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Geografia Relevo Terrestre / Começando a conversa Quando a Terra se formou, há mais de 4,5 bilhões de anos, ela era completamente diferente do que conhecemos hoje. Isso porque as paisagens que observamos hoje resultam de inúmeros processos que ocorreram em diferentes períodos da longa história de formação e transformação do planeta. Mapa físico Mapa físico é o mapa temático do relevo, considerando a variação de altitude das formas. VAMOS PENSAR Você sabia que a história do Universo começa há, aproximadamente, 13,7 bilhões de anos, com o Big Bang? Toda matéria que constitui o Universo tende a se concentrar nas galáxias. A galáxia em que vivemos é a Via Láctea e o Sol é uma das bilhões de estrelas que existem nela. Acredita-se que todo o Sistema Solar tenha a mesma origem. O Sol, a estrela central do Sistema Solar, é uma estrela-anã amarela que se formou há 4,6 bilhões de anos, quando o Universo já possuía aproximadamente 9 bilhões de anos. Essa estrela foi formada do colapso gravitacional e da contração de parte de uma densa e gelada nuvem de poeira e gás. Partes dessa nuvem formaram partículas sólidas de gelo e rocha, dando origem aos planetas. Segundo a teoria do Big Bang, toda a matéria que constituía o Universo concentrava-se em um único ponto até a grande explosão que deu origem a tudo que conhecemos. Desde então, o Universo está em constante expansão. Muitos cientistas questionam inclusive se, em algum momento, o Universo deixará de se expandir e entrará em um movimento de retração. ESTRUTURA INTERNA DA TERRA O planeta Terra teve sua origem há, aproximadamente 4,5 bilhões de anos e, assim como o Sol, também se formou de uma força gravitacional que acumulou poeira cósmica e gases em um corpo homogêneo, com ferro e níquel fundidos em seu interior. 500 milhões de anos depois, o planeta passou por um processo de resfriamento e a crosta terrestre começou a ser formada. A partir daí, diferentes camadas foram se consolidando, cada uma com temperatura, densidade e tipos de materiais distintos. As três principais camadas da Terra são crosta terrestre, manto e núcleo. O núcleo é dividido em externo e interno. O núcleo é a camada mais interior da Terra e é formado, basicamente, por níquel e ferro. Estudos indicam que as temperaturas do núcleo chegam em torno dos 6000ºC. O núcleo interno, que é a parte mais densa do planeta Terra, está em estado sólido, em razão da alta pressão no interior do planeta. Essa camada possui temperaturas semelhantes à da superfície do Sol. O núcleo externo possui a mesma composição do núcleo interno, todavia, encontra-se em estado líquido. O manto é a camada mais espessa da Terra e é formado pelo magma, um material pastoso e denso, constituído de rocha fundida. O manto representa mais de 80% do volume do planeta Terra. A crosta terrestre é a camada rochosa mais externa da Terra e possui espessura média de 25 km. Ela é formada basicamente, por oxigênio e silício, além de outros elementos como ferro, cálcio, alumínio, magnésio, em menor quantidade. Apesar de ser uma camada rochosa, a crosta terrestre não é homogênea. Ao contrário, ela é inteiramente dividida em grandes blocos chamados de placas tectônicas. PLACAS TECTÔNICAS Que tal nos aprofundarmos um pouco mais nesse assunto? Nesse momento, você deve ter percebido que o planeta Terra possui uma intensa fonte de calor em seu interior, que oferece energia para as atividades internas, como o movimento das placas tectônicas. Esses movimentos ocorrem na litosfera. Observe a representação das placas tectônicas e perceba como a crosta terrestre é totalmente dividida em grandes blocos. Não se esqueça de clicar na área de destaque do mapa, para ver um exemplo real! Você já deve ter ouvido falar que, no início do século XX, o cientista alemão Alfred Wegener expôs uma teoria que revolucionou os estudos geológicos da Terra, a chamada Teoria da Deriva Continental. Wegener foi o primeiro cientista a perceber semelhanças entre as linhas de costa dos continentes africano e sul-americano. A partir dessa semelhança, ele lançou a tese de que os dois continentes tinham um passado comum e formavam um único continente, a Pangea. Mais tarde, já na década de 1960, a constatação de que as rochas oceânicas possuíam idades diferentes, levou outros cientistas a formularem a teoria de que o assoalho oceânico se expandia e que a crosta terrestre era toda fragmentada em placas tectônicas. Foi assim que surgiu a Teoria da Tectônica de Placas, que complementou os estudos de Alfred Wegener. A Teoria da Deriva Continental postulava que a Terra era formada por um único continente, a Pangea, que foi se separando ao longo dos anos. • Deriva Continental • Período Permiano • Período Triássico • Período Jurássico • Período Cretáceo • Atualidade Agora que você já sabe que a Teoria da Tectônica de Placas surgiu na década de 1960, a partir do mapeamento do assoalho oceânico e do estudo da idade das rochas, é importante que você conheça um pouco mais sobre esse estudo. Segundo especialistas, as placas tectônicas se movimentam constantemente e por isso, ora se chocam, ora se separam. Com esse estudo, comprovou-se que os limites das placas tectônicas podem ser divergentes, convergentes e conservativos ou transformantes. Além das diferenças entre os limites, também se comprovou que os eventos geológicos (falhas, abalos sísmicos e vulcanismo) são mais intensos nas áreas de contato das placas tectônicas. Mais adiante vamos estudar detalhadamente sobre esses eventos. Mas antes, que tal conhecer um pouco mais sobre a dinâmica das placas tectônicas? Apesar dos cientistas saberem que a crosta estava fragmentada em placas tectônicas, um questionamento ainda não havia sido respondido: qual força faz as placas tectônicas se movimentarem? Mesmo não conhecendo exatamente todos os processos que ocorrem no interior da Terra, existe um consenso entre a comunidade científica que explica que o motor que move as placas tectônicas é a convecção do manto. O manto é formado por um material pastoso, o magma, composto de rocha de diferentes temperaturas e densidades. Devido às altas temperaturas, as massas mais leves e aquecidas do magma se expandem e sobem lentamente; em contrapartida, os materiais mais densos e com temperaturas mais baixas descem para ocupar o espaço deixado pelas massas ascendentes. Esse movimento circular provocado pelo aquecimento e resfriamento do magma recebe o nome de “movimento de convecção do manto”. Quando o magma aquecido atinge a crosta, ele se resfria rapidamente e se consolida devido às diferenças de temperatura. Esse processo provoca a expansão da crosta terrestre. É por isso que se diz que os continentes estão “se afastando”. Na verdade, são as placas tectônicas que estão em constante movimento. As placas tectônicas se deslocam devido ao movimento de convecção do manto. Esse movimento é contínuo e, além dos deslocamentos das placas, ele também provoca as transformações das formas de relevo. No exemplo, as placas tectônicas Sul-Americana e Africana se afastam, ou seja, possuem limites divergentes. EVENTOS GEOLÓGICOS: OROGÊNESE As placas tectônicas estão em constante movimento, por isso, as zonas de contato entre elas são propícias a ocorrência de diferentes atividades ou eventos geológicos. Orogênese é o processo de formação dos dobramentos modernos que resultam na formação das grandes cadeias de montanhas ou cordilheiras. Os movimentos orogenéticos ocorrem nos limites convergentes das placas tectônicas, em porções instáveis e menos rígidas da crosta terrestre. Esse processo ocorre em uma escala de tempo muito lenta. Ao colidirem, as placas dobram e soerguem, formando as cordilheiras. O Himalaia e os Andes são exemplos de grandes cadeias de montanhas. ABALOS SÍSMICOS Os abalos sísmicos ou terremotos tambémestão diretamente associados à tectônica de placas. Eles são provocados pela energia liberada durante o choque entre as placas tectônicas. Os terremotos podem ser classificados como tremores brusco e passageiros que ocorrem na crosta terrestre e, dependendo de sua magnitude e intensidade, podem causar severos danos na superfície. Como as placas estão em constante movimento e contato, você deve imaginar que milhares de terremotos ocorrem todos os dias, não é mesmo? Porém, apenas os terremotos de grande magnitude são sentidos na superfície. A magnitude de um terremoto é quantificada pela Escala Richter, que mede a quantidade de energia liberada no foco de origem do terremoto. Já o parâmetro responsável por mensurar os efeitos que um terremoto provoca na superfície (os danos produzidos nas pessoas, nas construções, no meio ambiente) é a Escala de Mercalli. Observe até onde pode chegar a magnitude de um terremoto! Teoricamente, a Escala Richter é infinita, todavia, os pesquisadores entendem que não haja terremotos com mais de 10 graus de magnitude. Na hipótese de ocorrer um terremoto de 12 graus, ele destruiria o planeta Terra. Exemplo: Portoviejo, no Equador, após terremoto de magnitude 7,8, ocorrido em abril de 2016. VULCANISMO Um dos eventos geológicos mais conhecidos por todos é o vulcanismo. Um vulcão surge a partir de uma fissura na crosta terrestre, na qual se acumula material vulcânico, como os gases e o magma (também chamada de lava). A formação dos vulcões e as erupções estão diretamente associadas às zonas de contato entre as placas tectônicas. No entanto, existem alguns vulcões conhecidos por “intraplaca” pois não se localizam nessas bordas. Observe no mapa a correlação entre a atividade vulcânica nos limites das placas tectônicas. Também é possível associar os vulcões às áreas de atividade sísmica. Lembre-se! Os terremotos de grande magnitude costumam acontecer próximos às áreas de atividade vulcânica. SAIBA MAIS A ascensão do magma à superfície e seu resfriamento dão origem ao vulcão, com seu formato similar a um cone. Durante a erupção vulcânica, a lava carrega uma série de gases como dióxido de carbono, monóxido de carbono, dióxido de enxofre e hidrogênio, formando uma nuvem tóxica. Alguns eventos de natureza vulcânica são altamente destrutivos, pois lançam gases e micropartículas sólidas na atmosfera a longas distâncias. Apesar da violência, o vulcanismo provoca a formação de rochas vulcânicas, que se originam no resfriamento da lava. Essas rochas, ao sofrerem processo de intemperismo, resultam em solos férteis, como o solo de terra roxa. Também é possível aproveitar a energia liberada na atividade vulcânica para se produzir energia geotérmica. Processo de transformação da rocha a partir da decomposição e a alteração de suas estruturas originais. AGENTES INTERNOS E AGENTES EXTERNOS Você já deve ter notado que todas as ações que ocorrem no planeta deixam irregularidades de forma e altitude na crosta terrestre. São essas irregularidades que chamamos de relevo! Provavelmente, você já observou paisagens com diferentes relevos, mas será que você já se perguntou por que eles se diferem? Observe alguns exemplos! • Cordilheira dos Andes, Peru • Monument Valey, Estados Unidos • Cerro El Ávila, Venezuela • Pico das Agulhas Negras, Brasil • Praia do Gunga, Brasil Agentes internos Todos os eventos geológicos que você já estudou, como a orogênese (as elevações e dobramentos da crosta que formam as montanhas), abalos sísmicos (os terremotos) e vulcanismo são chamados de agentes internos ou endógenos do relevo. Esses agentes são responsáveis pela elevação de determinadas áreas da crosta terrestre, isto é, pela estruturação do relevo. Lembre-se! Os agentes internos são impulsionados pela energia liberada no interior do planeta. Agentes externos Os agentes externos ou exógenos são aqueles que atuam no processo de modelagem do relevo e ocorrem na superfície. Em outras palavras, pode-se dizer que esses agentes esculpem as formas do relevo. Ao agir na superfície, os agentes exógenos podem provocar intemperismo, erosão, transporte de material e sedimentação. Dentre os principais agentes que modelam o relevo, pode-se citar a ação da água do mar, dos rios, da neve e das chuvas, o vento e a ação das geleiras. As condições da atmosfera, como umidade e temperatura, também provocam transformações nas formas do relevo. O homem também é um importante agente externo que provoca grandes alterações no relevo. A construção de represas, rodovias e túneis, a criação de aterros e a exploração mineral são atividades que provocam grandes impactos no modelado da superfície. Compreenda a atuação dos agentes internos e externos! Observe a imagem de um trecho da Cordilheira dos Andes, próximo à cidade de Puno, no Peru, localizada a mais de 3800 metros de altitude. Nela, é possível visualizar o resultado da ação dos agentes internos e externos que atuam na definição dessa forma de relevo. Enquanto a orogênese (agente interno) provoca a elevação da cordilheira, a erosão eólica (agente externo) modela o relevo. As marcas em diagonal, no alto da rocha, são evidências da ação do vento. Vale lembrar que a ação dos agentes internos e externos é contínua e concomitante. FORMAS DE RELEVO Podemos dizer que a atuação conjunta dos agentes internos e externos resultam na variação da fisionomia das paisagens. O relevo caracteriza-se pela diversidade de forma, altitude, estrutura e processo de formação. No Brasil, as três principais formas de relevo são os planaltos, as planícies e as depressões. É importante que você saiba que, no Brasil as formas do relevo são bastante recentes, pois são resultantes, quase sempre, de processos erosivos e, por isso, estão em constante processo de modelagem. Além dos planaltos, planícies e depressões, há ainda as cordilheiras ou cadeias de montanhas, que são as maiores elevações da superfície terrestre. Essas cadeias são formações recentes, isto é, são dobramentos modernos formados pela orogênese. As cadeias de montanhas possuem terrenos acidentados, vales profundos e encostas íngremes. EXERCÍCIO 01 A Terra está dividida em três grandes camadas: crosta, manto e núcleo. A crosta terrestre é a camada rochosa mais externa da Terra e possui espessura média de 25 km. Apesar de ser uma camada rochosa, a crosta terrestre não é homogênea. Ao contrário, ela é inteira dividida em grandes blocos chamados de placas tectônicas. O planeta Terra possui intensa fonte de calor em seu interior que oferece energia para as atividades internas, como o movimento das placas tectônicas. O manto é formado pelo magma, composto de rocha de diferentes temperaturas e densidades. As massas mais leves e aquecidas se expandem e sobem lentamente; em contrapartida, os materiais mais densos e com temperaturas mais baixas descem para ocupar o espaço deixado pelas massas ascendentes. Esse processo é contínuo e provoca deslocamentos horizontais e verticais nas placas. Os movimentos orogenéticos ocorrem nos limites convergentes das placas tectônicas, em porções instáveis e menos rígidas da crosta terrestre. Essa dinâmica dá origem aos dobramentos modernos que resultam na formação das grandes cadeias de montanhas ou cordilheiras. EXERCÍCIO 02 (ENEM) De repente, sente-se uma vibração que aumenta rapidamente; lustres balançam, objetos se movem sozinhos e somos invadidos pela estranha sensação de medo do imprevisto. Segundos parecem horas, poucos minutos são uma eternidade. Estamos sentindo os efeitos de um terremoto, um tipo de abalo sísmico. ASSAD, L. Os (não tão) imperceptíveis movimentos da Terra. ComCiência: Revista Eletrônica de Jornalismo Científico, n. 117, abr. 2010. Disponível em: http://comciencia.br. Acesso em: 2 mar. 2012. O fenômeno físico descrito no texto afeta intensamente as populaçõesque ocupam espaços próximos às áreas de a) alívio da tensão geológica. b) desgaste da erosão superficial. c) atuação do intemperismo químico. d) formação de aquíferos profundos. e) acúmulo de depósitos sedimentares. EXERCÍCIO 03 As dinâmicas interna e externa do planeta Terra provocam constantes transformações na estrutura e na forma do relevo terrestre. São considerados, respectivamente, agentes endógenos e exógenos a) água e vulcanismo. b) solos e chuva ácida. c) tectonismo e abalo sísmico. d) aquecimento global e magma. e) terremoto e erosão. A resposta correta é a alternativa E! Os agentes endógenos ou internos (tectonismo, orogênese, abalos sísmicos e vulcanismo) são responsáveis pela estruturação do relevo e são impulsionados pela energia liberada no interior do planeta. Os agentes exógenos ou externos são aqueles que atuam no processo de modelagem do relevo e ocorrem na superfície. Ao agir na superfície, eles podem provocar erosão, transporte de material e sedimentação. Dentre os principais agentes que modelam o relevo, pode-se citar a ação da água do mar, dos rios, da neve e das chuvas, o vento e a ação das geleiras. EXERCÍCIO 04 (FUVEST) Do ponto de vista tectônico, núcleos rochosos mais antigos, em áreas continentais mais interiorizadas, tendem a ser os mais estáveis, ou seja, menos sujeitos a abalos sísmicos e deformações. Em termos geomorfológicos, a maior estabilidade tectônica dessas áreas faz com que elas apresentem uma forte tendência à ocorrência, ao longo do tempo geológico, de um processo de a) aplainamento das formas de relevo, decorrente do intemperismo e da erosão. b) formação de depressões absolutas, gerada por acomodação de blocos rochosos. c) formação de canyons, decorrente de intensa erosão eólica. d) produção de desníveis topográficos acentuados, resultante da contínua sedimentação dos rios. e) geração de relevo serrano, associada a fatores climáticos ligados à glaciação. A resposta correta é a alternativa A! Por serem mais antigas, as estruturas cristalinas são mais estáveis, entretanto, estão há mais tempo (eras geológicas antigas) expostas à ação dos agentes externos (processos de erosão e intemperismo), resultando em formas mais rebaixadas, aplainadas e desgastadas do que, por exemplo, os dobramentos modernos. EXERCÍCIO 05 Considere se as afirmações são verdadeiras (V) ou falsas (F). Afirmação Verdadeiro Falso 1. O relevo é transformado pela ação dos processos internos e externos que agem direta e indiretamente sobre ele. 2. A dinâmica interna da Terra se manifesta por meio do vulcanismo, dos terremotos e do movimento das placas tectônicas. 3. As forças internas formam o conjunto de ações que ocorrem na superfície terrestre. Dentre elas estão a água das chuvas, rios, mares, geleiras e os ventos. 4. Os agentes externos atuam no relevo desgastando áreas mais elevados e depositando sedimentos nas regiões mais rebaixadas. 5. Os planaltos são formas rebaixadas em relação às áreas vizinhas. Geralmente possuem superfície aplainada e são resultado de longos processos erosivos. 6. As planícies costumam estar localizadas próximas ao litoral e são formadas pelo acúmulo de sedimentos de outras formas que sofreram desgaste. Veja o gabarito: 1. (Verdadeiro) 2. (Verdadeiro) 3. (Falso) As forças externas formam o conjunto de ações que ocorrem na superfície terrestre. Dentre elas estão a água das chuvas, rios, mares, geleiras e os ventos. 4. (Verdadeiro) 5. (Falso) As depressões são formas rebaixadas em relação às áreas vizinhas. Geralmente possuem superfície aplainada e são resultado de longos processos erosivos. 6. (Verdadeiro) ORGANIZE AS IDEIAS – RESUMO DE TUDO!!! ▪ O planeta Terra teve sua origem há aproximadamente 4,5 bilhões de anos e, assim como o Sol, também se formou de uma força gravitacional que acumulou poeira cósmica e gases em um corpo homogêneo, com ferro e níquel fundidos (material pesado) em seu interior. ▪ As três principais camadas da Terra são crosta terrestre, manto e núcleo. ▪ Estudos indicam que as temperaturas do núcleo chegam em torno dos 6000ºC. ▪ O núcleo é dividido em duas partes: o núcleo externo, em estado líquido; e o núcleo interno, que é a parte mais densa do planeta Terra e está em estado sólido. ▪ O manto é a camada mais espessa da Terra e é formado pelo magma, um material pastoso e denso constituído de rocha fundida. O manto representa mais de 80% do volume do planeta. ▪ A crosta terrestre é a camada rochosa mais externa da Terra e possui espessura média de 25 km. A crosta é formada, basicamente, por oxigênio e silício, além de outros elementos como ferro, cálcio, alumínio, magnésio, em menor quantidade. ▪ O planeta Terra possui intensa fonte de calor em seu interior que oferece energia para as atividades internas, como o deslocamento das placas tectônicas. ▪ Orogênese é o processo de formação dos dobramentos modernos que resultam na formação das grandes cadeias de montanhas ou cordilheiras. ▪ Os abalos sísmicos ou terremotos também estão diretamente associados à tectônica de placas. Eles são provocados pela energia liberada durante o choque entre as placas tectônicas. ▪ A formação e a atividade vulcânica – erupção – estão diretamente associadas às zonas de contato entre as placas tectônicas. No entanto, existem alguns vulcões conhecidos por “intraplaca” pois não se localizam nessas bordas. ▪ Chamamos de relevo todas as irregularidades, de forma e altitude, presentes na crosta terrestre. ▪ Todas as atividades tectônicas, como a orogênese, abalos sísmicos e vulcanismo podem ser classificados como agentes internos ou endógenos do relevo. Isto é, são os processos responsáveis pela estruturação do relevo. ▪ Já os agentes externos ou exógenos são aqueles que atuam no processo de modelagem do relevo e ocorrem na superfície. Dentre os principais agentes que modelam o relevo, pode-se citar a ação da água do mar, dos rios, da neve e das chuvas, o vento e a ação das geleiras. ▪ No Brasil, as três principais formas de relevo são os planaltos, as planícies e as depressões.
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