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FICHAMENTO - FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA (CAPITULO 04 E 05)

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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE – CCBS 
DEPARTAMENTO DE BIOLOGIA 
FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA 
 
FICHAMENTO – FUNDAMENTOS DE GEOLOGIA (CAPITULO 04 E 05) – 
HENRIQUE POPP 
CAPITULO 4 – METEORIZAÇÃO DAS ROCHAS. OS SOLOS 
 As rochas estão sujeitas a condições que alteram sua forma física e composição 
química. Os fatores que produzem essas alterações são chamados de agentes de 
meteorização. Esse processo ocorre em duas fases, uma física (desintegração) e outra 
química (decomposição). A desintegração ocorre com a ruptura das rochas inicialmente 
em fendas e depois em partículas menores, sem ocorrer a mudança na composição. 
4.1 - PROCESSOS FÍSICOS DE METEORIZAÇÃO 
• O congelamento da água pela queda da temperatura faz com que os poros, 
orifícios e pequenas fraturas que estavam preenchidos se desintegrem, visto que 
já um aumento de volume na passagem para o estado sólido. 
• A variação de temperatura e as variações nas estações produz contínuas dilatações 
e contrações nas rochas. 
• Organismos vivos como plantas e animais também desempenham papel 
importante na alteração das rochas. As raízes das plantas separam e removem 
fragmentos e os vermes, formigas e roedores também contribuem para a 
destruição e desintegração das rochas. 
4.2 - PROCESSOS QUÍMICOS DE METEORIZAÇÃO 
• Esses processos ocorrem na presença de água. 
• Em virtude de a decomposição química se processar nas superfícies dos minerais, 
ela será mais tanto mais intensa quanto maior for a fragmentação da rocha por 
processos físicos. 
• Os processos químicos compreendem duas fases: (a) o aparecimento de certos 
minerais secundários, originado por alteração dos minerais originais, e (b)o 
aparecimento de outros produtos por precipitação de soluções que contêm 
produtos solúveis de meteorização. 
• Dissolução simples; decomposição pelo ácido carbônico; hidratação e oxidação; 
hidrólise. 
4.3 - PROCESSOS BIOLÓGICOS DA METEORIZAÇÃO 
• As raízes das plantas podem penetrar nas fraturas presente nas rochas e durante 
seu crescimento desempenha uma força capaz de romper a rocha. 
• As rochas submetidas a estes fenômenos desenvolvem uma área de meteorização 
cuja manifestação mais conspícua é sua descoloração, destruição de certos 
minerais, perda da coesão estrutural e consequentemente desagregação. 
OS SOLOS 
• O solo é uma mistura de matéria mineral, formada por produtos físicos e químicos 
de meteorizarão das rochas, e matéria orgânica, formada por resíduos mais ou 
menos decompostos de vegetais e animais 
4.4 - FORMAÇÃO DO SOLO 
4.5 - ORIGEM E CLASSIFICAÇÃO DO SOLO 
• De acordo com a formação podemos classificar os solos em quatro grupos 
principais: solos residuais, solos transportados, solo coluviais e solos orgânicos. 
• Solos residuais elúvios têm origem na decomposição das rochas por intemperismo 
químico constituindo o mando de intemperismo. 
• Solos transportados são na verdade sedimentos inconsolidados recentes e pode ter 
origem fluvial, eólico marinho, etc... 
• Solos coluvionais são englobados sob o nome de coluvios e têm aspecto uniforme, 
caracterizam-se pela falta de seleção, estratificação e outras estruturas visiveis. 
São formados pela movimentação lenta da parte mais superficial do manto e de 
intemperismo em encostas mais ou menos inclinados sob a ação de agentes 
diversos, principalmente a gravidade. 
• Solos orgânicos constituem tipos particulares formados pela fração mineral 
argilosa adicionada de uma proporção variada de matéria orgânica 
predominantemente vegetal. É formado em áreas drenadas ou paludais onde a 
matéria orgânica, juntamente com a argila protegida da oxidação. 
CAPITULO 5 – ROCHAS SEDIMENTARES 
5.1 – ORIGEM 
• O conjunto de fenômenos que ocorrem sob influência de agentes externos 
constitui o ciclo exógeno de transformações através do qual é formada as rochas 
sedimentares. 
• O ciclo de formação das rochas sedimentares começa pelo intemperismo, o qual 
decompõe quimicamente ou desintegra mecanicamente as rochas mais antigas 
transformando em sedimentos e solos. 
• O intemperismo transforma as rochas em solos residuais formados por uma 
mistura de argila, areia e fragmentos de rocha. 
 
5.2 - OS FENÔMENTOS DE LITIFICAÇÃO 
 
• Os sedimentos recém-formados são moles e incoerentes, porém com o passar do 
tempo novas camadas de sedimentos vão se acumulando sobre as mais antigas e 
assim criando espessas formações de sedimentos. Com o peso das novas camadas 
sobre as antigas, vai fazendo perder água e endurecendo, sofrendo a litificação e 
voltam a ser rochas duras novamente: as rochas sedimentares. 
• Os sedimentos químicos ao precipitarem sofrem o processo de cristalização dando 
origem a rochas muito duras. 
5.3 - CONSOLIDAÇÃO DOS SEDIMENTOS 
• As rochas passam a sofrer processos como a compactação que é a redução do 
volume, causado pelo peso das camadas superposta e a expulsão do líquidos 
(típico dos sedimentos finos argilosos); cimentação que é a deposição de minerais 
nos interstícios dos sedimentos produzindo a colagem das partículas constituintes 
(comum nos sedimentos grosseiros); recristalização, a mudança na textura por 
interferência de fenômenos de crescimentos dos cristais menores ou fragmentos 
de minerais até a formação de um agregado de cristais maiores (sedimentos 
químicos). 
5.5 - DESCRIÇÃO SUMÁRIA DE ALGUMAS ROCHAS SEDIMENTARES MAIS 
COMUM 
• Conglomerados são depósitos constituídos de fragmentos de rochas de natureza 
diversa. Os componentes dos conglomerados recebem o nome de clastos. 
• Quando os clastos sofrem arredondamento, em geral estão associados a uma 
matriz arenosa e o depósito constitui um ortoconglomerado. 
• Os ortoconglomerados são transportados por tração e são geralmente depósitos 
bem maturo, como aqueles de natureza fluvial. 
• Paraconglomerados é quando a matriz é fina (pelítica) e os clastos são geralmente 
pouco numerosos e pouco arredondados. 
• Os ortoconglomerados têm clastos mais resistentes que sobreviveram a um 
processo de transporte mais efetivo em sua composição. Podem ser divididos em 
oligomíticos e polimiticos. 
• Os conglomerados polimíticos têm uma composição mais variável de seus clastos, 
incluindo componentes líticos mais instáveis. 
• Tiloides são paraconglomerados encontrados inicialmente nos taludes 
submarinos. 
• Diamictitos também são paraconglomerados, ou seja, lamitos conglomeráticos. 
Eles contÇem clastos de tamanhos variáveis dispersos em abundante matriz 
predominantemente pelítica. 
• Atenitos (psamitos) podem ser definidos como toda rocha cujos constituentes 
tenham tamanho entre 2 e 0,062mm de diâmetro. 
• Pelitos são englobados todos os sedimentos cujos tamanhos dos grãos são 
inferiores a 0,062mm de diâmetro. 
5.7 - CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS CARBONÁTICAS 
• Calcários bioconstruídos são rochas resultantes das contruções coloniais de corais 
e algas, formando os bioermas. 
• Calcário bioacumulados são depósitos de calcários provenientes do transporte e 
deposição de organismos e resto de suas carapaças. 
• Os calcários bioacumulados podem ser divididos macroscopicamente em 
calciruditos, calcarenitos e calcipelitos. 
• Calcários metassomáticos são formados pela substituição dos calcários calcíticos 
pelo magnésio, sem que haja modificação na estrutura da rocha. 
5.8 - ROCHAS DE ORIGEM QUÍMICA 
• São formadas de substâncias em solução iônica ou coloidal através de processos 
químicos e se depositam por evaporação e precipitação. As rochas químicas 
geralmente apresentam texturas cristalinas. 
• A classificação desses sedimentos é baseada na composição química. 
• 5.9 ESTRUTURAS DAS ROCHAS SEDIMENTARES 
• As variações na cor dos sedimentos depositados ou no tamanho das partículas na 
composição dos minerais produzem sequencias alternadas denominadas estratos 
ou camadas. 
5.10 - DISCORDÂNCIAS 
• Frequentemente, as camadas de sedimento passam de um tipo para outro 
gradativamente,o contanto entre dois tipos de pacote não é nítido ou brusco. 
• O contato entre dois tipos de rochas é marcado por uma superfície erosiva que 
trunca a camada de baixo, ou ainda a camada inferior não está na horizontal 
enquanto aquela que a sobrepõe está na horizontal. 
• O contato é discordante. A superfície que separa os dois pacotes representa um 
lapso de tempo em que não há registro porque as rochas foram erodidas. 
• As discordâncias podem ser agrupadas em: discordância litológica: quando as 
rochas sedimentares então em contato direto com rochas cristalinas; discordância 
erosiva quando uma superfície irregular de erosão separa dois pacotes de rochas 
sedimentares paralelos; discordância angular quando os dois pacotes se cortam 
por ângulos diferentes; discordância paralela quando um único pacote sedimentar 
possui na porção superior uma associação de fósseis de idade mais recente que os 
fósseis encontrados na porção inferior.

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