uso social de escrita, que é a perceptiva do letramento, 
ao juntar as duas vias temos a ideia de alfabetizar letrando. 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
Então a de se pensar nesses impasses entre o que é teórico e as possibilidades de aplicação 
dessas questões teóricas, e em como essas questões teóricas podem chegar em sala de aula, de forma 
efetivamente exitosa Apesar das dificuldades, existem propostas para subsidiar o trabalho professor, 
Para que professores alfabetizadores possam planejar o processo de ensino da alfabetização 
de forma a promover o desenvolvimento do sistema escrita, mas também seu uso, é necessária 
compreensão e a sistematização dos aspectos que envolvem os processos de decodificação e 
codificação do sistema escrita e dos aspectos que envolvem a linguística textual, também os aspectos 
relacionados ao planejamento da pratica pedagógica. 
O processo de alfabetização e letramento se efetiva a partir de cinco grandes eixos, A proposta 
de organizar o ensino da alfabetização a partir de cinco eixos e diferentes capacidades de leitura esta 
sistematizada no fascículo 01 do Programa de Formação para professores das Series/anos iniciais do 
Ensino Fundamental - Pró-letramento.(2005) que são: 
 
•Primeiro Eixo: Compreensão e Valorização da Cultura Escrita 
 Ao trabalhar esse eixo, o educador introduzirá seus educandos no mundo letrado. Trata-se do 
processo de letramento que não deve ser trabalhado separado do específico da alfabetização. É preciso 
investir nos dois ao mesmo tempo. 
 
• Segundo Eixo: Apropriação do Sistema de Escrita 
Nosso sistema de escrita é alfabético. Seu princípio básico é o de que cada “som” é 
representado por uma “letra”. Esse aprendizado é decisivo no processo de alfabetização, e se realiza 
quando o educando entende que o princípio que regula a escrita é a correspondência grafema-fonema. 
 
• Terceiro Eixo: Leitura 
Não é necessário esperar que o educando já saiba ler e escrever para iniciar o trabalho com 
leitura. Para entender esse eixo você poderá trabalhar, desde o início da escolaridade, com textos que 
pertencem à tradição oral. São textos que as crianças normalmente conhecem, gostam de cantar ou 
recitar, e memorizam com facilidade. Eles possibilitam avanços em suas hipóteses a respeito da língua 
escrita, e proporcionam problemas para diferentes níveis de conhecimento. São os gêneros: parlendas, 
cantigas, músicas, poemas, quadrinhas etc. 
 
• Quarto Eixo: Produção de Textos Escritos 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
Ao trabalhar com produção de texto escrita, estamos aqui iniciando um trabalho com a escrita. 
Podemos definir muito simplesmente o que é um texto quando dizemos que é algo que nos comunica 
alguma coisa. Não importa o tamanho, podendo existir textos grandes ou pequenos, ou até mesmo 
textos com uma só palavra: CACHORRO, quando colocado em uma placa, na porta de uma casa. 
 
• Quinto Eixo: Desenvolvimento da Oralidade 
Este eixo introduzindo há bem pouco tempo no currículo da língua portuguesa, e reconhecido 
pela linguística e pela Pedagogia, é de grande importância na vida das pessoas, portanto, deve ser 
também na escola objeto de atenção e estudo. 
É importante proporcionar aos educandos, principalmente as crianças oriundas de um meio 
social menos favorecido, a ter acesso a uma língua de prestígio, mas precisamos também respeitar a 
língua que ela adquiriu no meio familiar e social em que vive, sem discriminá-la. 
 
A importância da sustentação teórica para o trabalho docente quando temos a clareza do que 
fazer, qual é a concepção de aprendizagem que “eu “coloco em sala de aula para que os alunos 
aprendam, as escolhas que eu faço, elas devem ser conscientes, e que se tenha clareza entre nossa 
pratica e da nossa formação teórica. Cada concepção teórica ela está sustentada por meio de 
concepção de aprendizagem, por meio de concepções pedagógicas distintas, interferindo diretamente 
na prática do professor, é importante conhecê-las para norteá-las essas práticas docente, e fazer da 
alfabetização algo extremamente sustentada teoricamente com bastante informação teórica 
 
3 METODOLOGIA 
 
Para tornar o problema mais explícito, procurando responder os questionamentos que 
envolvem práticas pedagógicas metodologias de ensino, visando a alfabetização e letramento e as 
dificuldades encontradas e falta de clareza por alguns professores para aplicar esse processo o que 
levou-nos pesquisar sobre essa temática, quanto a finalidade essa pesquisa trata-se de uma pesquisa 
aplicada, pois permite afirmar e gerar conhecimentos para serem aplicados em determinadas 
situações. 
A pesquisa aplicada concentra-se em torno dos problemas presentes nas atividades, nas 
organizações, grupos ou atores sociais. Está empenhada na elaboração de diagnósticos, identificação 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
de problemas e busca de soluções, ou seja, é por meio desta pesquisa que se buscam novos 
conhecimentos. 
Quanto a sua natureza, a pesquisa realizada na elaboração deste Projeto de Ensino, trata-se de 
uma Pesquisa Qualitativa, pois o problema será abordado qualitativamente, ou seja, analisando de 
forma ampla o objeto da pesquisa, considerando a relação entre objeto estudando e seu contexto, 
relacionando o que é considerado ideal, por meio da literatura utilizada, com o que realmente acontece 
no meio social. Sobre isso, 
Andrade e Holanda (2010) trazem que a pesquisa qualitativa constitui um significado para as 
ciências humanas, pois: “Alcança o espaço da interlocução com o humano, o espaço de busca dos 
significados que estão subjacentes ao lado do objetivo” (HOLANDA, 2002, p. 156 apud ANDRADE; 
HOLANDA, 2010, p. 260). 
Com relação aos objetivos elencados, trata-se de uma pesquisa Descritiva, pois descreve as 
características de determinada população ou fenômenos. Segundo Gil, pesquisas descritivas são 
aquelas que “habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática” 
(2002, p. 43). Assim, Uma Pesquisa Descritiva é aquela que visa estudar características de 
determinados grupos, assim como os níveis de atendimentos de determinadas instituições e/ou órgãos, 
isto é, trata-se do levantamento das características conhecidas, componentes de um fato, fenômeno 
ou processo, em que é feito o levamento de dados e observações. 
Segundo os procedimentos técnicos a pesquisa também será bibliográfica, porque busca 
subsídios em fontes confiáveis, que tratam do objeto de estudo, para dar fundamentar teoricamente a 
pesquisa, como livros, publicações periódicas, entre outras fontes que tratam da temática em questão. 
Segundo Pádua (2004) apud Quadros (2009) a finalidade da pesquisa bibliográfica é colocar o 
pesquisador em contato com o que já se produziu a respeito do seu tema de pesquisa. 
Corroborando os procedimentos de análise científica desta pesquisa, o método de abordagem, 
que segundo Quadros (2009) são procedimentos lógicos que deverão ser seguidos no processo de 
investigação dos fatos da sociedade, será o dedutivo, pois é quando se parte do geral, algo mais amplo 
e a seguir partir parte-se para algo mais particular. 
E para encerrar, a princípio o método de procedimento será o monográfico pois trata-se da 
investigação de um tema específico, que obedece a uma metodologia rigorosa. Segundo Quadros 
(2009) a vantagem deste método consiste em respeitar a totalidade solidária dos grupos, um estudo 
particular de algo em especial, mas em todos os seus aspectos, exigindo, assim, muita dedicação do 
pesquisador. 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Nesta pesquisa desenvolvida como Trabalho de Conclusão de Curso de Pedagogia da 
Faculdade Uniasselvi de Curitiba, resulta em conhecer um pouco sobre os métodos analíticos e 
sintéticos, dos questionamentos em como aplicar a alfabetização e letramento em sala de aula de 
forma objetiva, e os desafios da articulação teoria e prática. 
Foram coletados para esta pesquisa além dados históricos,também foram trazidos dados mais 
recentes para que se tenha uma análise mais próxima da atualidade referente a alfabetização e 
letramento e todo seu contexto. Observa-se que as discussões sobre métodos alfabetização se faz 
presente também nos dias atuais, como se viu não se trata de uma discussão nova, no qual apontou-
se lacunas, e permanências de alguns princípios já consolidados na área. 
Aqui relembramos o que nos traz Soares para que se tenha em mente que o conceito dado a 
método: 
Método: conceito genérico sob o qual podem ser abrigadas tantas alternativas quantos 
conceituais existirem ou vierem a existir[...]um “método “é a soma de ações baseadas em um 
conjunto coerente de princípios ou de hipóteses psicológicas, linguísticas, pedagógicas, que 
respondem a objetivo (SOARES, 2008, p.93). 
 
No entanto, quando se trata de alfabetizar e letrar sendo um processo multifacetado é 
importante ter em mente que ,para toda teoria existem divergências e convergências, porque de acordo 
com a teoria com o educador que se lê, ele pode ser mais a favor de um termo, ou mais a favor de 
outro, e pelas pesquisas citadas no trabalho nos evidencia a falta de clareza que alguns professores 
podem vir a ter sobre de como aplicar o alfabetizar e letrar. 
 Não se pode pensar isoladamente que um método possa resolver os problemas de alfabetizar 
letrando, e o maior desafio do professor é buscar as ferramentas certas para que obtenha resultados 
positivos para uma plena aprendizagem da alfabetização e letramento. 
A discussão de Magda Soares que dá importância em se trabalhar as duas vias no 
conhecimento técnico, ou seja, a aprendizagem dos códigos codificação e decodificação, pois o aluno 
precisa apropriar-se dos códigos, para se tornar alfabético, e a segunda via é a importância de se 
trabalhar o uso social de escrita, e assim juntando as duas vias, temos o alfabetizar e letrar, e nesta 
questão já nos traz Paulo Freire (1978) “não basta saber ler mecanicamente que Eva viu a uva” ou 
seja trabalhar o mais próximo da realidade social do aluno, ainda na alfabetização. Estar atentos para 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
não trabalhar com textos escolarizados, mas sim buscar desenvolver a capacidade o uso social da 
escrita. 
Como vimos os cinco eixos visam trabalhar a alfabetização e letramento de forma integral, 
pensando na integração desses dois conceitos, para entender como estes cinco eixos funciona na 
pratica em sala de aula, explanamos segundo o Fascículo 1 do programa de Formação para 
professores pró-letramento (2005). 
Para que faça sentido os cinco eixos na sala de aula é importante que seja pensado pelo 
professor que estes eixos a serem trabalhados eles precisam ser adequados as hipóteses de escritas 
que os alunos têm, ser articulado com os conhecimentos de escrita do aluno, fazer um levantamento 
diagnóstico das hipóteses e como isso planejar as atividades que sejam mais desafiadoras para que a 
criança reflita sobre o sistema escrita, e principalmente que consiga fazer uma interversão pedagógica 
que potencialize a aprendizagem da criança. 
 
5 CONCLUSÃO 
 
O presente estudo possibilitou, sem dúvidas a construção de conhecimentos na área de 
alfabetização e letramento, chegando aos objetivos da pesquisa, que são analisar as dificuldades 
encontradas pelo professor, visando contribuir para nós, como futuros professores em como aplicar 
as fermentas em sala de aula de forma significativa, com reflexão sobre o aprendizado na 
alfabetização e letramento do aluno. 
 O tema alfabetização costuma limitar para os professores o que se faz, e em como se levar a 
criança a aprender a língua escrita, e como nos traz Soares, a dificuldade que a criança tem em 
aprender um sistema de representação que é bastante abstrato, pois se trata de representar os sons da 
fala em grafia, em riscos e traços. Mas não basta a criança aprender a codificar e decodificar, o que 
vai levar a criança a dominar a língua escrita é quando o professor leva a criança ter a reflexão para 
que serve a língua escrita, levando a aprendizagem para o uso sociais, portanto a aprendizagem inicial 
da língua escrita envolve dois processos: alfabetização e letramento. 
Diante das pesquisas ficaram claro entre a escrita escolar e a escrita na sociedade, a escrita 
escolar marcada pelas praticas mecanicistas, da cópia, da soletração do uso dos textos artificiais, 
ficando muito claro a defasagem da alfabetização, indo então o conceito de “letramento “como um 
apelo para que a escola atendesse as demandas sociais de uma forma geral, ou seja, alfabetizar para 
o mundo e não só para a própria escola. Como futuros professores precisamos conhecer quais as 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
similaridades, as diferenças entre os termos” alfabetização e letramento” até pra que consigamos fazer 
um planejamento de aula, sabendo a diferença entre um e outro. 
 Conclui-se que neste trabalho pesquisado voltadas para práticas pedagógicas, trazendo a 
importância da sustentação teórica que é nos dará suporte para nosso trabalho na prática. O que nos 
traz também a importância do professor ser crítico, não só um executor de políticas públicas 
educacionais, mas pensar em todo contexto, todas as vaiáveis que interfere no trabalho da 
alfabetização e letramento. 
 
REFERÊNCIAS 
 
ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de: MORAIS, Artur, Gomes de FERREIRA, Andreia 
Tereza Brito. As práticas cotidianas de alfabetização: O que fazem os professores? Revista Brasileira 
de Educação.V.13 n.38, maio, agosto,2008. 
 
 
BRASIL/MEC/SEB. Programa de Formação Continuada para professores das series iniciais de 
Ensino Fundamental-Pró-Letramento. Fascículo 1. Secretaria da Educação -Brasil. 
 
 
BREGUNCI, M. da G. de C. Organizando as classes de alfabetização. In: CARVALHO, Maria 
Angélica Freire de; MENDONÇA, Rosa Helena (Orgs). Práticas de leitura e escrita. Brasília: 
Ministério da Educação,2006. 
 
 
CAGLIARI, L. C. Alfabetizando sem o bá-bé-bi-bó-bu. São Paulo: Scipione, 1999. 
 
 
CARVALHO, M. Alfabetizar e letrar-um diálogo entre a teoria e a prática. 5. ed. Petrópolis/RJ: 
Vozes,2008. 
 
 
 CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar. Um código entre teoria e a prática. 7 ed. Petrópolis 
/RJ; Vozes,2010. 
 
 
CARVALHO, Marlene. Alfabetizar e letrar. Um diálogo entre a teoria e a prática. 8. ed. 
Petrópolis/RJ; Vozes,2011. 
 
 
CASTANHEIRA, M. L; MACIEL, F. I. P: MARTINS, R, M, Alfabetização e Letramento na sala 
de aula. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora: Ceale,2008. 
 
 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
CONSTRUTIVISMO “-Linha construtivista “em Só Pedagogia/tecnologia de informação,2008-
2020 na internet em: http://wwww.pedagogia.com.br./conteudos/construtivista.p.phpFRADE, Izabel Cristina Alves da Silva. Métodos de alfabetização, métodos de ensino e conteúdo da 
alfabetização: perspectivas históricas e desafios atuais. Educação, Santa Maria, V.32. n. 1, p.21-
40. marc.2007. 
 
FREIRE, P. Cartas á Guiné-Bissau: registro de uma experiencia em processo. 4 ed. Rio Janeiro: 
Paz e Terra.1978. 
 
 
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização.25 ed. Cortez: São Paulo, Artmed. 
 
 
JUNG, Brigitte Klenz. Fundamentos e metodologias de alfabetização e letramento/Brigitte Klenz 
Jung. Indaial: Uniasselvi, 2012. 
 
 
KATO, Mary. A. No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística. 2. Ed. São Paulo: 
Ática,1986. 
 
 
KLEIMAN, A. B. Os significados do letramento: Uma nova perspectiva sobre a prática social da 
escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1986. 
 
 
MACIEL, F.I.P. Alfabetização e métodos ou métodos de alfabetização? Guia da Alfabetização. 
São Paulo:Seguimento,2010. 
 
 
SOARES, Gilda Rizzo. Estudo comparativo dos métodos de ensino da leitura e da escrita.4 ed. 
Rio de Janeiro: Papelaria América Editora,1986 
 
 
______. Letramento :um tema em três gêneros. 1 ed. Belo Horizonte: Autêntica,1998 
 
 
______. Alfabetização e letramento.5 ed. São Paulo: Contexto,2008. 
 
 
______.Letramento :um tema em três gêneros. E ed. Belo Horizonte: Aitentica,2009. 
 
 
SANTOS, C. F: ALBUQUERQUE, E. B. C. Alfabetizar letrando. /organizado por Carmim Ferraz 
Santos e Marcia Mendonça. 1.ed. Ireimp - Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 
 
http://www.uniasselvi.com.br/
CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI 
 
 
 Rodovia BR 470 - Km 71 - no 1.040 – Bairro Benedito – Caixa 
Postal 191 – 89130-000 – Indaial/SC 
 Fone (47) 3281-9000 – Fax (47) 3281-9090 – Site: 
www.uniasselvi.com.br 
 
TFONI, L.V. Escrita, Alfabetização e Letramento. IN. L.V Ifouni. Letramento e Alfabetização. São 
Paulo: ED. Coprtez,1995. 
 
 
BBC BRASIL. News Brasil. O que é a cartilha Caminho Suave que alfabetizou milhões e caiu 
em desuso. Ligia Guilaraes.13 de janeiro de 2020. 
 
 
 
 
 
http://www.uniasselvi.com.br/

Continue navegando