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Acionamentos Elétricos I Rafael Bernaldo Wagner Fernandes Zeferino Eletrotécnica Rafael Bernaldo Wagner Fernandes Zeferino Acionamentos Elétricos I Criciúma Eletrotécnica SATC — Associação Beneficente da Indústria Carbonífera de Santa Catarina Presidente de Honra Ruy Hülse Diretor Executivo Fernando Luiz Zancan Diretor Administrativo Financeiro Marcio Zanuz Diretor Carlos Antônio Ferreira Coordenação Geral da Faculdade Jovani Castelan Coordenação do Colégio SATC Izes Ester Machado Belolli Coordenação do Centro Tecnológico SATC Luciano Dagostin Biléssimo Secretária Acadêmica Hilda Maria Furlan Ghisi Cruz Pesquisadora Institucional Kelli Savi da Silva Coordenador EaD Jaqueline Marcos Garcia de Godoi Coordenador do Curso Gilberto Fernandes da Silva Produção do Material Didático Equipe EaD. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO..................................................................................................... 05 UNIDADE 1: EVOLUÇÃO DA INDÚSTRIA .............................................................. 07 TÓPICO 1: NECESSIDADE DA EVOLUÇÃO DAS INDÚSTRIAS ........................... 08 TÓPICO 2: MÁQUINA A VAPOR ............................................................................. 09 TÓPICO 3: PIONEIROS DA EVOLUÇÃO ELÉTRICA .............................................. 10 TÓPICO 4: MOTORES ELÉTRICOS ....................................................................... 10 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 15 CHECK LIST ............................................................................................................. 16 UNIDADE 2: ACIONAMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS .................................... 17 TÓPICO 1: CONEXÃO A REDE DE UM MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO ............. 18 TÓPICO 2: EVOLUÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO (CHAVE FACA) ....................................................................................................................... 19 TÓPICO 3: CHAVES MANUAIS DE ACIONAMENTO DE MOTORES ................... 21 TÓPICO 4: MÁQUINAS INDUSTRIAIS..................................................................... 22 TÓPICO 5: PAINÉIS ELÉTRICOS ........................................................................... 23 EXERCÍCIOS ............................................................................................................ 26 CHECK LIST ............................................................................................................. 27 UNIDADE 3: DISPOSITIVOS DE COMANDO E CONTROLE .................................. 28 TÓPICO 1: CONTACTORES .................................................................................... 30 TÓPICO 2: SIMBOLOGIA DOS CONTACTORES E APLICAÇÃO NO CIRCUITO...................................................................................................................35 TÓPICO 3: FUSÍVEIS.............................................................................................. ..39 TÓPICO 4: FUSÍVEIS DIAZED ................................................................................. 42 TÓPICO 5: FUSÍVEIS NH ......................................................................................... 50 TOPICO 6: RELE TÉRMICO..................................................................................... 56 TOPICO 7: FAIXA DE AJUSTE DO RELE TÉRMICO...............................................61 TÓPICO 8: CIRCUITO DE COMANDO E FORÇA.....................................................65 TÓPICO 9: BOTÕES E BOTOEIRAS.........................................................................66 EXERCÍCIOS .......................................................................................................... ..72 CHECK LIST ............................................................................................................ 74 UNIDADE 4: CHAVES DE PARTIDA....................................................................... 75 TÓPICO 1: CHAVES DE PARTIDA ........................................................................ 76 TÓPICO 2: CHAVE DE PARTIDA DIRETA ............................................................. 77 TÓPICO 3: CHAVE DE PARTIDA REVERSORA .................................................... 83 TÓPICO 4: CHAVE DE PARTIDA ESTRELA TRIÂNGULO .................................... 92 TÓPICO 5: CHAVE DE PARTIDA COMPENSADORA...........................................102 EXERCÍCIOS ..................................................................................................... .....113 CHECK LIST .......................................................................................................... 114 UNIDADE 5: SOFT-STARTER ............................................................................... 115 TÓPICO 1: PRINCIPAIS CHAVES DE PARTIDAS DE MOTORES ELÉTRICOS . 117 TÓPICO 2: SOFT-STARTER ................................................................................. 121 TÓPICO 3: CONEXÕES DA SOFT-STARTER ...................................................... 124 TÓPICO 4: PARÂMETROS DA SOFT-STARTER ................................................. 127 TÓPICO 5: ACIONAMENTOS DA SOFT-STARTER..............................................129 EXERCÍCIOS .......................................................................................................... 134 CHECK LIST .......................................................................................................... 136 GABARITO COMENTADO .................................................................................... 137 REFERÊNCIAS ...................................................................................................... 141 5 APRESENTAÇÃO Bem-vindo(a) ao componente curricular Acionamentos Elétricos I do curso técnico de Eletrotécnica, na modalidade a distância, da SATC. Este material foi desenvolvido para ensinar você a conhecer as chaves de partida convencionais de motores elétricos, entender o seu funcionamento e interpretar a simbologia dos esquemas elétricos. Nosso ponto de partida, Unidade 1, aprenderemos sobre alguns conceitos básicos que devem ser estudados com atenção para que possamos ter base para a continuidade do nosso componente curricular. Veremos, principalmente, sobre a necessidade de desenvolvimento dos acionamentos elétricos na indústria, com o objetivo de melhorar os processos produtivos, os números de eficiência e a qualidade. Na Unidade 2 trabalharemos alguns modelos antigos de chaves de partida, seus malefícios e perigos envolvendo esses tipos de acionamentos. Estudaremos o desenvolvimentos das chaves até chegarmos a um painel elétrico completo. Já a Unidade 3 trará todos os componentes envolvidos na montagem desses painéis e chaves de partida, componentes de segurança para as máquinas e operadores, componentes de acionamento a distância e dados técnicos relacionados as normas de cada peça envolvida, na Unidade 4, trabalharemos com os modelos de chaves de partida de motores elétricos, as convencionais, partida direta, partida direta com reversão, partida estrela/triângulo e a chave de partida compensadora automática, e por fim, na Unidade 5, iremos trabalhar com um driver eletrônico de partida de motores elétricos, ao qual dá-se o nome de Soft-Starter (partida suave de motores). A carga horária dessa disciplina é de 120 horas/aula, mas você poderá organizar seus momentos de estudos com autonomia, conforme os horários de sua preferência. No entanto, não esqueça que há um prazo limite para a conclusão desse processo. Então fique atento as datas para realizar as avaliações presenciais, as on- line, publicadas pelos professores no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e possíveistrabalhos solicitados pelo educador. Para o estudo dessa apostila você terá auxílio de alguns recursos pedagógicos que facilitarão o seu processo de aprendizagem. Perceba que a margem externa das páginas dos conteúdos são maiores. Elas servem tanto para você fazer anotações durante os seus estudos quanto para o professor incluir informações adicionais importantes. Esse material também dispõe de vários ícones de 6 aprendizagem, os quais destacarão informações relevantes sobre os assuntos que você está estudando. Vejamos quais são eles e os seus respectivos significados: ÍCONES DE APRENDIZAGEM Indica a proposta de aprendizagem para cada unidade da apostila. Mostra quais conteúdos serão estudados em cada unidade da apostila. Apresenta exercícios sobre cada unidade. Apresenta os conteúdos mais relevantes que você deve ter aprendido em cada unidade. Se houver alguma dúvida sobre algum deles, você deve estudar mais antes de entrar nas outras unidades. Apresenta a fonte de pesquisa das figuras e as citações presentes na apostila. Traz perguntas que auxiliam você na reflexão sobre os conteúdos e no sequenciamento dos mesmos. Apresenta curiosidades e informações complementares sobre um conteúdo. Traz endereços da internet ou indicações de livros que possam complementar o seu estudo sobre os conteúdos. Lembre-se também de diariamente verificar se há publicações de aulas no Portal. Pois é por meio delas que os professores passarão a você todas as orientações sobre a disciplina. Ainda é bom lembrar que além do auxílio do professor, você também poderá contar com o acompanhamento de nosso sistema de Tutoria. Você poderá entrar em contato sempre que sentir necessidade, seja pelo e-mail tutoria.ead@satc.edu.br ou pelo telefone (48) 3431-7590 / 3431-7596. Desejamos um bom desempenho nesse seu novo desafio. E não esqueça: estudar a distância exige bastante organização, empenho e disciplina. Bom estudo! 7 UNIDADE 1 EVOLUÇÃO INDUSTRIAL Objetivos de Aprendizagem Ao final desta unidade você deverá: explicar a necessidade de evolução das indústrias; identificar os pioneiros responsáveis em desenvolver equipamentos e componentes utilizados nas chaves de partida; explicar a necessidade de utilizar um motor elétrico na indústria. Plano de Estudos Esta unidade está dividida em quatro tópicos, organizada de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. TÓPICO 1: NECESSIDADE DA EVOLUÇÃO DAS INDÚSTRIAS TÓPICO 2: MÁQUINA A VAPOR TÓPICO 3: PIONEIROS DA EVOLUÇÃO ELÉTRICA TÓPICO 4: MOTORES ELÉTRICOS 8 TÓPICO 1 NECESSIDADE DA EVOLUÇÃO INDUSTRIAL Ao longo da evolução, o homem tem buscado desenvolver técnicas e habilidades que possam facilitar o desenvolvimento das suas atividades, sejam elas no local de trabalho ou em casa. O homem pré-histórico aos poucos percebeu que pedaços de madeira, pontas de pedras, etc., poderiam ser úteis na fabricação de ferramentas que o ajudassem principalmente a caçar, garantindo sua sobrevivência. Mais adiante na evolução, o ferro e outros metais também começaram a ser utilizados para fabricação de ferramentas e utensílios. Quando o homem aprendeu a cultivar a terra, utilizava sua própria força no trabalho do campo, mas a partir do momento que começou a domesticar animais, teve a oportunidade de utilizá-los em suas atividades diárias. Com o passar dos anos, além das ferramentas e dos animais, as forças da natureza também ajudaram no desenvolvimento. Podemos citar os moinhos de vento e as rodas d’água, que foram os primeiros equipamentos a transformar a energia cinética do movimento das águas e dos ventos em energia mecânica, disponibilizada no movimento de rotação de um eixo. Observe a representação abaixo: Os tópicos 1 a 4 desta Unidade foram escritos com base no livro Energia Elétrica para Sistemas Automáticos de Produção, editora érica, 2ª edição, Alexandre Capelli, 2010. A figura ao lado foi retirada do site: http://www.papode esteira.com.br/blo gs/otimizando/rod a-viva/ 9 TÓPICO 2 MÁQUINA A VAPOR Na época da máquina a vapor o homem era capaz de acionar pequenas máquinas, como moinhos de grãos, bombas, teares, tornos, etc. Perceba que foi nesse momento que se deu início a um processo denominado mecanização. As pessoas que trabalhavam nas pequenas fábricas se denominavam artesãos (ferreiros, carpinteiros, tecelões, etc.). Na sequência, temos as fotos de um motor a vapor e de uma locomotiva a vapor: As figuras ao foram retiradas do site: http://www.transtril hos.com/2013/06/t rem-bala-vapor- atingira-210- kmh.html 10 TÓPICO 3 PIONEIROS DA EVOLUÇÃO ELÉTRICA Em 1698, Thomas Newcomen, em Staffordshire, na Grã-Bretanha, instala um motor a vapor para esgotar água em uma mina de carvão. A partir dessa data, segue-se uma série de inventos e acontecimentos que culminaram com a revolução industrial, com a qual o homem começa a migrar do campo para viver nas cidades e a trabalhar nas primeiras fábricas e indústrias. Em 1765, James Watt aumenta a eficiência do motor a vapor, tornando possível sua utilização em diversas máquinas, como a locomotiva a vapor. Essa tecnologia aumentaria a capacidade e a força de trabalho consideravelmente, marcando toda uma época. TÓPICO 4 MOTORES ELÉTRICOS Você leu no texto do Tópico anterior que ao longo da evolução o homem utilizou ferramentas para ajudar a realizar suas atividades, além da força de trabalho dos animais, dos ventos e das águas. Iniciou-se o processo de mecanização, começaram a surgir as primeiras indústrias (revolução industrial), máquinas eram movidas com a tecnologia do vapor. Mas, essas não eram as únicas novidades da época. Alguns cientistas, físicos, químicos e até filósofos estavam Para você pensar! 1. Nos dias de hoje, a roda d’água e os moinhos de vento ainda são utilizados? Você já viu algum? 2. No curso de Eletrotécnica, você já ouviu falar de James Watt? http://pt.wikipedia.org/wiki/Thomas_Newcomen http://pt.wikipedia.org/wiki/Staffordshire http://pt.wikipedia.org/wiki/Gr%C3%A3-Bretanha http://pt.wikipedia.org/wiki/Motor_a_vapor http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81gua http://pt.wikipedia.org/wiki/Carv%C3%A3o 11 fazendo as primeiras experiências e testes com a eletricidade. Podemos citar alguns pioneiros: Benjamin Franklin, Charles Coulomb, Luigi Galvani, Alessandro Volta, Georg Ohm, André Ampère, Michael Faraday. Graças ao estudo e pesquisa destes cientistas e de tantos outros, foi possível desenvolver os geradores de energia elétricos, em 1886, por um cientista alemão chamado Werner Von Siemens, sendo que a eletricidade pôde ser utilizada para fins comerciais, inicialmente apenas para iluminação, em seguida para acionar motores elétricos, aparelhos de rádio e TV, etc. e demais aparelhos elétricos e eletrônicos que utilizamos atualmente. Abaixo você pode observar um gerador de corrente contínua da marca Siemens: Pequena História do Motor Elétrico Com o avanço no campo da eletricidade, os cientistas perceberam que quando uma corrente elétrica percorre um condutor, ao seu redor surge um campo magnético. Este efeito deu origem à teoria do eletromagnetismo e graças a ela foi A figura ao lado foi retirada do site: www.energy.siemen s.com/br/pt/energias- convencionais/gerad ores/ 12 possível desenvolver vários aparelhos ou máquinas, como os motores elétricos. O motor de corrente contínua apresentava vantagens em relação a máquina a vapor, a roda d’água e a força animal. Entretanto, o alto custo de fabricação e a sua vulnerabilidade em serviço (por causa do comutador/ escovas) marcaram-na de tal modo que muitos cientistas dirigiram suaatenção para o desenvolvimento de um motor elétrico mais barato, mais robusto e de menor custo de manutenção. Entre os pesquisadores preocupados com essa ideia, destacam-se o iugoslavo Nikola Tesla, o italiano Galileu Ferraris e o russo Michael Von Dolivo Dobrowolski. Os esforços não se restringiram somente ao aperfeiçoamento do motor de corrente contínua, mas também se cogitou de sistemas de corrente alternada. Em 1885, o engenheiro eletrotécnico Galileu Ferraris construiu um motor de corrente alternada de duas fases, mas de baixo rendimento. E Tesla apresentou, em 1887, um pequeno protótipo de motor de indução bifásico com rotor em curto-circuito. Também este motor apresentou rendimento insatisfatório, mas impressionou de tal modo a firma norte-americana Westinghouse, que esta lhe pagou um milhão de dólares pelo privilégio da patente, além de se comprometer ao pagamento de um dólar para cada HP que viesse a produzir no futuro. O baixo rendimento desse motor inviabilizou economicamente sua produção e três anos mais tarde as pesquisas foram abandonadas. Foi o engenheiro eletrotécnico Dobrowolsky, da firma AEG, de Berlim que, em 1889, entrou com o pedido de patente de um motor trifásico com rotor de gaiola. O motor apresentado tinha uma potência de 80 watts, um rendimento aproximado de 80% em relação a potência consumida e um excelente conjugado de partida. As vantagens do motor de corrente alternada para o motor de corrente contínua eram marcantes: construção mais simples, silencioso, menos manutenção. Dobrowolsky em 1891, Para aprofundar seu conhecimento visite os sites: www.siemens.com/history/en/inde x.htm www.tesla-museum.org www.weg.net/br/Produtos-e- Servicos/Motores-Eletricos tvescola.mec.gov.br (ir na seção videoteca e procurar o filme TESLA – O MESTRE DOS RAIOS). http://pt.wikipedia.org/wiki/Nikola_Tesla http://pt.wikipedia.org/wiki/Nikola_Tesla http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Galileu_Ferraris&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Michael_von_Dolivo-Dobrovolski&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Michael_von_Dolivo-Dobrovolski&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/1885 http://pt.wikipedia.org/wiki/1887 http://pt.wikipedia.org/wiki/Westinghouse http://pt.wikipedia.org/wiki/AEG http://pt.wikipedia.org/wiki/1889 http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjugado_de_partida http://pt.wikipedia.org/wiki/Conjugado_de_partida http://pt.wikipedia.org/wiki/1891 http://www.siemens.com/history/en/index.htm http://www.siemens.com/history/en/index.htm http://www.tesla-museum.org/ http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Motores-Eletricos http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Motores-Eletricos 13 começa então a primeira fabricação em série de motores assíncronos, nas potências de 0,4 a 7,5 kW. Na sequência, você pode observar o motor bifásico de indução de Tesla: Perceba que a eletricidade e o motor elétrico surgiram com uma tecnologia alternativa para substituir os motores a vapor. Encontramos hoje motores elétricos nos brinquedos, nos automóveis, nos eletrodomésticos, nos meios de transporte, nas indústrias para acionamentos de máquinas, etc. No componente curricular Acionamentos Elétricos I veremos quais são as formas e os equipamentos utilizados para acionar/ desacionar/ proteger os motores elétricos com segurança, proporcionando uma vida útil maior. A figura ao lado foi retirada do site: http://ciencia.hsw.uol .com.br/motor-sem- escovas.htm 14 Para pensar! 1. No curso de Eletrotécnica, você já ouviu falar de Alessandro Volta, George Ohm, André Ampère? 2. Você conhece uma empresa chamada SIEMENS? Quais produtos ela oferece? 3. Na sua casa ou no seu local de trabalho, existem motores elétricos? Se sim, cite alguns exemplos. 4. Você conhece algum fabricante nacional de motores elétricos? 15 EXERCÍCIOS 1. Com o passar dos tempos o homem se deparou com a necessidade de melhorar os seus processos produtivos, fato este que gerou a necessidade de melhorias dos processos e equipamentos. Pesquise um fato histórico que comprove essa teoria. _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ 2. A tecnologia do vapor ainda é empregada nos dias de hoje? Se a sua resposta for sim, poderia citar um exemplo? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ 3. No seu automóvel existem motores elétricos? Se sim, cite alguns exemplos. _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ 16 CHECK LIST Nessa unidade você pôde aprender: o homem sentiu a necessidade de melhorar os seus processos produtivos, então a tecnologia utilizada na época estava ficando obsoleta; as máquinas a vapor tiveram o seu tempo e o seu momento, nos dias atuais elas foram substituídas por máquinas elétricas e a combustão; os motores elétricos surgiram no mercado para suprir uma necessidade de trabalho mais rápido e eficiente. 17 UNIDADE 2 ACIONAMENTO DE MOTORES ELÉTRICOS Objetivos de Aprendizagem Ao final desta unidade você deverá: explicar a necessidade de utilização de uma chave de partida para motores; identificar as chaves manuais de acionamento de motores elétricos; identificar um painel elétrico dentro de um contexto industrial. Plano de Estudos Esta unidade está dividida em cinco tópicos, organizada de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. TÓPICO 1: CONEXÃO A REDE DE UM MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO TÓPICO 2: EVOLUÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO (CHAVE FACA) TÓPICO 3: CHAVES MANUAIS DE ACIONAMENTO DE MOTORES TÓPICO 4: MÁQUINAS INDUSTRIAIS TÓPICO 5: PAINÉIS ELÉTRICOS 18 TÓPICO 1 CONEXÃO A REDE DE UM MOTOR ELÉTRICO TRIFÁSICO Estudamos na aula anterior que a eletricidade trouxe, a partir da sua utilização comercial, conforto para o homem. Inicialmente, junto com a lâmpada incandescente, ela foi utilizada para iluminar ruas e praças. Em seguida, passou a iluminar residências. Serviu de base para o avanço das comunicações, como o telefone e o rádio. Mas não foi somente nas residências, no comércio ou nas comunicações que ela se expandiu. O setor industrial, que até então se utilizava de máquinas acionadas por motores a vapor, com o desenvolvimento do motor elétrico viu nesta nova tecnologia uma forma alternativa de conseguir energia mecânica. Apresentava como vantagens o menor tamanho, eram mais silenciosos, limpos (não necessitavam de caldeira e combustível como o carvão), etc. Com a construção de usinas geradoras e linhas de transmissão, começaram a ser utilizados cada vez mais. Atualmente, as máquinas industriais são acionadas em sua quase totalidade por motores elétricos trifásicos (que devem ser conectados a redes trifásicas, ou seja, fase 1, fase 2 e fase 3), conforme ilustra a figura abaixo: Os textos desta Unidade foram baseados no livro de Acionamentos Elétricos de Claiton More, 4ª edição, 2008. A figura ao lado foi retirada dos arquivos pessoais do autor. 19 Observação: perceba ainda na figura acimaque existe um quarto condutor, chamado de TERRA (PE), que deve ser conectado a carcaça do motor. Nas instalações residenciais os diferentes tipos de cargas (iluminação, tomadas de força, chuveiros, ar condicionado, etc.) estão conectados através de cabos elétricos a um quadro de distribuição, no qual ficam os dispositivos de proteção contra correntes curtos-circuitos, sobrecargas, correntes de fuga à terra e descargas atmosféricas (disjuntores termomagnéticos, fusíveis, DR, DPS, etc.). Assim como nas residências, os motores e demais cargas industriais devem estar protegidos contra os efeitos danosos dessas correntes. Esses motores também devem ser acionados/ desacionados de forma adequada, afim de que tenham uma longa vida útil. Esse é o objetivo de Acionamentos Elétricos I, estudar como funcionam os diversos dispositivos de proteção (disjuntor motor, rele térmico, fusíveis, etc.), seccionamento eletromecânicos (contactores, etc.), além de outros dispositivos (botoeiras, reles de tempo, etc.) utilizados nas chaves de partida para motores (direta, reversora, estrela-triângulo, compensadora). TÓPICO 2 EVOLUÇÃO DOS DISPOSITIVOS DE SECCIONAMENTO (CHAVE FACA) Quando a eletricidade se expandiu e os motores elétricos começaram a ocupar lugar de destaque na indústria, uma nova área também surgiu: a Eletrotécnica Industrial. Além dos motores, precisavam-se de fios e cabos, fusíveis, chaves elétricas manuais, entre outros, além de eletricistas instaladores. Os equipamentos e dispositivos utilizados na época eram simples, 20 às vezes ineficientes, operados manualmente e com baixo nível de segurança. Incêndios, curtos-circuitos, choques elétricos e acidentes não eram difíceis de acontecer. Observe: Perceba pela foto da figura acima que este tipo de chave tem três facas (contatos) que abrem ou fecham simultaneamente, utilizadas no início para acionar/ desacionar os motores elétricos trifásicos, sendo operadas manualmente. Cada manobra apresentava vários riscos ao operador, como choque elétrico, queimaduras por faiscamento e arco elétrico, pois os polos da chave ficavam expostos. Os fusíveis tinham a função de proteger a instalação elétrica (abrir o circuito) na ocorrência de curtos-circuitos, sendo a troca de fusíveis defeituosos também uma operação crítica. A figura a seguir mostra a instalação elétrica com chave tipo faca utilizada no início para motores trifásicos: As figuras deste Tópico foram retiradas do site: //www.pakequis. com.br/2014_08 _01_archive.html A figura ao lado foi retirada do site: https://www.flickr .com/photos/alba nyimagens/5095 275078 A montagem abaixo foi realizada pelo autor. 21 TÓPICO 3 CHAVES MANUAIS DE ACIONAMENTO DE MOTORES Com o passar dos anos, a indústria de materiais elétricos evolui e passou a fabricar equipamentos e dispositivos de melhor qualidade. Isso aumentou a segurança e a confiabilidade das instalações elétricas industriais. Normas técnicas foram elaboradas, escolas profissionalizantes e de engenharia se expandiram. Abaixo você pode observar chaves seccionadoras manuais com maior nível de segurança: A figura ao lado foi retirada do site: www.weg.net/ch avesmanuais 22 TÓPICO 4 MÁQUINAS INDUSTRIAIS Vimos no Tópico anterior de que forma a eletricidade e o motor elétrico contribuíram para o desenvolvimento da indústria. Vimos também que no início as instalações elétricas industriais eram compostas por equipamentos e dispositivos de operação manual e o nível de segurança destas instalações era baixo. Atualmente nas indústrias, as máquinas devem seguir padrões rigorosos de segurança para evitar acidentes com operadores, tendo também uma alta confiabilidade a fim de evitar ao máximo paradas para manutenção, ocasionando perdas de produção e prejuízos financeiros. Para que esses objetivos pudessem ser alcançados, foi preciso que as áreas da mecânica, da eletrotécnica, da eletrônica e mais recentemente da automação desenvolvessem novos equipamentos e dispositivos. Observe: Para pensar! 1. Qual a razão de encontramos na indústria, em sua grande maioria, motores trifásicos e não monofásicos? 2. Você já viu uma instalação elétrica que utilizava ou ainda utiliza chaves do tipo faca? Sem sim, onde? 3. Na figura apresentada no Tópico 1 existe um condutor chamado terra (PE) ligado à carcaça do motor. Você saberia explicar ou tem alguma ideia de qual a sua função? 23 TÓPICO 5 PAINÉIS ELÉTRICOS Nas máquinas industriais os motores elétricos são responsáveis por transformar energia elétrica em energia mecânica, podendo movimentar ou acionar diversas partes distintas. Podemos citar alguns exemplos: compressores de ar; bombas hidráulicas de prensas; esteiras transportadoras; ventiladores; serras, etc. Esses motores devem ser instalados de forma adequada, seja na parte elétrica (cabos e dispositivos de proteção e seccionamento bem dimensionados, etc.) ou mecânica (motor bem fixado a estrutura, alinhado, etc.). Geralmente, os dispositivos de proteção e seccionamento são instalados no interior de painéis ou quadros elétricos, de onde partem os fios ou cabos responsáveis em conduzir a energia elétrica até os motores. A figura ao lado faz parte do arquivo pessoal do professor. 24 Abaixo temos a vista externa de um painel elétrico e, na sequência, a vista interna: Estas figuras fazem parte do arquivo pessoal do professor. 25 Observação: ao longo do nosso curso iremos estudar o funcionamento, a aplicação e a instalação de todos os dispositivos acima. Vimos que a maioria dos motores elétricos industriais são trifásicos, logo os painéis aos quais estes motores são conectados precisam ser alimentados por redes elétricas trifásicas. Em uma indústria com vários painéis elétricos, estas redes podem partir de uma subestação elétrica. O tamanho dos painéis elétricos pode variar em função do número de circuitos elétricos que se deseja montar internamente. Estes circuitos elétricos podem acionar/ desacionar não somente motores elétricos, mas também lâmpadas, resistências de aquecimento, válvulas elétricas pneumáticas e hidráulicas. Outro fato importante é que agora o operador da máquina pode ligar/ desligar os motores e outras cargas com maior segurança, pois os dispositivos de seccionamento (contactores) estão alojados dentro dos painéis e podem ser comandados à distância por botões que ficam na parte externa do painel. Para pensar! 1. No seu local de trabalho ou em casa existem painéis elétricos ou quadros de distribuição? Se sim, você saberia dizer o nome e a função de algum dispositivo instalado na sua parte interna? 2. E na parte externa do quadro existe algum dispositivo, instrumento ou aviso? 3. Você já escutou falar na norma NR – 10? Do que ela trata? Sugestões de sites para visita: fabricantes de painéis e quadros elétricos. www.weg.net/br/Produtos-e- Servicos/Paineis- Eletricos/Painel-Eletrico www.cemarlegrand.com.br www.taunus.com.br http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Paineis-Eletricos/Painel-Eletrico http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Paineis-Eletricos/Painel-Eletrico http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Paineis-Eletricos/Painel-Eletrico http://www.cemarlegrand.com.br/ 26 EXERCÍCIOS 1. Hoje em dia, com o passar dos tempos e a evolução das máquinas e de seus dispositivos de acionamentos, o homem percebeu que deveria melhorar as chaves de partida de motores elétricos. Você pode citar pelo menos dois dispositivos de partida de motores mais seguros que são utilizadosnos dias atuais? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ 2. As chaves de partidas de motores, com o passar do tempo, foram enclausuradas em painéis elétricos, fazendo com que os circuitos e dispositivos ficassem mais protegidos e protegendo também os seus usuários. Nas portas dos painéis existe uma serie de sinaleiros, verde, vermelho e em alguns casos amarelo ou branco. Você pode descrever qual é a função destes sinaleiros? _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ _____________________________________________________ 27 CHECK LIST Nessa unidade você pôde aprender: a situação que um motor elétrico deve ser instalado na rede; as chaves de acionamentos de motores sofreram uma grande evolução nos últimos anos e esta evolução se fez necessário para que os dispositivos ficassem mais seguros e confiáveis quanto a sua utilização; os painéis elétricos existem para que todos os equipamentos e dispositivos ficassem enclausurados e direcionados para um único local, gerando assim confiabilidade e segurança para os usuários. 28 UNIDADE 3 DISPOSITIVOS DE COMANDO E CONTROLE Objetivos de Aprendizagem Ao final desta unidade você deverá: explicar a necessidade de utilização de um contactor em um circuito de partida de motores elétricos, bem como a sua simbologia; identificar os modelos mais comuns de fusíveis existentes no mercado e regular um rele térmico; diferenciar um circuito de comando de um circuito de força; diferenciar os botões e botoeiras existentes em um painel elétrico. Plano de Estudos Esta unidade está dividida em nove tópicos, organizada de modo a facilitar sua compreensão dos conteúdos. TÓPICO 1: CONTACTORES TÓPICO 2: SIMBOLOGIA DOS CONTACTORES E APLICAÇÃO NO CIRCUITO TÓPICO 3: FUSÍVEIS TÓPICO 4: FUSÍVEIS DIAZED TÓPICO 5: FUSÍVES NH TOPICO 6: RELE TÉRMICO 29 TOPICO 7: FAIXA DE AJUSTE DO RELE TÉRMICO TÓPICO 8: CIRCUITO DE COMANDO E FORÇA TOPICO 9: BOTÕES E BOTOEIRAS 30 TÓPICO 1 CONTACTORES Estudamos nas aulas anteriores a importância do motor elétrico e da eletrotécnica industrial. Vimos que no início esses motores eram acionados/ desacionados por chaves do tipo faca, que tinham a função de conduzir ou interromper a corrente elétrica. Mas, eles apresentavam desvantagens, como operação manual e pouca segurança, já que seus contatos ficavam expostos. Na sequência foram desenvolvidas chaves seccionadoras com um grau de proteção maior, mas ainda eram de operação manual. Com o avanço da eletrotécnica industrial, os dispositivos e equipamentos utilizados também foram melhorados. Surgiu, então, a necessidade de elaborar um dispositivo que substituísse essas chaves. A este novo dispositivo deu-se o nome de contactor ou contator. Definição Contactores podem ser definidos como uma chave de operação eletromagnética, que tem uma única posição de repouso e são capazes de estabelecer, conduzir e interromper correntes em condições normais e de sobrecarga no funcionamento. São utilizados principalmente em chaves de partida para motores e permitem ligações rápidas e seguras, comando local ou remoto, evitando faiscamento e aumentando a segurança da operação. A figura abaixo mostra uma família de contactores (capacidade de condução de corrente diferente): Esta unidade foi baseada em João Mamede Filho, Manual de equipamentos Elétricos, 3ª edição, LTC, Rio de Janeiro, 2005. 31 Se lermos a definição com atenção, veremos que o contactor é uma chave (então, pode ligar/ desligar o motor) de operação eletromagnética, ou seja, internamente possui uma bobina que quando ligada a uma fonte de tensão produz ao seu redor um campo eletromagnético. Na sequência, apresentamos a bobina de um contactor tensão 400 V, 50/60 Hz: A figura ao lado foi retirada do site: aasunpower.com.sg/ecom/i ndex.php?main_page=prod uct_info&products_id=10si A figura ao lado foi retirada do site: http://jabu.com.br/site/produtos /5897-weg-bobina-mini- contator-bca-0407a-110v-p- min.html http://jabu.com.br/site/produtos/5897-weg-bobina-mini-contator-bca-0407a-110v-p-min.html http://jabu.com.br/site/produtos/5897-weg-bobina-mini-contator-bca-0407a-110v-p-min.html http://jabu.com.br/site/produtos/5897-weg-bobina-mini-contator-bca-0407a-110v-p-min.html http://jabu.com.br/site/produtos/5897-weg-bobina-mini-contator-bca-0407a-110v-p-min.html 32 Esta bobina está fixada a um núcleo de ferro, chamado núcleo fixo. Ao ser ligada, o campo magnético oriundo da bobina concentra-se no núcleo fixo, o campo magnético, por sua vez, atrai o núcleo móvel e solidário a este estão os contatos móveis. Dessa forma, então, temos o fechamento dos contatos móveis com os contatos fixos, fechando o circuito. A partir do momento que a bobina do mesmo for desligada, cessa o campo eletromagnético e uma mola então faz com que o núcleo móvel volte a sua posição original, separando os contatos móveis dos contatos fixos, abrindo o circuito. Na figura que está acima você pode observar um contactor desligado e naquela que está abaixo um contactor ligado: Nessa figura, por questão de espaço, está representado apenas um contato do contactor. Mas, na realidade, são três contatos, o que possibilita acionar/ desacionar um motor A figura ao lado foi retirada do site: http://www.weg.net/br/cont ent/search?SearchText=co ntator&x=9&y=26 33 elétrico trifásico. Perceba também que agora o fechamento ou a abertura dos contatos não é mais um processo manual, mas sim ligar e desligar uma bobina elétrica. Na figura a seguir vemos todas as partes que constituem um contactor: Já na figura abaixo vemos a parte frontal de um contactor com a identificação dos terminais principais e dos terminais da bobina: A figura ao lado foi retirada do site: http://www.weg.n et/br/content/sear ch?SearchText=c ontator&x=9&y=2 6 34 Além dos contatos principais, que possuem maior capacidade de corrente e tem a função de ligar/ desligar o motor, os contactores também podem ter contatos auxiliares, com menores capacidades de corrente, os quais são utilizados para ligar/ desligar outras cargas (lâmpadas, bobinas de outros contactores). Esses contatos podem ser do tipo: NA (normalmente aberto) ou NO (inglês): quando a bobina do contactor é ligada estes contatos passam do estado aberto para o fechado; NF (normalmente fechado).ou NC (inglês): quando a bobina do contactor é ligada estes contatos passam do estado fechado para o aberto. Na figura abaixo você pode observar a identificação dos contatos auxiliares de um contactor: A figura ao lado foi retirada do site: http://www.lojaeletrica. com.br/contatores,dept ,1003.aspx 35 O contactor acima possui dois contatos, normalmente abertos, compostos pelos terminais 13-14 e 43-44. Apresenta também dois contatos fechados, compostos pelos terminais 21-22 e 31-32. TÓPICO 2 SIMBOLOGIA DOS CONTACTORES E APLICAÇÃO NO CIRCUITO Para que possamos representar no papel um circuito elétrico utilizamos símbolos, letras e números.Cada símbolo e letra representa um dispositivo utilizado no circuito elétrico e os números servem para diferenciar dois dispositivos iguais, mas com funções diferentes em um mesmo circuito elétrico. Vejamos a Atenção para a dica! Os contatos NA têm uma numeração que sempre termina pelos números 3 e 4. Os contatos NF têm uma numeração que sempre termina pelos números 1 e 2. A figura ao lado foi retirada do site: http://www.electricalsur plus.net/detail.asp?Pro dID=10960 36 simbologia adotada para os contactores na representação de uma instalação elétrica: Na sequência, observe a representação da instalação elétrica por intermédio de um esquema elétrico utilizando a simbologia: Símbolo que representa a bobina do contactor e seus terminais. Neste exemplo, a bobina do contactor K1. Símbolo que representa os contatos principais de um contactor. No exemplo, os contatos principais do contactor K1. Símbolo que representa os contatos auxiliares de um contactor. Neste exemplo, os contatos auxiliares do contactor K1. Atenção para a dica! Perceba que a letra K é utilizada para representar o dispositivo contactor. Existem contactores que não apresentam contatos principais, somente contatos auxiliares. Os esquemas a seguir são de responsabilidade do autor. 37 PE N F1 F2 F3 Contactor K1 Botoeira S1 com contato tipo NA Motor M1 Rede trifásica + Neutro + Terra Cabo de Terra conectado a carcaça do motor 38 Descrição de funcionamento: vamos considerar que a tensão entre fases e neutro seja de 220 V e a tensão da bobina do contactor também seja igual a 220 V: Quando for pressionada a botoeira S1, seu contato 13- 14 é fechado, aplicando-se tensão a bobina do contactor K1. Neste instante o contactor é acionado, fechando seus contatos principais, aplicando-se, então, tensão as bobinas do motor M1. Enquanto a botoeira S1 permanecer pressionada, o contactor K1 permanecerá acionado e o motor M1 ligado. Quando a botoeira S1 for desacionada, desenergiza-se a bobina do contactor K1. Uma mola interna faz com que os A parte do circuito elétrico responsável em acionar o motor (etapa onde circulam as maiores correntes) dá-se o nome de circuito de força ou potência. A parte do circuito elétrico responsável em acionar a bobina do contactor dá- se o nome circuito de comando. 39 contatos principais voltem à posição inicial. O motor M1 então é desligado. TÓPICO 3 FUSÍVEIS Nas instalações elétricas residenciais, comerciais ou industriais podem ocorrer defeitos ou falhas resultando em efeitos danosos tanto para as pessoas (ex.: queimaduras) quanto para os equipamentos (ex.: incêndios). Um destes efeitos indesejáveis pode ser provocado pelos altos níveis de corrente elétrica provocados por uma falha que chamamos de curto-circuito. O curto-circuito é caracterizado como uma ligação de baixa impedância entre duas potências elétricas diferentes e em corrente alternada pode ser entre fases, entre fase e neutro ou entre fase e terra. Pode ser originado por diversos fatores, como: falta de aperto de componentes, ruptura ou falha de isolação de condutores ou cabos, penetração de água ou outros líquidos condutores, entre outros. Atenção! Perceba que no exemplo anterior não usamos dispositivos de proteção contra curtos circuitos e sobrecargas. Estudaremos estes dispositivos mais adiante. Para pensar! 1. Baseado no texto acima, você já poderia relacionar alguns itens que devem ser relacionados para especificar um contactor? Sugestões de sites para visita. Você encontra vídeos, catálogos e muitas informações sobre contactores: www.weg.net/br/Produtos-e- Servicos/Controls/Partida-e- Protecao-de-Motores Nesta página da Siemens além de informações sobre contactores a um vídeo disponível sobre os mesmos: www.industry.siemens.com.br/ automation/br/pt/dispositivos- baixa- tensao/contatores/Pages/conta tores.aspx http://www.schneider- electric.com.br/brasil/pt/produt os-servicos/automacao- controle/automacao-controle- destino.page?f=F13%3AAuto ma%C3%A7%C3%A3o%20e %20Controle%20Industrial~!N NM1:Partida+de+Motores~!NN M2:Contatores+para+Partidas +de+Motores&p_function_id=9 &p_family_id=143 Vídeo com mini aula sobre contactores: www.youtube.com/watch?v=tL 4uYdp_Neg http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Partida-e-Protecao-de-Motores http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Partida-e-Protecao-de-Motores http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Partida-e-Protecao-de-Motores http://www.industry.siemens.com.br/automation/br/pt/dispositivos-baixa-tensao/contatores/Pages/contatores.aspx http://www.industry.siemens.com.br/automation/br/pt/dispositivos-baixa-tensao/contatores/Pages/contatores.aspx http://www.industry.siemens.com.br/automation/br/pt/dispositivos-baixa-tensao/contatores/Pages/contatores.aspx http://www.industry.siemens.com.br/automation/br/pt/dispositivos-baixa-tensao/contatores/Pages/contatores.aspx http://www.industry.siemens.com.br/automation/br/pt/dispositivos-baixa-tensao/contatores/Pages/contatores.aspx http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143http://www.schneider-electric.com.br/brasil/pt/produtos-servicos/automacao-controle/automacao-controle-destino.page?f=F13%3AAutoma%C3%A7%C3%A3o%20e%20Controle%20Industrial~!NNM1:Partida+de+Motores~!NNM2:Contatores+para+Partidas+de+Motores&p_function_id=9&p_family_id=143 http://www.youtube.com/watch?v=tL4uYdp_Neg http://www.youtube.com/watch?v=tL4uYdp_Neg 40 O fusível tem a função de interromper o circuito (abrir) quando neste circula uma alta corrente elétrica causada por um curto-circuito. A esse dispositivo damos o nome de Fusível. Abaixo você pode observar diferentes tipos de fusíveis: Encontramos fusíveis de aspectos diferentes, mas quanto ao princípio de funcionamento, são idênticos. O elemento fusível é basicamente um fio ou uma lâmina, geralmente de cobre, prata, estanho, chumbo ou liga, alocado no interior do corpo do fusível (que pode ser de vidro, plástico, porcelana, papel, etc.). Quando uma corrente elétrica atinge um valor maior que a suportada pelo elemento fusível, com aumento da temperatura este se funde, abrindo o circuito, cessando a corrente de curto- circuito. Na sequência, você pode observar fusível e base utilizados em eletrônica: As figuras desta página foram retiradas do site: http://www.portal eletricista.com.br /tipos-de- fusiveis/ 41 Conforme acima, cada modelo de fusível tem uma base adequada. Essa base tem função de alojar o fusível e permitir sua conexão elétrica ao circuito onde deverá ser instalado. Fusíveis Industriais Na indústria são utilizados diversos tipos diferentes de fusíveis. Iremos concentrar nossos estudos em dois modelos encontrados com frequência nas instalações elétricas destinadas ao acionamento de motores elétricos. São eles: fusível tipo “D” ou “Diazed”; fusível tipo “NH”. Estes fusíveis são projetados para serem utilizados em circuitos onde a tensão elétrica não seja superior a 500 V. Outro detalhe importante que deve ser considerado em relação aos fusíveis é o seu comportamento em relação à interrupção da corrente elétrica, sendo classificados em fusíveis “ultrarrápidos” e fusíveis “retardados”. 42 TÓPICO 4 FUSÍVEIS DIAZED Estes fusíveis são recomendados para uso tanto residencial quanto industrial, pois possuem proteção contra contatos acidentais. São construídos em correntes nominais de 2 Atenção para a dica! Os motores elétricos são considerados cargas indutivas. No instante da partida, a corrente desses motores atinge um valor de pico que pode ser até oito vezes maior que a corrente nominal. Exemplo: motor trifásico de 1 CV com corrente nominal de 1, 78 A em 380 V. Segundo o fabricante, a corrente deste motor na partida pode chegar a 15 A. Recomenda-se, então, que nos circuitos de força dos motores sejam utilizados fusíveis tipo retardado, ou seja, estes fusíveis não “enxergam” o aumento da corrente na partida como uma situação anormal. Caso fossem utilizados fusíveis tipo ultrarrápido, estes se fundiriam (queimariam) no instante da partida dos motores. Onde devem ser utilizados então os fusíveis tipo ultrarrápidos? Estes fusíveis são utilizados para proteção de cargas resistivas e circuitos eletrônicos. Observação: na próxima fase do curso, você vai estudar as chaves eletrônicas para acionamento de motores (soft-starters e inversores de frequência). Essas chaves utilizam componentes eletrônicos, sendo recomendado utilizar fusíveis ultrarrápidos. 43 a 100 A, capacidade de ruptura de 100 kA e tensão máxima de 500 V. Na sequência, você pode observar o aspecto externo do fusível tipo “diazed”: Já a próxima figura, mostra o aspecto interno do fusível “diazed”: A função da areia de quartzo utilizada internamente é ajudar a conter o arco elétrico que se forma quando da ruptura do elemento fusível. Estes fusíveis utilizam também uma base específica, conforme figura abaixo: As figuras ao lado foram retiradas do site: http://alvesemo ura.com.br/prod utos/94/fusivel- diazed 44 Vejamos a definição de todas as partes mostradas na figura acima: base: é a peça que reúne todos os componentes do conjunto. É constituída de porcelana e nela é conectada entrada/saída de energia por meio de contatos e terminais; anel de proteção: protege a rosca metálica da base aberta, isolando-a contra a chapa do painel e evita choques acidentais na troca dos fusíveis; parafuso de ajuste: dispositivo de porcelana com parafuso metálico que faz a união de entrada de energia elétrica para o fusível e tem como função impedir o uso de fusível de capacidade de corrente superior à indicada; tampa: de porcelana com um corpo metálico roscado. Sua função é fixar o fusível à base. Comercialmente, os fusíveis tipo “diazed” são encontrados em três tamanhos diferentes (as bases devem ser A figura ao lado foi retirada do site: http://www.portaleletrici sta.com.br/tipos-de- fusiveis/ http://www.portaleletricista.com.br/tipos-de-fusiveis/ http://www.portaleletricista.com.br/tipos-de-fusiveis/ http://www.portaleletricista.com.br/tipos-de-fusiveis/ 45 compatíveis com o tamanho dos fusíveis). O tamanho está relacionado à sua corrente nominal. Abaixo estão descritos os valores comerciais de fusíveis tipo “diazed”: Corrente nominal (A) Cor do indicador Base 25 2 Rosa 4 Marrom 6 Verde 10 Vermelho 16 Cinza 20 Azul 25 Amarelo Base 63 35 Preto 50 Branco 63 Cobre Base 100 80 Prata 100 Vermelho Na parte superior dos fusíveis “diazed” existe um indicador que tem a função de orientar se o fusível está “queimado”. Quando isto ocorrer, esse indicador é expulso do corpo do fusível. Serve também para informar o valor da corrente nominal sem precisar retirar o mesmo de sua base, por meio de um código de cores (conforme tabela acima). Indica se o fusível está “queimado” e seu valor nominal em ampères. Exemplo: caso a cor fosse vermelha, o valor deste fusível seria 10 A. A figura ao lado foi retirada do site: http://www.regler.com. br/paginas/detalhes.as p?cod=45838 http://www.regler.com.br/paginas/detalhes.asp?cod=45838 http://www.regler.com.br/paginas/detalhes.asp?cod=45838 http://www.regler.com.br/paginas/detalhes.asp?cod=45838 46 A figura abaixo mostra alguns acessórios utilizados para fusíveis tipo “diazed”: A próxima figura mostra o interior de um quadro elétrico de onde são acionados vários motores elétricos trifásicos. Observe que cada circuito de força utiliza três fusíveis, cada um conectado a um barramento (fase) diferente. Observação: alguns dispositivos que também estão na figura veremos mais adiante, não se preocupe. Observe: Chave para fixar e retirar parafuso de ajuste. Capa de proteção contra contatos acidentais. Base tripolar. A figura ao lado foi retirada do site: http://www.cimm.com.br/ portal/produtos/exibir/614 4-chave-para-parafuso- de-ajuste-do-fusivel- diazed#&panel1- 1&panel2-1 47 Simbologia Utilizada para Representar Fusíveis Nos circuitos elétricos representamos os fusíveis pela letra “F”: A seguir temos um exemplo simples de aplicação de contactor, fusíveis e botoeira para acionamento de motor elétrico trifásico: Neste exemplo temos três fusíveis. Terminais de entrada. Terminais de saída. As figuras desta página foram retiradas do arquivo pessoal do professor. 48 Contactor K1 Botoeira S1 com contato tipo NA. Base para fusível Diazed. (Circuito força). Base para fusível Diazed. (Circuito comando). Cabo de terra conectado a carcaça do motor. Motor M1. 49Na sequência, veremos a representação da instalação elétrica por intermédio de esquema elétrico utilizando a simbologia: Fusíveis do tipo retardado . Proteção contra curto- circuito no circuito de força. Fusível do tipo retardado. Proteção contra curto- circuito no circuito de comando. 50 TÓPICO 5 FUSÍVEL NH Os fusíveis do tipo “NH” são recomendados para uso industrial e devem ser manuseados apenas por pessoal qualificado. São fabricados em correntes nominais de 6 a 1000 A, capacidade de ruptura de 120 kA e tensão nominal máxima de 500 V. O termo “NH” é de origem alemã e as letras representam: N - Niederspannung - baixa tensão; H - Hochleistung - alta capacidade. A figura abaixo mostra o aspecto externo do fusível tipo “NH”: Atenção para a dica! 1. Perceba que os fusíveis são dispositivos que devem ser instalados somente nos condutores fase, nunca no condutor neutro ou no condutor terra. 2. Os fusíveis “queimados” devem ser substituídos por fusíveis de corrente nominal idêntica. 3. No circuito de força, os três fusíveis devem ter o mesmo valor de corrente nominal. 4. NUNCA elimine um fusível de um circuito elétrico e NUNCA recondicione um fusível “queimado”. Sugestões de sites para visita. Você encontra vídeos, catálogos e muitas informações sobre contactores: www.weg.net/br/Produtos- e- Servicos/Controls/Proteca o-de-Circuitos- Eletricos/Fusiveis-D-e-NH- aR-e-gL-gG www.industry.siemens.co m.br/buildingtechnologies/ br/pt/produtos-baixa- tensao/protecao- eletrica/Fusiveis/Diazed/P ages/diazed.aspx www.bussmann.com.br www.tee.com.br Vídeo com mini aula sobre contactores: www.youtube.com/watch? v=tL4uYdp_Neg Para você pensar! 1. Como podemos testar um fusível para saber se encontra-se “queimado”? 2. No texto encontramos a seguinte informação sobre fusíveis diazed: “capacidade de ruptura de 100 kA”. Você sabe explicar o que isto significa? http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.bussmann.com.br/ http://www.tee.com.br/ http://www.youtube.com/watch?v=tL4uYdp_Neg http://www.youtube.com/watch?v=tL4uYdp_Neg 51 A figura a seguir mostra a estrutura interna de um fusível do tipo “NH”. Perceba que no interior do fusível também encontramos areia de quartzo. A função da areia de quartzo, utilizada internamente, é ajudar a conter o arco elétrico que se forma quando da ruptura do elemento fusível. Estes fusíveis também utilizam uma base específica. Encontramos comercialmente vários modelos de base diferentes, conforme figura no início da apostila. Já nas figuras a seguir temos modelos de base para fusíveis tipo “NH”: A figura ao lado foi retirada do site: http://fusicon.com.b r/fusiveis_nh_acao _retardada.htm A figura ao lado foi retirada do site: http://www.ebah.com. br/content/ABAAAAJ WgAB/apostila- comandos-eletricos- fusiveis 52 Comercialmente, os fusíveis tipo “NH” são encontrados em quatro tamanhos diferentes (as bases devem ser compatíveis com o tamanho dos fusíveis). O tamanho está relacionado à sua corrente nominal. A tabela abaixo mostra os valores comerciais (podem variar conforme fabricante) de fusíveis tipo “NH”: Tamanho do fusível Corrente nominal (A) NH 00 4-6-10-16-20-25-35-50-63-80-100-125-160 NH 1 50-63-80-100-125-160-200-224-250 NH 2 125-160-200-224-250-300-315-355-400 NH 3 315- 355-400-425-500-630 Base seccionadora para três fusíveis “NH”. Este modelo permite a retirada e colocação dos três fusíveis simultaneamente através da tampa. A figura ao lado foi retirada do site: http://www.walpa.com. br/produtos.php?c=15 http://www.walpa.com.br/produtos.php?c=15 http://www.walpa.com.br/produtos.php?c=15 53 Na parte superior dos fusíveis “NH” existe um indicador que tem a função de orientar se o fusível está “queimado”. Quando isto ocorrer, este indicador é expulso do corpo do fusível. Abaixo temos o indicador de fusível tipo “NH”: Estes fusíveis devem ser manuseados através de uma ferramenta específica, chamada de “punho saca fusível”. Ela permite que se retire ou coloque os fusíveis “NH” da base com segurança. A figura a seguir mostra essa ferramenta: Indicador que orienta se o fusível está “queimado”. Neste exemplo, a lâmina que deveria estar junto ao corpo do fusível está erguida, orientando que o fusível atuou. A figura ao lado foi retirada do site: http://www.moino.co m.br/?page=detalhe& id=856 A figura ao lado foi retirada do site: http://www.seton.com .br/punho-saca- fusiacutevel- c6489.html http://www.moino.com.br/?page=detalhe&id=856 http://www.moino.com.br/?page=detalhe&id=856 http://www.moino.com.br/?page=detalhe&id=856 54 A próxima figura mostra o interior de um quadro elétrico de onde partem vários circuitos de alimentação para diversas máquinas industriais. Observe que cada circuito utiliza três fusíveis “NH”, cada um deles conectado a um barramento (fase) diferente. A simbologia utilizada para representar fusíveis “NH” é a mesma utilizada para representar fusíveis “diazed”. Perceba que a forma de instalação também é idêntica. Vamos relembrar algumas dicas da aula anterior. Sugestões de sites para visita: www.industry.siemens.com. br/buildingtechnologies/br/p t/produtos-baixa- tensao/protecao- eletrica/Fusiveis/fusiveis- nh/Pages/fusiveis-nh.aspx www.weg.net/br/Produtos- e- Servicos/Controls/Protecao- de-Circuitos- Eletricos/Fusiveis-D-e-NH- aR-e-gL-gG www.bussmann.com.br www.tee.com.br A figura ao lado foi retirada do arquivo pessoal do professor. http://www.industry.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa-tensao/protecao-eletrica/Fusiveis/fusiveis-nh/Pages/fusiveis-nh.aspx http://www.industry.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa-tensao/protecao-eletrica/Fusiveis/fusiveis-nh/Pages/fusiveis-nh.aspx http://www.industry.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa-tensao/protecao-eletrica/Fusiveis/fusiveis-nh/Pages/fusiveis-nh.aspx http://www.industry.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa-tensao/protecao-eletrica/Fusiveis/fusiveis-nh/Pages/fusiveis-nh.aspx http://www.industry.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa-tensao/protecao-eletrica/Fusiveis/fusiveis-nh/Pages/fusiveis-nh.aspx http://www.industry.siemens.com.br/buildingtechnologies/br/pt/produtos-baixa-tensao/protecao-eletrica/Fusiveis/fusiveis-nh/Pages/fusiveis-nh.aspx http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Controls/Protecao-de-Circuitos-Eletricos/Fusiveis-D-e-NH-aR-e-gL-gG http://www.bussmann.com.br/ http://www.tee.com.br/ 55Atenção para as dicas! 1. Perceba que os fusíveis são dispositivos que devem ser instalados somente nos condutores fase, nunca no condutor neutro ou condutor terra; 2. Os fusíveis “queimados” devem ser substituídos por fusíveis de corrente nominal idêntica; 3. No circuito de força, os três fusíveis devem ter o mesmo valor de corrente nominal; 4. Nunca elimine um fusível de um circuito elétrico e nunca recondicione. 5. Os fusíveis só devem ser retirados de um circuito elétrico se este estiver aberto, ou seja, se a corrente elétrica for nula. A não observação desta regra pode causar arco elétrico, que resulta em danos materiais e, principalmente, danos físicos (queimaduras, cegueiras, morte, etc.) ao eletricista. Para você pensar! Você faz parte da equipe de manutenção elétrica de uma indústria. Uma máquina parou de funcionar porque foi constatado que uma das fases de alimentação está faltando. Você foi então até o quadro elétrico, de onde parte o circuito de alimentação da máquina e encontrou um fusível “queimado”. Qual procedimento você vai adotar para substituir o fusível? 56 TÓPICO 6 RELE TÉRMICO Nas instalações elétricas industriais, os motores elétricos estão sujeitos as mais diversas condições de trabalho. Ambientes com poeira, umidade, materiais abrasivos e corrosivos são comuns, podendo interferir no funcionamento dos motores e diminuir sua vida útil. Outro parâmetro importante é a temperatura, seja do ambiente onde o motor está instalado ou internamente. O verniz utilizado nas bobinas não devem atingir valores superiores aos indicados pelo fabricante, sob o risco de iniciar um processo de deterioração, diminuindo sua rigidez dielétrica e sua capacidade de isolação. O aumento da temperatura interna (bobinas) dos motores é causado por um aumento excessivo da corrente elétrica. Esta sobre corrente (sobre carga) de valor maior que a corrente nominal do motor pode ter sua origem por diversos motivos, sejam eles mecânicos ou elétricos: mecânicos: sobre carga mecânica no eixo do motor, tempo de partida muito alto, rotor bloqueado, rolamentos trancados, etc.; elétricos: falta de uma das fases de alimentação, desvios excessivos da tensão da rede, etc. 57 Curiosidades! O tempo de vida de um motor é reduzido em 50 % caso a temperatura limite indicada pelo fabricante seja ultrapassada em 10 °C. Em um curto-circuito a intensidade da corrente elétrica pode chegar a milhares de ampères. Uma sobre corrente (sobre carga) atinge valores até oito vezes maior que a corrente nominal do motor. Exemplo: considerar um motor de 1 CV, tensão nominal de 380 V, corrente nominal de 1,72 A, fator de serviço 1,15 e Ip/In igual a 8. 1. Qual é o maior valor que a corrente deste motor pode atingir segundo o fabricante? 1,72 x 1,15 = 1,97 A Correntes acima deste valor seriam prejudiciais ao motor, originando um sobre aquecimento das bobinas internas. A pior condição de sobre carga ocorre quando o rotor do motor está bloqueado (travado). Isto pode ocorrer, por exemplo, quando os rolamentos do motor estão trancados. 2. Caso o motor do exemplo esteja com rotor bloqueado, que valor poderá atingir a corrente nas suas bobinas? 1,72 x 8 = 13,76 A Perceba então que este valor de corrente provocará um sobre aquecimento excessivo nas bobinas suficiente para provocar a perda do motor, sendo possível sua recuperação somente através de nova rebobinagem. 58 Estudamos nas aulas passadas, que o fusível é o dispositivo que tem a função de interromper a corrente elétrica na ocorrência de um curto-circuito. O dispositivo que tem a função de detectar uma sobre corrente nas bobinas dos motores elétricos é o rele térmico de sobrecarga. Encontramos reles térmicos de diferentes modelos e de vários fabricantes, mas quanto ao princípio de funcionamento, são idênticos. Quanto maior a potência (e a corrente elétrica) do motor que se queira proteger, maior será o tamanho do rele e sua capacidade de condução de corrente. A figura a seguir mostra alguns modelos de reles térmicos de um mesmo fabricante: A figura abaixo mostra um exemplo de rele térmico, onde são identificados seus terminais e outras características: A figura ao lado foi retirado do site: www.siemens.com. br/produtos/sirius 59 Internamente, entre os terminais principais superiores e inferiores existem três espirais (uma para cada fase) de material condutor, enrolada em volta de uma lâmina bimetálica. Quando a corrente do motor atravessa estas espirais, gera aquecimento nas lâminas bimetálicas, que iniciam um processo de curvatura. Caso o valor da corrente no motor ultrapassar o valor ajustado no rele, o movimento de curvatura das lâminas aciona um mecanismo mecânico, que provoca a comutação (troca de posição) dos contatos auxiliares. A figura a seguir mostra o aspecto interno de um rele térmico: A figura ao lado foi retirada do site: http://www.matelbast os.com.br/ http://www.matelbastos.com.br/ http://www.matelbastos.com.br/ 60 Perceba que entre os terminais principais de entrada e saída não existem contatos, quando ocorre a atuação (desarme) do relé térmico, somente os contatos auxiliares (NA e NF) são acionados. Geralmente, o contato NF do rele térmico é colocado em série com a bobina do contactor responsável em acionar o motor. Assim, quando uma sobre corrente for detectada no motor pelo rele, este atua, abrindo seu contato, desligando o contactor (e consequentemente o motor). Após a atuação do rele, é necessário esperar até que as lâminas se resfriem, voltando à posição inicial. Para que os contatos auxiliares também voltem à posição inicial, é necessário um rearme de forma manual ou automática: rearme manual: necessita que o eletricista pressione o botão com esta finalidade; rearme automático: após o resfriamento das lâminas, os contatos auxiliares voltam a posição A figura ao lado foi retirada do site: http://ensinandoeletric a.blogspot.com.br/201 1/04/acionamentos- contatores- seccionadores.html 61 original automaticamente, sem necessidade de pressionar o botão. TÓPICO 7 FAIXA DE AJUSTE DE UM RELE TÉRMICO Os fabricantes disponibilizam seus reles com uma faixa de ajuste de corrente de disparo situada entre um valor mínimo e máximo. Comercialmente encontramos reles com faixas de ajuste de alguns décimos de ampère a centenas de ampères, conforme tabela abaixo (pode variar em função do fabricante): FAIXA DE AJUSTE PARA RELE TÉRMICO (A) 0,28 - 1,4 0,4 - 0,63 0,56 - 0,8 0,8 - 1,2 1,2 - 1,8 1,8 - 2,8 2,8 - 4 4 - 6,3 5,6 - 8 7 - 10 8 - 12,5 10 - 15 11 - 17 15 - 23 22 - 32 25 - 40 32 - 50 40 - 57 50 - 63 57 - 70 63 - 80 75 - 97 90 - 112 100 -150 140 - 215 200 - 310 275 - 420 400 - 600 560 - 840 Durante a partida do motor, em que a corrente pode atingir valores até oito vezes maior que o valor de corrente nominal do motor, os reles térmicos não poderão atuar. Estes devem disparar unicamente se esse pico, isto é, o tempo de partida, for prolongado. Dependendo das aplicações, o tempo normal de partida dos motores pode variar de alguns segundos (partida a vazio, baixo conjugado resistente da máquina, entre outros) a algumas dezenas de segundos (máquinas com uma grande inércia). Sendo assim, são necessários reles adaptados 62 ao tempo de partida de acordo com as seguintes classes de disparo: reles classe 10: aplicações com tempo de partida inferior a 10 segundos; reles classe 20: aplicações com tempo de partida de até 20 segundos; reles classe 30: aplicações com tempo de partida de até 30 segundos. A figura a seguir mostra o interior de um quadroelétrico onde estão sendo utilizados alguns diferentes dispositivos, entre eles os reles térmicos: Perceba na figura acima que o modelo de rele térmico utilizado permite encaixe perfeito com a parte inferior dos contactores, ou seja, cada contato principal do contactor está em série com uma espiral do rele. A figura ao lado foi retirada do arquivo pessoal do professor. 63 Simbologia Utilizada para Representar Reles Térmicos Nos circuitos elétricos representamos os reles térmicos pela letra “F”. Contatos Auxiliares Terminais de entrada. Terminais de saída. Contato NF ou NC Contato NA ou NO 95 96 Sugestões de sites para visita: www.weg.net/br/Produtos- e- Servicos/Controls/Partida- e-Protecao-de-Motores www.industry.siemens.co m.br/automation/br/pt/disp ositivos-baixa- tensao/Reles/reles-de- sobrecarga/3ru/Pages/3ru .aspx 64 Representação da Instalação Elétrica por meio de Esquema Elétrico Utilizando a Simbologia Para você pensar! 1. Caso você tenha contato com reles térmicos no seu local de trabalho, já constatou o disparo de algum? Qual foi o motivo? 2. Você saberia dar um exemplo de aplicação para o contato NA do rele térmico? 3. Você faz parte da equipe de manutenção elétrica de uma indústria e foi chamado para substituir o rele térmico de um motor de uma máquina industrial (guilhotina para corte de chapas de metal). Você selecionaria o rearme para modo manual ou automático? Explique sua escolha. A figura ao lado foi retirada do arquivo pessoal do autor. 65 TÓPICO 8 CIRCUITO DE COMANDO E FORÇA Estudamos que os circuitos elétricos de força (aqueles que fazem a conexão do motor elétrico trifásico à rede) podem ser divididos em duas partes com funções bem distintas: Veja que a etapa de seccionamento (contactor) tem como objetivo acionar/desacionar o motor, e isto é possível por meio da energização/desenergização da bobina do contactor. O circuito elétrico de comando (aquele que controla) é o circuito onde são instalados os botões (ou botoeiras) que, quando pressionadas, permitem a energização ou desenergização da bobina do contactor. Também podemos encontrar sinalizadores (lâmpadas) para indicar o estado (ligado, desligado, etc.) do motor ou da máquina, contatos auxiliares de contactores ou temporizadores (com a função de retenção e intertravamento), etc. Circuito de força Proteção Seccionamento Fusíveis e rele térmico Contactores Circuito de comando Proteção Fusíveis ou disjuntores Ordem para ligar- desligar Botões Retenção e intertravamento Contatos auxiliares Ação de ligar- desligar Bobina dos contactores Sinalização Lâmpadas 66 Para que possamos nos aprofundar no estudo dos circuitos de comando e da força das chaves de partida para motores elétricos trifásicos, precisamos estudar um pouco mais sobre os botões e os dispositivos de sinalização utilizados nos quadros elétricos. TÓPICO 9 BOTÕES E BOTOEIRAS São dispositivos que permitem ao operador “enviar uma ordem” ao circuito de comando, seja para ligar ou desligar um motor elétrico. Esses dispositivos podem apresentar contatos NA (normalmente aberto) ou NF (normalmente fechado) que invertem seu estado quando pressionados manualmente, retornando a posição inicial com a ajuda de uma mola. A figura a seguir mostra o aspecto interno das botoeiras e sua simbologia: A figura acima nos mostra também a simbologia utilizada para representar as botoeiras nos circuitos de comando. Todas as figuras deste tópico foram retiradas de http://www.weg.net/ br/Produtos-e- Servicos/Controls/C omando-e- Sinalizacao/Coman do-e-Sinalizacao 67 A letra “S” é utilizada para identificar esses dispositivos, capazes de conduzir correntes elétricas de pequena intensidade. A figura a seguir mostra o aspecto externo das botoeiras. Existe no mercado uma série de modelos diferentes, de vários fabricantes, porém, o funcionamento não se difere. Observe: Também encontramos nos circuitos de comando os comutadores, com duas ou três posições, retorno por mola ou não, e alguns modelos com chave. Abaixo podemos observar, sequencialmente, comutadores tipo knob, alavanca e com chave: As botoeiras e os comutadores são instalados geralmente na parte externa (portas) dos quadros elétricos. Podem ser instalados também em outros locais, afastadas dos quadros elétricos, utilizando-se caixas especiais. A figura a seguir traz botoeiras instaladas em caixas especiais: As figuras ao lado foram retiradas do site: http://www.solucoesin dustriais.com.br/categ oria/botoeiras-de- comando http://www.solucoesindustriais.com.br/categoria/botoeiras-de-comando http://www.solucoesindustriais.com.br/categoria/botoeiras-de-comando http://www.solucoesindustriais.com.br/categoria/botoeiras-de-comando http://www.solucoesindustriais.com.br/categoria/botoeiras-de-comando 68 Já a próxima figura mostra botoeiras instaladas na porta do quadro elétrico: Os botões do tipo cogumelo, ao serem acionados, permanecem nesta posição (trava mecânica interna) só retornado a posição inicial após destravamento (girar o botão no sentido horário). A figura a seguir mostra a forma de fixar botoeira na porta do quadro elétrico: A figura ao lado foi retirada do site: https://www.easyaut.c om.br/BOTAO-DE- COMANDO-DUPLO- 22MM-IP65/prod- 330450/ A figura ao lado foi retirada do arquivo pessoal do professor. https://www.easyaut.com.br/BOTAO-DE-COMANDO-DUPLO-22MM-IP65/prod-330450/ https://www.easyaut.com.br/BOTAO-DE-COMANDO-DUPLO-22MM-IP65/prod-330450/ https://www.easyaut.com.br/BOTAO-DE-COMANDO-DUPLO-22MM-IP65/prod-330450/ https://www.easyaut.com.br/BOTAO-DE-COMANDO-DUPLO-22MM-IP65/prod-330450/ https://www.easyaut.com.br/BOTAO-DE-COMANDO-DUPLO-22MM-IP65/prod-330450/ 69 . A cor dos botões segue as normas da IEC, atribuindo aos mesmos um significado específico: A figura ao lado foi retirada do site: http://ensinandoeletrica.b logspot.com.br/2014/11/ aulas-de-comandos- eletricos.html http://ensinandoeletrica.blogspot.com.br/2014/11/aulas-de-comandos-eletricos.html http://ensinandoeletrica.blogspot.com.br/2014/11/aulas-de-comandos-eletricos.html http://ensinandoeletrica.blogspot.com.br/2014/11/aulas-de-comandos-eletricos.html http://ensinandoeletrica.blogspot.com.br/2014/11/aulas-de-comandos-eletricos.html 70 Sinalizadores São dispositivos utilizados para sinalizar o estado (ligado, desligado, bloqueio, desarme, alarme) de um motor elétrico ou de uma máquina. A figura a seguir traz, respectivamente, sinalizadores luminosos e sonoro: Geralmente, são utilizados sinalizadores luminosos (lâmpadas incandescentes ou leds) e sonoros (sirenes). A figura a seguir mostra a simbologia dos sinalizadores luminosos e dos sonoros: Sugestões de sites para visita: www.industry.siemens .com.br/automation/br/ pt/dispositivos-baixa- tensao/botoes-e- sinalizadores/Pages/b otoes-e- sinalizadores.aspx www.weg.net/br/Produ tos-e- Servicos/Controls/Co mando-e- Sinalizacao/Comando- e-Sinalizacao As figuras ao lado foram retiradas do site: http://www.digel.com. br/novosite/index.php ?page=shop.product_ details&flypage=flypa ge.tpl&product_id=90 &category_id=13&opt ion=com_virtuemart&I temid=73 http://www.industry.siemens.com.br/automation/br/pt/dispositivos-baixa-tensao/botoes-e-sinalizadores/Pages/botoes-e-sinalizadores.aspx
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