Simulado Nacional ENEM Me Salva! - Prova de Linguagens

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SIMULADO NACIONAL ENEM ME SALVA!
PROVA DE LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
1ª ÁREA
CADERNO
ÚNICO
Melhor parceiro de estudos. Me Salva!
ATENÇÃO: insira as suas respostas na plataforma do Me Salva!, na página da prova de
Linguagens do 3º simulado de 2020, selecionando a opção Enviar Respostas..
LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES:
Este CADERNO DE QUESTÕES contém 45 questões dispostas da seguinte maneira:
 a) Questões de número 06 a 45, relativas à área de Linguagens. 
 b) Questões de número 01 a 05, relativas à Lingua Estrangeira.
1. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 opções. Apenas 
uma responde corretamente à questão.
2. O tempo de realização de prova sugerido é de duas horas e trinta minutos.
3. Lembre-se de enviar as suas respostas pelo pela plataforma do Me Salva!, 
usando o QR code ao lado.
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QUESTÃO 1
Damon Lindelof’s speech at the Emmys 2020.
During Sunday night’s 72nd Primetime Emmy Awards, Watchmen creator Damon Lindelof accepted the award for Outstanding Limi-
ted Series and gave a speech in which he encouraged other creators to “embrace paradox.”
“Stop worrying about getting canceled,” he said from what appeared to be his office while his masked-up fellow writers stood 
behind him, “and ask yourself what you’re doing to get renewed.”
CHANEY, J. Disponível em: https://www.vulture.com/article/2020-emmy-awards-ceremony-review. Acesso em: 24 set. 2020 (adaptado)
Qual a relação correta entre os vocábulos canceled e renewed, feita por Lindelof em sua fala?
A O discurso sugere o fim da “cultura de cancelamento”, comum com as celebridades da atualidade.
B Ele se refere às séries de televisão, dizendo que a preocupação deve ser com a renovação destas. 
C O uso de canceled é ambíguo, podendo remeter tanto a “cancelamento” de atores quanto a cancelamento de séries pelas 
produtoras. 
D Lindelof demonstra preocupar-se, em sua posição de criador de conteúdo visual, somente com ser “cancelado”.
E Sua fala trata de dois tópicos independentes, sendo um o cancelamento de artistas e outro a renovação de séries.
QUESTÃO 2 
JOHNSON, C. Disponível em: https://www.newyorker.com/humor/daily-shouts. Acesso em: 24 set. 2020 (adaptado).
Qual é a crítica apresentada na charge? 
A A crítica é quanto aos cidadãos que não se protegeram e não utilizaram máscara facial no período de pandemia do novo 
coronavírus.
B A charge critica os cidadãos que fizeram estoque alimentícios e de produtos de limpeza e higiene durante a pandemia em 
2020.
C A crítica se dirige às pessoas que, durante a pandemia do novo coronavírus, aglomeraram-se e não evitaram a proliferação 
do contágio.
D A charge critica o lucro das empresas de máscaras faciais devido à necessidade do uso destas.
E A charge critica os “entendedores” que argumentavam contra o uso da máscara facial durante a pandemia no ano de 2020.
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QUESTÃO 3
A discussion about bilingualism and linguistic prejudice in bilingual populations in southern Brazil
This paper aims at bringing a historical background of studies related to bilingualism in the southern region of Brazil, a country in 
which it is possible to find several languages in contact. Moreover, it mentions some language policies for immigrants in this coun-
try. The research concludes that, from the cognitive perspective, there is no disadvantage in the processing by bilingual individuals 
if compared to monolinguals and that bilingualism should be encouraged in the country through specific language policies so that 
the language and the culture of peoples do not get lost.
Aquino, C. de. (2009). A discussion about bilingualism and linguistic prejudice in bilingual populations in southern Brazil. Letrônica, 2(1), 231-240. Disponível em: https://
revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/5432
A partir da pesquisa relatada, é possível concluir que
A não existe bilinguismo no Brasil.
B os imigrantes não são tratados como bilíngues no país devido ao preconceito social que sofrem.
C há desvantagens no processamento linguístico dos falantes bilíngues quando comparado aos monolíngues.
D o bilinguismo é importante e deveria ser incentivado mediante políticas de linguagem específicas.
E o bilinguismo não é uma maneira de preservar a cultura dos povos.
QUESTÃO 4
TEXTO I
Act Like a Success, Think Like a Success: Discovering Your Gift and the Way to Life’s Riches (Inglês) Capa comum – 15 setembro 
2015
Countless books on success tell you what you need to get that you don’t already possess. In Act Like a Success, Think Like a 
Success, Steve Harvey tells you how to achieve your dreams using the gift you already have. Every one of us was born with a gift 
endowed by our creator—something you do the best at with very little effort. While it can be like someone else’s, your gift is yours 
alone. No one can take it away. You are the only one who can use it—or waste it.
Steve shows how that gift holds your greatest chance at success, and the fulfillment of your life’s mission and purpose. He helps 
you learn to define your gift. He makes clear that your job is not your gift; you may use it in your work, but it can also be used in your 
marriage or relationship, your community, and throughout every aspect of your life. Throughout, he provides a set of principles that 
will help you direct your gift. 
Disponível em: www.amazon.com.br/Act-Like-Success. Acesso em: 25 set. 2020 (adaptado)
TEXTO II
I disagree with more than I anticipated. We usually buy books to learn something new or deeper, or to be entertained/challenged. 
This failed me on all accounts. I think I’ll go back to “How to Win Friends and Influence People” by Dale Carnegie. It’s more akin to 
the lesson of the Golden Rule.
Disponível em: https://www.amazon.com.br/product-reviews. Acesso em: 25 set. 2020 (adaptado)
A internet possibilita aos consumidores que auxiliem uns aos outros na hora de decidir comprar ou não um produto. Baseado na 
opinião do consumidor (Texto II), o
A livro diz ao leitor o que precisa fazer para obter aquilo que deseja e ainda não possui.
B livro alcança os objetivos a que se propõe e pode ser a solução para diversos problemas no âmbito profissional.
C livro à venda é excelente para presentear, pois auxilia o leitor a atingir seus sonhos.
D sucesso do livro é justificado, visto que o autor é mundialmente conhecido por seus best sellers.
E livro não vale a compra, pois não traz novidades ou profundidade a quem lê. 
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QUESTÃO 5
The difference between the lawn-cutter and the gardener
Everyone must leave something behind when he dies, my grandfather said. A child or a book or a painting or a house or a wall built 
or a pair of shoes made. Or a garden planted.
Something your hand touched some way so your soul has somewhere to go when you die, and when people look at that tree or that 
flower you planted, you’re there. It doesn’t matter what you do, he said, so long as you change something from the way it was before 
you touched it into something that’s like you after you take your hands away. The difference between the man who just cuts lawns 
and a real gardener is in the touching, he said. The lawn-cutter might just as well not have been there at all; the gardener will be 
there a lifetime.
BRADBURY, Ray. Fahrenheit 451. Biblioteca Azul; 1ª Edição. 2012
Este trecho de Fahrenheit 451 retrata um(a)
A crítica sobre a substituição do profissional por máquinas, ação recorrente na atualidade. 
B elogio à grandiosidade dos jardins existentes na época do avô do personagem que narra.
C reflexão quanto ao potencial do indivíduo de transformação por meio de seu toque. 
D reflexão a respeito do presente, criticando os feitos transformadores dos cidadãos contemporâneos. 
E elogio ao memorialismo e ao saudosismo dos governos contemporâneos diante do passado.
QUESTÃO 6
Em 2024, na missão Ártemis, a Nasavoltará a enviar astronautas à lua – incluindo a primeira mulher a pisar no grande pedaço 
de queijo. Para complementar, no último dia 10 a agência anunciou um programa com um objetivo inédito: contratar empresas 
privadas que consigam coletar amostras de rocha e poeira. Em outras palavras, terceirizar a exploração espacial. A proposta é que 
companhias utilizem robôs para coletar amostras de 50g a 500g de regolito lunar – e então as vendam inteiramente para a Nasa, 
por valores que vão de US$ 15 mil a US$ 25 mil por amostra. 
Não parece um projeto muito lucrativo, já que a Nasa de qualquer maneira terá que fazer a parte mais espinhosa do processo, que 
é trazer as amostras de volta para a Terra. Mas a verdade é que o projeto funciona como um piloto para uma discussão maior: a de 
exploração da Lua por empresas privadas. 
“O ponto-chave é: vamos comprar um pouco de solo lunar com o propósito de demonstrar que isso pode ser feito”, explicou Jim 
Bridenstine, administrador da Nasa, durante o anúncio do projeto, realizado ao vivo por streaming no dia 10. 
Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/nasa-quer-pagar-empresas-privadas-para-extrair-rochas-da-lua/. Acesso em: 12/09/2020.
Com um novo projeto de exploração da lua, a Nasa, em sua próxima missão espacial, defende, através da contratação de empresas, 
o(a)
A aumento da diversidade de gênero no campo espacial.
B diminuição de despesas com o estudo de satélites naturais.
C início da exploração mercantil de espaços além do planeta Terra.
D crescimento de tecnologias privadas envolvidas com a vida extraterrestre. 
E superação do domínio público do território lunar.
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QUESTÃO 7
Disponível em: https://www.hsfamericana.com.br/index.php/ministerio-da-saude-lanca-campanha-de-prevencao-as-dst-e-aids-para-carnaval-2015/. Acesso em: 
12/09/2020
A escolha de variedades linguísticas em peças publicitárias, principalmente de caráter educativo, tem o objetivo de alcançar, de 
forma efetiva, o interlocutor. Nesse caso, é identificada tal atitude por meio do(a)
A uso da língua portuguesa culta formal.
B aplicação de termos característicos do carnaval.
C escolha por estruturas típicas do discurso humorístico.
D organização sintática típica do texto escrito.
E emprego de recursos linguísticos próximos da oralidade
QUESTÃO 8
A gramática, definindo o uso, faz divisões legítimas e falsas. Divide, por exemplo, os verbos em transitivos e intransitivos; porém, o 
homem de saber dizer tem muitas vezes que converter um verbo transitivo em intransitivo para fotografar o que sente, e não para, 
como o comum dos animais homens, o ver às escuras. Se quiser dizer que existo, direi “Sou”. Se quiser dizer que existo como alma 
separada, direi “Sou eu”. Mas se quiser dizer que existo como entidade que a si mesma se dirige e forma, que exerce junto de si 
mesma a função divina de se criar, como hei de empregar o verbo “ser” senão convertendo-o subitamente em transitivo? E então, 
triunfalmente, antigramaticalmente supremo, direi “Sou-me”.
PESSOA, Fernando. Livro do desassossego. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
Nesse texto, ao analisar a palavra ‘ser’, o eu lírico associa os diferentes usos desse verbo à
A necessidade de cumprir as regências exigidas pela gramática.
B coloquialidade envolvendo as variações.
C transformação possível da língua para a criação de sentidos.
D percepção da língua enquanto um código compartilhado pelos falantes.
E importância de acabar com a gramática para obter o fim comunicativo.
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QUESTÃO 9
Antes era preciso ler livros para criar estes ódios. Mesmo para 
um homem médio da década de 1930, ele precisava comprar o 
Mein Kampf de Hitler e percorrer suas páginas mal redigidas. 
Ao final, seus vagos temores antissemitas eram embasados 
numa nova literatura com exemplos e que fazia sentido no seu 
universo. Mesmo assim, havia um custo: um livro.
Hoje é um clique e um site, com muitas imagens. Facilitamos 
muito para quem odeia. O ódio tem imenso poder retórico. Ele 
sempre existiu. Agora, existe este ódio prêt-à-porter, pronto, 
onde você se serve à la carte e pega seu prato preferido.
Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-38751447. Acesso em: 
12/09/2020
Ao abordar a postura da sociedade frente a exemplos históri-
cos, o texto
A menospreza o alcance da internet.
B defende a facilidade da difusão de ideias atualmente.
C reforça a necessidade de combate ao ódio.
D demonstra a importância do conhecimento literário.
E apresenta a estaticidade do compartilhamento de discursos.
QUESTÃO 10
TORPEDO
 irmão, quantos minutos por dia
a tua identidade negra toma sol
nesta prisão de segurança máxima?
e o racismo em lata
quantas vezes por dia é servido a ela
como hóstia?
irmão, tua identidade negra tem direito
na solitária
a alguma assistência médica?
ouvi rumores de que ela teve febre alta
na última semana
e espasmos
– uma quase overdose de brancura –
 fiquei preocupado.
irmão, diz à tua identidade negra
que eu lhe mando um celular
para comunicar seus gemidos
e seguem também
os melhores votos de pleno restabelecimento
e de muita paciência
para suportar tão prolongada pena
de reclusão. 
CUTI. Negroesia. Belo Horizonte: Mazza, 2017.
Em obras poéticas brasileiras que abordam a temática negra, 
fazem-se presentes elementos de discussão atrelados a expe-
riências envolvendo violências e opressões. No poema, isso é 
visto através de um posicionamento do eu lírico que
A interpela acerca do apagamento da identidade negra.
B suprime a sua identidade em detrimento de um discurso 
opressor.
C denuncia a opressão de um passado de amarras sociais.
D advoga pelo irmão encarcerado submetido ao racismo 
prisional.
E acredita na alteração sistêmica por uma via espiritual 
utópica. 
QUESTÃO 11
TEXTO I
TEXTO II
A arte interativa é uma forma de arte dinâmica que responde 
ao seu público e/ou ambiente. Ao contrário das formas de arte 
tradicionais, onde a interação do espectador é principalmente 
um evento mental – da ordem da recepção – a arte interativa 
permite diferentes tipos de navegação, montagem ou partici-
pação na obra de arte. Nelas, o público e a máquina trabalham 
ou trabalham juntos em um diálogo que produz uma obra de 
arte única em tempo real.
Disponível em: https://www.hisour.com/pt/interactive-art-21343/. Acesso em: 
12/09/2020.
Nos textos, a visão de arte interativa está atrelada à busca por
A delimitar obra e espectador. 
B integrar o espectador como coautor da obra.
C questionar o papel da arte contemporânea.
D destacar a independência do sujeito na construção da 
arte.
E fragmentar luzes, formas geométricas e espectadores.
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QUESTÃO 12
Se o susto na hora de ver o preço do arroz já tem levado muitos 
consumidores a refazer as contas do orçamento doméstico, 
agora eles se depararam com um novo problema: a restrição. 
Alguns supermercados da região de Campinas, interior de 
São Paulo, têm limitado a quantidade de pacotes de arroz por 
cliente. O problema foi relatado por consumidores em esta-
belecimentos de Campinas, Piracicaba, Americana e Sumaré, 
no interior do estado. Nos mercados, cartazes informam as 
razões do aumento do preço e a limitação da quantidade que 
pode ser adquirida, geralmente de três a quatro sacos. Os pre-
ços variam entre R$ 19,99 a R$ 24,99. 
Disponível em: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2020/09/09/
supermercados-limitam-pacote-arroz-cliente-campinas.htm?cmpid=copiaecola. 
Acessado em: 12/09/2020.
A linguagem possui diferentes características que variam de 
acordo com a intenção do enunciador. No fragmento selecio-
nado, a função de linguagem que aparece com predominância 
é a referencial, pois existem elementos que buscam
A convencer o leitor, incentivando a estocagem do produto.
B caracterizar o limite de compra, defendendo o ponto de 
vista do autor.
C destacar a subjetividade,reforçando uma linguagem 
emotiva.
D expor informações sobre a realidade noticiada, apresen-
tando uma linguagem denotativa.
E reforçar o canal de comunicação, chamando o leitor a 
participar do texto. 
QUESTÃO 13
TEXTO I
Disponível em: http://cargocollective.com/marcioblank/Midia-Impressa. Acesso 
em: 12/09/2020.
TEXTO II
É inegável a importância de exercícios físicos e de uma boa 
alimentação, em qualquer faixa etária, para o próprio bem-es-
tar físico e mental. Porém, o que se observa hoje é que este 
bem-estar está associado apenas a um padrão de beleza igual 
ao da(o) modelo da capa de revista, uma vez que este corpo 
ideal, na fantasia do indivíduo, irá lhe trazer sucesso.
Associar barriga negativa, ou muitos quilos a menos, à felici-
dade gera frustração e problemas psicológicos, como a bu-
limia, pra citar um deles, um transtorno alimentar que leva a 
pessoa a provocar vômitos ou usar laxantes continuamente 
para não ganhar peso e ter um corpo esbelto, de preferência 
em curto prazo. Esta busca pela beleza, de acordo com a ima-
gem idealizada, torna algumas pessoas com ideias fixas e até 
mesmo doentias, levando-as ao exagero de submeter-se a 
uma cirurgia plástica para corrigir uma imperfeição que só ela 
vê e que, segunda ela, seria a responsável pela sua infelicida-
de ou insucesso em algo.
Disponível em: http://g1.globo.com/sp/presidente-prudente-regiao/blog/psico-
blog/post/necessidade-de-ser-belo.html. (adaptado). Acesso em: 12/09/2020. 
Discussões sobre as relações atuais da sociedade com o cor-
po estão presentes no cotidiano contemporâneo. Em relação 
a isso, o excerto do Texto II, ao envolver um debate pertinente 
sobre o Texto I, apresenta uma visão 
A crítica, ao envolver questões emocionais na discussão da 
obesidade.
B ampliada, ao problematizar a relação do indivíduo com o 
corpo e com o exercício.
C medicalizada, ao enfatizar as doenças causadas pelo ex-
cesso de atividades físicas.
D comportamental, ao conectar sucesso físico com suces-
so comportamental.
E focalizada, ao demonstrar o benefício da prática esporti-
va para um corpo bonito.
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QUESTÃO 14
O rap e as opressões
A coragem de fazer o rap de rua dá ao Duelo o título de “ícone da resistência popular e de ocupação da cidade”, nas palavras da 
MC e escritora Bárbara Sweet. Deu também visibilidade nacional a BH na área do freestyle (rima livre e improvisada). “O palco do 
viaduto é sagrado para todo mundo no Hip Hop.Sweet é uma das referências do Hip Hop na capital mineira. No Duelo, ela passou 
por batalhas pesadas, de teor machista, e estudou para inserir o feminismo nas suas rimas e na sua postura como artista.
Além do resultado para o movimento Hip Hop, o Duelo passou a ser também um exemplo de resistência urbana. O evento acontece 
em um palco de concreto já existente embaixo do Viaduto Santa Tereza, lugar de moradia de muitas pessoas em situação de rua, e 
a atitude de ocupar o local mexeu com a política da cidade. De um lado, boicotes do poder institucional; de outro, a juventude que 
passou a se inspirar e multiplicar a ação.
Disponível em: https://www.brasildefatomg.com.br/2017/09/01/a-batalha-que-mexeu-com-o-rap-nacional-10-anos-de-duelo-de-mcs. Acesso em: 13/09/2020. 
De acordo com o texto, a partir do uso da linguagem, a apresentação de debates políticos pelo rap
A debate a exclusão dos moradores de rua no perímetro urbano.
B critica a estrutura elitizada da arte dominante.
C subverte a função social do gênero poesia.
D sobrepõe valores estéticos a partir de sua função social.
E sustenta o empoderamento social de determinados grupos.
QUESTÃO 15
você disse. se é pra ser. o destino vai nos unir de novo. por um segundo me pergunto se você é mesmo tão ingênuo. se acredita de 
verdade que o destino funciona assim. como se ele vivesse no céu e nos observasse. como se tivesse cinco dedos e passasse o 
tempo movendo a gente como peças de xadrez. como se não fossem as escolhas que fazemos. quem foi que te ensinou isso. me 
diz. quem foi que te convenceu. de que você ganhou um coração e uma cabeça que não pertencem a você. que suas ações não 
definem o que vai acontecer com você. quero gritar e berrar que somos nós seu idiota. somos as únicas pessoas que podem nos 
unir novamente. mas em vez disso eu sento quieta. sorrindo de leve pensando entre lábios trêmulos. é ou não é uma coisa trágica. 
quando você vê tudo tão claro mas a outra pessoa não vê nada.
KAUR, R. Outros Jeitos de Usar a Boca. São Paulo: Planeta, 2017.
O processo de construção literária do texto se desenvolve por meio da 
A fragmentação das ideias para o apagamento de sentido.
B narração tradicional na forma dialogal. 
C supressão da estrutura poética na proposição linguística.
D separação sintática para desenrolar um fluxo de pensamentos.
E introdução de uma visão entrecortada por pausas de incertezas.
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QUESTÃO 16
O sertanejo tomando em larga escala, do selvagem, a intimidade com o meio físico, que ao invés de deprimir enrija o seu organismo 
potente, reflete, na índole e nos costumes, das outras raças formadoras apenas aqueles atributos mais ajustáveis à sua fase social 
incipiente. 
É um retrógrado; não é um degenerado. Por isto mesmo que as vicissitudes históricas o libertaram, na fase delicadíssima da sua 
formação, das exigências desproporcionadas de uma cultura de empréstimo, prepararam-no para a conquistar um dia. Aquela raça 
cruzada surge autônoma e, de algum modo, original, transfigurando, pela própria combinação, todos os atributos herdados. [...]
O gaúcho do Sul, ao encontrá-lo nesse instante, sobreolhá-lo-ia comiserado. O vaqueiro do Norte é a sua antítese. Na postura, no 
gesto, na palavra, na índole e nos hábitos não há equipará-los. O primeiro, filho dos plainos sem fins, afeito às correrias fáceis nos 
pampas e adaptado a uma natureza carinhosa que o encanta, tem, certo, feição mais cavalheirosa e atraente. A luta pela vida não 
lhe assume o caráter selvagem da dos sertões do Norte.
CUNHA, E. Os Sertões. São Paulo: Três, 1984. 
Na apresentação do sertanejo e do gaúcho, o narrador embasa-se em preceitos naturalistas sobre a concepção humana. A partir 
disso, a caracterização dos sujeitos se desenrola por meio do(a)
A aproximação do indivíduo com ambiente físico de origem.
B análise fundamental de características psicológicas pessoais.
C construção do grupo social oriundo da cultura.
D empoderamento nas suas relações de força e superação. 
E singularização do indivíduo em uma defesa discriminatória.
QUESTÃO 17
Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer pla-
nos e ter energia bastante para realizá-los a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar 
com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em 
que a gente pode criar e recriar a vida à nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos 
os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo desafio 
é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for 
preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se presente e tem a duração do instante que passa.
QUINTANA, M. A Idade De Ser Feliz.
Como ferramenta para chamar a atenção do seu interlocutor, Mário Quintana - autor do excerto - usa de 
A letras maiúsculas e repetições, como em “NOVO, de NOVO e de NOVO”.
B palavras que convidam o leitor a participar, como em “a gente”.
C apresentação da resposta do questionamento textual apenas ao final do texto.
D quebra de expectativa, como um recurso para argumentar.
E frases iniciadas com substantivos, como em “fase dourada” e “tempo de entusiasmo”.
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QUESTÃO 18
Quem decide ter um animal de estimação precisa saber que é para vida toda.
Eu adotei o Cão em dezembro. Logo que ele veio, contratei um adestrador. Então, veio a hora de adaptar minha casa casa pra re-
cebê-lo: tive que botar um portãozinho em um dos quartos. Também comprei móveis para botar no alto a comida das bichinhas, 
senão ele devorava tudo. Plantas bonitas perto do chão? Esquece! Aí vieram as primeiras consultas na veterinária, todas as vaci-
nas, exames e remédios, banhos, coleira, roupinhas para o frio, creche e hotelzinho quando eu for viajar, ração boa, brinquedos, 
descer para passear, dar atenção quando ele está cheio de energia, chinelos destruídos e a vez em que ele comeu um zíper!!! Ufa, 
ter cachorro dá um baita trabalho e custa dinheiro.
Eu acho que quase ninguém fala sobre isso! E é por isso que tanto cachorro é abandonado porque “chora demais”, “roeu meu 
móvel”, “achei que ele seria mais manso”, “vou ter que me mudar”. Alô, abandono animal é crime, viu? Não seja essa pessoa uó! Eu 
fico puta quando leio/vejo esse tipo de coisa porque se você escolheu ter um bicho, você PRECISA saber que ele é para vida toda.
Adaptado de: https://www.uol.com.br/universa/colunas/maqui-nobrega/2020/09/22/quem-decide-ter-um-animal-de-estimacao-precisa-saber-que-e-para-vida-toda.
htm. Acesso em: 26/09/2020.
Como estratégia de argumentação, a autora investe no uso de
A letras maiúsculas, para chamar a atenção do leitor.
B verbos no presente, dando certeza de que as ações se repetirão. 
C quebra de expectativa, para mostrar uma perspectiva inesperada.
D sequências descritivas que provam o seu ponto de vista.
E estruturas sintáticas sem o uso de nexos, para mostrar a velocidade dos acontecimentos.
QUESTÃO 19
Disponível em: http://gepoteriko.pbworks.com/w/page/78219185/IMAGENS%20E%20CHARGES. Acesso em: 13/09/2020.
Como reflexo de processos históricos, aconteceram mudanças no cenário tecnológico. Partindo dessa questão, a charge propõe 
uma crítica à
A precariedade de infraestrutura dos bancos.
B necessidade de conhecimentos muito específicos.
C baixa alfabetização populacional.
D incongruência entre o desenvolvimento tecnológico e a atualização populacional.
E dificuldade de acesso da população idosa aos computadores.
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QUESTÃO 20
Desde o início da copa, eles denunciaram a falácia, esbravejava contra a Fifa por patrocinar o disparate, por dar ao regime a chance 
de alardear ao mundo suas conquistas, de cantar suas falsas vocações de liberdade, de celebrar suas construções, fossem elas 
prisões ou estádios. Sim, a toda essa profusão crítica eles haviam se dedicado, e se dedicavam ainda, gesticulavam em defesa 
enfáticas, mas acreditavam de fato no que diziam? Seriam suficientes aqueles atos? Não estariam contribuindo com algo, tal como 
eram acusado, não seriam de alguma forma cúmplices, simplesmente por se ausentarem, por terem encontrado um novo bairro, 
por apreciarem o gosto do café, por se reunirem, alegres, incautos, para assistir a um jogo de futebol? Agora quase não falavam, 
tão cabisbaixos quanto os outros, sofrendo como eles a derrota, simulacro de outra derrota, sentindo como nunca a culpa própria 
dos que se salvaram. 
FUCKS, J. A Resistência. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.
A tensão presente na narrativa de Julian Fucks, sobre a Ditadura Argentina, está presente no(a)
A medo causado pelas possíveis punições.
B culpa pela posição de distanciamento.
C conflito originado na busca pelo poder.
D silenciamento em nome da segurança.
E respeito às estruturas governamentais.
QUESTÃO 21
Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros re-
sidentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I - homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III - ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
IV - é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;
[...]
BRASIL. Constituição Federal.1988.
A organização escrita do texto da Constituição Federal, de 1988, acontece na norma-padrão da língua portuguesa por esse se tratar 
de um(a)
A base do conhecimento popular.
B gênero de caráter formal e regulamentar.
C conjunto de textos antigos.
D repositório legal sem interferência da oralidade.
E referência histórica do passado iluminista. 
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QUESTÃO 22 
Disponível em: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-certo-e-biscoito-ou-bolacha/. Acesso em: 13/09/2020.
A imagem apresenta uma pesquisa realizada por uma rede social para analisar o uso de dois termos que se destinam a tratar de 
um mesmo elemento. A partir dela, percebe-se o(a) 
A domínio de uma variante culta no território nacional.
B diversidade linguística existente.
C desaparecimento gradual da variante em vermelho.
D desorganização na língua portuguesa. 
E apagamento identitário dos estados que abrangem os dois termos.
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QUESTÃO 23
Pobre Pombinha! No fim dos seus primeiros dois anos de casada já não podia suportar o marido; todavia, a princípio, para conser-
var-se mulher honesta, tentou perdoar-lhe a falta de espírito, os gostos rasos e a sua risonha e fatigante palermice de homem sem 
ideal; ouviu-lhe, resignada, as confidências banais nas horas íntimas do matrimônio; atendeu-o nas suas exigências mesquinhas 
de ciumento que chora[...]; mas, de repente, zás! faltou-lhe o equilíbrio e a mísera escorregou, caindo nos braços de um boêmio de 
talento, libertino e poeta, jogador e capoeira. O marido não deu logo pela coisa, mas começou a estranhar a mulher, até que um belo 
dia, seguindo-a na rua sem ser visto, o desgraçado teve a dura certeza de que era traído pela esposa. Ah! não pôde iludir-se!... e, a 
despeito do muito que amava à ingrata, rompeu com ela e entregou-a à mãe, fugindo em seguida para São Paulo. [...] Daí a meses, 
Pombinha desapareceu da casa da mãe. Para onde teria ido a filha?... Só a descobriu semanas depois; estava morando num hotel 
com Léonie. A pobre mãe chorou a filha como morta, mas, visto que os desgostos não lhe tiraram a vida por uma vez e, como a 
desgraçada não tinha com que matar a fome, nem forças para trabalhar, aceitou de cabeça baixa o primeiro dinheiro que Pombinha 
lhe mandou. E, desde então, aceitou sempre, constituindo-se a rapariga no seu único amparo da velhice e sustentando-a com os 
ganhos da prostituição. 
Adaptado de AZEVEDO, A. O Cortiço. Porto Alegre: L&PM, 2015. 
O Cortiço, romance do final do século XIX, traz em sua narrativa cientificista uma discussão que envolve representações do Brasil 
nesse período. No excerto, o narrador aborda, principalmente, a questão da
A descrição do trabalho permitido à mulher no final do Império.
B crítica à mulher fora do espaço doméstico.
C ênfase à animalização como causa das mazelas sociais.
D discussão da traição como desvio de conduta feminino.
E apresentação do casamento como uma necessidade econômica feminina.
QUESTÃO 24
Nem tudo em “O Poço” (disponível no catálogo da Netflix) é óbvio, claro, mas a metáfora parece ser: é um filme sobre a questão 
de classes e o comunismo como solução. É óbvio, como ressalta constantemente Trimagasi (Zorion Eguileor), e ele explica: os de 
cima são os de cima e os de baixo são os de baixo. A obviedade vai além da tautologia: é cada um por si, quem está em cima usufrui 
dos seus privilégios, quem está embaixo faz escolhas ligadas à sua sobrevivência.
O primeiro diálogo entre Goreng (Ivan Massagué) e Trimagasi é elucidador não somente para o protagonista, como para o espec-
tador, e esse é justamente um dos pontos fortes do roteiro de David Desola e Pedro Rivero. Há um didatismoque percorre todo 
o filme, explicando cada ponto, mas tudo ocorre de forma natural entre os personagens que, assim como nós, também tentam 
entender o mecanismo no qual estão inseridos.
Diponível em: https://canaltech.com.br/cinema/critica-o-poco-netflix-162400/. Acesso em:13/09/2020.
O uso da função conativa é uma marca presente no gênero resenha. Nesse texto, tal função acontece através da
A derivação vocabular com caráter valorativo, como em ‘obviedade’ e ‘didatismo’.
B impessoalidade das proposições sintáticas, como em ‘ele explica’. 
C concisão coesiva do desenvolvimento sequencial, na ausência de nexos. 
D metaforização das ideias propostas, como em ‘os de cima são os de cima e os de baixo são os de baixo’.
E seleção lexical específica, como em ‘questão de classes’ e ‘tautologia’.
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QUESTÃO 25
ROSA, R.Macunaíma: Adaptação e ilustração Rodrigo Rosa. São Paulo:
Ática, 2017.
A imagem apresenta uma adaptação de Macunaíma para os quadrinhos. Nela, a conexão entre as diferentes formas de linguagens 
caracteriza-se por
A fragmentar o tempo narrativo do texto literário.
B representar de modo fiel a passagem do texto original.
C relacionar a tensão narrada à potencialidade das formas.
D intensificar a excentricidade do romance com recursos visuais.
E romper a forma tradicional do texto pela desarmonia da montagem.
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QUESTÃO 26
Afinal, pergunta-se: qual é o papel do esporte no desenvolvimento humano? Para trabalhar essa questão, parte-se do pressuposto 
de que praticar uma atividade física não é apenas importante, mas é necessário para um crescimento sadio e para o desenvolvi-
mento humano, independentemente da modalidade ou da dimensão esportiva escolhida. Especialistas de diversas áreas, espe-
cialmente da educação física, têm apontado os benefícios da atividade esportiva na infância, e também alertam para o aspecto 
demasiadamente competitivo, muitas vezes imputado a essa prática. No entanto, por acreditar que o esporte favorece o desen-
volvimento humano, ele pode ser considerado como importante elemento da cultura, com relevância nos programas educativos, 
mas também como um elemento de comparação, seleção e competitividade, que conduz, em certas circunstâncias, a excessos, 
submetendo as crianças, durante a atividade esportiva, a assumir responsabilidades de adultos para as quais elas podem não estar 
preparadas.
Disponível: http://educacaofisica-mnam.blogspot.com/2015/04/valores-do-esporte.html. 
Acesso em: 13/09/2020.
No cenário da Educação Física em um espaço escolar, o papel do esporte no desenvolvimento humano pode ser identificado em 
práticas de estímulo ao(à)
A competitividade, por meio da separação de gêneros durante as atividades.
B crescimento sadio, com dinâmicas restritas aos jogos em equipe.
C comparação, por meio do incentivo dos jovens a adquirirem responsabilidades de adultos.
D seleção, em rodas de conversa que promovem equidade.
E desenvolvimento humano, através de diferentes ações esportivas voltadas à infância.
QUESTÃO 27
Ouça o seu corpo 
Se é verdade que os mais velhos costumam ser mais sábios, então o corpo sabe mais que o cérebro. O corpo resulta de milhões de 
anos de evolução, enquanto o cérebro, comparativamente, ainda é uma criança, com alguns milhares de anos. Ou seja, as razões 
do corpo podem ser mais consistentes do que as da mente. 
A alternativa é confiar nos sinais que o corpo dá, conceder o que ele está nos pedindo. A natureza é sábia e tem suas próprias 
razões. Não por acaso somos dotados de intuição, a parte do nosso comportamento que não é fruto de aprendizado. Acredite, o 
corpo sabe o que faz. Cabe a nós tentar interpretar sua sinalização. 
Adaptado de: https://veja.abril.com.br/blog/coluna-da-lucilia/ouca-o-seu-corpo/.
Acessado em: 13/09/2020.
Com base no título proposto, o texto divulgado em uma coluna jornalística demonstra seu objetivo de
A ironizar uma visão que sobrepõe o conhecimento empírico sobre o racional. 
B resumir o impacto científico do sexto sentido a partir de referências históricas. 
C evidenciar a importância do interlocutor dar atenção aos sinais corporais.
D destacar o maior desenvolvimento temporal do corpo em relação ao cérebro.
E sinalizar o impacto do conhecimento adquirido com a idade pelos indivíduos da espécie humana.
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QUESTÃO 28
Na campanha publicitária, que apresenta a frase em língua inglesa ‘pare de desperdiçar vida’, a principal estratégia de convenci-
mento do leitor a doar órgãos é a utilização da linguagem não verbal como argumento para 
A aumento de transplantes.
B diminuição de assassinatos.
C preservação do solo que sofre com chorume. 
D melhoria na vida animal que é afetada com plásticos.
E prevenção de descarte indevido de órgão.
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QUESTÃO 29
TEXTO I
A Colagem surgiu originalmente no Oriente, mais ou menos na mesma época em que o papel foi criado. Entretanto, foi apenas no 
século XX que ela se difundiu oficialmente como técnica artística, sendo o Cubismo o movimento artístico pioneiro a incorporá-la, 
mais especificamente através das obras de Georges Braque e Pablo Picasso. Devido à época em que foi difundida como técnica 
artística, a colagem na história da Arte Moderna aborda temas fortes, como violência, tecnologia e velocidade, além de ter sido 
muito usada como forma de protesto. O fato é que a técnica possui uma expressividade única, principalmente por ser um perfeito 
exemplo de como a arte imita a vida, afinal, não somos todos um conjunto de experiências, sentimentos, emoções, aprendizados 
e desejos?
Disponível em: https://casadaloise.com.br/2017/08/23/colagem-a-arte-por-tras-da-brincadeira/. (adaptado)
Acesso em: 19/09/2020.
TEXTO II
Disponível em: https://www.designerd.com.br/por-dentro-do-processo-de-criacao-colagem-por-barbara-siewert/.
Acesso em: 19/09/2020.
Na colagem de Bárbara Siewert, a descrição desse tipo de arte como proposta no texto I acontece através do(a)
A contraste de cores e luzes, com base dadaísta. 
B supressão da técnica em detrimento do acaso, como crítica ao surrealismo.
C fragmentação da imagem e do sujeito, na apresentação de um indivíduo múltiplo.
D subjetivação da construção imagética, através da metalinguagem.
E composição disruptiva da consciência atrelada à velocidade contemporânea. 
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QUESTÃO 30
Tenho 16 anos
Sou viúva
De família azul
De cabelos esvoaçantes
(E nada rebeldes)
Sou genial sob todos os pontos de vista,
Inclusive de perfil
A poesia é uma mentira, mora.
Pelo menos me tira da verdade relativa
E ativa a circulação consanguínea
A Pedra Filosofal é um tanto ou quanto besta
Plutarcoplatãopauto
Plutãoturcotãopauto
Platocotãopuloplau
Desisto: tenho 16 anos.
E perdi-me agora rabiscando-te.
CÉSAR, A.C. Poética. São Paulo: Companhia das Letras. 2013.
No poema de Ana Cristina Cesar, o procedimento de construção singular do texto pode ser visto na
A representação verossímil, perpassada por um narrar autobiográfico. 
B proposição de ideias desconexas, atrelada a uma fala delirante. 
C aglutinação de palavras para criação de novos vocábulos que descrevem o eu lírico. 
D transposição da razão, articulada pelo rompimento da barreira do poeta e da verdade apresentada.
E transgressão do sequenciamento semântico, fundada na união de sentidos em um verso. 
QUESTÃO 31
Na pirâmide social do mundo, os negros estão embaixo e os brancos em cima. No Brasil chamam isso de democracia racial, mas 
a verdade é que o futebol oferece um dos poucos espaços mais ou menos democráticos onde as pessoas de pele escura podem 
competir em pé de igualdade. Podem, mas até certo ponto – porque também no futebol uns são mais iguais que os outros. Embora 
tenham os mesmos direitos, nunca competem nas mesmas condições o jogador que vem da fome e o atleta bem alimentado. Mas 
pelomenos no futebol há alguma possibilidade de ascensão social para o menino pobre, em geral negro ou mulato, que só tem a 
bola como brinquedo: a bola é a única varinha mágica em que pode acreditar. Talvez ela lhe dê de comer, talvez ela o transforme 
num herói, talvez em deus.
GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra. Porto Alegre: L&PM Pockets, 1996 (adaptado).
Eduardo Galeano, ao apresentar o futebol, descreve o esporte como 
A espaço majoritariamente racista que sustenta discriminações no período contemporâneo. 
B base para a democracia racial, em que todos são tratados indiscriminadamente. 
C exercício meritocrata, sendo necessário ter uma bola como brinquedo para torná-lo meio de ascensão. 
D manifestação que permite, em grande medida, equidade e envolve necessidades de um grupo marginalizado.
E ferramenta de lazer e melhoramento físico, com benefícios coletivos. 
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QUESTÃO 32
Disponível em: https://defatoonline.com.br/guia-defato/destaques/noticias/2018/08/23/semana-da-cultura-popular-intervencao-artistica-destaca-a-historia-indigena/. 
Acesso em: 19/09/2020.
Intervenções artísticas urbanas são presentes no cotidiano da sociedade contemporânea. Na imagem, a originalidade da repre-
sentação está presente na
A estereotipação da representação do índio.
B crítica à ocupação do espaço indígena.
C presença de carros nos centros urbanos. 
D violência contra os pedestres. 
E organização visual do grupo.
QUESTÃO 33 
O objetivo desse trabalho foi efetuar uma reflexão sobre as representações do feminino e do masculino na dança cênica ocidental, 
das origens do balé à contemporaneidade. Buscou-se compreender alguns momentos de transição quanto aos papéis sexuais, em 
disputas e reciprocidades apresentadas no palco e, por vezes, fora dele. O suporte teórico dos Estudos Culturais foi utilizado no 
estudo da dança, enquanto uma prática cultural, incluindo também como “textos” os corpos em movimento; isso possibilitou uma 
melhor compreensão da codificação de estilos de dança, que comunicam, expressam e transformam representações associadas 
ao feminino e ao masculino.
Disponível em: https://www.redalyc.org/pdf/1153/115326317007.pdf. Acesso em: 19/09/2020.
Pode-se considerar como fundamental para caracterizar os gêneros textuais o objetivo com que um texto é produzido. Levando 
isso em conta, o fragmento acima é considerado um(a)
A reportagem, por informar fatos verídicos.
B resenha, por destacar opiniões do autor sobre uma obra. 
C carta, por contar fatos cotidianos. 
D bilhete, por informar uma mensagem. 
E resumo, por sintetizar pontos importantes de um texto.
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QUESTÃO 34
TEXTO I
TEXTO II
Disponível em: https://escolaeducacao.com.br/deusa-venus/. 
Acesso em: 18/09/2020.
Ambas as imagens são representações de Vênus em diferen-
tes momentos históricos: a primeira produzida no império 
romano (século II d.c.) e a segunda, na pré-história (entre os 
séculos XXIX e XXVI a.c). 
O texto I se diferencia do segundo por 
A abandonar relações com o caráter cultural do meio de 
produção.
B materializar o domínio de diferentes técnicas para a cons-
trução da arte.
C amparar a representação do belo preponderante no con-
texto de execução.
D compor sustentação e delicadeza como traços funda-
mentais à interpretação visual. 
E anular o valor artístico da produção pré-histórica sobre o 
caráter da arte clássica.
QUESTÃO 35
porque uma mulher boa
é uma mulher limpa
e se ela é uma mulher limpa
ela é uma mulher boa
há milhões, milhões de anos
pôs-se sobre duas patas
a mulher era braba e suja
braba e suja e ladrava
porque uma mulher braba
não é uma mulher boa
e uma mulher boa
é uma mulher limpa
há milhões, milhões de anos 
pôs-se sobre duas patas 
não ladra mais, 
é mansa é mansa e boa e limpa
FREITAS, A. Um útero é do tamanho de um punho. São Paulo: Companhia das 
Letras, 2017.
No desenvolvimento do texto poético, Angélica Freitas cons-
trói valores sociais e humanos através da sustentação do(a)
A crítica irônica do papel feminino sustentado no senso co-
mum.
B construção da identidade com argumentos de causa e 
efeito.
C valorização do sujeito mulher criado no processo evolu-
tivo.
D identificação da composição psicológica do sujeito des-
crito.
E defesa da alteração feminina como benefício social.
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QUESTÃO 36
Que a palavra parede não seja símbolo
de obstáculos à liberdade
nem de desejos reprimidos
nem de proibições na infância
etc. (essas coisas que acham os
reveladores de arcanos mentais)
Não.
Parede que me seduz é de tijolo, adobe
preposto ao abdômen de uma casa.
Eu tenho um gosto rasteiro de
ir por reentrâncias
baixar em rachaduras de paredes
por frinchas, por gretas - com lascívia de hera.
Sobre o tijolo ser um lábio cego.
Tal um verme que iluminasse.
BARROS, M. O Guardador das Águas. São Paulo: Leya, 2013.
O eu lírico se opõe a determinado uso da palavra “parede”, por 
ele ter um(a)
A inadequação gramatical.
B sentido diferente ao almejado. 
C material prático que limita seu uso.
D designação desconhecida.
E definição não dicionarizada.
QUESTÃO 37
O Brasil de 500 anos atrás tinha mais de 1.500 línguas faladas 
no território. Após a chegada dos europeus, elas acabaram 
sendo extintas gradativamente. Hoje o país conta com apenas 
181 línguas indígenas. 
Pesquisas universitárias tentam preservar esse patrimônio 
linguístico e cultural. Mutua Mehinaku, mestre em antropolo-
gia social no Museu Nacional da UFRJ e estudante do pluralis-
mo linguístico no Alto Xingu, é descendente dos Kuikuro, um 
dos povos cuja língua materna corre o risco de desaparecer. 
De acordo com ele, 700 índios falam kuikuro, sendo que os cri-
térios internacionais determinam que uma língua corre risco 
de extinção se falada por menos de mil pessoas. 
“Se comparada a outras línguas indígenas, faladas por algu-
mas dezenas de pessoas e com poucos estudos a respeito, a 
nossa está relativamente segura. Mas, quando se trata de um 
patrimônio tão importante e sensível quanto a sua cultura, é 
preciso se cercar de cuidados para que ele não siga ameaça-
do. Por isso as pesquisas na área são tão importantes”, disse. 
De acordo com Angel Humberto Corbera Mori, professor da 
Unicamp, a cada duas semanas pelo menos uma língua desa-
parece no mundo. No Brasil, recentemente, morreu a última 
falante da língua indígena xipaia, em Altamira, no Pará, e ape-
nas dois anciões falam guató, vivendo em lugares diferentes 
e que não se comunicam entre si devido a distância. Para o 
pesquisador, a extinção dessas línguas representa também o 
desaparecimento de diversos conhecimentos acumulados ao 
longo de séculos. 
Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/ultimas-noticias/reda-
cao/2016/03/25/brasil-ja-teve-1500-linguas-indigenas-hoje-tem-apenas-181.
htm?cmpid=copiaecola. Acesso em: 20/09/2020.
Como característica da linguística, esse elemento adquire um 
caráter cultural por
A ter possibilidade de extinção. 
B ser falado por populações minoritárias. 
C ter elementos históricos e sociais de um povo.
D ser diversificado dentro de um país.
E ser estudadoa por pesquisadores universitários. 
QUESTÃO 38
Ela não respondeu. Chorava agora mais alto. Os soluços sa-
cudiam seu corpo. Com o barulho do choro, Opalka desper-
tou. Aprumou-se e, vendo Priscila naquele estado, voltou-se 
para Bopp, franzindo a testa. Bopp, em resposta, levantou as 
palmas das mãos para cima e encolheu os ombros. Priscila 
seguia chorando de cabeça baixa. Seu corpo estremecia todo 
e seu rosto estava inchado e completamente molhado e ver-
melho. Ela pegou a sacola de crochê e a levou em direção ao 
rosto para enxugá-lo. Não percebeu, no entanto, que a aber-
tura da sacola estava voltada para baixo. Quando a ergueu, o 
pote de vidro escorregou de dentro e caiu no chão, quebrando 
em quatro grandes partes. Priscila parou imediatamente de 
chorar e se pôs rapidamenteem pé.
STIGGER, V. Opisanie Swiata. São Paulo: Cosac Nayf, 2013.
Nas narrações, elementos importantes são aqueles que con-
tribuem para a progressão temática ao mostrar a sequência 
dos acontecimentos. No excerto selecionado, isso pode ser 
identificado no(a)
A mudança das vozes discursivas que delimitam o foco da 
narração.
B sequenciamento de tempos verbais, oferecendo continui-
dade.
C apagamento de elementos coesivos, com justaposição 
de sentido.
D exploração de advérbios de temporalidade para organizar 
os fatos.
E indeterminação do narrador para o afastamento dos 
eventos apresentados.
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QUESTÃO 39
A imagem apresenta a indicação de infectologistas sobre o uso adequado das máscaras. O objetivo de tais indicações demonstra 
que
A as pessoas sabem usar adequadamente esse instrumento.
B os homens e as mulheres têm igual proporção no uso adequado de máscaras.
C o descarte das máscaras é feito de maneira inadequada.
D os erros envolvem a cobertura do nariz. 
E a população precisa aprender sobre o uso correto do equipamento.
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QUESTÃO 40
Criado em um curso de pensamento computacional, o jogo “Tabuleiro Ori” é uma iniciativa de jovens das periferias de São Paulo 
para transformar a música em instrumento educativo para mergulhar na história da população negra brasileira. O objetivo é con-
tribuir com a ampliação do repertório de jovens das periferias a partir de um game que estimula o contato histórico com a música 
negra. 
Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/colunas/quebrada-tech/2020/09/23/jogo-expoe-o-pensamento-computacional-na-visao-de-jovens-da-quebrada.htm?cmpi-
d=copiaecola. Acesso em: 26/09/2020.
Os jogos digitais são, atualmente, integradores de informações. Na notícia, esse tipo de suporte foi utilizado para o jogo Tabuleiro 
Ori por causa do(a)
A dinâmica pedagógica da atividade.
B interesse do público jovem. 
C atualidade das discussões.
D importância política do empoderamento.
E proximidade com ritmos musicais. 
QUESTÃO 41
Disponível em: https://www.vistacomunicacao.com/portfolio/work-10.html. Acesso em: 26/09/2020.
No cartaz, os verbos no imperativo são usados para convencer o leitor a agir sobre a violência contra o idoso em associação à
A indicação da data do dia da conscientização da violência contra a pessoa idosa.
B divulgação da instituição financiadora da campanha.
C apresentação de contraste de cores de fonte e imagem.
D disposição do texto na composição.
E utilização da imagem do homem.
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QUESTÃO 42
Fui assassinado.
Morri cem vezes
e cem vezes renasci
sob os golpes do açoite.
Meus olhos em sangue
testemunharam
a dança dos algozes
em torno do meu cadáver.
[…]Fui poeta
do povo da noite
como um grito de metal fundido.
Fui poeta
como uma arma
para sobreviver
e sobrevivi.
[…]
Sou o poeta
dos torturados,
dos “desaparecidos”,
dos atirados ao mar,
sou os olhos atentos
sobre o crime.
[…]meu ofício sobre a terra
é ressuscitar os mortos
e apontar a cara dos assassinos.
[…]Venho falar
pela boca de meus mortos.
Sou poeta-testemunha,
poeta da geração de sonho. 
TIERRA, P. Poemas do povo da noite. [s.l.]: Fundação Perseu Abramo, 2009.
Poema de 1974, a obra representa, juntamente com outros tex-
tos do mesmo período, as marcas do seu contexto de criação, 
como a utilização de
A linguagem metafórica para satirizar os acontecimentos, 
pois um morto não falaria.
B imagens com movimento, como dançar e gritar, para sim-
bolizar que os problemas continuam. 
C autorreflexão para descrever a importância da poesia 
como ferramenta política.
D representações realistas dos atos de violência praticados 
para denunciar o regime. 
E referências à censura para justificar os atos dos algozes 
sobre os desaparecidos. 
QUESTÃO 43
O diagnóstico de Alzheimer cai como uma sentença de morte 
em doentes e na família. A doença afeta a parte cognitiva do 
idoso e faz com que, à medida que o mal avança, parentes 
percam as esperanças em reconhecer o paciente como ele era 
antes. Não bastam os cuidados básicos, é preciso conversar, 
incentivar… É aí que entra o “Revivendo Memórias”. A ideia é 
usar um meio comum e popular, o futebol, para revitalizar as 
memórias de pacientes com Alzheimer e aumentar a cons-
cientização dos cuidadores. 
Para explicar o motivo pelo qual o futebol pode ser essencial 
no tratamento de pessoas com Alzheimer, é preciso pensar 
no esporte não como informação, mas como sentimento. A 
principal razão é o amor e suas consequências no cérebro. 
Trabalhar com a paixão de uma pessoa traz resultados me-
lhores do que os velhos impulsos conhecidos, como palavras 
cruzadas ou sudoku. É por isso que a história de dona Sylmar 
é importante. Como uma boa paulistana nascida na Pompeia, 
nunca perdeu um jogo do Palmeiras. Era assim que ela curtia 
os bons momentos com o marido Affonso, filhos e netos. Hoje, 
quando a família se reúne para acompanhar o Alviverde, todos 
se esquecem da doença que faz esquecer.
Disponível em: https://www.uol.com.br/esporte/reportagens-especiais/usp-e-
-museu-do-futebol-criam-projeto-que-ajuda-tratamento-de-pacientes-de-alzhei-
mer/index.htm#page9. 
Acesso em: 26/09/2020.
Com base no texto, a relação entre o esporte e a saúde do 
paciente com Alzheimer é caracterizada por um
A argumento específico de caráter sentimental e afetivo.
B reforço de informações vivenciadas no passado.
C discurso medicalizante que auxilia as famílias.
D olhar instrumentalista de capacitação ao cuidador.
E julgamento negativo sobre os tratamentos tradicionais.
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QUESTÃO 44
Há uma promessa no ar para a última sexta-feira de agosto. 
No dia 28, Elon Musk garantiu que vai anunciar avanços rele-
vantes na Neuralink, a companhia criada por ele que pretende 
conectar o cérebro humano a computadores de forma nunca 
antes vista. O teor dos avanços ainda é um mistério, mas no 
fim de julho Musk sugeriu um uso inusitado: fazer streaming 
de música direto para o pensamento.
A Neuralink é uma interface cérebro-máquina invasiva: um mi-
crochip implantado no cérebro ligado a inúmeros microfios, 
cada um deles recheado de eletrodos. Estes servem como via 
de mão dupla: tanto leem os sinais elétricos disparados por 
neurônios quanto os estimulam com sinais gerados por com-
putador.
A longo prazo —num horizonte quase ficcional—, a ideia de 
Musk é integrar pessoas a inteligências artificiais e levar a 
capacidade cognitiva humana a outro patamar. A curto pra-
zo —num passo além do que outras interfaces cérebro-má-
quina fazem hoje—, é auxiliar pacientes com problemas como 
Parkinson.
Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/08/21/fone-
-sem-fio-ja-era-promessa-agora-e-ouvir-o-som-direto-no-cerebro.htm. Acesso 
em: 27/09/2020.
De acordo com o texto, o lançamento da Neuralink alcançará 
seus objetivos por meio do(a)
A cópia da capacidade cognitiva humana.
B estimulação dos neurônios via computadores.
C integração de pessoas a inteligências artificiais.
D compartilhamento de sinais no cérebro.
E reprodução de músicas sem fones de ouvido. 
QUESTÃO 45
TEXTO I
Disponível em: https://www.miterro.com/. Acesso em: 27/09/2020.
TEXTO II
Você usaria uma camiseta feita de leite estragado? Uma star-
tup sediada em Los Angeles (EUA) está transformado leite não 
utilizado pela indústria chinesa em roupas sustentáveis. Pare-
ce inacreditável, mas a Mi Terro desenvolveu uma tecnologia 
própria que transforma uma proteína do leite em fibra e, por 
sua vez, em roupas. 
Disponível em: https://www.uol.com.br/tilt/noticias/redacao/2020/09/26/star-
tup-lucra-transformando-leite-estragado-em-camiseta-sustentavel.htm. Acesso 
em: 27/09/2020.
Os textos mostram uma inovação ecológica proposta por uma 
marca de roupas a partir da implementação da tecnologia para
A reutilizar produtos impróprios para consumo.
B diminuirgastos com matéria prima.
C facilitar o tingimento das peças.
D conectar fronteiras intercontinentais. 
E aproximar o rural do urbano.