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Automação de Processos e Robótica PLC – Controlador Lógico Programável Profº Ramon Henriques CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS HISTÓRICO Em 1968 cientes das dificuldades encontradas na época para se implementar controles lógicos industriais. David Emmett e William Stone da General Motors Corporation solicitaram aos fabricantes de instrumentos de controle que desenvolvessem um novo tipo de controlador lógico que incorporasse as seguintes características: •Ser facilmente programado e reprogramado para permitir que a seqüência de operação por ele executada pudesse ser alterada, mesmo depois de sua instalação; •Ser de fácil manutenção, preferencialmente constituído de módulos interconectáveis; CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS HISTÓRICO •Ter condições de operarem ambientes industriais com maior confiabilidade que os painéis de relês; •Ser fisicamente menor que os sistemas de relês; •Ter condições de ser interligado a um sistema central de coleta de dados; •Ter um preço competitivo com os sistemas de relês e de estado- sólido usados até então. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS HISTÓRICO Esse equipamento recebeu o nome de "Controlador Lógico Programável” CLP ou PLC. O primeiro protótipo desenvolvido dentro da General Motors funcionava satisfatoriamente, porém foi utilizado somente dentro da empresa A primeira empresa que o desenvolveu, iniciando sua comercialização foi a MODICON (Indústria Norte- Americana) Os primeiros Controladores Programáveis eram grandes e caros. só se tornando competitivos para aplicações que eqüivalessem a pelo menos 150 relês. Definição segundo a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) • É um equipamento eletrônico digital com hardware e software compatíveis com aplicações industriais. Conceitos Básicos CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Definição segundo a Nema (National Electrical Manufacturers Association) • Aparelho eletrônico digital que utiliza uma memória programável para o armazenamento interno de instruções para implementações específicas, tais como lógica, seqüenciamento, temporização, contagem e aritmética, para controlar, através de módulos de entradas e saídas, vários tipos de máquinas ou processos. Conceitos Básicos CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS • O PLC é um microcomputador dedicado ao controle de processos industriais que envolvam seqüenciamento, combinação ou temporização de eventos. Conceitos Básicos CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Vantagens ➢Menor ocupação de espaço; ➢Potência elétrica requerida menor; ➢Reutilização; ➢Programável, se ocorrem mudanças de requisitos; ➢Confiabilidade maior; CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Vantagens ➢Manutenção mais fácil; ➢Maior flexibilidade, satisfazendo um número maior de aplicações; ➢Permite a interface através de rede de comunicação com outros CPs e com microcomputadores; ➢Projeto do sistema mais rápido. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Aplicações de CLP´s na Indústria CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Aplicações de CLP´s na Indústria •Máquinas Industriais(Operatrizes, Injetoras, Têxteis, Calçados). •Equipamentos Industriais para processos (Siderurgia, Papel e Celulose, Pneumáticos, Dosagem e Pesagem, Fornos etc.) •Controle de processos com realização de sinalização, intertravamento e controle PID; •Aquisição de dados de Supervisão em Fábricas(CEP), Prédios inteligentes etc. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Aplicações de CLP´s na Indústria ➢ Equipamentos para controle de energia (demanda, fator de carga); ➢ Bancadas de teste automático de componentes industriais; ➢ Etc. Arquitetura CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura • Unidade Central de Processamento: é responsável pelo processamento do programa, isto é, coleta os dados dos cartões de entrada, efetua o processamento segundo o programa do usuário, armazenado na memória, e envia o sinal para os cartões de saída como resposta ao processamento. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura Ponto de Entrada: Considera-se cada sinal recebido pelo CLP, a partir de dispositivos ou componentes externos como um ponto de entrada. Ex: Micro-Chaves, Botões, termopares, relés etc. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura •Entradas Digitais: Somente possuem dois estados CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura •Entradas Analógicas: Possuem um valor que varia dentro de uma determinada faixa. (0 à 10V, -10 à 10V, 0 à 20mA e 4 a 20mA) CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura Ponto de Saída: Considera-se cada sinal Produzido pelo CLP, para acionar dispositivos ou componentes do sistema de controle constitui um ponto de saída. Ex: Lâmpadas, Solenoides, Motores. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura •Saídas Digitais: Somente possuem dois estados CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura • Memórias: armazena todas as instruções assim como os dados necessários para executá-las. Existem diferentes tipos de sistemas de memória. A escolha de um determinado tipo depende: ➢do tipo de informação armazenada; ➢da forma como a informação será processada pela UCP. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura A arquitetura de memória de um CP pode ser constituída por diferentes tipos de memória: ➢ RAM DINÂMICA ➢ RAM ➢ ROM MÁSCARA ➢ PROM ➢ EPROM ➢ EEPROM ➢ FLASH EPROM CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura Independente dos tipos de memórias utilizadas, o mapa de memória de um controlador programável pode ser dividido em cinco áreas principais: ➢ Memória executiva ➢ Memória do sistema ➢ Memória de status dos cartões de E/S ou Imagem ➢ Memória de dados ➢ Memória do usuário CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura ➢Memória executiva É formada por memórias do tipo ROM ou PROM e em seu conteúdo está armazenado o sistema operacional responsável por todas as operações que são realizadas no CLP. O usuário não tem acesso a esta área de memória. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura ➢ Memória do sistema Esta área é formada por memórias tipo RAM, pois terá o seu conteúdo constantemente alterado pelo sistema operacional. Armazena resultados e/ou operações intermediárias, geradas pelo sistema, quando necessário. Pode ser considerada como um tipo de rascunho. Não pode ser acessada nem alterada pelo usuário. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura ➢ Memória de Status de E/S ou Memória Imagem A memória de status dos módulos de E/S são do tipo RAM. A UCP, após ter efetuado a leitura dos estados de todas as entradas, armazena essas informações na área denominada status das entradas ou imagem das entradas. Após o processamento dessas informações, os resultados serão armazenados na área denominada status das saídas ou imagem das saídas. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura ➢ Memória de Dados As memórias de dados são do tipo RAM, e armazenam valores do processamento das instruções utilizadas pelo programa do usuário. Funções de temporização, contagem, aritméticas e especiais, necessitam de uma área de memória para armazenamento de dados CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Arquitetura ➢ Memória do Usuário A UCP efetuará a leitura das instruções contidas nesta área a fim de executar o programa do usuário, de acordo com os procedimentos predeterminados pelo sistema operacional. As memórias destinadas ao usuário podem ser do tipo: RAM, RAM/EPROM e RAM/EEPROM CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Princípio de Funcionamento Um PLC, tem seu funcionamento baseado num sistema de microcomputador onde se tem uma estrutura de software que realiza continuamente ciclos de varredura. Basicamente a UCP de um CP possui dois estados de operação: Programação e Execução. A UCP pode assumir também o estadode erro, que aponta falhas de operação e execução do programa. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Princípio de Funcionamento ➢ Programação Neste estado o CP não executa programa, isto é, não assume nenhuma lógica de controle, ficando preparado para ser configurado ou receber novos programas ou até modificações de programas já instalados. Este tipo de programação é chamada off-line (fora de linha). CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Princípio de Funcionamento ➢ Execução Estado em que o CP assume a função de execução do programa do usuário. Neste estado, alguns controladores, podem sofrer modificações de programa. Este tipo de programação é chamada on-line (em linha). CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Princípio de Funcionamento ➢ Execução Ao ser energizado, estando o CP no estado de execução, o mesmo cumpre uma rotina de inicialização gravada em seu sistema operacional. Esta rotina realiza as seguintes tarefas : Limpeza da memória imagem, para operandos não retentivos; Teste de memória RAM; Teste de executabilidade do programa. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Princípio de Funcionamento ➢ Execução Após a execução desta rotina, a UCP passa a fazer uma varredura (ciclo) constante, isto é, uma leitura seqüencial das instruções em loop (laço). CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Princípio de Funcionamento ➢Execução CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Linguagens de Programação Pela normalização os CLP´s devem ter no mínimo três linguagens de programação: Ladder, STL (Lista de Instruções e Diagrama de Funções. As linguagens de programação permitem aos usuários se comunicarem com o CLP e definir as tarefas que o mesmo deverá executar. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Linguagens de Programação LADDER: São diagramas de contatos CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Linguagens de Programação STL: Lista de instruções CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Linguagens de Programação DIAGRAMA DE FUNÇÕES: Utiliza funções lógicas CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Documentação A documentação é mais um recurso do editor de programa que de linguagem de programação. De qualquer forma, uma abordagem neste sentido torna-se cada vez mais importante, tendo em vista que um grande número de profissionais estão envolvidos no projeto de um sistema de automação que se utiliza de CLPs, desde sua concepção até a manutenção. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Documentação ➢ Diagrama de Conexões CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Documentação ➢ Declaração de variáveis É uma lista que apresenta todas as informações relativas a cada operando utilizado no programa (físicos ou lógicos). Nome Tipo Endereço Cometário CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Documentação ➢ Programa Objeto Sequência lógica de funcionamento pode ser editado em lista de instruções (IL), Ladder (LD) ou diagrama de conexões (FDB). Instruções Básicas As instruções básicas são representadas por blocos funcionais a introduzir na linha de programação em lógica de diagrama de contatos. Estes blocos funcionais podem ser diferentes de um CLP para outro, porém as instruções são quase que idênticas na maioria dos CLP’s. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Diagrama de Contatos Uma diagrama de contatos é a representação gráfica da linguagem do CP usada para implementar o controle de sistemas eletromecânicos. Um CP sequência a ativação dos dispositivos da saída conectados, baseado no estado ligado/desligado dos dispositivos de entrada conectados. As sequências são chamadas de programa na linguagem que o CP entende, e entra com ela na memória de programa. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Diagrama de Contatos Símbolos de Diagramas de Comandos CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Diagrama de Contatos CONTATO DIRETO —] [— Esta instrução reflete, logicamente, no programa, o comportamento real de um contato elétrico de um relé. CONTATO INDIRETO —] / [— É o símbolo que reflete dentro do programa o nível lógico invertido do operando a ele acionado. ➢ Ambos podem ser repetido “n” vezes no programa do usuário. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Diagrama de Contatos BOBINA —( )— É o resultado da lógica feita em um a linha de programa. ➢ Uma instrução bobina pode ser associada apenas uma vez para cada operando. ➢ A cada instrução bobina são gerados “infinitos” contatos direto e invertido com o mesmo nome do operando. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Associação de Contatos em Ladder No ladder se associam contatos para criar as lógicas E e OU com a saída. ➢ Os contatos em série executam a lógica E, pois a bobina só será acionada quando todos os contatos estiverem fechados. ➢ A lógica OU é conseguida com a associação paralela, acionando a saída desde que pelo menos um dos ramos paralelos estejam fechados. CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Funções Lógicas: AND: CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Funções Lógicas: AND: CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Funções Lógicas: OR: CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Funções Lógicas: OR: CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Exemplo 01: CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Exemplo 01: CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Exemplo 02: CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Exemplo 02: CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Exemplo 02:
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