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Rececao_de_Mercadorias

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CURSO PROFISSIONAL
TÉCNICO DE RESTAURAÇÃO
GESTÃO E CONTROLO
4. RECEÇÃO E CONTROLO DE MERCADORIAS
RECEÇÃO E CONTROLO DE MERCADORIAS
Fase de elevada importância dado que se dá autorização de entrada de quantidade e qualidade do produto no ERB;
Se esta fase não for respeitada, todo o ciclo de mercadorias pode ficar em causa;
Assim é imprescindível verificar se o produto entregue corresponde ao produto encomendado (verificar nota de encomenda).
RECEÇÃO E CONTROLO DE MERCADORIAS
Tem de existir a garantia de que foi transportado nas melhores condições de higiene e temperatura;
Importa ainda verificar as DLC;
Deve haver verificação dos pesos e quantidades (artigos comprados a peso);
Evitar o “facilitismo” (relações de amizade que levam a não verificação das encomendas ou atrasos nas entregas).
RECEÇÃO E CONTROLO DE MERCADORIAS
Basicamente, quando as mercadorias são recebidas, há que ter em conta:
Competência do pessoal que recebe;
Verificação das mercadorias;
O registo de entrada;
O tratamento das devoluções.
LOCAL DA RECEÇÃO DE MERCADORIAS
O lugar de recepção das mercadorias deve ser amplo para que os movimentos de descarga se façam sem dificuldade.
A sua localização no armazém deve ser tal que se minimizem as distâncias.
O balcão de recepção deve permitir ao encarregado controlar quer a chegada dos bens quer os locais onde os mesmos são armazenados.
PESSOAL DA RECEÇÃO DE MERCADORIAS
O pessoal que recepciona as mercadorias terá de possuir formação para tal, mais concretamente:
Capacidade técnica de verificação da mercadoria.
Conhecimento da documentação acompanhante.
Capacidade administrativa de registo. 
Capacidade de decisão sobre os locais de armazenamento.
FORMAÇÃO DO RESPONSÁVEL PELO ARMAZÉM
	Classificação	Classificar os produtos consoante a importância e qualidade
	Distribuição	Rentabilizar espaços e volumes
	Técnicas de armazenagem	Determinar a melhor armazenagem e controlar os circuitos do armazém
	Manutenção	Manter condições de higiene e funcionalidade em todos os espaços
	Contabil. das existências	Proceder ao inventário das existências e aos registos de entradas e saídas
	Reaprovisionamento	Reabastecer o armazém de forma regular
	Documentação	Conhecer os documentos e os circuitos documentais
	Tecnologia	Utilizar novas tecnologias e rentabilizar os equipamentos
REGISTOS
	Documentos 	da Gestão Material de stocks
	Recepção	Nota de encomenda
Guia de remessa
Factura
Guia de entrada (em armazém)
	Arrumação	Etiquetas
Fichas
Plano de armazenagem
	Entrega	Guia de saída (do armazém)
Ficha de armazém
Ficha de stocks
DEVOLUÇÕES
As devoluções devem ser objecto de um tratamento específico, quer físico quer administrativo.
Em armazém, o material devolvido e/ou a devolver deverá ocupar um espaço próprio, sem hipótese de equívocos e facilmente sujeito a inspeção.
NOTA DE CRÉDITO
Consiste num documento emitido pelo fornecedor, mais concretamente a pessoa que faz a entrega, onde é inscrita a rectificação para menos do valor apresentado na guia de remessa ou a inscrição de uma devolução total ou parcial da mercadoria entregue;
Quando as encomendas não vêm de acordo com o pedido quer:
Enganos internos do fornecedor;
Falhas na entrega pelo distribuidor;
Acidente no transporte ou descarga da mercadoria.
Deve ser sempre pedida uma nota de crédito relativamente ao produto em falta, danificado, fora de validade ou que não respeite os padrões acordados com o ERB.
NOTA DE CRÉDITO
NOTA DE CRÉDITO
NOTA DE DÉBITO
Ao contrário da nota de crédito, pode haver enganos no sentido inverso, ou seja, os preços que constam na factura ou guia de remessa são inferiores aos acordados, ou na verificação das quantias apercebe-se que está mercadoria em quantidade superior à inscrita na guia de remessa ou factura. Nestes casos, é emitida uma nota de débito.
FIM

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