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Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX

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Acadêmico:
	Reginaldo Douglas Machado Nascimento (1744381)
	
	Disciplina:
	Direito Penal I (DIR08)
	Avaliação:
	Avaliação Final (Discursiva) - Individual FLEX ( Cod.:649747) ( peso.:4,00)
	Prova:
	27569482
	Nota da Prova:
	-
	
	
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1. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Dito isso, em quais situações se caracteriza o excesso desnecessário à intensificação da conduta legítima a partir de suas causas? ( * Máximo 4000 caracteres )
Resposta:
Para o Direito Penal, o excesso é tido como um instituto sem vida autônoma, devendo sempre estar vinculado a uma situação qual se identifique uma possível causa de justificação. 
“excesso significa a diferença a mais entre duas qualidades. Há, em tese, excesso nos casos de exclusão de ilicitude quando o agente, ao início sob abrigo da excludente, em sequência vai além do necessário”.
Entende-se por excesso quando o agente vai além dos limites permitidos para a proteção de seu direito, tendo este “plus” desnecessário sido cometido de forma dolosa ou culposa. Neste estudo, adota-se o excesso cometido de forma dolosa, pois é o que mais se aproximada da legítima defesa com excesso exculpante.
O excesso doloso pode ser considerado quando, o agente, de vontade livre e consciente, sabe onde exatamente finda o amparo que a lei lhe oferece, mas não contente com isso realiza o “plus”, movido por um desejo autônomo, que na maioria dos casos é a ira.
O parágrafo único do artigo 23 do Código Penal Brasileiro é muito claro ao dizer que “O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo”, ou seja, caso ele exceda, tanto na forma dolosa ou culposa, responderá pelo crime, mesmo nos casos de estado de necessidade, legítima defesa ou em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito.
Ou seja, o agente esta sofrendo ou em vias de sofrer uma agressão, injusta e iminente, pode ocorrer um dano a um direito seu ou de outrem, reage, mas ao reagir, não se manteve dentro dos estritos limites do permitido.
Portanto podemos ver o parágrafo único do artigo 23 do Código Penal Brasileiro é muito claro ao dizer que. O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo, ou seja, caso ele exceda, tanto na forma dolosa ou culposa, responderá pelo crime, mesmo nos casos de estado de necessidade, legítima defesa. Exemplo o agente em uma situação de legitima defesa consegue neutralizar o agressor e mesmo com o agressor inconsciente continue agredindo causando graves ferimentos ou até mesmo lhe causar a morte, dai dar se lhe o excesso punível
2. O imputável é o agente que tem capacidade de responder juridicamente com relação à prática de fato punível. Por outro lado, o agente inimputável não pode receber pena por fato típico e antijurídico, sendo sujeito apenas à medida de segurança. Dito isso, considere que Fernando após sua festa de formatura, na qual ingeriu duas garrafas de cerveja, atropela e fere gravemente um pedestre. A tese apresentada por seu advogado é a de que seu cliente estava inimputável, uma vez que não gozava de seu juízo perfeito. Esta tese é sustentável perante o sistema penal brasileiro? ( * Máximo 4000 caracteres )
Resposta: 
O Código Penal, nos arts. 26, 27 e 28, § 1º, deixa claro quais pessoas serão consideradas inimputáveis ou quais as causas que darão ensejo à inimputabilidade. São causas da inimputabilidade: doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, menoridade, embriaguez completa, decorrente de caso fortuito ou força maior, a inimputabilidade pode ser reconhecida pela falta de sanidade mental ou a falta de maturidade psíquica, justamente por insuficiência de culpabilidade e, por não estar pleno de seus juízos de sua consciência mental.
O imputável é o agente que tem capacidade de responder juridicamente com relação à prática de fato punível. Por outro lado, o 
agente inimputável não pode receber pena por fato típico e antijurídico, sendo sujeito apenas à medida de segurança. Dito isso, 
considere que Fernando após sua festa de formatura, na qual ingeriu duas garrafas de cerveja, atropela e fere gravemente um 
pedestre. A tese apresentada por seu advogado é a de que seu cliente estava inimputável, uma vez que não gozava de seu juízo 
perfeito. Esta tese é sustentável perante o sistema penal brasileiro?
Resposta Esperada:
Não. Com relação à embriaguez na direção, o Código Penal dispõe que não excluirá a imputabilidade quando tenha decorrido de ato 
voluntário do agente, ou tenha decorrido de sua imprudência ou negligência no ato de ingerir em demasia bebida alcoólica.
2. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o 
exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Dito 
isso, em quais situações se caracteriza o excesso desnecessário à intensificação da conduta legítima a partir de suas causas?
Resposta Esperada:
Excesso consciente ou voluntário, ocorre quando o agente tem noção e/ou consciência de que a conduta está extrapolando o 
necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta.
Excesso inconsciente ou involuntário, acontece quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o 
sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
No excesso por medo, trata-se em caso de legítima defesa subjetiva
O imputável é o agente que tem capacidade de responder juridicamente com relação à prática de fato punível. Por outro lado, o 
agente inimputável não pode receber pena por fato típico e antijurídico, sendo sujeito apenas à medida de segurança. Dito isso, 
considere que Fernando após sua festa de formatura, na qual ingeriu duas garrafas de cerveja, atropela e fere gravemente um 
pedestre. A tese apresentada por seu advogado é a de que seu cliente estava inimputável, uma vez que não gozava de seu juízo 
perfeito. Esta tese é sustentável perante o sistema penal brasileiro?
Resposta Esperada:
Não. Com relação à embriaguez na direção, o Código Penal dispõe que não excluirá a imputabilidade quando tenha decorrido de ato 
voluntário do agente, ou tenha decorrido de sua imprudência ou negligência no ato de ingerir em demasia bebida alcoólica.
2. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o 
exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Dito 
isso, em quais situações se caracteriza o excesso desnecessário à intensificação da conduta legítima a partir de suas causas?
Resposta Esperada:
Excesso consciente ou voluntário, ocorre quando o agente tem noção e/ou consciência de que a conduta está extrapolando o 
necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta.
Excesso inconsciente ou involuntário, acontece quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o 
sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
No excesso por medo, trata-se em caso de legítima defesa subjetiva
O imputável é o agente que tem capacidade de responder juridicamente com relação à prática de fato punível. Por outro lado, o 
agente inimputável não pode receber pena por fato típico e antijurídico, sendo sujeito apenas à medida de segurança. Dito isso, 
considere que Fernando após sua festa de formatura, na qual ingeriu duas garrafas de cerveja, atropela e fere gravemente um 
pedestre. A tese apresentada por seu advogado é a de que seu cliente estava inimputável, uma vez que não gozava de seu juízo 
perfeito. Esta tese é sustentável perante o sistema penal brasileiro?Resposta Esperada:
Não. Com relação à embriaguez na direção, o Código Penal dispõe que não excluirá a imputabilidade quando tenha decorrido de ato 
voluntário do agente, ou tenha decorrido de sua imprudência ou negligência no ato de ingerir em demasia bebida alcoólica.
2. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o 
exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Dito 
isso, em quais situações se caracteriza o excesso desnecessário à intensificação da conduta legítima a partir de suas causas?
Resposta Esperada:
Excesso consciente ou voluntário, ocorre quando o agente tem noção e/ou consciência de que a conduta está extrapolando o 
necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta.
Excesso inconsciente ou involuntário, acontece quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o 
sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso.
No excesso por medo, trata-se em caso de legítima defesa subjetiva.

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