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Rochas, minerais e solos

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Rochas, minerais e solos
Profª Manuelle de Medeiros
Rochas e minerais
Litosfera é formada por rochas que são constituídas por minerais;
 as rochas são agregados naturais ou compostos naturais, a grande maioria dos minerais são sólidos, tem origem inorgânica e possui composição química definida.
As rochas e os minerais que podem ser explorados do ponto de vista comercial são chamados de minérios, como ouro, diamante, prata, mármore e minério de ferro.
Uma jazida mineral é a concentração natural de determinado mineral ou rocha em algum ponto da crosta terrestre, na superfície ou no subsolo.
São considerados, além dos minerais naturais, também os de origem orgânica, como carvão mineral, petróleo, calcário e etc.
Tipos de rochas
As rochas são recursos naturais utilizados nas construções. Podem ser encontradas nos pisos, paredes, forros, pias etc.
As rochas são classificadas em três grupos de acordo com a sua origem: ígneas ou magmática, metamórfica e sedimentares.
Rochas ígneas ou magmáticas
Tem origem da solidificação do magma, que pode ocorrer de duas formas:
Resfriamento lento no interior da crosta. As rochas magmáticas formadas dessa maneira recebem o nome de intrusivas ou plutônicas. Um exemplo desse tipo é o granito, formado por quartzo, mica e feldspato.
Resfriamento rápido na superfície da crosta, Isso acontece quando o magma é lançado pelos vulcões, recebendo o nome de lava vulcânica. Esse processo dá origem às rochas magmáticas extrusivas ou vulcânicas. O basalto é o tipo mais comum de de rocha magmática extrusiva.
Rochas metamórficas
Essas rochas são resultantes das transformações que outras sofrem em razão do calor e da pressão no interior da litosfera.
O mármore, resultado da cristalização do calcário (rocha sedimentar), ou o gnaisse, resultado das alterações do granito (rocha ígnea), são exemplos de rochas metamórficas.
Rochas sedimentares 
São rochas formadas de sedimentos e detritos compactados ao longo de milhares de anos. Os sedimentos são fragmentos que se desprendem das rochas por causa de desgastes provocados pela ação da água, do vento, do calor, entre outros fenômenos. Eles são transportados das áreas mais altas pela água ou pelo vento e se depositam em áreas mais baixas.
O processo de acumulação de sedimentos de rochas e de detritos orgânicos á chamado de sedimentação.
As rochas sedimentares apresentam camadas horizontais. Cada nova camada é depositada sobre a anterior e, dessa forma, podemos deduzir que as camadas inferiores são mais antigas do que as superiores.
As camadas superiores pressionam as inferiores, e passado algum tempo, os sedimentos tornam-se compactados ou cimentizados, transformando-se em rochas sedimentares. As mais comuns são arenito (resultado da cimentização a areia), calcário e argilito. 
solo
A formação dos solos está totalmente ligada às características das rochas, das formas do relevo e das condições climáticas;
Os solos são formados na superfície da litosfera, ou seja, sobre as rochas. É onde as plantas se fixam e de onde extraem água e nutrientes necessários para sua sobrevivência. O solo é produzido pela desagregação das rochas originais em conjunto com formações vegetais associadas aos sedimentos.
O solo sempre possui microrganismos, água e minerais nutrientes. Uma rocha bruta, intacta, não pode ser considerada solo, já que nas rochas não há vida. 
Da mesma forma, não podemos considerar solo a superfície da Lua ou de Mercúrio, pois nenhuma delas oferece condições de sustentar formas de vida microbiana, vegetal ou animal.
Solo agricultável
Como já vimos, as características do solo dependem sempre:
Do tipo de rocha que o originou, principalmente dos minerais nela contidos;
Das formas do relevo;
Do clima local, já que seus elementos são os principais agentes na desagregação das rochas;
Da quantidade de microrganismos que o habitam, pois esse é um indicador de fertilidade, isto é, se o solo é propício para o sustento de plantas. As minhocas por exemplo, tornam os solos mais porosos e, desse modo, melhoram a circulação e absorção de água.
É muito comum o uso das expressões solos férteis ou solos pobres para indicar a capacidade de um solo de sustentar a vegetação, especialmente para a agricultura.
Um solo rico ou naturalmente fértil é aquele que contém os elementos minerais de que as plantas necessitam para viver, além de água e ida microbiana.
No leste da Europa há o solo tchernoziom ou solo negro, onde existem, há milênios, plantações com alta produtividade, isto é, boa produção por hectare. 
O brasil também dispões de solos naturalmente férteis, como a famosa terra-roxa, no sudeste do país, ou o massapé, no litoral do nordeste.
Um solo considerado pobre ou naturalmente pouco fértil é aquele com carência de água ou de elementos nutrientes necessários para as plantas. Alguns exemplos são os solos que formam os desertos, onde há falta de água e vida microbiana; dos pântanos, onde ao contrário, há excesso de água.
Atualmente é possível corrigir um solo pobre com a utilização de técnicas agrícolas, como adubação e irrigação.
Perfil do solo
O perfil de solo é visto por meio de um corte vertical, desde a superfície até a rocha original, essa técnica serve para evidenciar as camadas ou horizontes do solo e, com isso, poder estudá-lo.
Um perfil de solo vai mostrar é a profundidade dele, isto é, qual é a distância da superfície até a rocha matriz, e quais são os seus diversos horizontes ou estratos. 
Geralmente os horizontes se agrupam da seguinte maneira:

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