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Atributos e Diagnosticos

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA 
 
 
Prof. Paulo Jorge de Pinho 
Itaqui, abril de 2019 
Atributos diagnósticos 
Perfil do solo 
Atributos diagnósticos 
1. Material orgânico 
 
Material constituído por compostos orgânicos, podendo comportar 
proporções variáveis de material mineral. 
Apresentar teor de carbono igual ou maior que 80 g kg-1, 
avaliado na TFSA 
Material mineral 
 
Material formado por compostos inorgânicos, em vários estágios de 
intemperismo. O material mineral é todo aquele que não preenche os 
requisitos de material orgânico. 
Atributos diagnósticos 
http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1546&evento=7 
O SiBCS emprega a definição de 
material orgânico na identificação 
de horizonte hístico e da ordem 
dos ORGANOSSOLOS 
Atributos diagnósticos 
1. Material orgânico 
 
Apresenta-se em vários graus de decomposição 
Muito pouco 
decomposto 
Medianamente 
decomposto 
Bem 
decomposto 
Fíbrico Hêmico Sáprico 
Capacidade de retenção de água pelo material orgânico 
850 – 3.000% de 
seu peso 
450 – 850% de seu 
peso 
Inferior a 450% de 
seu peso 
Atributos diagnósticos 
1. Material orgânico 
 
Relação entre o conteúdo de matéria orgânica e a densidade global do solo 
(Kämpf & Schneider, 1989) 
Atributos diagnósticos 
Subsidência 
 
Capacidade de reduzir volume em decorrência da perda de água. 
 
 
Atributos diagnósticos 
2. Atividade da fração argila 
 
Capacidade de troca de cátions (CTC) correspondente da fração argila 
 
 Targila = CTC x 100 / % de argila 
Ta – Argila de alta atividade: valor superior a 27 cmolc kg
-1 de argila 
 
Tb – Argila de baixa atividade: valor inferior a 27 cmolc kg
-1 de argila 
Caráter utilizado no SiBCS na identificação de: 
1. Horizonte B latossólico (CTC > 17 cmolc kg
-1); 
2. Argissolos e Nitossolos Alíticos (CTC ≥ 20 cmolc kg
-1); 
3. Grandes ordens (Chernossolos, Luvissolos, Nitossolos) ou grandes 
grupos (Cambissolos háplicos Ta ou Tb, Gleissolos Ta ou Tb, 
Neossolos flúvicos Ta ou Neossolos flúvicos Tb) 
Atributos diagnósticos 
Sumário de propriedades de componentes da fase sólida do solo 
Componente Tipo de mineral CTC 
(cmolc kg
-1 ) 
Superfície 
específica 
(m² g-1) 
Carga de 
pendente de pH 
Caulinita 1:1 1-10 10-20 expressiva 
Montemorilonita 2:1 80-120 600-800 inexpressiva 
Vermiculita 2:1 120-150 600-800 inexpressiva 
Mica 2:1 20-40 70-120 média 
Matéria orgânica - 100-300 800-900 expressiva 
Adaptado de Bohn et al. (1979) 
Atributos diagnósticos 
2. Atividade da fração argila 
 
A atividade da fração argila também se relaciona diretamente com o poder 
tampão do solo. 
Solo A 
 
Eutrófico 
Ta 
Solo B 
 
Eutrófico 
Tb 
Esgotamento de reservas? 
Atributos diagnósticos 
2. Atividade da fração argila 
 
Infiltração de água; 
Estabilidade de pisos; 
Enraizamento. 
 
Fendas com até 20cm 
de largura e vários cm 
de profundidade 
Atributos diagnósticos 
3. Caráter ácrico 
 
O termo ácrico refere-se a materiais de solo contendo capacidade efetiva de 
troca de cátions igual ou menor que 1,5 cmolc kg
-1 de argila e que 
preencham uma das seguintes condições: 
 
pH KCl igual ou superior a 5 ou; 
ΔpH positivo ou nulo 
 
ΔpH = pH KCl - pH água 
ΔpH = valor positivo  carga líquida positiva do solo 
ΔpH = valor negativo  carga líquida negativa do solo 
Atributos diagnósticos 
3. Caráter ácrico 
 
A ocorrência de solos com caráter acríco está intimamente ligada à presença 
de materiais bastante intemperizados apresentando apreciáveis quantidades 
de óxidos e hidróxidos de Fe (hematita e goethita) e de alumínio (gibbsita) e 
caulinita. 
Cargas dependentes 
de pH 
Montmorilonita/caulinita  goethita/caulinita/gibbsita 
500 mmolc kg
-1 50 mmolc kg
-1 
Atributos diagnósticos 
4. Caráter alumínico (álico) 
 
Refere-se à condição em que o solo se encontra em estado dessaturado e 
caracterizado por teor de Al extraível ≥4 cmolc kg
-1 de solo, além de 
apresentar atividade da fração argila ≥20 cmolc kg
-1 de solo, saturação por Al 
≥50% e/ou saturação por bases <50%. 
A designação “caráter álico” tem sido utilizada no Brasil para identificar solos 
que apresentam elevada m%: 
 
m = 100. Al3+ /Al3+ + SB 
Não há critérios morfológicos que permitam, com segurança, 
diferenciar no campo solos álicos (m>50% e V%<50%) de solos 
distróficos. 
Atributos diagnósticos 
5. Caráter carbonático e caráter com carbonato 
 
Caráter carbonático – propriedade referente à presença de 15% ou mais 
de CaCO3 equivalente, sob qualquer forma de segregação, inclusive 
concreções. 
Caráter com carbonato – propriedade referente à presença de CaCO3 
equivalente, sob qualquer forma de segregação, inclusive concreções, igual 
ou superior a 5% e inferior a 15%. 
O termo “carbonático” identifica indistintamente solos com caráter 
carbonático ou com horizonte cálcico. 
 
A propriedade “com carbonato” é empregada apenas no quarto nível 
(subgrupo) 
Ex.: CAMBISSOLOS HÁPLICOS Ta Eutróficos lépticos com carbonato 
Atributos diagnósticos 
5. Caráter carbonático e caráter com carbonato 
 
Solos de ocorrência comum em locais com déficit de umidade 
A presença de carbonato de cálcio é detectado pela presença de manchas 
esbranquiçadas e veios ou nódulos, os quais reagem com HCl diluído (10%). 
Classes de efervescência de materiais com CaCO3 
Efervescência muito fraca Poucas bolhas 
Efervescência ligeira Bolhas facilmente observáveis 
Efervescência forte Bolhas com alguma espuma 
Efervescência violenta Espuma espessa e formada 
rapidamente 
Teste de HCl (Estados Unidos, 1993) 
Atributos diagnósticos 
6. Caráter crômico 
 
O termo crômico é usado para caracterizar as modalidades de solos que 
apresentam, na maior parte do horizonte B, predominância de cores (de 
amostra úmida) conforme definido a seguir: 
 
Matiz 7,5 YR ou mais amarelo com valor superior a 3 e croma superior a 4 
ou; 
 
Matiz mais vermelho que 7,5 YR com croma maior que 4 
Atributos diagnósticos 
7. Caráter ebânico 
 
Termo utilizado para individualizar solos de coloração escura, na maior parte 
dos horizontes diagnósticos subsuperfíciais, que apresentam predominância 
das seguintes cores: 
 
Utilizado como atributo diagnóstico no nível de subordem nas ordens dos 
VERTISSOLOS e CHERNOSSOLOS 
8. Caráter epiáquico 
 
Termo empregado para identificar condições de saturação temporária com 
água em seções superiores do perfil por um período suficientemente longo 
para que haja sinais evidentes de condições de redução expressa pela 
presença de mosqueados. 
Atributos diagnósticos 
Atributos diagnósticos 
9. Caráter salino e caráter sálico 
 
Referem-se à presença de sais mais solúveis em água fria que o sulfato de 
cálcio em quantidade que interferem o desenvolvimento da maioria das 
culturas. 
 
CE ≥ 4 e menor que 7dS m-1  caráter salino 
CE ≥ 7dS m-1  caráter sálico 
Atributos diagnósticos 
10. Caráter sódico e caráter solódico 
 
São termos utilizados para designar horizonte ou camada com porcentagem 
de saturação por sódio (PSS) igual ou superior a 15% no caso do caráter 
sódico ou entre 6 e 15% no caso do caráter solódico nos primeiros 120cm 
do perfil. 
11. Caráter lítico e caráter lítico fragmentário 
 
O termo contato lítico é empregado para designar material mineral 
extremamente resistente subjacente ao solo. 
 
São caracterizadas por rochas sãs e por rochas sedimentares consolidadas 
(arenito, siltito, folhelhos ou ardósia) ou ainda por rochas muito pouco 
alteradas. 
Atributos diagnósticos 
11. Caráter lítico e caráter lítico fragmentário 
 
O termo contato lítico fragmentário foi incorporado pelo SiBCS para 
identificar um tipo de contato lítico em que o material endurecido subjacenteao solo encontra-se bastante fragmentado, possibilitando a penetração do 
sistema radicular nas fendas já existentes. 
Atributos diagnósticos 
12. Cor do solo 
 
A cor, apesar de ser facilmente perceptível, é muito difícil de ser nominada e 
por isso foram criadas algumas escalas. 
No SiBCS, a cor é usada como critério diagnóstico de duas formas: 
 
1. Notação Munsell completa (matiz, valor e croma) ou; 
2. Apenas matiz. 
A notação completa é empregada na identificação de horizontes 
diagnósticos (horizontes A, horizonte E álbico, horizonte glei, caráter 
crômico e caráter ebânico) 
A matiz é utilizada no estabelecimento de classes de cor 
Amarelo, vermelho-amarelo e vermelho 
Atributos diagnósticos 
Atributos diagnósticos 
13. Grau de decomposição do material orgânico 
 
Material orgânico fíbrico – Constituído de fibras, facilmente identificável 
como de origem vegetal. Tem 40% ou mais de fibras esfregadas. 
Fibra esfregada – refere-se à fibra que permanece na peneira de 100 
mesh após se esfregar, cerca de dez vezes, uma amostra de material 
orgânico entre o polegar e o indicador 
Material orgânico hêmico – Material em estádio de decomposição 
intermediário entre o fíbrico e o saprítico. O teor de fibras esfregadas é de 17 
a 40% 
Material orgânico saprítico – Material em avançado estado de 
decomposição. Apresenta o menor teor de fibras, a mais alta densidade do 
solo e mais baixa capacidade de retenção de água. 
Atributos diagnósticos 
14. Materiais sulfídricos 
 
Refere-se a materiais que ocorrem em solos de natureza mineral ou 
orgânica e que apresentam compostos de S oxidáveis e valo de pH em água 
superior a 3,5. 
Atributos diagnósticos 
15. Mudança textural abrupta 
 
Considerável aumento no conteúdo de argila dentro de pequena distância na 
zona de transição entre o horizonte A ou E e o horizonte subjacente B. 
Vários processos pedogenéticos podem desenvolver mudanças texturais 
abruptas: 
 
1. Natureza litológica ou sedimentar; 
2. Remoção das partículas finas da camada superficial; 
3. Adição de material grosseiro situado a montante; 
4. Degradação de argilas dos horizontes A e/ou E pelo processo de 
ferrólise; 
5. Translocação de argila para horizontes mais profundos (lessivagem). 
 
Atributos diagnósticos 
16. Plintita e petroplintita 
 
Plintita – Formação constituída de mistura de argila com quartzo e outros 
minerais, pobre em carbono orgânico e rica em ferro, sob ciclos alternados 
de secagem e umedecimento, consolida-se irreversivelmente. 
Petroplintita – Material consolidado, proveniente da 
plintita, como resultado dos ciclos de secagem e 
umedecimento da plintita. 
Atributos diagnósticos 
17. Caráter flúvico 
 
Indica materiais formados por sedimentos fluviais, marinhos ou lacustres 
relativamente recentes e reconhecidos por apresentarem os seguintes 
requisitos: 
 
• Distribuição irregular do conteúdo de carbono em profundidade (primeiros 
2m de profundidade; 
 
• Camadas estratificadas em 25% ou mais do volume dentro de 2m do 
perfil. 
Atributos diagnósticos 
Prof. (cm) C (%) Areia 
grossa (%) 
Areia 
fina(%) 
Silte(%) Argila (%) 
0-10 1,7 19 52 15 14 
10-20 0,98 15 51 14 20 
20-38 0,37 23 55 12 10 
38-53 0,21 25 59 8 8 
53-60 0,11 34 56 6 4 
60-76 0,20 17 62 11 10 
76-83 0,37 32 23 16 29 
Distribuição de C e das frações granulométricas ao longo de um 
NEOSSOLO FLÚVICO 
Embrapa (1982) 
Atributos diagnósticos 
17. Caráter flúvico 
 
Associação com paisagens de relevo suave, estando sujeitas a inundações 
(limitação do uso) 
 
É comum solos com caráter flúvico apresentar minerais primários facilmente 
intemperizáveis (principalmente K) 
Topografia plana ou suavemente ondulada com limitação nula ou ligeira 
quanto à erodibilidade 
Solos podem apresentar elevada concentração de Na+ 
Atributos diagnósticos 
18. Saturação por bases (eutrofismo e distrofismo) 
 
Proporção de cátions trocáveis (Ca2+, Mg2+, K+ e Na+) em relação à CTC 
determinada a pH 7,0. 
 
Eutrófico  V% > 50% Distrófico  V% < 50% 
E os solos ricos em Na+? 
Solos ricos (férteis) Solos pobres (inférteis) 
• Solos salinos provocam problemas físico 
químicos; 
• Parte dos sais não estão ligados ao 
complexo sortivo (sais solúveis). 
Atributos diagnósticos 
18. Saturação por bases (eutrofismo e distrofismo) 
 
 
E os solos com caráter 
ácrico? 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
- 
 
Ca+2 
Mg+2 
K+ 
Al+3 
H+ 
H+ 
Ca+2 
K+ 
H+ 
H+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
+ 
Atributos diagnósticos 
19. Saprólito 
 
Material resultante do intemperismo mais ou menos intenso da rocha que 
ainda mantem a textura e estrutura original, podendo apresentar qualquer 
dureza compatível com a condição de rocha semi-alterada e limitação ao 
desenvolvimento de raízes. 
Como definir o que é saprólito e rocha mãe no campo? 
Atributos diagnósticos 
Resistência (MPa) Faca Ponta de martelo Cabeça do martelo 
Muito fraca (1-25) Corte profundo Consegue arrancar 
pedaços 
Material fica achatado 
e desfaz-se em pó 
Fraca (25-50) Corte raso; arranha Incisão profunda Material desmancha-
se em muitos 
fragmentos pequenos 
Moderadamente 
resistente (50-100) 
Marca fracamente 
ou nada 
Incisão rasa Material quebra em 
poucos fragmentos 
grandes alguns 
pequenos 
Resistente (100-
200) 
Nada Nada Quebra em um ou dois 
fragmentos grandes 
Muito resistente 
(>200) 
Nada Nada Nada 
Estimativa de campo da resistência do material rochoso 
Atributos diagnósticos 
19. Saprólito 
 
Limitações ao enraizamento; 
 
Presença de minerais primários alteráveis (importância nutricional para 
plantas); 
Limitação de uso para fins de aterro sanitário, industrial ou urbano – 
importante considerar a espessura, composição e comportamento do 
saprólito (capacidade adsortiva e condutividade hidráulica) 
Atributos diagnósticos 
20. Teor de óxidos de Fe 
 
Classes de teor de Fe2O3 nos solos brasileiros: 
 
• Solos com baixos teores de Fe: <8% (hipoférricos); 
• Solos com médios teores de Fe: 8-18% (mesoférricos); 
• Solos com altos teores de Fe: 18-36% (férricos); 
• Solos com teores muito altos de Fe: >36% (perférricos). 
 
Solos derivados de Basaltos e diabásios são, geralmente, ricos em 
micronutrientes (Cu, Mn e Zn). NITOSSOLOS, LATOSSOLOS, 
CHERNOSSOLOS e CAMBISSOLOS férricos. 
Solos derivados de itabirito são, pobres em micronutrientes (Cu, Mn e Zn) e 
ricos em Fe2O3. 
Atributos diagnósticos 
20. Teor de óxidos de Fe 
 
Adsorção 
Capacidade de adsorção 
de metais pesados 
Capacidade de adsorção 
de fosfatos 
Pb> Cu> Zn> Cd> Co> Ni> Mn  hematita 
Cu> Pb> Zn> Cd> Co> Ni> Mn  goethita 
Atributos diagnósticos 
20. Teor de óxidos de Fe 
 
Cimentação - estrutura 
Atuam como agentes cimentantes entre partículas 
de solos podendo resultar na cimentação e na 
agregação das partículas primárias em partículas 
maiores bastante estáveis. 
Estrutura granular “pó de café” dos 
LATOSSOLOS VERMELHOS férricos 
Atributos diagnósticos 
21. Caráter êutrico 
 
Atributo para distinguir solos que apresentam pH em água ≥ 5,7, conjugado 
com o valor de soma de bases ≥ 2,0 cmolc kg
-1 de solo dentro da seção de 
controle que define a classe. 
22. Caráter plíntico 
 
Termo usado para distinguir solos que apresentam plintita em quantidade ou 
espessura insuficientes para caracterizar horizontes plínticos. 
 
É requerida plintita em quantidade mínima de 5% por volume. 
Atributos diagnósticos 
23. Caráter concrecionário 
 
Termo usado para definir solos que apresentam petroplintita na forma de 
nódulos ou concreções em um ou mais horizontes dentro da seção de 
controle. 
 
É requerida petroplintita em quantidade mínima de 5% por volume. 
Atributos diagnósticos 
24. Caráter litoplíntico 
 
Termo usado para definir solos que 
apresentam petroplintita na forma 
contínua ou consolidada em um ou maishorizontes dentro da seção de controle. 
 
É requerida petroplintita em quantidade 
mínima de 10% por volume. 
Atributos diagnósticos 
25. Caráter plânico 
 
Termo utilizado para distinguir solos intermediários com PLANOSSOLOS. 
 
Apresentam horizonte adensado, com permeabilidade lenta ou muito lenta, 
cores acinzentadas ou escurecidas, ou mosqueados de redução que não 
satisfazem requisitos para horizonte plânico. 
26. Caráter coeso 
 
Critério para distinguir solos com horizontes subsuperficiais adensados, 
muito resistentes à penetração da faca e muito duros a extremamente duros 
quando secos. 
Uma amostra úmida comprimida deforma-se lentamente, porém 
desmancha-se ao ser imerso em água. 
Atributos diagnósticos 
27. Caráter dúrico 
 
Caracterizar horizontes com cimentação forte e outros horizontes que não se 
enquadram na definição de horizonte litoplíntico, concrecionário e 
petrocálcico. 
28. Caráter vértico 
 
Termo usado para identificar horizonte com 
presença de “sliknensides”, fendas ou 
estruturas cuneiformes e/ou paralelepipédicas, 
em quantidade ou expressão insuficiente para 
caracterizar horizonte vértico. 
Atributos diagnósticos 
29. Slikensides – superfícies de fricção 
 
São superfícies lisas e lustrosas, com estrias paralelas, em agregados de 
solos constituídos por argilominerais expansivos. São produzidas pelo 
deslizamento e atrito da massa do solo causada pela expansão e contração 
por umedecimento. 
Atributos diagnósticos 
30. Materiais facilmente intemperizáveis 
 
São aqueles instáveis em climas úmidos, em comparação com outros 
minerais, tais como quartzo e argilas do grupo caulinitas, e que quando 
intemperizados liberam nutrientes para as plantas além do Al. 
Latossolo Cambissolo 
Minerais alteráveis < 4 % Minerais alteráveis 
valores elevados 
Nutrição mineral de plantas? 
Compressibilidade do solo? 
Quartzo x micas 
Atributos diagnósticos 
31. Caráter alumínico 
 
Refere-se à condição em que o solo encontra-se em estado dessaturado e 
caracterizado por: 
Teor de Al extraível ≥4 cmolc kg
-1 de solo; 
Atividade de argila <20 cmolc kg
-1 de solo; 
m = ≥ 50% e/ou V=<50%. 
 
32. Caráter alítico 
 
Refere-se à condição em que o solo encontra-se em estado dessaturado e 
caracterizado por: 
Teor de Al extraível ≥4 cmolc kg
-1 de solo; 
Atividade de argila ≥20 cmolc kg
-1 de solo; 
m = ≥ 50% e/ou V=<50%. 
 
Atributos diagnósticos 
33. Caráter argilúvico 
 
Termo utilizado para distinguir solos que apresentam: 
 
1. Gradiente textural e/ou; 
2. Iluviação de argila evidenciada pela cerosidade moderada ou forte e/ou; 
3. Presença de horz. E suprajacente ao B (exceto espódico) dentro da 
seção de classe. 
Atributos diagnósticos 
Outros atributos 
 
Não diferenciam classes de solos mas são características importantes na 
definição de horizontes diagnósticos. 
Cerosidade 
 
Consiste numa fina película de 
argila depositada na superfície 
dos agregados conferindo-lhes 
aspecto lustroso e com brilho 
graxo. 
É resultante da migração de 
argila iluvial. Serve para 
identificar horizonte B textural e 
B nítico. 
Atributos diagnósticos 
Gilgai 
 
Microrelevo típico de solos argilosos com predomínio de argilas expansivas 
(2:1). Consiste em saliências convexas distribuídas geralmente em áreas 
planas resultantes de intensa movimentação da massa do solo por 
umedecimento e secagem 
Atributos diagnósticos 
Atributos diagnósticos 
Grupamento textural 
 
Os contrastes texturais entre horizontes dos solos são expressos por 
notação binária ou ternária e podem ser utilizados nas várias classes de 
solos para indicar variações das classes texturais em profundidade. 
Atributos diagnósticos 
Profundidade efetiva do solo 
Profundidade do solo 
 
Profundidade efetiva – profundidade máxima na qual as raízes penetram 
livremente, em número razoável, sem impedimento, proporcionando Às 
plantas suporte físico e condição para absorção de água e nutrientes. Pode 
ultrapassar o volume do solum 
 
Profundidade do solo – conjunto de horizontes e camadas existentes acima 
do substrato rochoso coerente sendo independente de presença de 
camadas limitantes ao enraizamento 
Barreiras físicas – camadas coesas, camadas coesas quando seca e 
não quando úmidas; 
Barreiras químicas – presença de Al3+, Mn2+ e ↓[nutrintes] 
Atributos diagnósticos 
Índice ki 
 
Relação molar SiO2/Al2O3 da fração argila do solo 
ki = SiO2/Al2O3 x 1,7 
Relação molar da caulinita = 2 
 
Solos alíticos ki ≤ 2 (muito intemperizados) 
Solos sialíticos ki > 2 (pouco intemperizados) 
ki = 0,21 Bw LATOSSOLO VERMELHO-AMARELO Ácrico (Oliveira & Prado, 1987) 
Ki = 5,67 C LUVISSOLO CRÔMICO Órtico (Embrapa, 1977-1979) 
ki < 2 piso para estradas 
ki < 0,5 alta CTA 
ki > 2,5 Alta capacidade de expansão e de contração 
Kr = SiO2 /Al2 O3 + Fe2O3 
Literatura sugerida

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