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das A Gabarito utoatividades CERÂMICA Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 Prof.ª Luciane Ruschel Nascimento Garcez 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C E R Â M I C A GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE CERÂMICA Centro Universitário Leonardo da Vinci Rodovia , nº .BR 470 Km 71, 1 040 Bairro Benedito - CEP 89130-000 I daialn - Santa Catarina - 47 3281-9000 Elaboração: Revisão, Diagramação e Produção: Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI 2018 UNIDADE 1 TÓPICO 1 Questão única - O primeiro livro sobre como fazer cerâmica foi escrito no século XVI por um italiano, Cypriano Picolpasso. O livro, de 1557, chama-se "Li Tre Libri Dell'Arte Del Vasaio", ou “Os Três Livros da Arte do Ceramista”. Hoje, vemos esse tratado como uma grande informação de como era a tecnologia para a fabricação da cerâmica naquela época. O livro mostra desenhos dos fornos, algumas ferramentas para cerâmica, tornos de madeira e seu funcionamento e ainda descreve uma queima. O livro original pertence ao acervo do Victoria and Albert Museum, Londres, Inglaterra (http://historia-da-ceramica.blogspot.com/2009/02/ tratado-renascentista-de-ceramica.html). No Renascimento, a porcelana foi amplamente utilizada e a pintura na cerâmica foi uma técnica que se desenvolveu bastante. A atividade proposta é que você faça uma pesquisa bibliográfica (com apoio da internet) sobre a técnica da cerâmica no período renascentista em diversos países, comparando seu desenvolvimento entre os diferentes povos destes locais pesquisados. R.: No caderno de Cerâmica existe um item que fala especificamente sobre a cerâmica no Renascimento. A proposta da atividade é que esta informação seja ampliada partindo de uma pesquisa bibliográfica. O resultado é subjetivo e depende do enfoque que cada acadêmico(a) dará ao seu texto. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. TÓPICO 2 Questão única - As culturas aqui apresentadas desenvolveram a cerâmica de forma principalmente utilitária e ritualística. O desenvolvimento desta técnica serve como base de estudo para a compreensão destas culturas. Pesquise outros exemplos de cerâmicas brasileiras e veja como esta arte se desenvolveu ao longo da história do nosso país, você vai se surpreender com o que vai conhecer! 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C E R Â M I C A R.: O objetivo desta atividade é ampliar as informações oferecidas acerca do desenvolvimento da cerâmica no Brasil, partindo de uma pesquisa bibliográfica e de internet. O resultado é subjetivo e depende do enfoque que cada acadêmico(a) irá dar ao seu texto. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. TÓPICO 3 Questão única - Agora, prezado(a) acadêmico(a)(a), é hora de trabalhar um pouco! Faça uma pesquisa bibliográfica com bastantes imagens sobre o Museu do Açude e seu antigo proprietário, Raymundo Ottoni de Castro Maya (1894-1968), importante colecionador e incentivador das artes no Brasil! R.: O(A) acadêmico(a) deve coletar imagens de boa qualidade do Museu do Açude, em sites confiáveis, apresentando seus nomes e referências, assim como informações biográficas importantes de Raymundo Ottoni de Castro Maya. TÓPICO 3 Questão única - Agora, caro(a) acadêmico(a), sugerimos que você faça uma pesquisa bibliográfica. Pode contar com a ferramenta da internet, sobre o importante artesão brasileiro citado, o Mestre Vitalino. Aproveite esta “viagem”! R.: O(A) acadêmico(a) deve buscar informações relevantes sobre o Mestre Vitalino (biografia e algumas imagens), apresentando as fontes e referências de sua pesquisa. TÓPICO 3 Questão única - Agora, caro(a) acadêmico(a), você irá desenvolver uma pesquisa procurando artistas que usem a cerâmica como meio para sua “arte”. Use bastantes imagens para ilustrar sua pesquisa, elas enriquecem o conteúdo. 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C E R Â M I C A R.: O resultado é subjetivo e depende do enfoque que cada acadêmico(a) irá dar ao seu texto. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. UNIDADE 2 TÓPICO 1 Questão única - Agora você vai fazer uma pesquisa sobre as argilas que encontramos no Brasil: quais os tipos mais comuns, em quais regiões podem ser encontradas e quais as favoritas dos ceramistas brasileiros. Bom trabalho! R.: Existem argilas à base de água, que são basicamente uma mistura de pó de argila com água, e outras que se misturam a óleo. Alguns tipos de argila à base de água são mais apropriados para uso em cerâmica e outros para modelagem. A argila comum encontrada no Brasil é a da primeira, misturada com água. Os tipos estão especificados no caderno de Cerâmica. Segue um resumo: TIPOS DE ARGILA • Argila natural: é uma argila que foi extraída e limpa e que pode ser utilizada em seu estado natural, sem a necessidade de adicionar outras substâncias. • Argila refratária: argila que adquire este nome em função de sua qualidade de resistência ao calor. Suas características físicas variam, umas são muito plásticas finas, outras não. Apresentam, geralmente, alguma proporção de ferro e se encontram associadas aos depósitos de carvão. São utilizadas nas massas cerâmicas, dando maior plasticidade e resistência em altas temperaturas. São bastante utilizadas na produção de placas refratárias que atuam como isolantes e revestimentos para fornos. • Caulim ou argila da China: argila primária, utilizada na fabricação de massas para porcelanas. É de coloração branca e funde a 1800°C - pouco plástica, deve ser moldada em moldes ou formas, pois com a mão é impossível. • Argilas de bola (Ball-Clay): são argilas secundárias muito plásticas, de cor azulada ou negra, apresenta alto grau de contração tanto na secagem quanto na queima. Sua grande plasticidade impede que seja trabalhada sozinha, fica pegajosa com a água. É adicionada em massas cerâmicas para proporcionar maior plasticidade e tenacidade à massa. Vitrifica aos 1300°C. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C E R Â M I C A • Argilas para grés: argila de grão fino, plástica, sedimentária e refratária - que suporta altas temperaturas. Vitrificam entre 1250 - 1300°C. Nelas o feldspato atua como material fundente. Após a queima, sua coloração é variável, vai do vermelho escuro ao rosado e até mesmo acinzentado do claro ao escuro. • Argilas vermelhas: são plásticas com alto teor de ferro. Resistem a temperaturas de até 1100°C, porém fundem em uma temperatura maior e podem ser utilizadas com vidrados para grés. Sua coloração é avermelhada escura quando úmida, chegando quase ao marrom: quando biscoitada, a coloração se intensifica para o escuro de acordo com seu limite de temperatura de queima. • Bentonite: argila vulcânica, muito plástica, contém mais sílica do que alumínio. Origina-se das cinzas vulcânicas. Apresenta uma aparência e tato gordurosos, pode aumentar entre 10 e 15 vezes seu volume ao entrar em contato com a água. Adicionada a argilas para aumentar sua plasticidade. Funde por volta de 1200° C. • Argila expandida: a argila expandida é produzida em grandes fornos rotativos, utilizando argilas especiais que se expandem a altas temperaturas (1100°C), transformando-as em um produto leve, de elevada resistência mecânica, ao fogo e aos principais ambientes ácidos e alcalinos, como os outros materiais cerâmicos. Suas principais características são: leveza, resistência, inércia química, estabilidade dimensional, incombustibilidade, além de excelentes propriedadesde isolamento térmico e acústico. Desde o início das pesquisas, a argila expandida apresentou excelentes qualidades, equivalentes aos melhores agregados citados na literatura internacional, sendo aplicada em obras de vulto e projeção, como na pavimentação da ponte Rio-Niterói, na reconstrução do elevado Paulo de Frontin, dentre outras. FONTE: Disponível em: <http://www.portorossi.art.br/as_argilas.htm>. Acesso em: 13 ago. 2010. O resultado do texto deve estar entre os exemplos especificados no caderno de Cerâmica, mas os exemplos de uso definem um caráter subjetivo e dependem da pesquisa de cada acadêmico(a). Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. TÓPICO 2 Questão única - Busque descobrir quais os tipos de argila mais utilizados nas indústrias cerâmicas brasileiras. Especifique o tipo de argila, sua composição e qual o seu uso no setor escolhido. 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C E R Â M I C A R.: O resultado vai depender do enfoque que o(a) acadêmico(a) escolherá dar à sua pesquisa: indústria cerâmica de revestimentos, louças etc. Exemplo: Para a produção da cerâmica de revestimento, utilizam-se matérias- primas classificadas como plásticas e não plásticas. As principais matérias-primas plásticas são: • argilas plásticas (queima branca ou clara); • argilas fundentes (queima vermelha); • caulim. Exemplo: porcelanato - A peça é formada por argila, feldspato, além de corantes. Em seu processo de produção é utilizada uma pressão de compactação superior à da cerâmica tradicional e uma temperatura de queima superior a 1.250ºC. Na indústria de louças: porcelana. Basicamente, a matéria-prima da porcelana é: argila, quartzo, caulim e feldspato, portanto uma massa cerâmica. O resultado do texto deve estar entre os exemplos especificados no caderno de Cerâmica, mas os exemplos de uso definem um caráter subjetivo e dependem da pesquisa de cada acadêmico(a). Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. TÓPICO 3 Questão única - Você deverá fazer uma pesquisa em que escolherá algum artista ceramista de sua afinidade. Escolhido o ceramista, selecione as peças que mais lhe chamam a atenção na produção deste e descubra qual a massa utilizada para sua confecção, a composição desta massa, temperatura de queima etc. Mergulhe no universo deste artista e veja como ele produziu o trabalho. R.: Pesquisa de caráter subjetivo. Entrará nas afinidades do(a) acadêmico(a). Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. TÓPICO 4 Questão única - Neste tópico, a proposta é bem simples: faça uma lista das ferramentas que você escolheu para seu próprio uso e especifique como você as utiliza na sua prática da cerâmica. Especifique também a quais ferramentas você mais se adaptou e aquelas cujo uso você ainda não domina. 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C E R Â M I C A R.: A lista de ferramentas mais utilizadas está no Caderno de Estudos. O objetivo é que o(a) acadêmico(a) pesquise entre os exemplos dados e acrescente algumas que são de sua própria escolha, muitas vezes de uso diário também, como, por exemplo, garfos, colheres etc. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. TÓPICO 5 Questão única - Descreva minuciosamente quais destes cuidados aprendidos você pode observar no ateliê em que trabalha, quais os cuidados que considera essenciais. Pesquise também os sintomas das intoxicações que citamos neste tópico. Vamos praticar uma cerâmica segura e saudável. R.: Os cuidados específicos estão detalhados no Caderno de Estudos. O objetivo da atividade é que o(a) acadêmico(a) especifique quais dos listados estão sendo efetivamente utilizados no seu ambiente de trabalho. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. TÓPICO 6 Questão única - Você poderá fazer uso da internet para uma pesquisa complementar. Descubra outros termos importantes no universo da cerâmica que não estão listados neste glossário e complemente o seu pequeno dicionário cerâmico. Além das descrições, tente usar imagens para tornar sua pesquisa mais completa e interessante. Divirta-se! R.: Pesquisa complementar que deve estar de acordo com os termos comuns da cerâmica usando imagens para complementá-las. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C E R Â M I C A UNIDADE 3 TÓPICO 1 Questão única - Agora você vai fazer uma pesquisa sobre quais os tipos de óxidos e corantes que se pode usar para colorir a argila e quais resultados são obtidos com cada óxido ou corante. Bom trabalho! R.: Óxidos e corantes estão especificados no Caderno de Estudos. O objetivo é que o(a) acadêmico(a) escolha quais lhe são mais afins e descreva o uso obtido em suas pesquisas. Exemplo: óxido de cobalto utilizado com esmalte transparente resulta em um vidrado azul brilhante. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. TÓPICO 2 Questão única - Faça uma pesquisa bibliográfica, podendo buscar auxílio na internet, sobre a técnica do torno: como funciona, que tipo de peça é mais comum nesta técnica, que tipos de tornos encontramos, exemplos de artistas que usam o torno como ferramenta para sua produção cerâmica etc. R.: Torno - Esta é uma técnica que requer mais tempo de aprendizagem e muito treinamento, mas aprendida, dá velocidade e qualidade de produção. Consiste em dar forma à argila com as mãos, com o auxílio de um prato giratório, cuja velocidade é controlada pelo praticante. É preciso uma argila macia e bem amassada, para facilitar a execução da peça. Ao ir para o torno, devem-se levar alguns instrumentos que serão necessários ao trabalho: um recipiente com água para molhar a argila, para que a mão deslize sobre a peça; uma esponja para ajudar a subir a peça e dar acabamento; uma agulha para medir o fundo e ver se a peça está centralizada; e um fio de nylon para retirar a peça do torno. Para todas as peças que se fazem no torno, o primeiro passo é centralizar a argila, previamente amassada e em forma de cone, no prato giratório. Em seguida, liga-se o torno e coloca-se para girar no sentido anti-horário. Com as duas mãos pressionando a massa para baixo a fim de prendê-la no prato, começa-se a centralizá-la. Só podemos dar sequência ao trabalho se a argila estiver centralizada. Esta é uma etapa que exige algum tempo de treinamento. Após, ainda com o torno girando, furar com os dois dedões o centro da massa, 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C E R Â M I C A deixando mais ou menos 1 cm de base. Em seguida, abre-se a parede na largura da base e faz-se o acabamento do fundo. Lentamente vai-se subindo a parede, trazendo o barro de baixo para cima. Terminada esta parte, vamos modelar a peça, gradualmente. Acerta-se a borda e depois, retira-se a peça do torno, passando o fio de nylon pelo contato da argila com o prato. Deixa-se secar até o ponto de couro para fazer a terminação da base da peça. Colocá-la, outra vez, no centro do prato giratório, de cabeça para baixo, e prender com um pouco de argila em três pontos. Girar o prato e com os instrumentos apropriados para o acabamento vá torneando até a forma desejada. A forma das peças feitas no torno pode ser alterada depois de prontas, desde que a umidade e plasticidade do barro o permita. FONTE: SARAIVA,Sonia Anastasia Cardoso Durães. O uso do barro em arte-terapia. Disponível em: <http://www.arteterapia.org.br/2-O%20Uso%20do%20Barro%20em%20Arteterapia.pdf>. Acesso em: 13 ago. 2010. TÓPICO 3 Questão única - Faça uma pesquisa buscando descobrir o que são esmaltes de alta temperatura, como e por que utilizá-los, quais as diferenças entre os esmaltes etc. Busque em sites de artistas exemplos de usos destes materiais. Capriche nas escolhas das imagens. Bom trabalho! R.: Esmalte de alta temperatura é um vidrado de queima superior a 1200ºC. Existem alguns tipos específicos de esmaltes de alta temperatura, como, por exemplo, o esmalte de cinzas, o esmalte macrocristalino. Mas as lojas têm fórmulas específicas para temperaturas específicas, sendo que o esmalte de alta é muito utilizado em utilitários, pois em temperaturas mais altas os elementos tóxicos são eliminados e a sinterização é maior. Desta forma, a superfície da cerâmica fica mais fechada, o que dificulta o surgimento de fungos e bactérias. Esmaltes para porcelana também são esmaltes que queimam em temperaturas mais altas, pois a própria massa também exige queimas mais altas. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C E R Â M I C A TÓPICO 4 Questão única - Caro(a) acadêmico(a)! Agora é hora de fazer uma pesquisa sobre outras técnicas usadas para dar acabamento a peças cerâmicas. Pesquise sobre maneiras de decorar, usando tanto as texturas como os esmaltes e engobes, aprendendo métodos mais complexos de embelezar sua criação. R.: Esta pesquisa serve para aumentar o repertório do(a) acadêmico(a) sobre as técnicas decorativas e tentar ampliar as opções. O resultado é subjetivo e depende do enfoque que cada acadêmico(a) irá dar ao seu texto. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. Seguem algumas opções de técnicas decorativas disponíveis. IMPRESSÕES E TEXTURAS A decoração da superfície das peças com motivos impressos foi utilizada desde os primórdios da prática da cerâmica. Depois de modeladas, as peças podem ser marcadas com diversos motivos, mediante a utilização dos dedos, de ferramentas, de objetos variados ou de qualquer utensílio específico para a obtenção da textura pretendida. INCISÕES E SULCOS Trata-se de cravar pequenos sulcos com uma ferramenta, na peça modelada. BAIXO-RELEVO Sobre o motivo gravado anteriormente com uma ponteira, fazer rebaixamentos com um desbastador. ALTO-RELEVO Sobre a peça modelada, fazer aplicações com pequenos pedaços, rolos, tiras, placas (com ou sem coloração) que se colam com barbotina (argila líquida). VAZADOS Nesse processo decorativo, as paredes das peças são perfuradas com uma ferramenta cortante. O vazado pode ser improvisado ou realizado com auxílio de um molde, cujos desenhos deverão ser marcados antes de efetuados os cortes. POLIMENTO OU BRUNIDO Consiste em friccionar uma ferramenta muito lisa na superfície da peça, até produzir o efeito brilhante, dando realce à cor da cerâmica. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C E R Â M I C A TÉCNICA DA CORDA SECA A corda seca é uma técnica de decoração antiga de origem hispano-árabe. Consiste em decorar azulejos com vidrados coloridos, separadamente cada cor. A separação é feita com algum tipo de bastão gorduroso que evita que as cores se misturem. Permite uma grande variedade de motivos. Muito utilizada na decoração de azulejos. TÉCNICA DA MAJÓLICA Técnica específica de esmaltação, em que a decoração é feita com pigmentos coloridos sobre um esmalte branco e por cima de tudo é feita uma aplicação de esmalte incolor. DECORAÇÃO EM ESMALTAÇÃO: “OVER GLAZE” Consiste em uma terceira queima de esmalte sobre esmalte. “UNDER GLAZE” Decoração em desenhos com pigmentos feitos antes do esmalte final. TÓPICO 5 Questão única - Caro(a) acadêmico(a)! Você deve proceder a uma pesquisa em que deverá buscar informações sobre tipos de fornos e queimas. Procure estudar e falar sobre os tipos que não listamos neste tópico. R.: Hoje, são oferecidos diversos tipos de fornos de cerâmica. Os mais comuns são os elétricos e os a gás, mas também existem fornos a lenha e existe um tipo específico para raku em pequenas peças que é usado dentro do micro-ondas doméstico. Os tipos de fornos variam de acordo com sua forma, temperaturas que atingem e o fim a que são destinados. Listaremos a seguir alguns tipos de fornos. O resultado é subjetivo e depende do enfoque que cada acadêmico(a) irá dar ao seu texto. Os critérios de avaliação são: coerência e relevância com o tema proposto, clareza e organização na estrutura do texto, coerência interna na redação. Seguem algumas opções de técnicas decorativas disponíveis. FORNO NOBORIGAMA Os fornos Noborigama foram criados na China há mais de 1.000 anos. São fornos construídos em aclive (rampa) aproveitando a própria inclinação do terreno. Compostos por uma fornalha com duas bocas e várias câmaras, cada uma num determinado nível, todas interligadas entre si na base. Após a última, há uma chaminé. Os fornos são feitos com tijolos refratários e usamos barro para vedar as frestas. A cobertura, também de tijolos, deve ser construída em 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C E R Â M I C A formato de abóbada. As dimensões de cada câmara devem ser em torno de: largura -1,20 m/profundidade - 1,50 m/altura - 1,80 m. São usados cerca de 3.000 tijolos para construção com tais medidas. Não devemos usar nenhum tipo de peças metálicas em portas, grelhas etc., já que estes materiais não resistem à elevada temperatura atingida na queima, que chega a 1350ºC. A quantidade de câmaras e suas dimensões permite que sejam queimadas milhares de peças numa mesma fornada. Há casos no Japão, bastante raros, na verdade, de um forno Noborigama possuir 12 câmaras e queimar 20.000 peças de uma só vez. Mas o mais comum é o forno conter 3, 4 ou 5 câmaras e queimar cerca de 2.000 peças por vez. A alimentação do fogo é feita com lenha e iniciamos pela boca inferior da fornalha, com a superior fechada, usando toras grandes de madeira, por cerca de 24 horas. Numa segunda etapa, alimentamos diretamente cada câmara com pedaços menores de lenha, através de aberturas próprias para tal finalidade, por 8 horas, aproximadamente. O processo de cozedura tem certa similaridade com o da cerâmica usada em ateliês. Fazemos primeiramente a queima de biscoito até 800/900ºC, por cerca de 8 horas. Depois esmaltamos as peças e iniciamos uma segunda queima que dura aproximadamente 35 horas, atingindo cerca de 1350º C. O esfriamento total do forno se dá após 4 ou 5 dias. FORNO ANAGAMA Forno com uma única câmara, ou um forno-túnel, vindo da Coreia para o Japão no século V; sua queima é feita à lenha; é o favorito dos ceramistas que preferem os esmaltes naturais de cinzas, que são esmaltes que queimam em temperaturas elevadas. Hoje, existem centenas, talvez milhares, de ceramistas usando anagama no Japão. No Ocidente, o anagama obteve um forte progresso (só chegou ao Ocidente nos últimos 20 ou 30 anos), de modo que se tornou parte do jargão de ceramistas ocidentais. FORNO DE CUPINZEIRO Encontre um cupinzeiro de tamanho grande. Limpe bem a área ao seu redor, cuidando para afastar quaisquer animais que possam ter feito ninhos na área, lembrando que cobras gostam de fazer seus ninhos dentro dos cupinzeiros. Abra o terço superior do cupinzeiro com um serrote curvo para cortar uma tampa com largura na abertura suficiente para que seja confortável colocar as peças a serem queimadas dentro da câmara. Retire a parte cortada e reserve, tomando cuidado para não deixá-la cair ou quebrar, esta será a tampa do seu forno. Com a ajuda de uma barra de ferro, maior que o cupinzeiro cerca de 50 cm, comece a soltar a parte escurae mole que fica presa junto das paredes do mesmo. Faça esta operação cuidadosamente, para não machucar a parte dura, a terra. Com um facão ou faca grande acerte as arestas. Repita esta operação na parte inferior do cupinzeiro, abra uma cavidade de 12 cm x 12 cm para que o maçarico seja inserido por esta abertura. No buraco recém- aberto na parte inferior, coloque o maçarico e a tampa. Acenda o maçarico 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C E R Â M I C A a fim de limpar o cupinzeiro, é necessário que todo o interior seja queimado, abrindo espaço para a câmara de queima. Depois que todo o material for queimado, faça uma cuidadosa limpeza, retirando as cinzas. Na área interna inferior, monte a primeira prateleira do seu forno, com uma altura inicial de 20 cm aproximadamente. Esta altura é necessária para que o queimador possa ter oxigênio durante a queima. Ou seja, temos que manter a circulação de ar dentro da câmara de queima. A chaminé vai funcionar nesta abertura superior lateral. Não faça a chaminé muito pequena, você não vai ter tiragem no forno. Ligue o maçarico, inicialmente baixo, para fazer um aquecimento no forno, aos poucos vá aumentando a intensidade do fogo. Esta queima dura cerca de 4 horas, aumente vagarosamente a potência dos queimadores. Esta é uma queima de baixa temperatura, caso queira uma temperatura acima dos 1000ºC, deve esperar mais tempo para que a temperatura tenha tempo de subir. Depois que a temperatura desejada for alcançada, desligue os maçaricos e espere o forno esfriar. FONTE: Disponível em: <http://www.b2b-bc.com.br/Central/web/informa/workshop/cupim/02. htm>. Acesso em: 24 maio 2012. FORNO DE PAPEL É construído com tijolos maciços, sem qualquer argamassa, uma base e quatro colunas onde vai pousar uma rede grossa bem presa a travessas de ferro. Nessa grade, feita de rede e ferros, é colocada uma camada de carvão vegetal e depois as peças bem secas que, misturadas com pedaços de lenha, vão formar uma pirâmide. Esta lenha irá arder enquanto a cerâmica aquece. A lenha maior é colocada por fora e, a seguir, consolidamos a pirâmide com uns fios de arame amarrados à volta. Preparamos, então, uma barbotina para umedecer folhas de papel de revistas (papel acetinado, couché, que possui muito caulino na sua composição). Bem “molhadas” em barbotina, as folhas vão revestir completamente o conjunto acima da rede. E vamos 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES C E R Â M I C A repetindo a operação até obtermos de 15 a 20 camadas de folhas de papel com barbotina. No topo da pirâmide, deixamos um buraco para servir de chaminé. Está feito o forno. Deixamos secar a maior umidade e vamos acendê- lo. Para evitar rachaduras nas peças, o aquecimento inicial tem de ser muito lento. Entretanto o combustível existente no interior do forno começa a arder. Quando estiver bem pegado, vamos descendo o forno, retirando tijolos nas quatro colunas, o que permite menor entrada de ar e, consequentemente, melhor aquecimento. Quando o forno já encosta à base, vedamos de melhor forma colocando terra ou areia de forma a tapar todas as rachas que ainda existam. No final, quando todo o processo estiver concluído, o que resta é um grande monte de cinzas, contendo as peças cozidas no seu interior. Se, perto do final, lançarmos sal de cozinha pela chaminé, para fundir no interior, junto às peças, os gases que se formam, combinando-se com os óxidos das pastas, fornecem colorações e tonalidades interessantes que podem ir dos vermelhos aos azuis, amarelos, brancos e negros. FORNO DE PAPEL E CARVÃO DE CHISATO KUROKI E FEDERICO MONGARS Para a construção deste forno são necessários alguns tijolos refratários, placas de fibra de vidro, muito carvão, muitos jornais molhados e 40 secadores de cabelo. O forno chega a conseguir atingir os 1200º C sem que o jornal se queime. Um forno bastante barato nos materiais, mas em energia é bastante dispendioso (<http://sofiabeca.blogspot.com/2010/06/forno-de-papel-e- carvao-de-chisato.html>.). FORNO DE BURACO É alimentado com serragem e carvão, com aproximadamente 1 m cúbico de capacidade, com a grelha na sua parte superior, onde é ateado e alimentado o fogo durante a queima. FORNO DE TIJOLOS Este forno tem a boca alimentadora na parte inferior e uma tampa de latão. É internamente alimentado com carvão, pode ser construído com várias 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD C E R Â M I C A grelhas sobrepostas, assemelhando-se a um prédio de vários andares, o que aumenta sua capacidade de carga. FORNO A GÁS PARA RAKU Forno para raku, biscoito e esmaltes. Consiste de um forno montado a partir de um latão preenchido com tijolos refratários no seu interior. Equipado com dois maçaricos para alta temperatura de ferro fundido com saída para dois botijões de 13 kg, permitindo a troca de botijões sem interrupção da queima.